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Clipping Diário 27/08/2013

Publicado em 27/08/2013

Impacto do câmbio Diante das sucessivas altas do dólar, o ministro Guido Mantega afirmou ontem que o governo não vai deixar o câmbio contaminar a inflação. Mas é difícil porque as importações de insumos industriais e produtos acabados cresceram muito nos últimos anos. Ontem, no boletim Focus, analistas elevaram a projeção do IPCA de 5,74% para 5,80% este ano. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Na mira dos fiscais A arrecadação de ICMS do Estado não aumenta apenas quando os fiscais identificam sonegação. A certeza da fiscalização também dá resultado. É o caso do segmento de tintas. Até março de 2013, arrecadou R$ 1,9 milhão a menos do que o mesmo período de 2012. Mas de abril a julho, a partir de abril, após o lançamento da Operação João de Barro, a arrecadação teve acréscimo de R$ 9,2 milhões frente aos mesmos meses do ano passado. As infrações atingiram R$ 40 milhões. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti
Impacto é menor do que em 2012 O ministro da Fazenda, Guido Mantega, classificou a atual turbulência cambial como uma “minicrise”, deflagrada pela reversão dos estímulos nos Estados Unidos (EUA). A avaliação dele é de que o impacto dessa turbulência seja menor do que a europeia, em 2011 e 2012. – Ao contrário daquela época, quando os países estavam entrando em recessão, agora a economia mundial está saindo da recessão, o que faz diferença – afirmou o ministro. Mantega, que participou ontem de um evento para empresários, ressaltou que a minicrise encontra o Brasil em uma situação relativamente segura, pois o país tem reservas internacionais e um endividamento público menor. – Nossa situação é ainda mais favorável do que a de outros países, onde está havendo saída de capitais e as reservas estão diminuindo – disse. Na soma dos emergentes, segundo Mantega, já foram gastos US$ 150 bilhões em reservas. – Aqui no Brasil não caiu um tostão. Aqui, não falta dólar, no mercado à vista sobram dólares. A avaliação é que após a definição, pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano), do fim dos estímulos nos EUA, os investidores se acalmem e a pressão no câmbio cesse. Sobre o aumento da gasolina, o ministro afirmou que não há definição sobre o reajuste. Fonte: Diário Catarinense – Economia
Dólar retoma ritmo de valorização Apesar da estabilidade da moeda dos Estados Unidos no exterior, onde o euro continuou abaixo de US$ 1,34, o dólar voltou a subir após duas sessões de queda, alcançando R$ 2,3840 no mercado à vista do Banco Central (BC). A valorização foi de 1,31% no dia, ampliando para 4,46% a alta acumulada em agosto. O BC vendeu contratos na quantia de US$ 497,9 milhões no mercado futuro pela manhã, quando a cotação chegou a reaproximar-se de R$ 2,35, mas retomou à tarde a pressão de valorização. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a cotação do dólar deve seguir a reboque das decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), a quem atribui a causa da turbulência do mercado. O ministro enfatizou, porém, que o BC vai atuar quando necessário para evitar uma disparada mais acentuada do dólar. As intervenções programadas pela instituição vão se estender, pelo menos, até 31 de dezembro, quando as operações no ano poderão totalizar US$ 60 bilhões, além de atuações adicionais caso julgar apropriado. Mesmo assim, analistas não descartam de o dólar retomar a R$ 2,40 nas próximas semanas. No segmento turismo, o dólar encerrou a R$ 2,44 no Banco do Brasil (BB) e a R$ 2,52 nas casas de câmbio, enquanto o euro alcançou R$ 3,26 no BB e R$ 3,40 nos demais estabelecimentos. Depois de dois pregões com desempenho positivo e elevado giro financeiro, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) amargou queda de 1,47% e movimentação de apenas R$ 5,212 bilhões, ante média diária de R$ 8,7 bilhões no mês. O recuo da Bovespa acompanhou o ritmo em Wall Street, que consolidou baixa de 0,43% apesar de operar no azul na maior parte da jornada. Fonte: Diário Catarinense – Economia
Brasileiro pagou R$ 1 trilhão em impostos desde o início do ano

Impostômetro registra nesta terça-feira o valor arrecadado em impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais O Impostômetro registra nesta terça-feira (27), por volta das 12h20min, R$ 1 trilhão em impostos, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais pagos por todos os brasileiros desde o dia 1º de janeiro de 2013. No site do Impostômetro (www.impostometro.com.br), uma iniciativa da Associação Comercial e Industrial de São Paulo (ACSP), é possível calcular o valor de impostos e tributos arrecadados para cada município brasileiro. Para isto, basta clicar no link Arrecadações e, em seguida, no campo Por Município.
No ano passado, o valor de R$ 1 trilhão foi alcançado dia 29 de agosto, dois dias depois da marca em 2013. — Isto revela que a carga tributária aumentou de um ano para o outro. Infelizmente, a população não sentiu o mesmo retorno em benefícios. Melhorar a gestão é uma questão fundamental ao país — disse o presidente da entidade em Ribeirão Preto (SP), José Carlos Carvalho. Segundo o impostômetro:
— Cada brasileiro pagou pouco mais de R$ 5 mil em impostos desde o início do ano.
— Desde o início do ano, o Brasil arrecadou por mês R$ 127,5 bilhões em tributos...
— ... e R$ 48,7 mil a cada segundo. Fonte: A Notícia – Economia
Copom define Selic O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne hoje e amanhã para discutir o possível aumento da taxa básica de juros (Selic), que está em 8,5% ao ano. As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) esperam por aumento de 0,5%, e que a Selic feche 2013 em 9,5% ao ano. A previsão anterior era 9,25% ao ano. Para o fim de 2014, a previsão segue em 9,5% ao ano. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia R$ 1 trilhão É quanto os governos federal, estaduais e municipais do país terão arrecadado em impostos de 1º de janeiro de 2013 até hoje, de acordo com o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). No ano passado, a marca só foi atingida no dia 29 de agosto, dois dias depois. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – Coluna Mercado Aberto
Dólar volta a subir e desenha novo "patamar" acima de R$ 2,30 Uma espécie de banda informal pode estar começando a ser desenhada para o câmbio O dólar fechou com alta de 1% ante o real nesta segunda-feira, num movimento de ajuste após recuar 3% na sexta-feira, com investidores digerindo as novas condições do mercado em meio ao plano de atuação do Banco Central. Segundo analistas, a moeda americana pode não registrar volatilidades tão intensa no curto prazo diante o ímpeto do BC, e uma espécie de banda informal pode estar começando a ser desenhada para o câmbio, com o dólar entre R$ 2,30 e R$ 2,40. O dólar avançou 1,29%, a R$ 2,3837 na venda, depois de cair 3,2%, para R$ 2,3534, na última sessão - a maior queda diária em quase dois anos. O volume de negociação ficou em torno de US$ 1,1 bilhão, segundo dados da BM&F. "Do jeito que o mercado está... o movimento é esse mesmo: alguém realiza lucro no real aqui, outro aproveita para comprar acolá", afirmou o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca, para quem o dólar não deve fugir da faixa de R$ 2,35 a R$ 2,40 no curto prazo. Mais cedo, o BC vendeu sua oferta total de contratos de swap cambial tradicional - equivalente a venda de dólares no mercado futuro - com vencimento para 2 de dezembro de 2013. O volume financeiro foi equivalente foi de R$ 497,9 milhões. A operação faz parte do plano do BC - anunciado na quinta-feira à noite, depois de o dólar chegar a R$ 2,45 - de intervenções diárias no mercado de câmbio até o final do ano, por meio de leilões de swap cambial tradicional e de leilões de linha, com venda de dólares com compromisso de recompra. O potencial total do programa é de 60 bilhões de dólares e seu objetivo, de acordo com a autoridade monetária, é "prover hedge cambial aos agentes econômicos e liquidez ao mercado". "Até o câmbio achar um ponto de equilíbrio, vai ser difícil traçar qualquer tipo de projeção para o dólar", afirmou o operador de câmbio da Intercam Glauber Romano, para quem esse ponto deve estar entre R$ 2,30 e R$ 2,38. Já na sexta-feira, comparado com o dia anterior, os investidores estrangeiros reduziram em 22,5% sua posição líquida comprada em dólar no mercado futuro, para 97.421 mil contratos, equivalente a R$ 4,87 bilhões, segundo o último dado disponível pela BM&F. "O mercado está se sentindo confortável", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. "O BC está garantindo liquidez e, além disso, está dizendo que, eventualmente, se for preciso, vai entrar com outros leilões para suprir as necessidade do mercado", explicou. O programa terá prosseguimento na terça-feira, quando o BC ofertará 10 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 2 de dezembro deste ano. O leilão ocorrerá entre as 9h30 e as 9h40 e o resultado será conhecido a partir das 9h50. No início desta sessão, o dólar abriu em alta ante o real, mas passou a cair por cerca de 30 minutos, após a divulgação o dado de encomendas de bens duráveis dos Estados Unidos ter vindo bem abaixo do esperado, realimentando as expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, manterá seu programa de estímulos, no valor mensal de US$ 85 bilhões no curto prazo. "Se a economia norte-americana não engata, significa que sua política monetária continuará expansionista", afirmou o economista chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. Fonte: Site Terra/ Reuters News
CDL Chapecó inicia planejamento da Convenção Lojista de 2015

A Evolução do varejo será o tema da Convenção Estadual do Comércio Lojista de Santa Catarina programada para abril de 2015. Para dar início a organização do evento, que acontece em Chapecó, estarão reunidos neste sábado (24), a partir das 9h30, os diretores da Câmara de Dirigentes Lojistas do município (CDL) e da Federação das CDLs de Santa Catarina (FCDL/SC). A 46ª edição será coordenada pelo empresário Clóvis Spohr. “Definimos o tema a “Evolução do varejo” e agora precisamos delimitar as palestras e debates que nortearão este importante evento voltado ao comércio e a economia. A Convenção Estadual é uma excelente oportunidade dada aos lojistas para promover atualização e integração de representantes das CDLs de todo o Estado”, destaca. A Convenção Lojista será realizada no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, no período de 16 a 18 de abril de 2015 com aproximadamente 1,5 mil participantes. “Esse evento fortalecerá ainda mais o comércio local, além da oportunidade proporcionada aos associados com esta importante Convenção”, observa o presidente da CDL Chapecó, Gilberto João Badalotti. O evento é uma promoção da CDL Chapecó e da FCDL/SC. A última vez que Chapecó sediou a Convenção Estadual foi em 2011. Badalotti ressalta que o objetivo da iniciativa é a permanente disseminação de informações e conhecimentos, busca da capacitação dos empresários e dos líderes do varejo, além do aprimoramento, da competitividade e a busca de resultados, assim como a auto-organização e autogestão dos integrantes do movimento lojista estadual. Fonte: Adjori - http://www.adjorisc.com.br/economia/cdl-chapeco-inicia-planejamento-da-convenc-o-lojista-de-2015-1.1332882#.UhyvatKkr09
Será difícil retomar nível de juros, diz Anbima É improvável que o Brasil volte a praticar as taxas de juros elevadas que permearam a economia por anos, de acordo com Denise Pavarina, presidente da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. "Apesar da elevação da taxa de juros que estamos vendo, necessária para ajustar a política monetária do País, dificilmente vamos voltar aos níveis de juros que tivemos no passado", ela declarou nesta terça-feira, 27, durante o 9º Seminário da Anbima de Direito do Mercado de Capitais. Para Denise, isso sinaliza o momento ideal para uma reforma do setor, que altera o foco da própria Anbima. "Esta é a oportunidade de reinventar o nosso mercado. É prioridade estratégica da Anbima migrar o modelo focado nos produtos para um que seja centrado nas necessidades dos investidores, com foco na distribuição", comentou. Ela disse ainda que os investidores terão de buscar cada vez mais retornos diferenciados em produtos que não estão acostumados a investir, que são mais sofisticados e complexos. E completou que é preciso estar atento "ao que acontece lá fora e como isso impacta nosso mercado: que oportunidades podemos aproveitar e que mudanças precisamos conduzir", observou. Fonte: Agência Estado
84% conseguem quitar dívidas renegociando valor, aponta pesquisa

Até pouco tempo atrás, encarar um gerente de banco para tratar de dívidas era coisa para herói ou destemido. Pois uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre o perfil dos bons e maus pagadores do Brasil concluiu que o brasileiro aprendeu a negociar condições melhores para o pagamento de dívidas com os bancos. Segunda a pesquisa, que será divulgada nesta terça-feira (27) e foi antecipada ao blog, 8 em cada 10 inadimplentes conseguem quitar as dívidas renegociando seu valor – 84% dos entrevistados. O resultado aumenta quando os devedores pertencem às classes C, D e E, onde 86% deles conseguem chegar a uma solução com os bancos. Mesmo negociando e acontecendo o acordo, o processo é considerado bem “difícil” pelos consumidores. Para quem deixa de pagar a conta para depois buscar uma solução, a negociação é mais complicada. Para quem assume antes de o caldo entornar que não vai dar conta do pagamento, a conversa com o banco melhora. Esse quadro evidencia uma mudança de comportamento dos bancos na relação que têm com seus clientes. Depois do boom de crédito registrado no país entre 2010 e 2012, a população com mais acesso aos serviços financeiros cresceu e foi preciso uma adaptação. É claro que, se a inadimplência está alta, as instituições farão de tudo para recuperar o dinheiro. Mas tem um estímulo que ajuda muito: a concorrência. Foi em abril do ano passado que entrou em vigor a chamada portabilidade das dívidas, ou seja, o direito de o cliente levar sua dívida de um banco para outro se ele encontrar juros e condições de pagamentos melhores. Na maioria das vezes, o consumidor consegue baixar os juros (mesmo que os do Brasil ainda sejam altos), trocando de modalidade de operação, e melhorar o prazo para o pagamento total do débito. “Certamente a concorrência entre os bancos melhorou as condições para a renegociação das dívidas. Essa é uma mudança importante do comportamento do consumidor brasileiro”, destaca o economista do SPC, Flávio Borges. A pesquisa do SPC e da CNDL ouviu 1.238 pessoas de todas as 27 capitais brasileiras entre os dias 24 de julho e 1º de agosto. O “desafio” do trabalho feito pelas instituições foi “investigar”o comportamento dos gastos e da vida financeira dos adimplentes e inadimplentes do país. Bons e maus pagadores O brasileiro é um bom pagador. O que sempre foi dito em prosa e samba é comprovado pelas pesquisas. Mais de 80% das pessoas conseguem pagar seus compromissos antes do prazo de 90 dias de atraso – que “suja” o nome na praça. Ao traçar o perfil daqueles com as contas em dia ou em atraso, o trabalho do SPC revelou que: “pertencer à classe C, ser autônomo, ter gastos fixos com aluguel e possuir baixa escolaridade são algumas das características dos consumidores inadimplentes”. Segundo a pesquisa, a classe C responde por quase a metade da parcela de devedores (47%). Esse comportamento se justifica principalmente depois que esse grande conjunto de brasileiros teve acesso a crédito mais fácil e mais barato, muitos estímulos ao consumo, principalmente do ano passado para cá. Nos extremos, ou seja, nas classes A e D, é maior a parcela de pessoas que mantêm as contas em dia. Ser funcionário público e estar empregado há mais de 5 anos responde pelo perfil da maioria dos adimplentes. Até porque, nesses dois extremos, mais ainda na classe D, o pagamento à vista é uma opção muito escolhida pelo consumidor. A pesquisa perguntou aos entrevistados: essa dívida poderia ter sido evitada? Quase metade dos entrevistados disse que sim (46%). Para 66% dos inadimplentes, a frase “deveria ter controlado os impulsos e ter resistido mais”, foi a justificativa mais usada. Um terço dos participantes da pesquisa assumiu que se tivesse algum planejamento financeiro, controlando o orçamento, poderia ter escapado da dívida. “A pesquisa mostra que as razões para inadimplência não são inesperadas e sim pela falta de organização pessoal, ou por impulso. Esse comportamento revela o quanto é importante a educação financeira. Principalmente para a classe C, que ainda está consolidando o hábito de lidar com tantas parcelas e crédito mais acessível”, disse ao G1 o economista Flávio Borges. Sem sono Para 64% dos inadimplentes, estar devendo não lhes tira o sono. Preocupa, mas não desespera. Essa tranquilidade não acomete os bons pagadores. Para 56% deles, entrar em débito lhe traria muita preocupação e pesadelos.
Quem está dormindo muito bem são os dirigentes dos bancos nacionais. Uma pesquisa feita pela Economatica aponta os bancos brasileiros como os mais rentáveis da América Latina e EUA. Banco do Brasil, Bradesco e Itaú ocupam as três primeiras posições.
PS: Para quem quiser ver a pesquisa completa do SPC e CNDL, pode acessar o site spcbrasil.org.br/imprensa/pesquisas a partir desta terça-feira (27). Fonte: G1.com – Economia – Thaís Herédia

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