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Clipping Diário - 28/07/2016

Publicado em 28/07/2016
Clipping Diário - 28/07/2016

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Pauta: segurança no comércio
Jornal do meio dia- Ric 
Fonte: Lidomar Bison     Geral
Fonte: Diário Catarinense   Santa Catarina tem pior saldo de empregos em 14 anos   Pela primeira vez em 14 anos, Santa Catarina registrou mais desligamentos que admissões nos primeiros seis meses do ano. Mais de 7,2 mil postos de trabalho foram eliminados. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS). Os números levados em conta são de empregos formais. O Estado começou o ano bem, mas desde março vem apresentando saldos negativos. Nos últimos doze meses, mais de 79 mil empregos deixaram de existir em SC. Serviços e Indústria são os setores mais afetados. Em junho, a indústria fechou 3,1 mil postos. Na análise do semestre, contudo, o setor industrial isoladamente tem saldo positivo. Para o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, os números mais recentes surpreenderam. - Como o índice de confiança na economia melhorou, se esperava que houvesse um número menor de fechamento de postos de trabalho em junho. Mas isso reflete as condições da nossa economia. Estamos há três anos com PIB caindo. Apesar de tudo, Santa Catarina teve uma das menores quedas entre os Estados. E ainda estamos com saldo positivo (no setor industrial) - diz Côrte. No Brasil, é o pior saldo desde 2002 para um primeiro semestre. Foram eliminados 531 mil postos em todo o país entre janeiro e junho. No mês de junho, a perda foi de 91 mil. Mas já houve tempos piores. Apenas em dezembro de 2015, por exemplo, 500 mil vagas deixaram de existir. Somente três Estados tiveram saldo positivo no primeiro semestre: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Roraima. Em Florianópolis, no ano passado, foram eliminadas 2,3 mil vagas. Apenas nos seis primeiros meses deste ano, já se foram 6,5 mil postos na Capital. Joinville perdeu 10,4 mil vagas em 2015. O saldo dos primeiros seis meses, contudo, não é tão assustador: 115 vagas a menos. Já Blumenau, que perdeu 5,3 mil em 2015, ganhou mil na primeira metade de 2016 e por enquanto é o melhor saldo do Estado. É importante considerar, todavia, que boa parte disso vem do setor público, que abriu 1,3 mil vagas na cidade este ano. Quando se avalia apenas o mês de junho, a perda de postos em SC supera os 8,2 mil. É o pior junho do Estado desde 2002. No mesmo período do ano passado, foram geradas 13,2 mil vagas. As cidades que mais perderam empregos, são aquelas onde predominam ou serviços ou indústria. Em junho, Florianópolis, onde os serviços têm mais peso, foi a recordista com 1,5 mil vagas a menos. Blumenau, mais industrial, é a vice-líder, com eliminação de 1,2 mil. Em terceiro vem Joinville, que deixou de ter 758 postos. Apesar dos números ruins, o presidente da Fiesc acredita que o segundo semestre será melhor. Para Côrte, a economia passa ainda por um processo de acomodação e a demanda ainda não foi recuperada. O cenário deve começar a desanuviar nos próximos meses.  
Fonte: Diário Catarinense   Casos de hepatite B e C em SC estão acima da média nacional   Compartilhar utensílios de manicure, de tatuagem, escova de dentes ou transar sem camisinha são descuidos que podem causar sérias inflamações no fígado (hepatite) e levar à cirrose, câncer e até à morte. Santa Catarina está acima da média nacional em casos de hepatite virais mais graves, do tipo B e C. Enquanto no Estado as do tipo B atingem 23 pessoas a cada 100 mil habitantes e do tipo C 11, no Brasil essas taxas são sete e 7,5, respectivamente. Para a responsável pelas hepatites virais da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive-SC), Simone Bittencourt, a população não está sendo bem orientada e não se preocupa com a doença. Por isso nesta quinta-feira é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais. — Como ela tem uma evolução lenta, que pode demorar até 15 anos para apresentar algum sintoma, a pessoa acaba transmitindo muito mais a doença. Nós temos algumas ações, mas o silêncio das hepatites favorece nossa situação endêmica — diz. Mas os fatores que explicam os altos números de SC vão além da conscientização. O Oeste do Estado apresenta a maior concentração de casos de hepatite B e o motivo está na colonização, explica o médico infectologista Eduardo Campos de Oliveira. Como este tipo era recorrente em território italiano, a doença acabou atingindo também os descendentes da região. Já a do tipo C afeta mais os moradores do litoral, transmitida principalmente pelo consumo de drogas injetáveis. Para o médico, os altos números também se justificam pelo avanço do Estado no trabalho das equipes de saúde para diagnóstico mais rápido, o que resulta em maior detecção de casos. Ou seja, pode ser que Santa Catarina não tenha número maior de casos, mas sim mais casos descobertos. Oliveira, porém, destaca que ainda há desafios no diagnóstico das doenças: — Hepatites são negligenciadas, são vistas como benignas, banais e não se valoriza o diagnóstico. Então o tratamento inicia tardiamente — diz, acrescentado que o teste rápido dá o diagnóstico em 20 minutos e está disponível em postos de saúde. Outro obstáculo está na prevenção da hepatite B, cuja imunização faz parte do calendário de vacinação, porém são necessárias três doses para garantir a eficácia. Fazer sexo com camisinha e conferir se todos os materiais envolvidos no processo de tatuagem são descartáveis, assim como verificar se há esterilização dos utensílios de manicure, também são atitudes essenciais de prevenção. — O vírus de hepatite B e C são muito resistentes. O da B pode ficar uma semana no ambiente, o da C até quatro dias. Ações rotineiras podem fazer a gente ter exposição ao vírus — reforça Simone. Atualmente, há tratamentos para os dois tipos de hepatite doenças na rede pública. Um novo tratamento para a C foi implantado em setembro do ano passado em SC e apresenta 95% de chance de cura e menos efeitos colaterais. SAIBA MAIS SOBRE HEPATITES VIRAIS Os tipos B e C são os mais graves, também existe o A que é comum e é curável e o D e E, que são mais raros. Entenda as peculiaridades de cada um: Tipo B É considerada uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Um dos principais meios de transmissão é por meio de relações sexuais sem o uso de preservativo. Previna-se Tome as três doses da vacina, use camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhe objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, instrumentos para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings. Recém-nascidos de mães portadoras do vírus devem receber imunoglobulina específica e vacina imediatamente após o parto, para diminuir o risco de transmissão vertical. Tipo C A infecção crônica possa levar à fibrose do fígado e, por fim, à cirrose. É uma infecção transmitida principalmente pelo sangue. Quem recebeu transfusão de sangue antes de 1993 pode ter a doença. No Brasil, atualmente há um rigoroso controle de qualidade dos bancos de sangue, tornando mínimo o risco de adquirir a doença em transfusões. Previna-se Não há vacina contra a hepatite C, por isso o melhor método para evitar a doença é a prevenção. As indicações são: não compartilhar escovas de dente, lâminas, tesouras e outros objetos de uso pessoal, além de seringas e instrumentos usados na preparação e consumo de drogas injetáveis/inaláveis, pois podem conter sangue contaminado pelo vírus. Priorize o uso de instrumentos próprios de manicure/pedicure ou a correta esterilização desses materiais pelos estabelecimentos de estéticas e profissionais autônomos, que incluem o uso de autoclave. Semelhanças (entre B e C): Sintomas A maioria dos casos de hepatite B e C não apresentam sintomas. Porém, quando ocorrem, os mais frequentes são: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de um a seis meses após a infecção. Diagnóstico O diagnóstico pode ser feito por meio de sorologias específicas ou de teste rápido. O teste rápido consiste na coleta de uma gota de sangue e pode ser realizado em até 30 minutos. Está disponível em 90% dos municípios catarinenses. Tratamento É definido de acordo com a gravidade de cada caso. Os tratamentos com medicamentos _ que são disponibilizados pela rede pública em Santa Catarina _ têm 95% de chance de cura. Outros tipos Hepatite A: é uma doença contagiosa e sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus. Prevenção passa por lavar bem as mãos, alimentos e adotar medidas de higiene. A doença é totalmente curável e em menos de 1% dos casos causa insuficiência hepática aguda grave. Hepatite D: esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa. Sua transmissão é igual a da hepatite B. Hepatite E: é mais frequente na África e na Ásia, seu contágio é fecal-oral devido a condições precárias de saneamento básico.  
Fonte: Diário Catarinense   Trabalhadores podem sacar Pis/Pasep a partir desta quinta-feira   Catarinenses podem começar a sacar os R$ 880 (valor de um salário mínimo) do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) a partir desta quinta-feira. O prazo é para os trabalhadores que não conseguiram sacar o abono salarial ano-base 2014. O período de saque será de um mês e termina no dia 31 de agosto. Já aqueles nascidos em julho também podem sacar o benefício referente a 2015 a partir desta quinta-feira. Em Santa Catarina pelo menos 83 mil catarinenses não sacaram o abono salarial no ano passado. O benefício é pago a empregados que tenham trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2014 e tenham recebido até dois salários-mínimos por mês nesse período. O trabalhador também precisa estar cadastrado no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos e ter tido os dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). O abono salarial é um dos benefícios pagos pelo FAT, que também custeia o seguro-desemprego, os cursos de qualificação profissional feitos em parceria com os governos estaduais e a participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados. Olho no calendário 2015 O governo federal já divulgou o calendário de pagamento do abono salarial do ano-base 2015, que também começa a ser pago a partir de 28 de julho deste ano. A estimativa é que sejam destinados R$ 14,8 bilhões. Quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício ainda neste ano (2016). Os nascidos entre janeiro e junho vão poder sacar no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final de saque. COMO SACAR PIS – O trabalhador que possuir Cartão Cidadão e senha cadastrada pode sacar o PIS nos terminais de autoatendimento da Caixa, ou em uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão Cidadão, pode receber o abono em qualquer agência da Caixa mediante apresentação de documento de identificação. Informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-0207 da Caixa. Pasep – Quem recebe o Pasep precisa verificar se houve depósito na conta. Caso isso não tenha ocorrido, deve procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-729-0001, do Banco do Brasil. Mais informações – A Central de Atendimento Alô Trabalho do Ministério do Trabalho, que atende pelo número 158, também tem informações sobre o PIS/Pasep.  
Fonte: Diário Catarinense   Julgamento decide o futuro do Direto do Campo da Agronômica, em Florianópolis   Na véspera da decisão que definirá o futuro do Direto do Campo da Agronômica, os comerciantes e boxistas, munidos de faixas, protestaram pela permanência do hortifruti no local onde ele está situado desde 1999, na Avenida Beira-Mar Norte. Nesta quinta-feira, eles estarão reunidos novamente durante o julgamento que determinará se o terreno, que pertence ao Governo do Estado, será ou não devolvido. O que eles pediam, no manifesto que chegou aos semáforos da Beira-Mar na manhã desta quarta, é a regularização do espaço. O presidente da Associação de Comerciantes do Direto do Campo da Agronômica, Thiago Santos, afirma que, em uma reunião em novembro do ano passado, o prefeito Cesar Souza Junior chegou a tranquilizar os comerciantes, pois o governador Raimundo Colombo teria confirmado que o terreno seria concedido ao município, e que um processo licitatório – para definir legalmente os boxistas – seria então iniciado. — Ninguém quer ficar aqui de forma ilegal. Nós queremos a regularização, nos moldes que foi feito no Mercado Público de Florianópolis, onde houve um processo de licitação — afirmou o presidente. No entanto, o Estado permaneceu com o pedido de reintegração de posse na Justiça, uma vez que o local não estava sendo utilizado para os fins comprometidos. A briga judicial se desenrola ao longo destes 17 anos. O terreno foi cedido à Associação de Moradores da Agronômica pelo Governo do Estado em 1989 e foi realizada uma concessão de uso com validade de dez anos para um espaço de cultura e lazer. — Desde 1999 que o espaço está sendo utilizado com má-fé, pois as pessoas que ocupam o prédio não possuem um título que as legitimem estarem lá. Até espaços de publicidade e bancas foram alugados. Estão usufruindo de um bem público para fins comerciais — argumentou o procurador-geral do Estado, João dos Passos Martins Neto. Ainda segundo o procurador, para fazer uma possível concessão com a Prefeitura de Florianópolis e regularizar o Direto do Campo, a reintegração do terreno teria de ser realizada de qualquer forma. Qual o futuro? Caso a Justiça acate o pedido de reintegração do terreno, os comerciantes irão recorrer da decisão no Superior Tribunal Federal (STF). — Vamos tentar um termo de ajuste de conduta para termos um prazo para nos adequarmos — comentou o presidente da Associação dos Comerciantes. Por enquanto, não há um terreno ou um novo ponto que o Direto do Campo pudesse se instalar na região. Segundo ainda a Procuradoria Geral do Estado, o Governo, como legítimo dono do terreno, pode usar o espaço para demais secretarias, como educação e saúde; fazer um leilão do terreno; ou concessões, que podem até serem gratuitas se aprovadas pela Assembleia Legislativa. De acordo com a Secretaria de Administração do Estado, responsável pela Diretoria de Gestão do Patrimônio Público, ainda não há um planejamento definido para o uso do espaço. Mas uma concessão com a Prefeitura não está descartada. O prefeito Cesar Souza Junior, através de sua assessoria de imprensa, informou que espera a decisão do Estado sobre a concessão, para a possível regularização do Direto do Campo. A Secretaria de Administração do Estado confirmou que há pelo menos quatro anos que a Prefeitura de Florianópolis já havia feito o pedido de concessão do terreno. Torcida pela permanência O morador da Trindade, que vai pelo menos duas vezes por semana fazer compras no Direto, o aposentado Jorge David de Carvalho, 62, lamenta o possível fechamento do comércio. Para ele, o preço em conta e as frutas mais frescas são um benefício para a comunidade. A qualidade e a diversidade também atraem a aposentada e moradora da Barra da Lagoa, Maria Helena Botagello, 63. O boxista Moacyr Piccoli, que há 15 anos trabalha no local, é responsável por nove trabalhadores, além de sua própria família, e se diz angustiado por uma resposta positiva. — É muito difícil todo dia acordar e achar que não terá mais um local de trabalho. A gente não sabe o que fazer se o Direto do Campo fechar. Hoje é a nossa única fonte de renda — contou. O mesmo ocorre com o boxista Tarcisio César Junkes, que há 16 tem um ponto onde vende pães e biscoitos. — Eu estive na reunião com o prefeito no ano passado, e ele nos confirmou que tinha uma notícia positiva e que o governador iria ceder o espaço ao município. Esperamos que esta promessa seja cumprida — salientou Junkes. Atualmente, conta Thiago Santos, são 300 trabalhadores que atuam no local diretamente, e mais 150 indiretamente. São 12 boxes que vendem, além de frutas, legumes e verduras; grãos; pães; doces; peixes e carnes. Julgamento será às 9h O julgamento da apelação da Associação de Moradores da Agronômica que questiona a reintegração de posse do terreno do Direto do Campo, na Beira-Mar, está marcado para esta quinta-feira, às 9 horas, na 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado. Cinco desembargadores votarão: Nelson Schaefer Martins, Paulo Ricardo Bruschi, Ricardo Roesler, Edemar Gruber e Jorge Luiz de Borba. Eles decidirão se mantêm ou não a sentença de reintegração de posse ao Estado. No primeiro julgamento, no dia 30 de junho, o desembargador Edemar Gruber reconheceu o recurso da Associação dos Moradores, o que provocou a suspensão do julgamento. Isso porque, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, no caso de divergência de votos, o novo Código de Processo Civil exige a convocação de outros dois julgadores para decidir a questão.  
Fonte: Diário Catarinense   Descoberta de catarinense na USP contribui para tratamento de doenças inflamatórias   Tem dedo catarinense em descoberta recente na Universidade de São Paulo(USP). Natural de Curitibanos, no Meio-Oeste de Santa Catarina, a doutora em Ciências Médicas Jaqueline Beppler Lucini, 31 anos, identificou uma proteína produzida por bactérias da espécie Escherichia coli que inibe o ataque de células do sistema imunológico contra o organismo do próprio paciente. Os resultados do estudo, concluídos em maio de 2015 e publicados em junho deste ano no jornal científico European Journal of Immunology, abrem caminho para o tratamento de doenças inflamatórias e da sepse (conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção). A patente das substâncias já foi solicitada pelos pesquisadores da USP. Quando obtiverem retorno de órgãos de controle brasileiro, francês e estadunidense, eles pretendem testá-las no tratamento de doenças autoimunes, como a lúpus, e outras condições em que há resposta inflamatória em alta escala no organismo: glomerulonefrite, artrite reumatoide e doenças inflamatórias intestinais. — Vamos começar os testes em animais. Há várias linhas que podemos seguir. De maneira geral, vai ser interessante para o tratamento da sepse, que é uma doença que ainda precisa de um aprofundamento maior. Porque o diagnóstico é basicamente clínico e o médico precisa ser rápido, caso contrário o paciente pode morrer. Então a pesquisa pode causar uma revolução — explica Jaqueline, que iniciou os estudos na Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e acaba de ser aceita para o curso de pós-doutorado na Universidade Paris Descartes, na França. A pesquisadora incentiva jovens catarinenses a trilharem os caminhos da ciência, principalmente aqueles que, assim como ela, são do interior do Estado. — Em Curitibanos, agora que tem universidade federal, mas na minha época não tinha. Eu fiz Farmácia na Univali, que foi uma universidade excelente em todos os sentidos, mas por ser particular o caminho natural era que eu me tornasse farmacêutica. Mas abracei todas as possibilidades e quis continuar estudando, sempre microbiologia e imunologia. A gente não acha que é possível. É claro que tem dificuldades. O meu projeto inicial era para ser executado em três meses, mas levou três anos. Tem que ter persistência. O que falta é incentivo, mas é possível. Histórico da pesquisa
O mecanismo usado pela E. coli para escapar do sistema imunológico foi descrito pela primeira vez por Pinheiro da Silva e colaboradores em artigo publicado na Nature Medicine em 2007, quando o pesquisador ainda cursava o doutorado. Na época, porém, a proteína WzxE ainda não havia sido identificada. — Esses achados também abrem caminho para o desenvolvimento de anticorpos monoclonais capazes de neutralizar a proteína WzxE, o que seria útil no combate de infecções por E. coli , uma das principais causadoras de sepse — complementa o coordenador da pesquisa, Fabiano Pinheiro da Silva, em entrevista à Agência Fapesp. A pesquisa faz parte do Projeto Temático Role of Fc receptors in bacterial immune evasion, é financiada pela Fapesp e pela Agence Nationale de la Recherche da França, e coordenada pelo professor da USP Irineu Tadeu Velasco. Do lado francês, a supervisão é de Renato Costa Monteiro, professor da Universidade Paris Diderot. Também colaboraram pesquisadores do Instituto de Química da USP e do Laboratório Nacional de Biociências.  
Fonte: Notícias do Dia   Obrigada a deixar a avenida Paulo Fontes, Feira da Maricota pode ir para o Largo da Alfândega   O embate entre prefeitura e os artesãos da Feira da Maricota teve mais um capítulo nesta quarta-feira (27), quando foi apresentada a alternativa de instalar o grupo no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis. Na última sexta-feira (22), a Secretaria Municipal de Segurança e Gestão de Trânsito enviou ao IGEOF (Instituto de Geração de Oportunidades), responsável pela feira realizada todos os sábados, um ofício determinando a retirada dos trabalhadores do espaço que ocupavam no canteiro central da avenida Paulo Fontes. O documento, baseado em recomendação do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), alega que a feira atrapalha o estacionamento de ônibus e desembarque de passageiros no local. Na reunião desta quarta, estiveram presentes o superintendente do IGEOF, Paulo Henrique Ferreira, o secretário da SESP (Secretaria Executiva de Serviços Públicos), Wilson Vergilio Rabelo, e representantes dos artesãos, entre eles Léia Demétrio, 45 anos, que se posicionou contra a instalação no Largo da Alfândega. “Não há espaço para todas as 150 barracas no Largo da Alfândega. A feira já foi realizada ali e o espaço serve, no máximo e de modo desordenado, para 100 barracas”, disse Léia. Apesar da contrariedade, a artesã relatou que o pedido de maior urgência é que a Feira da Maricota já seja realizada neste sábado (30), “porque tem pessoas que dependem única e exclusivamente dessa renda”. Na tarde desta quinta-feira (28), os artesãos irão realizar assembleia às 14h, para criar uma associação que represente a categoria. A principal reivindicação é que a feira continue na avenida Paulo Fontes, segundo Léia. “Vamos nos fortalecer e nos organizar. “Eles disseram que estão ao nosso lado e que querem nos apoiar, mas vieram com um não sobre continuar na Paulo Fontes. Não aceitamos esse não”, enfatizou ela, que defende a revitalização do espaço, a proximidade com o Mercado Público e a comercialização de produtos que remetam à cultura local e identidade de Florianópolis. Local provisório Embora os artesãos tenham se posicionado contra a instalação no Largo da Alfândega, o IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que é responsável pela área, já havia recebido um requerimento do IGEOF para a liberação do local na tarde desta quarta. O documento foi repassado para análise do responsável técnico. Segundo a Secretaria de Comunicação do município, em um primeiro momento essa licença seria exclusiva para este sábado, podendo, a critério do IPHAN, ser estendida para novas datas. As outras alternativas listadas pelos órgãos municipais foram recusadas pelos representantes da categoria. Presente na reunião desta quarta, o secretário da SESP afirmou que está acompanhando o assunto, mas que cuidará especificamente da regulamentação dos produtos vendidos na feira, após as negociações sobre o local. Wilson Vergilio frisou que “a Feira da Maricota é uma feira de artesãos”, por isso não inclui a venda de alimentos ou outras mercadorias, que devem passar por processo de licitação para comercialização. Ele, no entanto, garantiu: “vamos ajuda-los a fortalecer a associação e encontrar o local para que possam se desenvolver”.  
Fonte: Notícias do Dia   Prefeitura assina convênio com a Polícia Federal que libera porte de armas para a Guarda Municipal   A Guarda Municipal terá liberação do porte de armas para atuar em Florianópolis. A prefeitura celebrou o convênio que permite a liberação para o efetivo municipal com a Superintendência da Policia Federal nesta terça-feira (26). Porém, a medida passa a valer somente quando for publicada no Diário Oficial da União, provavelmente nesta quarta (27) ou quinta-feira (28). O convênio exige requisitos como treinamento técnico do efetivo e a submissão dos guardas a testes de capacidade psicológica a cada dois anos. Por isso, neste primeiro momento, apenas os 25 novos agentes recém-aprovados no concurso público terão seus portes para armas de fogo liberados. O restante do efetivo receberá gradativamente as autorizações após participação no curso de formação que será realizado entre 1º de agosto e 31 de outubro. “Os servidores serão divididos em turmas de 35 agentes para realizar a capacitação, e, na medida em que cumprirem as horas exigidas em curso, os portes serão restabelecidos”, disse o secretário de Segurança e Gestão do Trânsito, José Paulo Rubim Rodrigues. “Ter o porte retomado é essencial, pois o efetivo municipal realiza um trabalho importante de prevenção contra a criminalidade, e tem apoiado com êxito a segurança nos bairros, além de atuarem em áreas consideradas de risco”, completou Rubim. A GMF paralisou as atividades no dia 2 de julho, um dia após a suspensão do porte de arma pela Polícia Federal. A prefeitura buscou por meio de uma liminar a prorrogação do porte até a realização dos cursos de capacitação, mas a Justiça Federal negou durante a audiência de conciliação. Os guardas decidiram fazer greve e retomaram o trabalho no dia 15 de julho.

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