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Clipping Diário - 27/12/2013

Publicado em 27/12/2013

Ano vai começar com novos reajustes Catarinense deve ficar atento aos gastos extras durante o período de férias escolares e às tradicionais contas de janeiro Passada a euforia das compras de Natal, o catarinense deve ficar atento aos reajustes de impostos e serviços que passam a valer em 2014. Como é comum os gastos extras no período, a sugestão, antes de qualquer coisa, é colocar os pagamentos para o ano que vem no papel. Entre os maiores reajustes do início do ano em SC, estão o IPTU para Florianópolis, com aumento médio de 25,51%, e as escolas particulares, com mensalidades até 12% mais caras – ambos acima da inflação, que deve encerrar o ano em 5,82%, de acordo com o Banco Central. Com os aumentos à vista, o educador financeiro Tiago Buss sugere uma consulta ao histórico de contas pagas – principalmente o de mensalidades escolares – ao longo de 2013 para identificar os novos reajustes e a forma mais vantajosa para pagá-las em 2014. – Se os impostos têm desconto maior do que a inflação esperada para o período, vale mais a pena pagá-los de uma vez só. Caso contrário, o parcelamento é a melhor opção, ainda mais se o contribuinte não tiver dinheiro suficiente para todas as contas – alerta o educador financeiro. Durante o balanço dos gastos para o ano que vem é necessário considerar os gastos mais próximos, que costumam ser maiores no final do ano. Buss lembra que a cesta básica tem aumento significativo nos preços, especialmente no litoral de SC. Além disso, as contas da casa são maiores pelo excesso de uso dos refrigeradores e de água, devido ao calor.   Imposto de renda - A partir de janeiro, entra em vigor a última correção automática da tabela. O aumento nas faixas de cobrança será de 4,5%, contra uma inflação de 5,85% em 2013. As novas faixas do IR já serão deduzidas na folha de pagamento em 2014 e valerão para a declaração do IR de 2015. Pela nova tabela, passam a ser dispensados do pagamento do imposto os empregados que recebem até R$ 1.787,77. Atualmente, o tributo não é cobrado de quem ganha até R$ 1.710,78.   IPTU - Para 2014, a prefeitura de Florianópolis estima um reajuste médio de 25,51% no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). Com a implantação do IPTU Social no município, 57 mil residências terão a redução do imposto, com preço de R$ 20 ao ano, no máximo. Outros 171 mil contribuintes terão aumento médio de 35%. Já os cerca de 90 mil, que pagam o imposto pelas áreas comerciais, sofrerão aumento médio de 36%. Os valores estarão no site da prefeitura a partir do dia 5.   IPVA - O valor do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para 2014 ficará em média 3,8% mais barato em Santa Catarina. Definidas de acordo com o modelo do veículo, as alíquotas do imposto variam entre 1% – percentual para motos, triciclos e veículos de transporte de cargas – e 2% para os veículos de passeio e utilitários. Em 2014, o IPVA mais caro cobrado em SC será o de uma Ferrari F12 Berlinetta,R$ 51.621,28, e o mais barato será de uma moto de 1985: R$ 1,48.   EDUCAÇÃO - Nas maiores escolas (em número de alunos) particulares de Blumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Joinville e Lages, o reajuste para o ano que vem fica entre 6% e 12%, segundo apurou o DC em novembro. O maior reajuste foi no Colégio Castelo, de Blumenau. O presidente do Sindicato das Escolas Particulares de SC (Sinepe), Marcelo Batista de Souza, disse que os reajustes de cada escola variam de acordo com a previsão de investimento para o ano seguinte, que incluem mudanças nos serviços e outros custos. Fonte: Diário Catarinense -Economia – 27-12   Balanço de Natal A Fecomércio-SC apresenta hoje os resultados da Pesquisa de Compras do Natal 2013. O estudo, que tem o objetivo de mapear as vendas em uma das datas de maior movimentação econômica em praticamente todos os setores do comércio, revela o gasto médio, o perfil dos consumidores, o presente preferido e informações sobre o faturamento das empresas. Fonte: Diário Catarinense –Estela Benetti (Jean Balbinotti – interino) – 27-12   Comércio eletrônico A E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico, divulgou ontem que as vendas do setor somaram R$ 4,3 bilhões no período de Natal, entre 15 de novembro e 24 de dezembro. Dessa forma, o crescimento nominal do e-commerce nacional em relação ao mesmo período do ano passado foi de 41%, superior aos 25% projetados inicialmente. Fonte: Diário Catarinense –Estela Benetti (Jean Balbinotti – interino) – 27-12   MÍNIS - O preço da casquinha de sorvete em algumas praias de SC já passa dos R$ 3. Enquanto isso, nos shoppings, ela pode ser comprada por R$ 2,50. - Com lojas em Santa Catarina e no Paraná, a rede Salfer inicia hoje a liquidação Eu vi primeiro. A tradicional queima de estoque oferecerá descontos de até 70% nos itens de estoque e mostruário. Fonte: Diário Catarinense –Estela Benetti (Jean Balbinotti – interino) – 27-12   Aulas Desenvolvimento – A AEMFLO e CDL São José oferecem no mês de janeiro o Programa de Desenvolvimento Comercial, nível avançado. As aulas serão realizadas nos dias 15,16,22,23,29 e 30 de janeiro, na sede da AEMFLO e CDL-SJ, em Barreiros, das 18h30 às 22h30. O valor do curso para associados e estudantes é de R$ 350 e para não sócios R$ 420. Mais informações no telefone (48) 4009-5505. Fonte: Diário Catarinense – Serviço – 27-12   VENDAS DE NATAL No País, as vendas de Natal aumentaram 2,7% entre 18 e 24 de dezembro na comparação com igual período do ano anterior. Foi o resultado mais fraco desde 2003, aponta levantamento da Serasa Experian. A PRAZO - As vendas a prazo no comércio brasileiro, entre os dias 18 e 24 de dezembro, aumentaram 2,97% em relação ao ano passado, segundo indicador do SPC Brasil. O aumento foi menor do que o previsto pelos lojistas, que esperavam um crescimento de 5%. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 27-12   Comércio O mau desempenho do comércio no Natal pode ter várias explicações, mas a principal delas é a baixa confiança na economia. Especialistas apontam dados preliminares que garantem que o brasileiro entra o ano endividado. Acreditam, inclusive, que alcance um índice superior a 60%. O consumo vinha embalado na onda do crescimento da economia brasileira. Houve uma desaceleração e acabou atingindo, em cheio, o comércio.  E esse será o maior adversário da presidente Dilma Rousseff, que anunciou o salário mínimo, que continua mínimo, apesar de argumentos contrários e de injetar R$ 28 bilhões na economia em 2014. Essa desaceleração no consumo não é um fato isolado que pegou o Natal pela frente. Economistas garantem que veio para ficar por algum tempo. Compras, só o essencial Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 27-12   Vendas de Natal foram as mais fracas dos últimos anos Com crédito escasso e dólar e juros mais altos, comércio teve crescimento bem aquém das temporadas passadas; nas contas da Serasa, resultado de 2013 é o pior em 11 anos O modelo de crescimento da economia baseado no consumo, que já veio dando sinais de enfraquecimento ao longo do ano, mostrou a sua cara no Natal, a principal data para o comércio. Quatro levantamentos preliminares de vendas, todos de âmbito nacional, apontam para a mesma direção: este Natal teve a menor taxa de crescimento de vendas dos últimos anos, o que sinaliza um começo de ano morno para a indústria. Nas contas da Serasa Experian, por exemplo, o acréscimo de vendas na semana do Natal foi de apenas 2,7%, a variação mais baixa em 11 anos. Até os shopping centers, que normalmente esbanjam otimismo, ficaram decepcionados. Pesquisa da Associação de Lojistas de Shoppings (Alshop) indica que o faturamento do Natal deste ano empatou com o de 2012, considerando as mesmas lojas. Na prática, houve um acréscimo de receita de 5%, descontada a inflação, por causa da abertura de 16,5 mil novas lojas. "Foi o pior Natal em cinco anos", afirmou o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. Vestuário. Os artigos de vestuário mostram o ânimo deste Natal. Todos os anos, esses são os itens preferidos pelo consumidores como presentes. Mas, neste ano, as lojas de artigos de vestuário, que predominam nos shoppings, registraram queda de 2% nas vendas em relação ao Natal de 2012, levando-se em conta as mesmas lojas. "A volúpia de compras acabou. Há uma acomodação do consumo", observou o diretor de Relações Institucionais da Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva. Segundo ele, a nova classe média, que puxou o consumo nos últimos anos, agora está fazendo apenas compras de reposição. "Já imaginávamos que o Natal seria fraco, mas o resultado foi menor do que esperávamos", disse o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi. Na avaliação dele, esse desempenho resultou da combinação de vários fatores desfavoráveis para o consumo: inflação alta, juros subindo, crédito mais apertado e endividamento excessivo. O resultado foi a perda de fôlego nas vendas. "O desempenho do Natal é mais uma evidência de que esse modelo de crescimento baseado no consumo não é sustentável, se não vier acompanhado do investimento." Também para o economista da Boa Vista Serviços, Flávio Calife, um modelo só baseado no consumo não se sustenta. Mas ele pondera que o governo já começou a rever esses parâmetros. De toda forma, o desempenho de vendas da semana do Natal deste ano ficou abaixo do previsto, segundo a Boa Vista. A pesquisa feita pela empresa mostra um aumento de 2,5% no número de consultas em relação a igual período de 2012. No ano passado, o crescimento foi de 4,1% e os lojistas estavam esperando 3%. "Foi o pior crescimento", disse Calife. O SPC Brasil também registrou a frustração dos lojistas que vendem a prazo. O acréscimo no número de consultas foi de 2,9% em relação a 2012 e a expectativa era crescer 5%. "O cenário econômico é desfavorável e os dados indicam que a inflação pesou no bolso dos consumidores. Os juros estão mais altos e a massa salarial já não cresce com tanto vigor, o que é fundamental para aquecer o consumo", diz Roque Pellizzaro Junior, presidente do SPC. Tíquete. A maior cautela do consumidor para ir às compras apareceu no valor médio das compras. Segundo a Alshop, houve queda de 10% no tíquete em relação ao Natal de 2012. Nos shoppings populares, o gasto médio por compra variou entre R$ 35 e R$ 55. Já nos shoppings de classe média, o tíquete ficou entre R$ 75 e R$ 125. Para o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, o desempenho do Natal não surpreendeu. "O comércio já vinha dando sinais de desaceleração, por causa da menor geração de emprego e renda e do crédito mais contido." Pesquisa da ACSP mostrou que, pela primeira vez, o principal destino da segunda parcela do 13.º salário seria a poupança. Na quinta-feira, 26, a entidade divulgou o índice de confiança do consumidor deste mês, com queda de 4 pontos, retornando ao nível de junho. Fonte: O Estado de São Paulo – 27-12   Confiança do comércio cai 3% no trimestre até dezembro O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado nesta sexta-feira, 27, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 3% no trimestre até dezembro, na comparação com igual período de 2012. Apesar do resultado ainda ruim, a queda desacelerou bastante, já que no trimestre encerrado em novembro a redução na confiança havia sido de 5,2%. "O resultado foi influenciado pelo desempenho pontual em dezembro, indicando uma aceleração do nível de atividade do setor durante o período natalino acima do normal para a época do ano", informou a FGV em nota oficial. No trimestre até dezembro, o Icom ficou em 126,4 pontos, contra 130,3 pontos registrados em igual período do ano passado. No varejo restrito, a taxa passou de queda de 5% no trimestre terminado em novembro para recuo de 1,8% nos três meses até dezembro (sempre na comparação com igual período do ano anterior). Já no varejo ampliado (que inclui veículos, motos e peças e material para construção), as taxas passaram de queda de 4,4% no trimestre até novembro para um recuo de 1,9% nos três meses até dezembro. Entre novembro e dezembro, as variações evoluíram favoravelmente em quatro dos cinco subsetores pesquisados. No segmento de material para construção, a taxa saiu de +0,4% no trimestre até novembro para +0,7% no trimestre até dezembro. Já no setor de veículos, motos e peças a taxa passou de uma queda de 4,6% nos três meses até novembro para um recuo de 4,7% no trimestre findo em dezembro. O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre findo em dezembro teve queda de 6,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em novembro, a variação havia sido de -9,8% na mesma comparação. Na média do trimestre terminado em dezembro, 23% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte, e 17,8% como fraca. Já o Índice de Expectativa (IE-COM) caiu 0,3% no trimestre até dezembro, uma melhora ante a queda de 2,2% nos três meses até novembro. No comércio atacadista, houve melhora na percepção dos empresários. No trimestre até novembro, a queda era de 6,9%, mas nos três meses até dezembro passou para um recuo de 5% (sempre na comparação com igual período de 2012). A FGV destacou que "o resultado favorável de dezembro fez com que os indicadores de confiança retornassem à distância interanual observada em meses anteriores, sinalizando que o setor chega na virada do ano de 2014 moderadamente aquecido".  Fonte: O Estado de São Paulo – 27-12   Saldões pós-Natal se concentram no varejo online Maioria das promoções e liquidações estão no comércio eletrônico; nesta quinta-feira, objetivo de quem foi aos shoppings era a troca do presente No dia seguinte ao Natal, o que se viu nesta quinta-feira foi uma concentração de promoções no comércio eletrônico. Nas lojas físicas, no entanto, o movimento de saldões foi menor, provavelmente pelo fato de os varejistas terem se estocado menos, já prevendo um Natal morno. Outro fator são as tradicionais liquidações pesadas programadas para janeiro, quando o comércio vira um "campo de batalha" para os varejistas. O Magazine Luiza, por exemplo, que iniciou essa tradição com a sua "liquidação fantástica", programou o evento para o dia 10 de janeiro, segundo o diretor de Operações da rede, Frederico Trajano. "Sempre temos saldão, que começa amanhã (hoje), mas não será nada muito expressivo." Na contramão das pesquisas de entidades do varejo, Trajano disse que a sua empresa teve o melhor Natal em cinco anos. A Via Varejo, dona do Ponto Frio e das Casas Bahia, programou um saldão que começou na quinta e termina nesta sexta-feira. Mas a companhia se prepara para uma grande liquidação marcada para os dias 1.º e 2 de janeiro. Enquanto as lojas físicas estão mais preocupadas com as liquidações de ano-novo, as promoções dos sites estão a todo vapor. O Submarino.com anunciou na quinta o "Boxing Day", com 12% de desconto nas compras à vista. Já as lojas Americanas anunciaram desconto de 12% para compras acima de R$ 99 realizadas no site, além de uma seleção de produtos com descontos de 20%, 40% e 60%. As lojas físicas da rede também traziam alguns produtos em promoção. O Extra.com criou o "Desconto Família" - os produtos com o selo tinham 12% de desconto em qualquer forma de pagamento, com um acréscimo de 10% em débito online ou boleto bancário. Já o site das Casas Bahia oferecia uma seleção de produtos com 10% de desconto e frete grátis nas compras acima de R$ 99. Dia da troca. Quem foi buscar um saldão pós-Natal nos shoppings pode ter ficado um pouco decepcionado. No recém-inaugurado Tietê Plaza Shopping, na zona norte de São Paulo, eram poucas as pessoas com sacolas na mão. Algumas até carregavam cinco ou seis delas, mas a missão era outra: trocar os presentes de Natal. "É o dia nacional da troca", afirmou Miriam de Souza, de 44 anos. A diretora de escola foi trocar um presente, mas não se animou com mais nada do que viu nas lojas e não efetuou nenhuma compra. "Os preços estão a mesma coisa de antes, não vi nenhuma diferença", disse. Era difícil achar novas promoções sobre os preços de Natal - a maioria das lojas mantinha as ofertas já anunciadas. Uma rede que iniciou uma liquidação nesta quinta-feira foi a C&A, com uma seleção de produtos com descontos de até 60%. As ofertas vão até o fim dos estoques. Outra loja que baixou os preços após o Natal foi a World Tennis, com diversos pares por R$ 99. "Fui trocar um tênis que ganhei e, por causa da promoção, acabei levando outro", conta Felipe Pavarin, de 25 anos. O modelo que o gerente de contas queria estava de R$ 200 por R$ 160. Com sua namorada Carina Saldanha, de 23 anos, Felipe foi trocar seis presentes de Natal. "Neste ano compramos só o necessário do necessário", disse ela. Já os noivos Aline Alves, 27, e Ederson de Oliveira,35, afirmaram ter comprado mais neste ano do que em 2013. "Não achei os preços fora do normal, mas é claro que pode ser melhor", diz. O casal tinha sete trocas para fazer: de roupas, acessórios, sapatos e perfumes. "A questão é que você vai trocar e nunca acha o tamanho certo. Aí acaba tendo de desembolsar um pouco mais para pagar a diferença de outro produto", disse Ederson.  Fonte: O Estado de São Paulo – 27-12   2013: Dilma estatiza o crédito 2013 foi um ano de estatização do crédito no Brasil. Foi também mais um ano de queixas empresariais contra o excesso de Estado e mais um ano em que as empresas se fartaram de dinheiro baratinho da banca estatal. Em junho, os bancos públicos passaram a ter mais de 50% do total do dinheiro emprestado no país (do estoque de crédito). Desde agosto de 2000, o conjunto dos bancos privados era maior que o dos estatais, resultado do bom programa de FHC de liquidar ou vender bancos estatais escandalosamente quebrados. A participação da banca pública no mercado de crédito baixaria a 34% no início de 2008, governo Lula. A crise que explodiu no mundo em setembro de 2008 provocaria um revertério no crédito e, enfim, na política econômica do PT. Dilma Rousseff acelerou as mudanças. O governo comprou mercado para os bancos públicos. Tomou mais dinheiro emprestado e o reemprestou ao BNDES, por exemplo. Decretou a baixa dos juros do BNDES e mandou Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal fazerem o mesmo. Em dezembro de 2007, os empréstimos do governo federal para bancos oficiais equivaliam a 0,5% do PIB. Em outubro passado, a 9,3% do PIB (R$ 439 bilhões). Até agora, nos anos Dilma, 67,5% do aumento do estoque de crédito veio dos bancos estatais. Neste 2013, os bancos públicos foram responsáveis por quase 76% do aumento do total de dinheiro emprestado. O BNDES empresta a juro real zero ou menos que isso (descontada a inflação, a taxa de juro é zero). Muito empresário chiou quando o governo reajustou em um tico as taxas de juros (muitas ainda abaixo de zero), agora no final do ano. Como é possível que um negócio não dê retorno mesmo quando financiado a juro zero? Não é possível. Isso não faz sentido: sem doação de dinheiro, o negócio em tese não para em pé. O custo da dinheirama barata cai na conta do país inteiro. Eleva a dívida pública. Custa caro a diferença entre o juro que o governo paga e recebe do BNDES. Há o descrédito causado pelo endividamento e a confusão crescentes nas contas públicas. Nos anos Lula, após 2008, o aumento do crédito público serviu em especial para cobrir a falta de crédito privado para empresas (e, razoavelmente, para evitar um colapso pós-crise). Nos anos Dilma, para turbinar o crédito para pessoas físicas. Depois de 2008, as grandes empresas abertas ficaram bem de caixa, "capitalizadas". Além do mais, parcela maior do investimento (em capital) das empresas dependeu mais do BNDES. Mas o investimento como proporção do PIB cresceu pouco. É difícil estimar quanto investimento não teria sido realizado sem o dinheiro baratinho do governo. As empresas talvez investissem de qualquer modo: só trocaram dinheiro mais caro por mais barato, subsidiado pelo governo, nós todos. Mas a história é mais complicada ainda. Se o governo não tivesse feito dívida monstruosa para irrigar a banca pública, a vida seria outra. Os juros seriam menores, na média, em toda a praça. A situação das contas do governo seria outra. É um troço difícil de pensar, pois. O que a gente sabe é que, apesar da monstruosa dívida extra e do juro zero, o país não está agora mais preparado para crescer mais rápido. Fonte: Folha de São Paulo – 27-12   Varejistas oferecem até 70% em descontos pós-Natal; veja dicas Grandes redes varejistas iniciaram nesta quinta-feira (26) o período de promoções pós-Natal, com anúncios de até 70% de desconto. Os descontos têm o objetivo de queimar estoques que não foram vendidos durante o período natalino. Como as vendas deste ano foram mais fracas, é possível que os descontos tenham mais força. Segundo a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), as grandes redes saíram na frente, mas algumas lojas de roupas nos shoppings também iniciaram promoções. As Lojas Americanas e a Americanas.com anunciaram desconto de 20%, 40% e 60%. Extra, Casas Bahia, Submarino e Ricardo Eletro também estão dando descontos e a loja de materiais de construção Dicico terá ofertas até 15 de janeiro. A C&A também anunciou desconto de até 60% em suas lojas e a Marisa, até 70%. O Procon orienta os consumidores que pesquisem os preços em outras lojas antes de comprar um produto em promoção. Também lembra que é importante guardar documentos relativos à compra caso haja problemas no futuro. A entidade lembra que o fato de a compra ser feita em uma liquidação não elimina os direitos do consumidor. É importante checar se a empresa está cumprindo o desconto prometido. As regras valem também para produtos importados adquiridos no Brasil.   TROCAS Para os consumidores que buscam trocar os presentes de Natal, o Procon-SP orienta que a troca só é obrigatória em casos de defeito. A Alshop, contudo, orienta os lojistas para que façam a troca mesmo nesses casos, para que possam fortalecer o relacionamento com o cliente. Quando há defeito, o prazo de troca é de até 30 dias nos casos dos bens não duráveis, como alimentos, e de 90 dias no caso dos duráveis (eletrônicos, eletrodomésticos etc). Nesses casos, o vendedor tem até 30 dias para resolver o defeito do produto. Para comprovar esse prazo, o consumidor deve guardar um registro do dia em que a reclamação foi feita. Outro elemento essencial à troca é a nota fiscal da compra e a etiqueta da peça da roupa. No caso do comércio eletrônico, o consumidor tem até sete dias para desistir da compra, por escrito, com a devolução do produto caso este já tenha sido entregue. Fonte: Folha de São Paulo – 27-12   Shoppings têm pior Natal em cinco anos, diz associação As vendas em shopping centers neste Natal tiveram crescimento de 5%. O percentual ficou abaixo dos 10% projetados no começo do ano e é considerado o pior Natal nos últimos cinco anos. “Desconsiderando as novas lojas, não haveria crescimento”, disse Nabil Sahyoun, presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). Segundo ele, os motivos desse resultado foram o maior endividamento das famílias, alta da inflação e do dólar, redução do IPI, entre outros. Os segmentos com menor expansão foram vestuário e calçados, com avanço de 2% e 3%, respectivamente. As altas mais expressivas ficaram com óculos, bijuterias e acessórios, com alta de 9%, e o de perfumarias, com expansão nas vendas de 10% neste Natal em relação a 2012. O tíquete médio das compras em shopping centers caiu cerca de 10% neste ano frente ao calendário anterior. Nos shoppings populares, o gasto médio variou de R$ 35 a R$ 55. Já nos demais, o gasto médio ficou entre R$ 75 e R$ 125. Quanto ao comércio eletrônico, as vendas no Natal somaram R$ 3,85 bilhões, elevação de 25% perante o ano passado. Com base em dados da E-bit, a estimativa é que, entre os dias 15 de novembro e 24 de dezembro, foram realizados 10,3 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 368. Para 2014, a Alshop prevê a inauguração de 20 a 25 shoppings, inferior aos 38 centros de compras abertos neste ano. Fonte: Valor Econômico – 27-12   Vendas a prazo no Natal crescem 2,97%, indica SPC Brasil Mesmo com o cenário adverso, o número foi levemente superior ao de 2012. Foto: Divulgação O movimento de vendas a prazo no comérciobrasileiro na semana que antecede o Natal, entre os dias 18 e 24 de dezembro, aumentou +2,97% em relação ao ano passado, segundo o indicador do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). O aumento é considerado morno é foi menor do que o previsto pelos lojistas, que esperavam um crescimento de +5% no volume de vendas. De acordo com o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, apesar de o número serpositivo, ele reflete a tendência de desaquecimento das vendas no varejo observado ao longo de 2013, em virtude principalmente do encarecimento do crédito. "O cenário econômico é desfavorável e os dados indicam que a inflação pesou no bolso dos consumidores. Os juros estão mais caros e a massa salarial já não cresce com tanto vigor como nos últimos anos, o que é fundamental para aquecer o consumo interno", diz Pellizzaro Junior. Mesmo com o cenário adverso, o número foi levemente superior ao de 2012 (+2,97% em 2013 contra +2,37% registrado em 2012). Para Pellizzaro Junior, esse pode ser um indicativo de que mais pessoas fizeram compras de última hora. Na avaliação de Pellizzaro Junior, o movimento econômico nos últimos dias do ano e nas primeiras semanas de janeiro dependerá da criatividade dos lojistas. "Como essa é a famosa semana das trocas de presentes, o comerciante tem a oportunidade de emplacar novas vendas para melhorar o desempenho, além da realização das tradicionais liquidações", acredita. O Natal é considerado pelos lojistas como a data comemorativa mais importante em faturamento e volume de vendas e costuma movimentar, principalmente, artigos de vestuário, calçados, cosméticos, perfumaria, eletrodomésticos da linha branca, smartphones e tablets. Fonte: Portal Economia SC – 27-12

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