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Clipping Diário - 26/10/2016

Publicado em 26/10/2016
Clipping Diário - 26/10/2016

Quarta-Feira - 26/10
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Fonte: Hora de Santa Catarina



Fonte: Adjori

Geral

Fonte: Notícias do Dia
  Comunidades do Maciço do Morro da Cruz recebem pontos de coleta de resíduos eletrônicos
  Seis comunidades do Maciço do Morro da Cruz ganharam pontos de entrega voluntária para a coleta de resíduos eletrônicos. A ação faz parte da Semana Lixo Zero. Nos locais, podem ser depositados aparelhos elétricos, como chuveiro, secador de cabelo e ferro de passar, pilhas, notebooks, teclados, rádios, celulares e telefones. De acordo com Paula Tonon Bittencourt, coordenadora da Semana Lixo Zero, além de os moradores da região darem o encaminhamento correto a este tipo de lixo, a proposta é também uma forma de refletir sobre reciclagem. “Estes são materiais que provocam muito dano ambiental e há grande quantidade deste tipo de equipamento descartado de forma indevida na região. Então resolvemos instalar os pontos nas comunidades este ano. Temos a expectativa de coletar bastante material”, diz. Assistentes sociais da prefeitura fizeram uma mobilização nas comunidades, explicando a iniciativa e chamando a população a participar. Na Escola Desdobrada Osvaldo Galupo, no Morro do Horácio, a estagiária Lucilene da Silva Gonçalves, 30, colocou ontem os primeiros lixos no ponto de coleta – pilhas usadas e um roteador de internet da escola. Ela pretende ainda levar de casa pilhas velhas e baterias que estão guardadas há tempos para o descarte. “Não consigo jogar fora no lixo comum, então guardei. Lá em casa minha mãe recicla tudo e vou fazer o mesmo”, conta. A iniciativa é resultado da contribuição da Secretaria de Habitação e Saneamento Ambiental de Florianópolis com a Semana Lixo Zero, em conjunto com a Comcap. De acordo com Paula, todo o material coletado nas comunidades será quantificado, desmontado e separado pela empresa Weee.do, responsável pela coleta e tratamento dos objetos. A empresa utiliza a logística reversa para a destinação ambientalmente adequada dos resíduos eletroeletrônicos. Ou seja, os materiais desmontados voltam a ser utilizados no ciclo produtivo por meio de reuso ou reciclagem. Programação até dia 30 Florianópolis e diversas outras cidades do país participam da Semana Lixo Zero, que vai até domingo, como forma de refletir sobre a gestão dos resíduos. Na Capital, a programação conta com mutirões de coleta de lixo, rodas de conversa, oficinas, seminários, exibição de documentários e exposição. Além dos pontos de coleta de resíduos eletrônicos nas comunidades do Maciço do Morro da Cruz, há locais de coleta de esponjas de cozinha e de livros em desuso. Confira a programação e outros pontos em semanalixozero.com.br/lista-de-cidades/florianopolis. Pontos de coleta Morro do Horácio: Escola Osvaldo Galupo
Mariquinha: Creche Cristo Redentor
Queimada: Igreja São Sebastião
Mocotó: Galpão de Oportunidade e Geração de Renda
Santa Vitória: Casa Luterana e Casa Modular
Serrinha: Casa São José * Os pontos estão disponíveis nos horários de funcionamento de cada local. Todos estão abertos pela manhã e à tarde O que levar ao ponto de coleta É permitido CPU e servidor, fonte, memória, processador, HD, drive de CD e DVD, cooler, mouse, teclado, estabilizador, notebooks, impressora, scanner, fax, copiadora, modem, roteador, decodificador, celular, telefone, walkie-talkie, rádio, comunicador, aparelhos de CD/DVD/blue-ray, som, cabos e fios em geral, monitor LCD, CRT, LED, plasma, e eletrodomésticos diversos como sanduicheira, secador de cabelo, chuveiro, ferro de passar roupa, etc. Não é permitido Eletrodomésticos linha branca como geladeiras, fogões, microondas, lavadora de louça e roupas, condicionadores de ar, purificadores de água, lâmpadas, pilhas e baterias de celular avulsas, CDs, DVDs, fitas VHS, disquetes, toners e cartuchos de impressora.

Fonte: Notícias do Dia
  Assembleia de servidores técnicos da UFSC define Comando Nacional da Greve
  Servidores técnico-administrativos da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) realizaram assembleia-geral permanente, na manhã desta terça-feira (25), no auditório da Reitoria. Foram definidas as comissões de organização do movimento grevista, que está no segundo dia de paralisação, e escolhidos os responsáveis para compor o Comando Nacional de Greve em Brasília. O movimento é contra a aprovação da PEC 241/2016 e reivindica o cumprimento dos acordos da greve firmados entre o Governo Federal e a Fasubra (Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Públicas) no ano passado. Segundo o coordenador-geral do sindicato, Celso Ramos Martins, uma reunião do comando de greve local deve acontecer às 14h desta quarta-feira (26), no hall da Reitoria, para definir as ações do movimento. “Cinco por cento de aumento salarial, plano de carreira, reposicionando os aposentados” são alguns dos pedidos feitos pela categoria, segundo Martins. O coordenador-geral também disse que ainda será feita uma avaliação da quantidade de servidores e setores que aderiram à paralisação. Na segunda-feira (24), a maioria dos alunos do Colégio Aplicação não teve aula, assim como outros centros acadêmicos da universidade. O serviço social também paralisou os atendimentos e a biblioteca universitária manteve apenas a sala de estudos aberta. Durante a assembleia também foi deliberado pelo encaminhamento à administração de um pedido de esclarecimentos sobre a nota do DCE (Diretório Central dos Estudantes), que quer manter aberto o RU (Restaurante Universitário) e a BU (Biblioteca Universitária) durante a greve. Ao mesmo tempo, foi aprovado o envio de uma nota à direção do DCE, convidando para a luta e unidade das categorias, primando pela autonomia das entidades representativas. Entre os encaminhamentos, foram aprovadas ações de divulgação dos nomes dos deputados federais catarinenses que votaram contra os serviços públicos ao votarem a favor da famigerada PEC 241/2016. Também foi aprovada a participação nas atividades contra a PEC e a reforma da Previdência na “Tenda da Democracia”, atividade a partir das 16h, de quinta-feira (27), no Largo da Alfândega.

Fonte: Portal No Varejo
  Setembro tem o 2º maior número de cheques devolvidos dos últimos 25 anos
  No mês de setembro, 2,19% do total de cheques emitidos foram devolvidos por insuficiência de fundos. Este é o segundo maior índice para o mês dos últimos 25 anos, pendendo apenas para setembro de 2015, quando registrou 2,21%. As informações foram divulgadas pela Serasa Experian. De acordo com o levantamento, realizado desde 1991, foram 1.050.504 cheques devolvidos e 48.023.107 compensados. Em setembro do ano passado foram 1.212.994 cheques devolvidos e 54.843.905 compensados. Em agosto deste ano foram 2,18% de devoluções. Considerando o acumulado do ano (de janeiro a setembro), o percentual é recorde: 2,34% de devoluções por falta de fundos, maior que todos os percentuais registrados nos primeiros nove meses do ano desde o início da série histórica. No recorte por regiões brasileiras, o levantamento mostra que na avaliação dos primeiros nove meses do ano, a liderança de devoluções foi do Nordeste, com 4,57% de cheques devolvidos. Na outra ponta, o Sudeste foi a região que apresentou o menor percentual de devoluções no período: 1,93%. Já entre os estados, o Amapá ocupa a primeira posição no ranking de cheques sem fundos: foram 17,02% de cheques devolvidos nos primeiros nove meses do ano. Por outro lado, São Paulo foi o Estado com o menor percentual de cheques devolvidos (1,78%). Segundo os economistas da Serasa Experian, a inadimplência com cheques ainda permanece em patamar elevado por causa dos impactos do desemprego e da inflação sobre o poder de compra dos consumidores.

Fonte: Diário Catarinense
  67% dos desvios nas prefeituras do país são de merenda, saneamento ou medicamentos
  O ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, Torquato Lorena Jardim, revelou nesta terça, durante o 13o Congresso Nacional do Ministério Público de Contas, em Florianópolis, dados estarrecedores: 67% dos recursos públicos desviados em todos os municípios do país são na compra de merenda escolar, medicamentos e saneamento básico. Mea culpa Em entrevista ao programa Bom Dia SC, o procurador do Ministério Público de Contas em SC Diogo Ringenberg surpreendeu com um discurso realista e desprovido de nuances corporativistas. Ele reconheceu que as instituições de controle externo precisam avançar muito mais na fiscalização do dinheiro público. Citou como exemplo a trajetória do ex-deputado Eduardo Cunha. "Ele estava há mais de 25 anos causando danos ao erário público. Onde estavam durante todo esse tempo os órgãos de controle?", indagou. Impasse dos terrenos Procuradoria-geral de Florianópolis ingressou com ação na Justiça Federal solicitando perícia técnico-judicial sobre a nova demarcação dos terrenos de marinha na Capital. Pelos cálculos da prefeitura, caso a nova linha seja validada, o número de imóveis alcançados passaria de nove para cerca de 30 mil residências, provocando reclamação generalizada.

Fonte: Diário Catarinense
  Instituições federais de SC são liberadas a gastar R$ 29 milhões a mais em custeio
  Os R$ 29 milhões liberados pelo Ministério da Educação para ampliar o limite de empenho às instituições catarinenses de ensino técnico e superior darão um respiro até o fim do ano. Mas ainda não será o suficiente, segundo os reitores. A verba foi oficialmente liberada na semana passada, como parte dos R$ 742 milhões a universidades e institutos federais para cobrir despesas de custeio – quase metade já foi liberada na sexta-feira. Os valores já estavam previstos no orçamento das instituições, mas estavam contingenciados pelo governo federal, para redução de gastos. As verbas destinadas a investimentos, no entanto, seguem parcialmente bloqueadas. Segundo o MEC, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) teve direito à liberação de R$ 13 milhões de empenho para custeio de despesas, como contratos terceirizados de vigilância e limpeza, bolsas, contas de água, energia elétrica e manutenção até o final do ano – o que corresponde a 10% do orçamento de R$ 132 milhões firmado no início do ano para esse fim. A universidade, no entanto, já havia adiantado a metade para saldar uma dívida de R$ 10 milhões com a Celesc, que integrava o rombo de R$ 40 milhões registrados pela universidade em julho. Segundo o reitor Luís Carlos Cancellier Olivo, o objetivo é chegar ao fim de dezembro praticamente sem déficit. Reitores pressionam MEC por mais verbas O reitor afirma que a instituição vêm conseguindo, com esforço, controlar as despesas e se manter dentro do orçamento, mas pouco mais de 96% já estão comprometidos. Embora dê fôlego, a permissão para executar 100% do orçado não é o bastante, pontua Cancellier. Na semana retrasada, reitores de todo o país se reuniram com o MEC para pedir aumento da capacidade de custeio e capital de investimento em obras estruturais. – Todo mês o MEC repassou os recursos religiosamente, não tivemos problema de faltar recurso. O que estamos trabalhando com o MEC é ampliar nossa capacidade orçamentária – diz Cancellier. Segundo o reitor, o ideal seriam mais R$ 8 milhões para contratos de custeio até dezembro. Parte desse valor deve ser usado para garantir o prosseguimento de obras de expansão no campus de Curitibanos e de blocos do Centro de Ciências Biológicas em Florianópolis. Universidade Federal Fronteira Sul planeja até investimentos Em Chapecó, o reitor da Universidade Fronteira Sul (UFFS), Jaime Giollo afirma que a instituição já vinha controlando as despesas para cumprir o que foi contratado até o fim do ano. A liberação do limite de empenho de R$ 4 milhões permitir cobrir contratos de terceirizados até fevereiro, para aliviar o orçamento do ano que vem, além de comprar equipamentos para laboratórios e livros. A instituição pretende ainda empenhar em obras como a pavimentação do campus de Realeza e um prédio no de Passo Fundo. A liberação também vem em boa hora para os campi do Instituto Federal Catarinens (IFC), que vinham apertando o cinto e aguardam uma liberação para investimento na compra de um gerador para a reitoria, ampliação do campus em Brusque e do refeitório em Blumenau. No Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), a situação é mais delicada. Na prática, a instituição deve contar apenas com aproximadamente R$ 1 milhão para empenhar em custeio dos serviços até o fim do ano, segundo a pró-reitora de Administração do IFSC, Aline Heinz Belo. A liberação do limite para empenhos desbloqueia R$ 6,4 milhões, mas devido a um decreto e uma portaria publicados pelo MEC neste ano, a maior parte desse valor já está comprometida ou bloqueada. A instituição tenta negociar uma alternativa.

Fonte: Diário Catarinense
  Empresas pioneiras tornam Santa Catarina referência nacional em marketing digital
  O consumidor mudou, e com ele mudou também a forma de vender. O marketing continua fundamental, mas precisou se adaptar aos tempos digitais. De acordo com um levantamento da AMI Partners, 59% das pequenas empresas brasileiras já utilizam aplicações para a gestão de redes sociais e marketing digital. Entre as empresas de porte médio, o percentual é de 71%. O marketing digital passou de novidade a necessidade e os empreendedores do polo tecnológico de Florianópolis perceberam isso. Em comum, eles têm o fato de serem jovens – a maioria dos CEOs tem menos de 30 anos – saídos da UFSC ou da Udesc e terem criado empresas que crescem três dígitos ao ano. – Somos precursores nesta área de marketing no país e nos tornamos referência. Um dos fatores para isso é que aqui algumas empresas se tornaram carros-chefes e outras vieram a reboque disso – diz Daniel Leipnitz, presidente da Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia (Acate). A Resultados Digitais é um desses casos emblemáticos. A empresa, criada em 2011, é responsável por uma plataforma pioneira no país, que gerencia ações ligadas a marketing. Na prática, é uma série de ferramentas, em uma plataforma integrada, que ajudam a gerar tráfego para os sites de empresas. Ou seja, ajudam a vender mais. Como não havia nada parecido no Brasil, cresceu a passos largos e vem batendo metas agressivas de faturamento, com incremento de mais de 200% ao ano. O público vasto também ajuda. O foco são empresas pequenas e médias, e os serviços custam a partir de R$289 por mês. No ano passado, recebeu um aporte de R$ 15 milhões e deve seguir crescendo. — Daqui para frente, devemos expandir para América Latina. Para isso, estamos com o software em espanhol – conta André Siqueira, diretor de marketing da Resultados Digitais. Estratégia e inteligência para ampliar as vendas Outra manezinha, a Involves, veio para tentar resolver problemas relacionados aos promotores de vendas. Eles garantem que os produtos de uma marca estejam visíveis, arrumados e que não faltem nas prateleiras das lojas. Contudo, era complexo monitorar todos os profissionais em vários pontos de vendas. Aí entra o Agile, software de monitoramento e inteligência de mercado criado pela Involves.para ampliar as vendas. – A Nielsen (empresa de pesquisa) estima que mais de 70% das decisões de compra são tomadas na gôndola. Então é de extrema importância que o produto esteja disponível e em local adequado, e aí há varias estratégias, como o cross marketing: deixar a cerveja ao lado das fraldas para que o pai compre os dois produtos – explica Rodrigo Lamin, sócio e co-fundador. Entre os clientes da Involves estão L¿Oréal, Bombril e Nestlé, mas há empresas de todos os tamanhos, garante Rodrigo. A empresa cresceu 150% nos últimos dois anos e já atua em 12 países, a maioria na América Latina. A SumOne é outra empresa de Florianópolis que apostou no marketing. Seu principal produto é o Bonuz, um aplicativo que substitui os cartões de fidelidade de restaurantes. Outro aplicativo, o Companion, utiliza as informações do Bonuz para traçar o perfil da clientela e elaborar campanhas mais assertivas. – A ideia é tirar o marketing do analógico e empoderar os pequenos empreendedores – explica Lucas Prim, CEO e co-fundador. Mas nem só de pequenos negócios vive a SumOne. A empresa também tem clientes como Giraffas e Subway. As ideias dos dois aplicativos vieram de um negócio anterior de Lucas e seus três sócios. Do ano passado para cá, a empresa triplicou o faturamento e deve repetir o feito em 2017. Capital realiza em novembro encontro com 5 mil pessoas Não faltam exemplos bem-sucedidos de startups de Florianópolis que atuam na área de marketing. Para o presidente da Acate, ainda há espaço de sobra para outras tantas empresas neste nicho. – Tem muito mercado para novas soluções complementares às que já existem, não há dúvida – diz Daniel Leiptniz. Por ter empresas que se tornaram referência nacional na área de marketing digital, Florianópolis irá sediar, nos dias 3 e 4 de novembro, a quarta edição do RD Summit, convenção do segmento promovida pela Resultados Digitais. São esperados 5 mil participantes neste ano, que irão contar com uma programação com 120 palestrantes, inclusive estrangeiros. Entre os confirmados estão Paula Bellizia, da Microsoft, Mirko Mayeroff, do Buscapé, e Neil Patel do Crazy Egg. O público também pode conferir uma feira de negócios com mais de 45 expositores e 15 empresas.

Fonte: Diário Catarinense
  TJSC decide jurisprudência sobre custeio de remédios pelo poder público a pacientes
  A saúde é um dos direitos do cidadão previstos na Constituição Federal de 1988. No entanto, em diversos casos — cerca de 25 mil em Santa Catarina —, é preciso acionar a Justiça para ter esse direito garantido. Nesses processos, o paciente pede que o poder público custeie medicamentos que não pode pagar. O resultado dessa equação é um gasto em tono de R$ 160 milhões por ano ao Estado, que já tem um sistema de saúde devedor. A gravidade do tema e a sua frequência são as justificativas do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para utilizar um caminho novo na jurisprudência brasileira, o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR), previsto no novo Código de Processo Civil, em vigor desde março deste ano. O dispositivo permite que casos recorrentes possam ser analisados de forma mais padronizada. O julgamento ocorre nesta quarta-feira. Em maio, o Grupo de Câmaras de Direito Público, formado por 12 desembargadores do TJSC, aceitou o pedido de instauração do IRDR sobre o caso de um morador do município de Agronômica, no Vale do Itajaí. O paciente de diabetes entrou na Justiça em 2014 para que o Estado e o município custeassem medicamentos, que totalizam um gasto anual de R$ 4.366,56, de acordo com os autos da ação. O relator do caso, desembargador Ronei Danielli, foi o autor do pedido para a instauração do IRDR. Em junho deste ano, o desembargador se pronunciou sobre o tema e explicou que a decisão do incidente terá efeito sobre próximas ações na área de saúde que sejam semelhantes. — Julgado o incidente, a tese jurídica será aplicada a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito e também aos casos futuros sobre a mesma questão. Caso não observada a decisão, caberá reclamação ao Tribunal — disse o desembargador Danielli. De acordo com a assessoria de imprensa do TJSC, este é o primeiro caso de IRDR que será realizado em Santa Catarina e um dos primeiros no país. A medida é prevista no novo CPC, em vigor desde março deste ano. Para isso, o processo deve ser sobre um tema recorrente, pois a criação de uma jurisprudência pode ajudar na isonomia das ações. R$ 160 milhões por ano em processos na área de saúde Desde o ano passado, o Governo do Estado tem atrasado pagamentos a fornecedores na área de saúde. O caso mais recente é a dívida que a Fahece (Fundação de Apoio ao Hemosc e Cepon) reclama, que chegaria a R$ 60 milhões. A justificativa da Secretaria de Estado de Saúde é a queda na arrecadação. O secretário de Saúde João Paulo Kleinübing chegou a mencionar a judicialização da saúde como um dos problemas financeiros da pasta. Só em processos movidos por pacientes em busca de medicamentos, alguns para doenças raras, o Estado gastaria cerca de R$ 160 milhões por ano. Nos autos sobre o caso que será analisado no IRDR nesta quarta-feira, o Estado contestou alguns pontos, como o custeio de um dos medicamentos pedidos pelo autor da ação e a falta de condições do mesmo para arcar com as despesas. O município de Agronômica se manifestou informando que não teria "orçamento para custear as substâncias excepcionais". A decisão preliminar na Justiça foi pela procedência dos pedidos do autor da ação, condenando Estado e município a fornecer os medicamentos "sob pena de multa mensal no valor equivalente a dois meses de uso dos medicamentos, a serem adquiridos nas farmácias da região". A reportagem entrou em contato com a assessoria do desembargador Ronei Danielli, que informou que o magistrado só vai se pronunciar após o julgamento. O DC também entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde, mas não obteve resposta sobre o caso a ser julgado nesta quarta-feira. Ninguém foi encontrado no município de Agronômica para comentar o caso.

Fonte: Diário Catarinense
  Novas regras do Simples podem beneficiar 270 mil empresas em Santa Catarina
  Uma reunião no Palácio do Planalto na tarde de ontem selou a aprovação das novas regras de tributação do Simples Nacional, previstas no PLC 25/2007, que seguem para sanção presidencial amanhã, em Brasília. Entre as novas medidas, está a inclusão de cervejarias artesanais, vinícolas, cachaçarias e fabricantes de licores entre os setores que se enquadram no regime tributário, além da ampliação da faixa de faturamento de R$ 3,6 milhões anuais para R$ 4,8 milhões. A expectativa é que em Santa Catarina, as novas regras beneficiem até 270 mil empresas, segundo estimativa do Sebrae-SC. — O projeto vai favorecer as pequenas e médias empresas catarinenses, especialmente no setor de bebidas, que é um segmento em que o Estado tem grande destaque nacional — afirmou o deputado federal Jorginho Mello (PR-SC), presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, que conduziu as conversas. Em Santa Catarina, a expectativa da Secretaria Estadual da Fazenda é que as novas regras tributárias não impactem de forma significativa a receita: — É uma tabela mais justa. Pelos nossos cálculos, o Estado terá um impacto negativo de 0,87% na arrecadação anual, o que é um cenário de quase estabilidade — diz Luiz Carlos Feitoza, coordenador do Grupo Especialista do Simples Nacional (Gessimples/SEF). Marcello Seemann, presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-SC), destaca que as novas medidas aliviam as empresas também pelo parcelamento das dívidas tributárias: — As empresas vão poder parcelar os impostos em até 120 meses a partir do ano que vem, o que garante novo fôlego. vinícolas e cervejariascomemoram mudanças O presidente da Associação das Microcervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc), Carlo Lapolli, acompanha em Brasília a movimentação em relação a lei. — As marcas artesanais empregam mais por litro, são mais preocupadas com a qualidade do produto e fabricam em menor escala. Mesmo assim, pagam a mesma tributação de conglomerados como Ambev e Brasil Kirin — defende Lapolli. Hoje, a incidência de impostos sobre o faturamento chega próximo a 60% e, com a nova lei, essa alíquota fica próxima de 32%. Só em Santa Catarina, são produzidos por mês mais de 1 milhão de litros da bebida. São cerca de 50 fabricantes que devem investir, só este ano, mais de R$ 22 milhões. Para Alexandre Mello, sócio-proprietário e cervejeiro Itajahy, além da redução dos impostos, as mudanças favorecem a contratação de mão de obra: — Eu teria espaço para contratar mais dois funcionários, mas hoje o custo inviabilizaria a operação. A carga tributária é um limitador para o crescimento. Guilherme Grando, presidente da Vinhos de Altitude Produtores e Associados, também viaja à capital federal para acompanhar a aprovação da legislação. De acordo com ele, a nova regra vai permitir que 100% das vinícolas em Santa Catarina se enquadrem na categoria do Simples. — Em Santa Catarina, a carga deve passar de 60% para 11% — afirma. O setor tem 20 marcas de vinhos de altitude no Estado, 2 mil empregos diretos e indiretos e cerca de 30 produtores de uva.

Fonte: Diário Catarinense
  Empresa lança adesivo que indica se raios UVA e UVB estão em nível crítico e qual protetor solar usar
  Deve ser disponibilizado no Brasil em novembro pela empresa de cosméticos La Roche-Posay o adesivo MY UV Patch, que monitora os índices de raios ultravioletas UVA e UVB e sugere que tipo de protetor solar deve ser usado. Segundo a empresa, o produto não será vendido, mas poderá ser pedido gratuitamente pelo e-commerce da marca ao comprar um protetor solar. Com espessura mais fina do que um fio de cabelo, o adesivo deve ser aplicado na pele. Ele contém corantes fotoativos que levam em consideração o tom de pele e mudam de cor ao serem atingidos por raios UV para indicar diferentes níveis de exposição ao sol. O usuário poderá ter acesso às informações por meio do aplicativo My UV Patch, disponível para iOS e Android. Basta fotografar o adesivo para o app analisar as nuances do corante. Em seguida, ele indica que produtos devem ser aplicados – com base no fototipo e nas preferências em termos de textura de produto –, fornece orientações sobre o comportamento do usuário (diz se está seguro ou em risco) e a quantidade de exposição diária de sol adequada. – Estamos aproveitando a tecnologia para revolucionar o comportamento do consumidor através do conhecimento em tempo real. Mas o adesivo é só uma ferramenta, precisamos da conscientização das pessoas da importância de passar o protetor solar regularmente – diz Valerio Gargiulo, diretor da marca no Brasil. A La Roche-Posay encomendou um estudo em 23 países, que entrevistou 19 mil mulheres e homens e encontrou uma lacuna no comportamento da população. Ainda que 98% dos consumidores brasileiros estejam cientes de que a exposição ao sol sem proteção pode causar problemas de saúde, apenas 32% protegem-se o ano inteiro, independentemente da estação. A exposição solar é a principal causa do câncer da pele. Dos casos não melanoma, 90% são associados à radiação ultravioleta, que aumenta as chances do aparecimento de manchas e o fotoenvelhecimento. Ao comprar um protetor Anthelios no site da empresa, o usuário terá que responder se quer ganhar o UV Patch. O adesivo será enviado para o endereço informado.

Fonte: Diário Catarinense
  Suspeito de fraudar fila do SUS não se entrega e é considerado foragido
  Um dos suspeitos de integrar uma quadrilha que fraudava a fila do SUS em Santa Catarina não se entregou à polícia nesta terça-feira (25), conforme havia se comprometido. Eram oito mandados de prisão temporária expedidos pelo Ministério Público do Estado. Destes, sete foram cumpridos. Ainda na segunda, a oitava pessoa informou, por meio de seu advogado, que se apresentaria até as 18h de terça, e por isso é considerada foragida. A identidade do suspeito não foi divulgada pelo MPSC. Outras 16 testemunhas foram ouvidas nesta terça-feira, sendo oito em Florianópolis e oito em São João Batista. No dia anterior, o promotor Alexandre Graziotin, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) interrogou três homens que foram conduzidos coercitivamente, entre eles, dois vereadores. As prisões e 19 mandados de busca e apreensão aconteceram em Florianópolis, Biguaçu, Major Gercino, Palhoça e São João Batista. Três vereadores estão entre os presos temporários da Operação Ressonância. Todos são do Partido Progressista. Dois são de São João Batista, Sebastião Formento Filho (vice) e Carlos Francisco da Silva, e um de Biguaçu, Manoel Airton Pereira, o Bilico. O presidente da Câmara de São João, Mário José Soares, e o vereador eleito Alécio Boratti, que assume em janeiro, foram levados coercitivamente a Florianópolis para prestar depoimento. Eles também são do PP. Conforme o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), o núcleo do esquema era no Hospital Celso Ramos, no centro da Capital, onde um servidor do Estado com acesso ao banco de dados do SUS fraudava a ordem de exames, principalmente os de ressonância magnética e tomografia. O valor cobrado ficava entre R$ 200 e R$ 600. A vantagem também poderia ser política, através da fidelização de eleitores por parte dos vereadores investigados. A reportagem também que Osvaldo Gomes, nomeado como analista técnico em gestão e promoção de saúde em 1987, é o servidor do Estado suspeito de acessar o banco de dados do SUS. A reportagem entrou em contato com o irmão de Osvaldo, Moacyr Gomes, que informou não ter o nome do advogado do suspeito. As defesas dos vereadores informaram que os políticos são inocentes e não têm relação com a fraude.

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