Clipping Diário - 27/06/2014
Publicado em 27/06/2014
Clipping Diário - 27/06/2014
FUTURO DA PONTE Uma corrida contra o tempo Com a decisão tomada, o governador Raimundo Colombo busca apenas garantias jurídicas antes de encerrar o contrato com o consórcio responsável pela restauração da Ponte Hercílio Luz, além de já estudar solução alternativa para terminar a obra em tempo recorde. Empresa afirma que, se houver o rompimento, vai buscar direitos na Justiça. O governo do Estado está se cercando de garantias jurídicas para rescindir o contrato com o Consórcio Florianópolis Monumento, responsável pelas obras de restauração da Ponte Hercílio Luz. A garantia é do governador Raimundo Colombo. A suspensão depende, porém, de se encontrar a solução legal para terminar as obras em tempo recorde. O Estado vai consultar os poderes Legislativo e Judiciário para definir os meios de permitir a contratação emergencial de um substituto e evitar novo processo de licitação, o que atrasaria ainda mais a restauração. O contrato vale até 31 de dezembro e o consórcio executou somente 32%. Na sede da Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB-SC) – onde anunciou repasse de R$ 10 milhões e quitação da dívida com a defensoria dativa – Colombo falou com a reportagem sobre a situação. Na terça, o governador reuniu secretários e exigiu o cumprimento do cronograma. No dia seguinte, os responsáveis pela obra foram chamados. Colombo não fala em datas para a rescisão, nem dá detalhes sobre como solucionar o impasse após o rompimento. A Espaço Aberto, empresa líder do consórcio, alega que o Estado tem uma dívida de R$ 20 milhões, referentes a serviços não previstos no projeto. O governo nega. Segundo a empresa, dos R$ 163,5 milhões contratuais, foram pagos R$ 52,1 milhões. Mas a Espaço Aberto tem dívidas com subcontratadas, como a TDB Produtos e Serviços Ltda., responsável pela implantação das estruturas provisórias de sustentação da ponte. Especialista considera rescisão perigosa Consultado pelo DC no início do mês, Cornelius Unruh, diretor de planejamento da Espaço Aberto, afirma que está sendo renegociado cerca de R$ 1,6 milhão, referente a serviços prestados pela TDB desde o ano passado. O Portal Transparência do Estado mostra que os pagamentos são pontuais. O engenheiro Honorato Tomelin visita a obra de restauro pelo menos duas vezes por semana e considera a rescisão perigosa porque poderia gerar demanda judicial, que retardaria a nova licitação e a retomada da obra. A estrutura técnica, de acordo com ele, está de acordo com a dimensão da obra, mas o quadro de trabalhadores fica aquém em algumas oportunidades. O consórcio foi o único participante da licitação internacional de 2008. Para driblar a burocracia da concorrência, o Estado almeja a contratação emergencial. Mas há riscos: – Numa análise mais fria, não vejo como justificar como emergência uma ponte que está em reforma desde 1980. Pode acontecer se o Estado mostrar que a ponte pode cair. Mas a obra seria feita apenas para evitar a queda, não para a reforma – avalia o presidente da Comissão de Licitações e Contratos da OAB-SC, Felipe Boselli. reportagem@diario.com.br ÂNDERSON SILVA CRISTIAN WEISS Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-06 ENTREVISTA - RAIMUNDO COLOMBO “Estamos tomando as providências, mas não adianta apenas cancelar o contrato” Diário Catarinense – O contrato com a Espaço Aberto já foi rescindido? Raimundo Colombo – Nós estamos concluindo os estudos. Mas a verdade é que a obra não segue na velocidade que precisamos, não atende aos interesses da sociedade e do governo. E nessas condições não há como continuar. Nós estamos tomando todos os procedimentos jurídicos porque nós precisamos de uma solução muito mais rápida e eficiente. DC – Então pode ser considerada uma rescisão? Colombo – Estamos tomando todas as providências, mas não adianta apenas cancelar o contrato, temos de construir um modelo que permita a conclusão da obra em tempo recorde, porque senão cancela (o contrato) e não resolve. Queremos cancelar, mas imediatamente ter uma solução. E nós estamos dando prioridade absoluta para essa questão. DC – O Estado tem uma dívida referente a aditivo de alterações de projeto de R$ 20 milhões, como alega a Espaço Aberto? Colombo – Eu perdi a paciência com esse troço de aditivo, sabe? Eu acho que tem é que fazer a obra. Ninguém mais suporta isso. Então, não queremos mais discutir aditivo, queremos é a obra. E todo mundo faz essa sacanagem de aditivo, que a gente não aceita mais. DC – Mas a empresa tem direito a esses R$ 20 milhões? Colombo – Não, eles não têm direito a esse aditivo. Têm direito a uma parte. O que eles têm direito, nós vamos pagar, não queremos prejudicar ninguém. Mas nós queremos a obra. DC – Ao rescindir o contrato, qual será o procedimento? Vai fazer nova licitação? Colombo – Nós vamos ouvir os poderes, pedir a ajuda deles e tentar fazer um contrato de emergência para nós terminarmos em tempo muito rápido. Não dá para começar tudo de novo, que vai levar mais um tempo que ninguém mais suporta. Acho que vai ter que haver confiança e achar a solução. Diário Catarinense – Vai ter mais alguma reunião com a empresa para cobrar o cronograma? Colombo – Isso é uma questão técnica. Eu não tenho mais o que conversar com a empresa. Eu quero é obra. Eu acho que a sociedade catarinense quer. E agora nós vamos achar a fórmula de contratar imediatamente alguém que possa terminar rapidamente e com qualidade esta reforma. DC – Qual a sua expectativa agora? Colombo – A SC-403 nós conseguimos resolver. Nós tivemos um ritmo bem veloz com a nova empresa. E espero que a gente consiga fazer a mesma coisa na ponte. Porque todos os dias as pessoas ficam na fila, sofrendo. E ninguém mais compreende, e eu também não, essa demora. Quando a gente não tinha recursos era compreensível. Não é o caso, o dinheiro está disponível. Precisamos acelerar. E tem que ter a participação da empresa. Se ela não estiver à altura, vamos achar uma forma ágil de achar alguém que faça em tempo recorde a obra. Estamos tomando todas as providências, mas não adianta apenas cancelar o contrato, temos de construir um modelo que permita a conclusão da obra em tempo recorde, porque senão cancela (o contrato) e não resolve. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-06 ENTREVISTA - PAULO NEY ALMEIDA “Buscaremos nossos direitos na Justiça se houver a rescisão. Estamos conversando” Diário Catarinense – O que fará a Espaço Aberto com a decisão do governo de rescindir o contrato de reforma da Ponte Hercílio Luz? Paulo Almeida – Buscaremos nossos direitos na Justiça, se houver a rescisão. Por enquanto não existe nada oficialmente. O presidente do Deinfra disse que falaremos sobre o assunto nesta sexta-feira (hoje). Estamos em conversação. Qualquer empresa que se sente lesada em seus direitos deve procurar a Justiça. DC – Por que a obra está atrasada? Almeida – Eu digo que ela não está atrasada. Ela está adiantada. Nós temos um cronograma mostrando que a obra tem que se alongar por mais 12 meses. Queremos adiantar. Ela foi aditivada em 2011 e ficamos sem receber nenhum pagamento por mais de 12 meses, até que o governo conseguiu dinheiro no BNDES. Prometemos ao governo que iríamos adiantar. DC – O governo constata que até dezembro a ponte não estará pronta. O que o senhor tem a dizer sobre isso? Almeida – Esta recuperação é uma obra difícil. O governo deveria ter se preocupado bem antes. Não só agora. DC – O senhor confirma dívida do governo de R$ 20 milhões de reais com a Espaço Aberto. Almeida – Sim. E eu entreguei todos os documentos sobre este débito. Uma dívida que começou em 2011. DC – Por que não foi paga? Almeida – Porque sempre colocam um entrave no governo, exigem uma coisa a mais. Até hoje esperamos para receber. A empresa quer saber se vão ou não pagar o valor devido. DC – E sobre a SC-403, o que fará a empresa? Almeida – Quem pediu a rescisão amigável da SC-403 fomos nós, em reunião de consenso no governo, com a presença do secretário de Infraestrutura, do presidente do Deinfra e do diretor de Imprensa. Foram reuniões no Deinfra e no Centro Administrativo. Acertamos, por falta de pagamento do governo, que declinávamos desta obra. Agora vamos nos defender na Justiça. DC – E a rescisão do contrato do aeroporto de São Joaquim? Almeida – Até hoje não entendemos o porquê da rescisão do contrato. A obra está pronta há dois anos. Temos atestado de capacidade técnica, laudo do governo estadual de que a obra está pronta. O governo deixou vencer o convênio com o governo federal e aí fez a rescisão. Vamos também discutir isso no fórum competente. DC – Por que os lotes 1 e 2, no acesso ao aeroporto Hercílio Luz, também estão atrasados? Almeida – O lote 2 está adiantado. Fica após o estádio do Avaí. Ela ficou um tempo paralisada porque a Universidade Federal (UFSC) não deixava o governo passar pela área. O governo abriu licitação, assinou contrato e emitiu ordem de serviço sem ter a cessão do terreno da UFSC. A terra não era dele e o governo fez contrato sem autorização. Tivemos custo de paralisação durante mais de um ano. Fizemos um Finame (financiamento) e vamos recuperar tudo isso. DC – O Deinfra tem má vontade com a Espaço Aberto? Almeida – Acho que não. Pegamos obras muito difíceis e o governo não cumpriu sua parte. E só culpam a Espaço Aberto. Somos uma empresa com 35 anos de mercado e trabalhos com a inciativa pública e a privada. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-06 Ponte Hercílio Luz vai parar na Justiça O governo estadual está se cercando de todos os cuidados legais para executar a rescisão do contrato com a Construtora Espaço Aberto, líder do consórcio que executa as obras de recuperação da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. Examina alternativas emergenciais para contratação de empresa especializada, em regime especial, para recuperar o tempo perdido. O empresário Paulo Almeida, da Espaço Aberto, anunciou que vai recorrer à Justiça para exigir o pagamento de dívidas do governo estadual. Menciona a mais importante, de R$ 20 milhões, resultante de aditivo contratual firmado em 2011e relacionado às 16 estacas para construção das plataformas. Elas tiveram custo de R$ 800 mil cada e o governo pagou apenas R$ 80 mil. A Espaço Aberto diz que o processo tramitou em todas as esferas do governo em 2011, com pareceres favoráveis. E que “o pagamento foi engavetado pelo presidente Paulo Meller”. Almeida vai recorrer à esfera judicial também para o pagamento de mais de R$ 2 milhões relativos a dívidas que alega existirem sobre as obras de duplicação da SC-403 e do aeroporto de São Joaquim, este, segundo ele, concluído em 2012. O empresário está se municiando. Acusa o governo de ter emitido duas ordens de serviço em 2013 para duplicação da SC-403, sem dotação orçamentária e sem qualquer empenho. Outra denúncia: a obra do acesso rodoviário ao aeroporto Hercílio Luz (lote 1) está parada desde o final do ano passado porque o Deinfra mudou o trajeto. E que para o novo traçado não existe nem projeto e nem licença ambiental. Muita polêmica, portanto, prevista para a reunião de hoje entre Paulo Almeida e Paulo Meller e seus assessores. A convenção estadual do PSDB, realizada ontem à noite, homologou a candidatura do senador Paulo Bauer ao governo do Estado e também indicou 30 nomes à Assembleia Legislativa e 16 à Câmara Federal. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 27-06 DEFESA DO CONSUMIDOR Governo lança site para reclamações O governo apresentou ontem uma ofensiva para transferir as queixas mais frequentes dos consumidores das filas dos Procons para um site. Técnicos da Secretaria de Defesa do Consumidor elaboraram um espaço virtual de intermediação de conflitos entre fornecedores e compradores, que já está em funcionamento na rede. A partir de um cadastro com dados pessoais no endereço www.consumidor.gov.br, o usuário poderá descrever sua reclamação num espaço de até 3 mil caracteres. A empresa terá 10 dias para responder à queixa. O usuário, então, dará uma nota de 1 a 5 para o atendimento. À exceção de números de documentos de identidade, todos os dados do diálogo ficarão na internet para avaliação pública. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-06 PISPASEP Benefícios serão pagos em julho Os trabalhadores com carteira assinada que recebem até dois salários mínimos terão um dinheiro extra a partir do mês de julho. O Diário Oficial da União publicou nesta semana o cronograma de pagamento do abono do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Para os trabalhadores da iniciativa privada, o pagamento é feito conforme a data de aniversário. A não ser para quem tem conta na Caixa, que terá o dinheiro depositado antes. Já para os servidores públicos, o Pasep pode ser sacado no Banco do Brasil, e o pagamento é feito conforme o número de inscrição. Quem tem conta no banco também terá o benefício creditado. Veja a tabela com as datas. O prazo máximo para saque é 30 de junho do ano que vem, ou o beneficiário perde o dinheiro. Têm direito a receber o abono os empregados cadastrados no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos que tenham recebido, em média, até dois salários mínimos nos meses trabalhados. Para sacar, o trabalhador deve apresentar carteira de identidade, carteira de trabalho ou o cartão do PIS/Pasep. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-06 MERCADO DE TRABALHO Emprego pode ter ressaca pós-Copa Depois do resultado decepcionante da criação de empregos em maio, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o codiretor de economia para América Latina do banco Morgan Stanley, Arthur Carvalho, alerta para o risco de “ressaca” no mercado de trabalho após a Copa do Mundo, quando poderá ocorrer a eliminação das vagas temporárias para atender à demanda do maior evento esportivo do ano no Brasil. O saldo líquido de 58.836 vagas criadas no mês passado é o pior em 22 anos. – Parece realmente que o mercado de trabalho está perdendo fôlego. Em 2015, o cenário será mais desafiador – diz Carvalho, economista com mestrado pela London School of Economics. Recentemente, Carvalho revisou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2014 de 1,5% para 1%. Para 2015, ele espera agora uma expansão de apenas 0,9%, em comparação com a estimativa anterior de 1,1%. A seguir, trechos da entrevista. Segundo o economista, 2014 já tinha uma previsão de um começo de ano mais fraco. – A queda de confiança observada recentemente vai se materializar em investimentos mais fracos do que se esperava. Porém, é prematuro reagir aos índices de confiança e traduzir isso no número do PIB porque já houve outros episódios em que os indicadores de atividade da economia não reagiram tão violentamente quanto os índices de confiança – afirmou o economista. Para Carvalho, o mercado de trabalho está mostrando pela primeira vez sinais claros de desaceleração. As empresas industriais, onde a confiança está caindo mais, estão, de fato, demitindo. Agora, parece realmente que o mercado de trabalho está perdendo fôlego. – Pós-Copa do Mundo, há um risco maior de haver uma ressaca, com demissões de funcionários temporários ligados a operações logísticas e de turismo. Não creio que seja nada muito violento, pois ainda há renda real que mantém demanda por serviços etc. e vai suavizar esse processo. Mas haverá alguma alta da taxa dessazonalizada de 4,6% de desemprego que estamos vendo. Em 2015, o cenário será mais desafiador – disse. O economista afirmou também que um dos problemas na economia brasileira, a inflação, está relacionada aos preços livres. – Acho difícil o BC passar por um processo de reajuste dos preços administrados (que parece inevitável no começo de 2015 ou após as eleições) sem algum tipo de ajuste na Selic. Na nossa projeção, a inflação bate 7% no primeiro trimestre de 2015. SÃO PAULO Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-06 SC DE PRONTIDÃO Chuvas começam pelo Meio-Oeste Região é primeira afetada por grande precipitação que passa pelo Estado e deve mobilizar a Defesa Civil até o final de semana O grande volume de chuva registrado em Santa Catarina nas últimas 24h e a previsão de instabilidade até amanhã reforça o alerta de alagamentos e deslizamentos. O tempo segue instável, com chuva em todo o Estado, mais intensa e persistente no Oeste, Meio-Oeste, Planalto Sul e Litoral Sul. Nos próximos dias, o acumulado mais uma vez vai superar o esperado para junho, podendo ficar entre 200 a 300 milímetros em algumas regiões. Ontem Chapecó registrava 348 milímetros de precipitação até o início da noite e 40 casas ficaram alagadas. A Defesa Civil de Santa Catarina monitora as cidades atingidas e a quantidade de pessoas que têm de que deixar as residências. A situação mais crítica é a do Meio-Oeste catarinense, onde os municípios de Joaçaba, Herval d’Oeste, Luzerna e Jaborá emitiram decreto de emergência ontem. A situação dos alagamentos também preocupa em Tangará, Ouro e Capinzal. Em Itapiranga, o rio Uruguai chegou aos 11,60 metros até as 16h e avançava sobre a área urbana. O Rio do Peixe, que corta Joaçaba, atingiu níveis de emergência, com 9,10 metros acima do nível normal, no final da tarde. O secretário da Defesa Civil do Estado, Rodrigo Moratelli, visita hoje a região Oeste para avaliar o impacto das chuvas. As aulas em oito cidades estão suspensas na rede pública até segunda-feira. No sábado o tempo deve melhorar no Oeste mas continua chovendo no Litoral Norte, Planalto Norte e Vale do Itajaí. A formação de um ciclone extratropical próximo do Litoral de SC possibilita a previsão de ventos de 70 a 100km/h, especialmente no Planalto Sul e Litoral. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-06 SC DE PRONTIDÃO Residências são invadidas pela água Em Lacerdópolis, no Meio-Oeste onde dezenas de casas foram invadidas pelo Rio do Peixe, o empresário Evandro Lopes perdeu as ferramentas de trabalho na chapeação da família, que fica no Centro. Três carros ficaram submersos e quatro foram retirados. Lopes conta que não houve tempo de remover todos os veículos porque a família também precisava retirar os móveis da casa invadida pelo alagamento. – Foi muito rápido. Deu tempo de retirar os eletrônicos, mas muita coisa ficou para trás. Tenho um Opala Comodoro que sonhava comprar desde criança e hoje está totalmente submerso – lamentou. Concórdia registrou o maior volume de chuva desde 1987. Foram 123 milímetros ontem, conforme medição da estação agrometeorológica da Embrapa Suínos e Aves. Até então, a precipitação mais alta havia sido de 118 mm em 2010. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-06 Sincomércio de BC é contra mudanças no horário O Sindicato do Comércio Varejista de Balneário Camboriú e Camboriú (Sincomércio) é contrário à aprovação do projeto de lei 0056/2014 que tramita na Câmara de Vereadores do município. O projeto regulamenta o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais varejistas e atacadistas de Balneário Camboriú entre 7h e 24h. De acordo com o presidente do Sincomércio, o empresário Hélio Dagnoni, a flexibilização do horário do comércio em Balneário Camboriú sempre foi um diferencial da cidade. A preocupação do sindicato patronal foi apresentada a vereadora Marisa Zanoni Fernandes, que divide a autoria do projeto com os vereadores Ary Euclides de Souza Filho; Pedro Francez e Moacir Schmidt. Em reunião realizada na sede da CDL/Sincomércio, a vereadora se comprometeu em discutir com seus pares no Legislativo possíveis alterações no projeto de lei. O Sincomércio defende que o horário de funcionamento do comércio seja discutido diretamente entre trabalhadores e patrões. “A ideia é assegurar que os horários de funcionamento não sofram alterações, o que já é uma característica da cidade”, acrescenta Hélio. Fonte: Economia SC – 27-06 Governo lança site para reclamações LEONÊNCIO NOSSA - O ESTADO DE S. PAULO Endereço reunirá queixas de consumidores contra empresas e pretende ser um novo espaço de mediação para buscar solução de problemas BRASÍLIA - O governo apresenta nesta sexta-feira, 27, uma ofensiva para transferir as queixas mais frequentes dos consumidores das filas dos Procons para um site. Técnicos da Secretaria de Defesa do Consumidor elaboraram um espaço virtual de intermediação de conflitos entre fornecedores e compradores, que já está em funcionamento na rede. A partir de um cadastro com dados pessoais no endereço www.consumidor.gov.br, o usuário poderá descrever sua reclamação num espaço de até 3.000 caracteres. A empresa terá dez dias para responder à queixa. O usuário, então, dará uma nota de 1 a 5 para o atendimento. À exceção de números de documentos de identidade, todos os dados do diálogo ficarão na internet para avaliação pública. A plataforma de informações também permitirá uma série de indicadores e rankings positivos e negativos de empresas, que o governo promete manter online. Os maiores bancos (campeões absolutos de queixas), operadoras de telefonia fixa e móvel (vice-campeãs), lojas de varejo, companhias aéreas e outros fornecedores de serviços aderiram ao projeto. Num primeiro momento, o site atende consumidores do Distrito Federal e de 11 Estados, incluindo Rio e São Paulo, que representam 62% da população. A partir de 1º de setembro, o serviço terá cobertura nacional. Uma portaria que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deverá assinar nesta sexta, em Brasília, oficializa o novo site. A portaria será publicada na segunda-feira, no Diário Oficial da União. Até o dia 5 de julho, início do período eleitoral, o governo divulgará campanhas para popularizar a plataforma. A meta da Secretaria Nacional do Consumidor é permitir que as 800 lojas de Procons espalhadas pelo País tenham mais rapidez para atrair casos, por exemplo, de clientes de planos de saúde, que em situações de emergência preferem buscar liminares na Justiça. Por outro lado, o novo site poderá ser uma alternativa para problemas diários que costumam não ser levados ao Procon. Na ficha de reclamação no site, clientes poderão, por exemplo, descrever seus problemas com a conexão da internet, a empresa de TV a cabo ou a falta de cobertura do celular. Adesão. Pesquisa que serve de base para estudos do governo mostra que 62% dos entrevistados não costumam fazer reclamações sobre problemas enfrentados nas relações de consumo. Dos que reclamam, a maioria tenta resolver o problema com o próprio fornecedor. Apenas 11% recorrem ao Procon e outros 9% publicam seu descontentamento no Facebook e no Twitter. O custo de tempo de uma reclamação e a falta de perspectiva de solução do problema é apontado por 68% deles como um motivo para não ir ao órgão de defesa. Na quarta-feira, a Secretária Nacional do Consumidor (Senacon), Juliana Pereira, recebeu a imprensa para detalhar a operação do site. Ela ressaltou que o novo espaço de reclamação não altera a atuação dos Procons. “O site não é uma fase pré (Procon), mas, à medida que for utilizado, pode trazer a busca da solução para o endereço”, afirmou. Para evitar pressões de empresas, o site só poderá ser acessado após uma série de exigências de identificação do cliente. “A plataforma na internet busca ampliar o acesso (aos órgãos de defesa do consumidor)”, diz Juliana, do Senacon. Fonte: O Estado de São Paulo – 27-06 Inflação do aluguel cai 0,74% em junho, maior queda desde março de 2009, informa FGV MÁRIO BRAGA - AGÊNCIA ESTADO Recuo foi mais forte que o esperado pelos analistas do mercado financeiro; em 12 meses, IGP-M acumula alta de 6,24% O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) aprofundou a deflação de 0,13% em maio para declínio de 0,74% em junho, divulgou nesta sexta-feira, 27, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IGP-M de junho caiu mais que o esperado pelos analistas do mercado financeiro consultados pela Agência Estado. As previsões que iam de declínio de 0,50% a 0,67%. A queda deste mês também é a mais forte desde março de 2009, quando o indicador apresentou a mesma variação. A variação acumulada do IGP-M no ano é de 2,45% e, em 12 meses até junho, de 6,24%. O resultado acumulado do IGP-M é usado no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M saiu de retração de 0,65%, em maio, para declínio de 1,44%, em junho. Na mesma base de comparação, o IPC-M saiu de alta de 0,68% para variação positiva de 0,34%. Já o INCC-M desacelerou de 1,37% para 1,25%. Fonte: O Estado de São Paulo – 27-06 Inadimplência das empresas no Brasil salta 10,5% em maio, diz Serasa REUTERS A inadimplência das empresas brasileiras cresceu 10,5 por cento em maio ante mesmo mês do ano passado, informou a Serasa Experian nesta terça-feira. Maio foi o nono mês consecutivo de alta na comparação anual, de acordo com dados da Serasa Experian. Sobre abril, o índice avançou 5,3 por cento. As dívidas não bancárias e a inadimplência com os bancos tiveram variação positiva de 1,7 por cento e 2,8 por cento respectivamente, sobre abril. Os títulos protestados dispararam 12,5 por cento, e os cheques sem fundo tiveram alta de 6,1 por cento. Segundo economistas da Serasa, a inadimplência das empresas vem crescendo ao longo de 2014 devido ao impacto do enfraquecimento do ritmo da economia, "da elevação dos salários acima da produtividade na maioria dos setores, e da sequência de elevações das taxas de juros como forma de controle inflacionário, aumentando o custo do capital de giro". Fonte: O Estado de São Paulo – 27-06 Confiança do comércio recua 6,4% no tri até junho ante 2013, diz FGV REUTERS O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 6,4 por cento na média do trimestre encerrado em junho frente ao mesmo período do ano anterior, maior variação negativa desde dezembro de 2011 (-6,8 por cento), ao passar para 114,7 pontos, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No resultado anterior, referente ao período de três meses findos em maio, houve queda de 4,4 por cento. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 7,1 por cento no período de três meses até junho ante o mesmo período do ano passado, para 88,2 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) teve queda de 6,0 por cento, para 141,1 pontos. "O resultado geral da pesquisa confirma a tendência de desaceleração do nível de atividade do setor no segundo trimestre de 2014, e a diminuição do otimismo do empresariado em relação à possibilidade de recuperação no horizonte de abrangência da pesquisa (entre três e seis meses)", destacou a FGV. A confiança do setor de Varejo Restrito caiu 4,4 por cento no trimestre concluído em junho na comparação com o mesmo período do ano passado. A FGV informou ainda que no Varejo Ampliado, que inclui também veículos, motos e peças e material para construção, a confiança recuou 6,9 por cento, enquanto no Atacado houve queda de 5,6 por cento no trimestre até junho. (Por Camila Moreira; Edição de Marcela Ayres) Fonte: O Estado de São Paulo – 27-06 Arrecadação federal tem pior maio desde 2011 Por Edna Simão, Lucas Marchesini e Lorenna Rodrigues | Valor BRASÍLIA - A arrecadação federal de impostos totalizou R$ 87,897 bilhões em maio, o que significa queda real de 5,95% na comparação com o mesmo mês de 2013. Os números foram divulgados pela Receita Federal do Brasil. Esse é o pior maio desde 2011, quando a arrecadação corrigida pelo IPCA somou R$ 85,087 bilhões. Sem correção inflacionária, a receita com impostos e contribuições teve alta de 0,04% em maio, ante mesmo mês do ano passado, quando a arrecadação somou R$ 87,858 bilhões. De janeiro a maio, a arrecadação totalizou R$ 487,207 bilhões, valor que representa aumento real de 0,31% sobre igual período do ano passado. As receitas administradas pela Receita mostraram baixa real de 6,39% em maio, para R$ 85,926 bilhões, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A queda nominal ficou de 0,42%. No ano, essas receitas atingem R$ 468,566 bilhões. Esse valor representa uma alta real de 0,17% em relação a igual período de 2013. Já a receita própria de outros órgãos federais foi de R$ 1,971 bilhão no mês passado, alta em termos reais de 18,17% na comparação com o mesmo mês de 2013. No acumulado do ano, a arrecadação é de R$ 18,642 bilhões, alta real de 3,86% no comparativo anual. Em termos nominais, as receitas próprias de outros órgãos subiram 10,07% em maio, em relação ao mesmo mês de 2013. Fonte: Valor Econômico – 27-06 IGP-M acentua ritmo de queda e tem deflação de 0,74% em junho Por Valor SÃO PAULO - Com forte deflação nos preços agropecuários no atacado, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,74% em junho, após recuo de 0,13% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho de 2013, o indicador - que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel - teve alta de 0,75%. Com o resultado mensal, o IGP-M acumula alta de 2,45% no primeiro semestre e de 6,24% em 12 meses. O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do atual. As 17 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data previam queda média de 0,59%. O intervalo das projeções ia de recuo de 0,50% a 0,67%. No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - com peso de 60% nos IGPs - teve retração de 1,44% em junho, após queda de 0,65% em maio, puxado principalmente pelos preços agropecuários, que cederam 3,73%, seguindo baixa de 0,68% no mês antterior. Os produtos industriais foram de declínio de 0,64% para queda de 0,55%. Individualmente, os itens que mais contribuíram para a queda do IPA foram o minério de ferro, o milho em grão, o café em grão, ovos e tomate. No sentido contrário, as influências de alta mais relevantes foram soja em grão, açúcar bruto, arroz em casca, farelo de soja e aves abatidas e frigorificadas. No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - com peso de 30% no indicador geral - deixou um avanço de 0,68% em maio para elevação de 0,34% em junho, influenciado, principalmente, por Alimentação, que saiu de alta de 0,81% para aumento de 0,03%. Nessa classe de despesa, a FGV, foi destaque o comportamento do item hortaliças e legumes (+1,26% para -8,76%). Outros quatro grupos também registraram taxas positivas menores e ajudaram a reduzir a inflação ao consumidor: Habitação (0,72% para 0,45%), Saúde e cuidados pessoais (1,16% para 0,57%), Transportes (0,45% para 0,20%) e Comunicação (0,20% para 0,15%). Neles, as principais influências foram tarifa de eletricidade residencial (3,20% para 0,26%) , medicamentos em geral (2,05% para 0,19%), etanol (0,54% para -2,31%) e tarifa de telefone residencial (0,50% para -0,07%), respectivamente. Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 1,25% em junho, vindo de um aumento de 1,37% em maio. Copa do Mundo ajuda e consumidor fica mais confiante em junho A alta de 1% na confiança do consumidor em junho foi influenciada pela desaceleração de inflação de alimentos no período e também pelos efeitos sobre a economia trazidos pela Copa do Mundo, afirmou a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem do Consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV). O evento contribuiu para melhorar a percepção de algumas famílias, principalmente das classes de renda 1 (até R$ 2,1 mil mensais) e 3 (R$ 4,8 mil a R$ 9,6 mil mensais), sobre o emprego e consequentemente o orçamento doméstico. Apesar da queda de 1,2% no quesito que mede a percepção sobre o emprego atual, os consumidores dessas classes de renda tiveram aumento na confiança em relação ao mercado de trabalho. "Sabemos que não há geração de vagas, mas há empregos temporários", disse Viviane, citando segmentos como hotelaria, bares e restaurantes e transporte aéreo como grandes demandantes de mão de obra no período da Copa. Fonte: Portal IBEVAR – 27-06