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Clipping Diário - 26/08/2014

Publicado em 26/08/2014
Clipping Diário - 26/08/2014

COBRANÇA

Entidades ligadas ao trade turístico de Santa Catarina estarão amanhã na reunião da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc, que vai tratar das obras do aeroporto Hercílio Luz. O superintendente Antônio Felipe Barcelos estará presente, acompanhado do diretor da Infraero Regional Sul, Carlos Alberto Souza. Todo mundo cobra uma posição da estatal.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira- 26-08 

O ESTRANGULAMENTO DE ITAJAÍ

Com um PIB de R$ 20 bilhões, Itajaí disputa com Joinville a liderança de se constituir na maior economia de Santa Catarina. Vem registrando um crescimento acima da média, fruto da modernização do porto, da implantação de novas indústrias e de expansão do setor de serviços.
Mas a mobilidade transformou-se no maior sufoco do setor produtivo, da população e dos visitantes. Tudo por promessas não cumpridas dos governantes. É comum, fora dos horários de pique, registrarem-se monstruosos engarrafamentos na BR-101, acessos à cidade ou entradas das rodovias Jorge Lacerda (Blumenau) e Antônio Heil (Brusque).
Itajaí ressente-se de três obras vitais: a Via Portuária, a Perimetral Oeste e as alças da BR-101. A Via Portuária é uma reivindicação que se arrasta por mais de 10 anos. O projeto, com apenas 5 quilômetros, começou a ser executado pela prefeitura. Para dar mais celeridade, o ex-presidente Lula decidiu federalizar a obra em 2006. De lá para cá tudo parou. Só agora o DNIT anuncia licitação. A construção das alças para acesso a Brusque foi prometida pelo governador Raimundo Colombo no início da atual gestão. O projeto está pronto há anos e só agora está sendo licitado. Prazo de conclusão, um horror: mais de três anos.
E Perimetral Oeste atua como paralela à BR-101. Vai amenizar o drama urbano e tirar o tráfego pesado da região central. Promessas para as três obras não faltam. Falta é ação.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira- 26-08 

PERSONAGEM DO BRASIL Morre Ermírio, que foi mais do que empresário

O PRESIDENTE DE HONRA DO GRUPO VOTORANTIM era obcecado pelo trabalho, dedicava-se à filantropia e pregava a modéstia e a simplicidade. Empresário que conciliava a administração de um dos maiores grupos privados do país a interesses políticos e à filantropia, Antônio Ermírio de Moraes, 86 anos, morreu na madrugada de ontem de insuficiência cardíaca, em casa, em São Paulo. Presidente de honra do Grupo Votorantim, Ermírio teve uma carreira peculiar, que inclui ao menos cinco livros e três peças teatrais (cuja montagem ele financiou) que focavam os problemas brasileiros e foram representadas em várias cidades do país: Brasil SA, SOS Brasil e Acorda Brasil (confira quadro ao lado).
Num país com pouca tradição de filantropia, Ermírio era exceção. Tão marcante quanto a atividade empresarial era sua atuação na área social, especialmente na saúde: presidiu a Cruz Vermelha brasileira e, de 1971 até sua morte, esteve à frente da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficiência, do Hospital Beneficiência Portuguesa, onde foi, aliás, realizado seu velório.
Primava pela simplicidade e evitava ostentação. Entre políticos e empresários que foram se despedir de Ermírio, sua filha Regina destacou o legado de “humildade”:
– Meu pai sempre falava que o que a mão direita dá, a esquerda não precisa saber. Muitas das pessoas que ele ajudou eu só vim a saber por meio do livro do Pastore (José Pastore, autor da biografia de Ermírio e professor da USP).
Costumava usar um terno meio surrado, em geral, cinza. Teve duas grandes decepções. Uma foi a derrota na privatização da Vale, em 1997. A outra foi o revés nas eleições a governador de São Paulo, em 1986.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-08 

MISSÃO AO PANAMÁ

O Panamá foi o destino escolhido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para uma missão empresarial a partir de hoje. O presidente da entidade, Roque Pellizzaro Junior, lidera grupo com mais de cem empresários. Na agenda, visita a zona franca do país e obras de ampliação do canal.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 26-08 

SEU DINHEIRO | Portal reúne reclamações de clientes catarinenses

USUÁRIOS PODEM SE queixar de produtos ou atendimentos através de site em que empresas terão até 10 dias para apresentar uma resposta. Fazer a reclamação de algum serviço ou produto ficou mais fácil. Desde ontem, os catarinenses passaram a ter acesso à plataforma pública consumidor.gov.br. O ambiente, desenvolvido pela Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, é monitorado em conjunto com os Procons e demais órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.
O objetivo é facilitar a solução de conflitos entre empresas e consumidores, pois todo o processo é online. No portal, usuários podem entrar em contato para reclamações com empresas cadastradas, que têm até 10 dias para se manifestar. O consumidor então classifica o atendimento e informa a resolução do problema.

PROCON VAI MONITORAR DENÚNCIAS E RESPOSTAS

As informações ficam registradas e podem ser checadas por qualquer pessoa, criando um cadastro público das empresas.
– É uma plataforma avançada e vai permitir ao consumidor fazer a reclamação de sua casa, sem enfrentar filas ou com restrição de horário – afirma Elizabete Fernandes, diretora do Procon de SC.
Os Procons estaduais vão monitorar as reclamações e respostas. Caso o usuário não consiga resolver sua reclamação no site, poderá buscar o auxílio dos órgãos.
Elizabete conta que a partir de agora o Procon fará contato com empresas catarinenses para que também se cadastrem no sistema.As interessadas podem entrar em contato pelo portal e terão que preencher um termo de adesão. Há mais de 100 companhias registradas. Até setembro, todos os Estados terão acesso ao sistema.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-08 

Táticas para fugir dos preços altos

SAZONALIDADE E CUSTOS dos produtos impactam mais do que a inflação nos gastos com alimentos. Todos os dias Hilda Silveira Balduíno, 66 anos, passa nos mercados da região onde mora, em Blumenau. São pelo menos três onde procura as promoções.
– Eu vejo que varia de mercado para mercado, mas tem muitas coisas que aumentaram: sabão em pó, fruta, o leite aumentou muito, saiu do controle – avalia.
Para economizar, a estratégia de Hilda, além de aproveitar as promoções, é comprar só o que vai consumir em alguns dias. Ir às compras várias vezes por semana é a maneira que a dona de casa Eliane Freitag, 49, encontrou para tentar enxugar o orçamento:
– Eu gosto de comprar as coisas mais frescas, então acabo vindo três vezes por semana.
Apesar das queixas dos consumidores, o coordenador do Índice de Variação Geral de Preços (IVGP), do departamento de Economia da Universidade Regional de Blumenau (Furb), Jamis Piazza, explica que os reajustes estão em um parâmetro normal – não há aumento significativo e a inflação na região está controlada.
– Há um aumento normal e existem ainda os produtos sazonais, que têm variação por causa da época. Além disso, a inflação está entre 5,5% e 6%, abaixo do índice nacional, que está em 6,5%, dentro dos patamares aceitos – explica.
Especialista em economia doméstica, Jurema Ribeiro explica que os preços variam conforme as estações:
– No inverno, a carne vai ficar mais cara, mas em compensação, no verão, a seca afeta a produção de grãos como a soja.
Para Jurema, o aumento é real, mas tem um lado histórico devido ao amadurecimento dos consumidores. O professor de Gestão de Políticas Públicas da Univali, Eduardo Guerini, reforça que, apesar da elevação dos preços, a alta não é causada apenas pela inflação, mas por fatores externos:
– A média dos preços sobe, principalmente, por causa dos custos de fabricação. O aumento na energia é um bom exemplo. Agora tivemos alta na conta de luz, isso vale para todo mundo, o produtor ou a indústria precisa repassar esse aumento. Por conta disso, sentimos a alta na hora de fazer compras.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-08 

NOVOS TÁXIS

A prefeitura publicou ontem a licitação do serviço de táxi de Florianópolis. Os candidatos podem se inscrever no site www.smmu.pmf.ieses.org até o dia 24 de outubro, com taxa de R$ 125. A seleção será feita através de prova escrita, em 30 de novembro, e avaliação técnica com os 500 primeiros classificados. Deles, 100 serão selecionados e outros 100 ficam no cadastro reserva.
Fonte: Diário Catarinense – Trânsito 24h – 26-08 

Dados

46% das famílias de Blumenau têm dívidas. Há um ano o índice era de 34,8%. Acompanhamento é feito pela Fecomércio. O índice das famílias que têm contas em atraso também aumentou, de 5,4% para 9%.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Pancho – 26-08 

Segurança em Gaspar

Entidades empresariais de Gaspar farão uma radiografia da segurança pública. Números de ocorrências e efetivo policial serão levantados para confirmar ou não a sensação de falta de segurança na cidade. Segundo as entidades, os comerciantes estão assustados. Reclamações chegam à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) diariamente. Tem loja fechando ao meio-dia para diminuir a possibilidade de furtos e assaltos.
Com os dados, os empresários vão recorrer ao poder público.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Pancho – 26-08 

Parceria canadense

A NexxPago, do catarinense Grupo Nexxera, fechou parceria com a Now Prepay, subsidiária brasileira da fornecedora de softwares canadense VendTek Systems, e passou a oferecer uma tecnologia que permite aos comerciantes oferecerem recargas para celular usando cartões de crédito e débito com as bandeiras Visa, MasterCard, Diners, Amex e outras marcas. As empresas foram aproximadas por meio de representantes da multinacional americana Verifone. A solução poderá chegar a 7 mil pontos de venda.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 26-08 

País passou por recessão técnica no 1º semestre, diz FGV

Para Monitor do PIB, calculado pelo Ibre/FGV, PIB recuou 0,45% no 2º trimestre, depois de ter caído 0,12% no 1º período. A economia brasileira passou por uma recessão técnica no primeiro semestre de 2014. O Produto Interno Bruto (PIB), soma da renda gerada no País, recuou 0,45% no segundo trimestre deste ano, após ter diminuído 0,12% nos primeiros três meses, sempre em relação ao trimestre imediatamente anterior, de acordo com estimativa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), por meio do Monitor do PIB.
O indicador busca antecipar os rumos da atividade seguindo a mesma metodologia do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), órgão responsável pelo cálculo oficial.
Segundo o IBGE, a última vez que a economia brasileira passou por uma recessão técnica, quando há dois resultados negativos consecutivos, foi no início de 2009, na esteira da crise financeira mundial.
“Mas, quando vier o dado do terceiro trimestre, se for positivo, é possível que para trás mude. Por isso, preferimos não falar em recessão, pois o resultado negativo (do primeiro trimestre) pode desaparecer (em função do ajuste sazonal)”, pondera Claudio Considera, pesquisador associado do Ibre/FGV e responsável pelo Monitor do PIB. O economista já esteve à frente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE e atuou como secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda.
Os relatórios do Monitor do PIB até então não contavam com dados ajustados sazonalmente, que permitem visualizar o resultado na comparação com o período imediatamente anterior. Nesta segunda-feira, a instituição divulgou com exclusividade ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o primeiro relatório nestes moldes.
Atividades. O desempenho ruim entre abril e junho se deveu principalmente à indústria, cujo PIB teve retração de 2,25% em relação ao primeiro trimestre. A indústria de transformação e a construção tiveram, segundo o Monitor, o quarto trimestre seguido de retração. “É algo assustador, não é pouco não”, diz Considera. Entre abril e junho, apenas a indústria extrativa mostrou expansão.
Os serviços, que correspondem a dois terços da economia brasileira, também puxaram o resultado para baixo, com queda de 0,32% no período. A única atividade que permaneceu no azul foi a agropecuária, com elevação de 1,52% no segundo trimestre em relação ao primeiro.
Em 12 meses até junho, o PIB acumula avanço de 1,4%, segundo o Monitor. Os dados oficiais sobre a atividade econômica no segundo trimestre serão conhecidos na próxima sexta-feira, quando o IBGE divulga os resultados das Contas Nacionais Trimestrais.
Há algumas semanas, o mercado tem ventilado a possibilidade não só de uma contração no segundo trimestre, mas também de uma revisão do resultado anterior. Em 30 de maio, o IBGE anunciou que a economia cresceu 0,2% no primeiro trimestre em relação aos três últimos meses do ano passado, mas a expectativa é de que esse número fique negativo por causa do desempenho da indústria, caracterizando a recessão técnica.
A metodologia do Monitor do PIB é “idêntica” à utilizada pelo IBGE, garante Considera, e a margem de erro perante o dado oficial tem sido pequena. Os relatórios são apurados somente pela ótica da oferta, mas a ideia é, no futuro, expandir a análise para a ótica da demanda (que permite visualizar investimentos, consumo das famílias e do governo e importações e exportações). O indicador ainda difere das projeções do Ibre/FGV, que por sua vez são feitas pelo Departamento de Economia Aplicada da instituição.
Fonte: O Estado de São Paulo – 26-08 

Em 13ª revisão para baixo, mercado diminui projeção de crescimento em 2014 para 0,70%

Depois de cinco rodadas de alívio, as projeções do mercado para a inflação voltaram a subir no relatório Focus. A expectativa para o fraco crescimento é explicada em grande parte pelas previsões negativas do mercado para o setor industrial.
Pela 13º vez consecutiva, o mercado reduziu a projeção de crescimento do País em 2014. Agora, analistas acreditam que o Produto Interno Bruto (PIB) irá aumentar 0,7%, segundo o relatório Focus desta semana, divulgado pelo Banco Central. Na semana passada, a projeção estava em 0,79%.
As sucessivas quedas das estimativas para este indicador vêm chamando a atenção até da imprensa internacional. Há cerca de 15 dias, o site do Financial Times destacou que esse movimento contínuo era semelhante à "dança da cordinha", sempre descendo mais um pouco. Para 2015, porém, a estimativa de expansão ficou estacionada em 1,20% de uma semana para outra. Um mês atrás, a mediana estava em 1,50%.
A expectativa para o fraco crescimento é explicada em grande parte pelas previsões negativas do mercado para o setor industrial. Desta vez, porém, a Focus não trouxe mudanças, mas manteve as taxas negativas para 2014: a mediana das estimativas seguiu em uma retração de 1,76% - estava em -1,15% um mês atrás. Para 2015, porém, a previsão segue em alta de 1,70% como quatro semanas antes.
Os analistas corrigiram também suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB em 2014. A Focus de hoje aponta uma mediana de 34,99% ante taxa de 34,89% da semana passada. Um mês atrás, estava em 34,85%. Para 2015, segue em 35,00% há 10 semanas.
Inflação maior. Depois de cinco rodadas de alívio, as projeções do mercado financeiro para a inflação ao consumidor voltaram a subir. O relatório Focus revelou que a projeção para o IPCA de 2014 subiu de 6,25% para 6,27%. Mesmo assim, a taxa está mais baixa do que a vista há quatro semanas, de 6,41%. Para 2015, a mediana das estimativas também sofreu incremento, passando de 6,25% para 6,28% de uma semana para outra. Um mês antes, a expectativa mediana estava em 6,21%.
Para 2015, a previsão mediana dos cinco analistas continuou em 6,48%. Quatro semanas atrás, o grupo previa taxa de 6,39% para 2014 e de 6,75% para 2015. Para o curto prazo, porém, a mediana das estimativas para o IPCA de agosto caiu de 0,24% para 0,23%. Já para setembro, o ponto central da pesquisa permaneceu em 0,40%.
Juro estável. Os economistas consultados voltaram a elevar suas previsões para a taxa Selic no final do ano que vem. Na semana passada, a mediana das expectativas apontava para uma variação de 11,75% ao ano para os juros e agora voltou para 12%, mesma taxa vista um mês antes.
De acordo com o boletim Focus divulgado esta manhã, não houve alteração na mediana da projeção para a Selic no fim de 2014, que segue em 11% ao ano há 12 semanas. Vale destacar que este é o nível atual da taxa básica de juros da economia brasileira.
O próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) para definir o rumo dos juros será nos dias 02 e 03 de setembro. A previsão para a Selic média em 2014 também segue há 12 semanas em 10,91% ao ano. Para 2015, porém, subiu de 11,67% ao ano para 11,69% ao ano - um mês antes essa taxa estava em 11,81% ao ano.
Fonte: O Estado de São Paulo – 26-08 

Vídeo: Saiba o que leva o consumidor à inadimplência

O acesso ao crédito e a falta de planejamento financeiro são dois dos principais fatores que levam à inadimplência do consumidor, Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil, em entrevista em vídeo ao "Folhainvest".
"Na hora de tomar o crédito a pessoa não se programa para pagar as contas e muitas vezes não tem a noção de quanto vai pagar no futuro", diz.
Segundo ela, em muitos casos os consumidores preferem continuar gastando do que quitar a dívida. "A pessoa indica que não está se planejando, porque se ela pagar a dívida ela vai continuar consumindo. Seria até mais vantajoso para ela do que deixar essa dívida crescer, o que vai piorar muito mais o consumo na hora que tiver que pagar", completa.
Fonte: Folha de São Paulo – 26-08

BC defende pontuação de crédito contra inadimplência

Para Ferreira, procurador-geral do BC, sistema contribui para estabilidade financeira, previne fraudes, superendividamento e reduz níveis de inadimplência. A discussão que se inicia no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a legalidade dos sistemas de "score" de crédito - um tipo de classificação usada por bancos e empresas - pode ter impacto sobre a inadimplência e a oferta de crédito no país, na avaliação do Banco Central (BC).
De acordo com o procurador-geral do BC, Isaac Sidney Ferreira, a responsabilidade na concessão de crédito constitui um valor inestimável, que é a estabilidade do sistema financeiro. Assim, a inexistência desse sistema de pontuação, que ajuda bancos e empresas a avaliar o risco dos pretendentes a tomar crédito, pode somar riscos indesejados ao sistema financeiro com consequências macroeconômicas.
Ferreira apresentou a posição do BC em audiência pública no STJ, a primeira da história do tribunal. A audiência foi uma iniciativa do relator do caso que terá repercussão geral, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, e foi dividida em blocos, ouvindo partes pró e contra o sistema de "score".
Grosso modo, o que o STJ definirá quando o tema for a julgamento é se o score de crédito é ou não um banco de dados. Se ele for considerado um banco de dados, tem de seguir legislação específica, como alertar os consumidores sobre possíveis rebaixamentos e ter responsabilidade pelos dados nele armazenados, como versam artigos do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Quem é a favor do sistema defende que ele é apenas uma ferramenta matemática, que reúne informações obtidas em diversas bases de dados já existentes, inclusive informações dadas pelo próprio consumidor, para dar uma avaliação de risco. Com base nessa avaliação, a instituição pode cobrar uma taxa de juros mais alta, limitar o valor a ser emprestado e até negar os recursos.
Entre os contrários a esse sistema de pontuação do cliente, a principal queixa é sobre a falta de transparência. Mas as críticas recaem mais sobre a origem e gerenciamento dos dados do que sobre os resultados trazidos pelo sistema.
Outra crítica é que não se apresentam os dados ou a metodologia para se obter essa pontuação de crédito. As empresas que prestam o serviço alegam que há segredo empresarial, pois, na visão deles, o "score" não é um banco de dados, mas uma ferramenta estatística.
A expectativa do BC, segundo Ferreira, é que o STJ julgue pela legalidade da ferramenta, ou seja, que o score não seja considerado uma base de dados. "Score de crédito não é banco de dados. Não reúne informações, apenas avalia", disse Ferreira. "É preciso fugir da tentação dos púlpitos, que levem a embates ideológicos, como banqueiros versus consumidores."
Segundo o representante do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário (IBDConB), Luciano Duarte Peres, o sistema de score de crédito é uma forma de "bullying" contra o consumidor, pois as negativas de crédito têm reflexo "no íntimo do consumidor".
De acordo com Peres, ninguém pode ser excluído no mercado de crédito por ter mais ou menos dados. Segundo ele, esse é um sistema tão ruim quanto o cadastro negativo, que na sua avaliação é punitivo de forma antecipada.
Segundo o advogado da IBDConB, se esse sistema de score de crédito é algo indispensável, que ele seja mantido pelo governo e tenha seu acesso de forma gratuita.
Nas argumentações de Peres e de outros representantes contra o sistema de score foram feitos comentários sobre "os interesses" das empresas privadas que prestam esse tipo de serviço e a elevada lucratividade do setor.
"Sistema de scoring é sim banco de dados e tem que seguir as regras de CDC. Falta clareza e ausência de acesso ao cadastro e total impossibilidade do consumidor de corrigir informações no cadastro", afirmou a representante da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, Josane de Almeida Heerdt.
Ainda não há data para o julgamento do recurso que terá repercussão geral. São mais de 120 mil processos pedindo danos morais em função do score de crédito. A maior parte está concentrada no Rio Grande do Sul.
Fonte: Valor Econômico – 26-08 

Inflação pelo IPC-Fipe acelera para 0,43% na terceira prévia de agosto

A inflação na cidade de São Paulo voltou a acelerar na terceira quadrissemana de agosto, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,43% no período, depois de alta de 0,34% na apuração anterior.
Habitação registrou a alta mais expressiva nesta apuração, de 1,38%, depois de avanço de 1,15% na segunda leitura de agosto. Com avanço mais modesto, Saúde passou de elevação de 0,31% para 0,38% e Transporte, de 0,11% para 0,12%.
Despesas pessoais, por sua vez, subiram 0,41% na terceira pesquisa do mês, depois de incremento de 0,83% na prévia antecedente. Da mesma forma, Educação aumentou 0,21%, seguindo alta de 0,35%.
Fecharam com deflação Alimentação (-0,34%) e Vestuário (-0,43%). Ambos grupos estão no terreno negativo desde a abertura de agosto.
Fonte: Valor Econômico – 26-08 

Black Friday Brasil 2014 acontece no dia 28 de novembro

Faltam poucos meses para a Black Friday Brasil 2014, dia em que várias lojas brasileiras realizam promoções em inúmeros produtos, como TVs, celulares, tablets e games. Para antecipar o evento, que acontecerá no dia 28 de novembro, o Busca Descontos, portal que reúne cupons de descontos dos principais sites de comércio eletrônico do país, lançou uma página dedicada à data que convida os usuários a deixarem suas opiniões.
A ideia é que os consumidores ajudem a construir a "Black Friday dos sonhos". Os clientes podem indicar produtos, ideias e promoções dos itens que mais gostariam de comprar, além de fazerem reclamações. "Queremos saber a opinião das pessoas para bater de porta em porta nos e-commerces, conversando com lojistas e executivos, batalhando pelo que os consumidores querem.
Queremos que seja uma Black Friday ainda melhor para todos", diz Pedro Eugênio, idealizador do site. Você pode responder à pesquisa clicando neste link.
De acordo com o executivo, este ano será interessante para o consumidor na Black Friday porque ainda há muito estoque encalhado em diversas varejistas. "As vendas do varejo até agora não corresponderam às expectativas. Por isso, os lojistas vão ter que fazer promoções mais agressivas para tentar diminuir o prejuízo", explica. Além disso, o evento irá aderir ao Código de Ética desenvolvido pela Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, que obriga as lojas a anunciarem ofertas reais na ação. Caso não haja cumprimento, o site em questão será suspenso.
A previsão é que a Black Friday Brasil 2014 supere os lucros gerados na edição no ano passado, quando foram contabilizados R$ 424 milhões, segundo dados da ClearSale. Em 2012, o evento movimentou R$ 217 milhões, um crescimento de 117% em relação a 2011.

Black Fraude?

A Black Friday brasileira ainda é olhada com desconfiança pelos internautas que taxam a data como "Black Fraude", quando alguns varejistas oferecem produtos que custam "a metade do dobro". A principal reclamação foi nos problemas para acessar os sites de compra online: 79,83% dos entrevistados disseram ter enfrentado instabilidade ou inacessibilidade na hora de entrar na página das varejistas.
Logo após 29 de novembro 2013, data da última edição, consumidores que compraram algum item durante o período disseram que muitos produtos ficaram mais caros do que o preço que eles custavam três semanas antes do evento começar. Outro motivo que não agradou os usuários foi a falta de estoque dos itens mais procurados – pelo menos 62% se mostraram insatisfeitos com a quantidade limitada dessas mercadorias.
Foram totalizadas 8.500 reclamações contra as lojas que participaram da campanha, de acordo com dados divulgados pelo site Reclame Aqui, no dia 2 de dezembro do ano passado.
Fonte: Portal Varejista – 26-08 

Renda das famílias mantém busca de emprego em baixa

Mesmo com a economia crescendo menos e a inflação em alta, população em idade ativa que não trabalha e nem procura emprego não para de crescer no país. Para analistas, famílias vêm financiando a qualificação dos filhos.
As taxas relativamente baixas de desemprego nas principais Regiões Metropolitanas — na faixa dos 3,6% e 6,6%, segundo dados de julho do IBGE — escondem um fenômeno que surpreende por não parar de aumentar no Brasil, mesmo em um cenário de baixo crescimento econômico e alta inflação: a menor pressão do mercado de trabalho por uma população que, mesmo em idade ativa, não trabalha e nem quer trabalhar. Até abril, 19.194 pessoas compunham a Pnea (População Não Economicamente Ativa), 1.075 a mais do que em igual mês de 2013.
Segundo o IBGE, a partir de setembro do ano passado esse movimento passou a ser notado de forma mais sensível e desde então vem apresentando taxas crescentes nas principais regiões metropolitanas do país. Para economistas, o aumento da renda média do trabalhador brasileiro pode estar viabilizando às famílias postergar a entrada de seus filhos no mercado de trabalho, permitindo, assim, que invistam em suas qualificações, dando mais condições aos jovens na disputa por melhores cargos e salários. Em julho, o rendimento médio real da população ocupada registrou máxima de R$ 2.252,83 no Rio de Janeiro, e mínima de R$1.517,69 em Recife.
O que surpreende, no entanto, é o fato de esse movimento se manter em evolução mesmo com a redução do poder de compra das famílias (visto que a inflação nos últimos 12 meses beira os 6,5%) e a perda de ritmo da atividade econômica. Ontem, o Boletim Focus, do Banco Central, reduziu pela 13º vez seguida a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) no ano, de 0,79% para 0,70%.
“Esse cenário contrasta com as perspectivas do mercado financeiro de que a inflação crescente provocaria um rombo nas contas das famílias, mesmo que esse patamar (de 6,5%) não seja o ideal. Um mercado de trabalho com desemprego baixo, ainda que menos favorável do que há dois anos, tem feito com que as famílias consigam preservar seus membros em uma situação de desemprego”, observa Claudio Dedecca, professor de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Economista da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Rodrigo Leandro de Moura destaca que, ao mesmo tempo em que a Pnea cresce, a População Economicamente Ativa (PEA) — grupo de pessoas ocupadas ou à procura de emprego — vem encolhendo mês a mês. Para ele, o cenário mostra um outro contrassenso, visto que em momentos em que o salário cresce acima da inflação e a taxa de desemprego é baixa, o natural seria assistirmos a um movimento de atração para o trabalho.
“Possivelmente as perspectivas quanto ao menor crescimento econômico e a redução de novas oportunidades de trabalho vêm fazendo com que os jovens alonguem seu ciclo de estudos, postergando a entrada no mercado, visando a um futuro mais promissor”, resume o economista, enfatizando que o fenômeno daqui é bem diferente do que ocorreu nos Estados nidos após a crise. “Lá, a PEA caiu em virtude do aumento do desemprego e da falta de novas oportunidades. As pessoas ficaram desalentadas e deixaram de buscar oportunidades”, analisa, acrescentando que a desaceleração crescente da economia brasileira coloca uma interrogação no meio desse ciclo de expansão. “Até onde esse fenômeno vai se sustentar, é complicado prever”, diz Claudio Dedecca.

Envelhecimento da população e expansão da Previdência

Efeitos demográficos, como o envelhecimento da população e a redução do número de jovens também compõem esse cenário de aumento da PNEA. Rodrigo Leandro de Moura destaca que quando se analisam os microdados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, verifica-se que a maior parte da população na Pnea é de pessoas que não gostariam de trabalhar de jeito nenhum. “São principalmente idosos, que recebem benefícios previdenciários e alguns ociosos, os chamados ‘nem, nem, nems’. Nem estudam, nem trabalham e nem querem”, esclarece Moura.
Para a supervisora da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese, Ana Belavenuto, é preciso considerar, ainda, a expansão da Seguridade Social no país. Hoje, segundo dados do Ministério da Previdência Social, há pouco mais de 31 milhões de beneficiários no sistema — 7 milhões a mais do que em 2005. “O recebimento de benefícios garante a retirada de parte dessa população mais idosa do mercado de trabalho”, afirma.
Fonte: Brasil Econômico – 26-08 

Começa hoje o 17º Fórum de Varejo da América Latina

Com o tema “Eficiência e Produtividade no Varejo”, a edição contará com a presença de executivos nacionais e internacionais. A GS&MD – Gouvêa de Souza promoverá, nos dias 26 e 27 de agosto, na Fecomércio, o 17º Fórum de Varejo da América Latina, o maior evento de varejo da América Latina. Anualmente, o fórum discute temas relevantes para o mercado varejista brasileiro e outros setores relacionados à cadeia de consumo. O 17º Fórum de Varejo é, no plano estratégico, o mais completo do país, sendo composto por dois dias de palestras com grandes nomes nacionais e internacionais.
A edição contará com a presença de executivos de peso, nacionais e internacionais: Miguel Vives, presidente da Disney; Sandro Malimpensa, VP L´Occitane Au Brésil; Keisuke Ohno, CEO da Daiso Japan; Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da Brasil Foods; Flávio Rocha, CEO daRiachuelo e presidente do IDV; Eduardo Ourivio, partner Spoleto; Pedro Paulo Santos da Cruz, VPLojas Mel; Miriam Salomão, diretora da Saraiva; executivos da GS&MD, entre outros.
“O Fórum se transformou no mais importante e estratégico evento do setor de varejo no Brasil. Este ano será particularmente especial, pois discutirá alternativas, práticas e os resultados específicos alcançados por empresas nacionais e internacionais na busca da melhoria de resultados, desempenho no momento em que os ventos deixam de soprar a favor e que todo o foco deve ser dedicado à melhoria da eficiência e produtividade das operações existentes nas lojas tradicionais e nos novos canais digitais”, conclui Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da GS&MD – Gouvêa de Souza.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 26-08

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