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Clipping Diário - 28/10/2015

Publicado em 28/10/2015
Clipping Diário - 28/10/2015

Participação Programa  RBS - TVCom - Conversas Cruzadas (26/10)
Fonte: Hélio Leite
Pauta: Semana Lixo Zero

bloco 1 - http://videos.clicrbs.com.br/sc/tvcom/video/conversas-cruzadas/2015/10/conversas-cruzadas-1bloco-261015/140333/
bloco 2 - http://videos.clicrbs.com.br/sc/tvcom/video/conversas-cruzadas/2015/10/conversas-cruzadas-2bloco-261015/140330/
bloco 3 - http://videos.clicrbs.com.br/sc/tvcom/video/conversas-cruzadas/2015/10/conversas-cruzadas-3bloco-261015/140332/
bloco 4 - http://videos.clicrbs.com.br/sc/tvcom/video/conversas-cruzadas/2015/10/conversas-cruzadas-4bloco-261015/140331/
Entrevista RBS - Jornal do Almoço (27/10)
Fonte: Ricardo Campos
Pauta: Segurança no Comércio

Lnk: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/jornal-do-almoco/videos/t/florianopolis/v/comercio-no-centro-da-capital-e-alvo-frequente-de-criminosos/4566710/

Quarta-feira - 28/10
Fonte: O Hora SC Polícia Militar de SC altera escala e aumenta jornada de trabalho em cidades com pouco efetivo Depois de ver a posse dos aprovados no concurso público de 2015 adiada pela terceira vez, outra polêmica mexe com o efetivo da Polícia Militar de SC. A partir desta semana, 102 cidades do Estado com menos de oito policiais nas guarnições voltam a aplicar a escala de 24 horas de serviço por 48 horas de descanso na PM, conforme despacho assinado pela Secretaria de Segurança Pública com base em estudos do próprio comando da corporação. A escala atual de 12x24h/12x48h garante que o expediente ultrapasse no máximo 16 horas nas 40 horas semanais estipuladas por lei — o que é considerado aceitável pela categoria dentro da reestruturação financeira que a carreira teve em 2013. Com 24x48h, o total mensal pode chegar a até 80 horas a mais do que manda a legislação. A mudança causou revolta na Associação de Praças do Estado de SC (Aprasc), que afirma que a alteração quebra um acordo feito em 2013, quando o pagamento de horas extras foi extinto para a criação do subsídio unificado da PM. A nova forma de vencimento acabou com todos os "penduricalhos", expressão usada pelos soldados para se referir a ganhos que não fazem parte do salário — adicional noturno, triênio e a hora extra, entre outros. Conforme a Aprasc, na época ficou acertado que a PM não teria mais a escala 24 por 48 horas, e que ela seria usada exclusivamente no Corpo de Bombeiros Militar, por apenas mais um ano apenas, em "regime de prontidão". A diretoria da associação diz que vai buscar medidas legais contra a modificação. — Com uma escala 18x54h e gerenciamento, a PM pode trabalhar com o mesmo efetivo que tem hoje. Com 24x48h querem que o policial trabalhe de graça. O governo e o comando da PM institucionalizaram a escravidão e mentiram para os praças. Mentira, a palavra é essa. Vamos lançar uma campanha reprovando a decisão e não vamos aceitá-la. É uma traição — declara o presidente da Aprasc, cabo Elisandro Lotin de Souza. Ele também pondera que a própria Medida Provisória nº 202, editada em agosto de 2015 e que regulamenta a jornada de trabalho e muda os critérios para a concessão da Indenização por Regime de Serviço Ativo (Iresa), deixa claro que a escala 24x48 não é aplicável à PM. Associação diz que vai se mobilizar contra a medida Apesar de a MP 202 abrir a possibilidade de o comandante-geral criar qualquer escala com autorização do secretário da Segurança Pública, de acordo com a necessidade, o coordenador de Assuntos Jurídicos da Aprasc, subtenente Edson Garcia Fortuna, avalia que o caso desse despacho não é uma medida específica e nem por tempo determinado: — Abre precedente para fazer qualquer escala, a qualquer tempo e em qualquer lugar. Os praças se mobilizam para participar da reunião na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, que vai tratar da MP 202, nesta quarta-feira, às 9h. A direção da Aprasc apresentou uma série de emendas e espera que o posicionamento do relator da MP, deputado Marcos Vieira (PSDB). Além disso, reuniões regionais e, possivelmente, uma assembleia estadual nas próximas semanas vão discutir eventuais mobilizações da categoria. O que dizem a SSP e a Polícia Militar A SSP informou que a assinatura do despacho é apenas um ato protocolar sobre um estudo técnico feito pelo comando-geral da Polícia Militar e pelo Estado Maior-Geral, responsáveis por definir essa mudança. A PM se pronunciou por meio de nota oficial. Confira a íntegra: "A medida foi tomada depois de uma análise apurada da atividade operacional, objetivando manter a presença da Polícia Militar nas 24 horas do dia, nos 295 municípios do Estado. Sem a adoção desta medida não seria possível garantir o efetivo mínimo da Polícia Militar em alguns municípios, de forma a realizar a segurança da população catarinense e dos visitantes. É medida excepcional, temporária e somente será efetivada quando a conjuntura local assim exigir. Centro de Comunicação Social da PMSC". Especialistas têm posições contrárias Quantidade e qualidade nem sempre andam lado a lado. É nessa linha a análise do professor de Direito da Univali e especialista em segurança Alceu de Oliveira Pinto Júnior sobre a mudança na jornada de trabalho na PM. Embora a escala 24x48h possa dar uma impressão de mais policiamento nas ruas, ele alerta que a decisão não leva em conta a grande carga de tensão inerente à profissão de policial. — Reflete o problema histórico da falta de efetivo e me parece muito perigoso. O trabalho do PM é tenso, dinâmico. Mesmo com todo o treinamento e experiência, elevar o tempo a que o policial fica exposto a isso é sobrecarregar, é afetar o desempenho e o rendimento dele. A necessidade de atuação não pode ser suplantada pelo sacrifício dos soldados — afirma. Já o coronel da reserva do Exército e analista de segurança Eugênio Moretzsohn destaca que a população sofre com a forte sensação de insegurança, e que ela é amenizada pela maior visibilidade da polícia nas ruas e por maior atenção no atendimento aos que a procuram, normalmente fragilizados por assaltos e outras ocorrências. — O comando da PM de Santa Catarina contará com o irrestrito apoio da população se, para melhor atendê-la, necessitou "descumprir acordos" que nem sequer deveriam ter sido negociados. Tenho a certeza que, se foi necessário modificar a escala para atender à necessidade de reforço no policiamento, essa decisão foi estudada e deliberada por pessoas competentes, responsáveis e que não estão brincando com ninguém — argumenta.
Fonte: O Hora SC Comissão de pescadores quer barrar aprovação de nova lei em Florianópolis A aprovação do projeto de lei 15.620/2013 em segunda votação na semana passada, na Câmara de Vereadores de Florianópolis, vem causando controvérsias. De autoria do vereador Marcos Aurélio Espindola, o Badeko (PSD), o texto aumenta o número de praias liberadas para a prática do surfe durante a temporada da tainha em Florianópolis. — Nos sentimos traídos e lesados. A Câmara de Vereadores nos traiu por não ter nos avisado sobre a votação — disse o pescador Laurentino Benedito Neves, o Xinho. Xinho integra a equipe Saragaço da Barra da Lagoa, responsável pela maior quantidade de tainha pescada neste ano. Nesta terça-feira, dia 27 de outubro, ele participou de uma comissão de pescadores que teve encontro com o secretário de Pesca, Maricultura e Agricultura, Roberto Katumi Oda. E ficou satisfeito. — Fomos bem recebidos e ficou acertado que ele vai intermediar uma reunião com o prefeito Cesar Souza Junior na semana que vem, para ele entender bem a história. Os vereadores também vão segurar o projeto para rever erros que estão em desacordo com a lei — comemorou Xinho. Mas o surfista Tiago Carriço de Oliveira, integrante da Associação de Surfe da Joaquina, não concorda com a intenção dos pescadores. Tiago salienta que o texto da nova lei foi baseado num protocolo de intenções construído por consenso entre as duas entidades: pescadores e surfistas. Por isso, os surfistas também pretendem fazer uma reunião na Comissão da Pesca da Câmara de Vereadores para que seja seguido o combinado inicial. — A lei 15.620/2013 passou por três audiências públicas, com a presença de representantes das duas entidades, pescadores e surfistas, e é muita mais justa que a antiga lei — pondera Tiago. A reportagem tentou falar por quatro vezes com o secretário Roberto Katumi Oda por telefone ontem à noite, após a reunião com os pescadores, mas não conseguiu contato.
Fonte: Diário Catarinense Com obra em andamento, Santa Catarina terá presídio de segurança máxima pronto em 2016 Está em construção na área do Complexo Penitenciário de São Cristóvão do Sul uma unidade de segurança máxima, que terá capacidade para 120 presos. Será a primeira do gênero em Santa Catarina. A construtora Verdi iniciou a obra há 60 dias. Caso o tempo ajude, o tempo de obra é de seis meses. Cada detento ficará em uma cela individual, além de ter regras diferenciadas das penitenciárias existentes no local. Dentro desse espaço, também vão ser criadas 20 vagas para o regime disciplinar diferenciado (RDD), em que o detento fica 22 horas detidos e tem duas horas de banho de sol, além de não ter direito a visita familiar. Segundo o secretário-adjunto de Justiça e Cidadania, Leandro Lima, os detentos catarinenses que foram transferidos para penitenciárias federais não necessariamente serão transferidos de volta para Santa Catarina. Isso dependerá de uma avaliação judicial. De acordo com Lima, a escolha de quais detentos vão para a ala de segurança máxima será criteriosa. — A definição estará ligada ao gabinete do diretor do Deap (Departamento de Administração Prisional) — afirmou.
Fonte: Diário Catarinense Apenas uma empresa entrega documentação para concessão do Aeroporto Hercílio Luz, da Capital Apenas uma empresa apresentou os estudos necessários para que o Governo Federal possa fazer o edital de concessão do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, de Florianópolis, para a iniciativa privada. Segundo a Secretaria de Aviação Civil, onze empresas tinham sido aprovadas para comprovar as condições técnicas, econômicas e ambientais das futuras obras, mas só uma cumpriu o prazo, que terminou na segunda-feira. Agora, uma comissão formada por técnicos da SAC vai avaliar o material e deve dizer em novembro se aprova ou não. De acordo com o secretário de política regulatória, Rogério Coimbra, o mais provável é que a comissão peça alguns ajustes. — Como só temos um estudo para o aeroporto de Florianópolis, se ele for considerado inadequado, ou seja, se nem ajustes forem capazes de resolver o problema, talvez tenhamos que recomeçar o processo, abrindo novamente o PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse). Mas é muito pouco provável que isso aconteça — afirma Coimbra. A entrega dos estudos é mais uma etapa da concessão do aeroporto catarinense para a iniciativa privada, anunciada em junho. Os estudos devem servir de base para fazer a prévia do edital do leilão, previsto só para o primeiro semestre do ano que vem. A expectativa de investimento no aeroporto catarinense é de R$ 1,1 bilhão. Além de ampliar, cuidar e administrar o terminal, a empresa vencedora também terá de assumir as obras que já estavam previstas, como o terminal de passageiros. Além de Florianópolis, Porto Alegre, Fortaleza e Salvador também entraram no pacote de concessões do governo federal.
Fonte: Diário Catarinense E eu com isso?: Segurança pública também sofre com cortes no orçamento Assim como a saúde e a educação, o setor da segurança pública também teve cortes no orçamento em 2015. Ao contrário dos dois primeiros, porém, em que a maior aporte de recursos vêm da esfera federal, na segurança pública a responsabilidade é, principalmente, dos governos estaduais. Em Santa Catarina, o efeito do contingenciamento pode ser sentido nas ruas.

Enquanto policias continuam a se aposentar, diminuindo o efetivo das polícias militar e civil, o governo de Raimundo Colombo anunciou na semana passada quea convocação de 658 aprovados no concurso público da PM deverá ser feita somente em 2016. O caso da Civil é ainda mais grave, já que o concurso foi realizado no ano passado e a maior parte dos aprovados sequer foi chamada. Para o professor Alceu Pinto Júnior, coordenador do curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí (Unival), a dificuldade de garantir um investimento mínimo necessário no setor pode fazer com que a sensação de insegurança cresça entre os cidadãos catarinense. — A população pode sentir quando determinadas faixas de criminalidade ficarem mais próximas do que normalmente acontece — diz.
Fonte: Diário Catarinense Cunha diz que pedidos de impeachment estão sob análise e que palavra final é dele O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta terça-feira que os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff ainda estão sob análise. Em nota divulgada nesta tarde, ele enfatizou que, independentemente da orientação jurídica, a palavra final sobre a abertura de processo de afastamento da presidente da República é dele. — O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, afirma que não recebeu qualquer parecer da área técnica da Casa sobre os pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff que ainda estão sob análise. Cunha reitera ainda que cabe a ele a decisão sobre o andamento dos processos independentemente da orientação jurídica — diz a mensagem. O jornal "Folha de S.Paulo" divulgou nesta tarde a informação de que a área técnica da Casa está finalizando um parecer em que recomenda ao presidente que dê prosseguimento ao pedido de impeachment protocolado pela oposição. Ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Cunha disse que não recebeu ainda a manifestação do corpo jurídico. — Não recebi nada. E mesmo que tenha, a última palavra será minha. Eu posso concordar ou não com pareceres — declarou. A Secretaria Geral da Mesa negou a existência de um parecer prévio. Um aliado do peemedebista disse que a área técnica já havia apresentado um parecer favorável ao pedido de impeachment do advogado Luis Carlos Crema. Esse documento é baseado em decretos presidenciais de 2015 e nas chamadas pedaladas fiscais praticadas neste ano. O embasamento jurídico é o mesmo do requerimento apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. Protesto Nesta terça, membros do Movimento Brasil Livre (MBL) ocupavam parte da galeria da Câmara, onde estenderam uma faixa em verde e amarelo com os dizeres "Fora Dilma". O grupo é o mesmo que ocupa o gramado do Congresso desde a semana passada. Cunha pediu que a segurança da Câmara retirasse a faixa. Conselho de Ética Cunha disse ainda que não interfere na Mesa Diretora da Câmara, em favor próprio. Questionado quando a Mesa mandaria o caso dele para o Conselho de Ética, disse que essa é uma decisão da Mesa. — É com a Mesa, não estou praticando ato nenhum em relação à Mesa. Amanhã ela se reúne ao meio-dia — explicou.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Líder na exportação de roupas, SC investe em Moda Com o dólar alto e a sofisticação de produtos, Santa Catarina voltou à liderança nacional no faturamento com exportações de roupas, superando São Paulo de janeiro a setembro, o que não acontecia desde 2010. Levantamento feito pelo jornal Valor Econômico na Secex apontou que o Estado obteve lá fora receita de US$ 29,1 milhões no período, enquanto São Paulo registrou US$ 28,3 milhões. Esse avanço no exterior, tanto para o presidente da Câmara de Moda da Federação das Indústrias (Fiesc), Sérgio Pires, quanto para o presidente do Santa Catarina Moda e Cultura (SCMC), Cláudio Grando, ocorreu porque as empresas já vinham se preparando para exportar e estão investindo em design e qualidade, o que amplia a agregação de valor. Grando observa que a sofisticação de produtos avançou com o trabalho do SCMC junto com instituições de ensino de moda nos últimos 10 anos. Ele cita o caso de uma empresa que está ampliando as exportações, a Dudalina. Lembra que anos atrás vendia ao consumidor, no Brasil, camisas masculinas por pouco mais de R$ 100. Hoje, custam no mínimo R$ 300. Para ele, as empresas de confecções do Estado devem focar em produtos de alto padrão e buscar os grandes mercados como os EUA e Europa. - O consumidor de produtos premium é mais fiel e a empresa pode manter exportações, mesmo quando o câmbio cai - diz Grando, também sócio da Audaces, companhia que exporta máquinas e software de moda para 70 países, incluindo parte dos europeus. Pires alerta que a retomada de exportações é difícil e não dá para exportar volume de roupas, têxteis para cama e banho e calçados. O ideal é vender lá fora valor agregado para ter consistência de longo prazo nos negócios. Segundo ele, há um otimismo no mercado interno com a substituição de importações de confecção, mas o efeito maior disso deve ocorrer no segundo trimestre de 2016, quando os estoques de importados deverão estar mais baixos.
Fonte: G1 Governo passa a prever retração de 2,8% para o PIB em 2015 Mês passado, previsão era de contração de 2,44% no Produto Interno Bruto. Para o mercado, porém, queda do PIB neste ano será maior que 3%. O governo federal revisou a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano para 2,8%, informaram os Ministério do Planejamento e da Fazenda nesta terça-feira (27). No mês passado, a previsão do governo era de retração de 2,44%. A nova estimativa consta do documento divulgado para embasar a revisão da meta de resultado fiscal deste ano – que passou de R$ 8,7 bilhões para para um rombo de R$ 51,8 bilhões nas contas do governo, podendo ser maior ainda sem o leilão de hidrelétricas previsto para este ano. "Refletindo esse quadro, a grade de parâmetros preparada pela Secretaria de Política Econômica [do Ministério da Fazenda] em outubro de 2015 projeta redução real do PIB de 2,8% este ano. Esta é a grade de parâmetros adotada pelo governo federal na projeção das suas receitas", informou o governo. Se confirmada, a previsão do governo representará a maior contração do PIB em 25 anos – ou seja, desde 1990, quando foi registrada uma queda de 4,35%. Previsão pior no mercado Para os economistas do mercado financeiro, porém, o PIB de 2015 deverá ter uma queda superior a 3%. O Banco Central estimou, no último relatório de inflação, divulgado no final de setembro, uma contração de 2,7% para a economia brasileira neste ano. Meta fiscal Os Ministérios do Planejamento e da Fazenda anunciaram nesta terça que a meta de déficit primário – despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública – foi revisada para R$ 51,8 bilhões, que seria o maior rombo fiscal da história para as contas do governo.

O valor não incorpora as chamadas "pedaladas fiscais" – que são os atrasos de pagamentos do governo a bancos públicos, de modo que o déficit tende a ser maior ainda neste ano.
No documento enviado ao Congresso, entretanto, o governo diz que a meta de déficit poderá ser elevada caso estes valores sejam pagos ao FGTS, ao BNDES, ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal. A equipe econômica informa ainda que a previsão de déficit de R$ 51,8 bilhões na meta conta com a expectativa de R$ 11,05 bilhões do bônus de concessão do leilão de hidrelétricas. Caso essa receita seja frustrada, diz o documento, o déficit primário poderá ser maior ainda - de R$ 62,87 bilhões para as contas do governo federal. Justificativas Na nota dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, o governo afirma que as expectativas de crescimento do PIB para 2015, "que orientam as projeções fiscais do governo federal, geradas pela agregação das estimativas produzidas pelo mercado e coligidas pelo Banco Central do Brasil, sofreram repetidas reduções ao longo do ano". "Em julho, o indicador das expectativas de crescimento do PIB para 2015 estava próximo de -1,7%, caindo para as cercanias de -2% nos meses seguintes. Mais recentemente, houve uma aceleração desta queda, com a previsão se aproximando de uma contração de 3%", informaram os ministérios. Segundo análise da equipe econômica, essa "revisão de expectativas e dificuldade de previsão" se explicam porque uma "diminuição da atividade econômica dessa magnitude é fora do comum, mesmo considerando a repercussão direta da queda dos preços das matérias primas e a expectativa de aumento das taxas de juros americanas". O governo acrescentou que essa deterioração das expectativas tem sido "contemporânea" do aumento da probabilidade de reduções da nota da dívida soberana brasileira pelas outras agências especializadas (Moodys, Fitch e Standard & Poors revisaram para baixo a nota brasileira nos últimos meses).
Fonte: Notícias do Dia Cheques sobrevivem às novas tecnologias Transações em papel perdem terreno para cartões, mas ainda têm espaço A volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras), em análise no Congresso Nacional, pode “ressuscitar” uma forma de pagamento que caiu em desuso desde o início deste século: o cheque. Caso seja aprovado, o tributo será cobrado em operações bancárias, por isso, muitos acreditam que o velho hábito de pagar contas com cheques de terceiros pode ressurgir na economia nacional. Ao menos essa é a visão da FCDL (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas) de Santa Catarina. “A gente sabe que o volume de cheques vem diminuindo com o passar do tempo, principalmente por conta dos meios eletrônicos (cartões e internet banking) de pagamento. O que pode acontecer se a CPMF voltar é a retomada do cheque, porque as pessoas podem trocar cheques entre si sem precisar ir ao banco toda vez”, analisa o gerente geral da FCDL, Ademir Ruschel. Atualmente, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os cheques movimentam cerca de R$ 600 milhões por mês em todo o país. Mas afinal de contas, quem ainda usa o velho papel para escrever a quantia a ser paga? Em Florianópolis, grande parte do volume de cheques é usada por comerciantes no pagamento aos fornecedores, como acontece no Ceasa (Centrais de Abastecimento do Estado). O agricultor Silvano Pitz, 51, vai ao local vender seus produtos de terça a sexta-feira e, mesmo com a desconfiança de quem já recebeu muito cheque “sem fundo”, faz quase metade das transações desta maneira. “A maioria dos cheques é de terceiros, mas a gente dá uma peneirada. Na hora da compra já dá para saber se o cheque é bom. Geralmente, o confiável é daquela pessoa que vem e pechincha o preço. Daqueles que perguntam o preço da cenoura e já pedem logo 10 caixas, pode ter certeza que é ruim”, conta. Enquanto algumas lojas do Centro exibem avisos de que não aceitam cheques, um tradicional comércio de tecidos segue aceitando, com medo de perder a clientela. “Diminuiu muito com o uso do cartão, mas ainda temos clientes assíduos do cheque.. A gente recebe entre 10 e 15 cheques por mês, geralmente de pessoas com mais idade. Ainda é um meio de compra, se pararmos de aceitar, podemos perder clientes”, afirma o funcionário da Casa Coelho, Paulo Cesar Guimarães. Menor taxa de inadimplência Apesar de popular até o início dos anos 2000, o cheque sempre causou desconfiança nos comerciantes, que não sabiam se conseguiriam descontar o valor nas agências bancárias. Com o passar do tempo e o advento de novas tecnologias, muitos deixaram de lado essa forma de pagamento. “Já faz uns três anos que não aceitamos cheques, porque a gente recebia muito cheque sem fundo”, relata Ricardo Matos, funcionário da Loja Avião, no Centro. Porém, pelos registros da FCDL, o cheque é a forma de pagamento com menor taxa de inadimplência em Santa Catarina. “Temos um volume de 7% de cheques devolvidos na primeira tentativa de desconto, mas a inadimplência mesmo é de apenas 1%”, afirma Ruschel. Para se prevenir do calote, os comerciantes que ainda aceitam cheque continuam consultando sua procedência antes de aceita-lo. “Ainda temos os famosos cheques voadores, mesmo com a escassez de cheques. Quando é um valor maior, a gente procura ver se tem algum registrono SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Caso contrário, é na sorte”, conta Guimarães. Apelidos criativos vão de “Roberto Carlos” a “porquinho” Tanto calote rendeu (e ainda rende) piadas entre os comerciantes. Relatado por Guimarães, o cheque “voador” é aquele que, por não haver fundo, levanta voo na primeira oportunidade. Mas a criatividade dos lojistas vai além e existe até um apelido que leva o nome de um grande cantor da MPB. “Só aceito de conhecidos, porque tem muito cheque ‘Roberto Carlos’: ‘eu voltei para ficar, porque aqui é o meu lugar’”, brincou cantarolando Pedro Gesser, 71, dono de uma mercearia no Morro da Cruz. No Ceasa, onde grande parte dos vendedores trabalha no campo, a brincadeira envolve animais. “Tem o cheque porquinho, que o gerente do banco olha e diz: ‘tsc tsc tsc’. Tem também o cheque boi, que a pessoa olha e já solta ‘uhmmmmm’, com aquele olhar desconfiado”, contou Pitz.
Fonte: Notícias do Dia Conclusão da reforma da rodoviária de Florianópolis ainda é uma incógnita A dois meses do verão, só uma fase da obra iniciada em abril de 2013 foi concluída Prevista para estar pronta antes da metade deste ano, a conclusão da reforma do Terminal Rodoviário Rita Maria, em Florianópolis, ainda é uma incógnita. A menos de dois meses da temporada de verão, apenas uma fase das obras iniciadas em abril de 2013, a de impermeabilização dos telhados, foi concluída. E, mesmo assim, passou por reparos na última semana devido a registros de goteiras na cobertura reformada recentemente. “A obra tem cinco anos de garantia, e com esse volume de chuva alguns problemas apareceram, mas a empresa já sanou os defeitos”, garantiu Fúlvio Rosar Neto, presidente do Deter (Departamento de Transportes e Terminais), órgão que administra a rodoviária da Capital. A segunda e a terceira etapas da revitalização, que inclui a troca do piso nos dois andares do prédio, pintura e asfaltamento do entorno do terminal, estão em andamento. “Só depois de quinta-feira, quando teremos uma reunião com a empresa responsável, posso dizer se conseguiremos concluir toda a obra antes das festas de final de ano”, disse o engenheiro Ivan Amaral, da Secretaria de Estado de Infraestrutura e responsável por fiscalizar a obra. “Na primeira etapa, tivemos umas correções a fazer. Na remoção do piso, fizemos 70% e nesta semana vamos começar a trocar o piso de borracha pelo porcelanato. Na pintura, concluímos 80% dos trabalhos”, completa Amaral. A parte da obra que mais preocupa o governo do Estado, em função do grande volume de chuva na Capital nos últimos 30 dias, é a que está sendo executada pela empresa Compesa, e na qual estão previstos a revitalização do pavimento asfáltico do pátio do estacionamento, do pátio de manobras dos ônibus e da área externa de circulação das pessoas. Orçada em R$ 1,7 milhão, de um total de R$ 10,9 milhões, a obra depende de uma trégua na chuva para que seja concluída até dezembro. “O tempo que temos dá e sobra, mas estamos agoniados porque com a chuva não podemos trabalhar com asfalto e isso pode prejudicar essa fase dos trabalhos”, destaca Amaral. Sai a borracha, entra a cerâmica A primeira etapa das obras contemplou a recuperação da estrutura e a impermeabilização do telhado de todo o terminal, incluindo a calha central, onde a água da chuva se acumula e acabava causando as goteiras. A obra na cobertura, ao custo de R$ 6,8 milhões, foi executada pela empresa Progredior, a mesma responsável pela substituição de todo o piso emborrachado por piso cerâmico, pelo cercamento do estacionamento e a pintura das paredes internas, externas e do teto. “O cercamento está ocorrendo, a pintura também. Depois de trocarmos todo o piso do andar inferior devemos atacar o piso superior a partir da próxima semana”, informa o engenheiro Ivan Amaral. Já as etapas de pintura, cercamento e troca de piso está orçada em R$ 2,4 milhões. O Terminal Rodoviário Rita Maria foi inaugurado dia 7 de setembro de 1981. O prédio nunca foi reformado, apenas teve reparos emergenciais. Os primeiros problemas surgiram dez anos depois, em 1991. Em 2010, a Defesa Civil decretou situação de emergência pelas condições estruturais do terminal e notificou o Deter, responsável pelos reparos. Após usuários sofrerem anos com as goteiras, governo começou a reforma do telhado em abril de 2013. MP-SC pedirá informações da obra ao Deter O promotor Daniel Paladino, do MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina), autor de uma ação civil pública que cobrava melhorias na acessibilidade e nas adequações de segurança do terminal em 2013, afirmou que entrará em contato com o Deter para descobrir como está o andamento da reforma. Na época da ação, lembra, foram verificados problemas estruturais na cobertura, mas a Justiça indeferiu a parte do pedido feito pelo promotor que cobrava a solução dos problemas no telhado. Na ocasião, o Estado cumpriu as determinações de melhorias na acessibilidade e nas adequações do terminal. “Vou conversar com o presidente do Deter e tentar compor uma solução extrajudicial para o caso”, diz Paladino.
Fonte: Economia SC Taxa de juros para pessoa física chega a 62,3% As taxas de juros continuaram a subir, em setembro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta terça-feira, 27. A taxa de juros cobradas das pessoas físicas subiu 1,1 ponto percentual de agosto para setembro, quando ficou em 62,3% ao ano. As empresas pagaram 0,6 ponto percentual a mais, com taxa em 29,3% ao ano. A inadimplência das famílias, considerados atrasos superiores a 90 dias, subiu 0,1 ponto percentual para 5,7%. Já para as empresas, a inadimplência caiu 0,1 ponto percentual para 4,1%. As taxas de juros que mais subiram para as famílias foram a do cartão de crédito e do cheque especial, que chegaram a 414,3% ao ano e a 263,7% ao ano. A taxa do cheque especial subiu 10,5 pontos percentuais e a do rotativo do cartão de crédito, 10,8 ponto percentual, de agosto para setembro. A taxa para a compra de veículos subiu 0,8 ponto percentual para 25,6% ao ano. Já a taxa do crédito consignado caiu 0,2 ponto percentual para 27,6% ao ano. Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros. No caso do direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) a taxa média de juros caiu 0,1 ponto percentual para pessoas físicas (9,8% ao ano) e 0,8 ponto percentual para as empresas (9,7% ao ano). A taxa de inadimplência do crédito direcionado ficou estável tanto para empresas (0,7%) quanto para pessoas físicas (1,9%). O saldo total do crédito chegou a R$ 3,160 trilhões, com alta de 0,8% no mês e de 9,1%, em 12 meses. O saldo do crédito livre chegou a R$ 1,608 trilhão e o direcionado a R$ 1,551 trilhão. (Agência Brasil)
Fonte: De Olho na Ilha CPI dos Radares colhe novos depoimentos nesta quarta-feira A CPI dos Radares toma nesta quarta-feira, 28, três novos depoimentos. Para às 13h está marcada a oitiva do superintendente do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), Acácio Garibaldi. Logo depois, às 14h, os vereadores ouvem o representante do PSD. E às 16h está previsto o depoimento do secretário Municipal de Segurança e Gestão do Trânsito, Raffael De Bona Dutra. As informações são da assessoria da Câmara. A CPI dos Radares foi instalada em novembro do ano passado para averiguar a atuação dos guardas municipais, Júlio Pereira Machado, o Caju, Jean Carlos Viana, e do motorista Theo Mattos, apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal com R$ 100 mil e um aditivo contratual para a empresa Kopp. O episódio ocorreu no dia 17 de setembro no Rio Grande do Sul. A CPI tem como base a Operação Ave de Rapina, deflagrada pela Polícia Federal, que desvendou fraudes em órgãos de Florianópolis, principalmente em licitações, o que teria gerado um prejuízo de R$ 30 milhões para o município. Durante a operação, os agentes Júlio Caju e Jean Carlos chegaram a ser presos. Empresários e políticos também foram indiciados pela Polícia Federal. Integram a Comissão os vereadores Vanderlei Farias (PDT) - presidente, Ricardo Camargo Vieira – relator, Célio João (PMDB) – sub-relator, Pedro de Assis Silvestre (PP) e Edmilson Pereira Junior (PSB).
Fonte: Portal exame Conselho do FGTS aprova orçamento de R$ 83 bilhões para 2016 O conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou nesta terça-feira, 27, orçamento de R$ 62 bilhões para habitação em 2016. Nesse valor estão incluídos os R$ 4,8 bilhões que serão destinados no ano que vem para a construção de moradias populares destinadas às famílias mais pobres do Minha Casa Minha Vida. Segundo o ministro do Trabalho e da Previdência Social, Miguel Rossetto, os recursos vão possibilitar a geração ou manutenção de 3,8 milhões de empregos em toda a cadeia da construção e beneficiarão 500 mil famílias no acesso à casa própria. No total, o orçamento do FGTS em 2016 alcança R$ 83 bilhões, somados os investimentos em infraestrutura (R$ 12 bilhões) e saneamento básico (R$ 7,5 bilhões), entre outros aportes. Em 2015, o orçamento aprovado pelo conselho foi de R$ 76 bilhões. Ao longo do ano foram feitos novos aportes (incluídos os R$ 3,3 bilhões para a faixa 1 do MCMV) e o total de investimentos em 2015 deve fechar em R$ 87 bilhões. Quadriênio Como o jornal "O Estado de S. Paulo" antecipou, o orçamento do FGTS ao longo dos próximos anos será menor do que o desempenho deste e do próximo ano. A previsão é que caia para R$ 77,9 bilhões (2017), R$ 69,9 bilhões (2018) e R$ 70,4 bilhões (2019). Segundo o secretário executivo do Ministério das Cidades, Elton Santa Fé Zacarias, a queda se deve a dois fatores. Em 2016, o FGTS fará o que considera como "investimentos atípicos" na faixa 1 do MCMV. Por isso, a parcela de recursos destinados à habitação popular cairá de R$ 62 bilhões em 2016 para R$ 56,560 bilhões nos três anos seguintes, quando o conselho curador espera que o governo volte a assumir o compromisso de construir moradias populares a fundo perdido para as famílias mais pobres do programa, sem usar os recursos dos trabalhadores brasileiros. O segundo impacto é dos investimentos em infraestrutura, que devem cair de R$ 12 bilhões por ano em 2016 e 2017 para R$ 4 bilhões por ano em 2018 e 2019, como consequência do fim dos aportes do fundo no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Para aumentarmos os investimentos em infraestrutura, precisaríamos de um novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)", disse Zacarias.
Fonte: SPC Brasil Serviço de Proteção ao Crédito completa 60 anos no mercado Instituição foi pioneira no Brasil entre varejistas e empresários que buscavam informações para fornecer crédito e construir base de dados

Uma das instituições mais antigas do setor varejista de bens e serviços, conhecida popularmente como SPC, o Serviço de Proteção ao Crédito, completa 60 anos de atividades em outubro deste ano. Dono do maior banco de informações sobre pessoas físicas e jurídicas da América Latina, o SPC Brasil, como viria a ser chamado a partir de 2000, tem acesso a dados de 26 milhões de empresas de todos os segmentos da economia e de 150 milhões de consumidores residentes de todos os estados brasileiros. Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior, aproximadamente um milhão de pontos de vendas usufruem dos serviços oferecidos pela instituição. “Ajudar no desenvolvimento do comércio é o grande legado do SPC nesses 60 anos”, afirma. “Após o surgimento do SPC foi possível criar um ambiente de negócios mais seguro no país, democratizando o acesso ao crédito e fomentando o consumo e o fortalecimento da economia do Brasil como um todo.” Sendo uma das instituições de referência no mercado, o SPC Brasil divulga constantemente seus indicadores e pesquisas para a imprensa, com temas ligados à economia, finanças pessoais e negócios. Além de um portfólio de serviços que atendem as necessidades de empresas, também foi lançado, em 2014, o Portal Meu Bolso Feliz, para incentivar a educação financeira entre os consumidores brasileiros.

Como surgiu o SPC Brasil? O Serviço de Proteção ao Crédito foi criado em 1955, época em que ainda não existia CPF e em que poucos brasileiros tinham acesso a bancos, cartões de crédito e cheque. A iniciativa foi de um grupo de empresários gaúchos, que se reuniu para trocar informações sobre os pagamentos de seus clientes. As centrais de dados dos primeiros SPCs armazenavam fichários com informações sobre os consumidores que compravam a prazo nas lojas e não pagavam. O telefone ainda era vantagem de poucos e as consultas para vendas a prazo eram feitas presencialmente na central de informações. Por isso, toda vez que uma loja precisava consultar algum cliente para vender a prazo, era necessário que o comerciante mandasse alguém para checar se o nome da pessoa estava no fichário. Nos anos 70, o investimento em infraestrutura em estradas fez com que as pessoas atravessassem grandes distâncias para fazer compras. Com isso, ocorre o crescente aumento de consultas ao SPC - que exigiu mais agilidade do processo - além da expansão do serviço para outras regiões. Surgiu, então, o Departamento de Atendimento aos SPCs, ligado à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com a proposta de organizar os serviços em todo o Brasil. Em outubro de 2000, foi criado o SPC Brasil, ligado ao Sistema CNDL – a mais antiga entidade representativa do comércio lojista, reunindo as federações (representação local nos estados) e as câmaras de dirigentes lojistas (representação local nos municípios). “Essa foi uma importante conquista para instituir uma base única de informações de entidades de todo o Brasil e automatizar o processo de análise e decisão do crédito, com mais qualidade e eficiência para as empresas terem maior poder de recuperação e evitarem a inadimplência, em sintonia com as evoluções tecnológicas e a difusão da internet”, explica o presidente.
Fonte: CNDL Cheque especial é usado por três em cada dez internautas que extrapolam suas finanças, aponta estudo Uma pesquisa realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com internautas que vivem fora do padrão de vida e encerram o mês com as contas no vermelho ou no ‘zero a zero’, revela que 28% dos entrevistados admitem usar o cheque especial e o cartão de crédito como extensão da própria renda. De acordo com a pesquisa, 62% dos entrevistados não conseguiram poupar e 38% deixaram de pagar alguma conta nos últimos seis meses. Os especialistas do SPC Brasil alertam que o cheque especial é um instrumento de crédito bastante prático, mas que deve ser usado apenas em casos emergenciais e de curto prazo, como cobrir o pagamento de uma despesa imprevista e inadiável. “Ao incorporar ao orçamento pessoal um dinheiro que, na verdade, não possui, o consumidor está se submetendo a um risco considerável de endividamento crônico. Com juros médios de 250% ao ano, é um erro grave do correntista recorrer ao limite do cheque especial como uma renda disponível para ser usada de forma indiscriminada”, alerta o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli. Quatro em cada dez entrevistados não controlam gastos O estudo revela um diagnóstico preocupante ao mostrar que a falta de organização com os gastos é atitude frequente entre os entrevistados que vivem além do seu padrão de vida. Quatro em cada dez entrevistados (44%) não realizam um controle sistemático das despesas, seja porque ele é feito apenas ‘de cabeça’, ou seja, a partir de um método não confiável, ou porque simplesmente não anotam os gastos que assumem. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, avalia que não importa o meio de controle, pois o mais importante é que o consumidor tenha disciplina para organizar seu orçamento mensal. “Algumas pessoas têm facilidade com planilhas de computador ou aplicativos no celular, mas outras preferem simplesmente anotar no papel. O fundamental é sempre registrar tudo o que se ganha e se gasta e jamais confiar na memória porque ela falha”, orienta. 45% dos entrevistados são “gastadores otimistas” De acordo com o levantamento, 18% dos entrevistados admitem desconhecer ou saber pouco sobre o valor de suas contas básicas do mês seguintes e 28% mal sabem o valor de seus rendimentos mensais. Outro dado que inspira preocupação é que 24% dos internautas ouvidos afirmaram não saber exatamente quais produtos foram comprados recentemente no cartão de crédito e que deverão ser pagos no próximo mês. Exemplo da falta de planejamento é que 76% dos consumidores ouvidos pela pesquisa não têm o hábito de separar mensalmente uma quantia para as atividades de lazer e bem-estar, e vão gastando conforme a necessidade e a oportunidade que encontram. “Sem organização, o consumidor fica mais suscetível aos gastos invisíveis, que são aqueles pequenos gastos que fazemos sem perceber. Quando somadas, essas pequenas quantias podem assustar no final do mês”, afirma Marcela Kawauti. A pesquisa indica também que o excesso de otimismo (45%) leva a maior parte da amostra a gastar mais do que o orçamento suporta. Do total de entrevistados, 17% gastam mais do que podem porque acham que a sua situação financeira vai melhorar no futuro; 15% extrapolam nos gastos porque têm a esperança de que no final tudo dará certo e vão conseguir dar um jeito de pagar o que devem e 13% gastam mais do que podem porque acreditam que, mesmo não fazendo as contas, vão terminar o mês com alguma sobra de dinheiro. “Tristezas não pagam dívidas, mas otimismo também não. Quem está devendo não deve se desesperar e tampouco subestimar os perigos da situação. Gastar tudo o que se ganha como se não houvesse o amanhã é um risco para a saúde financeira. Ser realista em relação as suas finanças é a melhor maneira para quem busca equilíbrio na vida financeira”, afirma Vignoli. Perfil da dívida dos ‘descontrolados’ O estudo procurou também traçar o perfil da dívida dos consumidores que fecham o mês sem sobras de dinheiro ou no vermelho. Sete em cada dez (69%) consumidores que gastam mais do que podem estão com a renda comprometida para quitar alguma prestação pelos próximos meses. Em média, cada entrevistado com dívida tem cinco parcelas a pagar e o valor médio de cada prestação é de R$ 257,22, segundo recordação dos próprios entrevistados. Já o valor total médio das contas a pagar corresponde a R$ 1.197,87. Como consequência dos gastos impensados, surge a inadimplência. Três em cada dez (29%) internautas que vivem além do seu padrão de vida disseram estar com o nome cadastrado em serviços de proteção ao crédito, sobretudo os entrevistados da classe C (34%). O tempo médio de inadimplência chega a 23 meses e mais da metade (52%) dos que estão com o nome sujo encontram-se nessa situação há mais de um ano. No futuro, 43% dos entrevistados vão depender apenas do INSS O brasileiro está vivendo mais e o rápido envelhecimento da população exige uma disciplina de poupança de todos os consumidores, mas ainda não é isso que acontece. A maior parte dos entrevistados (43%) confessa que caso não possa mais trabalhar daqui a dez anos, dependerá exclusivamente dos benefícios sociais do INSS. Outros 24% acreditam que contarão com a ajuda financeira da família ou do cônjuge na velhice e 13% admitem nem pensar no assunto. Dentre os entrevistados, 31% disseram que gostariam de se preparar para a aposentadoria, mas não sabem por onde começar o planejamento. Praticamente seis em cada dez (57%) pessoas que vivem foram do padrão de vida não fazem poupança ou possuem qualquer tipo de investimento. Perguntados se em caso de dificuldades financeiras, como perda de emprego ou problemas de saúde, os consumidores entrevistados conseguiriam manter o seu padrão de vida, 64% disseram que não seriam capazes de se manter no mesmo patamar financeiro por no máximo três meses. Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, “é preocupante constatar que boa parte dos entrevistados de fato, não está se preparando adequadamente para o futuro ou para imprevistos, mas é de se esperar que esse comportamento não seja comum entre consumidores que estão sempre devendo ou não terminam o mês com dinheiro para poupar”.
Ele lembra que a manutenção do padrão de vida na terceira idade ou em casos de invalidez, depende, basicamente, de ações tomadas no presente, e o consumidor que não pensa em construir uma reserva financeira, arrisca-se a enfrentar graves problemas, uma vez que o valor da aposentadoria é menor e os gastos com remédios aumentam consideravelmente.
Fonte: UOL Economia Após 22 meses de alta, procura por viagens aéreas nacionais tem 2ª queda seguida As quatro empresas de aviação do país --TAM, Gol, Azul e Avianca-- registraram em setembro a segunda retração seguida de demanda apurada em passageiros-quilômetros transportados (RPK, na sigla em inglês) para o mercado doméstico, com variação negativa de 0,8%, informou nesta manhã a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), entidade que representa o setor. Em agosto, o setor havia encolhido 0,6%, na primeira retração em 22 meses. A oferta em setembro também teve queda, de 1,91% em termos de assentos-quilômetros disponíveis (ASK). O que levou a taxa de ocupação a uma melhora, para 79,58% de 78,69%, uma vez que a demanda caiu menos que a capacidade. Segundo a Abear, o total de passageiros transportados em setembro foi de 7,8 milhões, 1,8% de acima do mesmo mês do ano anterior. "Os impactos da retração econômica aparecem claramente. Após uma série de avanços muito pequenos, e agora de duas quedas na demanda mensal, o crescimento acumulado também tem caído", disse o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. "Em janeiro, quando divulgamos o crescimento de quase 6% em 2014, evitamos fazer previsões para 2015 porque sabíamos que essa seria uma temporada complicada, dependendo muito das variáveis de PIB e tarifas. Ela se revelou bem pior que isso", afirmou o dirigente. No mês passado, a Abear apresentou estudo projetando que a alta acentuada do dólar elevou os gastos com combustível e contratos de leasing e manutenção, que representam 60% do total de custos. De acordo com o estudo, com o cenário desenhado para o restante de 2015, com o dólar próximo de R$ 4, os custos do setor devem fechar o ano com aumento de mais de 20%, para receitas avançando pouco mais de 3%. Esse quadro levaria o setor a um resultado operacional negativo recorde para as empresas brasileiras de aviação, na casa de R$ 7 bilhões. Em termos de participação de mercado, a TAM atingiu 37,4%, a maior parcela da demanda doméstica no mês, mas abaixo dos 38,4% de um ano antes. Foi seguida pela Gol, que também teve a fatia reduzida, de 35,27% para 34,36%. A Azul atingiu 17,78% (de 17,26%), e a Avianca ficou com 10,46% (de 9,09%). Com os dados de setembro, ao fim do terceiro trimestre de 2015, a aviação doméstica ainda acumula no ano uma oferta com 2,38% de crescimento, para uma demanda avançando 3,32%. Com efeito, o fator de aproveitamento teve ligeira alta, de 0,73 ponto percentual, ficando em 80,24%. Já são 71,5 milhões de passageiros transportados até o momento, crescimento de 2,94% sobre os mesmos nove meses de 2014. Internacional No mercado internacional, do qual as associadas Abear respondem por cerca de um terço do total - a maior parcela é detida pelas empresas estrangeiras -, a oferta avançou 20,50% no mês de setembro na comparação anual, para uma demanda que cresceu menos, 14,37%. A oferta superior à demanda levou à queda do fator de aproveitamento das operações, baixando 4,41 pontos percentuais para 82,25%. Foram contabilizadas 632 mil viagens internacionais no mês, total 16,75% acima de setembro do ano passado. A participação do mercado internacional entre as associadas Abear ficou dividida da seguinte forma: TAM com 79,93%; Gol com 13,10%; Azul com 6,91%; Avianca com participação inferior a 1%. No acumulado do ano, a oferta internacional das aéreas brasileiras registra alta de 16,35% e, a demanda, de 14,70%. Com isso, o fator de aproveitamento apresenta retração de 1,17 ponto percentual, caindo a 81,38%. O total de passageiros transportados chega a 5,5 milhões, avançando 16,21% no período. Cargas No mercado de cargas, que inclui as estatísticas de TAM Cargo juntamente com as de Avianca, Azul, Gol e TAM consideradas no negócio de passageiros, o segmento doméstico registra 28,5 mil toneladas de bens movimentados em setembro. O número é 9,72% inferior ao registrado em setembro de 2014. No internacional, a quantidade foi de 16,1 mil toneladas transportadas no mês, alta de 15,61%. Nos nove meses de 2015, a carga doméstica transportada soma 242,7 mil toneladas (queda de 8,73%), enquanto a carga internacional fica pouco acima de 129 mil toneladas (alta de 5,26%).
Fonte: Folha de S.Paulo Criminosos usam crise e listas de demissões para roubar dados on-line Se você recebeu e-mail com a lista de demissões da empresa em que trabalha, fique calmo. Não chegou a sua hora de ir para o olho da rua. Embora o Brasil esteja mesmo passando por uma crise econômica e política, é provável que a mensagem tenha como remetente um ladrão, não um chefe a cortar despesas. É que por trás do e-mail preocupante está o esquema chamado phishing (pescaria, em inglês), em que criminosos enviam milhares dessas mensagens a fim de roubar senhas e números de cartão de crédito, por exemplo. Nada de novo no mundo on-line: ano a ano, o método ganha novas caras para explorar temas recorrentes do noticiário. Até mesmo a apresentadora Adriane Galisteu não escapou dess. Segundo uma mala direta maliciosa, ela estaria a procurar emprego e distribuir o currículo. Quem ficou curioso sobre a experiência profissional da modelo pode ter caído numa armadilha –uma das trapaças a aproveitar o medo do brasileiro das dificuldades econômicas. Galisteu não seria a única em apuros. Tem sido comum que empresas recebam e-mails com o assunto "Demissões de Novembro" ou "Urgente relação de demissões". Assim mesmo, sem ponto nem vírgula. Anexados neles normalmente vêm arquivos compactados (com o final ".zip") ou planilhas do Excel. Convém não abri-los. "Usuários de e-mail de empresas têm de ter muito cuidado porque são especialmente atraentes para criminosos. Depois de infectar alguém em uma companhia, então é possível fazer o que se chama de movimento lateral: explorar e infectar o resto da rede corporativa", explica Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe que pesquisa programas maliciosos na América Latina para a Kaspersky Labs, empresa russa conhecida pelos seus antivírus. Para se proteger, o usuário precisa ter algumas atitudes em mente. "A ideia é simples. Se você receber um e-mail muito realista, de um endereço conhecido, cheque com o remetente: 'você me mandou mesmo isso'?", recomenda Bestuzhev. Em qualquer caso, é prudente ter cuidado com arquivos anexados e links. "Se você receber algo suspeito, você também pode relatar o ocorrido ao supervisor técnico da sua empresa e ele poderá tomar medidas que protejam toda a rede, não só um usuário", diz o analista. Vale a pena também prestar atenção nos endereços. Muitos desses ataques usam remetentes fáceis de identificar como possivelmente maliciosos. Em alguns dos encontrados pela reportagem da Folha (veja galeria), os endereços tinham o formato "nome@empresa.lol". LOL é um acrônimo usado para expressar on-line que alguma coisa é muito engraçada –vem de laughed out loud ("ri alto", em inglês). Resta saber se isso é deboche do criminoso ou se o ladrão virtual estava querendo ser simpático. De qualquer maneira, esse tipo de ataque, chamado de engenharia social pelos especialistas, é especialmente eficaz com os brasileiros. "Vocês são muito sociáveis, estão mais expostos a isso porque gostam muito de conversar", diz o diretor da Kaspersky Labs.

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