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Clipping Diário - 28/06/2016

Publicado em 28/06/2016
Clipping Diário - 28/06/2016

Terça-feira - 28/06 CDL de Florianópolis Entrevista TV Ric Record - 28/06 às 12h
Fonte: Marco dos Santos
Pauta: Comércio ilegal
Geral Fonte: Hora SC Comércio informal aumenta no centro de Florianópolis Comerciantes acreditam que do fim do ano passado para cá, número de ambulantes triplicou Eram 10h30min do último sábado quando começou um corre-corre no Centro de Florianópolis, na esquina das ruas Jerônimo Coelho e Conselheiro Mafra. Ambulantes começaram a recolher, rapidamente, seus produtos que estavam expostos à venda. Tudo isso porque estava chegando a Polícia Militar. Mas em três minutos, quando a viatura já deixava as ruas e sumia da visão, os trabalhadores voltaram aos seus postos e a rotina começava novamente. São lenços, roupas, meias, toucas, comida, celulares, controles de televisão e muitos CDs e DVDs piratas. "Vai um moletom, aí, doutor"? "Celular novo. Esse é top", dizia um vendedor, já colocando o telefone na mão de um pedestre. O comércio informal nas ruas de Floripa tem chamado atenção. Segundo a Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Sesp) o número de ambulantes aumentou do fim de 2015 para cá, apesar de não haver números oficiais. Mas os comerciantes locais acreditam que triplicou. Uma das razões, avaliam, é a crise econômica e a chegada de estrangeiros. Segundo o secretário executivo da Sesp, Wilson Vergílio Real Rabelo, em sua maioria são haitianos, equatorianos, em menor escala bolivianos, chilenos, paraguaios e uruguaios, além dos brasileiros. — Um dos grandes motivos é a crise. Há pessoas saindo da formalidade para terem que atuar na informalidade. Os haitianos também vieram para cá atrás de oportunidades e esbarraram no problema da economia — explicou. Deste mundaréu de gente vendendo nas ruas, apenas 120 são formalizados. Em sua maioria são vendedores de pipoca, caldo de cana, churros. Pessoas que tem cessões antigas, e que são renovadas todos os anos pela Sesp. Eles pegam impostos e precisam passar, quando necessário, por cursos de manipulação de alimentos. Contra e a favor Para uma comerciante do Mercado Público, que preferiu não ser identificada, a rua Jerônimo Coelho está parecida com a 25 de Março, famosa rua de compras de São Paulo. — Eles vendem lenços na frente de uma loja de lenços. Eu pago aluguel, funcionários, impostos, tenho que pagar a associação do Mercado. Fora o barulho na rua que aumentou demais e às vezes, nem consigo conversar com minha clientela — reclama. Outro comerciante das redondezas foi multado por poluição visual por expor o preço de um produto na porta de sua loja. O valor foi salgadinho: R$ 400. Ele diz que o tratamento deveria ser igual com os ambulantes. — Se a minha placa é considerada poluição visual, o que eles fazem na rua também é. Direitos iguais para todos — afirma. Na semana passada, a Hora acompanhou um deficiente visual na região do Ticen e também viu o quanto é difícil para eles. Maurício Aparecido, de 45 anos, atravessava a rua em linha reta e daria de frente com um ambulante, que saiu de sua rota. Isso, porém, nem sempre acontece. — Se pisa nas coisas deles, porque você não tem culpa, eles reclamam. Eu que tenho que sair do caminho, não eles — lamenta o massoterapeuta, que é totalmente cego. Já o também comerciante Kader Othman, de 75 anos, pensa um pouco diferente, apesar de os produtos que vende em sua loja serem muito parecidos com os que muitos ambulantes tentam a vida. Othman é da Palestina e se mudou há 50 anos para Floripa. Ele entende as razões do comércio informal. — Eu já passei por isso, já vendi coisas na rua para sobreviver quando vim para cá. Eu sei que muitos vendem produtos piratas, mas às vezes, a fome é maior — observa o lojista. Passeando no Centro, o casal Pablo Bueno e Elizandra Souza também não se incomoda com o espaço ocupado pelos ambulantes. Eles acreditam que esta é a forma de garantir o sustento. — Se eles estão aí vendendo, é porque tem gente que compra. Então não tem como reclamar — avalia Pablo. Obedecer as regras Concordando ou não, uma coisa é fato: para se vender no Brasil, é preciso se adequar às leis e pagar impostos. No caso de quem vende comida, ainda é preciso alvará da Vigilância Sanitária. Por isso, o trabalho dos ambulantes é considerado ilegal. Ambulantes fazem de Canasvieiras o paraíso da "réplica perfeita" A Sesp, este ano, por conta do aumento de ambulantes, chamou aprovados no concurso público e aumentou as fiscalizações e apreensões. São 18 agentes em exercício e três turmas que atuam diariamente no Centro de Floripa. No entanto, esta não é a única demanda da equipe, que trabalha ainda na fiscalização de outros setores. A cada duas semanas, a Sesp, junto da Guarda Municipal, tem feito ainda um "arrastão" no Centro e tentam notificar os trabalhadores informais, mas não é tarefa fácil. — Podemos dizer que 95% deles fogem do local. Eles até tentam argumentar a apreensão. Já tivemos casos de ameaças aos nossos agentes — conta Wilson Vergílio. Saiba como regularizar atividade O vendedor pode sair da informalidade. Para isso, é preciso participar de um dos dois editais lançados por ano pela Sesp, que autoriza o comércio nas ruas. A secretaria fica na Rua Felipe Schmidt, 1320, centro, e atende pelo telefone (48) 3251-4900. O ambulante deve procurar ainda o Sebrae, por exemplo, para se tornar um MEI (Microemprendedor individual), e se quiser vender alimentos, precisa passar por cursos de manipulação de alimentos. E lógico: pagar impostos previstos na lei brasileira. Todas essas informações podem ser conseguidas na Sesp. Força-tarefa para fiscalização Segundo o secretário executivo da Sesp, Wilson Vergílio Real Rabelo, para melhorar a fiscalização, seria preciso uma força-tarefa com todos os órgãos competentes, que vão desde a Polícia Federal, no caso de atender os estrangeiros, a Polícia Civil, Receita Federal, Ministério do Trabalho, e outras secretarias. A ideia é reunir representantes destas entidades para formar um grupo. — Se descobrirmos quem é o fornecedor dos ambulantes a situação deve diminuir bastante. Os produtos que estão sendo vendidos são muito similares. Acreditamos que o fornecedor possa ser o mesmo. Mas isso já seria trabalho de investigação, de polícia — observa o secretário. Produtos são devolvidos, doados ou incinerados Com a vinda de mais pessoas ao comércio informal, hoje, os produtos estão mais diversificados. São desde roupas, frutas, comidas, mas o grande problema, os pirateados. Pirataria é crime no Brasil, e além de multa, a pessoa pode ser presa por três meses a um ano. Cosméticos também são uma grande preocupação da Sesp. — Há muitos produtos sendo vendidos que não tem procedência. As pessoas precisam se conscientizar e não comprar. Eles podem trazer malefícios para a saúde. Tanto os cosméticos, como comida e eletrônicos — recomenda o secretário. Atualmente, a Sesp possui uma sala e dois contêiners recheados de produtos apreendidos. Eles esperam um prazo de seis meses, porque o vendedor, se apresentar nota fiscal, procedência e permissão para venda, pode retirar seus produtos. Caso isso não ocorra – na maioria dos casos – os produtos podem ser doados – como em caso de cobertores, objetos e roupas sem marcas. E no caso de produtos piratas, são todos incinerados.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti Juros estratosféricos de cartões ficam mais caros Conhecido como o país que pratica os juros reais mais caros do mundo – taxa cobrada excluindo a inflação – o Brasil teve mais elevações de juros no mês passado, especialmente para as linhas de crédito que oferecem maior risco de inadimplência: o rotativo dos cartões de crédito e os juros de cheque especial. Levantamento do Banco Central (BC) apurou que a taxa média de juros do rotativo do cartão de crédito – o juro cobrado quando o usuário do cartão não paga toda a fatura na data de vencimento ou parcela – chegou em maio a 471,3% ao ano, com alta de 18,9 pontos percentuais frente ao mês anterior, abril. Em 12 meses, essa taxa subiu 111 pontos percentuais. Outra taxa cara que subiu em maio frente a abril foi a do cheque especial. Ela teve alta de 2,6 pontos percentuais no período e ficou em 311,3% ao ano. É a maior taxa média de cheque especial da série histórica do BC, apurada desde julho de 1994. Em 12 meses, ela subiu 79,3 pontos percentuais. 
O levantamento apurou também que a taxa média de juros cobrada das pessoas jurídicas caiu 0,5 ponto percentual para 30,6% ao ano. O conjunto das operações de crédito concedido pelos bancos subiu 0,1% em maio e chegou a R$ 3,144 trilhões, cifra que corresponde a 52,4% do PIB. Segundo analistas econômicos, essa evolução de crédito do país, com juros mais altos e estagnação no valor total, mostra que a crise continua. Falando nisso... Com a inflação alta e a continuidade da recessão, muitas pessoas estão recorrendo aos empréstimos nos cartões para não se tornarem inadimplentes. Mas é preciso fugir desse juro rotativo de 471,3% ao ano, cobrado quando a fatura não é totalmente paga na data de vencimento. Essa taxa abusiva enriquece o setor financeiro e empobrece o consumidor. É melhor tomar um empréstimo pessoal, com juros mais baixos e, ao mesmo tempo, reduzir as despesas para estancar o endividamento. O mesmo vale para o juro do cheque especial. É preciso usar o cartão de crédito de forma positiva, ou seja, pagar toda a fatura na data do vencimento e usar pontos das milhas para compras ou viagens.
Fonte: Diário Catarinense - Rafael Martini Progressão de pena expõe falta de estrutura no sistema prisional de SC A decisão do juiz Tiago Fachin, da comarca de São Francisco do Sul, de liberar 15 detentos para cumprir prisão domiciliar escancara, mais uma vez, a estrutura deficitária do sistema prisional catarinense. Por falta de local adequado para o semiaberto, os presos eram obrigados a cumprir pena juntamente com os do regime fechado. "Esta decisão visa efetivar o respeito à lei, que implica em autorizar o trabalho externo ao detento que cumpre pena em regime semiaberto e sua prisão domiciliar. Isso se faz em razão da ineficiência do Estado. Portanto, se contingências e fatos prejudiciais às pessoas vierem a acontecer, numa eventual reincidência, não só o detento será recolhido e terá seu regime regredido, como o Estado poderá vir a ser responsabilizado por omissão", assinalou o magistrado. Ao tomar conhecimento da repercussão do caso, a Associação dos Magistrados Catarinense também se posicionou favorável à medida do juiz. Para o juiz Odson Cardoso Filho, presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC ), o caso retrata a ineficiência do Estado em questão antiga, quando deixa de cumprir a lei no âmbito da execução penal e, por conta disso, submete a sociedade à possível exposição. O Poder Judiciário, após alertas, está apenas dando concretude ao que diz a legislação. Enquanto isso... A decisão do magistrado de São Francisco do Sul provocou forte reação do comandante-geral da PM, coronel Paulo Henrique Hen. Em nota oficial emitida no final da tarde de ontem, ele reconhece que a liberação dos presos está revestida da mais plena legalidade, mas lembra da potencial ameaça à segurança da sociedade em geral, especialmente pela possibilidade de reincidência em ações delitivas graves já praticadas pelos presos colocados em regime domiciliar. Internamente, o comando da PM ficou revoltado com a liberação.
Fonte: G1 Empresa e Infraero devem continuar administração de aeroportos do Sul Governo de SC deve assinar contratos nesta semana com as entidades. Infraero deve ficar com terminal de Forquilhinha e empresa, com Jaguaruna. O governo de Santa Catarina deve assinar nesta semana contratos para a administração dos dois aeroportos do Sul do estado, o Diomício Freitas, de Forquilhinha, e o Humberto Bortoluzzi, de Jaguaruna. Os dois devem continuar a ser administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e uma empresa particular, respectivamente, como mostrou o Jornal do Almoço desta segunda-feira (27). O estado deve assinar o aditivo do contrato com a empresa particular para mais um ano de trabalho em Jaguaruna. No último mês de abril, a companhia informou prejuízo de R$ 1 milhão no primeiro ano de operação no Aeroporto Humberto Bortoluzzi. Em Forquilhinha, o contrato com a Infraero venceu em maio. De acordo com o secretário de Infraestrutura de Santa Catarina, João Carlos Ecker, o estado ainda não havia conseguido negociar o novo contrato porque avaliava a possibilidade da Infraero também assumir em Jaguaruna. O impasse fez com que a empresa pública trabalhasse durante um mês sem contrato. O novo acordo firmado prevê que a Infraero fique somente na gestão do Diomício Freitas e até dezembro deste ano. Possibilidades Até lá, o estado vai avaliar se manterá os dois aeroportos na região. O prejuízo nos terminais chega atualmente a R$ 370 mil por mês. São R$ 120 mil no Diomício Freitas e R$ 250 mil em Jaguaruna. Segundo o secretário de Infraestrutura, uma das possibilidades estudadas é a de Jaguaruna também receber a empresa Azul, além da Tam, e ter até três voos diários. Com isso, o Humberto Bortoluzzi passaria a ser o único aeroporto comercial da região. Em Forquilhinha, o Diomício Freitas encontraria uma outra vocação, possivelmente com voos fretados.
Fonte: G1 Ponte Hercílio Luz entra em mais uma fase da reforma, com gruas Segundo governo, elas serão necessárias para troca de peças da estrutura. No total, seis gruas serão instaladas na ponte: 4 no centro e duas na ponta. A reforma na Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, entrou em mais uma fase nesta segunda-feira (27), com o início da instalação de gruas, informou a Secretaria de Estado de Comunicação. Elas serão necessárias para a troca das peças da estrutura durante as obras de restauração. Segundo o governo, no total seis gruas serão instaladas. Elas são uma espécie de guindaste. Serão quatro no vão central da ponte e mais duas em cada ponta da estrutura. A previsão é de que quatro equipamentos sejam instalados até a segunda quinzena de agosto. “Estamos fazendo a solda da peça base das treliças da grua e em seguida a instalação do corpo vertical”, explicou o engenheiro fiscal da obra de reabilitação e reforma da Ponte Hercílio Luz, Wenceslau Diotallevy. À medida que cada grua for instalada, começa a troca de peças, segundo o engenheiro. “Daqui a um mês e meio, já vamos iniciar a troca das peças utilizando as gruas. Assim que for chegando as peças novas efetuaremos a troca”. Pronta até 2018 A restauração da Ponte Hercílio Luz deve ficar pronta em abril de 2018, disse o governador Raimundo Colombo em coletiva em dezembro do ano passado. A última etapa da reparação está orçada em R$ 261 milhões. Histórico A ponte foi interditada em 1991 pela má conservação. Nos anos seguintes, ela passou por manutenção. O primeiro contrato de recuperação foi assinado em 2006. Desde então, outras empresas assumiram e abandonaram a obra. Em abril deste ano, ela voltou a andar. O Ministério Público de Contas apurou que em mais de 30 anos a ponte já concentra um gasto de R$ 563 milhões. Este estudo já está no Tribunal de Contas do Estado. O governo do estado contestou o relatório do Ministério Público de Contas.
Fonte: Veja Economia informal volta a crescer e se aproxima de R$ 1 trilhão Ainda que tenha sido pequeno, de 16,1% para 16,2% do PIB, aumento interrompeu série de 11 anos consecutivos de redução; crise explica o declínio A crise econômica fez a participação da economia informal no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro voltar a crescer em 2015, depois de onze anos de quedas consecutivas. No ano passado, a informalidade correspondeu a 16,2% de toda a riqueza nacional, segundo o Índice de Economia Subterrânea (IES), apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO). Em número absolutos, 956,8 bilhões de reais de riqueza foram gerados na informalidade no ano passado. Em 2003, quando o indicador começou a ser apurado, a economia informal respondia por 21% do PIB. De lá para cá, o IES caiu ano a ano e atingiu 16,1% em 2014. No ano passado, por causa da crise, houve uma reversão da queda: a informalidade avançou levemente, 0,1 ponto porcentual, na comparação com 2014. "O vigor da crise atingiu toda a economia, inclusive a economia subterrânea, que registrou crescimento", afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Ibre/FGV e responsável pelo indicador. O economista diz que esperava uma alta maior do índice, que, segundo ele, foi atenuada por uma certa resistência no mercado de trabalho. O IES é calculado a partir de dois grupos de indicadores. Um deles é a demanda da população por dinheiro vivo, que normalmente cresce quando a informalidade aumenta, já que essa é uma forma de burlar o fisco. O outro grupo é o indicador do trabalho informal. De acordo com a FGV, a economia informal inclui a produção de bens e serviços não declarada ao governo para sonegar impostos e contribuições. Barbosa Filho explica que a demanda por dinheiro vivo cresceu de 2014 para 2015, mas a informalidade do trabalho ficou praticamente estabilizada. "Como demorou para o mercado de trabalho piorar, o aumento da participação da economia informal no PIB foi de apenas 0,1 ponto porcentual", afirma o economista.
Fonte: SPC Brasil Sete em cada dez brasileiros acreditam que gastos com beleza são uma necessidade e não um luxo, aponta pesquisa 23,4% dos consumidores gastam mais do que o orçamento permite para cuidar da beleza. Para maioria dos entrevistados, atributos físicos potencializam oportunidades de vida e carreira profissional O consumidor brasileiro é vaidoso com a aparência e admite gastar com produtos e serviços de beleza para melhorar a autoestima. A constatação é de um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais e no interior dos 26 Estados e do Distrito Federal. Segundo dados do estudo, seis em cada dez (62,7%) brasileiros consideram-se pessoas vaidosas e preocupadas com sua aparência e 65,7% concordam com a ideia de que cuidar de beleza não é luxo, mas uma necessidade. Outro número que reforça a preocupação do brasileiro com a própria imagem é que quase a metade dos entrevistados (49,4%) acredita que gastar dinheiro com o propósito de melhorar a aparência física é um investimento que vale a pena, ao proporcionar sensação de felicidade e satisfação. Há ainda uma parcela considerável de consumidores que reconhece exagerar nesse tipo de gasto, colocando em risco a saúde financeira: quase um quarto (23,4%) dos consumidores brasileiros assume o hábito de gastar mais do que efetivamente pode com cuidados estéticos, sendo o comportamento mais frequente entre mulheres (26,5%), pessoas com idade entre 18 e 34 anos (29,0%) e pertencentes à classe C (25,0%). O estudo sugere que a preocupação com a aparência tem uma ligação direta com as relações sociais e de trabalho. Também foi perguntado aos consumidores sobre as características que mais influenciam o sucesso profissional de uma pessoa e, os resultados mostram que a boa aparência foi a quarta opção mais citada (32,1%), ficando à frente de atributos como inteligência (28,9%), disciplina (23,4%), atendimento atencioso (21,7%) e simpatia (20,9%). As primeiras colocações ficaram com esforço e dedicação (48,1%), qualificação e estudo (47,4%) e honestidade (41,4%). De acordo com o estudo, sete em cada dez (74,8%) entrevistados acreditam que pessoas bem cuidadas aparentam ser profissionais melhores e mais da metade (52,6%) concordam que pessoas bonitas têm mais oportunidades na vida – opinião partilhada sobretudo entre os entrevistados da classe C (54,7%). “O estudo mostra que o investimento em beleza reflete não apenas a busca pelo bem-estar e felicidade das pessoas, mas também como um investimento na possibilidade delas encontrarem melhores oportunidades na vida pessoal e profissional”, explica o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, que ainda faz um alerta: “cuidar da beleza é importante para manter a autoestima e a satisfação consigo mesmo, mas isso pode ser feito sem gastar muito e sem prejudicar o orçamento doméstico, desde que o consumidor faça uma lista de prioridades e ajuste seus hábitos de consumo ao tamanho do bolso”, garante. Para 57% dos consumidores produtos de beleza têm poder para mudar aparência Gastos com roupas, calçados e assessórios (40,5%), alimentação saudável (40,2%), cuidados com a unha (30,3%) e com os dentes (38,0%), controle do peso (35,4%), cremes para o corpo e rosto (34,5%), atividades físicas (32,5%) e pintura do cabelo (26,9%) são as medidas mais tomadas pelos consumidores entrevistados para cuidar da beleza. O estudo descobriu ainda que mais da metade (57,4%) dos consumidores acreditam que os produtos de beleza têm a capacidade de modificar a aparência das pessoas para melhor, chegando a 66,8% entre as mulheres e 61,6% entre os consumidores da classe C. Quanto às motivações dos que consomem produtos para ficar mais bonitos, a pesquisa indica que a principal delas é o aumento da autoestimaa (62,1%). A pesquisa também procurou saber quais são os produtos ou serviços que os entrevistados têm a intenção de adquirir nos próximos três meses para cuidar da aparência e constatou que os cosméticos estão em primeiro lugar do ranking, com mais da metade das citações (50,7%), seguidos pelas roupas, calçados e assessórios (43,9%) e pelos cuidados com o cabelo, unha, barba e pelos (42,3%). Outras opções ainda mencionadas foram tratamentos odontológicos (24,4%), maquiagens (20,9%) e remédios e vitaminas (19,0%). Já com relação aos tratamentos de maior valor financeiro e de maior complexidade que os entrevistados desejam realizar pelos próximos 12 meses, os mais mencionados são clareamento dentário (20,9%), aparelho para correção nos dentes (14,8%) e a aplicação de porcelana nos dentes (10,4%). Preço e qualidade dos produtos são características mais avaliadas Na avaliação dos consumidores brasileiros, o valor é o principal fator a ser levado em conta no momento de escolher o local de compra dos produtos e serviços de beleza e estética: 58,1% consideram o preço como a condição mais importante, ao passo que 47,1% dão mais atenção à qualidade do produto e 33,2% ao atendimento. Quanto às características dos produtos, os consumidores consideraram de alta influência fatores como qualidade (79,4%), cheiro (71,0%) e preço (70,8%). O estudo também descobriu que a associação de pessoas famosas a determinadas marcas e produtos é uma estratégia que impacta um grupo pequeno de entrevistados: apenas 20,2% atribuem alta influência ao uso da imagem de celebridades na escolha de um produto de beleza, ficando em último lugar entre todos os investigados no estudo. Já as principais fontes em que as pessoas mais pesquisam e buscam informações sobre produtos e serviços de beleza são amigos e familiares (46,8%), sites especializados (42,7%) e redes sociais (22,1%). Principalmente antes de adquirir cosméticos (54,4%), vestuário (43,1%) e maquiagens (23,6%). Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, “a pesquisa é um indicativo de que empresários do ramo de beleza precisam investir não apenas em produtos acessíveis financeiramente, mas também em itens capazes de corresponder às expectativas da qualidade de quem os adquire, pois o consumidor tem se mostrado mais exigente e informado”. Maioria dos brasileiros admite ser vaidosa e 55% se preocupam com opinião alheia A pesquisa indica que a vaidade é parte da característica da maioria dos brasileiros: 62,7% consideram-se pessoas vaidosas – sendo que 12,7% são muito ou extremamente preocupados com a aparência. A nota média geral que o brasileiro atribui para si quando levada em conta a aparência física é 7,0, numa escala que varia de zero a dez. A pesquisa detectou ainda que as pessoas vaidosas são mais frequentemente encontradas entre as mulheres (67,7%) e aqueles com idade entre 18 e 34 anos (71,2%). Em contrapartida, 37,3% dos entrevistados não podem ser definidos como vaidosos, dentre esse grupo, a principal justificativa é a falta de importância dada ao assunto, já que o foco está em outras prioridades de vida (51,8%). Porém, nem sempre o cuidado com o visual é uma questão de escolha: 27,3% alegam não ter dinheiro para se cuidar. De modo geral, o estudo comprova que os brasileiros dão atenção considerável ao visual: 82,9% se sentem mais atraentes quando estão arrumados, 44,8% estão preocupados em evitar os efeitos do envelhecimento, 33,6% admitem que ter uma boa aparência é uma das suas principais preocupações na rotina diária e 55,0% se importam com a opinião das demais pessoas a respeito da sua aparência física. Metodologia A pesquisa ouviu 790 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais e acima de 18 anos nos 27 Estados e teve como propósito mapear o mercado de beleza a partir do consumo de produtos e serviços, investigando motivações e influenciadores no processo de compra. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.
Fonte: SPC Brasil Número de empresas inadimplentes cresce 13,01% em maio, aponta indicador do SPC Brasil Nordeste lidera inadimplência das pessoas jurídicas. Entre as empresas que devem, maior alta ficou com o setor de serviços. Indústrias são destaque entre quem deixou de receber O número de empresas inadimplentes voltou a crescer em maio deste ano, avançando 13,01% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O levantamento é do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Além do aumento no número de empresas inadimplentes, houve também um crescimento na variação da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 16,21% a mais em maio deste ano, em relação a maio do ano passado. Já na passagem de abril para maio, sem ajuste sazonal, a alta foi de 0,71% na quantidade de empresas inadimplentes e de 0,86% no volume de dívidas. Os dados levam em consideração todas as regiões brasileiras com exceção do Sudeste, onde vigora no estado de São Paulo a Lei Estadual nº 15.659 que dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas. Segundo o indicador, a região em que mais aumentou o número de empresas negativadas no último mês foi o Nordeste, com avanço de 14,69% na comparação com igual período de 2015. Em seguida aparece o Centro-Oeste, que registrou avanço de 13,72% na mesma base de comparação, o Norte (12,49%) e o Sul (10,89%). Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os dados refletem o aprofundamento do quadro recessivo da economia brasileira, que conta com juros elevados, o que acaba encarecendo o custo do capital. ”O recuo da atividade econômica tem refletido em queda do faturamento das empresas e, com isso, a capacidade desses empresários honrarem seus compromissos e manterem um bom fluxo de caixa também é afetada”, explica o presidente. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a dificuldade dos empresários em manter os compromissos com os fornecedores em dia está diretamente relacionada à alta dos preços, ao encarecimento do crédito e aos baixos índices de confiança da população para consumir e dos empresários para realizar investimentos. “A conjuntura de todos esses fatores econômicos dificulta o crescimento da atividade produtiva no país”, afirma a economista. De acordo com o indicador do SPC Brasil, o setor credor que apresentou o maior crescimento das dívidas de pessoas jurídicas – ou seja, para quem as empresas estão devendo – são as indústrias (21,51%), seguidas de perto pelo comércio (21,11%). Completam o ranking de setor credor o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras (14,50%) e de agricultura (0,51%). Entre os segmentos devedores, as altas mais expressivas ficaram com serviços (15,50%) e comércio (13,2%), seguidos pelas empresas que atuam na área da indústria (12,60%) e da agricultura (7,74%). Metodologia O indicador de inadimplência das empresas sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), com exceção da região Sudeste, uma vez que a chamada “Lei do AR” impõe dificuldades para negativação no estado de São Paulo. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.
Fonte: SPC Brasil Para SPC Brasil, desemprego e economia fraca limitam expansão do crédito Dados divulgados hoje pelo Banco Central mostram que houve aumento de 100 p.p. em um ano nos juros cobrados no cartão. Concessões de crédito para consumidores caem quase 8% em 12 meses De acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (27/06) pelo Banco Central, os juros cobrados para pessoas físicas continuam em uma trajetória de alta, ao mesmo tempo em que as concessões de crédito para os consumidores continuam recuando. No acumulado dos últimos 12 meses, as concessões de crédito para pessoas físicas diminuíram 7,9%. Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior, os dados não surpreendem em função do cenário adverso da economia brasileira, apesar de alguns sinais de estabilização observados nas últimas semanas. “Com a escalada do desemprego, queda no poder de compra dos consumidores e as perspectivas que ainda indicam fraqueza da economia nos curto prazo, os bancos estão cada vez mais seletivos para conceder crédito. Além disso, o risco de inadimplência acaba potencializando o aumento dos juros nas operações de crédito”, explica Pellizzaro. Mesmo em um cenário de restrição de crédito, que acaba limitando a capacidade de endividamento das famílias, a inadimplência segue em alta. Dados apurados pelo BC mostram que a taxa de inadimplência passou de 3,7% para 3,8% entre abril e maio, ficando acima dos 3,0% verificados em maio do ano passado. No segmento de pessoas físicas, em que a inadimplência se manteve no mesmo nível de abril, em 4,3%, destacam –se os atrasos nas modalidades de crédito mais caras: Cheque especial (14,9%) e cartão de crédito rotativo (37,5%). Além disso, é destaque o alto percentual de inadimplência das renegociações para pessoas físicas: 18,1%. A inadimplência ainda crescente tem mais uma vez impacto sobre as taxas de juros já elevadas. Neste mês, surpreendeu o avanço de quase 20 p.p. nas taxas de cartão de crédito, que passaram de 452% para 471% ao ano. Em maio do ano passado a taxa era de 360% a.a., o que representa um aumento de quase 100 p.p. em apenas 1 ano. O cheque especial, que também é sempre destaque por conta de taxas de juros elevadas, avançou de 309% a.a. para 311% a.a.
Fonte: SPC Brasil Quatro em cada dez consumidores possuem cartão de loja, mostra SPC Brasil Principal motivação para quem adquiriu esse tipo de crédito é poder fazer mais compras. Três em cada dez usuários não analisaram as tarifas e juros cobrados Uma alternativa ao cartão de crédito e outras modalidades financeiras disponíveis para os brasileiros é o conhecido cartão de loja. Um levantamento realizado em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 44,5% dos consumidores possuem cartões de loja e a principal motivação para 38,1% destes é poder fazer mais compras. Segundo a pesquisa, 46,9% dos entrevistados que têm cartão adquiriram essa modalidade de pagamento após receberem uma oferta do varejista e 38,8% fizeram a solicitação nas lojas. Para os especialistas do SPC Brasil e CNDL, a facilidade de conseguir crédito no cartão de loja deve ser encarada com receio pelo consumidor. “Caso a pessoa tenha feito uma boa análise sobre a pertinência de mais uma modalidade de crédito no orçamento pessoal, o novo cartão pode até ajudar na compra de novos produtos, mas caso o histórico seja de descontrole nos gastos, talvez seja melhor não utilizá-lo”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. A pesquisa mostra que, no momento que adquiriu o cartão, três em cada dez (29,9%) usuários não analisaram as tarifas ou juros cobrados e 40,0% não sabem dizer o número de parcelas ainda não pagas de compras realizadas com o cartão de loja – entre os que sabem, a média é de três parcelas. O descontrole financeiro de alguns brasileiros com o uso do cartão de loja é confirmado quando se observa que 25,7% dos que o utilizaram já ficaram com o nome sujo em algum momento pelo não pagamento das faturas, sendo que 6,4% ainda estão negativados. 30% ainda utilizam crediário ou carnê Outras modalidades analisadas pela pesquisa do SPC Brasil e da CNDL são o crediário e o carnê. Cerca de 29,9% ainda utilizam essas formas de pagamento, sendo que 48% possui em média 1,7 carnês ou crediário atualmente e a contratação do serviço foi feita principalmente por meio da solicitação à loja (58,5%) e as principais motivações para ter esse tipo de serviço é poder comprar mais (42,3%) e realizar um sonho de consumo (20,2%). Assim como com o cartão de loja, parte significante dos entrevistados (20,8%) não analisou as tarifas e/ou juros cobrados, principalmente por causa de falta de interesse. Quase quatro em cada dez consumidores que têm crediário ou carnê (35,6%) não souberam responder quantas parcelas de compras realizadas no crediário ou carnê possuem – entre os que sabem, a média de quatro parcelas. Em relação à inadimplência no uso do crediário ou carnê, 32,7% dos entrevistados que possuem essas modalidades já ficaram com o nome sujo pelo não pagamento e 5,9% ainda estão negativados. Produtos mais comprados: roupas, calçados e eletrodomésticos O levantamento mostrou que o cartão de loja, o crediário e o carnê são utilizados, principalmente, para compras de roupas (75,0%), calçados (64,0%) e eletrodomésticos (34,3%), sendo que 17,6% fazem compras parceladas através destes meios ao menos uma vez por mês. Questionados sobre as principais vantagens das três modalidades, a maior parte dos consumidores cita a possibilidade de parcelar suas compras (28,5%) e a segurança de não precisar andar com dinheiro ou cheque (15,3%). Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, parcelar as compras é um benefício para o consumidor, mas deve ser utilizado com cautela. “Deve-se evitar fazer muitas prestações simultâneas para não perder o controle do seu orçamento”, explica. “Caso seja o parcelamento seja necessário, é importante fazer um rígido controle do número de parcelas para evitar ficar com o nome sujo”, alerta Vignoli. Entre os entrevistados que não possuem cartão de loja, crediário ou carnê, a principal justificativa é a preferência pelo pagamento das compras à vista (19,7%).
A pesquisa revelou que, para 66,8% dos entrevistados, essas modalidades de crédito são instrumentos positivos, principalmente por possibilitar a aquisição de produtos de uma forma mais fácil (31,0%). Metodologia A pesquisa entrevistou 674 consumidores de todas as regiões brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos e pertencentes às todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais e a margem de confiança, de 95%.

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