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Mais negócios entre SC e Reino Unido

Santa Catarina conta com expressivo fluxo de negócios com o Reino Unido, mas poderá ampliar com a atuação de um cônsul geral do país no Estado, baseado em Florianópolis. O embaixador Alex Ellis (D) empossou ontem à noite, em evento no Hotel Majestic, Michael Delaney (E) para o cargo. Ellis aproveita a presença em Florianópolis para firmar acordos e fazer visitas. Ele assinou com a prefeitura um termo de cooperação na área de mobilidade urbana. Hoje, firmará acordo com a Fundação Certi, visitará a Fiesc, o Parque Sapiens e a Cidade Pedra Branca, onde atua uma empresa britânica do setor de construção, a Arup.

Multinacionais

Uma novidade para o Reino Unido é o alto interesse de empresas do Brasil instalarem unidades por lá. Segundo o embaixador Alex Ellis, este ano 50 empresas brasileiras abriram filiais nos países britânicos. Uma delas foi a WEG, de Santa Catarina. Outra empresa catarinense está em negociação para firmar base na região.

Vagas para estudantes

O embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis, disse que o governo britânico tem interesse em atrair mais estudantes catarinenses para programas de estudos. Segundo ele, o fato de o Estado ter o melhor índice de desenvolvimento humano do país (IDH) e ser forte em tecnologia e inovação são razões para seu país dar mais atenção. Ellis disse que a meta do Reino Unido é triplicar o número de bolsas de estudos para o Brasil no programa Chevening, que oferece mestrado gratuitamente. Atualmente, a grã-bretanha é o segundo destino mais procurado por brasileiros no programa Ciência sem Fronteiras em mestrado, e o primeiro para doutorado. Esta semana, pesquisadores de SC e do país ganharam mais uma opção para estudar por lá, o Fundo Newton, com base em acordo firmado pelo Confap e Fapesc.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 26-09


Antônio de Arruda Lima, Presidente da Comissão de Transportes e Mobilidade Urbana da OAB-SC Florianópolis

A provada em sessão plenária, em 9 de setembro de 2014 foi sancionada pelo governador em exercício a lei complementar LC 001/2014, que institui a Região Metropolitana da Grande Florianópolis. Ansiosamente aguardada pela sociedade, a região abraça nove municípios (Florianópolis, São José, Biguaçu, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, Antônio Carlos, São Pedro de Alcântara e Governador Celso Ramos), mas deverá beneficiar todo o Estado de Santa Catarina em virtude da considerável centralidade de serviços no colar metropolitano ora firmado.
O projeto de lei recentemente sancionado é originário do fórum representativo da sociedade civil, o Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Florianópolis (Comdes), que hoje conta com mais de 30 entidades, do qual a OAB-SC participa efetivamente. Neste tema em especial teve papel preponderante na revisão e apontamentos no texto da lei, os quais foram plenamente absorvidos. Temas nacionais, regionais e locais de reconhecida preponderância, como planejamento e mobilidade urbana, governança, saneamento e resíduos sólidos, necessitarão, nos termos da lei, ser deliberados em conjunto. Recursos financeiros também deverão ser um diferencial de extrema relevância.
Diferentemente de outras regiões metropolitanas existentes no país, a lei avança ao entregar voz ativa à sociedade civil, que terá direito a plena participação no colegiado governamental, no que se refere às decisões que de forma ampla atingirão todos os municípios limítrofes mencionados. Contudo, os desafios continuam, porque um Estado não é feito somente de leis, mas de vontades. Ou seja, uma efetiva participação dos poderes executivos e legislativos municipais comprometidos com o desenvolvimento sustentável e planejado, ao encontrar no inovador sistema de gestão previsto soluções objetivas e concretas, poderá servir de referência em âmbito nacional. Os desafios continuam, porque um Estado não é feito somente de leis.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 26-09


Prazo de empréstimo do INSS subirá para seis anos

Em breve, os 26 milhões de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) poderão quitar os empréstimos consignados em até seis anos (72 prestações).
O limite atual, de cinco anos (60 prestações), foi ampliado por decisão do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), que se reuniu ontem.
O CNPS é formado por representantes do governo, empregados, empregadores e aposentados. Para a medida ser colocada em prática, o INSS regulamentará nos próximos dias a decisão por meio de uma portaria.
O conselho não alterou o porcentual máximo que um segurado do INSS pode comprometer do benefício (30%). Segundo o Ministério da Previdência Social, mais de 90% das operações de consignado atreladas aos benefícios do INSS foram definidas com número de parcelas entre 40 e 60 meses. Para o órgão, esse é um indicativo de que era preciso ampliar o prazo para quitar as dívidas.

Baixa inadimplência e menores juros

Já o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), Carlos Andreu Ortiz, ligado à Força Sindical, criticou a decisão do conselho.
– Eles não cansam de aprovar formas de endividar cada vez mais os aposentados –, disse.
Segundo ele, essa decisão acabará por influenciar na contratação de empréstimos maiores, uma vez que o prazo para quitar será maior. Ortiz vê com preocupação o comprometimento do benefício para o pagamento de empréstimo, ainda mais quando o crédito é tomado por pressão de algum familiar e não por necessidade.
O mercado de crédito consignado do INSS supera os R$ 70 bilhões. Esse tipo de empréstimo é atrativo aos bancos por ter uma das inadimplências (atrasos acima de 90 dias) mais baixas do sistema financeiro.
Para os aposentados e pensionistas do INSS, o consignado é uma das formas de empréstimo de menor taxa do mercado. Segundo o ministério, as taxas máximas são de 2,14% ao mês.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-09


Oportunidade

Referência em turismo, publicidade e educação contam experiências nos negócios durante Empreende Brazil Conference, em Florianópolis. A oficina de abertura da Empreende Brazil Conference ontem reuniu jovens empreendedores de Florianópolis, que mostram que para alcançar o sonho do negócio próprio, não há regras quanto a idade, formação acadêmica ou investimento inicial. Alex Lima é publicitário e gestor de empresa. Em 2005, fundou a Glóbulo Célula Criativa, que faz gestão estratégica de marketing, e lembrou de como começou a empresa.
Já Guilherme Sarkis é educador de formação e foi vencedor da 1a edição do Startup Weekend em Florianópolis, evento voltado para quem está iniciando um negócio próprio. O projeto, criado em 2013, transformou-se na startup Wyzus, uma plataforma para professores que integra gestão acadêmica, performance do aluno e foco no resultado. Mas esse foi só o começo. Atualmente Sarkis tem negócios nas áreas de educação, tecnologia para educação, um bistrô e um espaço de coworking, o 180Hub.

Exemplo de diminuição foi case no evento

Larissa Kroeff também esteve no evento dividindo sua experiência na criação da Meucopo Eco, empresa que propõe diminuir a quantidade de lixo gerada em grandes eventos, a partir do reuso de copos reutilizáveis.
Larissa Kroeff é formada em Turismo, com pós realizada em Gestão de Eventos Sustentáveis na França, de onde trouxe as ideias que ajudaram na empreitada.
"Eu tinha R$ 1,2 mil , um computador velho e dois amigos. E muita vontade. Daí pra frente foi aquisição de espaço físico e empréstimos no banco para crescer, mas o início foi na base de muito esforço, erros e aprendizado em cima deles. ALEX LIMA, Dono da Glóbulo Célula Criativa
"É muito bom fazer algo que você gosta, sem estar presa a um plano de carreira ou estabilidade. Quando isso ainda permite que você faça a diferença para o mundo, que visualize um problema e proponha uma alternativa, é a motivação necessária para levantar todos os dias e dar o seu melhor.v"LARISSA KROEFF, Criadora da Meucopo Eco.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 26-09


Lindacap

Silvio Bortolotti, filho do Alindo, ainda consternado com o falecimento do pai ( “Ele com certeza registrou sua passagem por aqui, pobre passou frio e fome, mas nos mostrou que é possível vencer e ser respeitado, com muito trabalho e dedicação”), agradecendo a solidariedade de amigos e clientes, aproveita o momento para desfazer o boato que ronda pela cidade, já bem antes do falecimento, que a Lindacap estaria sendo vendida: “ Nem antes esteve, nem agora está ou vai ser vendida...”
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 26-09


Concorrência

A Secretaria da Fazenda do Estado, por meio de grupo especialista do Simples Nacional, está realizando encontros regionais para esclarecer as dúvidas dos contadores sobre a Operação Concorrência Leal 2. Em Joinville, a reunião será no dia 30, na Acij.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 26-09


Breithaupt eleito

O presidente da Federação do Comércio de SC (Fecomércio-SC), Bruno Breithaupt, foi eleito diretor-secretário da Confederação Nacional do Comércio, na chapa encabeçada pelo atual presidente da CNC, o empresário Antonio Oliveira Santos, para o período 2014-2018. A nova diretoria tomará posse no dia 19 de novembro, em Brasília.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 26-09


Confiança do comércio acelera queda a 8,7% no trimestre até setembro, diz FGV

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) acelerou a queda a 8,7 por cento na média do trimestre finalizado em setembro sobre o mesmo período do ano anterior, atingindo 112,7 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
No resultado anterior, sobre o período de três meses encerrados em agosto, o indicador teve queda de 7,3 por cento.
"O resultado da Sondagem do Comércio em setembro capta certa frustração do setor com a evolução das vendas ao longo do terceiro trimestre", disse o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr, em nota.
Segundo ele, a avaliação no comércio é de que a o nível da demanda é muito desfavorável, e as expectativas para o final do ano continuam sendo menos otimistas do que no mesmo período de 2013.
O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 15,9 por cento no período de três meses até setembro sobre o mesmo período do ano passado, para 79,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-COM) registrou queda de 4,2 por cento, para 145,9 pontos.
A FGV informou ainda que a confiança do setor de Varejo Restrito teve queda de 7,5 por cento no trimestre concluído em setembro na comparação com o mesmo período do ano passado.
Já no Varejo Ampliado, que inclui também veículos, motos e peças e material para construção, a confiança recuou 8,7 por cento, enquanto no Atacado houve perda de 8,4 por cento no trimestre até setembro.
As vendas varejistas brasileiras iniciaram o terceiro trimestre com intensidade de retração não vista em quase seis anos ao recuarem 1,1 por cento em julho, em mais um sinal de que a economia ainda tinha dificuldades para se recuperar depois de entrar em recessão no primeiro semestre.
Fonte: O Estado de São Paulo – 26-09


Empresas com mais mulheres na cúpula têm maior retorno, aponta Credit Suisse

A participação de mulheres em conselhos e cargos mais altos de empresas abertas cresce nos países e em quase todos os setores, mas em média, não passa de 13%, segundo um estudo do Credit Suisse Research Institute.
A diversidade nos conselhos avançou de 9,6% em 2010 para 12,7% no final de 2013. A presença feminina no topo da administração registrou 12,9% no final do ano passado, mas varia muito conforme o país e a indústria.
"O progresso das mulheres na administração é mais difícil", diz Stefano Natella, chefe da área de pesquisa do banco em Nova York e fundador do instituto.
"O maior percentual delas (18,9%) está em áreas como RH e jurídico, de menor influência e que oferecem menos oportunidades de virar CEOs (3,9% são mulheres)."
No Brasil, 2,2% de mulheres são presidentes e 14,6% lideram áreas como RH. A média nacional é de 8,9%.
"Uma das vantagens de ter maior diversidade de gênero é que as companhias exibem maior retorno sobre o capital. Mas não se sabe se isso ocorre porque companhias maiores e mais estruturadas têm mais mulheres."
Países que adotaram cotas têm a maior diferença entre o número de mulheres nos conselhos e na gestão. A inclusão obrigatória em conselhos pouco aumentou a presença na alta administração.
"As cotas geraram um debate positivo, mas devem ser temporárias. Melhor do que estabelecê-las é desenvolver transparência. Empresas deveriam informar o número de mulheres no comando. Algumas se sentiriam confortáveis, outras não, o que poderia estimular mudanças", diz.
O levantamento foi feito com 3.100 empresas, 26 mil diretores em 44 países.

Ponte sobre rodas

Com foco sobretudo na linha que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, a Auto Viação 1001, empresa fluminense de transporte, investirá cerca de R$ 35 milhões na renovação de sua frota.
Serão 74 novos ônibus, dos quais 22 veículos de dois andares –na parte superior, haverá mesas e tomadas para o carregamento de notebooks e celulares.
No piso inferior, pela primeira vez a empresa terá poltronas leito que reclinam até 180 graus. O maior alvo são passageiros que viajam a trabalho.
"Com o momento da economia, em que empresas estão reduzindo gastos, a ideia é ter um serviço para competir com as aéreas", diz Heinz Kumm Junior, principal executivo da viação.
O trecho Rio-São Paulo representa 15% da receita da empresa. A 1001 faz parte do grupo JCA, que também controla, entre outras, as viações Cometa, Catarinense, Expresso do Sul e Rápido Ribeirão Preto.

R$ 588 milhões é o faturamento anual da empresa de transporte;
1.300 são os ônibus que compõem a frota da viação;
4.000 é o número de funcionários.

Receita estrangeira

O grupo Óticas Carol fechou uma parceria para produzir lentes de grau das marcas Varilux e Zeiss em sua fábrica, em Barueri (SP).
Esse é o primeiro contrato de produção da rede com grandes companhias estrangeiras. Hoje, a unidade fabrica somente lentes da marca própria, Globallux.
Com a expansão, será possível produzir lentes das companhias internacionais e usar a tecnologia delas na confecção de produtos da marca própria brasileira.
"Nosso objetivo para o primeiro ano é produzir 30% de todo o consumo de óculos de grau dentro da nossa rede", afirma Ronaldo Pereira Junior, CEO do grupo.
As novas linhas representam US$ 5 milhões (cerca de R$ 12 milhões) em aportes.
"As lentes da nossa marca, que serão produzidas com a tecnologia Zeiss e Varilux, custarão 30% menos que as das grifes."
As lentes estrangeiras não terão o preço alterado, mas o grupo estima reduzir o tempo de entrega em 20%.
A empresa investirá ainda neste ano R$ 7 milhões em campanhas para estimular a venda de óculos de sol.

R$ 432 milhões foi o faturamento em 2013;
15% é a projeção de crescimento em mesma base de lojas para 2014;
240 mil é a produção anual de pares de lentes na fábrica do grupo.

Turismo nos trilhos

Micro e pequenas empresas que ficam perto de operações de 20 linhas de trens turísticos e culturais em diferentes partes do país serão beneficiadas por um novo programa do Sebrae.
A ideia é fortalecer os cerca de 600 negócios que têm esse perfil e, com isso, ampliar o fluxo de turistas para que o faturamento das empresas seja ampliado.
Pousadas, restaurantes e lojas de artesanato serão os principais alvos da iniciativa, que deverá durar dois anos.
Os empresários terão apoio técnico e participarão de encontros e feiras. As consultorias também serão destinadas às operações dos trens.
Entre as regiões beneficiadas, estão as dos trens do Corcovado (RJ), do Forró (PE) e do Vinho (RS), e os expressos turísticos que saem da estação da Luz, em São Paulo.

Vagas no Nordeste

As regiões Norte e Nordeste e o interior de São Paulo tiveram o maior crescimento no volume de contratações de executivos no primeiro semestre deste ano, segundo a recrutadora Michael Page.
As admissões cresceram 13% e 11%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2013.
"Os mercados do Norte e do Nordeste tiveram maior vigor do que o do Sudeste", diz Leonardo de Souza, diretor-executivo da recrutadora. Foram ouvidos mil profissionais para o estudo.

Venda... A Saraiva lançará na próxima segunda (29) um novo sistema de e-commerce, com mais de 2 milhões de itens para comercialização. O valor investido na plataforma não foi informado.
...on-line Hoje, o sistema de vendas on-line do grupo representa um terço do faturamento do segmento de varejo. São cerca de 15 milhões de visitantes por mês, de acordo com a companhia.
Empurrão A Aceleratech, aceleradora de start-ups digitais, abre nesta semana sua quinta rodada de seleção de empresas. Ao entrar como apoiador, o grupo torna-se sócio com uma fatia de até 15%.
Fonte: Folha de São Paulo – 26-09


Famílias têm menos espaço para fazer novas dívidas

O orçamento das famílias tem hoje menos espaço para crédito ao consumo do que já teve no passado recente. A combinação entre renda familiar crescendo menos em termos reais, taxas de juros de empréstimos subindo e efeito da inflação no poder de compra tem acentuado o peso das dívidas no orçamento dos indivíduos. O resultado é uma moderação no apetite por novas operações de crédito, em especial nas famílias de renda menor.
A Tendências Consultoria prevê avanço de pouco mais de 0,5 ponto percentual na fatia do orçamento mensal das famílias comprometida com dívida em 2014. Nos cálculos da consultoria, que usa uma metodologia um pouco diferente da do Banco Central (BC), o comprometimento de renda das famílias estava em 28,5% em julho, ante 27,9% em dezembro.
"A acomodação que vimos em 2013 no comprometimento de renda das famílias foi interrompida em 2014, e o indicador voltou a crescer", diz João Morais, da Tendências. Como a consultoria espera alta da Selic no ano que vem, a expectativa é de avanço também no comprometimento de renda.
Um dado do BC mostra que o peso da dívida é maior em famílias com renda menor: o comprometimento de renda da pessoa física com dívidas estava em 23,19% em junho. Nas famílias que ganham acima de dez salários mínimos, essa fatia cai para 16%; nas famílias com renda até três salários, 24,02%.
Outro sinal que corrobora o quadro de demanda mais cautelosa de crédito: no financiamento de veículos, o mercado de usados tem desempenho melhor que o dos novos. Segundo executivos do setor, parte da explicação é o preço menor do usado, com as pessoas buscando tomar empréstimos menores do que no passado.
Fonte: Valor Econômico – 26-09


Dia das Crianças movimentará o comércio eletrônico

O Dia das Crianças é uma das datas de maior consumo no Brasil, pois ninguém resiste deixar de presentear a garotada. No ano passado, as compras pela Internet cresceram 40% a mais do que o ano anterior. Ano a ano o comércio eletrônico supera as expectativas e ganha cada vez mais força no Brasil. Nos carrinhos de compra dos e-consumidores constatou-se a preferência para presentear crianças e adolescentes com itens de informática e eletrônicos como computadores, softwares, games e MP4, e também smartphones e brinquedos.
A novidade que se consolidou rapidamente no mercado mundial é o conceito de “market place”, um único portal onde se pode encontrar milhares de itens de inúmeros fornecedores de qualquer parte do mundo. Neste “ponto de encontro virtual”, o consumidor utiliza uma única plataforma para selecionar os produtos de sua preferência e usufrui de portais maduros e muito bem desenvolvidos, com inúmeras facilidades de navegação e compra. Entre estas opções estão os famosos Mercado Livre, Amazon, Submarino, Ponto Frio e muitos outros. O processo está tão desenvolvido que já existem serviços que realizam a compra com apenas um clique do mouse.

Mas foi só o processo de compra que evoluiu?

Não, a logística de entrega para o cliente final vem apresentando também um desenvolvimento incrível. Nos Estados Unidos já existem “market places” que instalam contêineres em pontos estratégicos das cidades para que você retire suas compras realizadas on-line em um padrão tecnológico “self-service” mais possível até agora. Com uma senha numérica você abre o compartimento onde estará sua encomenda e está feita a entrega! Ainda mais ousadas do que isso, já em teste, existem as futuristas entregas que utilizam drones e garantem que o produto comprado chegue a sua casa em apenas 30 minutos.
Em meio a um mercado que se torna cada vez mais high-tech ao entregar facilidades palpáveis para o cliente final com um nível e maturidade crescente, é agora o momento do e-commerce no Brasil. Preocupações em relação à segurança já estão fora de moda; comprar on-line não é mais um privilégio de alguns entusiastas corajosos, e realizar compras pela Internet é considerado, cada vez mais, um meio inteligente e prático de ter acesso a um sem número de facilidades.
Visto isso, existem “market places” famosos que utilizam data centers como serviço, que são estruturas flexíveis preparadas para suportar demandas colossais e podem superar em até 100 vezes a demanda prevista. Assim, na prática, a estrutura computacional destes verdadeiros “shopping centers on-line” está preparada para processar sem qualquer lentidão ou interrupção de milhões de pedidos por segundo, que seriam mais ou menos como se toda a cidade de São Paulo resolvesse comprar, ao mesmo tempo, um produto on-line por segundo.
Fonte: Portal Varejista – 26-09


FGV apura queda de 8,7% na confiança do comércio

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) da Fundação Getulio Vargas manteve a trajetória de declínio observada ao longo de 2014 no trimestre findo em setembro, ao variar -8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma base de comparação, as taxas de variação haviam sido de -6,3%, em julho, e -7,3%, em agosto.
“O resultado da Sondagem do Comércio em setembro capta certa frustração do setor com a evolução das vendas ao longo do terceiro trimestre. O nível de demanda é avaliado de forma muito desfavorável e as expectativas para o final do ano continuam menos otimistas que no mesmo período de 2013”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/Ibre.
A taxa interanual trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) passou de -4,3%, em agosto, para -4,2%, em setembro. No mesmo período e bases de comparação, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) passou de uma taxa de -12,1% para -15,9%, respectivamente. Considerando-se comparações interanuais mensais houve piora no IE-COM (de -5,1%, em agosto, para -7,6%, em setembro) e no ISA-COM houve melhora relativa, mas com taxas negativas muito expressivas (-19,4% para -17,9%).
Na base de comparação trimestral, houve ligeira melhora das expectativas nos segmentos Veículos, Motos e Peças - em que a variação interanual trimestral do IE-COM passou de -5,9%, no trimestre findo em agosto, para -5,3%, em setembro – e Varejo Restrito, com variações de -5,6% e -5,4%, respectivamente. Considerando-se a base de comparação interanual mensal, as expectativas tornaram-se menos otimistas em todos os segmentos no mês de setembro.
O Índice da Situação Atual (ISA-COM) retrata a percepção do setor em relação à demanda no momento presente. Na média do trimestre findo em setembro, 10,2% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 30,6%, como fraca. No mesmo período de 2013, estes percentuais haviam sido de 16,4% e 21,8%, respectivamente.
Entre agosto e setembro, o indicador que mede o otimismo em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes apresentou evolução favorável na base de comparação interanual trimestral, ao passar de uma variação interanual de -4,7% para -4,3%. Já a taxa de variação do indicador que mede o otimismo com às vendas nos três meses seguintes passou de -3,9% para -4,0%. (FGV/Ibre)
Fonte: Economia SC – 26-09


Bruno Breithaupt será diretor-secretário da Confederação Nacional do Comércio

O presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, foi eleito na tarde desta quinta-feira, dia 25, diretor-secretário da Confederação Nacional do Comércio, na chapa encabeçada pelo atual presidente da CNC, o empresário Antonio Oliveira Santos, para o período 2014-2018. A nova diretoria tomará posse no dia 19 de novembro, em Brasília.
A votação foi realizada das 10h às 14h, seguida da apuração na reunião do Conselho de Representantes da entidade, logo em seguida, na sede da CNC em Brasília. A chapa 1, de Oliveira Santos, recebeu 26 dos 28 votos válidos das 27 Federações do Comércio nos estados e no Distrito Federal e das sete federações nacionais filiadas que, pelo regimento interno, têm, em conjunto, direito a um voto.
Nos principais cargos da nova diretoria, além de Bruno Breithaupt, foram eleitos Josias Albuquerque (Fecomércio PE), atual vice-presidente Administrativo, que será o novo 1º vice-presidente; o vice-presidente José Evaristo dos Santos (Fecomércio GO) ocupará a 2ª vice-presidência; e o também vice-presidente Laércio Oliveira (Fecomércio SE) assumirá a 3ª vice-presidência. O atual 2º vice-presidente, Darci Piana (Fecomércio PR) , será o vice-presidente Administrativo, e Luiz Gil Siuffo (Fecombustíveis) continuará à frente da Vice-Presidência Financeira da CNC.

A CNC

Criada em 1945, a Confederação Nacional do Comércio é a entidade máxima do empresariado comercial brasileiro, agrupando, em sua estrutura 34 federações patronais estaduais e nacionais, que representam mais de mil sindicatos atuantes nos diversos segmentos do comércio no país. Compõem a estrutura de desenvolvimento social do Sistema CNC os departamentos nacionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Serviço Social do Comércio (SESC).
Fonte: Economia SC – 26-09


O IAV-IDV é um índice antecedente de vendas. Sendo assim, o indicador do mês realizado é divulgado 30 dias antes da PMC

O mês de agosto teve um aumento de 0,5% nas vendas, em termos reais, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. É o que indica o IAV (Índice Antecedente de Vendas) divulgado pelo IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo). Para os próximos três meses, a expectativa de vendas dos associados do IDV é de crescimento de 2,7% em setembro em relação ao mesmo período de 2013, 3,1% em outubro e 2,8% em novembro na mesma comparação.
O IAV-IDV é um índice antecedente de vendas. Sendo assim, o indicador do mês realizado é divulgado 30 dias antes da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), além disso, o índice aponta também a expectativa dos associados para os próximos três meses.
Em junho deste ano o IAV-IDV apresentou crescimento de 0,7% enquanto que a PMC apontou -0,9% na comparação anual, mantendo assim sua forte aderência ao indicador do IBGE.
O varejo de não-duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou queda de -2,0% em agosto de 2014 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, abaixo do IAV de 0,50%. Em relação aos próximos meses, a expectativa é de 0,1% em setembro (em relação ao mesmo período do ano anterior), 0,7% em outubro e 0,8% em novembro.
No segmento de bens semi-duráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, ficou acima do IAV no mês de agosto com o fechamento de 3,6%, com estimativa de crescimento acelerado para os próximos meses, 6,8% em setembro, 7,4% em outubro e 6,4% em novembro.
Para o segmento de bens duráveis os associados divulgaram crescimento de 1,4% no mês de agosto deste ano em relação ao mesmo mês de 2013. Para os meses subsequentes a expectativa de crescimento é de 2,9% em setembro, 2,8% em outubro e 2,1% em novembro de 2014.
Fonte: Economia SC – 26-09