Clipping Diário 28/09/2013
Publicado em 28/09/2013
Clipping Diário 28/09/2013
Desigualdade social diminui no país
No cenário nacional, a pesquisa do IBGE revela que entre os trabalhadores que ganham mais (1%), a renda média subiu, saltando de R$ 17.048 mensais para R$ 18.889. O mesmo movimento ocorre com aos que ganham menos. Outra alta foi no salário mínimo, que aumentou de R$ 576 para R$ 622.
O levantamento mostra ainda uma redução na desigualdade. O índice de Gini, que mede a concentração de renda, passou de 0,501 para 0,498, ficando pela primeira vez abaixo de 0,5. Neste indicador quanto mais perto de zero, melhor é a distribuição de renda no país
Outro dado positivo apresentado pela Pnad é o do desemprego, que atingiu o menor nível desde 2001. O número de trabalhadores subiu 1,6%, representando 1,4 milhão a mais de brasileiros no mercado. O índice apontado para 2012 foi de 6,1%, ante 6,7% em 2011. Durante esse período, a maior alta foi em 2003, quando a taxa atingiu 9,7%.
Seguindo a tendência dos anos anteriores, a proporção de analfabetos subiu de 8,6% para 8,7%. Em número absolutos, representa um aumento de 297 mil pessoas, totalizando 13,163 milhões de brasileiros acima de 15 anos que não sabem ler e escrever. Os dados mostram ainda um crescimento neste índice entre a população na faixa entre 40 anos e 59 anos, com destaque para o Nordeste, onde o analfabetismo subiu meio ponto porcentual em um ano: de 16,9% para 17,4%.
Fonte: Diário Catarinense – Economia - 28-09
Caminho trilhado para crescer
Avaliar o potencial do mercado e o perfil dos clientes é o primeiro passo a ser dado para expandir as atividades Dispostas a aprender, três empresas de diferentes portes foram selecionadas para participar do projeto Eu Empresário, do Sebrae-SC, e receber consultorias. Acompanhe aqui as histórias desses empreendedores.
Prestes a completar cinco anos, a Delimite, microempresa de Joinville especializada na instalação de redes e telas de proteção, se prepara para encarar uma das fases mais desafiadoras para todo pequeno negócio: a expansão das atividades. Os sócios Elias Godinho e Egbert Blank sempre acreditaram que o ideal seria ampliar a atuação para municípios vizinhos. Mas decidiram mudar os planos.
Depois de receberem orientações do consultor do Sebrae-SC Daniel Keller Alvez, os empreendedores se deram conta de que a expansão para outras cidades demandaria a abertura de escritórios e a contratação de mais pessoal, o que aumentaria os custos da operação. Outro fator é a dificuldade em encontrar mão-de-obra especializada neste nicho.
A solução, no entanto, foi buscar a consolidação do negócio na cidade em que está instalada e onde ainda há muito espaço para crescer. Pesquisas indicaram o potencial do crescimento imobiliário da cidade, motivado, entre outros fatores, pela nova Lei de Ordenamento Territorial (LOT). Além disso, além de janelas e sacadas, principal alvo das redes de proteção, os sócios perceberam que o produto poderia ser útil para impedir fuga de animais domésticos.
Mostruário e novas parcerias
Uma das orientações que os sócios receberam foi a confecção de um mostruário, que deve ficar pronto na próxima semana. Agora, em vez de abrirem uma série de lojas, Godinho e Blank buscam parceiros que funcionem como promotores de seus produtos.
– Estamos conversando com petshops, vidraçarias e lojas de decoração, estabelecimentos onde vamos expor nossa linha – conta Godinho.
Assim como os sócios da Delimite, o microempreendedor individual Maicon Malheiros, da Kid Balão, empresa de decoração para festas de Porto Belo, planejava expandir o negócio. Logo no início do programa, há cerca de dois meses, Malheiros iniciou a construção de um espaço próprio para a confecção e montagem da decoração.
– Sentíamos necessidade de criar esse espaço porque os materiais ficavam espalhados por todo canto. Agora eu e minha esposa produzimos tudo nesse ambiente, que já está pronto – disse.
A Kid Balão também vai ganhar um mostruário e, além disso, terá um pequeno showroom para expor os produtos para os clientes.
Ambos os casos ilustram uma situação comum à maioria dos empreendedores de primeira viagem. O consultor Daniel Alvez explica que muitas empresas desse porte têm dificuldades em definir onde querem chegar. Antes de dar qualquer passo, ele recomenda dimensionar o tamanho do mercado a ser explorado, avaliar o potencial do negócio e analisar o perfil dos possíveis clientes.
Dicas de consultores
- Todas as empresas querem crescer, mas a maioria, principalmente as que estão começando, não sabe ou não consegue quantificar isso em números. Essa definição inicial é essencial para nortear os planos de expansão.
- Antes de desenvolver qualquer tipo de ação, é preciso dimensionar o tamanho do mercado a ser explorado. Além disso, a empresa deve concentrar sua atenção naquilo que tem de melhor (o produto, a venda ou a prestação do serviço). O bom atendimento também faz diferença na hora de expandir.
- O empreendedor deve avaliar o potencial do negócio, compará-lo com o que o mercado já oferece e identificar e analisar o perfil dos possíveis clientes.
Fonte: Diário Catarinense – Economia - 28-09
Bovespa recua sob influência dos EUA
Após avançar 0,6% e operar acima de 54 mil pontos, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou com baixa de 0,08% e volume de R$ 6,11 bilhões. Esse comportamento refletiu a retração em Wall Street, que amargou queda de 0,46% em outra jornada de cautela. Os norte-americanos optaram pela fuga da bolsa em razão do debate sobre o orçamento no Congresso, no qual os parlamentares têm até segunda para buscar um acordo quanto ao financiamento do governo sob risco de interrupção em serviços públicos.
O fraco desempenho das principais blue chips pesou na queda da Bovespa, na qual OGX Petróleo ON despencou quase 10%, e já valem somente R$ 0,28 – o menor valor da história. Os investidores seguem apreensivos quanto à capacidade da empresa em honrar dívidas. Com maior participação na carteira do Ibovespa, as ações da Vale caíram 2,33% (ON) e 1,59% (PNA), e os papéis da Petrobras cederam em torno de 0,5% por conta da ausência de confirmação de um aumento dos combustíveis pela estatal.
Embaladas pelo anúncio do Santander de uma reestruturação de sua base de capital, os papéis do setor financeiro obtiveram fortes altas, impedindo queda mais brusca do índice. As ações unitárias do Santander dispararam 7,63%, as do Itaú Unibanco subiram 2,28%, as do Bradesco PN avançaram 2,62%, e as do Banco do Brasil ON fecharam com ganho de 2,84%.
O dólar registrou valorização (0,48%) pela terceira vez seguida, alcançando R$ 2,2570 no mercado à vista, apesar de o Banco Central aumentar a oferta ao mercado.
Fonte: Diário Catarinense – Economia - 28-09
Apoio à emenda Darci
Federações empresariais de SC enviaram documento de apoio a Darci de Matos (PSD), autor da emenda que garante atuação dos bombeiros voluntários. A lei, que está na Assembleia, dando poder de policia aos Bombeiros militares, empacou. Novidades podem surgir na terça-feira.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira - 28-09
Especialistas explicam como deve ser o processo de sucessão em empresas familiares
Planjemanto é fundamental na etapa de transição de poder de pai para filho
Empresas familiares geralmente estão associadas à agilidade na tomada de decisões, estruturas enxutas e poucos níveis hierárquicos. Mas como qualquer outra companhia, elas também precisam superar obstáculos. O maior deles é a sucessão. O processo que deveria ser natural, muitas vezes é permeado por pressão, problemas familiares e falta de planejamento.
Os filhos do empresário Valdemar Sandri, 66 anos, que fundou o Atacado Vitória em Florianópolis há 36 anos, fogem à essa regra. Fabiana, Andrea e Eduardo trabalham na empresa da família desde quando eram adolescentes. O negócio sempre fez parte da rotina familiar.
— Lembro que nossas brincadeiras de infância eram dentro da empresa. Não foi um universo imposto, foi algo natural — conta Fabiana, que responde pelo setor de recursos humanos.
O patriarca Valdemar explica que o segredo para evitar conflitos é distribuir os filhos em diferentes setores da empresa. Eduardo, por exemplo, cuida do departamento de compras, e Andrea, do departamento financeiro. Ele afirma que passa de vez em quando na empresa apenas para fiscalizar o trabalho dos pupilos.
— Posso sair tranquilamente e deixar a chave da empresa com qualquer um deles — garante.
As decisões da empresa são tomadas em reuniões com os filhos. Mas a palavra final, em caso de empate, é sempre do pai, diz Andrea. O modelo de gestão parece gerar frutos. Atualmente, um neto e um genro de Valdemar também atuam na empresa.
O coordenador adjunto do Centro de Empreendedorismo da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Aidar, explica que existe uma tendência natural dos fundadores quererem ter o negócio nas mãos sempre.
— Eles criam um apego visceral com o que criaram e têm dificuldade em passar o comando para a próxima geração — avalia.
Para ele, o processo de passagem do bastão requer planejamento. É necessário preparar os herdeiros psicologicamente e em competências também. Muitas empresas optam por criar conselhos de acionistas ou administrativos para definir o papel de cada herdeiro na organização e se pode empregar agregados.
Aidar diz que o processo sucessório deve começar cedo e há dois passos essenciais nessa fase: um deles é envolver os herdeiros desde a adolescência nos negócios da família, levando-os para conhecer as instalações; e o outro é fazer os sucessores buscarem experiências fora da empresa, se possível em outras organizações.
— Isso é fundamental para a profissionalização das empresas familiares, que muitas vezes são vistas como amadoras — conclui.
O gerente de Comunicação e Mercado do Sebrae-SC, Spyros Diamantaras, acredita que além da preparação adequada, outros aspectos precisam ser observados como a descentralização do poder e o envolvimento da família no processo de sucessão. Além disso, o desligamento do fundador deve ser gradual para facilitar a adaptação.
Dados
Fonte: Diário Catarinense – Caderno Pense Imóveis- 28-09
Mais rapidez para criar empresas
Protocolo online busca reduzir de 100 para 15 dias o prazo para abertura de novos empreendimentos em Joinville
A partir de hoje, mais de 400 escritórios de contabilidade de Joinville terão à disposição o protocolo online para a abertura de empresas. O serviço é o pontapé inicial do Projeto Atender, concebido em parceria entre a Prefeitura e associações da sociedade civil, capitaneadas pela Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa (Ajorpeme).
O principal objetivo é reduzir de 100 para cerca de 15 dias a abertura de empresas na cidade. Este prazo pode ser ainda menor para atividades consideradas simples, segundo a Prefeitura.
O protocolo eletrônico requer que os escritórios de contabilidade preencham um cadastro, disponível em prefeituradigital.sc.gov.br. Amanhã, o prefeito Udo Döhler assina convênio com o Tribunal Regional Federal da 4ª Região pelo qual a Prefeitura terá acesso gratuito a um sistema de trâmite processual que elimina a circulação de papéis.
Fonte: A Notícia - Economia - 28-09