Clipping Diário - 28/04/20105
Publicado em 28/04/2015
Clipping Diário - 28/04/20105
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 28/04
Beira-Mar Norte sem banheiro público é mais um passo rumo ao abandono da avenida
O Hora de Santa Catarina traz nesta segunda-feira a notícia de que o único banheiro público ao longo de toda Beira-Mar Norte foi fechado porque a prefeitura não renovou o contrato com a empresa prestadora do serviço.
Ou seja, quem for praticar esportes, caminhar, conversar ou namorar na principal avenida da Capital é melhor ser precavido em casa, porque se apertar na rua não tem para onde correr.
Vale lembrar que o banheiro é única estrutura pública em operação ao longo de toda a via, além de um heliponto usado pela PM e bombeiros.
Nem mesmo as viaturas da Guarda Municipal, que iriam assumir a fiscalização depois das retiradas dos radares, têm sido vistas por lá.
Aliás, é impressionante a falta de visão com que se trata a Beira-Mar Norte de Florianópolis há décadas. Falar em despoluição parece até coisa de outro planeta.
E encerrar esta oferta de serviço público é só mais um passo rumo ao abandono. Uma pena!!
Pano rápido: agora tente imaginar a Beira-mar equipada com quiosques, bares e restaurantes e pontos de atracação para embarcações.
À noite, bem iluminada, seria o palco ideal para as feiras de produtos locais, valorizando o artesanato da nossa gente.
Esquece. De volta à realidade, o executivo reclama do alto custo para manter o serviço em operação.
Mas então que se terceirize (palavra da moda no Brasil), se licite ou encontre uma alternativa legal.
O que não dá é para ficar sem banheiro público na Beira-Mar Norte
Aliás, a simples decisão de suspende o serviço já é um baita exemplo do tamanho da, digamos, m…eleca.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti- 28/04
Tauffer é eleito presidente da Federação das CDLs de SC
empresário Ivan Tauffer (E), de São Miguel do Oeste, é o novo presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado, a FCDL/SC. A eleição, realizada hoje na sede da entidade contou com votos de 184 lojistas de todo o Estado. Tauffer, candidato da situação, venceu com 115 votos o oposicionista Valdir Della Giustina, que fez 67 votos. Com essa definição encaminhada pela junta diretora composta pelos ex-presidentes Udo Wagner (D), Sido Gessner Junior e Jorge Pohl, a entidade supera uma fase de disputas internas de quatro meses. A expectativa, agora, é de que o movimento lojista de SC volte a atuar unido.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 28/04
Sinceramente
Prezado leitor, diga sinceramente como você se sentiu como catarinense ao saber que a presidenta Dilma Rousseff com uma semana de atraso chegou ontem a Santa Catarina para anunciar como ajuda efetiva aos atingidos pela catástrofe de Xanxerê a liberação de R$ 2,8 milhões para aquisição de materiais, em se tratando de uma tragédia de enormes dimensões?
Sim, pois as demais medidas anunciadas como a liberação do FGTS para reconstrução das casas já são procedimentos-padrão quando da ocorrência dessas catástrofes. Quase estava esquecendo a liberação de R$ 3 milhões para a reconstrução de um ginásio de esportes.
Juntando tudo, o que a presidente trouxe equivale a duas casas de médio padrão em Jurerê Internacional.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 28/04
Entrou no jogo
A Procuradoria-Geral da Prefeitura de Florianópolis recorreu ao Supremo Tribunal Federal pedindo para fazer parte da ação proposta pelo município de Vitória (ES), que questiona os novos critérios para demarcação dos chamados terrenos de marinha. A procuradoria defende que seja acolhida a tese segundo a qual após a Emenda Constitucional nº 46, de 2005, todo o território das ilhas costeiras sedes de município está excluído do rol de bens da União Federal.
Fonte: G1 - 28/04
Desemprego fica em 6,2% em março, diz IBGE
Índice é o maior desde maio de 2011, quando chegou a 6,4%. Rendimento dos trabalhadores caiu 2,8%, a maior baixa desde 2004.
Em março, a taxa de desemprego no país subiu e os salários tiveram redução, conforme apontam os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (28).
A desocupação aumentou para 6,2% no terceiro mês do ano. O índice é o mesmo registrado em março de 2012 e o maior desde maio de 2011, quando chegou a 6,4%.
No mês anterior, o indicador havia chegado a 5,9%. Taxa foi considerada a maior para fevereiro desde 2011.
“A gente vê de janeiro até março uma tendência de elevação da taxa de desocupação. A gente vê que é a tendência de início de ano para todos os anos. Esse primeiro trimestre sempre tem essa tendência”, analisou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad do IBGE.
A população desocupada somou 1,5 milhão de pessoas, mostrando estabilidade na comparação com o mês anterior. Frente a 2014, houve aumento de 23,1%. A população ocupada foi estimada em 22,8 milhões. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado ficou estável em 11,5 milhões.
“A população desocupada, embora crescendo, está crescendo num ritmo menor. E a população ocupada, embora diminuindo cada vez mais, a gente espera que esses indicadores obedeçam a tendência, que começa a apresentar queda de desocupação a partir do mês de abril.”
O nível da ocupação, que é a proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa, foi estimado em 52,1% em março.
"Em relação a março de 2014, ao mesmo tempo a gente vê aumento da população desocupada e da população não economicamente ativa", afirmou.
Salário
O rendimento médio dos trabalhadores chegou a R$ 2.134,60 - 2,8% abaixo do valor de fevereiro R$ 2.196,76. Essa queda é a maior desde janeiro de 2003, quando o indicador recuou 4,3%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a retração foi de 3%.
“Não é só inflação, tem queda no rendimento nominal também. As pessoas estão recebendo menor rendimento de trabalho. Os trabalhadores estão recebendo menos.”
Na análise dos tipos de atividade, a maior queda no rendimento médio em relação a fevereiro foi em construção (-5,6%). Frente a março de 2014, a maior redução ocorreu em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-5,2%).
Regiões
O desemprego cresceu Rio de Janeiro (de 4,2% para 4,8%), mas não teve alteração nas outras regiões analisadas. Na comparação com março de 2014, em Salvador a taxa foi de 9,2% para 12,0%; no Recife, de 5,5% para 8,1%; em Porto Alegre, de 3,2% para 5,1%; no Rio de Janeiro, de 3,5% para 4,8% e em Belo Horizonte, de 3,6% para 4,7%. Em São Paulo, o desemprego ficou estável.
Fonte: G1 - 28/04
Dólar fecha em queda pelo quinto dia seguido e se aproxima de R$ 2,90
Moeda terminou o dia vendida a R$ 2,9217, em baixa de 1,12%. Tendência reflete cenário político mais tranquilo.
O dólar voltou a fechar em queda nesta segunda-feira (27), completando cinco dias seguidos de desvalorização frente ao real e voltando a se aproximar do patamar de R$ 2,90.
A moeda norte americana terminou o dia vendida a R$ 2,9217, em baixa de 1,12%. No mês, o dólar acumula queda de 8,43% frente ao real.
A recente tendência de queda da moeda norte-americana ante o real refletiu um cenário político local mais tranquilo e dados econômicos norte-americanos mostrando uma recuperação mais lenta que o esperado, o que pode levar o Federal Reserve a adiar o início do aumento da taxa de juros dos Estados Unidos.
"Ainda tem um eco em relação à questão política local que está mais tranquila. Além disso, o dólar ficou ao redor de R$ 3,10 por um tempo até conseguir romper os R$ 3 a duras penas. Agora está se sustentando abaixo (dos 3 reais) e pode buscar os R$ 2,90", disse à Reuters o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.
Na quarta-feira, os Estados Unidos divulgam os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre pela manhã e, à tarde, acontece o anúncio da decisão de política monetária pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA.
"A visão de que a economia dos EUA retornou a um caminho de crescimento forte o suficiente para permitir ao Federal Reserve iniciar a normalização da política monetária tem sido desafiada por uma série de dados decepcionantes. Isto vai culminar com a primeira estimativa do PIB do primeiro trimestre, em 29 de abril", disse a Brown Brothers Harriman, em relatório a clientes.
Nesta manhã, o BC brasileiro vendeu a oferta integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 4 de maio, equivalentes a US$ 10,115 bilhões. Até o momento, a autoridade monetária já rolou cerca de 86% do lote total.
Fonte: Hora SC - 28/04
Obras do Contorno Viário da Grande Florianópolis avançam para o segundo dos três lotes de serviço
Começou nesta segunda-feira a preparação do terreno e montagem do canteiro de obras do segundo trecho da construção que pretende desafogar o trânsito na região
Dividida em três lotes de serviços, a obra do Contorno Viário da Grande Florianópolis passa a contar também com trabalhos no segundo trecho do projeto, em Biguaçu. Os trabalhadores iniciaram a montagem do canteiro e preparação do terreno nesta segunda-feira. Com isso, passam a ser duas frentes de trabalho em andamento. Além do trecho norte, em Biguaçu, as obras no trecho intermediário, em São José, continuam e estão com 50% do cronograma executado, segundo a Autopista Litoral Sul, responsável pelo serviço.
Resta agora apenas o trecho sul, em Palhoça, onde está o entrave para que os trabalhos sejam feitos nas três frentes. Os obstáculos desta parte da construção passam diretamente por dois pontos. O primeiro deles, segundo o gerente de planejamento estratégico da Autopista Litoral Sul, Marcos Guedes, está em mudanças no traçado solicitadas após audiências públicas.
Com isso a concessionária desenvolve o projeto executivo que deve passar por avaliação da ANTT. A expectativa é começar as obras neste trecho ainda em 2015, mas ainda não há prazo.
Prazo para conclusão pode ser prorrogado
A Autopista afirma que a totalização das obras deve ocorrer em três anos. Com o atraso nos serviços em Palhoça, esse prazo pode ser altertado pela necessidade de os três trechos estarem prontos para o contorno ser totalmente liberado.
O segundo entrave está nas desapropriações. A parte onde mais ocorrem desacordos está justamente no trecho sul, na região do bairro São Sebastião, em Palhoça. Guedes explica que a Autopista entrou com ação em todas as negociações e os valores estão sendo acertados de acordo com a avaliação judicial.
– As negociações não estavam evoluindo e foi determinado que entrássemos com as ações para agilizar o processo. Agora depende da Justiça, que pode dar um prazo de 15 a 45 dias para resolver. Em todas as ações estão sendo feitos os depósitos em juízo – afirma Guedes.
A Autopista explica ainda que os proprietários podem retirar até 80% do valor depositado, mesmo que não estejam de acordo com o valor pago, sendo que o restante pode ainda ser discutido judicialmente.
Fonte: Hora SC - 25/04
Data de inauguração oficial do Mercado Público ainda está indefinida
Comerciantes começaram medições de boxes nesta semana, mas não garantem tudo pronto até junho, quando a prefeitura planeja abrir as portas do prédio histórico
A 50 dias do fim do prazo contratual para concluir a reforma do Mercado Público de Florianópolis, permissionários puderam enfim entrar na Ala Sul para fazer medições para fabricação do mobiliário dos boxes. Com dois atrasos que resultaram em dois aditivos de prazo, a liberação aos comerciantes ocorre mais de um mês após a promessa inicial da prefeitura. As mudanças de data já fazem os permissionários não garantirem deixar tudo pronto para o dia 19 de junho, quando a prefeitura planeja abrir as portas das duas alas do prédio histórico ao público.
Os primeiros comerciantes puderam entrar na ala Sul, em obra desde junho do ano passado, para fazer medições ontem de manhã. Com mais de 30 anos de trabalho no Mercado, Marcelo Jaques, da Peixaria do Chico, ficou responsável pelo acompanhamento da avaliação de três boxes. Para o comerciante, vai ser muito difícil deixar tudo pronto até meados de junho.
— O principal problema é deixar pronto o balcão refrigerado, porque poucas empresas fazem esse serviço em Santa Catarina. Acredito que peixarias e restaurantes só devem ficar todos prontos em agosto - calcula Marcelo.
De acordo com o planejamento da prefeitura, a fase de medições deve demorar pelo menos três semanas. A partir do dia 1º de junho, os comerciantes poderão começar a montagem do mobiliário. Cada um dos permissionários deve ter um projeto aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Dos 39 boxes que devem funcionar na ala Sul, apenas quatro ainda não estão com projeto arquitetônico registrado.
— Como o prédio é tombado pelo Iphan, tudo que for instalado precisa passar pela avaliação deles. Quase todos já entregaram os projetos, faltam apenas quatro. Mesmo assim, com os prazos apertados, dificilmente teremos todos os boxes abertos até o dia 19 de junho - afirma Aldonei de Brito, dono de box na ala norte e presidente da Associação dos Comerciantes do Novo Mercado Público.
Inauguração depende de conversa com comerciantes
Já são quatro aditivos: dois de prazo, atrasando a obra em 11 meses; e mais dois de orçamento, aumento o valor da obra em quase 50%, chegando a $ 10,7 milhões. Depois das mudanças, a prefeitura chegou a informar, ainda no final de 2014, que a Ala Sul ficaria pronta até 23 de março deste ano, quando os permissionários poderiam começar a montar o mobiliário. Foi mais um prazo esticado. Por tantas mudanças, o planejamento de inaugurar oficialmente o prédio histórico passa por mais um problema: quando os comerciantes poderão abrir as portas.
Para o secretário de Obras de Florianópolis, Rafael Hahne, a data da festa de reabertura deve ser discutida com os permissionários.
— Temos que conversar com os envolvidos, principalmente os comerciantes. O que podemos garantir é que a obra estará concluída antes do fim do prazo, que é 18 de junho - conta o secretário.
Cronograma do Mercado:
- Outubro/2013: Prefeitura divulga lista das empresas vencedoras da licitação dos boxes
- Novembro/2013: Comerciantes deixam boxes da Ala Norte e obras começam. Previsão é que essa etapa ficasse pronta até 31 de março
- Maio/2014: Só em maio o prédio foi entregue aos novos comerciantes
- Junho/2014: A obra na Ala Sul, que deveria começar em abril, teve início em junho. A data marcava um mês antes do prazo de conclusão, que foi prorrogado por seis meses após um aditivo
- Dezembro/2014: Em dezembro do ano passado, um quarto aditivo, sendo o segundo de prazo, foi assinado pela Prefeitura, estendendo o prazo por mais 150 dias - ou 18 de junho de 2015
- Junho/2015: A Prefeitura tem até 18 de junho para concluir a obra da Ala Sul. A previsão de inaugurar o prédio dia 19 depende de nova conversa com permissionários
- Agosto/2015: Alguns comerciantes já falam em abrir as portas dos boxes apenas em agosto, quando a montagem do mobiliário deve ser concluída.
Fonte: Portal Terra - 28/04
Cresce pessimismo do brasileiro sobre a inflação, diz CNI
Em abril, o índice de compras de bens de maior valor recuou 7,5%
Ustudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (27) indica aumento no pessimismo da população em relação à inflação e ao desemprego depois da leve melhora em março.
O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) registrou em abril queda de 1% – em comparação ao mês de março – e alcançou o menor patamar desde junho de 2001. "Com isso, o INEC acumula queda de 9,3% no ano e está 8,9% menor do que o registrado em abril de 2014", informa o estudo.
Neste mês, o índice de expectativa da inflação para os próximos três meses caiu 4,4% e o de desemprego recuou 9,8% em relação a março. Quanto menor o indicador, maior é a preocupação da população com a evolução dos preços e da oferta de emprego.
No mesmo período, o índice de compras de bens de maior valor recuou 7,5%
Mesmo assim, a pesquisa mostra que a percepção dos brasileiros em relação à situação financeira atual melhorou um pouco. O indicador de situação financeira aumentou 7,7% em abril e o de endividamento subiu 0,3% frente a março.
O índice de expectativa para a renda pessoal nos próximos três meses aumentou 11,9% em relação ao mês anterior, mas continua 8,9% inferior ao registrado em abril do ano passado.
Fonte: Exame - 28/04
Após 5 quedas, confiança do comércio avança 0,4% em abril
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) interrompeu série de cinco quedas seguidas e avançou 0,4 por cento em abril na comparação com março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.
Com isso, o índice foi a 92,4 pontos, contra 92,0 pontos em março, resultado determinado principalmente pela melhora das expectativas em relação aos negócios nos meses seguintes.
"A diminuição do pessimismo foi, no entanto, insuficiente para alterar a tendência do indicador que mede a intenção de contratações pelo setor, que continua em queda e sinalizando diminuição de ofertas de emprego", destacou o superintendente-adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr.
O Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 1,9 por cento, para 117,3 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA-COM) registrou queda de 2,0 por cento sobre março, para 67,5 pontos, mínima histórica.
O comércio brasileiro não tem conseguido deslanchar diante da inflação e juros elevados e da perspectiva de contração econômica neste ano. Em fevereiro, as vendas varejistas recuaram 0,1 por cento sobre o mês anterior, e na comparação anual tiveram a maior queda em mais de uma década.
Fonte: Fecomércio - 28/04
Massa salarial real atinge o pior resultado desde agosto de 2012
A taxa de desocupação em março de 2015 foi estimada em 6,2% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, ficando estável em relação a fevereiro (5,9%), segundo a Pesquisa Mensal do Emprego divulgada pelo IBGE nesta terça-feira. No confronto com março de 2014, a taxa ficou 1,2 ponto percentual maior (passou de 5% para 6,2%). A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a fevereiro. Em relação a março de 2014, o quadro foi de elevação (23,1%, mais 280 mil pessoas). A população ocupada foi estimada em 22,8 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo estabilidade nas análises mensal e anual.
Para a Fecomércio SC, a elevação da taxa de desemprego neste mês está fortemente relacionada com a estagnação da economia nos últimos meses, a queda dos índices de confiança empresariais e a perspectiva de recessão em 2015. Esses fatores retraem a demanda por emprego por parte das empresas e podem ser visualizados no número reduzido de criação de vagas. Em Santa Catarina, em 2014, houve redução de 30% no saldo de vagas formais. Também houve queda de -2,83% no rendimento médio real do trabalho em março, quando comparado com fevereiro.
Em termos de massa salarial, a quantidade de recursos disponíveis para o consumo, a queda foi ainda maior e apresentou um resultado que não se via desde agosto de 2012. Isso já vem se refletindo na diminuição das vendas e é um fator que no futuro pressionará ainda mais a taxa desemprego, pois, com menos renda na família, a tendência é que mais pessoas saiam a buscar emprego, algo que nos últimos anos não estava sendo observado.
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável tanto na comparação mensal quanto na anual. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.134,60. Este resultado foi 2,8% menor que o registrado no mês anterior (R$ 2.196,76) e 3% inferior ao obtido em março de 2014 (R$ 2.200,85). A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em 49,3 bilhões em março de 2015, registrando queda de 3% em relação a fevereiro último. Na comparação anual esta estimativa caiu 3,8%.
Fonte: Economia SC - 28/04
Inadimplência com o comércio volta a cair em março
O indicador anual de dívidas em atraso com o comércio registrou a quinta queda consecutiva na série histórica calculada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A variação negativa no último mês de março foi de -0,82% na comparação com o mesmo mês de 2014. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 28.
De acordo com os dados apurados, o comércio varejista detém quase a totalidade das pendências devidas ao comércio: 92%, seguido pelo setor do atacado (6%) e pelo comércio de automóveis (2%). O número de dívidas não pagas apresenta tendências distintas dentre as categorias que compõem o comércio varejista. O segmento que inclui estabelecimentos como supermercados, armazéns, lojas de departamento e variedades registrou alta de 26,85%.
Outras categorias que também apresentaram crescimento da inadimplência foram os de artigos culturais, recreativos e esportivos (6,62%), de produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,30%) e de produtos farmacêuticos (2,02%). As variações negativas ficaram por conta do comércio de artigos de informática e comunicação (-17,47%), comércio de combustíveis (-7,07%) e materiais de construção (0,19%).
Menos dívidas no comércio
Embora o comércio tenha a segunda maior participação no número total de dívidas não pagas no Brasil (20,42%), ficando atrás apenas dos bancos (47,71%), nos últimos anos o setor vem perdendo força relativa na comparação com os demais segmentos. Em 2010, por exemplo, o comércio era responsável por mais de um quarto (26,6%) de todas as dívidas em aberto no país. Em cinco anos houve uma queda de 6,18 pontos percentuais de participação. Uma das razões que ajudam a explicar essa mudança, segundo os economistas do SPC Brasil, é a substituição do financiamento próprio das lojas, geralmente crediário, pelo cartão de crédito bancário.
Adultos devem mais para o comércio
Os dados apurados pelo SPC Brasil mostram ainda que a maior parte das dívidas pertence aos consumidores adultos com idade entre 30 e 39 anos (30%). O destaque da inadimplência de pessoas físicas com o comércio varejista foi na região Centro-Oeste, onde o crescimento foi mais expressivo: 5,25%. Em segundo lugar aparece a região Norte (5,13%), seguida pelas regiões Sudeste (2,47%) e Sul (1,77%). Na outra ponta, destoando das demais regiões brasileiras, o Nordeste registrou leve queda de 0,16%.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a tendência de queda da inadimplência no comércio como um todo e de desaceleração em alguns segmentos reflete a difícil conjuntura macroeconômica pela qual o país atravessa. “Além dos juros e da inflação em patamares elevados e da perda de dinamismo do mercado de trabalho, que influenciam fortemente a confiança dos consumidores, os estabelecimentos comerciais estão mais seletivos na concessão de crédito, fato que tem como consequência imediata a redução da quantidade de atrasos nas compras parceladas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil.
Fonte: Economia SC - 25/04
BRDE destina R$ 63 milhões ao microcrédito em SC
A segunda maior operação de microcrédito já firmada com recursos do BNDES no país, no total de R$ 63 milhões, foi contratada pelo BRDE em Santa Catarina com quatro cooperativas de crédito filiadas à Cecred: Viacredi, de Blumenau (R$ 50 milhões); SCRCRED, de São Bento do Sul (R$ 5 milhões); Credifoz, de Itajaí (R$ 4 milhões); e Acredicoop, de Joinville (R$ 4 milhões).
As cooperativas repassarão os recursos em empréstimos de até R$ 20 mil diretamente a microempreendedores formais e informais, estes normalmente sem acesso ao sistema financeiro tradicional. A operação conveniada atenderá no mínimo 3150 microempreendedores, ampliando sobremaneira a atuação do BRDE.
Operações de crédito
A cooperativa agrícola mista pode atuar como se fosse cooperativa de crédito e inclusive realizar operações bancárias com cobrança de taxas e verbas próprias das instituições financeiras, mas para isso precisa de prévia autorização do Banco Central (Bacen). Com esse entendimento, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso da Cooperativa Agrária Mista Entre Rios em demanda contra um cooperado do Paraná.
Segundo a decisão, as cooperativas agrícolas existem para atender a determinados objetivos sociais em favor dos cooperados. Recebem a designação de mista quando, além de promover circulação de insumos e de produtos agrícolas relacionados ao seu objeto social, fazem também operações de crédito, caracterizadas como atividades bancárias.
A controvérsia surgiu com o inadimplemento do cooperado e a posterior cobrança da dívida pela cooperativa. O cooperado afirmou que houve utilização de critérios indevidos no cálculo e inclusão de verbas não contratadas. A cooperativa, por sua vez, disse que a apuração da dívida estava de acordo com o pactuado. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) decidiu que a cooperativa não poderia realizar operações típicas de instituições financeiras e praticar as taxas desse mercado por não ter registro nem autorização do Bacen, e em razão disso afastou a capitalização de juros mensal ou anual.
Fonte: Folha do Oeste - 28/04
PRF diz que não há nenhum ponto de manifestação dos caminhoneiros em SC
O inspetor da Polícia Rodoviária Federal da região, Ivo da Silveira, informou na noite de ontem que em Santa Catarina não há mais nenhum ponto de manifestação dos caminhoneiros. Segundo ele, o último local de agrupamento dos motoristas era no km 645,6 da BR-282, no trevo de acesso a São Miguel do Oeste e que desta vez não houve nenhum ponto onde os caminhoneiros estivessem bloqueando o trânsito.
“A PRF atuou de forma decisiva a fim de evitar abusos e crimes relacionados. Em todos os locais passíveis de bloqueios as equipes estiveram permanentemente fazendo o policiamento. Equipes de reforço de outras regionais permanecem no oeste do estado. Estes reforços vieram de PI, AL, SE, ES e PA. Contamos também, com apoio das outras instituições de segurança pública, estadual e federal, Judiciário, Ministério Público, MPF e MPSC, Advocacia Geral da União-AGU”, afirmou o inspetor.
INCOMODOU O MOVIMENTO
A presença da Polícia Rodoviária incomodou o movimento dos caminhoneiros. Vilmar Bonora, um dos líderes do movimento no extremo oeste, disse que a presença da PRF intimidou os manifestantes que se desanimaram e foram para suas casas. Segundo ele, os motoristas ainda continuam parados, mas agora ficam em suas casas para não arrumarem confusão.
Em uma das páginas do movimento no facebook houve protesto com relação à situação. Segundo a nota, a atitude do Governo Federal de patrulhar de perto as manifestações é errada e questiona o porquê de não poderem parar nas estradas.
Fonte: Portal Floripa News - 28/04
Ironman Florianópolis completa 15 anos em 2015
Evento completa 15 anos em 2015. Prova será no dia 31 de maio, em Jurerê Internacional, com cerca de dois mil participantes
No dia 31 de maio acontecerá o Ironman Florianópolis 2015, reunindo mais de dois mil competidores de diversos países. Quando o som da tradicional buzinar anunciar a largada, a competição completará 15 anos, período em que marcou significativo crescimento da modalidade no país. Neste ano, além de ser classificatório para o Mundial de Ironman no Havaí, também terá status de Campeonato Latino Americano, distribuindo pontos no ranking (P-4000), 150 mil dólares de premiação para a Elite e 75 vagas para os triatletas da Faixa Etária.
A largada será às 6h45 para a Elite masculina, largando a Elite feminina às 6h50 e a Faixa Etária às 7h. A prova terá área de transição e chegada no Clube Doze de Agosto. A prova terá 3.8 km de natação, 180.2 km de ciclismo e 42.2 km de corrida, com tempo limite de 17h.
O Ironman Florianópolis tem se destacado em vários pontos. Seja na parte técnica, em sua infraestrutura, na receptividade do povo catarinense e no próprio incentivo à prática esportiva, a competição conquistou seu espaço no calendário mundial do circuito. Isso atrai milhares de turistas para a capital de Santa Catarina no mês de maio, gerando uma grande movimentação na cidade.
Esse crescimento motivou uma adequação da prova anos atrás, como a mudança da chegada, em princípio no Open Shopping passando depois para o Clube Doze de Agosto, capaz receber o grande volume de pessoas.
Desde sua primeira edição, em 2001, até os dias de hoje, a competição só fez crescer. Na parte técnica, o evento atraiu algumas das feras do Circuito Ironman® como Eduardo Sturla (ARG) e Wendy Ingraham (EUA), vencedores da primeira edição, Oscar Galindez (ARG), Olaf Sabatchus (ALE), Luke McKenzie (AUS), Timothy O´Donnell (EUA), Joanna Zeiger (EUA), Nina Kraft (EUA), Sara Gross (CAN) e Sofie Goss (BEL), só para citar alguns campeões.
Pelo Brasil, destaque para Fernanda Keller, ganhadora de duas edições, e Igor Amorelli, que garantiu o primeira conquista masculina nacional no ano de 2014.
Outros grandes atletas brasileiros também se destacaram como Reinaldo Colucci, com a segunda colocação em 2007 e 2009 em 2011; Guilherme Manocchio, em 2011; com Santiago Ascenço, em 2012; com o próprio Igor Amorelli, em 2013. Também houve um terceiro lugar, com Santiago Ascenço, em 2010.
Na esteira deste sucesso, o calendário de provas do circuito também foi crescendo. Motivando provas de Ironman 70.3 em Penha (SC) e Brasília (DF).
Na temporada 2014, acompanhando o crescimento da modalidade, o país mostrou sua força e duas novas provas em território nacional foram inauguradas no calendário, totalizando quatro provas: dois Ironman 70.3, Brasília (DF) e Foz do Iguaçu (PR), e dois Ironman, em Florianópolis (FLN) e Fortaleza (CE).
O Ironman Florianópolis distribuirá US 150 mil.
Fonte: Portal Economia IG - 28/04
Arrecadação federal no primeiro trimestre atinge o menor valor desde 2011
No mês passado, as receitas da União somaram R$ 94,112 bilhões, alta de 0,48% em relação ao mesmo mês de 2014
A contração da economia e as desonerações tributárias fizeram a arrecadação federal ficar praticamente estagnada em março. No mês passado, as receitas da União somaram R$ 94,112 bilhões, alta de apenas 0,48% em relação ao mesmo mês de 2014, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Apesar do leve crescimento, a arrecadação federal continua em queda no acumulado do ano. De janeiro a março, o governo arrecadou R$ 309,376 bilhões, valor 2,03% menor que o registrado no primeiro trimestre de 2014 também descontado o IPCA. Para o primeiro trimestre, o resultado, em valores corrigidos pela inflação oficial, é o pior desde 2011.
Segundo a Receita Federal, o principal fator que contribuiu para a queda real da arrecadação nos três primeiros meses do ano foi o fraco desempenho da economia. A queda da produção, do consumo e da lucratividade das empresas fez o Fisco arrecadar menos.
Afetada pela queda de 5,71% na produção industrial, a arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre os produtos nacionais caiu 7,02% no primeiro trimestre, considerando o IPCA. A queda de 5,42% nas vendas de bens e serviços fez a arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) cair 4,3% descontada a inflação. Por incidirem sobre o faturamento das empresas, os dois tributos refletem o consumo.
Apesar do crescimento de 7,4% na massa salarial de janeiro a março, a arrecadação da contribuição previdenciária acumula queda real (considerando a inflação) de 2,84% em 2015. A retração ocorre por causa da desoneração da folha de pagamento, que faz a Previdência Social arrecadar R$ 5,6 bilhões a menos nos três primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2014.