Clipping Diário - 29/01/2015
Publicado em 29/01/2015
Clipping Diário - 29/01/2015
Mais impostos
A voracidade da prefeitura de Florianópolis não se resume ao IPTU e ITBI. A advogada Patrícia Fogaça está alertando para uma mordida maior sobre os contribuintes em relação ao Imposto sobre Serviços (ISS). Ao invés de fazer incidir o tributo sobre o valor total do serviço prestado, a prefeitura está cobrando 2% sobre a receita mensal. As clínicas são as mais prejudicadas.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 29-01
Desbloqueios
Decisão do desembargador Rodolfo Tridapalli, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, acolheu em parte o agravo de instrumento da Construtora Espaço Aberto e reformou a decisão do juiz Rafael Sândi, da 1a Vara da Fazenda Pública da Capital. Tridapalli revogou o veto à Espaço Aberto de contratar com o poder público e desbloqueio R$ 680.817,07 que a construtora tinha a receber do Deinfra. Tudo relativo às obras da SC-403.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 29-01
Arrecadação federal em 2014 tem queda real de 1,79%
O baixo crescimento da economia e as desonerações fizeram a arrecadação federal encerrar 2014 com a primeira queda real em cinco anos. Segundo dados divulgados pela Receita Federal, a União arrecadou R$ 1,188 trilhão em 2014, valor 1,79% menor que o registrado em 2013 descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A queda foi maior que a prevista pelo Fisco. Até o mês passado, a Receita previa que a arrecadação encerraria 2014 com queda real – descontado o IPCA – de até 1%. O recuo foi o primeiro registrado desde 2009, auge da crise econômica, quando a arrecadação tinha apresentado queda real de 2,66%.
A estagnação da economia, que se refletiu em retração do consumo, da produção industrial e da lucratividade das empresas, foi a principal responsável pela queda real da arrecadação em 2014.
Os tributos cuja receita mais caíram , no entanto, foram o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Ligada à lucratividade das empresas, a arrecadação dos dois tributos caiu 4,58% em 2014 além da inflação.
desonerações perfazem R$ 104 bilhões a menos
Apesar da queda da produção industrial, a arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) subiu 5,1% acima da inflação por causa da recomposição das alíquotas do IPI de veículos, de móveis e de produtos da linha branca (geladeiras, fogões, tanquinhos e máquinas de lavar).
As desonerações também provocaram perdas expressivas. Segundo a Receita, o governo deixou de arrecadar R$ 104,04 bilhões em 2014 com as reduções de tributos. As medidas com maior impacto nos cofres públicos foram a desoneração da folha de pagamento (R$ 21,6 bilhões), a redução a zero dos tributos federais sobre a cesta básica (R$ 9,33 bilhões) e a decisão judicial sobre o PIS/Cofins dos importados (R$ 3,64 bilhões).
Fonte: Diário Catarinense – 29-01
Mais energia de SC
Chuvas quase diárias e demanda de regiões do país que enfrentam seca fazem com que as usinas da Tractebel em Santa Catarina gerem mais energia. Pesquisa feita pela companhia entre os dias 1º e 26 deste mês mostra que a geração atingiu 1.925 GWh contra 1.731 GWh nos mesmos dias de janeiro de 2014, uma alta de 11,21%. Na potência média entregue ao sistema houve um acréscimo de 32,58%, passando de 2.326 MW médios ano passado para 3.084 MW médios em janeiro deste ano.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-01
Gasolina já sobe de preço
Postos de combustíveis de Joinville já pagaram, ontem, cinco centavos a mais pelo litro da gasolina comprada de distribuidoras. O preço do etanol já tinha subido 11 centavos na semana passada. Varejistas repassaram esta alta imediatamente, mas ainda mantinham, ontem à tarde, os valores da gasolina sem repasse. Em 1º de fevereiro, domingo, a pancada será bem maior: é esperado aumento de até 22 centavos por litro. Então, será natural que, num primeiro momento, o consumo de gasolina diminua, até que os proprietários de veículos se habituem à nova realidade. O grande reajuste vai impor uma fatia adicional ao processo inflacionário, dadas as repercussões significativas que os combustíveis têm sobre a enorme cadeia de produtos e serviços de variados segmentos econômicos.
Antes da alta
Enquanto a alta mais expressiva não chega, ainda há pontos de venda com preços mais atrativos e que evitaram antecipar o aumento. Pelo menos um destes postos, localizado na região Sul de Joinville, chama os consumidores para comprar a preços menores (foto acima).
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 29-01
Base de cálculo
A Secretaria da Fazenda do Estado eleva, também no domingo, a base de cálculo do ICMS sobre os negócios do setor. O valor para calcular o tributo passa de R$ 3,09 para R$ 3,24, que é a estimativa de média de preços a serem praticados em 1,1 mil postos de todas as regiões do Estado, diz o auditor fiscal e coordenador do grupo de especialistas em combustíveis da Secretaria da Fazenda, Vantuir Luiz Epping. A Fazenda faz pesquisa periódica para atualizar a base de cálculo ao que o mercado cobra. Atualmente, o preço da gasolina comum fica ao redor de R$ 2,98. E o combustível premium custa algo como R$ 3,90 em muitos locais. Em Santa Catarina, há aproximadamente 2,5 mil postos.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 29-01
Prazo
Termina amanhã o prazo para que micro e pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, e que ainda não optaram pelo regime, façam a adesão ao Supersimples. O empresário não precisa pagar taxa. O prazo do pedido de adesão não é válido para empresas criadas há menos de um mês, ou que vierem a se registrar ao longo do ano. Esses empreendimentos têm até 30 dias contados do último deferimento de inscrição, municipal ou estadual.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 29-01
Minuto Financeiro
Uma das novidades previstas para o novo Negócios & Cia., a partir deste fim de semana, é a coluna Minuto Financeiro. Assinada por três especialistas da conceituada Manchester Investimentos – Adolir Rossi, Luis Leci e Henrique Baggenstoss –, que se revezarão no espaço, vai analisar o mercado de ações e investimentos e notícias do cenário econômico nacional.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 29-01
Presidência
O executivo David Poussier assumiu a presidência da Makro Atacadista S.A. no Brasil. Chega ao cargo para reforçar o atendimento ao comerciante do varejo alimentar e restaurantes, hotéis, bares e negócios afins. Veio da operação da companhia no Peru.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 29-01
BC projeta reajuste de 27,6% na conta de luz e 8% na gasolina em 2015
O Banco Central espera um "tarifaço" neste ano. As tarifas e preços controlados pelo governo devem subir 9,3% em 2015, segundo a instituição. A previsão anterior, feita em dezembro, era de 6,0%.
Nesse período, o governo federal anunciou que haverá um reajuste extra de energia elétrica este ano e que voltará a cobrar alguns tributos sobre combustíveis, entre outros reajustes promovidos neste mês.
Segundo o BC, essa projeção considera elevação de 8% no preço da gasolina, em grande parte, reflexo da volta desses tributos, e de 27,6% nos preços da energia elétrica, devido ao repasse às tarifas do custo de operações de financiamento contratadas em 2014 e da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), uma espécie de fundo do setor elétrico.
O BC considera ainda aumento de 3% no preço do gás de bujão e de 0,6% nas tarifas de telefonia fixa.
Para 2016, a instituição espera aumento de 5,1% no conjunto desses preços, ante 5,2% considerados em dezembro.
As projeções fazem parte da ata do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) divulgada nesta quinta (29). No documento, a instituição detalha os motivos da decisão da semana passada, quando elevou a taxa básica de juros(Selic) de 11,75% para 12,25%.
Fiscal
O BC informou ainda que trabalha com um superavit primário nas contas públicas de 1,2% do PIB em 2015 e de 2% do PIB em 2016, conforme anunciado pelo Ministério da Fazenda.
Fonte: Folha de São Paulo – 29-01
BC diz que avanços alcançados no combate à inflação não são suficientes
O Banco Central sinalizou nesta quinta-feira (29) que continuará a elevar a taxa básica de juros (Selic), ao afirmar que os avanços alcançados no combate à inflação ainda não se mostram suficientes.
A afirmação faz parte da ata do Copom (Comitê de Política Monetária do BC) divulgada nesta quinta-feira (29). No documento, a instituição detalha os motivos da decisão da semana passada, quandoelevou a taxa básica de juros (Selic) de 11,75% para 12,25%.
"O Copom avalia que o cenário de convergência da inflação para 4,5% em 2016 tem se fortalecido. Para o Comitê, contudo, os avanços alcançados no combate à inflação –a exemplo de sinais benignos vindos de indicadores de expectativas de médio e longo prazo– ainda não se mostram suficientes", diz o documento.
Ao falar sobre as expectativas, a instituição se refere à queda nas projeções para os próximos anos mostrada pela última pesquisa Focus. Desde a última reunião do Copom, a mediana das projeções para a variação do IPCA em 2015 passou de 6,49% para 6,72%. Para 2016, caiu de 5,70% para 5,60%.
Ajustes
No documento, o BC volta a falar na importância do ajuste nas contas públicas para ajudar no combate à inflação. A instituição repete que não pode ser descartada a hipótese de contenção fiscal neste ano.
O Copom explica ainda como essa contenção pode colaborar para segurar a alta de preços.
"Especificamente sobre o combate a inflação, o Comitê destaca que a literatura e as melhores práticas internacionais recomendam um desenho de política fiscal consistente e sustentável, de modo a permitir que as ações de política monetária sejam plenamente transmitidas aos preços."
Confiança
Sobre o crescimento da economia, o BC diz que a expansão da atividade doméstica neste ano será inferior ao seu potencial, mas o ritmo de atividade tende a se intensificar na medida em que a confiança de firmas e famílias se fortaleça.
A instituição repete que a inflação atualmente se encontrar em patamares elevados (deve chegar a 7% em 12 meses em janeiro), o que reflete, em parte, a ocorrência de dois importantes processos de ajustes, nas tarifas e no câmbio.
"Desde sua última reunião [em dezembro], entre outros fatores, a intensificação desses ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável", diz o BC.
O BC informou ainda que, considerando um câmbio em R$ 2,65 e uma taxa Selic de 11,75% ao ano (valor antes do aumento da semana passada), a projeção para a inflação de 2015 aumentou em relação ao valor considerado na reunião anterior e permanece acima da meta de 4,5%. Para 2016, a projeção permaneceu "relativamente estável" e também acima de 4,5%.
Fonte: Folha de São Paulo – 29-01
Desemprego cai em dezembro e taxa de 2014 fica em 4,8%, diz IBGE
Em um cenário de menor procura por trabalho, típico no último mês do ano, a taxa de desemprego caiu em dezembro nas seis maiores metrópoles do país para 4,3%. O índice havia sido de 4,8% em novembro.
Em razão das festas de final de ano menos pessoas buscam uma ocupação, principalmente na última semana do mês. As contratações temporárias, em geral, ocorrem em outubro ou novembro.
O resultado está em abaixo das projeções de economistas ouvidos pela agência Bloomberg, cuja mediana (ponto central entre todas as estimativas, descartando as maiores e as menores) apontava para uma taxa de 4,7% em dezembro.
Com o dado do mês, a taxa média de desemprego de 2014 ficou em 4,8%, abaixo dos 5,4% de 2013. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (29).
O resultado de dezembro é igual à menor marca da série histórica do IBGE, que ocorreu no mesmo mês de 2013. A taxa anual também foi a mais baixa da série, iniciada em 2002.
Inatividade
Em dezembro, o número de pessoas ocupadas caiu 0,7% frente a novembro e 0,5% na comparação com o mesmo mês de 2013, somando 23,2 milhões nas seis regiões pesquisadas. Já o total de desempregados ficou em 1,05 milhão, com queda de 11,8% em relação a novembro e com redução de 0,9% ante dezembro do ano anterior.
Já o rendimento no último mês do ano caiu 1,8% frente a novembro. Na comparação com dezembro de 2013, houve expansão de 1,6%. Na média anual, a renda do brasileiro cresceu 2,7% ante 2013, e foi de R$ 2.049,35.
Ao longo de 2014, a taxa de desemprego se manteve nas menores marcas da série histórica do IBGE em razão da procura reduzida por trabalho, em um cenário de desaquecimento da economia, o que desestimula a busca por uma vaga.
Um dado ilustra essa menor procura por emprego: o número de inativos (pessoas que estão fora do mercado de trabalho, desocupados que não buscam uma vaga, idosos ou crianças e adolescentes) cresceu 3,7% de 2013 para 2014. Foi o mais acelerado ritmo de crescimento da série histórica da pesquisa do IBGE. Em 2013, a expansão havia sido de 1,6% frente a 2012.
A maior inatividade no ano passado corresponde à saída de 686 mil pessoas do mercado de trabalho. Esse contingente somou 19,1 milhões de pessoas em 2014.
O crescimento da renda familiar nos últimos anos serviu como um "lastro" para que jovens e mulheres aguardassem oportunidades melhores e se dedicassem a outras atividades, como o estudo ou o cuidados da casa e dos filhos.
Fonte: Folha de São Paulo – 29-01
Conheça os setores mais amados e os mais odiados pelos funcionários
Chefes fracos, ausência de planos de carreira e desequilíbrio entre vida pessoal e profissional estão entre os fatores pelos quais funcionários não recomendariam empresas em que trabalharam. Essas reclamações aparecem com mais frequência nos setores de turismo e lazer, no governo, na comunicação e no varejo.
Isso é o que aponta estudo a partir de opiniões anônimas de 5.487 funcionários sobre suas empresas feito pelo Love Mondays, um site brasileiro que compila avaliações e salários de companhias.
Os insatisfeitos também destacaram burocracia e lentidão, processos e ferramentas ruins, maus salários e ausência de meritocracia –ou seja, a falta de recompensas para quem faz um bom trabalho– como problemas que os levariam a não recomendar suas empresas a amigos.
Entre os setores que se destacaram positivamente estão energia, construção e engenharia, bens de consumo e saúde. Os trabalhadores disseram que recomendariam as empresas devido à possibilidade de aprendizado, progresso na carreira, bom ambiente, boa segurança no trabalho e benefícios.
Segundo os responsáveis pelo estudo, bons salários foram destacados apenas por profissionais da área de energia, o que aponta que esse é um fator de importância relativa para a satisfação da maioria dos funcionários.
Aplicativo de fidelização eleva competitividade de varejistas no comércio eletrônico
Criado para ampliar o interesse dos consumidores no comércio tradicional e estimular sua fidelidade às ofertas e marcas de preferência, a Dot Legend, desenvolvedora de aplicativos para o segmento de mobile shopping, criou o Belezuca. O aplicativo é uma ferramenta pioneira de fidelização de clientes no Brasil, em que o usuário é premiado em todos os usos do app e o estabelecimento cadastrado paga na medida em que o consumidor interage com suas ofertas.
“Muita ênfase se dá para o comércio eletrônico virtual (e-commerce) e as ferramentas para estimulá-lo. Mas o comércio tradicional ainda é a melhor fonte de experimentação de um produto e de fidelização de um cliente”, afirma Carlos Matos, que comanda a equipe de Marketing do Belezuca.
Os estabelecimentos interessados devem adquirir Belezucas e cadastrar suas promoções e campanhas publicitárias para interagir com os clientes. Estes, por sua vez, podem baixar gratuitamente o aplicativo e, sempre que aceitarem a interação proposta pelos estabelecimentos cadastrados, ganharão suas Belezucas, que poderão ser trocadas por recompensas posteriormente. Estes prêmios vão desde ingressos para cinemas, passando por créditos para celular, vale-presente de diversas lojas, até jogos para celular. Quanto mais o usuário interagir, mais pontos ele acumula.
Como funciona
O lojista que adquire Belezucas tem acesso a uma plataforma de CRM em que poderá estudar seus clientes e selecionar o perfil que deseja atingir com sua campanha de marketing direto (que pode ser criada em formato de publicidade ou promoção).
“Nós fornecemos modelos de campanha pré-formatados para facilitar a aquisição do serviço pelos pequenos e médios varejistas. Entretanto, há a possibilidade de se customizar a campanha, o que pode ser atraente para uma grande rede de varejo, por exemplo”, explica Matos. Após a finalização da campanha hipersegmentada, o software dispara o material e emite relatórios de acompanhamento da efetividade de cada campanha em tempo real.
O investimento inicial no Belezuca é de, no mínimo, R$ 500. Este montante é convertido em Belezucas, que serão entregues aos usuários de acordo com os critérios da campanha.
Matos explica que a adoção do mobile pelos estabelecimentos precisa ser bem planejada. Portanto, é preciso identificar todos os momentos ao longo do relacionamento de uma marca com seu consumidor, para que se faça uma campanha realmente eficiente e estratégica. Este é um dos pilares do Belezuca e também seu grande diferencial.
“Digamos que uma rede de roupa jovem feminina queira estimular a fidelização de suas clientes. Com o Belezuca, esta campanha será apresentada a um usuário do sexo feminino, na faixa de idade apropriada e quando esta usuária estiver nas proximidades da loja. Nesse momento, esta jovem terá acesso ao portfolio de itens dessa rede. Ao entrar na loja, o aplicativo detecta sua entrada, credita pontos à sua conta no Belezuca e pode apresentar uma promoção específica para ela. Ou seja, o aplicativo usufruiu dos três momentos mobile com a cliente e a premiou por cada uma dessas interações: ao ver o portfolio, entrar na loja e comprar algum produto”, exemplifica Matos.
O gestor acredita que o varejista atento às oportunidades de mercado precisa se adequar ao consumidor tecnológico, que utiliza seus smatphones, tablets e outros dispositivos para realizar suas compras. Daí a necessidade de estimular a interação mobile para se tornar competitivo. Mas o varejo ainda está engatinhando neste terreno. Um estudo recente realizado pela Mobility Index (Mindex), publicado pela Pontomobi em parceria com ProXXIma, mostra que das 135 marcas analisadas - pertencentes aos 120 maiores grupos varejistas do Brasil - 51,9% se encontram na categoria Zero Mobile, ou seja, não possui nenhuma propriedade mobile ativa. Estes números reforçam que o mercado de aplicativos de fidelização ainda tem um amplo espaço para crescer.
Fonte: Portal Varejista – 29-01
Empresários apostam que inadimplência vai continuar
Os empresários da Região Metropolitana de Florianópolis não estão otimistas em relação à queda do índice de inadimplência no município nos próximos três meses. Segundo pesquisa feita pela Aemflo (Associação Empresarial da Região Metropolitana da Grande Florianópolis) e CDL-SJ (Câmara de Dirigentes Lojistas de São José), 45% dos entrevistados acreditam que o índice permanecerá igual, 30% que aumentará, 13% que vai diminuir e 12% não souberam responder.
Na última pesquisa realizada pelas entidades, em maio do ano passado, 50% acreditava que o índice de inadimplência permaneceria igual, 26% esperavam que fosse diminuir, 21% que aumentaria e 3% não souberam responder.
O diretor de relacionamento sindical da CDL-SJ, Roberto Carmes, relaciona a inadimplência à postura do governo em reduzir as despesas e aumentar os juros. “Haverá uma redução no crédito, o consumidor ficará apertado e diminuirá as compras”, acredita.
A pesquisa foi realizada pela Aemflo e CDL-SJ com 382 associados, entre os dias 27 de outubro e 2 de dezembro. O nível de confiança do estudo é de 96%, com uma margem de erro de 5%.
Fonte: Economia SC – 29-01
IGP-M avança 0,76% em janeiro, afirma FGV
Analistas reduziram projeção de crescimento da economia em 2015 para 0,13%. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustar os contratos de aluguel, variou 0,76%, em janeiro, valor 0,14 ponto percentual acima do índice registrado em dezembro, que foi de 0,62%. Em janeiro de 2014, a variação foi de 0,48%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 3,98%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 29, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
Entre os indicadores que compõem o IGP-M está o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que apresentou taxa de variação de 0,56%. No mês anterior, a taxa foi de 0,63%. O índice relativo aos Bens Finais variou 1,57%, em janeiro. Em dezembro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,05%. Contribuiu para este avanço o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 3,69% para 11,74%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,59%. Em dezembro, a taxa foi de 0,73%.
O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 0,51%. Em dezembro, a taxa foi de 0,69%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura,cuja taxa de variação passou de 0,56% para 0,32%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,48%, ante 0,52%, em dezembro.
No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou -0,60%, em janeiro. Em dezembro, o índice registrou variação de 0,05%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: milho (em grão) (9,75% para -0,49%), soja (em grão) (1,69% para -0,74%)e bovinos (3,59% para 1,00%). Em sentido oposto, destacam-se: mandioca (aipim) (0,45% para 12,67%), suínos (-9,41% para 0,21%) e leite in natura (-5,10% para -2,52%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também é usado para cálculo do IGP-M, registrou variação de 1,35%, em janeiro, ante 0,76%, em dezembro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (0,85% para 1,66%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 5,59% para 13,68%.
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,79% para 1,59%); Transportes (0,73% para 1,48%); Educação, Leitura e Recreação (1,23% para 2,35%); Despesas Diversas (0,19% para 1,26%); e Comunicação (0,53% para 0,55%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (3,33% para 7,29%), tarifa de ônibus urbano (-0,04% para 5,38%), cursos formais (0,00% para 5,62%), cigarros(-0,08% para 1,96%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,52% para 1,74%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 0,31%); e Vestuário (0,59% para 0,00%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,24% para -0,40%) e roupas (0,83% para -0,13%), respectivamente.
O outro indicador que compõem o IGP-M é o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Este registrou, em janeiro, variação de 0,70%, acima do resultado de dezembro, de 0,25%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,62%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,27%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,77%. No mês anterior, este índice registrou taxa de 0,24%. (FGV/Ibre)
Fonte: Economia SC – 29-01