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Clipping Diário 28/11/2013

Publicado em 28/11/2013
Clipping Diário 28/11/2013

BLACK FRIDAY Depois de onda de reclamações e promoções falsas em 2012, lojistas prometem medidas para proteger os consumidores Com a promessa de evitar fraudes nos descontos que irritaram os consumidores no ano passado, começa à zero hora desta sexta-feira a quarta edição brasileira da Black Friday – ou sexta-feira negra –, com descontos de até 80% em lojas físicas e online. Inspirada na tradicional liquidação que acontece todos os anos nos Estados Unidos, a Black Friday brasileira vai reunir produtos de 120 lojas com descontos de até 80%. A previsão é que as vendas ultrapassem R$ 340 milhões em 24 horas de ofertas. Pedro Eugenio, criador do evento no país e CEO do site Busca Descontos, explica que para evitar a confusão de 2012, a Black Friday terá um código de ética elaborado em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. As empresas que assinarem o documento se comprometem a anunciar ofertas reais. – Analisamos cada loja para constatar se está preparada para participar da promoção. Além disso, criamos um sistema para comparar a média histórica dos preços dos produtos em promoção – diz Eugenio. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 28-11   BLACK FRIDAY Lista inclui produtos do varejo e serviços Além do código de ética, o Instituto Sieve, especializado em inteligência de preços no comércio eletrônico, será o responsável por certificar a veracidade das ofertas. Já o site Reclame Aqui vai ceder um canal exclusivo para o usuário denunciar e criticar as promoções. Para encontrar o melhor preço, a dica é ter paciência e analisar as lojas com tempo. A lista de ofertas vai de produtos eletrônicos, roupas e cosméticos até diárias em resorts e passagens aéreas. Em 2013, Walmart.com.br, Magazine Luiza, Hering, Costão do Santinho, Angeloni, Submarino, TAM e Hotel Urbano prometem grandes descontos. O site de compras Posthaus.com, com sede em Blumenau, vai dedicar uma página especial para a Black Friday, com a promessa de diversos artigos com até 80% de desconto, incluindo acessórios e roupas femininas. De acordo com Thiago Fernando Zutter, coordenador de e-commerce na empresa, em 2012, a Posthaus aumentou em 60% as vendas durante o evento na comparação com a média diária. – Tem muita empresa preparando a estrutura e os descontos. Nós já estamos planejando há 30 dias. Além do crescimento no faturamento, o Black Friday é considerada um degrau para o varejo online. Devem participar neste ano 120 lojas, e a expectativa é atingir R$ 340 milhões em faturamento. Em 2012, foram 77 participantes e R$ 217 milhões em vendas. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 28-11   BC sobe Selic para 10% ao ano Conforme as expectativas do mercado, o Banco Central (BC) anunciou ontem o aumento da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 0,50 ponto percentual, para 10% ao ano. Essa foi a sexta alta seguida da taxa. A decisão do índice foi unânime e confirmou a principal aposta dos economistas, baseada no atual cenário de pressão inflacionária. “Essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano”, informou o Comitê de Política Monetária (Copom) em comunicado. A elevação dos juros é um instrumento usado pelo governo para conter o consumo, uma vez que o crédito (tanto empréstimos em instituições financeiras quanto parcelamentos em lojas, por exemplo) fica mais caro. E, com menos demanda, a inflação tende a ceder. O ciclo de aumento da Selic deve continuar nos primeiros meses do ano que vem. Na avaliação de André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, o juro deve ter mais duas altas de 0,50 ponto percentual, até chegar a 11% ao ano em fevereiro. Depois disso, deve ficar estável pelo menos até o fim do ano. – O Banco Central está apresentando uma postura mais conservadora devido às pressões inflacionárias. Com isso, ele dá a entender que está vigilante com a política monetária dos Estados Unidos, enquanto tenta enxugar um pouco os exageros nos gastos públicos no Brasil – diz. Continuidade do aperto vai depender dos índices Eduardo Velho, economista-chefe da gestora Invx Global, prevê dois aumentos da taxa de 0,25 ponto percentual em janeiro e fevereiro de 2014, o que levaria a Selic para 10,5% ao ano. Segundo o economista, a continuidade do aumento de juros depois de fevereiro vai depender dos resultados dos índices de preços. Para ele, não é interessante para o BC subir a Selic novamente para níveis superiores a 11% ao ano, em função do ano eleitoral – já que um aperto monetário aumenta o custo do crédito e não é bem visto pelos eleitores. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 28-11   Lages lança o primeiro shopping O empreendimento de R$ 150 milhões deve abrir as portas no segundo semestre de 2014 e já tem 10 marcas confirmadas A cidade de Lages assistirá hoje ao lançamento do Lages Garden Shopping. O empreendimento, uma parceria da empresa mineira Tenco e empresários locais, é o primeiro shopping center da cidade e irá consumir R$ 150 milhões em investimentos. A previsão é de que as portas sejam abertas ao público no final de 2014. O shopping começou a ser construído por empreendedores locais em janeiro de 2011. Por falta de recursos, a obra foi paralisada. Em abril deste ano, a Tenco, uma empresa de Belo Horizonte (MG) que já ergueu mais de 20 shoppings no país, entrou para a sociedade e deu novo fôlego ao projeto. Com a retomada, as obras ganharam velocidade. Antes de investir na cidade, a Tenco levou em conta a renda média familiar da região, de R$ 2.965,00 mensais, e o potencial dos 30 municípios no entorno, com uma população consumidora de 500 mil pessoas. Empresa tem foco em novos mercados A expectativa é de que sejam movimentados R$ 250 milhões por ano em vendas nas mais de 170 lojas do Lages Garden. – Nosso foco é criar shoppings em novos mercados com grande potencial. Isso é justamente o que Lages nos oferece – diz o diretor comercial da Tenco, Júlio Macedo. Em agosto deste ano, o Lages Garden Shopping foi beneficiado pelo programa Pró-Emprego. Com o incentivo, o empreendimento terá isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na compra de matéria-prima catarinense – o benefício é calculado em até R$ 3 milhões. Neste momento, mais de 200 operários trabalham na montagem da laje e da cobertura do imponente prédio de 60 mil metros quadrados. As obras estão 40% concluídas, e a inauguração está prevista entre setembro e outubro de 2014. Já há 10 marcas confirmadas e em fase final de negociação, entre elas Renner, Havan e Marisa. O empresário Antonio Wiggers, um dos sócios do shopping, prevê que no pico das obras até 350 pessoas trabalharão ao mesmo tempo no local. Durante e após a construção devem ser gerados 2 mil empregos diretos e outros 5 mil indiretos. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 28-11   “Estudamos outros investimentos em SC” Diário Catarinense – Lages terá agora o seu primeiro shopping center? A falta do hábito de frequentar empreendimentos assim pode atrapalhar? Júlio Macedo Não acredito nisso. A população de Lages é muito bem informada e já deseja um shopping há muito tempo. Agora, vai contar com um equipamento extremamente competente para atender seus anseios de ter um shopping completo. DC – A Tenco tem planos de investimentos em outras cidades de Santa Catarina? Macedo – A Tenco está estudando investimentos em vários municípios no Brasil e também em Santa Catarina. O alvo são aquelas cidades que ainda não têm shopping e que já demonstrem potencial para receber um. Não podemos ainda divulgar quais são esses alvos. Como política, só anunciamos quando efetivamente fechamos a aquisição do terreno. DC – Por que é tão lucrativo construir e administrar shoppings no Brasil? Macedo – Mais do que lucrativo, é bastante desafiador. É um empreendimento de grande porte, com muitas lojas e que leva para a população um espaço de compras, lazer e serviços com conforto e segurança, onde as pessoas suprem suas necessidades e encontram um espaço confortável, de fácil acesso e estacionamento. Elas se divertem e também compram. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 28-11   Só uma frente para derrubar a inflação Como era esperado, o Copom, do Banco Central, elevou ontem em 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros Selic, que passou para 10% ao ano. O objetivo é conter a alta de preços, porque a inflação acumulada dos últimos 12 meses (IPCA), até outubro, ficou em 5,84%, muito próxima do teto da meta. Além disso, os reajustes estão disseminados em 70% dos preços. O que preocupa é que o Banco Central está sozinho nesta guerra. Para o arrocho à economia via juros altos não ser muito pesado,o governo deveria fazer a sua parte contendo gastos públicos e excesso de crédito. Só promete mas não cumpre e segue com contabilidade criativa para fechar contas. Como o país teve hiperinflação há mais de 20 anos, a atual taxa inflacionária, em tornode 6% ao ano, é preocupante. Quem paga a conta são os mais pobres que podem comprar cada vez menos, inclusive alimentos. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 28-11   Dólar retoma marca de duas semanas Apesar da estabilidade no mercado internacional, a moeda dos Estados Unidos subiu com força no Brasil, onde alcançou o maior valor desde 13 de agosto passado. O dólar teve alta de 1,21% no mercado à vista, encerrando a R$ 2,3240. No segmento turismo, as cotações atingiram R$ 2,38 no Banco do Brasil e na média de R$ 2,44 nas casas de câmbio. O avanço do dólar decorreu outra vez de temores quanto a uma eventual redução dos estímulos pelo Federal Reserve – Fed, o banco central norte-americano – após o anúncio de indicadores positivos nos EUA. Nem as apostas de aumento do juro básico, confirmado à noite com a taxa em 10% ao ano, conseguiu amenizar as preocupações no câmbio. Contagiada pelo desempenho em Wall Street, que bateu recorde pela quarta vez seguida, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou com alta de 0,81% e 51.861 pontos. No transcorrer da jornada, o Ibovespa chegou a operar acima de 52 mil pontos. O volume somou R$ 6,438 bilhões no pregão, no qual as ações preferenciais da Petrobras caíram 0,57%, e as ordinárias tiveram altas de 0,16%. Com maior peso no índice, os papéis da Vale avançaram 2,08% (ON) e 1,87% (PNA). Os títulos do setor bancário tiveram nova jornada de recuperação graças ao adiamento para 2014 pelo Supremo Tribunal Federal (STF ) do julgamento final sobre a correção da caderneta de poupança durante os planos econômicos dos anos 1980 e 1990. Os destaques foram as altas de Itaú Unibanco PN (2,65%), Banco do Brasil ON (2,62%), Bradesco PN (2.34%) e Santander Brasil UNT (1,78%). Nos EUA, a Bolsa de Nova York (Nyse) subiu 0,15%, e o índice Dow Jones fechou com inéditos 16.097 pontos. Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia – 28-11   Decisão fica para o ano que vem Supremo Tribunal Federal ouve argumentos sobre o processo dos planos econômicos, mas deixa votação para 2014 Ficou para fevereiro a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as perdas das cadernetas de poupança nos planos econômicos dos anos 1980 e 1990. O adiamento da conclusão do julgamento partiu de um pedido do ministro Marco Aurélio Garcia, que considerou inadequado iniciar a análise do processo a poucas sessões do começo do recesso no Judiciário. A peça trata do pedido de correção das cadernetas de poupança de todos os planos econômicos, com exceção do Real. São eles: Bresser (junho de 1987), Verão (janeiro de 1989), Collor (março de 1990) e Collor 2 (janeiro de 1991). Os poupadores reivindicam correções de respectivamente 8,04%, 20,37%, 44,80% (Collor/maio), 2,49% (Collor/junho) e 4,39%. A sustentação das partes fica para 2013. Já o julgamento terá início apenas no começo do ano judiciário de 2014. A decisão do plenário visa evitar interrupções de julgamento por conta do recesso de fim de ano e das férias coletivas. Mesmo assim, na sessão de ontem foram lidos os relatórios dos processos em julgamento e ouvidas as sustentações orais de advogados que representam os bancos e os poupadores. A dúvida é se a correção monetária aplicada à caderneta durante esses planos econômicos ficou abaixo do que deveria em comparação à inflação. O processo deve ser julgado por oito ministros. Além de Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, que já haviam sinalizado que não julgariam o processo por ter algum vínculo com o tema, foi anunciado que a ministra Carmen Lucia também não participará do julgamento. A ausência surpreendeu o governo. Na segunda-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, foram ao gabinete da ministra para expor os argumentos do governo. Saíram de lá sem saber que ela não julgaria o caso. Com o quórum menor, o placar fica cada vez mais apertado. E, de acordo com integrantes do governo, mais difícil para garantir a vitória dos bancos. Em caso de derrota, a Caixa Econômica Federal ficaria responsável por reembolsar um terço dos valores. O julgamento também tem repercussão fora do país. O Bank of America Merrill Lynch (BoFA) enviou relatório aos investidores alertando sobre as possíveis consequências do julgamento. Redução do volume de crédito com impacto negativo na atividade econômica brasileira e queda no rating soberano do país foram algumas das possibilidades apontadas pela instituição financeira. O BoFA destaca, no entanto, que as próprias estimativas desencontradas do valor que os bancos teriam de pagar em caso de derrota dificultam uma análise mais precisa das consequências do julgamento. O governo estima que os bancos teriam que desembolsar R$ 150 bilhões. Já o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) estima um valor de R$ 8,4 bilhões. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 28-11   As empresas e a contribuição de 10% do FGTS, por Renato José Pereira Oliveira* Com a votação efetuada no Congresso em setembro, quando foi mantida a cobrança de multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), paga pelos empregadores nas rescisões de contrato de trabalho sem justa causa, sepultaram-se duas oportunidades dadas ao Executivo e ao Legislativo. Deixou o governo federal passar uma grande chance de demonstrar que a redução da carga tributária das empresas não passa de promessa eleitoreira. Por outro lado, demonstrou o Congresso mais uma vez desconhecer a realidade brasileira e atribuir aos empregadores um ônus que não lhes pertence. Sabe-se que muitas foram as discussões em torno da contribuição social de 10% criada pela Lei Complementar 110/2001, quando transferiram aos empregadores um ônus que era das instituições bancárias. Afinal, não foram os empregadores que se beneficiaram dos depósitos até então feitos, mas sim as instituições bancárias responsáveis pela administração do FGTS. Por outro lado, é fato público e notório que o desequilíbrio patrimonial do FGTS já foi corrigido. Prova disso é que desde 2012 o governo federal vem retendo parte dos valores arrecadados, deixando de repassá-lo ao FGTS, sob alegação de que tal fato não abalará a sua solidez. Aliás, não se viu o governo negar que o FGTS esteja saneado. Pelo contrário, o que se tem visto é o temor pelo comprometimento do Minha Casa, Minha Vida. Ocorre que a contribuição não foi criada para alimentar o programa, mas para equilibrar o FGTS, o que já ocorreu. O que se vê mais uma vez é um desvio de finalidade às custas do chapéu alheio. Se não houver uma mobilização empresarial, a exemplo do que ocorreu com a CPMF,, a contribuição social de 10% do FGTS será eternizada. Fonte: Diário Catarinense – Artigos – 28-11   R$ 1 bilhão Foi quanto faturou no ano passado a rede de supermercados Giassi, de Içara (SC). Segundo o ranking do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo, 14 empresas brasileiras entraram no chamado Clube do Bilhão Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 28-11   Segurança para lojistas Cerca de 100 lojistas do Bairro Jardim Blumenau foram convidados pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau para um reunião hoje com o comando da Polícia Militar. Segundo o presidente da entidade, Paulo Cesar Lopes, a ideia é conversar sobre o fato de algumas lojas trabalharem com as portas trancadas para garantir a segurança. Além disso, a PM deve repassar dicas importantes para evitar problemas com bandidos. Para Lopes, o policiamento não é maior na região porque muitas vítimas não registram Boletim de Ocorrência (B.O.). Mesmo que a polícia não investigue, por alguma razão, o B.O. é indispensável para gerar estatísticas e orientar o trabalho da polícia. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 28-11   Taxa de desemprego recua Desocupação caiu de 10,2% para 9,8% durante outubro em seis regiões metropolitanas A taxa de desemprego no país caiu de 10,2% em setembro para 9,8% em outubro, o terceiro mês consecutivo de queda. Levantamento feito em seis regiões metropolitanas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Fundação Seade) mostra que o total de desempregados foi estimado em 2,044 milhões, o que representa 94 mil a menos que no mês anterior. Os dados foram divulgados ontem. O nível de ocupação teve aumento de 0,5% em outubro, na comparação com setembro. O total de empregados foi 18,8 mil pessoas e a população economicamente ativa somou 20,8 mil pessoas. A redução no contingente de desempregados foi impulsionada pela geração de 90 mil postos e pela estabilidade na força de trabalho. Entre as regiões analisadas tiveram redução nas taxas de desemprego as capitais Belo Horizonte (passou de 7,2% para 6,9%), Fortaleza (de 7,7% para 7,3%), Recife (de 14,5% para 13,5%), Salvador (de 17,8% para 17,1%) e São Paulo (de 10% para 9,6%). Em Porto Alegre a taxa ficou relativamente estável (passou de 6,2% para 6,1%). Nos setores avaliados, o nível ocupacional subiu nos serviços (criação de 56 mil postos de trabalho), na indústria de transformação (mais 21 mil postos), comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (crescimento de 15 mil postos). Houve queda na construção (menos 11 mil postos). O rendimento médio real dos ocupados nas seis regiões subiu 0,6% em setembro ante agosto, para R$ 1.609. A renda média real dos assalariados recuou 0,6% na mesma base de comparação, para R$ 1.620. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 28-11   MP lança guia de direitos do consumidor O Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro lançou ontem uma cartilha com orientação sobre os direitos do consumidor. O MP irá distribuir 2 mil cópias do guia. Segundo a coordenadora do Centro de Apoio de Promotorias do Consumidor, Christiane Cassava, a iniciativa surgiu devido à grande quantidade de reclamações no mês do Natal. Ela diz que prazos de troca, produtos comprados pela internet que não chegaram e valores errados na hora da compra online são reclamações habituais nesta época do ano. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 28-11   Inadimplência de empresas cresce 13,3% no mês passado A inadimplência das empresas brasileiras cresceu 13,3% no mês passado na comparação com setembro. Essa foi a maior alta desde outubro de 2012, quando o avanço registrado foi de 13,8% em relação a setembro daquele ano. O índice divulgado ontem pela empresa de consultoria Serasa Experian aponta ainda que a maior elevação ocorreu no item dívidas com cheques, que variou 28,3%. Outros três itens que compõem o indicador também tiveram aumento. A inadimplência das empresas nos títulos protestados teve alta de 22,7%. As dívidas bancárias cresceram 15,7% e as não bancárias, que incluem cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadores de serviços, registraram variação de 0,7%. Na comparação anual, houve acréscimo de 0,8% em relação a outubro do ano passado. No acumulado de janeiro a outubro de 2013, a elevação é 1,4% ante o mesmo período de 2012. Para os economistas da Serasa Experian, a alta deve-se à “atual tendência de elevações das taxas de juros, oscilações da taxa de câmbio e ao atual cenário de desaceleração da economia”. Nos primeiros 10 meses do ano, os cheques sem fundos registraram alta de 7,1% na comparação com o mesmo período de 2012. Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado (R$ 2.055) indica alta de 5,1%. Houve redução (0,8%) nas dívidas bancárias, que ficaram em R$ 5.230 na média de janeiro a outubro deste ano. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 28-11   Black Friday movimentará R$ 390 milhões no País Com a promessa de evitar as falsas promoções, a quarta edição da versão brasileira do Black Friday, amanhã, deverá garantir mais um recorde de vendas pela internet no País. A iniciativa vai mobilizar centenas de sites e pode movimentar até R$ 390 milhões. Fonte: A Notícia – Economia – 28-11   Interessante A palavra de ordem é qualificação e o foco é o turista. A previsão é de que Florianópolis neste verão volte a bater recorde de visitantes e muitos do exterior. Atento a esse mercado consumidor o Floripa Shopping uniu forças com o Senac e o Pronatec, que é um programa do governo Federal, oferecendo aos lojistas cursos de inglês gratuito. As inscrições surpreenderam. Mas bem que poderia incluir o espanhol... Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 28-11   Taxa de juros volta aos 10% após a sexta alta seguida Na última reunião do ano, Copom eleva a Selic em 0,5 ponto porcentual; patamar dos dois dígitos não era visto no País desde janeiro de 2012 Na última reunião de 2013, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros da economia em 0,50 ponto porcentual, para 10% ao ano. Com a sexta elevação consecutiva, a Selic volta ao patamar dos dois dígitos, que não era visto no País desde janeiro de 2012. A taxa serve de referência para o custo do crédito bancário e para o rendimento da maior parte das aplicações financeiras. A decisão desta quarta-feira foi unânime e já era amplamente esperada pelo mercado financeiro. Com essa nova alta, o Brasil se mantém na liderança do ranking de maiores juros reais (descontada a inflação) do mundo. A surpresa ficou por conta, então, do comunicado da instituição. Primeiro, o BC retirou a frase utilizada nas últimas quatro decisões, na qual afirmava que o aperto monetário "contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano." Além disso, a instituição acrescentou a lembrança de que o "processo" de ajuste da taxa básica de juros foi iniciado em abril de 2013. Uma mudança no texto pode indicar que o BC vai mudar o ritmo de aumento dos juros, que foi de 0,50 ponto porcentual nas últimas quatro reuniões, mas, em abril deste ano, foi de 0,25 ponto porcentual. Antes da reunião do Copom de janeiro, para a qual o mercado espera um novo aumento de juros, o BC deverá divulgar pelo menos dois importantes documentos que podem indicador os rumos da política monetária. A primeira é a ata da reunião, que sai na próxima quinta-feira. No final de dezembro, será apresentado o Relatório Trimestral de Inflação, com novas previsões para os índices de preços e para o crescimento do PIB de 2014. Ciclo de aperto. O ciclo de aperto monetário - iniciado em abril, como pontuou o BC - deve-se principalmente à aceleração dos indicadores de preço- que seguem pressionados pelos alimentos e também pelo câmbio - e à perspectiva de um novo reajuste dos combustíveis ainda esse ano. A falta de equilíbrio fiscal por parte do governo, que vem gastando mais do que arrecada, também ajuda a pressionar a inflação. Nesta sexta-feira, o Conselho de Administração da Petrobrás se reúne para discutir o futuro sistema de reajuste automático dos combustíveis. O encontro estava marcado para o dia 22, mas foi adiado devido à falta de consenso entre a diretoria da estatal e o Ministério da Fazenda, que tem resistências à nova metodologia. Nesta terça-feira, o responsável pela pasta, Guido Mantega, afirmou que a fórmula de reajuste não pode ser feita de improviso. Um dígito. O juro permaneceu abaixo dos 10% ao ano por exatamente 20 meses e 20 dias. A resistência da inflação, que segue bem acima do centro da meta de 4,5% desde 2010, no entanto, frustrou aquele que era um dos principais objetivos da presidente Dilma Rousseff. Ela chegou a dizer que os juros haviam alcançado patamar "mais civilizado" e que, graças ao "compromisso com a solidez das contas públicas", havia criado um "ambiente para que a taxa de juros caísse". A mistura de juros baixos, com a taxa em 7,25% ao ano em 2012, câmbio mais desvalorizado e aumento do gasto público, no entanto, não impulsionou o crescimento econômico e os investimentos, mas acabou pressionando ainda mais os índices de preços. O BC se comprometeu em entregar uma inflação neste ano abaixo dos 5,84% verificados em 2012, apesar de ter como atribuição buscar o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), atualmente em 4,5%. O banco também trabalha com uma taxa menor para o próximo ano. No mercado, no entanto, as previsões são de um índice de preços ao consumidor (IPCA) mais alto em 2014. As decisões do governo de afrouxar ainda mais as regras do superávit primário e de mexer na Lei de Responsabilidade Fiscal (proposta abandonada temporariamente) também contribuem para a expectativa de mais pressão inflacionária. Outro temor dos analistas são os efeitos da mudança na política monetária nos Estados Unidos, da piora nas contas externas brasileiras e de um possível rebaixamento da nota de crédito do País sobre o câmbio e sobre as expectativas econômicas. Além disso, 2014 é ano eleitoral, o que deve dificultar o controle de gastos federais. Veja abaixo a íntegra do comunicado do BC: "Dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa básica de juros, iniciado na reunião de abril de 2013, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 10,00% ao ano, sem viés. Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corrêa Marques" Fonte: O Estado de São Paulo – 28-11   Quarta edição da Black Friday no Brasil quer convencer clientes de que vale a pena comprar Com descontos que podem chegar a 80%, lojas esperam faturar R$ 340 milhões este ano Apesar de ter deixado a desejar desde quando foi lançada no Brasil, em 2010, a versão brasileira do Black Friday ainda dá aos consumidores a esperança de fazer bons negócios. A partir da 0 hora desta sexta-feira, 29, mais de 100 lojas brasileiras anunciarão megapromoções por 24 horas. Algumas delas, contudo, prometem antecipar as ofertas já para a manhã desta quinta-feira. Inspirada no evento homônimo dos EUA, que segue o calendário do Dia de Ação de Graças e abre a temporada de compras natalinas, o Black Friday Brasil está em sua quarta edição. E para pegar de vez por aqui, os organizadores do evento garantem que as lojas cadastradas aderiram a um código de ética, em que se comprometem a oferecer descontos reais. "Há três boas dicas para quem vai comprar: evitar os horários de pico (da meia-noite às duas da manhã e do meio-dia às duas tarde), sempre pesquisar os preços antes de comprar e procurar os produtos que estão em promoção no site", afirma Pedro Eugênio, CEO do Busca Descontos e idealizador do Black Friday Brasil. Segundo ele, a previsão deste ano é de que haja um aumento de mais de 50% em relação a 2012, alcançando R$ 340 milhões e mais de 850 mil pedidos. Uma das novidades desta edição é a parceria firmada com o site Reclame Aqui, especializado no recebimento de reclamações e que serve de termômetro para a reputação das lojas. O site já disponibiliza dicas para os consumidores não pagarem caro nas falsas promoções, nem caírem em preços maquiados – principal queixa da última edição do evento. "Abrimos um canal para qualquer tipo de reclamação que vai funcionar 24 horas", garante Eugênio. Entre os 6 mil produtos e serviços com descontos estão eletrônicos, eletrodomésticos, passagens aéreas, viagens, livros e produtos das mais diversas áreas como beleza, decoração e brinquedos. Confira algumas das lojas que participam do Black Friday Brasil: 1) A Fnac vai oferecer descontos de até 80%. Entre as ofertas estão produtos Apple (descontos de até 15%); laptops e tablets de marcas variadas (até 25%); CDs (de 30% a 70%); DVDs e Blu-ray de filmes (de 20% a 50%); smartphones (até 25%); TVs (até 35%); jogos para PS3, X-Box e Wii (de 25% a 50%); todos os livros com, no mínimo, 35%. 2) A Netshoes oferecerá desconto de até 70%. O Sport Friday 2013, a versão esportiva da loja para o Black Friday, promete descontos e entrega dos produtos no mesmo dia. 3) A rede de hotéis Accor oferecerá ofertas de até 40% em hospedagem com café da manhã em 2 mil hotéis, desde luxo até a categoria econômica. Os descontos acontecem até o dia 29 de novembro com hospedagem válida entre 15 de dezembro de 2013 e 12 de fevereiro de 2014. 4) A Marisa promete descontos de até 80%. Já na quinta-feira, 28, véspera do Black Friday, a loja promove o "Pink Day". Compras acima de R$ 49,99 terão frete grátis e acima de R$ 99,90 as clientes ganham R$ 20 de desconto no ato e um cupom para presentear um amigo com outros R$ 20. 5) A TIM vai oferecer descontos de 40% na ultra banda larga fixa. Quem comprar o serviço de 50 Mega até sexta-feira pagará R$ 50 de mensalidade até junho de 2014. Após o período promocional, o valor passará a ser de R$ 89,90. 6) A Magazine Luiza vai oferecer produtos de diferentes categorias com até 70% de desconto. A loja anunciou que serão mais de 3 mil itens em oferta, entre eletrônicos, móveis e brinquedos. 7) A loja virtual da Saraiva espera vender seis vezes mais do que um dia normal e terá produtos com descontos em categorias como Livraria, Games, Papelaria, Telefonia, Informática e Eletrônicos. 8) A Tok&Stok vai oferecer descontos que podem chegar a 70% até a segunda-feira, 1. Os produtos mais baratos serão vendidos tanto na loja física quanto na internet. Variam entre itens de decoração, móveis e acessórios para toda a casa. 9) Os descontos do Extra começam a valer a partir das 22h da quinta-feira, 28. Com duração de 26 horas, a ação promoverá descontos nas seções de Mercearia, Perecíveis, Eletro, Têxtil, Bazar, além de itens sazonais de Natal. Todas as lojas de hipermercado funcionarão durante a madrugada. 10) A Mobly promete descontos de até 80%. A loja online de venda de móveis, decoração e acessórios para casa participa pela segunda vez do evento. Além do desconto de até 80% em mais de 45 mil itens, a loja promete que se o consumidor digitar "BF5? no carrinho de compras, ganhará mais 5% de desconto em cima do valor especial da Black Friday. Fonte: O Estado de São Paulo – 28-11   Índice que reajusta aluguel desacelera para 0,29% em novembro A alta do IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) --usado como referência na maioria dos contratos de aluguel-- foi mais moderada em novembro, de 0,29%, após avanço de 0,86% em outubro, informou a FGV nesta quinta-feira (28). Em novembro de 2012, o índice registrou queda de 0,03%. No acumulado do ano, o índice registra alta de 4,88%. Em 12 meses, a taxa subiu 5,60%. Dentre os componentes do IGP-M, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) --com peso de 60% no índice geral-- avançou 0,17% em novembro, ante elevação de 1,09% um mês antes. Os produtos agropecuários recuaram 0,06%, invertendo a direção tomada em outubro (+0,49%) e os produtos industriais verificaram uma suavização no ritmo de alta, indo de 1,32% para 0,25% de aumento. CONSUMIDOR Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), com peso de 30% no índice, acelerou de 0,43% em outubro para 0,65% em novembro. Neste caso, das classes de despesas avaliadas, o destaque coube ao grupo alimentação, que foi de um aumento de 0,63% para 0,93%, refletindo o movimento dos preços das hortaliças e legumes (-5,46% para 3,79%) e das frutas (0,98% para 2,16%). Transportes saiu de uma ponta para outra --de queda de 0,12% em outubro para avanço de 0,12% em novembro. Também subiram mais habitação (0,51% para 0,83%), saúde e cuidados pessoais (0,46% para 0,50%), despesas diversas (0,15% para 0,89%) e comunicação (0,40% para 0,88%). Com moderação no ritmo de alta, apareceram educação, leitura e recreação (0,51% para 0,32%) e vestuário (0,80% para 0,76%). No primeiro caso, sobressaiu o item passagem aérea (12,34% para 5,28%); no segundo, mereceram atenção o comportamento dos preços das roupas femininas (1,03% para 0,75%). CONSTRUÇÃO Por fim, o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) avançou 0,27% em novembro, abaixo do resultado de outubro, de 0,33%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,29%, ante 0,68%. O índice que representa o custo da mão de obra avançou 0,25% em novembro, após ficar estável. Fonte: Folha de São Paulo – 28-11   Veja como a taxa básica de juros influencia a economia brasileira A taxa de juros é o instrumento utilizado pelo BC (Banco Central) para manter a inflação sob controle ou para estimular a economia. Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao crédito e consome mais. Esse aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender um consumo maior. Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento --que ficam mais caros--, a economia desacelera e evita-se que os preços subam --ou seja, que haja inflação. Com a redução da taxa básica de juros (Selic), o BC também diminui a atratividade das aplicações em títulos da dívida pública. Assim, começa a "sobrar" um pouco mais de dinheiro no mercado financeiro para viabilizar investimentos que tenham retorno maior que o pago pelo governo. Se a taxa sobe, ocorre o inverso. É por isso que os empresários pedem cortes nas taxas, para viabilizar investimentos, ainda mais em tempos de crise, como agora. Nos mercados, reduções da taxa de juros viabilizam normalmente migração de recursos da renda fixa para a Bolsa de Valores. Em um cenário normal, é também por esse motivo que as Bolsas sobem nos Estados Unidos ao menor sinal do Federal Reserve (BC dos EUA) de que os juros possam cair. Quando o juro sobe, acontece o inverso. O investimento em dívida absorve o dinheiro que serviria para financiar o setor produtivo. SELIC Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) para tornar mais transparente e segura a negociação de títulos públicos. A Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias. Hoje, a Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos. A Selic é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influência sobre os juros de toda a economia do país. COPOM O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros. O colegiado é composto pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e os diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização, e Administração. O Copom se reúne em dois dias seguidos. No primeiro dia da reunião, participam também os chefes dos seguintes: Departamento Econômico (Depec), Departamento de Operações das Reservas Internacionais (Depin), Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban), Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep), além do gerente-executivo da Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores (Gerin). Fonte: Folha de São Paulo – 28-11   IDV projeta alta de 7,6% nas vendas do varejo este mês As vendas do varejo brasileiro devem crescer 7,6% em novembro ante igual mês do ano passado e 6,6% em dezembro, de acordo com as estimativas de varejistas associados ao Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), estudo realizado mensalmente pela entidade, é influenciado positivamente sobretudo pelas expectativas dos varejistas de bens duráveis. Em outubro, o indicador do IDV apontou crescimento de 6,1% ante igual mês de 2012. Para Fernando de Castro, vice-presidente do IDV, a desaceleração na inflação de alimentos contribuiu para melhoria na renda disponível dos consumidores, o que tem estimulado o crescimento. "Quando a inflação muda de patamar, o consumidor passa a ter atitude mais cautelosa de compras, mas acredito que há uma estabilização (da inflação) em certo patamar aceitável", disse. O varejo de não duráveis, que responde pelas vendas de alimentos, entre outros, apontou um nível baixo de crescimento em outubro e o IDV espera recuperação a partir de novembro. De acordo com o Instituto, o segmento reportou alta de 2,9% nas vendas em outubro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A expectativa é de um crescimento de 5,3% em novembro e de 4% no último mês do ano. Já o setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos reportou alta de 9,1% nas vendas realizadas em outubro. Para novembro e dezembro, é esperada manutenção dos níveis, com expectativa de crescimento de 9,6% e 11,7%, respectivamente. O segmento de bens duráveis atingiu alta de 8,3% em outubro. Para este e o próximo mês, as estimativas situam-se em alta de 9,3% e 5,9%, respectivamente. O setor tem sido beneficiado por medidas como o programa Minha Casa Melhor, de financiamento subsidiado para compra de eletrônicos, eletrodomésticos e móveis para mutuários do Minha Casa, Minha Vida. Os dados do IDV levam em consideração as vendas realizadas e as estimativas dos associados da entidade. São 44 empresas de grande porte como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Lojas Riachuelo, Magazine Luiza, Walmart, entre outras. Fonte: Portal Varejista – 28-11

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