Clipping Diário - 29, 30 e 31/0/2015
Publicado em 31/08/2015
Clipping Diário - 29, 30 e 31/0/2015
Domingo
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 30/08
Rendeiras
Projeto Ilha Rendada, da Fepese, com patrocínio da Petrobras, promoveu a certificação inédita em Empreendedorismo nas Rendas de Bilro de 113 rendeiras de quatro polos de Florianópolis: Lagoa, Ponta das Canas, Pântano do Sul e Sambaqui. As artesãs Maria dos Passos da Lu e Nerilda Duarte relataram sua experiência na Mostra Internacional de Renda de Bilro de Peniche, realizada em Portugal.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 30/08
Dia D
Espaguete ao Berbigão do Boca, Salmão Rancho da Ilha, Peixe ao molho de camarão, Lula à Dorê, Camarão da Estação e Sanduíche du Vendaval. Estes são alguns dos pratos que serão vendidos a preços promocionais – entre R$ 20 e R$ 40 – no Mercado Público no próximo domingo, o primeiro de sua abertura em toda a história. Além disso, haverá muita música e atrações culturais para todas as idades. A ideia é fazer barba, cabelo e bigode.
Segunda-Feira
Fonte: Hora SC - 31/08
Base da PM em Florianópolis é alvo de tiros na noite deste domingo
Uma base da Polícia Militar no bairro Agronômica, em Florianópolis, foi alvo de tiros na noite deste domingo. Conforme informações da polícia, pelo menos 22 disparos atingiram o prédio. Como os vidros são blindados, não houve danos ao interior da base.
A ocorrência na Rua Rui Barbosa foi registrada por volta de 20h. O PM que estava na base no momento do ataque não ficou ferido. Ainda não há confirmação de quantas pessoas atiraram, nem em que tipo de veículo estavam.
A polícia deve analisar imagens de câmeras de monitoramento de estabelecimentos da região para identificar possíveis suspeitos.
Fonte: Diário Catarinense - 31/08
Planalto procura reorganizar orçamento de 2016 sem CPMF
Forte oposição à recriação do extinto imposto do cheque faz governo recuar, mas agora não sabe como equilibrar proposta de receitas e despesas para próximo ano sem um grande rombo
Depois de decidir e anunciar, no sábado, que não vai propor agora a criação de um novo imposto nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o governo federal tenta reorganizar o orçamento para 2016. A decisão de não apresentar a recriação do extinto “imposto do cheque” foi tomada pela presidenta Dilma Rousseff, depois de reunião com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Planejamento, Nelson Barbosa. Levy vinha dizendo que não seria possível recriar o tributo.
Na semana passada, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, havia dito que o governo articulava no Congresso a instituição de um novo imposto específico para a saúde, que poderia arrecadar cerca de R$ 80 bilhões para o segmento. Houve forte reação à ideia, especialmente de políticos – aliados e da oposição – e empresários. Embora tenha recuado neste momento, o governo indicou ter a intenção de “discutir com a sociedade” novas formas de financiamento da saúde.
Depois de conversas durante todo o final de semana, a decisão final sobre o orçamento ficou para hoje. Um dos principais interlocutores do empresariado e da equipe econômica no Congresso, o senador Romero Jucá (PMDB- RR) defende o envio da proposta de Orçamento de 2016 com previsão de déficit primário, mostrando a realidade das contas públicas.
– O governo tem de enviar um orçamento real, reconhecendo os problemas fiscais do setor público – afirmou Jucá ontem, acrescentando que o reconhecimento do problema vai levar à discussão no Congresso para superá-lo.
Fazenda teme sugestão de assumir o déficit
A equipe de Levy teme essa alternativa pela reação que pode provocar no mercado, levando a um agravamento da perda de credibilidade do governo e, consequentemente, da nota em grau de investimento. Mais um déficit primário em 2016 – poderia ser o terceiro ano consecutivo –, significaria que, além de não fazer economia de recursos para pagar ao menos os juros, o governo aumentaria o endividamento público.
Seria um sinal de alerta para as agências de classificação de risco, que poderiam rebaixar a nota do Brasil para o grupo considerado “especulativo”, que representa maior ameaça de calote, com consequências complicadas. Depois de anunciar a meta de fechar o ano com superávit primário (sobra de recursos para pagar parte dos juros) de 1,1% do PIB, Levy foi obrigado a revisá-la para 0,15%, e o alcance do objetivo ainda é incerto.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 31/08
Todo mundo lá
Impressionante o movimento no sábado de sol no Mercado Público de Floripa. Entre 12h e 15h não tinha box sem fila, para alegria do prefeito Cesar Souza Júnior e dos comerciantes, que estão faturando bem. Muito bem.
Fonte: Diário Catarinense - 31/08
Startups ganham empurrão para o crescimento
Empresas selecionadas receberão até R$ 500 mil e dividirão espaço por seis meses no Sapiens Parque
Quatro oceanógrafos tiveram a ideia de abrir uma empresa que usasse microalgas de água doce e salgada como principal ferramenta. Dois amigos perceberam que o público jovem estava mais adepto dos vídeos na internet do que da programação pré-estabelecida da televisão. As duas linhas de pensamento levaram à criação de startups que estão entre as 10 selecionadas pelo programa Darwin Starter para receberem apoio financeiro e recursos para ferramentas. Elas ficarão reunidas nos próximos seis meses no Sapiens Parque, em Florianópolis.
Os negócios inovadores receberão até R$ 500 mil de investimentos entre consultorias, serviços, ferramentas e um aporte de até R$ 150 mil. Em troca da aceleração, terão de ceder de 5% a 20% de participação acionária para o programa, que conta com recursos da CVentures, Sebrae e Fiesc, além de investidores interessados.
– Olhamos timing da tecnologia, time e tamanho da oportunidade do negócio, a capacidade de ser relevante dentro do mercado que está entrando ou até criando – disse o coordenador do projeto Marcos Mueller, da CVentures.
Produtos e serviços variados em oferta
A startup de biotecnologia Brastax criada por oceanógrafos surgiu a partir das pesquisas de Lucas Marder, 24 anos, sobre microalgas. Com a ajuda de três amigos, foram desenvolvidas tecnologias, desde cápsulas para consumo humano, que prometem retardar o envelhecimento com uma substância chamada astaxantina – antioxidante que tem 6 mil vezes mais poder de antioxidação que a vitamina C – até uma variação da mesma substância que pode ser acrescentada à ração de porcos, aves ou bovinos, para suplementar e trazer melhores resultados.
As selecionadas para o programa mesclam soluções virtuais e produtos físicos. A Hórus Aeronaves, por exemplo, fabrica drones e fornece serviços com esses equipamentos. Já a startup PraVender criou uma ferramenta online que ajuda pessoas que fazem venda direta com o controle do estoque de produtos e com relatórios de vendas. Ideias que devem avançar alguns passos nos próximos meses.
– A proposta é que andem de duas a três vezes mais rápido durante esse período de aceleração do que andariam sozinhas no mercado – explica Mueller.
É o que espera a DiaEstúdio. A empresa é ao mesmo tempo uma produtora de vídeos para a internet e agregadora de canais do Youtube. Foi selecionada no ano passado para ser uma das cinco únicas do país nesse ramo. Ela faz uma espécie de curadoria na seleção de conteúdos promissores, que são convidados a integrar a rede de programas e passam a receber mais pela publicidade no site.
– Queremos fazer como fizemos com o canal Depois das Onze, que pegamos as meninas com 10 mil views mensais, levamos para o estúdio, produzimos e hoje elas fazem 1,7 milhão de visualizações por mês – conta Andressa Mafra, uma das sócias da empresa.
Fonte: Notícias do Dia - 31/08
Crea fiscaliza obras na Grande Florianópolis e pretende cruzar informações com prefeituras
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia quer cruzar os dados levantados por 33 fiscais em canteiros de obras e cruzá-los com informações das prefeituras de Florianópolis, São José e Palhoça
O Crea-SC (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) quer cruzar os dados levantados por 33 fiscais em canteiros de obras e cruzá-los com informações das prefeituras de Florianópolis, São José e Palhoça para ver se as obras com irregularidades na questão dos profissionais habilitados são as mesmas que não têm alvará dos respectivos municípios. Fiscais do Crea encerraram nesta sexta-feira o trabalho de vistoria que durou três dias com a maioria das construções notificadas por problemas referentes à documentação e ao registro dos profissionais da construção civil responsáveis por cada projeto.
“Vamos procurar as prefeituras propondo cruzar esses dados para tentarmos estreitar o nosso trabalho, trocarmos informações sobre a responsabilidade técnica das obras e a questão legal dessas construções”, explicou o engenheiro agrônomo Felipe Penter, gerente de fiscalização do Crea em Santa Catarina. Ele diz ter sido possível coletar novas informações a respeito de outros profissionais que trabalham nas obras, como mestres de obra, por exemplo.
Nos dois primeiros dias de trabalho do Crea, com vistorias em São José, Palhoça e no Sul da Ilha, foram fiscalizadas 182 obras. Destas, 110 foram notificadas por problemas diversos, desde a ausência de plantas, projetos, informações dos responsáveis técnicos e utilização de equipamentos de proteção individual pelos trabalhadores.
O trabalho intensivo foi realizado nas áreas da engenharia industrial, agronômica e civil, e o Crea considera positiva a iniciativa pelo fato de se mapear a questão dos profissionais nas obras espalhadas pela região, bem como avaliar a conduta ética de engenheiros. “Não temos poder de embargo nas obras, mas podemos dar sequência em processos contra profissionais que descumprem as normas técnicas, e isso é muito importante para a segurança em obras”, destacou Penter.
Crea notificou 547 obras
Na manhã de sexta-feira, as equipes do Crea fiscalizaram obras em Ingleses, Rio Vermelho, Canasvieiras e Cachoeira do Bom Jesus, no Norte da Ilha. Ao todo, 341 obras foram visitadas. De acordo com o gerente de fiscalização do Crea, Felippe Penter a principal irregularidade encontrada foi a falta do uso de equipamentos de segurança, pelos operários. Ao todo, 240 obras foram notificadas com esse problema. Outras 157 foram identificadas sem o devido alvará para o funcionamento e 150 construções não tinham projeto assinado por um responsável.
Nas construções notificadas, os responsáveis pelas obras têm até dez dias para apresentarem os documentos pendentes junto ao Crea. Caso isso não ocorra, o Conselho aplicará multas às construções irregulares, em valores que variam de R$ 1.777 para pessoa física e R$ 5.366,16 para pessoa jurídica. As informações coletadas durante as vistorias serão encaminhadas à Prefeitura da Capital e ao Ministério Público do Trabalho, para que as demais medidas sejam tomadas.
Prefeitura da Capital aprova ideia de parceria
Marcelo Martins, secretário da SMDU (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano), afirma que já se reuniu com a diretoria do Crea para traçarem de que forma se dará esse cruzamento de informações. Para Martins, é obrigação da Prefeitura da Capital atuar em conjunto com entidades como o Crea, para assim o trabalho de fiscalização de obras irregulares poder ser otimizado. “Vou aguardar as informações da fiscalização do Crea, e depois disso decidiremos como cruzaremos essas informações, pois algumas coisas chamam a atenção, como por exemplo o fato de dezenas de obras terem a mesma pessoa como responsável técnico, algo que observamos no Norte da Ilha. A expectativa é de que a partir dessa parceria tenhamos resultados mais eficazes nas fiscalizações”, avaliou.
O Notícias do Dia vem denunciando os canteiros de obras irregulares que dão lugares a prédios e moradias em diversas regiões da Ilha. Em 2013, o ND mostrou a cidade paralela que foi erguida de forma ilegal no Norte da Ilha, onde empreiteiros anunciam apartamentos por menos de R$ 100 mil. Esses imóveis não têm escritura pública e habite-se e só possuem ligações de água e energia devido a uma série de outras transações suspeitas.
Em 2014, o jornal denunciou obras ilegais no Córrego Grande, onde empresários negociavam frações ideais de imóveis como quitinetes. Por fim, o risco desses imóveis serem demolidos é iminente, uma vez que foram erguidos sem obedecer as leis vigentes.
Município segue proibido de expedir alvarás em APPs no Norte da Ilha
A Prefeitura de Florianópolis continua proibida de expedir alvarás ou licenças para novas construções em APPs (Áreas de Preservação Permanente) nas praias de Ponta das Canas e da Cachoeira do Bom Jesus. A 3ª Turma do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) manteve liminar obtida na Justiça Federal catarinense.
Segundo o MPF (Ministério Público Federal), as áreas abrangidas pela decisão são formadas por dunas e restinga, as quais seriam propriedades da União. A prefeitura ajuizou o agravo de instrumento no TRF4 argumentando que não há delimitação definitiva da linha dos terrenos de marinha. Além disso, sustentou que a alegação do MPF é genérica, pois não indica, de forma específica, quais os locais onde estão situadas as áreas de preservação permanente.
Os imóveis já construídos, como restaurantes e bares, não estão sendo questionados na ação, apenas as novas edificações. O mérito do caso ainda será analisado pela Justiça Federal de Florianópolis.
Fonte: Notícias do Dia - 31/08
Mercado Público abrirá no domingo e restaurantes preparam menu com preços mais baixos
Essa será a primeira vez que o Mercado Público abrirá aos domingos
No próximo domingo (6), o Mercado Público de Florianópolis estará aberto com uma programação especial que inclui, além da gastronomia, música e atrações culturais. Essa será a primeira vez que o espaço abrirá ao domingo e, para comemorar, restaurantes oferecerão pratos com preços mais baixos (confira na tabela abaixo).
Os corredores das Alas Norte e Sul do Mercado já estarão abertos desde as 7 horas. A partir do meio-dia haverá música ao vivo. No vão central, a animação ficará com o baile Coisarada, do músico e compositor manezinho Luiz Meira, que convida Sabarah e Nelson Viana, entre outros nomes da música catarinense, para um show em um clima bem descontraído e dançante, que se estende até 17 horas.
Para as famílias que quiserem curtir com seus filhos esse domingo diferente no Centro Histórico da cidade, uma recreação especial para as crianças estará instalada das 10 às 15 horas no entorno do Mercado. Além da Casinha Açoriana, instalada pela Secretaria Municipal de Cultura, haverá jogos de mesa, jogos de desafio, ciranda, pintura facial, cama elástica e piscina de bolinhas, todas brincadeiras interativas oferecidas em parceria com a Fundação Municipal de Esporte, Guarda Municipal e Sesc.
Pratos especiais para a ocasião, nos restaurantes do Mercado
- Vai quem Quer (Box 2 - Ala Norte): Espaguete ao Berbigão do Boca (prato individual) - R$20
- Rancho da Ilha (Box 37 - Ala Sul): Salmão Rancho da Ilha, ao molho de manga com arroz cremoso e açafrão (para duas pessoas) - R$ 38
- Colher de Pau (Box 6 - Ala Norte): Peixe ao molho de camarão com acompanhamentos (refeição para duas pessoas): R$ 40
- Beer Boss (Box 14 - Ala Norte): porção de Lula à dore + 2 chopps Stella Artois: R$ 40
- Box 32 (Box 4 - Ala Sul): Camarão da estação (porção aperitivo 350 g): R$ 29
- Balcão Mané (Box 1 - Ala Sul): 2 sanduíches du Vendaval mais 2 calderetas chopp Brahma: R$ 40
Fonte: G1 - 31/08
Agenda econômica domina pauta desta semana no Congresso
Deputados devem votar alteração em regra sobre o Simples Nacional. Repatriação de recursos não declarados está na pauta dos senadores.
A semana será marcada pela discussão de projetos relacionados a temas econômicos no Congresso Nacional. Na Câmara, os deputados devem votar o projeto que dobra o teto de faturamento para que uma empresa se enquadre no Simples Nacional, além de proposta que impede a União de criar despesas para estados e municípios sem compensar com repasses financeiros.
No Senado, o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), receberá, logo na segunda-feira (31), o projeto do Orçamento de 2016. A entrega deve ser feita pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. É o último dia do prazo que o governo tem para enviar o texto ao Congresso.
O documento – chamado Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) – apresenta estimativas para a arrecadação do governo no ano que vem e fixa os gastos que o governo quer fazer com esses recursos. Para entrar em vigor, o Orçamento precisa ser aprovado pela Comissão Mista de Orçamento e pelo plenário do Congresso, além de ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
Senado
Na pauta de votações do Senado está o projeto de lei que permite a repatriação de dinheiro de brasileiros no exterior não declarados à Receita Federal. Segundo o líder do governo no Senado e relator do projeto, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), a intenção é votar o texto na terça-feira (1º).
"É um projeto complexo, mas acho que tem boas condições de ser aprovado e o Brasil precisa desses recursos. Os impactos serão positivos com esse dinheiro novo na economia", afirmou ao G1.
De acordo com a proposta, quem desejar repatriar os recursos terá de pagar um percentual de 35% sobre o valor, sendo 17,5% de multa e 17,5% de imposto de renda.
O governo defende essa proposta porque, se aprovada, pode ajudar a aumentar a arrecadação e a reequilibrar as contas públicas. Segundo o Ministério da Fazenda, a estimativa é que haja cerca de R$ 200 bilhões não declarados no exterior.
A aprovação do projeto é considerada essencial para a reforma do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Isso porque a ideia do governo é utilizar os recursos provenientes da multa e dos impostos cobrados na repatriação dos recursos para compensar os estados por eventuais perdas na arrecadação com unificação do ICMS.
Lei de Responsabilidade das Estatais
Outro projeto que pode ser votado pelos senadores nesta semana é o que cria a Lei de Responsabilidade das Estatais. O texto propõe normas de governança corporativa e regras para compras e licitações que atendam às especificidades de empresas públicas e sociedades de economia mista. A matéria foi aprovada por uma comissão mista em agosto.
Essa proposta é patrocinada por Renan Calheiros e pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo eles, a nova legislação será criada nos mesmos moldes da Lei de Responsabilidade Fiscal e teria o objetivo de dar maior transparência às contas das estatais.
Câmara
Na Câmara, o projeto mais polêmico é o que eleva o teto de faturamento para que uma empresa possa participar do Simples Nacional – regime tributário simplificado para empresas de pequeno e médio porte. A proposta iniciou uma queda de braço dentro do próprio governo, entre os ministros da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif, e do Planejamento, Nelson Barbosa.
Afif trabalhou intensamente para colocar o texto em pauta e foi atendido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Mas a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff entrou em campo para barrar a votação, que estava prevista para a semana passada, e foi adiada para esta terça (1º).
Segundo a Receita Federal, a proposta geraria uma redução de R$ 11,43 bilhões na arrecadação da União, estados e municípios. Já a Secretaria da Micro e Pequena Empresa alega que o impacto será de R$ 2,9 bilhões.
O Simples Nacional é um regime tributário especial que permite o pagamento, numa única guia, de oito impostos, facilitando o sistema de contabilidade das empresas. Hoje, para ser incluída no programa, a empresa precisa faturar até R$ 3,6 milhões por ano. Com a mudança, o teto passa para R$ 7,4 milhões nos setores de comércio e serviços e para R$ 14,4 milhões no caso da indústria.
Também está na pauta da Câmara a proposta de emenda à Constituição que impede a União de criar despesas para estados e municípios sem compensar com repasses financeiros. Pelo texto, fica proibida a imposição, por meio de lei federal, de qualquer encargo ou prestação de serviços aos estados, municípios e ao Distrito Federal sem que, para seu custeio, sejam realizados repasses de recursos pela União.
A PEC precisa ser aprovada em dois turnos na Câmara, com os votos de pelo menos 308 dos 513 deputados. Na comissão especial que analisou a proposta antes de ela ir ao plenário, foi aprovado relatório do deputado André Moura (PSC-SE), fruto de um acordo com o governo, que incluiu no texto uma forma de evitar aumento de gastos para o Executivo.
O artigo determina que a União só será obrigada a fazer o repasse aos estados e municípios se houver recurso previsto no Orçamento. Se não tiver dotação orçamentária, a União não estará obrigada a arcar com o impacto do aumento. Ou seja, é possível que uma legislação federal que aumente um piso salarial, por exemplo, não seja cumprida se não houver previsão de dinheiro específico para isto no Orçamento.
Fonte: G1 - 31/08
Dólar abre os negócios acima de R$ 3,60
Na sexta (28), divisa avançou 0,91%, cotada a R$ 3,5853 na venda. Na semana passada, o dólar subiu 2,55%.
O dólar opera em forte alta nesta segunda-feira (31), acima de R$ 3,60, em meio à expectativa de entrega do orçamento de 2016 pelo governo. O documento – chamado Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) – vai conter estimativas para a arrecadação do governo no ano que vem e fixar os gastos que o governo quer fazer com esses recursos. Para entrar em vigor, o Orçamento precisa ser aprovado pelo Congresso e sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
Às 9h30, a moeda norte-americana avançava 1,76%, a R$ 3,6485. Veja a cotação. No dia 26, o dólar chegou a atingir R$ 3,6563, maior nível intradia desde 14 de fevereiro de 2003, quando chegou a R$ 3,67.
Veja como foi a cotação ao longo dia: às 9h09, subia 1,27%, a R$ 3,6309.
A sessão desta segunda-feira também deve ser marcada por volatilidade devido à briga pela formação da Ptax de agosto.
A moeda opera em linha com os mercados externos, mesmo após o Banco Central anunciar leilão de venda de divisas com compromisso de recompra e sinalizar a rolagem integral dos swaps cambiais que vencem em outubro.
O BC ofertará nesta sessão até 2,4 bilhões de dólares com compromisso de recompra em 4 de novembro de 2015 e 2 de dezembro de 2015. A operação acontecerá em duas etapas, entre 15h30 e 15h35 e entre 15h50 e 15h55.
Na sexta-feira (28), a moeda norte-americana avançou 0,91%, cotada a R$ 3,5853 na venda.
Na semana passada, o dólar subiu 2,55%, após fortes altas na segunda e na terça. O avanço foi impulsionado por temores do mercado após a bolsa de Xangai, na China, despencar antes do respiro no final da semana.
Fonte: G1 - 31/08
Mercado vê menos inflação neste ano e queda maior do PIB em 2015 e 2016
Expectativa de inflação de 2015 do mercado passou de 9,29% para 9,28%. Para PIB, analistas veem queda de 2,26% neste ano e de 0,40% em 2016.
Os economistas do mercado financeiro baixaram, na semana passada, sua estimativa de inflação para este ano, mas também previram uma contração maior do Produto Interno Bruto (PIB) tanto em 2015 quanto em 2016, segundo o relatório de mercado, documento que é fruto de pesquisa do Banco Central com mais de 100 instituições financeiras - divulgado nesta segunda-feira (31).
Para a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão do mercado financeiro recuou para 9,28% na semana passada, contra 9,29% na semana anterior. Foi a segunda queda consecutiva deste indicador.
Mesmo com a queda na previsão de inflação para este ano, se confirmado o resultado, será o maior índice em 12 anos, ou seja, desde 2003 – quando somou 9,30%. Para 2016, porém, os economistas elevaram sua expectativa de inflação de 5,50% para 5,51% na quarta alta seguida.
Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.
Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003.
Produto Interno Bruto
Para o comportamento da economia neste ano, os analistas passaram a estimar, na semana passada, uma retração de 2,26%. Foi a sétima queda seguida deste indicador. Até então, a expectativa do mercado era de um recuo de 2,06% para o PIB de 2015. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.
Para 2016, os economistas das instituições financeiras passaram a prever uma contração de 0,40% no Produto Interno Bruto do país. Na semana anterior, haviam estimado uma retração de 0,24% para a economia no próximo ano. Para se ter uma ideia, no início deste ano, a previsão dos economistas era de uma expansão de 1,8% para a economia brasileira no ano que vem.
Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou retração 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, e o país entrou na chamada "recessão técnica", que ocorre quando a economia registra dois trimestres seguidos de queda. De janeiro a março deste ano, o PIB teve baixa de 0,7% (dado revisado).
Taxa de juros
Após o Banco Central ter subido os juros para 14,25% ao ano no fim de julho, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos de juros em 2015. A próxima reunião do Copom está marcada para esta semana. Para o fim de 2016, a estimativa ficou estável em 12% ao ano - o que pressupõe reduções da taxa Selic ao longo do ano que vem.
A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.
Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 permaneceu em R$ 3,50 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 3,60.
A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 permaneceu em US$ 8 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit ficou estável em US$ 16,80 bilhões.
Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 65 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte ficou estável também em US$ 65 bilhões.
Fonte: SPC Brasil - 31/08
Sete em cada dez pequenos empresários oferecem descontos a quem paga à vista
Estudo do SPC Brasil e da CNDL mostra que o cartão de crédito já é o meio de pagamento mais recebido por micro e pequenos empreendedores
Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que a prática de oferecer descontos a clientes que pagam à vista é bastante comum entre empresas de pequeno porte, tanto nas capitais como no interior. Sete em cada dez (68,5%) micro e pequenos empresários dos setores de comércio e de serviços ouvidos no levantamento afirmaram que têm o costume de cobrar um valor mais baixo de quem opta pelo pagamento em dinheiro. A estratégia é usada, principalmente, para driblar as taxas de transação dos cartões de crédito e de débito, já que 38,8% dos empresários oferecem o valor que pagariam à operadora como desconto ao cliente no pagamento à vista.
“Para o consumidor, o jeito mais fácil e direto de conseguir um desconto é pagar à vista. Para o lojista ou prestador de serviço, a estratégia também pode ser vantajosa, já que a cada transação realizada ele precisa pagar uma comissão para as operadoras de cartão, além de esperar 30 dias para receber o dinheiro da venda”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Cartão de crédito é o meio de pagamento mais usado
Embora o dinheiro vivo ainda seja a opção mais aceita pelos micro e pequenos empresários (97,9%) nas vendas e contratações de serviços, o cartão de crédito lidera (39%) como o meio de pagamento mais recebido nas vendas – principalmente no setor de comércio. A modalidade ficou um pouco à frente do dinheiro vivo (38,4%) e foi bem mais mencionada do que outros instrumentos, como boleto bancário (7,4%), depósito em conta (4,4%), cheque pré-datado (4,1%), cartão de débito (3,6%) e crediário (1,3%).
Os especialistas do SPC Brasil explicam que o surgimento de tecnologias mais baratas e o fim da exclusividade entre credenciadoras e bandeiras estimularam a concorrência no setor de cartões, proporcionando às empresas de menor porte, incluindo profissionais autônomos e até mesmo trabalhadores informais, a possibilidade de experimentarem as transações eletrônicas como forma de pagamento.
“Um dos grandes benefícios para as empresas que trabalham com cartões é a diminuição do risco da inadimplência, já que o pagamento é garantido pelos bancos. Como a tendência é que cada vez mais brasileiros tenham acesso aos cartões, aceitar esta modalidade de pagamento se transformou em investimento”, diz o presidente da CNDL.
Custos com taxas é desvantagem
Os meios eletrônicos de pagamentos podem trazer benefícios e mais praticidade para o dia a dia dos pequenos empreendedores. Dentre os empresários ouvidos pela pesquisa, 57,9% citam a garantia de recebimento do valor da compra como a principal vantagem ao se operar com cartões de crédito. Quando se leva em consideração os cartões de débito, o percentual é de 46,3%.
A competitividade em relação aos concorrentes que não aceitam cartões (13,5%), a possibilidade de atrair novos clientes com uma oferta maior de opções de pagamento (10,5%) e a comodidade, por não ter que ir ao banco fazer depósitos (10,2%), também são vistos como benefícios aos olhos dos empresários entrevistados.
Por outro lado, as taxas praticadas pelas operadoras de cartão se destacam como as principais queixas dos empresários. Gastos com as transações e com o aluguel da maquininha (65,7% para cartões de crédito e 61,2% para cartões de débito) são lembrados como a desvantagem mais sentida pelos empresários. Há ainda os que recordam dos transtornos quando o sistema da máquina de pagamento sai do ar (8,8%).
“Oferecer o pagamento no cartão é vantajoso sob vários aspectos, mas é preciso analisar o custo benefício das transações através de um planejamento. O comerciante precisa se atentar ao fato de que ele paga um custo fixo para usar as máquinas e arca também com um custo variável, que é um percentual sobre as vendas”, alerta o gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges.
Maioria do pequeno empresário vende a prazo
O levantamento mostra também que sete em cada dez (76,4%) micro e pequenos empresários oferecem aos seus clientes o parcelamento como opção de pagamento. Apenas 16,8% dos empresários entrevistados não aceitam financiamento na hora de fechar suas vendas, trabalhando apenas com o pagamento à vista.
Dentre o universo de empreendedores que oferecem a possibilidade do cliente parcelar as compras, 36,4% garantem que mais da metade de todas as suas vendas são feitas a prazo. O parcelamento em até três vezes é prática usual para mais de um terço desses empresários (33,9%).
Fonte: De Olho na Ilha - 31/08
Tocha Olímpica passará por Florianópolis e mais 19 cidades catarinenses em 2016
Chama será acesa na Grécia e percorrerá cerca de 500 municípios brasileiros a partir de 3 de maio
Santa Catarina vai participar do revezamento da Tocha Olímpica durante os meses que antecedem as Olimpíadas do Rio de Janeiro de 2016. Serão 20 municípios catarinenses que terão a passagem da chama olímpica entre maio e agosto, incluindo Florianópolis.
Os detalhes de como será realizado o revezamento no Estado foram discutidos nesta sexta-feira, 28, na Capital, com a presença do ministro do Esporte, George Hilton; dos secretários de Estado do Turismo, Cultura e Esporte, Filipe Mello, e da Segurança Pública, César Augusto Grubba; e prefeitos catarinenses.
A tocha será acesa na cidade de Olímpia, na Grécia, e seguirá para o Brasil. Vai percorrer cerca de 500 cidades brasileiras a partir de 3 de maio de 2016, em Brasília, e durante 90 dias será vista em todos os estados brasileiros. A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos está marcada para o dia 5 de agosto de 2016, no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Além de Florianópolis, a tocha passará também por Araranguá, Sombrio, Criciúma, Tubarão, Laguna, Palhoça, São José, Biguaçu, Balneário Camboriú, Itajaí, Ilhota, Gaspar, Blumenau, Jaraguá do Sul, São Francisco do Sul, Joinville, São Lourenço do Oeste, Chapecó e Concórdia.