Clipping Diário 26/08/2013
Publicado em 26/08/2013
Clipping Diário 26/08/2013
Dólar atinge comércio
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) diminuiu a projeção de crescimento nas vendas do comércio catarinense em 2013. Projetava vendas 4% maiores que em 2012, mas passou para, no máximo, 2,5%. Alta do dólar e indefinição econômica são apontadas pelo presidente Sergio Medeiros como as principais causas da revisão. O dirigente explica que muito do que o comércio vende é fabricado em outros países e o preço varia na mesma proporção que o dólar. Além disso, em vários setores, os produtos vendidos são fabricados com peças importadas, que ficam igualmente mais caras.
Outra pesquisa, desta vez da Fecomércio, mostra que o otimismo do catarinense vem descendo a ladeira com toda essa indefinição econômica. O indicador que mais preocupa é em relação à perspectiva de consumo. Caiu quase 3% em relação ao mês passado e 8,4% em relação a agosto do ano passado. Ou seja, a cada mês, a família catarinense revê para menos as compras programadas.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Coluna Mercado Aberto – 26/08
Região Sul deve consumir mais
Os moradores do Sul devem ser os brasileiros que mais vão gastar com a compra de itens de vestuário em 2013. Segundo pesquisa do Ibope Inteligência, a expectativa anual de consumo de itens de vestuário masculino, feminino ou infantil de cada morador é de R$ 897,58 per capita.
Na comparação com o ano anterior, quando a previsão de consumo para os moradores de Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina foi de R$ 791,56, a elevação registrada é de 13,4%. Para este ano, a expectativa de consumo de vestuário do brasileiro é de R$ 786,39 per capita, quase 15% menor do que a registrada no Sul.
Nos últimos anos, o brasileiro teve um aumento do poder de compra e se tornou cada vez mais exigente. Hoje o consumidor não leva em conta apenas o preço na compra de um produto, mas também diferenciais como qualidade, design e prestígio da marca – diz a gerente de marketing do Iguatemi Florianópolis, Tavane Sakamoto.
Público masculino está mais antenado
Apesar de um revés no mês de maio, quando houve queda de 19,7% nas vendas do setor na comparação com abril, os dados da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) indicam que o ano é positivo para as fabricantes de vestuário catarinenses. No acumulado do período janeiro/maio de 2013 o faturamento do setor cresceu 6,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Nos cinco meses a indústria catarinense como um todo cresceu apenas 0,2%.
Os homens estão consumindo mais itens de vestuário. Além disso, estão mais exigentes, informados sobre o assunto e adquirindo a chamada cultura de moda.
EVENTO DE MODA
Marcado para os dias 29 e 30 de agosto em Florianópolis, o Donna Fashion Iguatemi terá a participação de marcas consagradas de SC e de outros estados:
- O quê: Donna Fashion Iguatemi – coleções primavera/verão
- Quando: 29 e 30 de agosto
- Horário: a partir das 19h (quinta) e das 20h (sexta)
- Onde: Praça de Eventos do Shopping Iguatemi, na Av. Madre Benvenuta, 687, Florianópolis
Fonte: JSC e Diário Catarinense – Economia – 26/08
Consulta ao 13º liberada
O INSS começou a liberar na sexta-feira a consulta ao extrato de pagamento da primeira metade do décimo terceiro salário de aposentados e pensionistas. Também terão o benefício segurados que estão recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. A primeira parte do abono começa a ser paga hoje e vai até 6 de setembro. A consulta aos valores do benefício pode ser feita no site do órgão (www.previdencia.gov.br) selecionando o link Extrato de Pagamentos de Benefícios, em Agência Eletrônica: Segurado.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 26/08
Distorção nos gastos
Ao reduzir de 4,5%, como está previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para 2,5% a 3% a estimativa de crescimento no próximo ano, o governo federal passa a trabalhar com expectativas mais realistas. Amplia também as chances de recuperar parte da credibilidade perdida em relação à atividade econômica. Ainda assim, o país só terá condições de transmitir mais confiança, a partir do momento em que abrir mão, por exemplo, de artifícios contábeis para cumprir metas como a do superávit primário – os recursos reservados para o pagamento de juros.
Só em 2013, por exemplo, a estimativa é de que as despesas primárias do setor público terão uma elevação de 13% em relação ao ano anterior. Em 2014, como costuma ocorrer em períodos de campanha presidencial, o aumento deve ser mais expressivo. O agravante é que a maioria desse montante é consumida com o funcionalismo ativo e inativo. Ou seja, o aumento dos gastos não ocorre em consequência de investimentos de fato.
A questão é que, enquanto a arrecadação de impostos aumentou do equivalente a 26% do Produto Interno Bruto (PIB) dos anos 1990 para os 35% atuais, o percentual dos investimentos se manteve inalterado. E apenas uma pequena parcela dos recursos previstos no orçamento é efetivamente aplicada, contribuindo para reforçar a tese do orçamento como peça de ficção.
Num ano eleitoral, com a lagarta da inflação tentando sair do casulo, o risco de um aumento na pressão sobre os gastos precisa merecer atenção especial. O setor público precisa controlar melhor os gastos e reforçar a capacidade de investimento. Os brasileiros, e os representantes no Congresso em particular, devem se manter atentos à questão, que se torna mais preocupante em momentos nos quais se conjugam instabilidade econômica e preocupações eleitorais.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – 26/08
Recuperação robusta é aposta para 2014
Déficit da balança comercial brasileira deve ser revertido até o fim do ano
O déficit da balança comercial brasileira deve ser revertido até o final do ano, avalia a equipe econômica do governo. Mas a aposta é que uma recuperação mais robusta das exportações virá apenas em 2014, quando se espera que as economias do Brasil e do resto do mundo estejam crescendo a um ritmo mais forte e que o efeito da depreciação cambial seja sentido nos contratos das empresas brasileiras, sobretudo nas vendas externas de produtos manufaturados.
A equipe econômica traça um cenário de superávit comercial em 2013, considerando que o acumulado em 12 meses, encerrados em julho, ainda registra um saldo positivo de US$ 4,5 bilhões. O Banco Central, única instituição do governo a divulgar previsão de saldo comercial, estima um superávit de US$ 7 bilhões neste ano.
A previsão já foi de US$ 17 bilhões no início deste ano. A média dos analistas de mercado, divulgada na pesquisa Focus do Banco Central, é de um saldo positivo de US$ 5 bilhões.
A piora do resultado comercial ao longo deste ano acendeu uma luz amarela no governo porque levou a uma deterioração das contas externas.
A previsão do Banco Central para o déficit em conta corrente neste ano já aumentou de US$ 65 bilhões para US$ 75 bilhões. O mercado calcula que o rombo será de US$ 76,2 bilhões. O déficit em conta corrente inclui, além do resultado da balança, as contas de serviços, juros, dividendos e remessas.
Uma fonte da equipe econômica, porém, disse que o desempenho das contas externas ainda está em nível confortável:
– O déficit em conta corrente é financiado com um bom perfil de financiamento, que é principalmente Investimento Estrangeiro Direto (IED).
Situação confortável é apontada pela confiança do investidor
A fonte lembra que, no passado, o déficit comercial era financiado com capital especulativo de curtíssimo prazo, o que colocava o país em situação de vulnerabilidade externa.
– É importante levar em consideração o elevado nível de reservas e o que representa a economia do país em termos de estratégias de investimento. Nos últimos anos, o IED tem sido superior a R$ 60 bilhões. É um número bastante robusto que mostra a solidez da economia e a confiança do investidor externo na economia brasileira, nos coloca numa situação bastante confortável.
Fonte: JSC – Economia – 26/08
Dólar cai a R$ 2,35 após plano de intervenção do BC
Autoridade monetária anunciou que poderá intervir com leilões de até US$ 100 bilhões até o final do ano
O dólar fechou cotado a 2,359 reais nesta sexta-feira, após o Banco Central ter anunciado, na noite de quinta, uma ofensiva de 100 bilhões de dólares até o final do ano para conter a oscilação cambial. A moeda abriu em queda, a 2,38 reais, e ampliou as perdas ao longo da sessão, fechando o dia com desvalorização de 3,23%. Trata-se da maior queda diária desde junho de 2012.
Na quinta-feira, a moeda norte-americana havia caído 0,78% e fechado a 2,432 reais para a venda. No dia anterior, o dólar foi vendido a 2,451 reais - a maior cotação em quase cinco anos. Na semana, a alta acumulada do dólar é de 1,5% e, no mês, de 6,55%. No ano, a valorização da divisa americana é de 18,94%.
A autoridade monetária anunciou, inclusive, um cronograma diário de intervenção: de segunda a quinta-feira, serão ofertados 500 milhões de dólares em leilões diários de swap cambial tradicional e, às sextas-feiras, leilões de linha de até 1 bilhão de dólares.
Muitos economistas criticaram o BC justamente pela falta de estratégia para acalmar os investidores num momento em que todas as moedas dos países emergentes oscilavam fortemente diante das incertezas criadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
Fonte: veja.com – 26/08
Brasileiros aumentam gastos no exterior em julho
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, turista brasileiro elevou as despesas para US$ 2,2 bilhões em viagens para fora do país
Mesmo com a forte valorização do dólar frente ao real, os gastos dos brasileiros no exterior voltaram a subir em julho, para 2,21 bilhões de dólares. De maio para junho, o montante havia registrado queda na comparação mensal, de 2,24 bilhões para 1,92 bilhão de dólares. As informações foram divulgadas na manhã desta sexta-feira pelo Banco Central.
Houve aumento também na comparação com julho de 2012, quando brasileiros gastaram 2,01 bilhões de dólares em viagens fora do país.
Os dados de setor externo do BC mostraram ainda que os gastos do turista estrangeiro no Brasil subiram em julho, para 539,5 milhões de dólares, após queda registrada em junho, mês em que foi realizada a Copa da Confederações no país. Em maio, os viajantes tiveram uma despesa de 521,8 milhões de dólares, número que caiu para 452,6 milhões de dólares, em junho.
Fonte: veja.com – 26/08
Gasto de estrangeiro no país cai no mês da Copa das Confederações
As despesas de estrangeiros somaram 452,6 milhões de dólares em junho, mostrando queda de 2,03% ante igual mês de 2012
Cerimônia de encerramento antes da final da Copa das Confederações da partida de futebol entre Brasil e Espanha, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
Os gastos de estrangeiros no Brasil diminuíram no mês de junho, mesmo com a Copa das Confederações. As despesas somaram 452,6 milhões de dólares no mês passado, representando queda de 2,03% ante igual mês de 2012, quando os gastos chegaram a 462 milhões de dólares.
A Copa das Confederações foi realizada entre os dias 15 e 30 de junho em seis capitais brasileiras: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Salvador (BA). Os dados sobre gastos de estrangeiros foram apresentados pelo Banco Central, que divulgou nesta terça-feira as informações do setor externo referente ao mês de junho.
Fonte: veja.com – 26/08
Após três meses de queda, confiança do consumidor sobe em agosto
Mesmo com a alta, indicador medido pela FGV ainda está nos menores patamares históricos
A confiança do consumidor subiu 4,4% na passagem de julho para agosto, registrando 113,1 pontos, segundo divulgou nesta sexta-feira, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado do Índice da Confiança do Consumidor (ICC) mostra uma recuperação diante das perdas ocorridas entre junho e julho, período mais intenso das manifestações populares no país.
Apesar da recuperação, a FGV destaca que o nível da confiança em agosto ainda é baixo em termos históricos. O desempenho do indicador é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos. Quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor.
Fonte: veja.com – com Estadão Conteúdo – 26/08
Governo aposta em reversão da balança comercial
Segundo a equipe econômica, o déficit da balança comercial brasileira deve ser revertido até o final do ano
O déficit da balança comercial brasileira deve ser revertido até o final do ano, avalia a equipe econômica. Mas a aposta é que uma recuperação mais robusta das exportações virá apenas em 2014, quando se espera que as economias do Brasil e do resto do mundo estejam crescendo a um ritmo mais forte e que o efeito da depreciação cambial seja sentido nos contratos das empresas brasileiras, sobretudo nas vendas externas de produtos manufaturados.
A equipe econômica traça um cenário de superávit comercial em 2013, considerando que o acumulado em 12 meses, encerrados em julho, ainda registra um saldo positivo de US$ 4,5 bilhões. O Banco Central, única instituição do governo a divulgar previsão de saldo comercial, estima um superávit de US$ 7 bilhões este ano.
Esta previsão já foi de US$ 17 bilhões no início do ano. A média dos analistas de mercado, divulgada na pesquisa Focus do BC, é de um saldo positivo de US$ 5 bilhões.
A piora do resultado comercial ao longo deste ano acendeu uma luz amarela no governo porque levou a uma deterioração das contas externas.
A previsão do Banco Central para o déficit em conta corrente este ano já aumentou de US$ 65 bilhões para US$ 75 bilhões. O mercado calcula que o rombo será de US$ 76,2 bilhões. O déficit em conta corrente inclui, além do resultado da balança, as contas de serviços, juros, dividendos e remessas.
Uma fonte da equipe econômica, porém, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o desempenho das contas externas ainda está em "níveis confortáveis". "O déficit em conta corrente é financiado com um bom perfil de financiamento, que é principalmente Investimento Estrangeiro Direto (IED)", disse. A fonte lembra que, no passado, o déficit comercial era financiado com capital especulativo de curtíssimo prazo, o que colocava o País em situação de vulnerabilidade externa.
Economistas elevam projeção para Selic em 2013 a 9,5%
Instituições financeiras mantiveram perspectiva de que a Selic terá alta de 0,5% nesta semana, mas elevaram projeção para o ano.
Economistas de instituições financeiras mantiveram a perspectiva de que a Selic terá alta de 0,5 ponto percentual nesta semana, mas passaram a projetar maior aperto monetário, além de inflação e dólar mais altos neste ano.
A mediana das projeções dos analistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira aponta que a Selic encerrará 2013 a 9,50 por cento, ante 9,25 por cento na semana anterior.
Diante de um cenário de inflação ainda elevada, dificuldades de crescimento econômico e medidas de intervenção para conter a desvalorização do real, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne nas próximas terça e quarta-feiras para definir o novo patamar da Selic, atualmente em 8,5 por cento ao ano.
A maioria das apostas no mercado de juros futuros é de nova alta de 0,5 ponto percentual. Pesquisa da Reuters também apontou expectativa de alta para 9,0 por cento nesta semana, encerrando o ano a 9,50 por cento.
Para 2014, os economistas consultados no Focus mantiveram a perspectiva de que a Selic encerrará o ano a 9,5 por cento.
Entretanto, a mediana das estimativas do Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções nesse período, é de que a Selic encerrará 2013 a 9,75 por cento, inalterado ante a semana anterior. E em relação a 2014, a projeção foi elevada a 10,0 por cento, ante 9,75 por cento.
Um dos principais pontos de preocupação recentemente é a alta do dólar e seu potencial impacto sobre a inflação. Tanto que o BC anunciou na semana passada um programa de leilões cambiais diários com o objetivo de "prover hedge cambial aos agentes econômicos e liquidez ao mercado".
No Focus, os economistas elevaram pela terceira semana seguida a expectativa para o dólar no final deste ano, para 2,32 reais, ante 2,30 reais anteriormente.
Inflação e crescimento
Apesar de terem elevado a projeção para a taxa básica de juros, os economistas no Focus veem inflação mais alta neste ano, uma vez que elevaram a expectativa para o IPCA a 5,80 por cento, ante 5,74 por cento na semana anterior. Para 2014, a perspectiva subiu a 5,84 por cento, ante 5,80 por cento.
Enquanto isso, a projeção para a inflação em 12 meses foi elevada pela oitava vez consecutiva, a 6,08 por cento, ante 5,97 por cento.
A menor queda dos preços de alimentos e de transportes favoreceu a aceleração da alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) em agosto para 0,16 por cento, com maior difisuão.
Ainda assim a inflação em 12 meses se afastou ainda mais do teto da meta do governo para 6,15 por cento, trajetória que tende a continuar em certo grau.
Por sua vez, a perspectiva para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano foi ajustada no Focus a 2,20 por cento, ante 2,21 por cento. Para 2014 houve redução a 2,40 por cento, ante 2,50 por cento anteriormente.
Pesquisa da Reuters apontou que a economia provavelmente acelerou no segundo trimestre, mas deve perder fôlego rapidamente no restante do ano, encerrando 2013 com expansão de 2,1 por cento.
Fonte: Exame On-line – http://exame.abril.com.br/economia/noticias/economistas-elevam-projecao-para-selic-em-2013-a-9-5
Copom se reúne nesta semana para definir taxa Selic
A expectativa é de aumento da taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne amanhã (27) e quarta-feira (28) para discutir o possível aumento da taxa básica de juros (Selic), que está em 8,5% ao ano.
Esse patamar foi alcançado depois de três elevações seguidas, todas de 0,5 ponto percentual, em linha com as expectativas de uma centena de analistas financeiros que todas as sextas-feiras são consultados pelo BC.
O resultado da consulta aos analistas, consolidado no boletim Focus, divulgado sempre no primeiro dia útil da semana seguinte à pesquisa, baliza as perspectivas da iniciativa privada sobre os principais indicadores da economia.
De acordo com as expectativas da maioria dos analistas, nesta reunião o Copom deve manter a dosagem, elevando a Selic para 9%, com possibilidade de mais aumentos também nos encontros do colegiado agendados para outubro e novembro.
Alguns analistas chegaram a defender a necessidade de elevações mais fortes da taxa, como forma de a equipe econômica do governo exercer combate mais efetivo à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Afinal, a inflação teve comportamento crescente até o mês de junho, quando acumulou 6,7% nos 12 meses até então.
Em julho, o comportamento dos preços deu um alívio, quando o IBGE mediu IPCA de 0,03% e a inflação acumulada em 12 meses caiu para 6,27%. O resultado, assim, ficou abaixo do teto de 6,5%, fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano.
De acordo com o boletim Focus da última segunda-feira (19), a expectativa é a de que o controle sobre os preços se mantenha nos últimos meses do ano, de modo que o IPCA de 2013 termine, segundo as previsões dos economistas, em 5,74% – um pouco abaixo dos 5,84% do ano passado.
Fonte: Exame on-line – http://exame.abril.com.br/economia/noticias/copom-se-reune-nesta-semana-para-definir-taxa-selic
Argentina volta a represar as exportações brasileiras
Pelo menos 350 mil pares de sapatos, tênis e sandálias estão prontos em fábricas brasileiras e já tiveram suas vendas fechadas à Argentina, mas não podem atravessar a fronteira por falta da declaração prévia. Esse documento é uma burocracia imposta pela Casa Rosada para administrar o comércio exterior. Funciona como pilar do esquema "uno por uno" criado pelo poderoso secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, pelo qual empresas argentinas só podem gastar um dólar em produtos importados se assumirem o compromisso de exportar outro dólar.
Fonte: Valor Econômico – 26/08