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Clipping Diário - 26/07/2014

Publicado em 26/07/2014
Clipping Diário - 26/07/2014

ROTEIRO DE SÁBADO   Esquinas e ruas de paralelepípedo são caminho para uma experiência histórica, gastronômica e cultural pela região central de Florianópolis O passeio pode começar por qualquer lugar entre as ruas Francisco Tolentino e o final da João Pinto. O Centro de Florianópolis, para quem nunca se aventurou, parece em princípio um labirinto de vias e de gente andando apressada, vendendo coisas: algodão doce, pipoca, lenços vindos da Venezuela ou da Bolívia. Labirinto cultural pode ser uma boa definição. Sábado é um dos melhores dias para andar com tempo pela região e experimentar bons (novos ou velhos) hábitos, fazer programas tradicionais – como o chope no Mercado –, dar uma passada na feirinha de artes, escutar artistas de rua – suas piadas e canções –, ver vitrines, espiar antiguidades. Enquanto o Mercado Público está em reforma, outro bom começo é o Largo da Alfândega. Sábado é dia de roda de capoeira por lá, onde há alguns anos se reúnem grupos como o Quilombola. E há vez para capoeiristas de fim de semana também. No mesmo Largo fica a Casa da Alfândega. O prédio inaugurado em 1876 é hoje espaço expositivo e de venda de objetos de arte e artesanato típicos de Santa Catarina.   ARTESANATO E ANTIGUIDADES   As tradicionais feirinhas de artes ocupam as praças XV de Novembro e Fernando Machado com dezenas de artesãos. Tem de tudo: patchwork, telas, bijuterias, crochês, bordados, esculturas de conchas, biscuit, até os famigerados panos de prato pintados à mão. As ruas João Pinto, Victor Meirelles e Saldanha Marinho viram o Corredor das Artes, projeto que faz parte do Viva a Cidade, da prefeitura. A região fica tomada com tendas de antiguidades, brechós, sebos. O Corredor funciona das 9h às 16h.   ARTISTAS DE RUA   Aos sábados os artistas de rua ficam ainda mais inspirados. Alguns, no entanto, não escolhem dia. Entre eles, o pintor Antônio Reinaldo Borges, que há 20 anos faz da esquina da rua Deodoro com Felipe Schmidt sua galeria aberta ao público seis dias por semana, pintando encomendas, retratos, paisagens. Há também outra modalidade de artistas, os de performance, como o homem que salta no meio de uma circunferência com facas ou os atores que vestem a carapuça de personagens cômicos.   LIVROS   A João Pinto, lado Sul da Praça XV de Novembro, é a rua com a maior concentração de sebos da região. São seis no total, sem contar os localizados nas vias paralelas e transversais. É o melhor lugar para comprar livros usados, raridades, barganhas. Além dos sebos, no Corredor das Artes há muitos estandes que comercializam livros também.   ARTE DAS PAREDES   Urbanidade à flor da pele, o Centro inspira artistas da cidade que fazem das paredes e muros da região suporte para sua arte e filosofia. Há grafite em diferentes pontos: Vidal Ramos, Rua dos Ilhéus, Tiradentes.   GASTRONOMIA   Clássicos são clássicos: ir ao Centro de Florianópolis no sábado e não tomar um caldo de cana, comer um pastel ou beber um chope no Mercado Público é como se o passeio fosse em vão. As barraquinhas de caldo de cana são facilmente encontradas nas feiras de alimentos, na Alfândega, e de artesanato, na Praça Fernando Machado. Energia para seguir a caminhada pela barganha de R$ 1 por 200 ml. Tradicionalíssima é também a pastelaria do Keko, que funciona em dois endereços: nas ruas Vidal Ramos e Anita Garibaldi (em frente à Câmara de Vereadores). Boa pedida é pastel de berbigão ou camarão e um guaraná. Outro clássico é o pão com linguiça, vendido numa das barraquinhas da feira da Fernando Machado. A receita é simples, mas famosa: pão francês, linguiça assada e vinagrete. Mostarda e complementos ao gosto do freguês.   ARQUITETURA E PRAÇA XV   Para deixar o passeio cultural completo, vale um olhar mais atento ao conjunto arquitetônico da região. O Centro ainda conserva prédios históricos, com arquitetura eclética e exemplares de art déco, com tantas e poéticas sacadinhas. Muitos prédios têm apenas a fachada conservada e outros podem ser visitados, como o Palácio Cruz e Sousa. As igrejas, como a Catedral Metropolitana e a Nossa Senhora do Rosário, também valem a parada. A Praça XV de Novembro é outro mergulho na história, basta olhar para o chão. Nele estão retratadas cenas de uma Ilha que só existe na memória dos mais antigos, como brincadeira de boi de mamão, cabra cega, pipa. São mosaicos desenhados por Hassis em 1965 e hoje tombados como patrimônio cultural. E tem ainda a majestosa figueira centenária.   TUDO ACABA EM SAMBA   Como tudo no Brasil termina em samba, nada melhor do que fechar o giro cultural pelo Centro com música e feijoada. Há pelo menos cinco anos o bar Canto do Noel, na Travessa Ratclif, congrega públicos diferentes para ouvir e dançar ao som do Bom Partido, grupo criado há 17 anos. Nas mesas eles improvisam um palquinho e fazem samba de roda. Seu Lidinho, passista mais antigo da escola de samba Copa Lord, todos os sábados bate ponto com sua calça e sapatos brancos para dar show. A feijoada também vale. O samba vai das 14h às 18h.   CAROL MACÁRIO - Dica de leitura   Para quem quiser conhecer um pouco mais da história da região, fica a dica de leitura de Roteiro Histórico e Sentimental pelas Ruas de Florianópolis, do jornalista e escritor Mário Pereira, que morreu na última segunda-feira, aos 73 anos. É um guia histórico, turístico e afetivo da cidade. Fonte: Diário Catarinense – 26-07     Governo prevê nova tabela do Simples para 2015   Preocupada com a demora do governo federal em aprovar uma nova tabela de enquadramento de empresas no Simples nacional, a Ajorpeme, Associação de Joinville e Região da Pequena, Micro e Média Empresa, criou quinta-feira à noite uma comissão para pressionar o governo e parlamentares para viabilizar a alteração. Uma das lideranças da entidade disse que não podemos imaginar 2015 sem a nova tabela. A Secretaria da Micro e Pequena Empresa, comandada pelo ministro Guilherme Afif Domingos, informou ontem para a coluna que a expectativa é de que o processo de revisão seja feito com sucesso para a entrada em vigor da nova tabela em 2015, uma vez que as diretrizes já estão em andamento. Segundo a pasta, a presidente Dilma vai sancionar dia 7 de agosto o projeto que inclui mais empresas no Simples. No mesmo evento, será assinado acordo com as quatro instituições que farão estudos para alterar a tabela. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 26-07     Valores da Aemflo e CDL   À frente do evento que comemorou, ontem à noite, os 30 anos da Aemflo, a Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianóplis e os 15 anos da CDL de São José, o presidente das duas entidades, Marcos Souza (foto), destacou os valores das duas entidades. Segundo ele, a atuação é pautada no bem da comunidade e da classe empresarial, sempre com independência política. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 26-07     Radiografia   Levantamento da prefeitura identificou a construção de 300 imóveis na Lagoa da Conceição entre 2005 e 2014, data definida pela Justiça para a execução da sentença. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 26-07     BEM AVALIADO   SC fica em quinto lugar em ranking nacional de gestão Desde 2011, quando o estudo foi feito pela primeira vez, Estado cresceu uma posição e se destaca nos critérios de sustentabiliade e política de atração de investimentos estrangeiros Santa Catarina alcançou a quinta posição na terceira edição do Ranking de Competitividade e Gestão dos Estados Brasileiros. O Estado subiu uma colocação, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul e ultrapassando Minas Gerais. Apesar de ainda estar atrás dos vizinhos da região Sul, SC foi o que mais evoluiu desde a criação da análise, em 2011, feita pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Economist Intelligence Unit.   Os maiores avanços do Estado foram nas áreas de sustentabilidade e de infraestrutura, com crescimento de 31,3% e 25% na nota, respectivamente. Destaque também nos critérios de cenário econômico e na política de atração de investimentos estrangeiros.   O secretário de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa, atribuiu a melhora a uma “sintonia fina entre governo e setor produtivo”:   – Dois pontos foram cruciais: a vinda da fábrica da BMW e a abertura do mercado japonês para a carne suína catarinense .   O ponto fraco do Estado foi o regime de taxas e de regulamentação da tributação, que leva em conta a quantidade de alterações mensais nas regras de tributação. A nota 0 significa que o Estado, de acordo com o estudo, teria um “sistema de taxação instável e/ou muito complexo”. A Secretaria da Fazenda, em resposta, disse que essa realidade não é uma exclusividade do Estado e seria inerente à natureza do ICMS.   Outra questão é em relação ao tempo médio para a criação de uma empresa. A nota 0 recebida indica que se leva mais de 30 dias para conseguir abrir uma empresa e colocá-la para funcionar em Santa Catarina.   Em relação a esse quesito, a Fazenda disse que tem atuado para reduzir o prazo. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-07     A partir deste sábado tem Rua do Livro, no Centro de Florianópolis, das 9h às 16h, próximo ao Terminal Cidade de Florianópolis   A partir deste sábado — e agora todos os sábados —, quem for ao centro da Capital, entre 9h e 16h, vai contar também com a Rua do Livro. O projeto leva contação de histórias, lançamento de obras, teatro, mágica e feira de livros, com preços mais baratos, bem ali no Calçadão da Rua Antônio Luz, ao lado do Terminal Cidade de Florianópolis.    A iniciativa faz parte de outro projeto, o Viva Cidade, que leva todos os sábados, à mesma região, atividades como artesanato, sebos, brechós, móveis usados, antiquários, bares e restaurantes — também das 9h às 16h. Fonte: Hora de SC – 26-07/07     Pequenas e médias empresas pagaram mais impostos em 2014, diz Receita   O baixo crescimento da arrecadação federal no primeiro semestre, de apenas 0,28% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), não se deve ao desempenho de todos os setores da economia.   De acordo com a Receita Federal, a queda na arrecadação está sendo puxada pelas grandes empresas, principalmente do setor financeiro. Ainda com lucros maiores em relação ao ano passado, as pequenas e médias empresas continuam a pagar mais impostos em 2014.   Segundo o Fisco, o pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das empresas que declaram pelo lucro presumido –modalidade que abrange as menores companhias– cresceu 6,38% acima da inflação no primeiro semestre, de R$ 22,32 bilhões nos seis primeiros meses de 2013 para R$ 23,74 bilhões em 2014.   O pagamento com base na estimativa mensal de lucro, que abrange as maiores empresas, caiu 14,29%, também descontado o IPCA, de R$ 55,49 bilhões para R$ 47,56 bilhões na mesma comparação.   A queda do pagamento de tributos pelas grandes empresas foi puxada pelas entidades financeiras, cuja estimativa mensal de IRPJ e CSLL caiu 32,77% neste ano descontada a inflação, de R$ 22,14 bilhões para R$ 14,88 bilhões.   Contribuiu para a diferença o pagamento de R$ 3 bilhões de Imposto de Renda decorrente da oferta inicial de ações na bolsa de valores da BB Seguridade, unidade de seguros do Banco do Brasil. O desembolso, que inflou a arrecadação federal em maio do ano passado, não se repetiu em 2014.   Como as grandes empresas são as principais pagadoras de tributos no País, esses fatores frearam o crescimento da arrecadação em 2014. De acordo com o Fisco, o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido são os tributos cuja receita mais caiu em 2014: R$ 4,49 bilhões em valores corrigidos pela inflação acumulada.   Em relação às pequenas e médias empresas, parte do desempenho favorável está relacionado à manutenção do consumo, apesar da desaceleração da economia. De dezembro de 2013 a maio de 2014, as vendas cresceram 1,71% em relação ao mesmo período anterior (dezembro de 2012 a maio de 2013), de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O fenômeno beneficia principalmente o comércio, ramo que abriga a maior parte das empresas de pequeno e médio porte.   Tradicionalmente, o crescimento das vendas seria refletido em maior arrecadação de outros tributos, como o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). No entanto, em 2014, os dois tributos acumulam queda real de 2,54% –ou R$ 3,2 bilhões, em valores corrigidos pelo IPCA.   A queda na arrecadação desses dois tributos, no entanto, não se deve ao comportamento do comércio, mas às mudanças no PIS/Cofins das mercadorias importadas, que tiveram o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) retirado da base de cálculo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado.  Fonte: Folha de São Paulo – 26-07     Demanda do consumidor por crédito recua 2,5% no semestre, diz Boa Vista SCPC   A demanda do consumidor por crédito recuou 2,5% no primeiro semestre de 2014, contra igual período de 2013, de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Na comparação contra junho de 2013 foi observada queda de 6,5%. Na perspectiva mensal, os dados também apresentam queda (2,2%) contra maio deste ano, retirados efeitos sazonais.   Na análise dos valores acumulados em 12 meses, a tendência de queda do indicador foi intensificada, passando de -0,9% registrados em maio (jun/13 até mai/14 contra jun/12 até mai13) contra -1,4% aferido em junho (período que abrange jul/13 até jun/14 contra jul/12 contra jun13). Considerando os segmentos que compõem o indicador geral, na comparação do acumulado no ano, a demanda por crédito nas instituições financeiras teve intensificação de queda, passando de -3,4% (maio) para -4,3% neste último mês. Mantida a base de comparação, o setor não-financeiro obteve queda de 0,8 p.p. em junho, registrando atuais -1,3%.   A desaceleração da demanda por crédito segue em linha com o cenário de incerteza que ainda permeia a economia brasileira. Além de uma maior cautela do consumidor, pelo lado da oferta, a política monetária restritiva enfrentada nos últimos meses também vem contribuindo para que a busca por crédito seja menor. Contudo, ressaltamos que para os próximos meses poderemos vivenciar uma leve reversão deste cenário, dada novas medidas macroprudenciais vigentes desde o final de junho e que tendem a suavizar este aperto monetário e consequentemente criar maiores estímulos à demanda.   Metodologia   O indicador de Demanda por Crédito – Pessoa Física é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF à base de dados da Boa Vista por empresas. As séries têm como ano base a média de 2011 = 100 e passam por ajuste sazonal para avaliação da variação mensal. A partir de janeiro de 2014, houve atualização dos fatores sazonais e reelaboração das séries dessazonalizadas, utilizando o filtro sazonal X-12 ARIMA, disponibilizado pelo US Census Bureau. Fonte: Portal Varejista – 26-07

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