Clipping Diário - 27/03/2017
Publicado em 27/03/2017
Clipping Diário - 27/03/2017
Segunda-feira - 27/03
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Corredor exclusivo para ônibus começa a ser construído em Florianópolis
A partir desta segunda-feira (27), moradores, comerciantes e motoristas que passam pelo entorno da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), no bairro Trindade, em Florianópolis, precisarão de uma dose extra de paciência. Isso porque começam as obras de parte dos 17 quilômetros do corredor exclusivo para ônibus do sistema BRT, apelidado de “Rapidão”, que vai contornar o maciço do Morro da Cruz, saindo do Centro e passando por mais quatro bairros. O corredor integra o anel viário, que é uma obra avaliada em R$ 162 milhões dividida em dois trechos.
Com sete quilômetros de extensão, o primeiro trecho tem início no trevo de acesso ao bairro Córrego Grande ao Ticen (Terminal de Integração do Centro). A previsão do secretário de Infraestrutura, Luiz Américo Medeiros, é de que este lote leve dois anos para ficar concluído. “Será a maior intervenção de mobilidade urbana no transporte público na história da Capital. Por isso, a população precisa ter um pouco de paciência, porque o trânsito ficará ainda mais complicado pelas interferências. A obra inteira deve ficar pronta em três anos”, avisa.
A primeira intervenção será de 300 metros, a partir do trevo de acesso ao bairro Córrego Grande em direção ao trevo do Hospital Universitário, no canteiro central da avenida Professor Henrique da Silva Fontes. As faixas próximas ao canteiro serão interditadas pelo período de dois meses nos dois sentidos. A região foi sinalizada com placas, que advertem para as obras.
O sistema Rapidão prevê a construção do corredor exclusivo com pavimento de concreto e de estações centrais, cercados por pistas de duas faixas nos dois sentidos. O projeto também contempla acesso para pedestres e ciclistas, além de interseções no sistema viário atual. A obra tem o financiamento da CEF (Caixa Econômica Federal) e o primeiro trecho tem orçamento de R$ 37 milhões.
Sistema binário deve fazer o trânsito fluir
O secretário de Transporte e de Mobilidade Urbana, Sérgio Hickel do Prado, informa que o projeto do anel viário prevê um sistema binário na UFSC, que consiste em transformar vias paralelas e próximas de mão dupla, em vias de sentido único. O objetivo é ordenar o trânsito para os motoristas, pedestres e ciclistas.
“É uma obra complexa que vai dar mais fluidez a mobilidade urbana, incentivando o transporte coletivo de passageiros. Será mais rápido e econômico deslocar-se pelo sistema de ônibus BRT nesta região, que terá o corredor exclusivo, em relação ao carro particular. A população vai fazer as contas dos preços do combustível e do estacionamento, além do tempo gasto no trânsito, e vai perceber de que o ‘Rapidão’ será mais vantajoso”, espera.
A prefeitura trambém promete intensificar os trabalhos de drenagem e terraplanagem no trecho do anel viário que fica no terreno cedido pela UFSC, paralelo a Rua Deputado Antônio Edu Vieira.
Anel viário com corredor exclusivo para ônibus
- Av. Professor Henrique da Silva Fontes (Trindade)
- Rua Deputado Antônio Edu Vieira (Pantanal)
- Av. Prefeito Waldemar Vieira (Saco dos Limões)
- Av. Gustavo Richard (Centro)
- Av. Paulo Fontes (Centro)
- Av. Osvaldo Rodrigues Cabral (Centro)
- Av. Jornalista Rubens de Arruda Ramos (Centro)
- Av. Governador Irineu Bornhausen (Agronômica)
Fonte: Notícias do Dia
Como funciona a inspeção sanitária animal em Santa Catarina
O Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) emitiu nota em que detalha como funciona o modelo de inspeção sanitária animal na região. O assunto ganha força após a Operação Carne Fraca, realizada pela Polícia Federal.
O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, explica que, no caso dos bovinos, todos os animais nascidos em Santa Catarina recebem um brinco que permite a identificação e garante a rastreabilidade do rebanho.
Ele lembra que, para que os animais, incluindo frangos e suínos, sejam transportados no Estado, é obrigatória a emissão da GTA (Guia de Trânsito Animal), documento que atesta a sanidade desses animais. No caso das granjas de reprodutores, a GTA deve ser emitida por um veterinário oficial.
“Quando o animal chega ao frigorífico, seja ele enquadrado no Sistema de Inspeção Municipal, Estadual ou Federal, é obrigatória a presença de um veterinário durante o abate. São feitos exames antes e depois do abate, para certificar que a carne está apta ao consumo”, afirma Enori.
O trabalho nas propriedades rurais também envolve a orientação de produtores e o auxílio dos profissionais da companhia no combate a doenças, conforme a companhia.
Nos pontos de venda, a Vigilância Sanitária analisa as condições de armazenagem, embalagem, carimbo de procedência e rotulagem de todos os produtos de origem animal. E em Santa Catarina, acrescenta o presidente da Cidasc, ainda há um convênio do Ministério Público Estadual com diversos órgãos para verificar se todo esse processo está sendo devidamente cumprido.
“O Ministério Público faz visitas a supermercados de cidades escolhidas aleatoriamente. O que não está de acordo com esse processo descrito é recolhido e descartado”, destaca Enori.
O presidente da Cidasc ressalta, ainda, que mesmo nos frigoríficos com o Sistema de Inspeção Federal, o acompanhamento dos animais desde o dia do nascimento até o abate é de responsabilidade da Cidasc.
“Tanto que as missões internacionais que visitam Santa Catarina conhecem o modelo de inspeção estadual, mesmo importando produtos de estabelecimentos enquadrados no SIF. Santa Catarina é modelo em sanidade animal e vegetal e também na inspeção de produtos de origem animal e vegetal”, disse.
Fonte: Notícias do Dia
Suíça amplia veto à carne brasileira de 4 para os 21 frigoríficos investigados
A Suíça ampliou a proibição de importação de carne de quatro para os 21 frigoríficos que tiveram a licença de exportação suspensa pelo governo brasileiro. Esses estabelecimentos são investigados pela Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, por supostas propinas pagas para venda de produtos sem inspeção.
A Suíça havia proibido na terça-feira (21) as importações de quatro fábricas brasileiras. Segundo disseram autoridades suíças neste domingo (26), a decisão de ampliar o número de unidades vetadas faz parte das medidas de segurança para toda a Europa.
Os peritos veterinários da União Europeia recomendaram o reforço dos controles sobre as importações de carne do Brasil na sexta-feira (24), com a deflagração da Operação Carne Fraca.
Chefes dos serviços veterinários dos 28 Estados-membros da União Europeia reuniram-se em Bruxelas para discutir uma resposta da UE ao escândalo e ao risco de carne imprópria para o consumo entrarem no bloco.
"A extensão da proibição é uma resposta às medidas europeias, visando impedir que a carne chegue ao território da União Europeia via Suíça", disse uma porta-voz do escritório suíço de segurança alimentar e veterinária.
O comissário europeu Vytenis Andriukaitis, responsável pela saúde e segurança alimentar, estará no Brasil na segunda-feira (27) para discutir o assunto com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
China, Egito e Chile concordaram neste sábado (25) com a reabertura de seus mercados para a importação de carne brasileira.
A retomada das importações para esses países três foi comemorada pelo governo brasileiro, que se mobilizou nos últimos dias para tentar diminuir o dano às exportações com a Operação Carne Fraca.
Fonte: Notícias do Dia
Gastos de brasileiros no exterior sobem 61,7% em fevereiro
Os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 1,360 bilhão em fevereiro deste ano, informou nesta sexta (24), em Brasília, o Banco Central (BC). O resultado é 61,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando os brasileiros desembolsaram US$ 841 milhões.
Nos dois primeiros meses do ano, as despesas ficaram em US$ 2,939 bilhões, 74,8% acima dos gastos registrados no primeiro bimestre de 2016 (US$ 1,681 bilhão).
Já as receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 535 milhões em fevereiro e em US$ 1,196 bilhão nos dois meses do ano, contra US$599 milhões e US$ 1,249 bilhão, respectivamente em iguais períodos de 2016.
Com esses resultados das despesas de brasileiros no exterior e as receitas de estrangeiros no Brasil, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 824 milhões no mês passado, e em 1,743 bilhão no primeiro bimestre.
A projeção do Banco Central para o saldo negativo da conta de viagens este ano subiu de US$ 10,5 bilhões para US$ 12,5 bilhões.
O chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, disse que, com o dólar mais barato este ano, as viagens ao exterior caíram de preço. Ele lembrou que o dólar fechou 2016 em R$ 3,48, na média, e agora está em torno de R$ 3,10. “A apreciação do câmbio na comparação interanual é significativa”, disse.
Fonte: Diário Catarinense
Prejuízos na indústria da carne chegam a US$ 40 milhões em SC
As perdas para a agroindústria catarinense após as denúncias da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal (PF) há 10 dias, já somam US$ 40 milhões. O valor é calculado pelo Sindicato das Indústria da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne) com base nas mercadorias – principalmente suínos e aves – que deixaram de ser embarcados para o exterior a partir dos bloqueios determinados por importantes mercados compradores na semana passada.
Apesar das perda, as empresas do setor começam essa semana mais aliviadas. Com o anúncio de que China, Chile e Egito estão dispostos a retomar as compras de carne brasileira, a avaliação é de que os prejuízos possam ser revertidos nos próximos dias.
O mercado chinês foi o principal destino das exportações de proteína animal catarinense em 2016, com vendas de US$ 333,5 milhões, o que representou 16,11% de toda a carne vendida por Santa Catarina para o exterior. Já Chile e Egito respresentaram 4,34% e 1,84% das vendas do Estado, respectivamente. Os países mantiveram, no entanto, o bloqueio às compras de 21 unidades investigadas pela Operação Carne Fraca.
Para o secretário-adjunto de Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies, a reabertura do bloqueio cautelar às entradas nos países mostra que houve um convencimento da segurança sanitária dos produtos. Com a China, ele acredita que haja outros reflexos positivos.
– Esperamos que a reabertura chinesa influencie os outros mercados, como Hong Kong que possui as normas muito parecidas – afirmou Spies.
Estratégia de reconquista demercados internacionais
Para José Antonio Ribas Junior, presidente da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), a reconquista da confiança chinesa era a maior prioridade pela relevância do mercado.
– Estávamos num cenário difícil, que agora é de esperança. A profundidade da crise ficou menor – avaliou.
A notícia da reabertura dos mercados também chegou em bom tempo em função da capacidade de estoque das empresas do setor em Santa Catarina, calculada em até oito dias de produção. A indústria aguardava sinais de retomada para avaliar fechamento de turnos ou férias coletivas:
– Não dá pra garantir que as empresas irão ou não adotar férias coletivas. Agora, com a reabertura, isso será rediscutido.
Para Ribas, o período ainda é de avaliação de prejuízos. De acordo com ele, não houve diretamente perda de estoques. As mercadorias teriam sido redirecionados a um destino de menor valor agregado. As perdas maiores foram no volume da produção.
Fonte: Exame
Confiança do consumidor brasileiro atinge melhor nível em 2 anos
A confiança do consumidor brasileiro subiu em março pelo terceiro mês consecutivo, para o nível mais alto em pouco mais de dois anos, com forte melhora das expectativas e perspectiva de avanços na avaliação sobre o quadro econômico atual.
Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas divulgados nesta segunda-feira, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,5 pontos em março e chegou a 85,3 pontos, nível mais alto desde os 86,4 pontos registrados em dezembro de 2014.
Embora a alta neste mês tenha se dado principalmente pela melhora das expectativas, a coordenadora da pesquisa, Viviane Seda Bittencourt, destacou que notícias favoráveis à economia podem promover uma alta mais forte sobre a situação atual nos próximos meses.
“(…) a desaceleração da inflação, a queda dos juros e a liberação de recursos de contas inativas do FGTS podem levar a uma alta mais consistente das variáveis que medem a situação corrente dos consumidores ao longo dos próximos meses”, destacou ela.
Segundo a FGV, em março o Índice de Expectativas (IE) teve alta de 5,1 pontos, atingindo 95,7 pontos, o maior nível desde fevereiro de 2014. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,2 ponto, alcançando 71,5 pontos, melhor marca desde agosto de 2015.
A principal influência para o resultado do ICC, segundo a FGV, foi o indicador de perspectivas sobre as finanças familiares, com alta de 5,8 pontos, para 94,3 pontos –melhor leitura desde outubro de 2014 (96,4 pontos).
“Este otimismo parece refletir a expectativa de aceleração do processo de desalavancagem das famílias, sob a influência de inflação e juros mais baixos e entrada de recursos anteriormente não previstos do FGTS”, apontou a FGV em nota.
A confiança de consumidores e empresários vem apresentando recorrente melhora, em meio à queda da inflação e recuo dos juros no país depois de dois anos de recessão.
Fonte: Exame
Consumidor brasileiro já recuperou parte do otimismo perdido
O consumidor brasileiro já esteve mais pessimista, de acordo com uma pesquisa divulgada recentemente pelo Credit Suisse.
O país passou do 8º para o 4º lugar de otimismo entre 8 economias emergentes pesquisadas.
Na nossa frente estão, na ordem, Índia, Indonésia e China. Depois do Brasil estão África do Sul, México, Rússia e Turquia.
“O ambiente macro do Brasil ainda é desafiador, mas são evidentes as expectativas de uma melhora gradual daqui em diante”, diz o texto.
A porcentagem de brasileiros que esperam que suas condições financeiras vão melhorar nos próximos 6 meses quase triplicou em um ano (mas segue baixa em 29%).
E os brasileiros são último lugar quando perguntados se agora é um bom momento para fazer uma grande compra.
Mas em termos percentuais, todas as medidas tiveram melhora expressiva em relação aos números do ano passado.
A recuperação dos preços de commodities, o fortalecimento do real e a queda das expectativas de inflação são alguns dos fatores citados pelo estudo.
Também foi verificado um surpreendente aumento no gasto com férias e outro não tão surpreendente em acesso à internet que “pode ser explicado por consumidores cortando outras formas de entretenimento”.
A previsão do Credit Suisse para crescimento da economia brasileira em 2017 é de apenas 0,2%, menos da metade da média do mercado.
14 mil pessoas foram ouvidas no total, 1.550 delas no Brasil (70% em áreas urbanas e 30% em áreas rurais).
Fonte: De Olho na Ilha
Comcap começa a arrumar pontos de ônibus deteriorados em Florianópolis
A Comcap tem assumido novas atividades de zeladoria do patrimônio público dando suporte aos serviços de transporte coletivo, educação e saúde. A companhia investiu R$ 108 mil para estruturar equipe de manutenção de abrigos de passageiros de ônibus, o que permitirá uma economia de R$ 500 mil para a prefeitura de Florianópolis evitando a terceirização do serviço.
Os serviços de manutenção dos abrigos de passageiros começaram pelo Norte da Ilha. O primeiro equipamento reconstruído foi o da parada 12, na Rua Intendente João Nunes, nos Ingleses. De acordo com o diretor de Operações da Comcap, Ricardo Leal, a cobertura foi totalmente refeita, assim como as laterais, com o uso de policarbonato, material sintético semelhante ao acrílico.
A Comcap organizou uma equipe de três pessoas que circula em caminhão equipado com lavadora, solda e gerador. O planejamento do serviço será por demanda, as primeiras foram colhidas pela Comcap na rede social. O serviço começou, portanto, em Ingleses, seguiu para Santinho e Canasvieiras, na sequência serão atendidos o Sul da Ilha e o Continente. Também estão na lista de prioridades Saco dos Limões e Prainha.
De acordo com a Prefeitura de Florianópolis, dos 1.063 abrigos existentes em Florianópolis, 354 têm manutenção por contrato de exploração publicitária e 709 estão sob responsabilidade direta da municipalidade. São estes últimos que a Comcap vai cuidar, especialmente os 100 que estão em estado crítico, muitos deles nem existem mais, atingidos por eventos climáticos.
Apoio no combate ao comércio clandestino
O prefeito Gean Loureiro tem resgatado a finalidade de melhoramentos da Comcap. Ele quer expandir os serviços da companhia, mantendo-a pública e viável financeiramente. Desde o início do ano, a Comcap colabora no programa Floripa legal – Cidade bem cuidada, dá apoio em ações emergenciais e em abordagens de rua e mesmo na recuperação de danos em imóveis públicos.
“Cada ação dessa da Comcap permite economia de recurso público com terceirizações. Isso sim é gestão moderna, é fazer negócio bom para todos”, anima-se Carlão Martins.
Ao longo do verão, observa o diretor Administrativo-financeiro da Comcap, Eduardo Garcia Rodrigues, a Comcap participou de força-tarefa montada com a Guarda Municipal e a Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) para combater o comércio clandestino no Centro e nos balneários. Semana passada, deu apoio logístico e operacional em ação de grande porte realizada em Canasvieiras, colaborando na remoção de materiais apreendidos e equipamentos clandestinos. O diretor já atuou na Sesp e sabe a importância desse tipo de ajuda: “Se aprendíamos não tínhamos homens para carregar, se arrumávamos voluntários, não tínhamos caminhões e equipamentos, quando tínhamos caminhões não havia local para destinação”, lembra ele.
Recuperação de unidades de saúde e educação
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Canasvieiras, a Comcap deu apoio na limpeza e recuperação depois de dois eventos de vento e chuva neste mês. A pedido do Departamento de Logística e Atenção Especializada da Secretaria Municipal de Saúde, relata o diretor Ricardo Leal, equipe de manutenção da companhia resolveu problema de tubulação que vinha provocando retenções e inundações do espaço. Os reparou no sistema hidráulico incluíram instalação e limpeza de calhas e conserto do forro. “Havia um problema na calha que jogava a água da chuva dentro da fossa sanitária, obstruindo todo o sistema hidráulico da unidade”, conta Leal.
No primeiro dia útil do mandato do prefeito Gean Loureiro, a Comcap também retomou ações de apoio às unidades de Educação, com roçagem em unidade da Tapera, depois da creche Waldemar da Silva Filho, na Trindade. Agora está cuidando da roçagem em todas as creches da rede municipal, evitando novos custos da Secretaria da Educação com empresas terceirizadas.
Fonte: Portal No Varejo
Páscoa gera 12 mil vagas temporárias no comércio
A Páscoa está entre as melhores datas do calendário varejista. Por representar uma alta movimentação no comércio, a ocasião gera um número representativo de vagas temporárias no setor: neste ano, 12 mil vagas estão em aberto. Os dados são do Centro Nacional de Modernização Empresarial (Cenam) encomendados pela federação nacional e sindicato paulista do setor (Fenaserhtt e Sindeprestem).
Para a indústria, a expectativa é de dois mil postos de trabalho. No total, devem ser abertas 50 mil vagas em todo o País, redução de 9% na comparação com 2016, quando foram estimadas 55 mil contratações temporárias. A remuneração varia entre R$ 1.100,00 a R$2.179,00 de acordo com a função.
O principal requisito apontado pelas empresas (83% no comércio e 78% na indústria) para a contratação é experiência profissional anterior. Para Vander Morales, presidente da Fenaserhtt e do Sindeprestem, isso acontece porque, no momento de retração, quando muitas organizações precisaram revisar seu quadro de funcionários, muitos profissionais qualificados ficaram disponíveis no mercado. “Em picos sazonais como a Páscoa, a indústria do chocolate, por exemplo, precisa de mão de obra extra e, sem tempo e nem recursos para o treinamento dos temporários, prefere quem já tenha experiência”, analisa.
Oportunidades
As entidades apontam que devido à proximidade entre a celebração da Páscoa e o Dia das Mães, alguns segmentos contratam temporários para permanecer na vaga por todo o período. A pesquisa, porém, mostra maior porcentagem de contratos com duração de menos de 30 dias (33%) e de 61 a 90 dias (32%).
As perspectivas com relação a chance de efetivação desses colaboradores é baixa para este ano. No levantamento, 18% das empresas de trabalho temporário afirmam haver muita intenção de efetivação por parte da contratante; 66% dizem ter pouca e 16% nenhuma chance de efetivação.
No comércio, as principais funções requisitadas são: vendedor (74%); repositor (22%); balconista (2%); auxiliar administrativo (1%); degustador (1%).
O perfil buscado é variado: profissionais de 17 a 21 anos (18%), de 22 a 35 anos (66%),
acima de 36 anos (16%). A maioria (50%) demanda o 2º grau completo, enquanto 1º grau, nível técnico e universitário são citados por 18%, 16% e 16%, respectivamente.
Fonte: G1
Combustível baixa de preço em SC; diferença entre regiões chama atenção
Nas últimas semanas, o preço do combustível caiu em Santa Catarina. Os representantes dos postos dizem que houve uma redução da própria Petrobras nesse valor, há um mês. No estado, chama a atenção a diferença de preço entre as regiões, como mostrou o RBS Notícias desta sexta-feira (24).
Em Florianópolis, um posto que vendia gasolina a R$ 3,99 na semana passada está com o preço de R$ 3,89. Em outro, o valor cobrado antes era de R$ 3,98 e agora é R$ 3,89.
A mudança feita pela Petrobras chegou ao consumidor. "Normalmente, o posto segura um pouco, quando isso é possível, em função dos estoques. Mas também demora as distribuidoras a repassarem essas diminuições de preço para o posto revendedor", afirmou o diretor do sindicato dos postos de Florianópolis, Joel Fernandes.
Diferenças entre regiões
No último relatório da Agência Nacional do Petróleo, da semana passada, o preço médio da gasolina comum em Florianópolis era de R$ 3,93. Mas, em pesquisa própria, a RBS TV constatou que há postos vendendo o combustível a R$ 3,64. A reportagem também encontrou gasolina a R$ 3,23 em Itajaí e R$ 2,99 em Rio do Sul, no Vale do Itajaí.
Os preços costumam ser menores nessas regiões do que no Oeste e na capital. O sindicato dos postos afirmou que isso está relacionado com o custo para transportar o combustível e também com a concorrência. A pesquisa é necessária para encontrar o melhor preço.
"Tem algumas promoções, então o preço desce em torno de R$ 0,10, R$ 0,12. Procuro ir nesses postos que praticam preços um pouco mais interessantes", afirmou o corretor de imóveis Roni Sirino.
Joinville, no Norte do estado, costuma ter a menor média das principais cidades do estado. Lá, a reportagem encontrou postos vendendo o combustível a R$ 3,27 e R$ 3,25 o litro.
Fonte: Administradores
Presidente do BC diz que reforma da Previdência é necessária para reduzir juros
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse na última sexta-feira (24) que as reformas estruturais, incluindo a da Previdência, são importantes para a redução dos juros e o crescimento econômico. Ao falar na aula inaugural do curso de graduação em economia da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (EPGE-FGV), Goldfajn afirmou que a política econômica em curso no país está na direção certa e que há sinais de estabilização que podem levar à recuperação da economia. Para Goldfajn, a reforma da Previdência poderá ajudar o país a alcançar uma taxa de juros neutra, que incentive o crescimento da economia sem gerar inflação.
A projeção para o último trimestre deste ano, em comparação aos últimos três meses do ano passado, indica crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas em um país) perto de 2,5%, com expectativa de expansão maior em 2018. “De fato, [a economia] está andando ”, disse. “A gente não está mais andando para trás. As políticas não estão gerando distorções. Estamos no caminho certo.”
O papel do Banco Central é trazer a inflação para a meta definida pelo governo, de 4,5% atualmente, que a instituição procura atingir usando instrumentos clássicos, como a redução ou aumento da taxa básica de juros (Selic) no curto prazo. Nesse sentido, Goldfajn disse que a ancoragem de expectativas é relevante. “Não adianta olhar para o passado. A política monetária tem que olhar para a inflação para a frente.”
Goldfajn disse que, no meio do ano, o país poderá ter inflação mais baixa que a meta, mas ressaltou que depois a taxa deve subir novamente. “A inflação hoje está ancorada. Em consequência disso, pode-se começar o processo de flexibilização da política monetária, que significa baixar os juros”, explicou Goldfajun. Segundo ele, esse processo “é muito diferente de flexibilizar e tentar ancorar depois”.
Taxa de juro neutra
O presidente do BC acrescentou que não sabe para onde vai a taxa de juros neutra estrutural da economia, porque isso depende de outros fatores, de fazer melhor as coisas em vários aspectos. De acordo com Goldfajn, o avanço para juros menores depende da realização das reformas, de ajustes, de redução do risco país, da eficiência do Banco Central e do próprio sistema financeiro.
Goldfajn disse que está se buscando crescimento da produtividade, perspectivas boas para a política fiscal e eficiência na alocação de recursos via sistema financeiro, entre outros elementos. Ele sustentou que as reformas, inclusive a da Previdência, são relevantes para a taxa neutra estrutural de juro da economia, o que vai deixar a inflação na meta por um longo prazo.
Para ele, a política monetária está fazendo o seu papel, mas depende das reformas macroeconômicas, que reduzem o risco país e estimulam o crescimento, e das reformas microeconômicas, que melhoram o ambiente de negócios. Investir é ioutro ponto essencial para o Brasil voltar a crescer, acrescentou.
O Banco Central construiu uma agenda BC+, que tem dois eixos. Um é a meta da inflação; o outro, é o sistema financeiro e sua eficiência. Goldfajn disse que essa agenda para os próximos anos tem alguns pilares. O primeiro é a cidadania financeira, que visa a incorporar as pessoas que entraram no mercado bancário por meio da educação financeira. O segundo aborda uma legislação mais moderna, que inclui a lei de autonomia do BC, por exemplo. Para que o sistema financeiro seja mais eficiente, Goldfajn disse que é preciso reduzir custos.
Fonte: Administradores
7 vantagens competitivas que a pesquisa de mercado traz para o seu negócio
Não é novidade para ninguém que o mundo dos negócios está cada vez mais competitivo. De um lado, clientes mais ansiosos e exigentes, que nos desafiam a entregar produtos com qualidade, agilidade e preços acessíveis. De outro, mercados em constantes transformações, com novos produtos e serviços surgindo a todo momento. Soma-se a isso um cenário macroeconômico desafiador e uma busca incessante pela produtividade máxima ao menor custo. Como se diferenciar e encontrar vantagens competitivas em um cenário tão complexo? Se você pensou em pesquisa de mercado, ponto para você.
A pesquisa de mercado oferece dados e informações para que as empresas possam obter sucesso e crescer de forma sustentável. Veja aqui as vantagens competitivas que a pesquisa de mercado traz para o seu negócio:
1. Tomar decisões com mais segurança
Imagine que você recebeu um dinheiro extra. Estou falando aqui de uma boa quantia, que represente de dois a cinco anos do seu salário. Qual a primeira coisa que você faz com esse dinheiro?
A grande maioria das pessoas iria avaliar e pesquisar qual o melhor caminho a seguir. Alguns iriam pesquisar na internet informações sobre o mercado imobiliário ou sobre investimentos. Outros iriam conversar com amigos e familiares de confiança. Há ainda os que iriam procurar o gerente do banco, um consultor ou outro especialista que pudesse ajudá-lo a tomar a melhor decisão.
Em qualquer um dos caminhos, a opção escolhida é a mesma: buscar mais informações para tomar uma decisão com segurança. E, se fazemos isso na vida pessoal, por que não faríamos na vida profissional? Ao tomar decisões que vão impactar o dia a dia do seu negócio, é preciso reunir dados que te ajudem nessa decisão, e não ouvir apenas a sua intuição.
A pesquisa de mercado fornece informações sobre o que os consumidores pensam sobre a sua marca, produto, serviço, concorrência ou mercado. Com base nessas informações, é possível tomar decisões estratégicas com mais segurança.
2. Conhecer de perto as suas buyer personas
Como deve ser feita a comunicação da sua empresa? Em quais redes sociais é preciso estar presente? Onde divulgar seus produtos? Como se posicionar no Google? Para todas essas perguntas, a resposta é: depende de com quem você está falando.
Por isso é tão importante conhecer as suas Buyer Personas. Sem conhecer o seu cliente ideal, é difícil planejar ações e estratégias eficazes.
Com uma pesquisa de Buyer Persona, você vai saber quem são os seus clientes, o que pensam, como pesquisam produtos e serviços, quais seus hábitos de consumo e muitas outras informações valiosas.
3.Identificar erros a tempo
Sabe aquela frase: “Errar é humano, persistir no erro é burrice”? O problema é que, no dia a dia de uma empresa, às vezes persistimos no erro exatamente porque não identificamos o erro. Neste caso, não dá pra chamar de burrice, ou falta de conhecimento, mas de desconhecimento mesmo.
São tantos processos, pessoas e departamentos, que uma informação ou outra pode passar batida. E aí um pequeno erro se torna um problema maior que pode levar inclusive a problemas de caixa, receita ou imagem de marca.
A informação, mais uma vez, será o grande aliado para que você identifique erros com velocidade. A dica, aqui, é ouvir os dois principais públicos que estão em contato direto com a sua marca: o seu consumidor e o seu público interno.
Pesquisas de mercado com os clientes e com o time de profissionais fornecem informações valiosas para os gestores. Se algo vai mal, uma pesquisa de satisfação, por exemplo, pode te ajudar a identificar o problema e agir a tempo.
4.Descobrir pontos fortes e fracos em relação à concorrência
A pesquisa de mercado é uma excelente ferramenta para monitorar a sua concorrência. Você utilizá-la para fazer benchmarking ou para fazer uma análise do seu mercado como um todo e descobrir quais os pontos fortes e fracos que sua marca possui em relação aos concorrentes.
Com esses resultados em mãos, é possível identificar pontos de melhoria e oportunidades.
5.Prever tendências de mercado
Ao ouvir o seu consumidor frequentemente, é possível identificar tendências de mercado e mudanças no comportamento do consumidor. Essas informações permitem que as marcas se antecipem e aproveitem essas mudanças da melhor forma possível.
Em um mundo em constante transformação, prever tendências é vital. Imagine se os táxis pudessem prever que serviços como Uber e Cabify iriam se popularizar. Ou se a rede hoteleira imaginasse que as pessoas passariam a se hospedar em apartamentos pelo Airbnb.
6. Identificar problemas relativos à imagem da marca
Crise de imagem pode devastar um negócio da noite para o dia. A realidade está aí para nos mostrar dezenas de cases de marcas que foram reconhecidas pelos consumidores como machistas, homofóbicas, preconceituosas ou retrógradas e tiveram muita dificuldade para se recuperar inteiramente.
A pesquisa de mercado pode te ajudar a evitar crises de imagem. Primeiramente, avalie constantemente a imagem da sua marca, tanto com seus consumidores quanto com o seu público interno.
Além disso, sempre que for lançar uma nova campanha, lembre-se de fazer um teste de campanha antes. Assim será possível identificar se a campanha está transmitindo os valores e as mensagens que se espera, evitando problemas e desinformação.
7. Reter talentos no seu time
Uma empresa é feita de pessoas. Essa frase se tornou um clichê porque é a mais pura verdade. Por isso, é preciso cuidar bem do seu time. Reter talentos é um desafio para muitas empresas, mas a pesquisa de mercado pode ser a solução. Ao fazer uma pesquisa de clima organizacional é possível identificar motivos de insatisfação dos colaboradores, sinais de desmotivação, problemas de cultura e outros sinais de que algo não vai bem.
Com os resultados em mãos, torna-se possível agir e impedir que pessoas capacitadas e talentosas abandonem o barco.
Utilize a pesquisa de mercado como uma ferramenta a seu favor e ganhe vantagens competitivas para obter sucesso no seu negócio.
Fonte: Administradores
Supremo decide excluir o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins
O plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu que o governo federal não pode incluir o ICMS na base de cálculo das contribuições para o Programa de Integração Social e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. O PIS e a Cofins são contribuições realizadas por empresas com a finalidade de ajudar a financiar a Previdência Social e o seguro-desemprego.
O placar final foi de 6 votos a 4, a favor do recurso. Por maioria de votos, o Plenário acolheu a orientação da relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, e votou pela desvinculação do ICMS do PIS e da Cofins. O resultado é uma derrota importante para o Governo Federal, que perderá R$ 20 bilhões por ano.
Os argumentos da Advocacia Geral da União, contrários ao pedido, foram o impacto econômico com as ações judiciais e a futura perda de arrecadação gerada pela cobrança, considerada, agora, como inconstitucional.
Para os empresários isso reflete em menores custos e com isso maior produção. E para o consumidor o custo de aquisição do produto deverá cair.
Estima-se pelo menos 10 mil processos suspensos no país atualmente aguardando a decisão do Supremo, onde os Ministros que votaram pela desvinculação do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins avaliaram que o imposto de circulação de mercadorias e serviços não compõe o faturamento ou a receita bruta das empresas.
Embora seja um imposto, o ICMS é repassado diretamente pelas empresas ao consumidor, destacado inclusive na nota fiscal. Por isso, representa uma entrada de dinheiro para as empresas.
O entendimento adotado foi de que o valor correspondente ao ICMS, que deve ser repassado ao fisco estadual, não integra o patrimônio do contribuinte, não representando nem faturamento e nem receita, mas simples circulação de caixa.
O PIS e a Cofins são tributos arrecadados pelo Governo Federal com base no faturamento bruto das empresas. Servem para pagar o abono salarial, seguro desemprego (PIS) e para custear serviços como saúde e seguridade social (Cofins).
Ao vender qualquer produto, as empresas pagam o ICMS (cobrado pelos Estados) e transferem o valor para o consumidor. Por isso, o tributo aparece no balanço das empresas como uma receita.
O Supremo decidiu que essa parcela do “lucro” das empresas não entra no conceito de “receita bruta”, para fins de cálculo do valor devido de PIS e Cofins.
O tema da mudança na base de cálculo do PIS e da Cofins estava em discussão no STF há cerca de 20 anos, com reiterados pedidos de vistas pelos julgadores. A decisão privilegia todo o setor industrial brasileiro, com custos mais competitivos aos fornecedores, trazendo com isso reflexo aos consumidores com a diminuição dos preços finais.
Assim, os empresários poderão ingressar com ações judiciais requerendo a devolução dos valores pagos nos últimos 60 meses. Entretanto, o prazo para ingressar na Justiça para restituir os valores é curto, pois o Supremo deverá anunciar nas próximas semanas a modulação da decisão, que não deverá ser retroativa. Ou seja, quem não entrar na Justiça nos próximos dias corre o risco de perder o direito a resgatar esse valores.