Clipping Diário - 28/09/2016
Publicado em 28/09/2016
Quarta-Feira - 28/09
CDL
Fonte: Diário Catarinense
Fonte: Diário Catarinense
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Bancários retomam a negociação com a Fenaban, mas greve continua
A greve dos bancários chega ao 23º dia nesta quarta-feira em todo o Brasil. Nesta terça-feira, em São Paulo (SP), os bancários voltaram a negociar com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), mas não chegaram a um consenso. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, Marco Aurélio Silvano, que participa da negociação no estado paulista, haverá um novo encontro nesta quarta-feira, a partir das 15h.
De acordo com Marco Aurélio, 70% das agências de 22 municípios catarinenses, incluindo a Grande Florianópolis, estão paralisadas. “Voltamos a negociar hoje (terça) sobre a proposta apresentada pelos bancos no dia 9 de setembro, mas ainda não chegamos a um acordo. O indicativo é pela continuidade da greve”, informou o presidente do sindicato.
Os bancários pedem a reposição da inflação com base no mês de setembro, que é de 9,62%, mais 5% de ganho real. Além disso, eles reivindicam o fim das demissões e melhores condições de trabalho. Os bancos ofereceram 7% e mais um abono de R$ 3,3 mil. “A proposta dos banqueiros ainda está mais longe do que pedimos e não cobre nem a inflação. Além disso, o abono não gera impacto nos benefícios”, sentenciou Marco Aurélio.
Metade dos 5 mil bancários da Grande Florianópolis estão paralisados. No Oeste, 90 agências estão fechadas, sendo 42 na base de Chapecó e região. O mesmo acontece nas cidades de Joinville, Criciúma, Araranguá e Lages, que mantém a média de mais de 50% dos funcionários em greve.
Fonte: Notícias do Dia
Audiência de conciliação nesta quarta-feira para a greve da Celesc
Os funcionários da Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) continuam em greve em todo o Estado, mas nesta quarta-feira haverá uma audiência de conciliação no Ministério Público do Trabalho. Os eletricitários reivindicam reajuste pelo ICV Dieese, que hoje representa 8,7%, mais 2,61% de reposição salarial. A Celesc ofereceu 4,28% de reposição e mais abono salarial pago em parcela única de R$ 3 mil.
Segundo a Sinergia (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica De Florianópolis), 90% dos trabalhadores da empresa, em todo o Estado, estão de braços cruzados. Ainda de acordo com o sindicato, todos os atendimentos emergenciais que envolvem riscos ou segurança estão sendo realizados normalmente, sem nenhum prejuízo.
Em nota, a Seles afirma que devido à paralisação, o número de empregados é menor e, por isso, o atendimento ao público nas lojas de atendimento presencial estará temporariamente prejudicado. A empresa recomenda que os clientes evitem o atendimento presencial e usem os serviços pelo site da Seles (www.celesc.com.br) ou pelo telefone no 0800-480120.
Para ocorrências com o sistema elétrico, os consumidores devem ligar para o atendimento de emergências no número 0800-480196.
Fonte: Notícias do Dia
Florianópolis está entre as dez capitais do país com melhor índice de bem-estar urbano
Uma pesquisa feita pelo INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Observatório) das Metrópoles, coordenado pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), apontou Florianópolis como a nona Capital do país com melhor índice de bem-estar urbano e primeira no índice de bem-estar urbano referente às condições habitacionais. A primeira das 27 capitais no índice geral é Vitória (ES).
O levantamento é inédito e avaliou as condições urbanas dos 5.565 municípios brasileiros, a partir da análise de dimensões como mobilidade, condições ambientais urbanas, condições habitacionais, atendimentos de serviços coletivos e infraestrutura. Outro município de Santa Catarina aparece na pesquisa com destaque na lista dos 100 melhores municípios em bem-estar urbano. Balneário Camboriú é a 14ª cidade da lista.
De acordo com as informações do ranking a infraestrutura urbana apresenta a pior situação de bem-estar para o país, 91,5% dos municípios estão em níveis ruins e muito ruins de bem-estar urbano. Somente 28 municípios apresentam condições boas e apenas um município apresenta condição muito boa, que é Balneário Camboriú.
O IBEU (Índice de Bem-Estar Urbano dos Municípios Brasileiros) mostra que entre os maiores desafios do Brasil estão a infraestrutura e os serviços coletivos. Ao avaliar o atendimento adequado de água e esgoto, coleta de lixo e atendimento de energia, mais de 50% dos municípios estão em condições ruins nesses serviços.
Fonte: Notícias do Dia
Trabalhadores da Comcap decidem retornar ao trabalho no início da tarde desta terça
Os trabalhadores da Comcap (Companhia Melhoramentos da Capital) retornaram ao trabalho às 13h desta terça-feira (27) após receberem confirmação de que o PDVI (Plano de Demissão Voluntária Incentivada) está suspenso. A categoria decidiu paralisar as atividades pela manhã, por volta das 8h30. A proposta do plano de demissão pretendia reduzir em até 350 o número de trabalhadores em um ano.
De acordo com o Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis), o PDVI traz três principais riscos aos funcionários: desemprego ou subemprego aos trabalhadores; diminuição do capital na companhia, preparando o caminho para a privatização, e a precarização nos serviços.
A Comcap, por meio da assessoria de imprensa, informou que um erro na elaboração do documento que foi para a análise dos trabalhadores provocou um mal-entendido. Conforme a empresa, a prefeitura já decidiu suspender o PDVI, mas no documento havia uma frase que não deixava isso claro. Por causa disso, a assessoria informou que já redigiu uma nova nota aos trabalhadores deixando claro que o plano foi totalmente suspenso. O PDVI ficará suspenso até a posse do novo prefeito.
Fonte: Notícias do Dia
Palhoça ganha 20 agentes para orientar e disciplinar o trânsito na cidade
Palhoça, com 157,8 mil habitantes e 20 bairros, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), não tem guarda municipal, mas ganhou 20 agentes para orientar e disciplinar o trânsito na cidade. Há duas semanas nas ruas, os agentes ainda não estão aplicando multas. Apenas advertem os motoristas infratores.
“Neste primeiro momento atuamos nas ruas com orientações educativas. A atuação se dará em forte parceria com a Polícia Militar e com intuito de auxiliar a população de Palhoça”, diz o secretário de Segurança Pública e Defesa do Cidadão de Palhoça, delegado da Polícia Civil Cláudio Monteiro, licenciado da Secretaria de Segurança Pública do Estado. De acordo com os agentes, a maioria das infrações constatadas nestas duas semanas são falar ao telefone ao volante e não usar o cinto de segurança.
Em apenas quatro horas, a agente Gabriele Bastitani, 28 anos, anotou na prancheta 60 flagrantes sem o uso do cinto e 40 motoristas falando ao celular. “Quando dava tempo de conversar com o motorista eu pedia para ele colocar o cinto ou guardar o telefone, e entregava um informativo sobre o valor da multa e dos pontos perdidos na carteira que ele estaria sujeito a ser penalizado”, conta.
A implantação dos agentes de trânsito na administração do prefeito Camilo Martins (PSD) foi idealizada por Monteiro. “Quando assumi, em março deste ano, havia apenas uma lista de 20 pessoas, 16 homens e quatro mulheres, aprovados em concurso público. Planejamos o curso de formação na Faculdade Municipal de Palhoça com aulas teóricas e práticas. A colaboração das polícias Militar e Civil e das guardas municipais de São José e Florianópolis foi fundamental neste processo que durou mais de três meses”, afirma.
Reforço também no número de viaturas
Para o efetivo de 20 agentes, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão dispõe apenas de quatro motos Bross 150 cc, mas a intenção do secretário Cláudio Monteiro é adquirir pelo menos mais quatro viaturas. No dia a dia, os agentes usam uniforme verde-limão, apito, algemas e spray de pimenta. A tonfa, que faz parte do kit segurança, deve chegar em outubro.
Por enquanto, a patrulha é feita no Centro, na Cidade Universitária Pedra Branca e na saída de colégios no Loteamento Pagani. Como o efetivo ainda está reduzido, em breve serão chamados mais 20 agentes aprovados no concurso de dezembro de 2015.
A população aprovou a ideia dos agentes de trânsito. Miguel Lourenço Campos, 15 anos, aluno da Escola de Educação Básica Governador Ivo Silveira, disse que agora ficou mais tranquilo atravessar a rua em frente ao colégio.
A comerciante Angelina Torressan Kuiva, 55, também gostou da novidade. “Além de disciplinar o trânsito eles também ajudam os motoristas a trocar pneu do carro”, diz. E apontou para dois agentes que ajudavam o aposentado Eriberto Warmlindg, 88, em frente ao seu quiosque, onde vende salgadinhos e refrigerante.
Fonte: Notícias do Dia
Boia para medições oceanográficas e meteorológicas no litoral catarinense está na montagem
A primeira boia para medição de 23 parâmetros oceanográficos e meteorológicos no litoral de Santa Catarina está sendo montada em um dos galpões do Sapiens Parque, em Canasvieiras. A instalação está prevista para os dois próximos meses, em área da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo. O equipamento viabilizará a inclusão do Estado no SiMcosta (Sistema do Monitoramento da Costa Brasileira).
Trata-se de estrutura flutuante presa por corrente a uma poita fixada a 30 metros de profundidade, com sensores submersos para medição das mais diversas variações oceanográficas – temperatura e turbidez da água, salinidade e altura das ondas. Acoplada à parte superior da boia, torre meteorológica medirá direção e velocidade do vento, pressão atmosférica, umidade relativa do ar e índice pluviométrico.
O sistema integrado busca o monitoramento automático, contínuo e em tempo real de parâmetros meteorológicos e oceanográficos em diversos pontos estratégicos espalhados ao longo da costa brasileira. Os dados coletados serão disponibilizados gratuitamente no site do SiMcosta, em mapa que incluirá também informações de boias localizadas no litoral de São Sebastião (SP), em Pontal do Paraná (PR) e na Barra do Rio Grande (RS).
Em Florianópolis, os trabalhos de manutenção e montagem da boia são realizados por mestrandos em oceanografia terceirizados pela Calango Dive, coordenados por Gabriel Serrato. A mesma empresa fará a instalação da boia ao largo do Arvoredo, e deve, também, ficar responsável pela manutenção dos equipamentos na fase de operação.
De acordo com a coordenação nacional, a rede fornecerá informações ambientais mais precisas e robustas para estudos oceanográficos, ecológicos e climáticos. O objetivo é permitir avaliações sobre impactos das mudanças climáticas e riscos de eventos extremos em zonas costeiras.
Segunda etapa prevê estações maregráficas
O projeto SiMCosta prevê, também, a instalação de 12 estações maregráficas para registro da elevação da maré em municípios litorâneos com alta densidade populacional. Conectada à rede altimétrica de alta precisão do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), viabilizará o monitoramento detalhado do nível do mar e a previsão de riscos de inundação em áreas costeiras.
Estão à frente do projeto o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas e a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima), por meio da sub-rede Zonas Costeiras, com sede no Instituto de Oceanografia da Furg (Universidade Federal do Rio Grande). A coordenação geral do é do professor Carlos Alberto Eiras Garcia. O financiamento é dos Ministérios do Meio Ambiente e de Ciência, Tecnologia e Inovação; Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Fonte: Floripa News
Brasil recebe certificado de eliminação do sarampo
O reconhecimento foi concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde, em evento nos Estados Unidos. Região das Américas é a primeira do mundo considerada zona livre de sarampo
O sarampo está eliminado no Brasil. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) entregou nesta terça-feira (27) ao Ministério da Saúde, durante a 55ª Reunião do Conselho Diretor da OPAS, em Washington, Estados Unidos, o certificado da eliminação da doença. No evento, a região das Américas foi declarada como zona livre de sarampo, a primeira em todo o mundo.
“O Ministério da Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde atuaram fortemente durante décadas para a eliminação do sarampo e outras doenças imunopreviníveis. Este reconhecimento demonstra a eficiência do trabalho integrado feito pelo monitoramento e a vigilância dentro do Sistema Único de Saúde do Brasil”, comentou o secretário Executivo do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.
O último caso relatado no Brasil foi no Ceará, em julho de 2015. Os últimos casos autóctones de sarampo ocorreram no ano 2000 e, desde então, todos os casos confirmados no Brasil foram importados ou relacionados à importação.
A diretora da OPAS/OMS, Carissa Etienne, afirmou que hoje é um dia histórico e a conquista é a prova do notável êxito quando os países trabalham juntos para alcançar objetivos comuns. Na oportunidade, Etienne lembrou que o feito é resultado de um compromisso assumido há mais de duas décadas, quando os países das Américas se comprometeram a acabar com o sarampo no início do século XXI.
Para manter a eliminação do sarampo, a OPAS/OMS e o Comitê Internacional de Peritos (CIE) para a Eliminação do Sarampo e da Rubéola recomendam a todos os países das Américas que fortaleçam a vigilância ativa e mantenham a imunidade de sua população através da vacinação. O sarampo se torna assim a quinta doença prevenível por vacinação a ser eliminada nas Américas, após a erradicação regional da varíola em 1971, da poliomielite em 1994 e da rubéola e síndrome de rubéola congênita em 2015.
Desde 2002, quando nas Américas foi notificado o último caso endêmico de sarampo, a região havia interrompido a transmissão do vírus. Como o sarampo continua circulando no âmbito mundial, alguns países haviam notificado casos importados de outras partes do mundo. Entre o ano passado e agosto deste ano, o CIE recebeu as evidências apresentadas por todos os países da região da eliminação desta doença e as considerou satisfatórias para fazer esta declaração. O processo envolveu seis anos de trabalho com os países para documentar as evidências da eliminação.
Histórico
Antes de começar a vacinação maciça em 1980, o sarampo causava cerca de 2,6 milhões de mortes por ano no mundo e cerca de 101,8 mil óbitos somente nas Américas entre 1971 e 1979. Um estudo sobre a efetividade da eliminação do sarampo na América Latina e no Caribe estima que, com a vacinação, os países da região preveniram 3,2 milhões de casos de sarampo e 16 mil mortes entre 2000 e 2020.
No Brasil, o Sarampo é uma doença de notificação compulsória desde 1968. A partir de 1999, a vigilância do sarampo é integrada à vigilância da rubéola, tornando oportuna a detecção de casos e surtos e a efetivação das medidas de controle adequadas.
Desde a implantação do Plano de Eliminação do Sarampo, em 2000, a doença apresentou baixa morbimortalidade. No ano 2000 foram confirmados os últimos surtos autóctones nos estados do AC e MS. A partir de 2001 ocorreram casos importados, mas sem grande magnitude e controlados pelas ações de prevenção e controle.
Também foi realizada Campanha de Seguimento contra o Sarampo em todos os municípios brasileiros no período em novembro de 2014. Com as medidas adotadas foi constatada a interrupção da circulação do vírus do sarampo no Brasil. A partir desse cenário, particularmente nos estados de PE e CE – onde ocorreram surtos em 2013, 2014 e 2015 – foi elaborado, em 2014 o Plano de Contingência Para Resposta às Emergências em Saúde Pública para o Sarampo.
Mesmo após a interrupção dessa transmissão, é importante a manutenção do sistema de vigilância epidemiológica da doença, com o objetivo de detectar oportunamente todo caso de sarampo importado, bem como adotar todas as medidas de controle ao caso.
Fonte: Floripa News
Exportações catarinenses de carne suína têm alta de 44% em agosto
Santa Catarina responde por 39% das exportações brasileiras de carne suína em agosto. O estado se consolida como o maior produtor e exportador de carne suína do país e embarca mais de 25,6 mil toneladas do produto em agosto, 44% a mais do que no mesmo período de 2015. O resultado das exportações rendeu a Santa Catarina um faturamento de US$ 53,9 milhões, uma alta de 30% se comparado com agosto do último ano.
De janeiro a agosto de 2016, o volume exportado por Santa Catarina já é 47% maior do que no mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 179,3 mil toneladas de carne suína enviada para o exterior, acumulando receita de US$ 337,4 milhões. Para o secretário adjunto da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, o sucesso de Santa Catarina na produção e exportação de carne suína se deve à alta qualidade e aos custos competitivos. Sem contar o diferencial da excelência sanitária catarinense, como único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal.
A certificação internacional e o intenso trabalho de defesa sanitária faz com que Santa Catarina tenha acesso exclusivo aos mercados mais exigentes do mundo como Japão, Estados Unidos e, futuramente, Coreia do Sul. “Santa Catarina está colhendo os frutos do grande esforço e investimento das últimas décadas em sanidade animal, o que beneficia produtores, agroindústrias, fornecedores e trabalhadores da cadeia produtiva com mais empregos e renda, resultando num impulso para o desenvolvimento econômico do estado”, ressalta Spies.
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne suína em agosto deste ano chegaram a 65,5 mil toneladas, uma alta de 30,7% em relação a agosto de 2015. No Brasil, o saldo cambial foi de US$ 138,3 milhões e o crescimento foi de 19,8% em relação ao último ano. Entre janeiro e agosto, o resultado para o país chegou a US$ 893,5 milhões, montante 8,1% maior que o obtido no mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, o setor vem mantendo um bom ritmo de crescimento em volume e receita. Principal destino das exportações brasileiras, a Rússia importou entre janeiro e agosto 159,3 mil toneladas, 4% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado.
Em segundo lugar, Hong Kong importou nos oito primeiros meses do ano 111,1 mil toneladas, volume 54% superior ao alcançado em 2015. A China, no terceiro posto, importou no mesmo período 63,4 mil toneladas.
Suinocultura em SC
Em Santa Catarina, a produção anual de carne suína gira em torno de 850 mil toneladas. Com um rebanho efetivo estimado em sete milhões de cabeças, o estado é responsável por 27% da produção nacional, cerca de 3,48 milhões de toneladas, e é o maior exportador de carne suína do país. Atualmente, o estado exporta quase 190 mil toneladas por ano.
Por seu status sanitário diferenciado - único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação e também livre de peste suína clássica, com certificados da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) - o estado é habilitado a exportar para os países mais competitivos do mundo como a Rússia, China, Angola, Cingapura, Chile, Japão, Uruguai e Argentina. Este ano, a Coreia do Sul autorizou a importação da carne suína produzida em Santa Catarina e a expectativa é que os primeiros embarques aconteçam em 2017.
Fonte: Floripa News
Oferta aumenta, consumo cai e preço do leite despenca em SC
Em julho, a acentuada escassez de leite no mercado brasileiro pressionava para cima os preços que as indústrias de lácteos pagavam aos produtores rurais catarinenses. Em setembro, a situação se inverte: a oferta aumenta e o consumo cai. Retratando essa situação baixista, o Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite) anunciou nesta semana uma redução de 16% nos valores de referência para este mês, o que significa diminuição de 19 a 24 centavos/litro sobre os preços do mês anterior.
O Conseleite reuniu-se em Joaçaba e projetou assim os valores para este mês: leite acima do padrão recua 24 centavos e vai para R$ 1,2775 o litro; leite padrão baixa 21 centavos para R$ 1,1109 e leite abaixo do padrão cai 19 centavos para R$ 1,0099.
O presidente do Conseleite e também vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (FAESC), Adelar Maximiliano Zimmer, observa que a maior oferta de leite nos laticínios é resultado da melhora das condições climáticas que afetaram diretamente o mercado de lácteos no sul e no centro-oeste brasileiro. Entretanto, a demanda por derivados lácteos está retraída. "A perda do poder de compra de consumidores na atual conjuntura econômica do País e o elevado patamar de preço dos derivados afastaram consumidores", observa o dirigente.
O Centro de Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP apurou que, nesse cenário, indústrias relatam que teriam chegado ao limite do repasse de preços da matéria-prima ao derivado para o consumidor final. Para setembro, 54,5% dos representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea, que representam 70,5% da amostra, têm expectativa de queda nos preços. Entre os entrevistados, 32,7% acreditam em estabilidade nos preços do leite em setembro e somente 12,7% esperam alta.
Com a demanda enfraquecida e estoques nas indústrias, atacadistas consultados pelo Cepea acreditam em novas quedas nos preços dos derivados, cenário que pode refletir nos valores pagos aos produtores.
Produção
Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,8 bilhões de litros/ano. Praticamente todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia.
Fonte: Tudo Sobre Floripa
Encontro de Mulheres Cooperativistas começa nesta quarta (28), em Florianópolis
Uma edição especial marcará os 15 anos do tradicional Encontro de Mulheres Cooperativistas, que acontece nesta quarta-feira (28) e quinta (29), no Costão do Santinho, em Florianópolis. Reconhecido por reunir um público de quase mil mulheres nas últimas edições, o evento surgiu em 2002 e, em 2011, foi realizado em formato de congresso para celebrar os 10 anos. Dessa forma, embora em 2016 ocorra a 14ª edição, são 15 anos de idealização do encontro.
A coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patricia Gonçalves de Souza, salienta que, ao longo deste período, a iniciativa sempre buscou promover conhecimento, oportunizar momentos de reflexão, cultura e integração, além de fortalecer práticas de cooperação e liderança no cooperativismo.
- Com esta ação de âmbito estadual, estamos buscando incentivar, fortalecer e valorizar cada vez mais a participação das mulheres nas cooperativas e chegamos aos 15 anos com bastante motivação para realizar uma edição comemorativa com vários diferenciais -, disse ela.
A cada ano o encontro evoluiu na programação das atividades e no número de participantes. Os destaques das programações sempre estiveram voltados aos diferentes papéis que as mulheres desempenham na família, na cooperativa, no cooperativismo e na sociedade, além de outras temáticas importantes como saúde e qualidade de vida. Entre os principais resultados gerados pelo evento, está o aumento do grau de interesse e envolvimento das mulheres nas cooperativas do Estado, tanto como associadas ou líderes, quanto como colaboradoras.
- A edição de 2016 visa comemorar o importante papel exercido pela mulher no cooperativismo -, enfatiza o presidente do sistema Ocesc/Sescoop, Luiz Vicente Suzin.
Leonilda Casagrande, 70 anos, de Iomerê, associada ao Sicoob e à Coopervil, participa do Encontro de Mulheres desde 2008. Para ela, os eventos são produtivos e resultam em conhecimento, troca de experiências e novas amizades. A partir de 2010, a evolução foi grande, pois tivemos a oportunidade de discutir e pensar outras ações para que a mulher fosse inserida com mais força no cooperativismo. Em 2013, surgiu o Programa Mulheres Cooperativistas que é uma iniciativa fantástica.
- Participei da turma que teve início em maio de 2015 e encerrou em setembro do mesmo ano, com a formatura e a formação do núcleo -, conta.
Segundo ela, a partir daí a evolução da participação feminina na cooperativa foi significativa.
- Hoje, participamos das assembleias, o que antes não ocorria porque não existia esse hábito. Sou de família italiana com pai autoritário e, por isso, imaginava que a participação do marido nas reuniões bastava. Com o programa, nos conscientizamos de que podemos participar das assembleias e de diversas outras atividades -, afirma.
A programação terá início nesta terça-feira (27), às 15h, com recepção das delegações e segue na quarta (28), com abertura solene às 8 horas. A partir das 9h, haverá palestra sobreo impacto do cooperativismo na construção de um futuro melhor, com Carlos Hilsdorf. Após o coffee break, às 11h, inicia a apresentação dos cases dos Núcleos Femininos.
No período da tarde, às 14h, haverá apresentação artística, seguida por palestra com foco paraos novos horizontes da liderança, com Eduardo Shinyashiki. Depois do coffee break, João Carlos De Oliveira palestrará sobreFamília: a base das Sociedades Cooperativas.
Na quinta-feira (29), as atividades serão retomadas, às 8h, com revitalização e seguem com a palestraSaúde e Qualidade de Vida, conduzida por Malcon Montgomery. Depois do coffee-break, a partir das 10h30, Nelma Penteado fechará a programação da plenária com a palestra motivacional “acredite nos seus sonhos”. O encontro será encerrado à noite, com o jantar de confraternização, a partir das 20h.
Fonte: Varejista
Indústria do turismo é o segundo setor que mais gera empregos em SC
A indústria do turismo representa hoje 12% do PIB catarinense. É o segundo setor que mais gera empregos. O Estado tem 16 setores que podem avançar nos próximos anos. Eles estão identificados pelo potencial e pelas perspectivas de desenvolvimento. Dados divulgados no lançamento do documento "Rotas Estratégicas para o Turismo de Santa Catarina", fruto de trabalho conjunto da Fecomércio, Fiesc e Sebrae/SC.
Do tempo da ditadura
Durante sua passagem por Santa Catarina, o ministro do Trabalho e Emprego, deputado Ronaldo Nogueira, ordenou à assessoria que estava proibida a presença dos jornalistas nos encontros com os empresários da Fiesc e Fecomércio. Não explicou os motivos. Pastor da Assembleia de Deus e filiado ao PTB gaúcho, o ministro aplicou um veto que remonta aos tempos da ditadura.
Frustrações
Os presidentes de sindicatos do Comércio de várias regiões e conselheiros da Fecomércio declararam profunda decepção com a reunião com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Não trouxe novidade, leu um discurso vazio, sem pausa ou pontuação, e evitou qualquer anúncio sobre a reforma trabalhista.
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