Clipping Diário 27/10/2013
Publicado em 27/10/2013
Clipping Diário 27/10/2013
Crescimento negativo A Hering, superrede de varejo, divulgou o péssimo resultado do último trimestre: uma queda de 2,4% das vendas. O detalhe, que seria cômico, se não fosse trágico, é que eles divulgaram que tiveram um "crescimento negativo". Ah, tá. Fonte: Jornal O Globo On-line – 27-10 O que faz seu bolso disparar Um dos estruturadores da neuroeconomia, Paul Zak – ou Dr. Love –, apresenta as motivações de gastos e investimentos Digamos que você decida trocar de carro. As economias que você tem são suficientes para pagar à vista, mas sua conta no banco vai ficar zerada. O vendedor lhe oferece, então, uma proposta tentadora: parcelamento da compra com taxa de juro ínfima. O que você faria? Qualquer conclusão a que você tenha chegado não terá sido tão racional como parece. Depende de cálculos financeiros, mas também da relação que você tem com dinheiro e até dos seus hormônios. Pelo menos é o que defende o pesquisador americano Paul Zak. Ele ajudou a criar uma nova disciplina – a neuroeconomia – e é conhecido como Dr. Love por realçar o papel de uma substância identificada com o amor e a moral, a ocitocina. Em seus estudos, Zak tenta comprovar como a química cerebral define as relações de confiança na sociedade e na economia. O pesquisador ainda vai além: por estar mais presente no sexo feminino, o hormônio tornaria as mulheres biologicamente mais generosas e confiáveis. Nos homens, a ação da substância seria inibida pela alta presença de testosterona, deixando-os mais propensos a correr riscos e fazer maus negócios. Armando Freitas da Rocha, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) realizou experiências no país e em Portugal com economistas e operadores do mercado financeiro para identificar de que maneira as escolhas eram processadas no cérebro. – O que a experiência nos mostrou é que mulheres se saem melhores em decisões de curto prazo: elas obtinham mais lucro quando o espaço de tempo era apertado. A hipótese do médico para explicar o resultado é biológica. Entre os mamíferos, a fêmea geralmente é a responsável por proteger a prole. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 27-10