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Clipping Diário - 27/05/2014

Publicado em 27/05/2014
Clipping Diário - 27/05/2014

CDL apoia resultado de enquete favorável à ampliação de horário do Mercado Público nos fins de semana Maioria dos votantes quer que abra também aos domingos A CDL de Florianópolis considerou positivo o resultado da enquete promovida pela Prefeitura da Capital sobre o horário de funcionamento do novo Mercado Público de Florianópolis aos sábados e domingos.  A consulta popular revelou que 70.74% dos votantes optaram pelo funcionamento entre 08 e 18h aos sábados e 85.65% aprovam a abertura aos domingos – entre 09h e 14h. Entre as sugestões recebidas, que a Prefeitura promova eventos culturais e artísticos como peças de teatro, exposições e shows nos finais de semana. “O Mercado é um equipamento de larga importância para o comércio e o turismo da cidade e um espaço de convivência, daí a necessidade de operar com um horário mais dilatado”, avaliou Sara Toscan Camargo, presidente da CDL, que participou da elaboração do novo mix do Mercado. “E pelo seu valor como patrimônio histórico, ele é apropriado para eventos culturais e artísticos”, acrescentou. Fonte: De Olho na Ilha – 27-05   Tá liberado O Ministério Público mandou arquivar as ações que apontavam supostas irregularidades na licitação do Mercado Público. Os 76 boxes da ala norte abrem na próxima segunda. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 27-05   O antes e o depois dos resíduos sólidos, Por Marius Bagnati* Brasil e Alemanha começaram praticamente juntos, nos anos 80, os processos de coleta seletiva de materiais recicláveis. De lá pra cá, quanta diferença. A Alemanha chega a mais de 60% dos resíduos desviados de aterros sanitários. O Brasil, em cidades bem-sucedidas como Florianópolis, mal avança os dois dígitos. Em torno de mil toneladas por mês são recolhidas pela coleta seletiva da Comcap, que atinge 100% dos bairros da Capital pelo sistema porta em porta. Isso representa 6% do total de resíduos sólidos urbanos coletados em Florianópolis. Mais dois pontos percentuais são acrescidos com as coletas de materiais volumosos, pneus e óleo de cozinha. E há aquela quantidade reciclada por supermercados, sucateiros, catadores informais. De qualquer modo, bem abaixo da recuperação alemã. No plano técnico, basicamente porque sequer foram construídas aqui políticas públicas para reciclar os materiais orgânicos – os resíduos úmidos que compõem em torno de metade do lixo ainda aterrado. No plano econômico, porque lá os investimentos foram infinitamente maiores. Esta semana, a prefeitura de Florianópolis dá um passo importante para mudar este cenário e promove, através da Comcap e em parceria com a Universidade de Braunschweig, de Hannover, o 2o Congresso Técnico Brasil Alemanha – Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos, com 10 especialistas alemães e 20 brasileiros. É a chance de aproximar esses mundos: o europeu e o brasileiro, o público e o privado, a academia e o setor produtivo, o catador e o consumidor. Em tempos de economia circular, os produtos são praticamente iguais e o que os diferencia é o destino que recebem. Ninguém deveria se surpreender se logo, mais importante do que a origem dos produtos, será saber o destino dado no pós-consumo. É preciso estar preparado para o tempo. Em tempos de economia circular, os produtos são praticamente iguais e o que os diferencia é o destino que recebem. *ENGENHEIRO CIVIL, DIRETOR DE OPERAÇÕES DA COMCAP. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 27-05   BR-101 Sul entra em lista nacional de obras atrasadas Estudo divulgado ontem diz que duplicação está entre projetos que causam perdas de R$ 28 bilhões Além das filas, o atraso da duplicação da BR-101 no Sul de SC acarreta prejuízos de até R$ 684 milhões para a economia da região. O número faz parte de um estudo realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado ontem, que avalia os impactos de seis obras do PAC fundamentais para a infraestrutura do país. Somados, os atrasos dos projetos causam prejuízos de R$ 28 bilhões ao Brasil. Para Ilana Ferreira, analista da CNI e membro da equipe técnica que acompanhou o estudo, um dos grandes vilões para o atraso das obras é a baixa qualidade dos projetos básicos. – Quando a empresa parte para a realização da obra, se depara com custos que não estavam previstos – disse. A analista explica que para chegar ao valor levou-se em conta dois fatores: as despesas adicionais com transporte e o impacto sobre o PIB da região. Calcula-se que de 2007 a 2017 o custo adicional de logística devido ao atraso na duplicação e repavimentação da BR-101, entre Palhoça e a divisa com o RS, será de até R$ 404 milhões. Além da BR-101, o estudo calculou os prejuízos no atraso de outras cinco obras: obras do aeroporto de Vitória e a ferrovia de integração Oeste-Leste estão entre elas. O estudo, que será entregue aos candidatos à Presidência da República em julho, mostra que o valor extra seria suficiente para a construção de 466 mil casas populares. 2002 Início da duplicação da BR-101 Entre R$ 342 e R$ 684 milhões prejuízo do atraso até 2017. Principais causas do atraso: • Desatualização do projeto básico. • Dificuldades financeiras enfrentadas por algumas empreiteiras. • Grandes extensões com solos de baixa resistência. • Demora na eliminação de interferências. • Chuvas abundantes. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-05   DNIT assina ordem para duplicação Apesar de a ordem de serviço para duplicação da BR-101 no Morro dos Cavalos, em Palhoça, ter sido assinada ontem, as máquinas só deverão começar a trabalhar na pista em junho. Até lá, a empresa responsável deve cumprir os condicionantes determinados pela Justiça para a realização da obra. O superintendente do órgão federal no Estado, Vissilar Pretto, afirma que o acordo foi uma das exigências estabelecidas com a comunidade indígena para a liberação da obra, onde vivem cerca de 200 famílias. Entre as 14 condicionantes estipuladas está a parte educativa com os trabalhadores da obra no trato cultural com os índios. Além disso, começam nessa semana os levantamentos topográficos do trecho de 3,4 quilômetros que será duplicado. Os funcionários também farão a supressão de 120 árvores. Todos os serviços terão de ser avisados à comunidade com três dias de antecedência. O diretor da Setep Construções S.A, empresa responsável pela execução da obra, Antônio Isidoro Netto, disse que em média 50 funcionários trabalharão no local e todos devem passar pelo plano de trabalho que envolve a interação com a comunidade. Ele acredita que no mês de junho as máquinas estarão na pista. Apesar do Ministério Público Federal (MPF) ainda não ter dado aval para a obra, o DNIT garante que não há impedimentos legais para a construção da quarta pista. O superintendente do órgão explica que a única pendência era o acordo com a comunidade indígena e o aval da Fundação Nacional do Índio (Funai). Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-05   Facisc e Acats Presidentes de associações empresariais do Estado aprovaram a construção de nova sede estadual da Facisc, na região continental de Florianópolis. Segundo o presidente da federação, Ernesto Reck, o projeto será em conjunto com a Associação Catarinense de Supermercados (Acats) e terá área de 2 mil metros quadrados. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 27-05   Multa tributária A Secretaria de Estado da Fazenda divulgou ontem o início da segunda fase da operação Doação Legal. Ela intimará 2.377 contribuintes que não pagaram o imposto sobre doações recebidas em 2009, o ITCMD. A multa é de 20%. Quem quiser reduzir a pena em 50% deve pagar até 30 dias depois de receber a intimação do fisco. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 27-05   Arrecadação federal bate recorde em abril Apesar de atingir R$ 105,88 bilhões, valor frustou expectativas do governo Apesar de ser um novo recorde, a arrecadação de impostos e contribuições federais em abril frustrou as expectativas do governo e veio abaixo do esperado. O valor somou R$ 105,88 bilhões – alta real de 0,93% em relação a abril de 2013. O resultado do mês passado, que segundo o governo reflete queda nas vendas de bens e serviços, reduziu o ritmo de crescimento da arrecadação no acumulado do ano e obrigou a Receita Federal a rever para baixo a expectativa de expansão das receitas em 2014 para 3%. A previsão anterior ficava entre 3% e 3,5%. Para isso, as receitas terão que mostrar um ritmo de expansão muito mais forte nos próximos meses. O governo recolheu R$ 399,31 bilhões de janeiro a abril, também um recorde para o período. No entanto, o crescimento foi de 1,78% em relação ao primeiro quadrimestre de 2013, mostrando desaceleração. Até março, a arrecadação registrava expansão de 2,08% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Segundo o secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, a queda nas vendas de bens e serviços reduziu em 8,84% o recolhimento da Cofins em abril. Essa retração não estava no cenário do fisco. Por outro lado, houve recuperação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-05   Aumento de taxa de bebidas será dividido Governo federal irá parcelar em três vezes o reajuste de impostos no setor Depois de adiar de junho para setembro o aumento na tributação dos refrigerantes, cervejas, energéticos, isotônicos e refrescos, o governo decidiu dividir o reajuste em três parcelas. Apenas a primeira elevação dos tributos deve ser aplicada neste ano e o restante virá a partir de 2015. O tamanho do aumento da carga tributária em cada parcela ainda não está definido e depende de novas reuniões com o setor de bebidas. A ideia do governo federal é de que os aumentos aconteçam a cada seis meses, com a primeira etapa em setembro deste ano. Se isso for concretizado, os demais reajustes viriam em março e setembro do ano que vem. A Receita Federal, em entrevista ontem, não quis se comprometer com nenhuma data para a elevação e nem mesmo descartou o início da alta do tributo após setembro. – Os estudos sobre aumento de impostos que foram apresentados estão com o ministro – afirmou o secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Teixeira Nunes. O aumento da carga tributária sobre bebidas frias estava previsto para 1o de junho, mas a pedido do setor foi prorrogado por 90 dias para que não houvesse elevação dos preços ao consumidor durante a Copa do Mundo. O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, afirmou que o setor quer um calendário de aumento mais espaçado do que a proposta semestral. – Nosso interesse é que o aumento seja diluído anualmente, em três vezes. Solmucci disse, entretanto, que não recebeu sinalização de decisão da equipe econômica desde o encontro com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no último dia 13. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, chamou representantes do setor para uma nova reunião amanhã. Estarão presentes dirigentes da Abrasel, da Ambev, da Coca-Cola, Redbull, entre outros. O encontro ocorrerá duas semanas após Mantega anunciar que voltou atrás na decisão do aumento. Presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) Nosso interesse é que o aumento seja diluído anualmente, em três vezes. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 27-05   Combate à pirataria No corte do bolo tributário, que tradicionalmente marca o Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte em Blumenau, foi lançada uma cartilha sobre os problemas gerados pela pirataria. Será distribuída na rede municipal de ensino, atingindo mais de 20 mil crianças. Segundo o presidente do Sescon Blumenau, Jefferson Pitz, o Brasil deixa de arrecadar R$ 40 bilhões por ano graças à pirataria. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 27-05   MARCA DA HERING A Cia. Hering lança hoje sua nova marca: a Hering For You. O negócio é voltado ao público feminino que busca estilo e conforto para os momentos de lazer e relaxamento. A primeira campanha da marca faz um convite: que tal transformar tempos em momentos? A webstore Hering For You será a principal responsável, neste primeiro momento, pela distribuição dos produtos das linhas de loungewear, activewear, sleepwear, underwear e beachwear. A primeira loja física está programada para o terceiro trimestre. A Hering (varejo, franquias, webstore e lojas próprias) teve receita superior a R$ 2 bilhões em 2013. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 27-05   Economia no comércio com programa de eficiência energética Bem mais da metade, ou 62,4% das empresas de comércio de bens, serviços e turismo de Santa Catarina pretendem implantar programas de eficiência energética nos próximos anos. Fecomércio e Celesc deram mais um passo ontem para elaborar um plano conjunto. A pesquia feita aponta que, apesar de algumas iniciativas já tomadas para economizar o insumo, o comércio vem aumentando sua participação no consumo da energia distribuída em Santa Catarina. O consumo cresceu 12,7%, três vezes mais do que o número de unidades consumidoras que aumentou 4,1% em 2012 sobre 2011. Em projetos desenvolvidos no setor industrial ou mesmo com população de baixa renda, animou o presidente da Celesc, Cleverson Siewert, a companhia conseguiu economia até 20%. O diretor executivo da Fecomércio SC, Marcos Arzua, já propôs que os bônus na troca por equipamentos mais eficientes sejam oferecidos de maneira consorciada para que supermercados e shoppings também participem do programa desenvolvido pela Celesc. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 27-05   Devolver a vida ao Centro de Florianópolis Leitores comentam abordagem da coluna na edição de segunda-feira, 26: solução não depende apenas de policiamento, mas de atitude positiva do comércio Manifestações de alguns leitores sobre a abertura da coluna de segunda, 26, com reflexões muito interessantes sobre a “morte” do Centro Histórico de Florianópolis: – Aqui é a capital do Estado, mas quem mora ou já morou pelo Centro sabe a dificuldade que é achar algo para comer aos finais de semana. Já morei em Balneário Camboriú e quem conhece sabe como as coisas funcionam por lá, o comércio de rua aberto até as 23h de domingo a domingo. Floripa parece mais uma cidade do interior aos finais de semana do que a Capital do Estado. Andréa Cristina Souza – Essa situação reflete, em boa parte, a ausência do poder público; no presente caso, a ausência de policiamento, como tenho insistido. Todos estão acuados com a onda de violência e a omissão das autoridades: os proprietários dos estabelecimentos e a população. Leandro Bértoli Neto – Essa "desocupação" é um fato, mas já foi pior, não? Pelo menos do lado de lá da Praça 15, tem os bares da Travessa Ratclif, o Gato Mamado e o Taliesyn, que juntou forças com a Kibelândia. Acho que dá pra considerá-los um foco de resistência –  ainda que com o pé no underground. André Lückman – Muito bem abordado, Damião. Fiz observação semelhante sobre o centro histórico de São Francisco do Sul, que também possui grande potencial. Como sabemos, 'projetos não faltam'. Priscila Costa Lopes. – Também penso ser fácil colocar a culpa apenas no poder público. Todos somos responsáveis pelos rumos que imprimimos ao lugar que escolhemos para viver e receber os amigos e parentes, seja em maior ou menor grau, dependendo do raio de influência de nossas ações pessoais ou coletivas. Reinaldo Joceli de Sousa Fonte: Notícias do Dia – Damião – 27-05   Confiança do comércio cai 4,4% no tri até maio ante 2013, diz FGV O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 4,4 por cento na média do trimestre encerrado em maio frente ao mesmo período do ano anterior, ao passar para 117,4 pontos, menor nível da série histórica, informou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). No resultado anterior, referente ao período de três meses findos em abril, houve queda de 3,1 por cento. "Com o resultado, os indicadores da Sondagem do Comércio sugerem arrefecimento do nível de atividade econômica do setor no segundo trimestre", disse a FGV. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 7,2 por cento no período de três meses até maio ante o mesmo período do ano passado, para 90,0 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) teve recuo de 2,6 por cento, para 144,7 pontos. O setor de Varejo Restrito caiu 1,7 por cento no trimestre concluído em maio na comparação com o mesmo período do ano passado. A FGV informou ainda que no Varejo Ampliado, que inclui também veículos, motos e peças e material para construção, a confiança recuou 4,6 por cento, enquanto no Atacado houve queda de 4,1 por cento no trimestre até maio. A confiança tanto de agentes econômicos quanto de consumidores tem mostrado dificuldades em se recuperar neste ano, diante da economia que perdeu fôlego ao longo dos três primeiros meses, do ano de acordo com dados do Banco Central. As atenções voltam-se agora para a divulgação na sexta-feira do dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Fonte: O Estado de São Paulo – 27-05   Inadimplência de empresas no Brasil sobe 2,7% em abril, diz Serasa A inadimplência das empresas brasileiras cresceu 2,7 por cento em abril ante mesmo mês do ano passado, informou a Serasa Experian nesta terça-feira. Abril foi o oitavo mês consecutivo de alta na comparação anual, de acordo com dados da Serasa Experian. Sobre março, o índice avançou 1,1 por cento. As dívidas bancárias e as dívidas não bancárias tiveram variação positiva de 2,7 por cento e 3,1 por cento respectivamente, sobre março, correspondendo às principais contribuições para a alta. Os cheques sem fundo avançaram apenas 0,4 por cento, enquanto que os títulos protestados tiveram queda de 2,5 por cento, também na comparação com março. Segundo os economistas da Serasa, "a desaceleração da atividade econômica, a elevação dos custos por conta de ganhos salariais subindo acima da produtividade e das sucessivas elevações das taxas de juros, aumentando o custo financeiro do capital de giro junto aos bancos" dificultam a situação financeira das empresas. Fonte: O Estado de São Paulo – 27-05   Desemprego no Brasil será de 6%, diz OIT Para a Organização Internacional do Trabalho, situação de desaceleração da economia cria tendência de aumento na taxa, de 5,9% para 6% este ano  O desemprego no Brasil vai crescer em 2014, alerta a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo a OIT, depois de promover uma redução importante da taxa de desemprego nos últimos anos, a economia brasileira vai inverter a tendência durante o ano. "Será um desafio para o Brasil criar novos postos de trabalho em uma situação de desaceleração", admitiu ao Estado o diretor-geral da OIT, Guy Ryder. Em 2007, o Brasil tinha uma taxa de desemprego de 8,1%. Em 2013, o índice caiu para 5,9%. Mas, agora, a tendência é de que volte a subir. Segundo as projeções da OIT, o Brasil terminaria 2014 com 100 mil desempregados a mais e uma taxa de 6%. Para Raymond Torres, economista-chefe da OIT, esse número está associado à turbulência nos mercados financeiros e no freio que a economia sofreu. Na semana passada, o IBGE revelou que abril havia registrado a menor taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas desde 2002. Mas o País abriu apenas 105.384 vagas formais de trabalho em abril, o pior resultado para esse período desde 1999, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho. Torres acredita que, a partir de 2015, a recuperação dos países ricos ajudará o Brasil a voltar a crescer. A partir do ano que vem, a previsão é de que a taxa de desemprego volte a cair. Ela passaria a ser de 5,8% e, em 2019, seria de 5,7%. Em números absolutos, o Brasil somava 7,8 milhões de pessoas sem trabalho em 2007. Em 2013, esse número caiu para 6,3 milhões. Em 2019, serão 6,5 milhões. Informe. Os dados fazem parte de um informe da OIT sobre o mercado de trabalho nos países emergentes. Para a entidade, essas economias terão de gerar 200 milhões de vagas para absorver a população jovem. A entidade elogia o desempenho do Brasil nos últimos dez anos e aponta que o PIB per capita brasileiro aumentou em 2,4% entre 2004 e 2012 e taxa de pobreza caiu pela metade. Para a OIT, os dados sugerem que o Brasil está no caminho de um crescimento sustentável, baseado no consumo. Mas a entidade deixa claro que o Brasil terá "desafios" para manter seu crescimento. Baixa taxa de investimentos, infraestrutura inadequada e gastos insuficientes com treinamento de trabalhadores e educação estão entre os alertas principais para que o País continue a crescer. Outro alerta é o endividamento de famílias. Segundo a OIT, o "dinamismo da demanda doméstica foi promovido em parte pelo endividamento de famílias, o que coloca um potencial problema". A OIT sugere que o governo adote medidas para controlar o crescimento excessivo de créditos. Abismo. A entidade também sugere aumentar os investimentos em educação, serviços sociais e infraestrutura. "Isso geraria ao mesmo tempo demanda doméstica e aumentaria a produtividade." A OIT ainda diz que é crucial "reformas para melhoras as condições nas quais o setor manufatureiro opera". "Isso evitaria um abismo de competitividade." No restante da América Latina, o desemprego aumentará em números absolutos, passando de 18,5 milhões em 2013 para 19,1 milhões em 2014 e 20 milhões em 2019. Para a OIT, mesmo que a Europa comece a dar sinais de retomar suas taxas de crescimento, ainda vai levar anos para que o desemprego comece a cair. Ao final de 2013, o número de desempregados no mundo ficou em 199,8 milhões. Em 2014, a OIT prevê mais 3,4 milhões de desempregados. Até 2019, essa taxa chegará a 213 milhões.  Fonte: O Estado de São Paulo – 27-05   Planalto já vê como capitalizar se juro subir Diante do ritmo fraco da economia, a avaliação da equipe da presidente Dilma é que o ciclo de alta dos juros já tenha se encerrado, mas não será nenhuma crise se o Banco Central decidir dar um último aumento na taxa Selic de 0,25 ponto percentual na reunião desta quarta-feira (28) do Copom (Comitê de Política Monetária). Mesmo considerando este aperto desnecessário neste momento, assessores presidenciais avaliam que ele pode até ser capitalizado positivamente pelo governo. Primeiro, seria uma mostra de que o BC está atuando tecnicamente. Segundo, daria munição ao governo Dilma para sinalizar que toma medidas necessárias para combater a inflação mesmo em época de eleição. A avaliação mais consensual dentro do governo, contudo, é a partilhada pelos economistas de mercado: de que os juros já subiram o suficiente –3,75 pontos desde abril de 2013, para 11% ao ano– e estão tendo efeito sobre os índices de preços. Isso dentro do raciocínio de que o BC, alinhado com o Planalto, tem agora como meta neste ano apenas evitar que a inflação estoure o teto da meta. No início do ano, o discurso era outro, de que o objetivo era fazer o IPCA deste ano ficar abaixo do patamar de 2013 -5,91%. Apesar de ainda elevada, acima de 6% na taxa acumulada de doze meses (6,28% em abril), a equipe presidencial argumenta que a inflação está recuando mensalmente e que, diante de choques sazonais, o governo não poderia impor mais sacrifícios à economia. Em abril, o IPCA registrou alta de 0,67%. Em maio, a expectativa de analistas de mercado é que recue para 0,45%, caindo para 0,34%, em junho. IMPACTO ELEITORAL Até o final do primeiro semestre, o governo acredita que a taxa acumulada não irá superar o teto da meta, de 6,5%. Mas depois de julho isto ocorrerá, podendo voltar a ficar abaixo deste patamar apenas no último mês do ano. Ou seja, durante boa parte do período da campanha eleitoral a inflação vai estar acima do teto da meta, o que politicamente será negativo para presidente Dilma. O governo manterá o discurso de que a inflação está sob controle e que, desde 2003, o índice oficial de preços tem ficado abaixo do limite da meta. O BC tem afirmado ainda que parte da alta do IPCA este ano foi provocada por problemas climáticos, que estão afetando o preço dos alimentos temporariamente.  Fonte: Folha de São Paulo – 27-05   Inflação pelo IPC-Fipe tem nova desaceleração A inflação na cidade de São Paulo abrandou na terceira quadrissemana de maio, com taxas mais baixas em habitação, educação e saúde. Os preços dos alimentos, que vinham cedendo, voltaram a subir.  O Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) registrou avanço de 0,36% na terceira pesquisa deste mês, após subir 0,42% no levantamento anterior e 0,45% no início de maio. No mesmo intervalo de abril, o indicador marcou alta de 0,57%. Da segunda para a terceira leitura de maio, Habitação saiu de estabilidade para queda de 0,17%, Saúde deixou elevação de 1,13% para 0,90% e Educação foi de 0,14% para 0,13% de avanço. Com aumento mais marcado, apareceram Alimentação (0,87% para 0,90%) e Despesas pessoais (0,82% para 0,85%). Repetiram na terceira prévia a taxa de variação apurada no levantamento anterior Transporte (-0,02%) e Vestuário (+0,72%). Fonte: Valor Econômico – 27-05    Cai intenção de consumo das famílias catarinenses índice ficou em 136 pontos, mas 2,9% abaixo do mês anterior, diz Fecomercio A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do mês de maio apontou uma queda na confiança dos catarinenses com relação às suas possibilidades de consumo. O índice ficou em 136 pontos, ainda um nível otimista, mas 2,9% abaixo do mês anterior e 3,6% inferior ao registrado na mesma época no ano passado. De acordo com a pesquisa CNC/Fecomércio SC, as condições de emprego, renda e consumo atual, apesar de estarem em queda há alguns meses em função da deterioração do cenário econômico, continuam apresentando números positivos. Esta situação tende a permanecer durante todo o ano, impactando suavemente as vendas do comércio em 2014, mantendo-as com crescimento baixo, porém, sem queda no consumo. A confiança em relação à renda atual caiu 2,5% em comparação ao mês de abril, mas, na comparação com o mesmo mês do ano anterior subiu 4,2%. Já as expectativas com relação ao consumo atual apresentaram queda de 2,6%% na variação mensal e expressiva queda de 8,4% na comparação anual. O nível de emprego atual caiu 5,1% em termos mensais e 0,8% em termos anuais. Em termos absolutos, os indicadores se encontram acima da barreira dos 100 pontos, o que denota um otimismo dos catarinenses com emprego atual (138,9 pontos), renda atual (160)e consumo (105,5), este último próximo ao limite entre otimismo e pessimismo, o que denota preocupação. No mês de maio, o indicador de perspectiva profissional apresentou uma queda de 6,5% na comparação mensal e 2,6% na comparação anual. O acesso ao crédito, em termos mensais, apresentou queda de 2,1% e variação anual para baixo de 4,8%, o que indica que o elevado grau de endividamento das famílias e os juros em ascensão já estão comprometendo sua capacidade de contrair mais dívidas. No entanto, a intenção de consumo das famílias catarinenses subiu um pouco no mês. O indicador teve como pontuação o valor de 133 pontos, alta de 0,9% na comparação mensal. No ano, houve expressiva queda de 8,1%. O índice demonstra que as famílias catarinenses ainda estão otimistas, mas cautelosas, diante do avanço da inflação, da perspectiva de baixo crescimento da economia e de seus salários, junto com o elevado grau de endividamento e dos juros. Fonte: Economia SC – 27-05   Copa do Mundo intensifica combate à pirataria Governo e organização do evento ampliam esforços contra a prática Para o advogado Andre Oliveira, do escritório Daniel Advogados, proteção às marcas foi intensificada com a Lei da Copa Em época de Copa do Mundo, as ruas se enchem de produtos voltados para os torcedores. São camisetas, bandeiras, mascotes e artigos de decoração. Ao mesmo tempo, o governo precisa ampliar suas ações para combater a pirataria e proteger as marcas patrocinadoras sem desagradar comerciantes locais. Uma medida tomada para intensificar o combate à pirataria foi a criação, em dezembro, do Diretório Nacional de Combate à Falsificação de Marcas, sob a supervisão do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP), administrado pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Embora fosse uma reivindicação antiga dos órgãos de combate à pirataria e proteção de marcas, o diretório é considerado um legado da Copa. O advogado George Lucena, especializado em propriedade industrial do Daniel Advogados, aponta a coincidência das datas. A medida fica em fase experimental até junho, quando começa o Mundial. O diretório é um banco de dados para consulta da Receita e da Polícia Federal. As empresas fornecem informações e imagens sobre as características de seus produtos. As detentoras das marcas também podem informar como as falsificações são feitas, quais empresas estão autorizadas a distribuir seus produtos e quem deve ser procurado caso alguma mercadoria falsificada seja apreendida. “Diferentemente de outros países, não há registro de marcas junto à Receita Federal no Brasil. O diretório supre uma deficiência no combate à importação, uma das principais formas de entrada de produtos ilegais no país”, disse Lucena. Até agora, 70 agentes públicos de 16 estados e 36 titulares de marcas, representando mais de 4.500 marcas de segmentos variados se registraram no diretório, segundo o INPI. O número ainda é pequeno e não interfere no volume de apreensões de produtos falsificados. No entanto, o presidente do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade e do Instituto Brasil Legal Edson Vismona, o “diretório  é um grande avanço para a atuação das autoridades e atende requisitos de simplicidade e segurança”. Para ele, não se trata "da defesa de uma marca ou de outra, mas do mercado brasileiro como um todo", pois o produto falsificado sonega impostos, prejudica o consumidor e gera uma concorrência desleal para o mecado legal. Além do diretório, o CNCP realizou convênios nas cidades-sede da Copa para combate à pirataria durante o Mundial, o que incluiu o treinamento dos agentes policiais para atuar contra o comércio ilegal. Proteção de marcas padrão Fifa Com a Copa, as ações de proteção às marcas também ganharam espaço. Segundo o advogado André Oliveira, do escritório Daniel Advogados, como ocorreu em outros países, a Lei da Copa (Lei 12.663) trouxe regras mais duras. "A lei brasileira de propriedade intelectual brasileira, por exemplo, não tem uma definição de 'ambush marketing' [marketing de emboscada]. Havia uma resolução do Conar, mas a lei criou uma infração expressa”, disse. A ação passou a ser crime, com punição de 3 meses a 1 ano de detenção, mas Oliveira afirma que, na prática, dificilmente alguém vai para a cadeia por descumprir a regra. "Acordos podem ser feitos”, completou. Para o advogado, o marketing de emboscada ocorre quando uma empresa associa uma marca a um evento, como se fosse um patrocinador, ou tenta desviar para si a atenção que é destinada ao Mundial gratuitamente, em detrimento dos patrocinadores oficiais, que pagaram para estar nesta posição. Um caso que ficou muito conhecido na Copa da África do Sul de 2010 envolveu a Bavaria. A cervejaria fez uma promoção na qual quem comprasse latinhas de cerveja ganhava um vestido laranja, cor associada à Holanda. Em um dos jogos do país, um grupo de mais de 20 modelos estava com o vestido, o que levou a Fifa a acusar a marca de praticar marketing de emboscada, pois a patrocinadora oficial do evento era a concorrente Budweiser. Algumas modelos chegaram a ser retiradas do estádio e detidas. No Brasil, as marcas têm sido notificadas extrajudicialmente. Em 2013, durante a Copa das Confederações, a rede de restaurantes Zack’s foi notificada pela Fifa por fazer uma promoção utilizando o nome Burger das Confederações, usando parte da marca registrada pela Fifa. A promoção foi cancelada no mesmo dia pela empresa. Outro exemplo é o da marca Hyundai, que prometia um ano a mais de garantia caso o Brasil fosse campeão na Copa. Como a marca não patrocina o evento, a empresa teve que alterar sua estratégia de marketing e estendeu a garantia para todos os clientes, independentemente do resultado em campo. Segundo a advogada Andreia de Andrade Gomes, responsável pela área de Propriedade Intelectual do escritório Tozzini Freire Advogados, apenas neste ano houve mais de cem notificações de marcas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). No total, foram mais de 450 comunicações às empresas. A Fifa, afirmou que “a abordagem da Fifa para proteção às marcas centra-se na educação e na orientação, ao invés de adoção de ameaças legais e sanções”. Segundo dados do INPI, a Fifa é titular de 1.374 marcas entre registros, pedidos de registro e marcas arquivadas. A lei também garante à Fifa maior celeridade. Enquanto outras empresas demoram de 3 anos a 5 anos para registrar suas marcas, o processo da federação dura seis meses, em média. A entidade também está isenta do pagamento de taxas, que podem chegar a R$ 1,2 mil.  Para André Oliveira, as restrições ao uso de marcas como "Copa do Mundo 2014"  pode gerar confusão, pois muitos dos termos são genéricos. Para evitar ser notificado pela Fifa, resta às empresas usar a criatividade e adotar, por exemplo, as cores do Brasil. Fonte: Brasil Econômico – 27-05

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