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Clipping Diário - 27/05/2015

Publicado em 27/05/2015
Clipping Diário - 27/05/2015

Fonte: Diário Catarinense - 27/05 Dia Nacional de Paralisações afetará transporte público e saúde nesta sexta Manifestação nacional tem como pauta a terceirização dos trabalhadores Nesta sexta-feira, 29 de maio, as centrais sindicais de todo o Brasil estão programando o Dia Nacional de Paralisações. Em pauta está a terceirização dos serviços e o Projeto de Lei 4330, que foi aprovado na Câmara em abril e segue para o discussão no Senado. Em Santa Catarina, as cidades de Joinville, Chapecó e Florianópolis irão concentrar as manifestações. Dentre os sindicatos que irão aderir à paralisação está o dos Trabalhadores do Transporte Público de Florianópolis (Sintraturb). De acordo com o presidente do Sintraturb, Dionísio Linder, as atividades da categoria irão parar das 9h às 17h da próxima sexta-feira. Essa paralisação não está relacionada às negociações da categoria durante essa semana, que pedem por reajuste salarial e garantia da manutenção dos cargos de cobradores. Já o Sindicato das Empresas de Transporte Público (Setuf) não irá participar. — Não sabemos ainda que reflexos essa paralisação terá nas negociações das empresas com os trabalhadores do transporte público para os reajustes em pauta nesta semana — comentou o presidente do Setuf, Waldir Gomes. O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SindSaúde) afirma que irá aderir aos atos, mas que irá prezar pela manutenção parcial dos serviços. Ainda não há uma previsão de quantos servidores estaduais da saúde participarão, mas estima-se que os hospitais Nereu Ramos, Infantil e Regional de São José possam ter suas atividades reduzidas durante a sexta-feira. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública de Santa Catarina (Sinte), que está em greve há um mês, também se juntará ao ato marcado para as 16h em frente do TICEN. O Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina (Sintepse), que engloba os agentes penitenciários, irá paralisar as atividades a partir de meio-dia.
Fonte: Diário Catarinense - 27/05 Prefeitura da Capital anuncia medidas para minimizar impacto no transporte público no Dia Nacional de Paralisações Vans e micro-ônibus escolares e de turismo sairão do Centro em direção aos bairros na sexta A Prefeitura de Florianópolis anunciou nesta terça-feira algumas medidas para amenizar os impactos no transporte público da Capital na sexta-feira, Dia Nacional de Paralisações. Entre 9h e 17h, horário previsto para que o movimento afete o transporte coletivo, vans e micro-ônibus escolares e de turismo sairão do Centro em direção aos bairros. A prefeitura ressalta que a ação não vai suprir toda a demanda, mas minimzar possíveis problemas de mobilidade. Confira os horários e valores do transporte alternativo na sexta-feira: Entre 9h e 17h de sexta, os veículos sairão do Centro em direção aos bairros. A tarifa tem dois valores: R$ 5 para linhas curtas e R$ 7 para linhas longas Ponto Continente – Recuo Terminal Rita Maria (R$ 5)
Ponto Sul da Ilha – em frente ao Camelódromo Cidade de Florianópolis (até o Trevo da Seta o valor é R$ 5, após é R$ 7)
Ponto Norte da Ilha – em frente ao Camelódromo do Ticen (até o Tisan é R$ 5, após o custo é de R$ 7)
Ponto Leste da Ilha e Centro – embaixo da passarela do Terminal Rita Maria (saída Beira-Mar Norte; até início do Morro da Lagoa é R$ 5, após é R$ 7)
Fonte: Diário Catarinense - 27/05 Sintraturb convoca assembleia na quinta-feira para votar proposta Com isso, sindicato promete não paralisar serviço até a quinta-feira (28). Reunião desta terça (26) durou cinco horas e chegou a uma proposta Depois de cinco horas consecutivas de negociação, motoristas, cobradores e o sindicato patronal da categoria em Florianópolis chegaram a uma proposta de reajuste salarial nesta terça-feira (26). Com isso, a paralisação está descartada até quinta-feira (28), quando novas assembleias devem definir o rumo das negociações. "Foi uma negociação muito difícil que chegou a uma proposta para apresentarmos em assembleia", disse o secretário de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), Dionísio Linder. O termo acordado não foi especificado pelo sindicato dos trabalhadores. O G1 tentou contato com o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf), sem resposta até a publicação desta matéria. Conforme o Sintraturb, três assembleias devem ocorrer na quinta para votar o mérito: às 9h, às 15h e às 19h. Na segunda-feira (25), foram duas horas de negociação sem acordo. Na manhã de terça, o Setuf alegou que consultaria as nove empresas concessionárias da Grande Florianópolis para o reajuste. Negociações Em reunião na última sexta (22), houve garantia por parte da prefeitura em relação à permanência dos cobradores, informou o sindicato. O presidente do Setuf, Waldir Gomes, participa de todas as mesas. "O ponto principal era o cobrador. Com a retirada dessa discussão, e ela já está sacramentada, a evolução já começou", disse. Sobre as cláusulas salarias pedidas pelo Sintraturb, o presidente do Setuf afirmou que "tem uma série de questões sociais, de jornada de trabalho, e que precisam ser avaliadas pelos dois lados". Assembleias Por unanimidade, motoristas e cobradores aprovaram o estado de greve em três reuniões com os trabalhadores na terça (19). Segundo o Sintraturb, em todos os encontros a decisão foi aprovada. "O sindicato patronal não nos apresentou nenhuma proposta. Entregamos no início de março a nossa pauta, que tem mais de 80 itens. Todos são importantes para nós. Não é só o reajuste salarial, mas também qualidade de vida", afirmou Antônio Carlos Martins, secretário de organização do Sintraturb.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 27/05 Marinha Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal emenda constitucional que prevê a extinção dos terrenos de marinha. O projeto é do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, prometeu nomear uma comissão especial para agilizar a apreciação da propostaoluna Moacir Pereira Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 27/05 Sem aumento Preocupado com a notícia de que a Casan solicitou à Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de SC (Agesan) autorização para reajustar as tarifas de abastecimento de água e de esgotos sanitários em 13,24%, o deputado estadual João Amin encaminhou pedido de informação a ambas questionando a iniciativa. Segundo o parlamentar, a atual situação econômica do país é extremamente delicada e os constantes aumentos aos quais a população tem sido submetida estão além dos níveis aceitáveis. Cumprindo com o seu papel na oposição, João Amin vai se posicionar contrário ao aumento em todas as esferas, seja na Assembleia Legislativa ou no âmbito judicial.
Fonte: Diário Catarinense - 27/05 Prefeitura de Florianópolis deve negar alvará para hotel na Ponta do Coral Às vésperas da conclusão do parecer técnico da prefeitura que deve definir a viabilidade da construção de um hotel na Ponta do Coral, em Florianópolis, a questão está definida politicamente. A Prefeitura de Florianópolis não deve conceder o alvará para o polêmico empreendimento de 18 andares às margens da Baía Norte, na Avenida Beira-Mar.
Prefeitura da Capital vai rever decreto que autorizou construção de hotel na Ponta do Coral Decreto da Prefeitura de Florianópolis que viabilizou hotel na Ponta do Coral modificou Plano Diretor, diz MP-SC Prefeitura de Florianópolis aprova hotel na Ponta do Coral A decisão tem como base a certeza de que se o alvará de construção for concedido, será questionado pelos ministérios públicos Estadual e Federal. Atualmente, a prefeitura já se escuda em recomendações do MP-SC e do MPF para negar as licenças finais. Ambos os requerimentos se baseiam no entendimento de que é ilegal o decreto que permitiu ao empreendimento e outras cerca de 60 construções serem analisados pelas regras do antigo Plano Diretor. Sobre o assunto, o prefeito Cesar Souza Junior (PSD) é taxativo: — Alvará não vai ter porque o Ministério Público recomendou não expedir — afirmou o prefeito em entrevista exclusiva ao Diário Catarinense. Cinco pontos para você ficar por dentro da polêmica envolvendo a Ponta do Coral, em Florianópolis MP-SC quer revogação de licença ambiental concedida para construção de empreendimento na Ponta do Coral A questão levantada pelo MP-SC e pelo MPF está prestes a ser revertida. A prefeitura deve encaminhar na próxima semana à Câmara de Vereadores um projeto de lei para substituir o decreto considerado ilegal. O questionamento, por enquanto, é apenas formal. No entendimento das promotorias estadual e federal, um decreto não poderia alterar o Plano Diretor aprovado em fevereiro de 2012. Como projeto aprovado pela Câmara, o problema estaria encerrado, viabilizando os empreendimentos hoje colocados em risco. É dessa forma que avalia Aliator Silveira, o diretor executivo da Hantei, grupo que toca o empreendimento. — Não é um decreto para o hotel da Ponta do Coral. É um decreto para regularizar 60 empreendimentos, entre eles o da Ponta do Coral. É simples. Se o decreto for mantido, os 60 são viabilizados. Se for revogado, os 60 são prejudicados — afirma Silveira, que também é um dos vice-presidentes do Sinduscon. Projeto prevê empreendimento de 18 andares na Ponta do Coral Nos bastidores, a avaliação é de que a questão está fadada a ir parar na Justiça. A prefeitura teria que optar entre um processo da Hantei ou dos Ministérios Públicos — que têm peso político maior.
Construtora encerra sondagem do solo para construir hotel na Ponta do Coral Além disso, na campanha eleitoral de 2012, Cesar Junior foi contundente nas críticas ao projeto do hotel na Ponta do Coral, usado como exemplo de falta de crescimento sem planejamento na cidade. O caminho encontrado pela prefeitura para evitar a concessão do alvará sem frear os demais empreendimentos é o estudo de impacto de trânsito que está sendo finalizado pelo Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) sobre a região. Os técnicos do órgão devem finalizar ainda esta semana o relatório. A tendência é confirmar que a construção não é compatível com o fluxo de veículos da região — que atualmente recebe obras de adequação para instalação de um corredor de ônibus. — Essa sempre foi a minha ressalva em relação à região. Uma região bastante frágil do ponto de vista do trânsito. O anel viário do transporte coletivo vai passar ali, há necessidade de obras complementares. Quero realmente ver esse parecer do IPUF quando chegar aqui, há um rito para ser feito, mas realmente é uma região de muitas complexidades viárias — afirma Cesar Junior. Aliator Silveira preferiu não comentar possíveis desdobramentos da não concessão do alvará de construção para o hotel na Ponta do Coral. Ele minimizou o eventual parecer contrário do estudo de impacto de trânsito elaborado pelo IPUF: — Adequações são naturais, até porque a prefeitura agora tem uma obra naquela região.
Fonte: G1 - 27/05 6 mil servidores municipais votam por permanecer em greve na capital de SC Sintrasem informou que paralisação continua por tempo indeterminado. Proposta da prefeitura era abonar dias paralisados, já descontados Depois de votação de mais 6 mil servidores municipais em Florianópolis em assembleia na tarde desta terça-feira (26), o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) informou que a greve no município continua. O número de votantes foi fornecido pelo sindicato. Pela manhã, a prefeitura afirmou que iria “reavaliar” o desconto dos dias parados se os funcionários voltassem ao trabalho nesta terça. "Esta afirmação só nos fez ampliar o quadro de servidores grevistas. A prefeitura cortou irregularmente também o ponto de quem estava em licença ou afastado, o que fez com que mais servidores paralisassem as atividades", informou o presidente da categoria, Alex Duarte. A Secretaria de Adminstração nega que os descontos tenham sido feitos irregularmente. Ela afirma que as informações foram fornecidas pelas respectivas secretarias das quais os servidores pertencem e estão disponíveis para conferência e esclarecimento.
Às 17h30, servidores caminhavam da Praça Tancredo Neves, no Centro, em direção à prefeitura. Eles pedem que a mesa de negociação seja reaberta, mesmo em greve, ponto contestado pelo município. A greve ocorre desde o último dia 14. Segundo Duarte, 100% dos servidores da Educação e 90% da Saúde já aderiram, com isso 80% dos funcionários do quadro do município estariam paralisados. A prefeitura afirmou na segunda (25) que há “o retorno de muitos servidores aos seus respectivos cargos e funções no dia de hoje, conforme relatórios emitidos pelas secretárias.” O número de servidores que teriam voltado ao trabalho, porém, não foi informado. Desconto Segundo a prefeitura, os contracheques do salário de maio podem ser consultados pelos servidores nesta terça. Foram descontados os dias em greve, afirmou a administração pública. “Só há possibilidade de encerrarmos a greve se o prefeito atender nossas reivindicações”, afirma Ana Cláudia da Silva, diretora de Comunicação do Sintrasem. Segundo ela, o principal ponto de desacordo nas negociações entre a categoria e a prefeitura é a reposição inflacionária. “A gente pede um reajuste de 8%. A prefeitura ofereceu 7%, parcelado em maio, outubro e janeiro de 2016, ou seja, até o ano que vem. Esse é um grande nó da negociação." De acordo com o sindicato, a categoria pede que sejam mantidas algumas propostas já feitas pela prefeitura, como o aumento de R$ 1,50 no auxílio-alimentação por dia trabalhado, e que sejam abertas discussões sobre a hora-atividade dos funcionários.
Na segunda, os grevistas entregaram à prefeitura um ofício com a resposta sobre as propostas. Balanços Conforme o último balanço divulgado pela Prefeitura, na última sexta-feira (22) 99,1% das unidades de ensino municipais em Florianópolis tinham algum tipo de paralisação nas atividades. Entre as 78 creches, 59 estavam sem qualquer atendimento. Na educação fundamental, a paralisação era total em 28 das 36 unidades de ensino. Em relação à Saúde, consultas médicas de urgência e eventuais consultas marcadas eram mantidas em 28 dos 49 centros de saúde – 57,14% do total. O serviço era parcialmente mantido nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Norte e do Sul da ilha e nas policlínicas, conforme balanço desta terça (26). Médicos fazem assembleia Os médicos que atuam na rede municipal de saúde de Florianópolis fizeram uma assembleia na tarde desta terça. Às 17h30, os servidores decidiram continuar os debates na sexta-feira (29), sem resolução sobre a pauta. A assembleia de sexta deve ocorrer às 15h.
Por causa disso, o atendimento nos centros de saúde durante a tarde foi afetado. Na sexta-feira, os funcionários da saúde devem interromper novamente os trabalhos para votação. A categoria, que ficou livre para aderir ou não à greve dos servidores municipais, deve discutir a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos, o que, segundo o Sindicato dos Médicos de Santa Catarina (Simesc), garantiria a suspensão dos descontos “ilegais” nos vencimentos. Sobre a questão levantada pelos médicos, a Secretaria Municipal de Saúde informou na manhã desta terça que a implantação da Lei Complementar 503, que trata do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos dos servidores municipais, está inserida em uma proposta feita pela Prefeitura. "Caso ela seja aprovada pelo Sintrasem, os profissionais de saúde serão enquadrados e a reivindicação de desoneração da remuneração da categoria será atendida", afirmou a secretaria em nota. Liminar da Justiça Uma decisão liminar do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) expedida na última terça-feira (19) determinava "a imediata cessação da greve" dos servidores municipais de Florianópolis e multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento. O sindicato, que tem 15 dias para recorrer judicialmente, afirmou que está elaborando a defesa.
"O ponto já é descontado dos dias paralisados desde o dia 13 de maio. Os servidores já verão isso na folha de pagamento deste mês, que será paga no dia 28 de maio", afirmou o secretário de administração Gustavo Miroski. Não há previsão de nova negociação com a prefeitura. A Secretaria afirmou que só retoma negociação após o “retorno dos servidores à atividade, nos respectivos cargos e funções, restabelecendo o atendimento ao público em sua integralidade”. Propostas da prefeitura A prefeitura também propôs a implementação de 30% do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos do Quadro Civil. O reajuste no vale-alimentação proposto é de R$ 1,50 por dia, um total de R$ 17 a mais. A prefeitura informa que o impacto econômico é de R$ 64 milhões ao ano na folha de pagamento dos servidores.
Fonte: G1 - 27/05 Câmara rejeita incluir na Constituição doação de empresas para campanhas Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, defendia financiamento privado. Com resultado, PMDB teve segunda derrota em votação da reforma política A Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira (26) – ao analisar um dos trechos da proposta de reforma política que tramita no plenário – emenda que incluía na Constituição Federal a doação de empresas a partidos políticos e campanhas eleitorais.
A emenda recebeu 264 votos favoráveis, 207 contrários e houve quatro abstenções. Mas, por se tratar de proposta para alterar a Constituição, eram necessários 307 votos a favor. Com isso, o atual modelo misto de financiamento de campanhas eleitorais (público e privado com doações de pessoas físicas e jurídicas) fica inalterado. A Câmara ainda analisará nesta quarta (27), a partir das 12h, emendas que incluem na Constituição autorização para doações de empresas somente a partidos políticos e que autorizam somente doação de pessoas físicas a partidos e candidatos.
Mas, na visão do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), as votações desta madrugada mostraram que a Câmara “não quer mudar nada” do sistema político e eleitoral do país. “A Casa quer continuar como está. Está rejeitando mudanças. Acho que não vai passar nada. Não vai passar fim da reeleição, não vai passar coincidência eleitoral”, disse Cunha depois da sessão. Doações de empresas O modelo de financiamento de campanha é um dos trechos da proposta de emenda à Constituição (PEC) que altera o sistema eleitoral e político do país e que entrou em votação nesta semana no plenário da Câmara. Por decisão de Cunha, a PEC foi colocada em votação diretamente no plenário, sem passar por análise na comissão especial criada especialmente para debater o tema.
Cada item da proposta será votado individualmente no plenário. Depois, o texto como um todo passará por uma votação em segundo turno e precisará do voto favorável de 307 deputados para seguir para o Senado. Inscrever na Constituição a doação de pessoas jurídicas tanto para partidos quanto para os candidatos individualmente era uma bandeira do PMDB e de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O PT era contra, e defendeu a proibição de doação de empresas e a aprovação de financiamento exclusivamente público. Atualmente, o financiamento de campanha no Brasil é público e privado. Políticos e partidos recebem dinheiro do Fundo Partidário (formado por recursos do Orçamento, multas, penalidades e doações) e de pessoas físicas (até o limite de 10% do rendimento) ou de empresas (limitadas a 2% do faturamento bruto do ano anterior ao da eleição).
Essas regras, porém, não estão previstas na Constituição Federal e estão sendo questionadas por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), no Supremo Tribunal Federal (STF). Em abril de 2014, o STF interrompeu o julgamento da ação quando a maioria dos 11 ministros da Corte já havia votado a favor da proibição de doações de empresas a partidos políticos e campanhas eleitorais. A interrupção foi provocada por um pedido de vista (mais tempo para analisar a matéria) do ministro Gilmar Mendes. Desde então, o magistrado ainda não levou o voto ao plenário, e o julgamento permanece suspenso. O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), destacou que a inclusão do sistema de doação de campanhas na Constituição era necessária para evitar que o STF “legisle” sobre o tema.
“O Supremo vai interpretar a Constituição e estabelecer uma regra. Creio que isso não é o melhor para a democracia. Quem deve decidir as leis é o Poder Legislativo. Hoje, devemos colocar esse tema na Constituição e estabelecer em lei, depois, os limites. O bom senso nos manda decidir esse tema hoje porque senão estaremos na mão do Poder Judiciário”, disse. Conforme Picciani, a ideia é garantir a doação empresarial na Constituição e, posteriormente, estabelecer um teto de gastos e doações por meio de um projeto de lei.
O líder do PT, Sibá Machado (AC), criticou o financiamento empresarial a campanhas. “A nossa posição sobre financiamento das campanhas é pelo fim da participação das empresas. Entendemos que isso dá maior dificuldade de arrecadação para pessoas de classes mais desassistidas”, afirmou. Sistema eleitoral Além de sair derrotado na votação do modelo de financiamento de campanha, o PMDB perdeu mais cedo, na noite desta terça (26), o debate sobre o sistema eleitoral para a escolha de deputado federal, deputado estadual e vereador. O partido do presidente da Câmara defendia o modelo chamado "distritão", que institui eleição majoritária. Seriam eleitos, assim, os candidatos mais votados em cada estado ou município, sem levar em conta os votos para o partido ou a coligação. O PT fechou questão contra a proposta, o que, pelo regimento interno da sigla, significava que os parlamentares que descumprissem a orientação de votar contra o “distritão” poderiam ser punidos internamente ou até expulsos do partido. Apesar dos esforços do PMDB pelo “distritão”, o PT acabou vencendo a disputa, e a proposta de alteração no sistema eleitoral foi derrubada. Foram registrados 267 votos contra a emenda que instituía o “distritão”, 210 contra e cinco abstenções. Para aprovar a modificação seriam necessários 307 votos favoráveis, já que se trata de uma proposta de emenda à Constituição. Após o anúncio do resultado, alguns parlamentares gritaram: “Não, não, não, não ao distritão”. Após a derrubada da proposta de “distritão”, o plenário começou a analisar uma emenda de autoria do PDT que estabelecia o chamado “distritão misto”, em que metade dos candidatos seriam escolhidos por eleição majoritária e a outra metade conforme o quociente eleitoral e a posição na lista estabelecida pelos partidos. No entanto, ao perceber que a proposta seria derrotada em plenário, o líder do partido, André Figueiredo (CE), decidiu retirar a emenda. Com isso, Cunha anunciou a manutenção do atual sistema proporcional de lista aberta. Pelo sistema atual, mantido pelos deputados, é possível votar tanto no candidato quanto na legenda. Os votos nos candidatos e na legenda são somados, e é calculado um quociente eleitoral, que determina o número de vagas ao qual o partido ou a coligação terão direito. Essas vagas são preenchidas pelos candidatos do partido ou da coligação que obtiveram mais votos.
Fonte: SPC Brasil - 27/05 52 milhões de brasileiros usam o cartão de crédito como forma de pagamento, diz SPC Brasil Um terço dos usuários de cartão não sabe o limite; 96% desconhecem
as taxas de juros mensais, e 93% admitem o risco de gastar mais do que podem

O cartão de crédito é uma das principais modalidades de pagamento usadas pelos consumidores em todo o mundo e, no Brasil, já são quase 52 milhões de usuários. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso Feliz em todo o Brasil sobre os hábitos de compra do consumidor e as vantagens e desvantagens do cartão de crédito. O estudo revela que 53% dos entrevistados possuem cartão, com uma média de quase dois por pessoa. Desse total, quase metade (47%) parcelam as compras com esse meio de pagamento pelo menos uma vez ao mês, principalmente no caso de roupas (48%), calçados (44%) e eletrodomésticos (44%).

Um terço dos consumidores não sabe o limite do cartão Foi identificado na pesquisa que um terço (34%) dos entrevistados que possuem cartão de crédito não sabem qual o limite para compras. Entre os que sabem, o limite médio é de R$ 1.401,00. Esse número aumenta entre as mulheres (47%) e as pessoas que não possuem renda própria (77%).

96% não sabem as taxas de juros dos cartões de crédito Quase todos os usuários de cartão de crédito (96%) disseram não ter conhecimento sobre a taxa de juros mensal quando opta por pagar o mínimo. Esse número aumenta ainda mais entre as mulheres e pessoas das classes C, D e E (99%). “Em 2015, a taxa do cartão de crédito chegou a cerca de 300% ao ano, a maior desde 2011. Grande parte dos consumidores desconhece esses altos valores praticados e não sabe o quanto perde dinheiro ao utilizar o cartão sem colocar todas as contas no papel”, diz a especialista do SPC. “Se tomarmos como exemplo uma dívida de mil reais no cartão de crédito, em um ano, esse valor mudará para quatro mil reais, ou seja, o valor quadriplica.” Outro dado importante analisado no estudo é que 38% já pagaram apenas o mínimo da fatura do cartão de crédito.

Não precisar andar com dinheiro é a principal vantagem A pesquisa do SPC também investigou quais as principais vantagens e desvantagens do uso do cartão de crédito. Entre os usuários dessa modalidade, 34% apontam a segurança como principal vantagem do cartão de crédito, uma vez que não é necessário andar sempre com dinheiro ou cheque. Em seguida, os entrevistados citaram poder parcelar o valor das compras (25%); poder comprar mesmo quando não tem dinheiro (13%) e terem um prazo maior para pagar (12%). Já entre as desvantagens, a principal é o risco de comprar mais do que pode (93%), o descontrole ao usar o cartão, realizando compras não planejadas e por impulso. “Quando utilizado de forma consciente, o cartão de crédito é um importante aliado na gestão do orçamento. Porém, os benefícios de parcelamento podem induzir o consumidor a um comportamento arriscado, o que pode resultar no endividamento e até mesmo inadimplência devido às altas taxas de juros”, analisa a economista-chefe.

19% pedem cartão emprestado a terceiros Segundo o estudo, 19% dos entrevistados costumam pedir um cartão de crédito emprestado a outras pessoas, principalmente para pais e amigos, e duas em cada dez pessoas compram parcelado no cartão de terceiros. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o risco de emprestar o cartão de crédito é bem alto. “Ao utilizar o cartão, a dívida fica pendente com a empresa credora e no final das contas quem tem que pagar muitas vezes é o parente ou amigo que emprestou”, explica Kawauti. “Cerca de 15 milhões de consumidores ficaram ou ainda estão com o nome sujo por emprestarem o cartão de crédito e o cartão de loja”, conclui. Fonte: Agência Brasil - 27/05 Senado aprova MP que muda regras de acesso ao seguro-desemprego e abono salarial O plenário do Senado aprovou, sem alterações em relação ao texto da Câmara, a Medida Provisória (MP) 665, que altera as regras para acesso do trabalhador ao seguro-desemprego, ao seguro-defeso e ao abono salarial. A matéria segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff. Com 39 votos favoráveis e 32 contrários, o governo conseguiu o apoio da maior parte de sua base para garantir que o texto fosse aprovado sem mudanças e não precisasse retornar para última análise dos deputados, o que poderia fazer com que a MP perdesse a validade por decurso de prazo. A maior polêmica em relação ao texto se refere ao artigo que prevê mudanças no abono salarial. Atualmente, a pessoa que tiver trabalhado no ano anterior pelo menos 30 dias com carteira assinada e tiver recebido até dois salários mínimos, tem direito ao abono de um salário mínimo. As novas regras aprovadas pelo Congresso estabelecem que a pessoa precisa trabalhar pelo menos 90 dias no ano anterior para receber o benefício proporcionalmente ao tempo trabalhado. Assim, ela receberá um doze avos do salário mínimo para cada mês trabalhado, conforme as regras que valem para o pagamento de 13º salário. Um requerimento propondo a retirada desse artigo foi apresentado pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Paim (PT-RS), Walter Pinheiro (PT-BA), Otto Alencar (PSD-BA) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA), mas foi rejeitado pela maioria do plenário. Os senadores queriam que o governo também se comprometesse a vetar esse trecho do texto, mas só conseguiram a promessa de alguns líderes governistas de alcançar o veto na regra que estabelece os 90 dias de carência. “Nós, como líderes, assumimos o compromisso de que essa noventena é algo que pode ser retirado”, afirmou o líder do PT, senador Humberto Costa (PE). Apesar disso, o senador Paulo Paim anunciou que a aprovação da MP 665 sem o veto integral sobre o artigo que trata do abono salarial poderá se refletir em prejuízos ao governo na votação da MP 668, que também trata do ajuste fiscal. “Quanto à terceira medida [MP 668], não há nenhum compromisso nosso de votar favorável. Votaremos contra”, disse o senador. “Nós entendemos que essa outra medida não trata do interesse do trabalhador. Se eles derrubarem a que trata do interesse do trabalhador [emenda que retirava as mudanças sobre o abono salarial], nós vamos debater internamente para votar até mesmo contra essa medida”, destacou Paim. No que se refere ao seguro-desemprego, pelo texto aprovado, o trabalhador terá que comprovar ter trabalhado por pelo menos 12 meses consecutivos para ter acesso ao benefício pela primeira vez. Nos casos em que o trabalhador tiver acessando o seguro pela segunda vez, o prazo de carência será de nove meses. Nos casos em que o acesso se der pela terceira vez, o trabalhador terá de comprovar ter trabalhado por pelo menos seis meses para receber o seguro. Para acesso ao seguro-defeso, o pescador profissional terá que comprovar ter trabalhado por um ano para ter acesso ao benefício. Ele terá direito ao seguro mesmo que já esteja recebendo outros benefícios provenientes de programas sociais do governo. A votação foi acompanhada por diversos sindicalistas que protestaram nas galerias do plenário do Senado contra a MP. Em alguns momentos, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) precisou suspender a sessão para que as manifestações das galerias fossem controladas. O principal alvo dos sindicalistas eram os senadores do PT, que eram acusados de traição aos trabalhadores.
Fonte: Hora SC - 27/05 Mercado Público do Continente tem 77 propostas para ocupar os boxes Dos 28 boxes disponíveis, nove não tiveram interessados Foi publicado no Diário Oficial no Munícipio a lista das empresas habilitadas a continuar no processo para ocupar um dos 28 boxes do Mercado Público do Continente. No total, foram recebidas 77 propostas de 26 empresas. Os espaços para cervejaria, revistaria, lotérica, sapataria, ateliê de costura, chaveiro, agência bancária, agência de correio e laboratório clínico ficaram vagos por falta de interesse. Uma nova licitação será feita após o término do processo. A comissão de licitações da Prefeitura informa que está aberto o prazo de cinco dias para eventuais recursos administrativos, e após isso será divulgada a data para a abertura dos envelopes com as propostas de preço.
Confira o mix de acordo com o número do box: 01 Cervejaria
02 Empório
03 Revistaria
04 Lotérica
05 Floricultura
06 Cafeteria
07 Barbearia
08 Sapataria
09 Ateliê de costura
10 e 11 Artesanato
12 Lanchonete
13 , 14, 15 e 16 Hortifrutti
17 e 18 Açougue
19 Sorveteria artesanal e crepes
20 Quiosque de frutas e Sucos tropicais
21 e 22 Peixaria
23 Caldo de cana
24 Chaveiro/ afiador/ amolador
25 Agência bancaria
26 Agência correios
27 Farmácia
28 Laboratório Clínico
Fonte: Portal Contas Abertas - 27/05 Em 12 anos, apenas 25% das obras de mobilidade urbana saíram do papel O cheque de US$ 53,3 bilhões recebido dos chineses para melhoria da infraestrutura do país juntamente com o anúncio do pacote de concessões para obras em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos pode ser um primeiro passo para alavancar os investimentos em mobilidade urbana no país, que quase não andaram desde o início do governo petista. Entre 2002 e 2014, foram previstos R$ 11,4 bilhões para o programa “Mobilidade Urbana e Trânsito”, que concentra empreendimentos destinados a melhorar o transporte nas cidades. Desse valor, apenas R$ 2,9 bilhões foram efetivamente aplicados, cerca de 25% do total. Este ano, antes do corte orçamentário, o Orçamento previa que R$ 5,7 bilhões fossem aplicados no programa, dos quais apenas R$ 14,1 milhões chegaram a ser empenhados (comprometidos para pagamento posterior) e R$ 13,5 milhões desembolsados com os recursos de 2015, até abril. O valor pago no primeiro quadrimestre (que não inclui os restos a pagar pagos) é quase a metade do aplicado no mesmo período do ano passado – R$ 25,9 milhões. Em 2014, ano de Copa do Mundo, os desembolsos do programa foram recorde – R$ 868,3 milhões. Dos recursos previstos para o atual exercício, R$ 5,5 bilhões devem ir para a principal iniciativa do programa – “Apoio a Sistemas de Transporte Publico Coletivo Urbano”. A ação prioriza o transporte público coletivo urbano, promovendo a melhoria da mobilidade urbana, da acessibilidade universal e a integração com os meios não-motorizados. Mobilidade Urbana na Copa A paralisia nos investimentos em mobilidade também foi observada nas ações previstas para a Copa do Mundo. Levantamento realizado pelo Contas Abertas em 2011 no Portal da Transparência mostrou que o governo pretendia investir R$ 12 bilhões em obras para o evento que ficariam de legado para a população. A mesma consulta realizada hoje (25), mostra uma previsão orçamentária de R$ 8,7 bilhões. Desse montante R$ 6,8 bilhões foram contratados e, apenas R$ 3,8 bilhões executados. Embora algumas obras tenham sido incluídas na Matriz, cerca de 18 ações foram retiradas entre julho de 2012 e setembro de 2013. Burocracia, chuvas, disputas judiciais sobre desapropriações, impasse para obtenção de licenças, entre outros, estão entre as justificativas apontadas pelos gestores para o atraso ou cancelamento das obras. No fim de 2013, Ministério do Esporte afirmou, em nota, que “as obras excluídas da matriz de responsabilidades representam a minoria dos projetos executados e a retirada dessas obras não comprometeria a realização da Copa do Mundo”. De fato, a Copa do Mundo não foi comprometida, mas passado quase um ano da realização do evento, dezenas de obras ainda estão inacabadas.

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