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Clipping Diário 26/11/2013

Publicado em 26/11/2013

Inflação eleva expectativa de juro Com taxa básica esperada para dois dígitos, aplicações em renda fixa ficam mais atraentes, mas crédito pode sair caro Pouco menos de um mês antes do Natal, analistas de mercado dão como certo um novo aumento na taxa básica de juro – que pode chegar a 10% amanhã, quando termina a reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom). Apesar das aplicações em renda fixa ficarem mais atrativas para os poupadores, com a alta da taxa Selic, comprar no cartão de crédito, pedir empréstimo e financiamento aos bancos fica menos em conta, conforme o economista Álvaro Dezidério da Luz, do Grupo Somma Investimentos, de Florianópolis. O crédito mais caro exige atenção dos consumidores, sobretudo nas aquisições de longo prazo. Uma das alternativas para sentir menos o impacto da Selic a 10%, segundo Dezidério da Luz, é comprar à vista. O juro alto é considerado um remédio amargo, mas serve para combater um mal ainda pior, a inflação. Depois de voar alto no primeiro semestre, e ultrapassar o teto da meta do governo (6,5%), o dragão perdeu altitude nos meses seguintes, mas voltou a assustar em outubro quando o preço dos alimentos ganhou força – um dos reflexos da alta do dólar, segundo o economista da Fecomercio-SC Maurício Mulinari. – Além disso, existe há um certo tempo uma pressão por reajustes nos combustíveis. O governo tem segurado o aumento nos preços, mas quando ocorrer, haverá impacto forte na inflação – avalia João Ricardo Costa Filho, economista da consultoria Pezco Mycroanalysis. Taxa deverá atingir dois dígitos A dúvida maior agora é quanto à dosagem do remédio. Se confirmada, a Selic que hoje está em 9,5% chegará aos dois dígitos, a maior taxa desde janeiro de 2012. O encarecimento do crédito demora de seis a nove meses, em média para ter efeitos mais fortes na economia, garantem especialistas. Então, a princípio, um aumento de juro isolado agora em novembro não acarretaria impactos na vendas de fim de ano. Mas conforme Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a decisão de compra de empresários e consumidores é influenciada por todo cenário econômico e, por isso, o comércio não deve ficar tão otimista para dezembro. – O juro começou a subir em abril, então os efeitos já serão sentidos agora. Mas o que mais prejudica as vendas é a inflação. Com o preço dos alimentos mais alto, as pessoas compram menos eletrodomésticos e móveis – explica Bentes. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-11   Duplo prejuízo Que a carga tributária no Brasil é pesada demais não é novidade. São necessários cinco meses de rendimentos apenas para quitar os compromissos com o Leão. Para piorar, além de custar caro, o sistema intrincado e burocrático toma um tempo brutal, especialmente das empresas. O senador Casildo Maldaner denunciou na tribuna do Senado que as empresas de médio porte gastam aproximadamente 2,6 mil horas anuais mais de três meses e meio apenas para destrinchar a papelada relativa aos impostos. Só para comparar, no nosso vizinho Uruguai as empresas consomem 310 horas para desembaraçar suas obrigações tributárias. Nos Estados Unidos são 175 horas e na Inglaterra apenas 110 horas anuais. O lema de Casildo, quando se trata de impostos, é “reduzir, simplificar e distribuir”, já que, para completar, 60% da arrecadação ficam com o governo federal. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 26-11   Mercado eleva para 10,5% projeção para juro básico em 2014 Já para a inflação em 2013, pesquisa Focus reduziu previsão para 5,82% Economistas ouvidos pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus mantiveram a previsão para a taxa Selic em 2013 em 10% ao ano. Já para o fim de 2014, a mediana das projeções subiu de 10,25% para 10,50% ao ano. A taxa Selic está hoje em 9,50% ao ano. A expectativa agora é de que suba para 10,00% ao ano na próxima reunião do Copom, na quarta-feira, 27, de acordo com a mediana da Focus. A projeção para a Selic média em 2013 segue em 8,38% ao ano há cinco semanas. Para 2014, a taxa média subiu de 10,25% para 10,28% ao ano. Há quatro semanas estava em 10,25% ao ano. Nas estimativas do chamado Top 5 da pesquisa a previsão para a Selic no fim de 2013 no cenário de médio prazo segue em 10,00% ao ano há 12 semanas. Para 2014, está em 11,00% ao ano há duas semanas. Há quatro semanas estava em 10,50% ao ano. Inflação. A projeção de inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2013 caiu de 5,84% para 5,82%, de acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 25, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa estava em 5,83%. Para 2014, a projeção subiu de 5,91% para 5,92%. Há quatro semanas, estava em 5,92%. A projeção de inflação para os próximos 12 meses segue em 6,14%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,22%. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2013 no cenário de médio prazo segue em 5,86%. Para 2014, a previsão dos cinco analistas se mantém em 5,68%. Há um mês, o grupo apostava em altas de 5,88% para 2013 e 5,74% para 2014. PIB. A previsão de crescimento da economia neste ano continua em 2,50%, no Focus. Para 2014, a estimativa de expansão segue em 2,10%. Há quatro semanas, as projeções eram, respectivamente, de 2,50% e 2,13%. A projeção para o crescimento do setor industrial em 2013 foi mantida em 1,70%. Para 2014, economistas preveem avanço industrial de 2,50%, mesmo porcentual da pesquisa anterior. Um mês antes, a Focus apontava estimativa de expansão de 1,80% para 2013 e de 2,39% em 2014 para o setor. Os analistas mantiveram a previsão para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2013 em 34,55%. Há quatro semanas, estava em 34,50%. Para 2014, subiu de 34,55% para 34,60%. Há quatro semanas, estava em 34,50%. Câmbio. A mediana das projeções para a taxa de câmbio no final de 2013 subiu de R$ 2,27 para R$ 2,30 nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus. Há quatro semanas, a projeção era de R$ 2,25. Para o fim de 2014, a mediana segue em R$ 2,40 há 12 semanas. Transações correntes.  mercado financeiro elevou a previsão para o déficit em transações correntes em 2013. A pesquisa Focus mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente este ano subiu de US$ 79,55 bilhões para US$ 79,60 bilhões. Para 2014, a previsão de déficit nas contas externas passou de US$ 70,50 bilhões para US$ 71,50 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 79,00 bilhões para 2013 e em US$ 73,35 bilhões para 2014. Na mesma pesquisa, economistas elevaram a estimativa de superávit comercial em 2013 de US$ 1,20 bilhão para US$ 1,40 bilhão. Quatro semanas antes, estava em US$ 1,97 bilhão. Para 2014, a projeção subiu de US$ 8,00 bilhões para 8,10 bilhões. Há quatro semanas, essa estimativa estava em US$ 8,50 bilhões. A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida em US$ 60,00 bilhões para 2013 (está no mesmo valor há 50 semanas). Para 2014, também foi mantida em US$ 60,00 bilhões. Está no mesmo valor há 67 semanas. Fonte: O Estado de São Paulo – 26-11   Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veja qual produto é mais adequado ao seu bolso: até R$ 10 mil, de R$ 10 mil a R$ 100 mil e acima de R$ 100 mil O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza hoje e amanhã a última reunião do ano e deverá anunciar uma nova alta nos juros - a sexta consecutiva. A expectativa é de uma elevação de 0,5 ponto porcentual na Selic, para 10% ao ano. Aos olhos do investidor, isso significa que a renda fixa volta a ficar atrativa. "A alta eleva o CDI, que baliza as aplicações em renda fixa. Os investimentos atrelados ao CDI, portanto, passam a ter um atrativo maior", diz o professor e pesquisador do Instituto Assaf, Fabiano Guasti. E a perspectiva é de que a elevação do juro não pare por aí. Para o fim de 2014, analistas consultados na pesquisa Focus projetam a Selic em 10,5%. No mercado, as alternativas são muitas: fundos DI e de Renda Fixa, Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) e Tesouro Direto - isso só para citar algumas. A escolha do produto, contudo, depende do tamanho do bolso de quem irá aplicar. Até R$ 10 mil. Para esta faixa de valor, uma das principais preocupações recai sobre a taxa de administração cobrada nos fundos, que costuma ser mais elevada entre os pequenos investidores. Segundo a última pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), de setembro, apesar de em média ser cobrada uma taxa de 1,21% em fundos referenciados DI, a tarifa aumenta para 3,29% naqueles que exigem valor inicial menor, de até R$ 1 mil. Quanto maior a taxa, menor é a atratividade, já que a tarifa come boa parte dos ganhos. "A caderneta de poupança perde para fundos que cobram até 1,5% de taxa de administração", diz o professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), José Dutra Vieira Sobrinho. Portanto, se esse investidor conseguir um fundo DI ou de renda fixa que cobre até 1,5% de taxa, a aplicação vale a pena. "Caso contrário, a melhor opção é a própria poupança", comenta Guasti, ao lembrar que nesta aplicação não há Imposto de Renda nem taxa de administração. O Tesouro Direto também é uma boa alternativa, visto que os juros reais estão na faixa de 5% a 7%. O alerta neste caso é sobre o resgate. Especialistas indicam que o investidor aplique em títulos públicos somente o dinheiro que possa ser deixado até o vencimento. Isso porque, se os papeis forem vendidos antes do prazo, há o risco de os preços estarem baixos, gerando perdas. Além das Letras Financeiras do Tesouro (LFT) - papéis pós-fixados que rendem a própria Selic média -, há títulos atrelados à inflação e prefixados. Atualmente, o título mais barato é uma NTN-B Principal, que custa R$ 628, mas é possível investir frações de 10% do papel (R$ 62,80). Os CDBs, por sua vez, não são indicados, já que dificilmente se conseguirá uma rentabilidade acima de 85% do CDI. Essa porcentagem, segundo cálculos do professor Dutra Sobrinho, empataria com a poupança em um período de um ano, no qual o Imposto de Renda é de 17,5%. De R$ 10 mil a R$ 100 mil. Para este investidor, parte da carteira pode ser aplicada em CDBs, desde que negocie melhores taxas de retorno. "Com R$ 50 mil, é provável que o investidor já consiga uma taxa mais interessante nos CDBs, de 90% a 95% do CDI", afirma Dutra Sobrinho. O Tesouro Direto continua a ser uma opção para aqueles que pretendem manter o dinheiro investido até o vencimento. Além disso, os fundos são indicados, desde que também possuam taxas menores. "Com esta carteira, é possível tentar negociar a taxa de administração com o gestor, gerente do banco ou corretor", diz Guasti. Nesta faixa, começam a surgir produtos diferenciados, como é o caso da Letra de Crédito Imobiliário (LCI). Por ser isenta de Imposto de Renda para pessoa física, a LCI oferece um retorno maior que um papel de renda fixa comum. Este produto funciona como um CDB. Ao comprá-lo, o investidor empresta recursos ao banco para que ele faça empréstimos, mas na LCI o dinheiro é direcionado especificamente para o crédito imobiliário. A desvantagem é a liquidez. Por isso, vale a mesma regra do Tesouro Direto: só investir se for ficar até o vencimento. Na Caixa Econômica Federal, a aplicação mínima é de R$ 50 mil, com prazo mínimo de resgate de 60 dias. Acima de R$ 100 mil. Para todas as carteiras vale a regra da diversificação, mas em grandes fortunas é possível inovar não só nos produtos, mas também nos prazos. "A nossa recomendação até agora era ficar na renda fixa mais curta esperando o juro subir. Neste momento, acreditamos que a Selic já aumentou o suficiente e é indicado alongar um pouco mais o vencimento dos papéis da carteira. Há mais risco, mas o retorno também tende a ser maior", avalia o diretor do UBS Wealth Management, Paulo Corchaki, que trabalha com carteiras acima de R$ 3 milhões. Nesse sentido, os títulos de inflação surgem como uma boa opção. "Para este tipo de papel é possível pegar vencimentos em 2022 ou 2024", comenta Corchaki. Além disso, a recomendação no Tesouro Direto, assim como na LCI, continua válida. Vale lembrar que no Tesouro Direto há um limite máximo de compras por mês, de R$ 1 milhão. Além da LCI, a LCA surge como alternativa, por ser isenta de IR. "A aplicação mínima gira ao redor de R$ 100 mil. Se aplicar hoje, você consegue um retorno em torno de 11,60%, o que equivaleria aplicar a 13% em um título de renda fixa que tenha cobrança de imposto", compara Corchaki, ao lembrar que uma rentabilidade de 13% livre de risco é difícil de ser obtida, ainda que a Selic esteja em tendência de alta. Em relação aos fundos, Corchaki ressalta que neles há a dificuldade de o investidor controlar o prazo de vencimento dos papeis. "Há vencimentos constantes e os gestores sempre rolam as posições sempre", diz. Ou seja, se o fundo possui um prazo médio de vencimetno dos papeis de dois anos, isso não significa que se você entrar hoje e sacar daqui dois anos pegará o vencimento de todos eles, pois no meio do caminho alguns títulos já venceram e os gestores reaplicaram o dinheiro em novos papeis de dois anos. Outra opção são as debêntures, segundo Vieira Sobrinho. Os papéis de crédito privado, porém, costumam embutir um risco maior. Por isso, o investimento deve ocorrer somente após uma avaliação cuidadosa. Fonte: O Estado de São Paulo – 26-11   Comprador terá mais canais de queixas na 'Black Friday' Após as reclamações que ocorreram em 2012 e punições aplicadas a empresas que participaram da 'Black Friday', o comércio eletrônico e o varejo tradicional informam que vão adotar medidas para atender melhor e garantir descontos (reais) ao consumidor. Os principais problemas verificados na edição passada foram as falsas promoções e a falta de estrutura para atender a demanda de pedidos (congestionamento de sites, compras não sinalizadas, mau atendimento e risco de vazamento de informações). Parcerias foram firmadas neste ano com órgãos de defesa do consumidor, como o Procon-SP, com sites de reclamação, como o Reclame Aqui, e o site oficial do evento (blackfriday.com.br), do portal Busca Descontos, além da câmara que representa o comércio eletrônico. Devem participar neste ano 12 lojas, e a expectativa é atingir R$ 340 milhões em vendas, com 850 mil pedidos. Em 2012, foram 77 participantes, 500 mil pedidos e R$ 217 milhões faturados. Fonte: Folha de São Paulo – 26-11   Redes de varejo faturam R$ 326 bilhões em 2012 e crescem 14,8% As 120 maiores redes de varejo do país cresceram 14,8% em 2012 e alcançaram faturamento de R$ 325,9 bilhões no ano passado. A pesquisa foi realizada em parceria da PwC com o Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar) e foi apresentada nesta terça-feira, em São Paulo. Esse conjunto de empresas analisadas envolve diferentes segmentos do varejo, como supermercados, varejo eletrônico, lojas de departamento, entre outros. A maior rede de varejo do país, pelo levantamento, é o Grupo Pão de Açúcar, seguido por Carrefour e Walmart. São as mesmas posições do ranking de 2011. Fonte: Valor Econômico – 26-11   IDV projeta alta de 7,6% nas vendas do varejo neste mês O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) projeta uma alta de 7,6% nas vendas do varejo neste mês e de 6,6% em dezembro, na comparação com os mesmos meses do ano passado.  As projeções são do Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), um estudo realizado mensalmente com os associados do IDV. Os resultados mostram que o varejo está mais otimista do que em outubro, quando as empresas apontaram um aumento de 6,1% nas vendas, ante o mesmo período de 2012. Em comunicado, o presidente do IDV, Flávio Rocha, disse que essa melhora pode ser atribuída à recuperação do ritmo de vendas nos diversos segmentos. Além disso, o maior otimismo é creditado “à resiliência do mercado de trabalho e à desaceleração da inflação de alimentos, que havia pressionado o segmento de não duráveis no primeiro semestre, já que este segmento tem uma contribuição significativa no desempenho do varejo”, analisa Rocha. O varejo de não duráveis, que responde pelas vendas de alimentos, entre outros, cresceu apenas 2,9% em outubro, segundo o IDV, e a expectativa é de uma recuperação a partir de novembro, com alta 5,3%, seguida por um aumento de 4% no último mês do ano. O setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, teve o melhor desempenho em outubro, com alta de 9,1%. Para novembro e dezembro, as projeções de crescimento são de 9,6% e 11,7%, respectivamente. Os associados reportaram uma alta de 8,3% nas vendas do segmento de bens duráveis em outubro. Para novembro e o próximo mês, as estimativas são de altas de 9,3% e 5,9%, respectivamente. O IDV cita a manutenção das alíquotas reduzidas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para linha branca e móveis e o início do programa “Minha Casa Melhor” como fatores que impulsionaram o segmento. Fonte: Portal Varejista – 26-11   Tentativas de fraudes em outubro contra consumidor batem recorde As tentativas de fraude contra o consumidor em outubro bateram recorde histórico no país, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira (25) pela Serasa Experian. Em outubro, ocorreram 224.025 tentativas. Na fraude conhecida como roubo de identidade, o tempo médio de intervalo entre uma tentativa de fraude e outra foi de apenas 12 segundos no mês, aponta o estudo. Nesse tipo de ocorrência, dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos. O recorde mensal anterior tinha sido registrado em julho, quando foram identificadas 214.793 tentativas. Segundo a Serasa, entre janeiro e outubro deste ano, foram 1,81 milhão de tentativas de fraude ante 1,76 milhão de registros nos primeiros 10 meses de 2012. No mesmo período de 2011, ocorreram 1,63 milhão de tentativas. A telefonia respondeu por 49,3% do total das investidas contra o consumidor realizadas em outubro, alta em relação aos 40,2% registrados pelo setor no mesmo mês de 2012. "O recorde registrado em outubro decorre de um efeito sazonal da fraude observado próximo ao Dia das Crianças. Neste período, o risco de fraude tende a ser maior", explicou a Serasa. O indicador mostra que, em outubro, lideraram os registros o setor de telefonia, com 110.470, representando 49,3% do total. No mesmo mês de 2012, o setor respondeu por 40,2% do total. O setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 59.743 registros, equivalente a 26,7% do total, o maior valor mensal do ano até agora. No mesmo período no ano passado, este era o setor que mais sofria tentativas de fraudes, respondendo por 28,6% das ocorrências. O setor bancário é o terceiro do ranking, com de registros em outubro de 2013. Embora não tenha sido recorde histórico, bancos e financeiras atingiram 36.411 tentativas, 16,3% do total, o maior valor em 12 meses. No mesmo período de 2012, o setor respondeu por 22,6% dos casos. Recomendações da Serasa para evitar fraudes: • Não fornecer dados pessoais para pessoas estranhas; • Não fornecer ou confirmar suas informações pessoais ou número de documentos pelo por telefone, tomando cuidado com promoções ou pesquisas; • Não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios; do mesmo modo, não deixar que atendentes de lojas e outros estabelecimentos levem seus cartões bancários para longe de sua presença sob a desculpa de efetuar o pagamento. • Tomar cuidado ao digitar a senha do cartão de débito/crédito na hora de realizar pagamentos, principalmente na presença de desconhecidos. • Não informar os números dos seus documentos quando preencher cupons para participar de sorteios ou promoções de lojas; • Não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança; cuidado com sites que anunciam oferta de emprego ou promoções. Fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança; • Cuidado com dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os golpistas a se passar por você, usando informações pessoais, como por exemplo, signo, modelo de carro, time por que torce, nome do cachorro etc.; • Manter atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões; • Evitar realizar qualquer tipo de transação financeira utilizando computadores portáteis conectados em redes públicas de Internet.  Fonte: Portal Varejista – 26-11

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