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Clipping Diário - 27/08/2015

Publicado em 27/08/2015
Clipping Diário - 27/08/2015

Fonte: Notícias do Dia - 27/08 Tribunal de Justiça impede paralisação em obras da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis Pedido de empreiteiras para suspender reforma foi negado nessa terça O Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou nessa terça-feira (26) o pedido da construtora Espaço Aberto e do Consórcio Florianópolis Monumento para parar as obras de sustentação da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. A empresa e o consórcio — que tiveram contrato de reforma da ponte rescindido em agosto de 2014 por atraso no cronograma — queriam suspender os trabalhos até que um estudo detalhasse os serviços realizados até a rescisão. O objetivo era de cobrar do Estado supostos pagamentos em atraso. Em consonância com o relator Vanderlei Romer, os desembargadores Pedro Abreu e Júlio Knoll argumentaram que o levantamento exigido pelas empreiteiras poderá ser feito enquanto as obras continuam. Em dezembro, o desembargador Francisco Oliveira Neto já tinha suspendido uma liminar de primeira instância que impedia o Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) de retomar às obras.
No processo julgado agora, a Procuradoria Geral do Estado defendeu que a suspensão seria um absurdo, já que tudo o que foi feito na obra pelas empreiteiras afastadas está documentado por empresa isenta contratada especificamente para fiscalizar a reforma. Para o procurador Bruno de Macedo Dias, responsável pela ação, a nova interrupção das obras traria enormes prejuízos ao Estado, com risco para a ponte e danos para as estruturas provisórias em construção, que têm prazo útil estimado em cinco anos. “Tecnicamente, a estrutura provisória de sustentação da ponte está com o tempo útil próximo do seu limite, correndo o risco de não ser mais confiável para o fim projetado, por causa das águas salinas”, explicou o procurador, com base em estudos feitos pelo Deinfra. Os estudos também apontaram para o problema ambiental que seria provocado pela corrosão do aço e pela pintura da ponte, que em sua composição da época da construção continha chumbo. Por outro lado, haveria grande impacto financeiro para o erário público. Cada dia de trabalho interrompido custaria R$ 57 mil ao Estado, além de existir a possibilidade de se perder todo o serviço de colocação da estrutura de sustentação, cujo custo chega a R$ 15 milhões.
Segundo os técnicos do Deinfra, a ideia é deixar o vão central da ponte escorado o mais rápido possível, reduzindo os riscos de colapso no caso de ocorrência de forte tempestade.
Fonte: Hora SC - 27/08 Assembleia da Comcap avalia proposta da prefeitura nesta quinta-feira Depois de três horas de audiência na tarde desta quarta-feira, no Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT-SC), foi assinada uma proposta, entre representantes da Prefeitura de Florianópolis, direção da Comcap e trabalhadores da empresa, que será analisada na manhã desta quinta-feira em assembleia geral da categoria, a partir das 7h30min, em local ainda não confirmado. A audiência no MPT-SC teve como conciliador o Procurador Regional do Trabalho, Alexandre Medeiros da Fontoura Freitas. Os principais itens apresentados pela Secretaria da Fazenda, Planejamento e Orçamento de Florianópolis, para pôr fim à greve que já dura dois dias são: — Quitar os descontos dos empregados relativos ao INSS até o dia 15 de setembro, referentes ao 13º de 2014, maio, junho e julho de 2015 — Com recursos decorrentes da securitização da dívida ativa do município e de outros recursos adicionais, pagamento de INSS e FGTS em atraso, até dezembro de 2015 — Não descontar os dias parados, desde que se faça imediatamente a coleta e limpeza dos resíduos da cidade sem incidência de horas extras durante o período de 48 horas, limitado ao período de 2 horas extras/dia A paralisação teve início após assembleia terça-feira, na qual participaram aproximadamente 500 pessoas. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), a greve atinge todos os setores da companhia, com cerca de 1,7 mil empregados. Com a paralisação deixam de ser recolhidas cerca de 450 toneladas de lixo por dia na capital catarinense.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 27/08 Na rua A prefeitura de Florianópolis estendeu para os sábados o serviço de abordagem de rua da Secretaria de Assistência Social. Mesmo com a instalação do abrigo municipal e com o atendimento no Centro Pop, que fica na Passarela Nego Quirido, muitas pessoas insistem em fazer das calçadas seus dormitórios.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 27/08 Crise tira R$ 188mi dos municípios de SC A crise econômica bateu forte nos cofres das prefeituras de SC. Levantamento da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) a que este Visor teve acesso mostra que entre janeiro e agosto deste ano, as 295 cidades deixaram de receber um acumulado de R$ 188 milhões entre os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), ICMS, IPVA e Fundeb. Como são todos percentuais vinculados diretamente aos impostos, se a arrecadação do Estado cai, o Tesouro das prefeituras também é afetado. No comparativo com os primeiros oito meses de 2014, a maior perda foi na transferência do ICMS, já descontada a inflação, com retração de 3,6% ou R$ 82 milhões. Para o presidente da Fecam, José Caramori, prefeito de Caçador, a luz amarela já acendeu faz tempo. Somente a média do gasto com folha de pagamento das prefeituras catarinenses está em 48,91%, sendo que o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal é 51%. Se bater em 54% o município perde o direito a crédito. Outro fator que tem preocupado, e muito, os chefes de Executivo é o pagamento do 13o salário aos servidores. A Fecam não possui levantamento sobre quais cidades anteciparam a primeira parcela, mas há quem garanta que se a crise econômica seguir neste ritmo, pelo menos metade dos municípios catarinenses terá dificuldades em honrar o pagamento do salário extra até novembro.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 27/08 Banheiro garantido Assessoria da Secretaria de Administração envia nota para informar que os banheiros da ala norte do Mercado Público ficam abertos até as 22h, para tranquilidade do cervejeiro Estanislau Bresolin, que andava preocupado.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 27/08

A propósito

Quando é que o MP irá se manifestar sobre o pedido da Câmara de Vereadores de Florianópolis de reconsideração da liminar da Justiça que suspendeu a sessão de cassação dos vereadores Cesar Faria e Marcos Espíndola, o Badeko?
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 27/08 Apreensão Anfitriã do evento Fomento à Inovação SC no centro que abriga sua sede, na SC-401, em Florianópolis, a Acate está muito apreensiva com a burocracia da prefeitura. O presidente da entidade, Guilherme Bernard, alerta que ela corre o risco de perder mais de R$ 10 milhões da Finep para a construção da sede da Acate Sapiens Parque, no norte da Ilha de SC. Isto porque a prefeitura não aceita como base para o imposto ITBI o valor pago pelo terreno. A associação pagou R$ 2 milhões, mas os técnicos municipais dizem que o valor é de R$ 10 milhões e cobram R$ 500 mil de ITBI. Além disso, a entidade ainda espera o alvará para o belo prédio que abrigou o evento de ontem.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 27/08 Zero A visita do ministro Arthur Chioro a Santa Catarina ocorreu no mesmo dia em que foi aberto o 37º Encontro Estadual dos Hospitais, que reúne mais de mil participantes no Centrosul. Com a tabela do SUS congelada há mais de 10 anos, os hospitais comunitários e filantrópicos continuam à míngua. Reajuste? Zero, respondeu o ministro durante a visita.
Fonte: De Olho na Ilha - 27/08 Prefeitura lança novo edital de ocupação do Mercado Público do Continente Vencedores dos primeiros boxes desistiram do negócio e licitação foi revogada A Prefeitura de Florianópolis lançou nesta terça-feira, 25, um novo edital de licitação para a cessão de uso dos 28 boxes do Mercado Público do Continente. O documento traz um novo mix e com valores mais atrativos de outorga e aluguel. Os envelopes de habilitação serão recebidos pela Secretaria de Administração até as 9h do dia 28 de setembro. O edital completo pode ser lido aqui. Entre as principais reformulações estão a outorga no valor de R$ 400, o aluguel com valores que variam de R$ 18 a R$ 25, dependendo a metragem do espaço, e novo mix, que inclui bar/restaurante, aviamentos, confecções, pastelaria, utilidade pública, celular, agropecuária, padaria, empório, comércio de crepes e relojoaria. Cancelamento Em 22 de maio, a Prefeitura abriu as propostas para a concorrência que licitava 28 boxes do mercado, mas, na época, apenas dez tiveram proposta. Após a tramitação normal da concorrência pública, a comissão de licitação notificou os licitantes vencedores para que efetuassem o pagamento dos espaços, mas apenas um deles realizou o depósito. Diante da desistência, a Secretaria Municipal de Administração decidiu revogar aquela licitação e lançar um novo edital, reformulado, que contemplasse um mix de produtos mais atrativos para a região Continental, e também com o valor de aluguel por metro quadrado mais baixo que o anterior.
Fonte: De Olho na Ilha - 27/08

Floram reforça o plantio de árvores nativas na Lagoa do Peri e na Praia da Galheta Espécies exóticas foram arrancadas Equipes do Departamento de Unidades de Conservação do Município (DEPUC) da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) de Florianópolis fizeram na semana passada um trabalho de plantio de espécies nativas na Lagoa do Peri e na Praia da Galheta. No Sul da Ilha, também foram feitas melhorias nos acessos para pedestres nas trilhas que levam visitantes até a orla da praia da Armação, no Pântano do Sul, localizada dentro dos limites do Parque Municipal da Lagoa do Peri. O jardim que fica emfrente à sede do parque foi revitalizado. No Leste da Ilha, foram arrancados alguns pinheiros Pinus Elliotti, espécie exótica, para que a vegetação nativa não seja prejudicada.
Fonte: Portal IG - 27/08 Deputados aprovam legalização de donos de cartório sem concurso PEC dos Cartórios, que regulariza situação dos donos substitutos e muda a Constituição, ainda tem de passar por votação em segundo turno e pelo Senado A Câmara dos Deputados aprovou na noite da quarta-feira (26), por 333 votos a 133 e 6 abstenções, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 471/05, do deputado João Campos (PSDB-GO). O texto muda de substituto para titular o status dos donos de cartórios de notas e registro sem concurso. O tema precisa ser votado na Câmara em segundo turno, ainda sem data. Depois, segue para o Senado. Na prática, a proposta legaliza a situação dos donos substitutos de cartórios, que estão em situação irregular por descumprirem o parágrafo terceiro do artigo 236 da Constituição, de 1988. A Constituição prevê concurso, feito pelos tribunais estaduais, para os donos e funcionários desses estabelecimentos. Se morre o titular, assume o substituto provisório até a realização de um novo concurso. Com a PEC, cai a exigência do concurso para quem está até agora em situação irregular. A indústria dos cartórios movimenta bilhões de reais por ano no Brasil e sempre foi centro de polêmica. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já se posicionou contrário a essa mudança nas regras atuais e defende os concursos. Críticas contra substitutos e tribunais Logo depois da aprovação, o deputado Nelson Marchezan Jr. (PSDB-RS) publicou em sua conta no Twitter: "Em 2013, os cartórios ilegalmente ocupados, com o beneplácito de alguns tribunai$$, faturaram 1 bilhão e 700 milhões no ano. Entenderam?$?$." Para o parlamentar, a PEC é "vigarista, uma excrescência, um absurdo". Com a proposta, explica, "o titular do cartório morre e o substituto fica eternizado. Isso, em muitos casos, mostra a relaçnao promíscua entre esses substitutos e os tribunais, que não fazem os concursos. A PEC vai premirar o tribunais que não cumprem a Constituição", critica o tucano. Argumentos dos defensores Antes da votação, a deputada Gorete Pereira (PR-CE) defendeu a aprovação da PEC sob o argumento de que os aprovados em concursos não aceitam os cartórios de cidades do interio. “Não se está proibindo concursos para cartório, mas regularizando cartórios. Há uma grande quantidade de pessoas que fazem concurso em todo o Brasil e não assumem no interior, pela pouca rentabilidade”, disse. O líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), tem opinião parecida. Segundo o parlamentar, a situação dos grandes cartórios já foi resolvida pelos tribunais de Justiça com concursos, portanto, a proposta só vai ser aplicada aos municípios pequenos. “O que está acontecendo é que as pessoas têm de se deslocar 200 km para registrar um óbito ou um nascimento." O deputado Silvio Costa (PSC-PE) negou que a PEC seja “trem da alegria”. “Ela corrige um equívoco. Quando se faz um concurso, ninguém quer ir trabalhar numa cidade pequena do interior”, afirmou.
Fonte: Adori SC - 27/08 Pesquisa aponta que 33% das compras feitas por impulso são de supermercado Levantamento feito pelo SPC Brasil e CNDL mostra ainda que oito em cada dez consumidores admitem que as promoções os levaram a realizar compras por impulso Ir ao supermercado e acabar comprando mais do que deveria é um hábito comum, seja porque o produto está mais barato, ou porque a pessoa não se planejou. O problema é que muitas vezes a compra é feita sem necessidade. Uma pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 33,2% das compras feitas por impulso e sem planejamento acontecem no supermercado, seguidas das compras de roupas (19,2%) e de eletrônicos (13,2%). Considerando apenas as cinco últimas compras de supermercado, 43% foram feitas por impulso, sendo que o índice é maior entre as mulheres (46,4%), as pessoas mais jovens (51,2%) e os pertencentes às classes C, D e E (44,6%). De acordo com os entrevistados ouvidos pelo estudo, as compras não planejadas são motivadas pela necessidade de levar vantagens em suas escolhas e pela ansiedade de aproveitar tudo na hora: 30,4% dos entrevistados garantem que o motivo da compra é o preço muito bom, enquanto 20,3% justificam dizendo que viram o produto e ficaram com vontade de comprar e usar na hora. Promoções potencializam o consumo impulsivo Independentemente do estabelecimento comercial, a esperada promoção é a principal responsável pelo consumo impulsivo: cerca de oito em cada dez consumidores ouvidos (84,1%) admitem que as promoções os levaram a realizar compras sem pensar, e disseram ter a sensação de estar fazendo um bom negócio ? seja no supermercado, em shopping centers, lojas de rua ou na internet. "Os dados sugerem que os consumidores muitas vezes decidem a compra para aproveitar uma oportunidade, e não a partir de uma análise sobre a sua efetiva necessidade", diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. "Nesse caso, as promoções podem ser as vilãs dos consumidores que não têm planejamento financeiro e dos que, ainda que tenham, não conseguem resistir aos apelos promocionais no ponto de venda", afirma. Mas a promoção não é a única vilã: 55,4% dos consumidores afirmaram que também se deixam levar pelo que outras pessoas da família pensam sobre a compra. As propagandas e as redes sociais também são fortes influenciadores do consumo por impulso (49,3% e 38,2%, respectivamente). "A comunicação e a publicidade mantêm os consumidores informados e os motivam a adquirir produtos que antes não tinham interesse de comprar", diz Kawauti. Outros 30% afirmaram que as vitrines também influenciam, motivando a entrarem em lojas que não tinham planejado antes. 35% das compras parceladas são feitas por impulso A pesquisa também verificou que o consumidor brasileiro tem em média três compras parceladas no momento, sendo que 35% delas foram feitas por impulso. Considerando apenas essas compras parceladas, a pesquisa mostra que, em geral, os entrevistados comprometeram 7,3% de uma renda média mensal de R$ 2.701,35 com o pagamento de compras por impulso, o que equivale a R$ 196,59. Neste caso, os percentuais aumentam entre as mulheres (10,1%, contra 5,4% entre os homens), as pessoas das classes C, D e E (9,5%, contra 4,7% na Classe A/B) e os mais jovens. Por outro lado, a maior parte dos consumidores impulsivos garante pagar suas compras não planejadas à vista (67,3%). Para quase a metade dos entrevistados ouvidos na pesquisa, a falta de transparência das empresas também influencia na hora da compra. Para 45% dos entrevistados, elas não são totalmente claras a respeito das taxas e juros cobrados numa compra: apenas um em cada cinco consumidores (22,4%) acredita que a atitude das empresas é transparente, mostrando as opções de pagamentos, deixando claro quais são os juros cobrados e mostrando a diferença entre o valor final com e sem as taxas cobradas. 57% conseguem resistir às compras imediatistas Quando analisados os motivos que levaram os consumidores às compras por impulso, 34% deles estão relacionados ao desejo de consumo imediato. Para o educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz, uma das principais estratégias para evitar os gastos impulsivos é que, durante o momento da compra, a pessoa pense no seu real motivo e resista ao impulso no momento, evitando levar o produto e deixando para comprar depois. "Neste intervalo, a pessoa pode pensar duas vezes e reavaliar se realmente precisa ou pode comprar o produto, pois sempre haverão novas oportunidades", diz Vignoli. Cerca de 57% dos consumidores entrevistados dizem adotar essa prática e com sucesso, principalmente as pessoas pertencentes às classes sociais A e B e as mais escolarizadas. No entanto, outros 9% dizem praticar esse hábito, mas que, ainda assim, acabam comprando por impulso, e 15% garantem que quando querem muito comprar algo, o fazem de qualquer modo, sem reavaliar nada, independente das consequências. Ao mesmo tempo em que demonstram se sentir bem após uma compra por impulso, tendo prazer de poder comprar tudo o que querem (53,9%, e 60,5% entre os mais jovens), alguns consumidores também são impactados por desconforto emocional, mencionando o estresse, já que é preciso trabalhar muito para poder comprar e pagar o produto (28,7%). Outro sentimento ruim relatado pelos consumidores é a preocupação, pois não sabem se terão condições de pagar o parcelamento (28,3%). De acordo com Kawauti, muitas vezes a compra por impulso envolve sensações ambíguas e o prazer de concretizar um desejo de consumo pode dar lugar à angústia de ter que lidar com as consequências de um gasto desnecessário, para o qual o consumidor não estava preparado para comprar e não tem dinheiro para pagar. "É sempre bom ter em mente que a satisfação gerada pelo consumo impulsivo pode, rapidamente, trazer consequências negativas para a vida financeira das pessoas, transformando-se em grandes transtornos a longo prazo, por meio de dívidas para pagar e até mesmo uma possível inadimplência", analisa a economista. "Ao gastar com compras por impulso, o consumidor deixa de utilizar esse valor para construir uma reserva financeira, que poderia ser utilizada para eventuais imprevistos e para a realização de sonhos", conclui.
Fonte: Economia SC - 27/08 Brasileiro está menos pessimista em relação à economia Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, divulgada nesta quarta-feira, 26, mostra que o nível de pessimismo do brasileiro em relação à economia caiu. A queda está relacionada à melhora nas projeções sobre o comportamento dos preços. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), sondagem elaborada pela CNI, subiu 1% em agosto na comparação com julho. O índice atingiu 98,9 pontos. Foi o segundo mês consecutivo de alta no indicador. A sondagem ressalta que, mesmo com os dois aumentos, o Inec está 10,2% abaixo da média histórica, que é 110,1 pontos, e 8,7% inferior ao registrado em agosto do ano passado. Isso significa que a população continua pessimista. Em agosto, o índice de expectativas em relação à inflação aumentou 4,2% na comparação com julho. De acordo com a metodologia da pesquisa, a elevação do indicador mostra que cresceu número de pessoas que espera a queda da inflação. “Apesar da melhora do índice, a desconfiança com relação à evolução da inflação nos próximos seis meses permanece, pois o índice mantém-se 11% abaixo da média histórica”, informa a CNI. As expectativas em relação ao desemprego, à renda pessoal e ao endividamento ficaram praticamente estáveis em relação a julho e continuam abaixo do registrado no ano passado. Mas os consumidores estão mais dispostos a ir às compras. O indicador de expectativas em relação às compras de maior valor aumentou 1,2% em relação a julho.
Fonte: Economia SC - 27/08 Cai o percentual de endividados em SC As dívidas dos catarinenses caíram um pouco (0,4 pontos percentuais), no mês de agosto, e o nível de inadimplência, depois de atingir o maior nível da história em junho, se mostrou estável, com 10,9%, segundo apontou a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) divulgada pela Fecomércio SC. Na comparação anual, houve queda de 5,3 p.p. no percentual de famílias endividadas (de 57,8%, passou para 52,5%). Para a Fecomércio SC, apesar de rondarem os maiores percentuais da série histórica, o crescimento dos níveis de inadimplência se apresenta bastante estável, condizente com a situação econômica atual e sem risco de descontrole. O tempo médio com dívidas em atraso ainda se situa num patamar bastante moderado, de 64,2 dias, enquanto que a inadimplência que começa a preocupar, a partir dos 90 dias, permanece estável. Mesmo assim, o varejo vem sentindo o impacto dessa situação em seu volume de vendas reduzido. De acordo com a Fecomércio, o aumento dos juros é que está impactando na capacidade das famílias efetivarem novas compras com o recurso do crédito e não no forte aumento da inadimplência. Assim, o sistema financeiro permanece saudável; mas, por outro lado, o comércio se deteriora Contas em atraso O percentual de famílias com contas em atraso manteve o mesmo patamar de 18,2% do mês passado. Em agosto de 2014 encontrava-se em 18,5%. No que diz respeito, ao percentual de famílias que não terão condições de pagar, o indicador manteve-se próximo do maior percentual da série histórica com 10,9%. Isso é reflexo da retração da renda, que diminui os recursos disponíveis para o pagamento das dívidas, gerando aumento controlado da inadimplência. A percepção do nível de endividamento das famílias diminuiu a nível mensal, o percentual dos muito endividados que estava em 13,7% no mês passado, está em 12,5% este mês. Com relação aos tipos de dívida dos catarinenses, o cartão de crédito, com 42,5%, continua sendo o principal agente do endividamento. Depois vêm os carnês (30%), financiamento de carro (25,9%) e crédito pessoal (19,4%). No que diz respeito ao tempo de comprometimento com as dívidas, a maioria dos catarinenses endividados tem dívidas por mais de um ano (52,5%). Cidades Nas cidades, Florianópolis é a que tem o maior percentual de famílias endividadas, com 86,6%, seguida por Blumenau, com 51,4%, e Joinville com 36,5%. Em relação ao percentual de famílias com contas em atraso, Florianópolis também lidera com 25,7%. Blumenau, com 5,1%, e Itajaí, com 5,8%, apresentam o menor percentual de inadimplentes. E é de Joinville a liderança nas famílias que não terão condições de pagar, com 14.6%. Chapecó, com 64,2%, é a cidade cuja população é a mais comprometida com dívidas por mais de um ano.
Fonte: Economia SC - 27/08 Juros de empréstimos às pessoas físicas chegam a 59,5% A taxa de juros cobrada nos empréstimos dos bancos às famílias continuou a subir em julho. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Banco Central (BC), a taxa média de juros chegou a 59,5% ao ano. Essa é a maior taxa da série histórica do BC, iniciada em março de 2011. De junho para julho, essa taxa subiu 1,1 ponto percentual. As empresas também pagaram juros mais caros. A taxa subiu 0,4 ponto percentual de junho para o mês passado, quando ficou em 27,9% ao ano. A inadimplência das famílias (pessoas físicas), considerados os atrasos acima de 90 dias, subiu 0,1 ponto percentual para 5,4%. No caso das empresas (pessoas jurídicas), a inadimplência subiu 0,2 ponto percentual para 4,1%. Esses dados de juros e inadimplência são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros. No caso do direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura), a inadimplência ficou estável para as empresas (0,7%) e subiu 0,1 ponto percentual para as pessoas físicas (1,8%). A taxa de juros do crédito direcionado para as famílias subiu 0,8 ponto percentual, chegando a 10% ao ano. Para as empresas, houve alta de 0,7 ponto percentual, para 10,2% ao ano. O BC também informou que o endividamento das famílias em junho correspondeu a 45,8% da renda acumulada nos últimos 12 meses. O resultado é 0,3 ponto percentual menor do que o de maio (46,1%). Ao se desconsiderar o endividamento com financiamento imobiliário, a taxa ficou em 27,1%, queda de 0,3 ponto percentual em relação a maio. O saldo total dos empréstimos chegou a R$ 3,110 trilhões, em julho, com alta de 0,3% em relação a junho. Em 12 meses, o crédito cresceu 9,9%. O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que o crédito tem crescido em ritmo moderado este ano, “em linha” com a projeção para a expansão do saldo este ano (9%). Maciel acrescentou que o crédito livre foi “mais fraco” em julho e os empréstimos direcionados mantiveram a tendência de desaceleração. Segundo Maciel, essa desaceleração ocorre por influência da elevação dos custos dos empréstimos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da moderação da atividade econômica.
Fonte: SPC Brasil - 27/08 33% das compras feitas por impulso são de supermercado, apontam SPC Brasil e CNDL Oito em cada dez consumidores admitem que as promoções os levaram a realizar compras
por impulso. Para 45%, as empresas não são claras a respeito das taxas e juros cobrados
Ir ao supermercado e acabar comprando mais do que deveria é um hábito comum, seja porque o produto está mais barato, ou porque a pessoa não se planejou. O problema é que muitas vezes a compra é feita sem necessidade. Uma pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 33,2% das compras feitas por impulso e sem planejamento acontecem no supermercado, seguidas das compras de roupas (19,2%) e de eletrônicos (13,2%). Considerando apenas as cinco últimas compras de supermercado, 43% foram feitas por impulso, sendo que o índice é maior entre as mulheres (46,4%), as pessoas mais jovens (51,2%) e os pertencentes às classes C, D e E (44,6%). De acordo com os entrevistados ouvidos pelo estudo, as compras não planejadas são motivadas pela necessidade de levar vantagens em suas escolhas e pela ansiedade de aproveitar tudo na hora: 30,4% dos entrevistados garantem que o motivo da compra é o preço muito bom, enquanto 20,3% justificam dizendo que viram o produto e ficaram com vontade de comprar e usar na hora. Promoções potencializam o consumo impulsivo Independentemente do estabelecimento comercial, a esperada promoção é a principal responsável pelo consumo impulsivo: cerca de oito em cada dez consumidores ouvidos (84,1%) admitem que as promoções os levaram a realizar compras sem pensar, e disseram ter a sensação de estar fazendo um bom negócio ? seja no supermercado, em shopping centers, lojas de rua ou na internet. “Os dados sugerem que os consumidores muitas vezes decidem a compra para aproveitar uma oportunidade, e não a partir de uma análise sobre a sua efetiva necessidade”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Nesse caso, as promoções podem ser as vilãs dos consumidores que não têm planejamento financeiro e dos que, ainda que tenham, não conseguem resistir aos apelos promocionais no ponto de venda”, afirma. Mas a promoção não é a única vilã: 55,4% dos consumidores afirmaram que também se deixam levar pelo que outras pessoas da família pensam sobre a compra. As propagandas e as redes sociais também são fortes influenciadores do consumo por impulso (49,3% e 38,2%, respectivamente). “A comunicação e a publicidade mantêm os consumidores informados e os motivam a adquirir produtos que antes não tinham interesse de comprar”, diz Kawauti. Outros 30% afirmaram que as vitrines também influenciam, motivando a entrarem em lojas que não tinham planejado antes. 35% das compras parceladas são feitas por impulso A pesquisa também verificou que o consumidor brasileiro tem em média três compras parceladas no momento, sendo que 35% delas foram feitas por impulso. Considerando apenas essas compras parceladas, a pesquisa mostra que, em geral, os entrevistados comprometeram 7,3% de uma renda média mensal de R$ 2.701,35 com o pagamento de compras por impulso, o que equivale a R$ 196,59. Neste caso, os percentuais aumentam entre as mulheres (10,1%, contra 5,4% entre os homens), as pessoas das classes C, D e E (9,5%, contra 4,7% na Classe A/B) e os mais jovens. Por outro lado, a maior parte dos consumidores impulsivos garante pagar suas compras não planejadas à vista (67,3%). Para quase a metade dos entrevistados ouvidos na pesquisa, a falta de transparência das empresas também influencia na hora da compra. Para 45% dos entrevistados, elas não são totalmente claras a respeito das taxas e juros cobrados numa compra: apenas um em cada cinco consumidores (22,4%) acredita que a atitude das empresas é transparente, mostrando as opções de pagamentos, deixando claro quais são os juros cobrados e mostrando a diferença entre o valor final com e sem as taxas cobradas. 57% conseguem resistir às compras imediatistas Quando analisados os motivos que levaram os consumidores às compras por impulso, 34% deles estão relacionados ao desejo de consumo imediato. Para o educador financeiro do portal Meu Bolso Feliz, uma das principais estratégias para evitar os gastos impulsivos é que, durante o momento da compra, a pessoa pense no seu real motivo e resista ao impulso no momento, evitando levar o produto e deixando para comprar depois. “Neste intervalo, a pessoa pode pensar duas vezes e reavaliar se realmente precisa ou pode comprar o produto, pois sempre haverão novas oportunidades”, diz Vignoli. Cerca de 57% dos consumidores entrevistados dizem adotar essa prática e com sucesso, principalmente as pessoas pertencentes às classes sociais A e B e as mais escolarizadas. No entanto, outros 9% dizem praticar esse hábito, mas que, ainda assim, acabam comprando por impulso, e 15% garantem que quando querem muito comprar algo, o fazem de qualquer modo, sem reavaliar nada, independente das consequências. Ao mesmo tempo em que demonstram se sentir bem após uma compra por impulso, tendo prazer de poder comprar tudo o que querem (53,9%, e 60,5% entre os mais jovens), alguns consumidores também são impactados por desconforto emocional, mencionando o estresse, já que é preciso trabalhar muito para poder comprar e pagar o produto (28,7%). Outro sentimento ruim relatado pelos consumidores é a preocupação, pois não sabem se terão condições de pagar o parcelamento (28,3%). De acordo com Kawauti, muitas vezes a compra por impulso envolve sensações ambíguas e o prazer de concretizar um desejo de consumo pode dar lugar à angústia de ter que lidar com as consequências de um gasto desnecessário, para o qual o consumidor não estava preparado para comprar e não tem dinheiro para pagar. “É sempre bom ter em mente que a satisfação gerada pelo consumo impulsivo pode, rapidamente, trazer consequências negativas para a vida financeira das pessoas, transformando-se em grandes transtornos a longo prazo, por meio de dívidas para pagar e até mesmo uma possível inadimplência”, analisa a economista. “Ao gastar com compras por impulso, o consumidor deixa de utilizar esse valor para construir uma reserva financeira, que poderia ser utilizada para eventuais imprevistos e para a realização de sonhos”, conclui.

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