CDL

menu

Clipping Diário - 26/05/2014

Publicado em 26/05/2014
Clipping Diário - 26/05/2014

CDL apoia resultado de enquete favorável à ampliação de horário do Mercado Público A CDL de Florianópolis comemorou o resultado da enquete promovida pela Prefeitura da Capital sobre o horário de funcionamento do Mercado Público aos sábados e domingos. A consulta revelou que 70.74% dos votantes optaram pelo funcionamento entre 08 e 18h aos sábados e 85.65% aprovam a abertura aos domingos – entre 09h e 14h. Entre as sugestões recebidas, que a Prefeitura promova eventos culturais e artísticos como peças de teatro, exposições e shows nos finais de semana. “O Mercado é um equipamento de larga importância para o comércio e o turismo da cidade e um espaço de convivência, daí a necessidade de operar com um horário mais dilatado”, avaliou Sara Toscan Camargo, presidente da CDL, que participou da elaboração do novo mix do Mercado. “E pelo seu valor como patrimônio histórico, ele é apropriado para eventos culturais e artísticos”, acrescentou. O Mercado Público está no contexto das ações da CDL pela revitalização do centro histórico da capital catarinense. Fonte: Acontecendo Aqui – 26-05   Insegurança Depoimentos prestados pela maioria dos presidentes de Câmaras de Dirigentes Lojistas de 160 municípios de Santa Catarina no 16o Encontro Estadual tiveram uma unanimidade: falta de segurança para exercer a atividade comercial. Os problemas estão se agravando a cada ano. O governo anuncia medidas, mas falta, sobretudo, policiamento ostensivo. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 26-05   Na ponta do lápis Apesar do esforço do comando em colocar mais PMs nas ruas, a falta de efetivo é de longe o principal problema da corporação hoje. Só no 4o BPM, responsável pelo Centro Central e sul da Ilha, em Florianópolis, são 80 homens a menos desde 2010. Fonte: Diário Catarinense – Visor– 26-05   Faltam recursos Falando no Encontro Catarinense de Líderes Lojistas, o senador Paulo Bauer (PSDB) voltou a pedir a união de todas as forças políticas e econômicas para que Santa Catarina não continue sendo discriminada pelo governo federal. Reiterou que a contrapartida de Brasília é frustrante pelo que o Estado contribui de receita. E refutou as notícias de que o governo Dilma tem sido generoso com SC. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 26-05   Em defesa do desenvolvimento, Por André Gaidzinski* Aaprovação unânime do Estatuto das Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina, votado no início do mês pela Assembleia Legislativa e sancionado semana passada (21/5) pelo governador Raimundo Colombo, é um marco importante na história do desenvolvimento do setor. As micro e pequenas são parte vital da economia estadual, que já é referência em associativismo e cooperativismo para o país. Um dos benefícios do estatuto é a redução da carga tributária para as micro e pequenas, setor que representa 97% das empresas catarinenses. A tendência é que a desoneração alavanque o empreendedorismo. Quem ganha é nosso Estado, que além de crescer em iniciativas tem se destacado na ajuda mútua para o desenvolvimento. Tanto que a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) é a quarta do país em percentual de municípios com entidades afiliadas – 49%. Outro ponto importante do estatuto é o tratamento específico para micro e pequenas que dá em relação ao artigo 172 da Constituição Federal – que diz que deve haver lei para disciplinar os investimentos estrangeiros. Esse artigo não vinha sendo respeitado justamente por falta do embasamento legal. Agora, essa e outras questões estão claras ao longo dos 52 artigos do estatuto. O texto é a parte mais visível de um trabalho desenvolvido por dois anos que envolveu 32 entidades catarinenses e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável. A Facisc fez parte desse trabalho e deu suas contribuições em defesa de seus 145 afiliados. Porém, foi no atendimento aos interesses de todo o Estado que trabalharam essas pessoas. A adesão dos parlamentares confirma que o estatuto beneficiará a todos, pois as micro e pequenas empresas poderão crescer e gerar cada vez mais empregos. Um dos benefícios do estatuto é a redução da carga tributária para 97% das empresas de SC. *VICE-PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS DE SANTA CATARINA (FACISC). MORADOR DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 26-05   Feirão da Caixa movimenta negócios em Santa Catarina Evento gerou R$ 627 milhões em contratos em Florianópolis e Joinville, além de movimentar outras seis cidades do Estado O 10o Feirão Caixa da Casa Própria de Florianópolis se encerrou ontem com 1.211 contratos assinados e encaminhados, totalizando R$ 485 milhões em negócios. O valor supera em R$ 15 milhões a última edição da feira, em maio do ano passado. Durante os três dias, 13.741 pessoas passaram pelo local e puderam avaliar mais de 12 mil ofertas em toda a Grande Florianópolis de 90 construtoras. Em todo o Estado, oito cidades realizaram eventos no mesmo formato durante esse fim de semana. A venda de cerca de 5 mil imóveis do programa Minha Casa Minha Vida com valores de até R$ 145 mil estão no foco do evento, mas são ofertados também empreendimentos de faixas de preço superiores. Para o superintendente regional da Caixa, Jacemar Bittencourt de Souza, os números comprovam o sucesso do Feirão. – Conseguimos um valor contratado maior do que em 2013, que fechou em R$ 470 milhões. Houve construtora que vendeu 100% dos imóveis disponíveis para o evento – afirma. Felipe Elias Klein, 27 anos, vive em apartamento alugado no centro de Florianópolis e foi ao Feirão em busca da casa própria. O engenheiro ambiental trabalha no Santa Mônica e busca um imóvel na Ilha para evitar o trânsito da ponte nos horários de entrada e saída do expediente. – Optei por um empreendimento na Vargem Grande, que se enquadra no Minha Casa Minha Vida e facilita as condições de pagamento – afirma. Os imóveis incluídos no programa do governo federal oferecem benefícios dependendo da renda do comprador. – Os subsídios podem chegar aos R$ 17 mil, e as linhas de financiamento oferecidas pela Caixa permitem o pagamento em até 35 anos e taxas de juros a partir de 4,5% ao ano – explica o gerente- geral da Caixa de Palhoça, Arlindo Maciel Sebastião. Facilidade de encontrar ofertas no mesmo local Mas nem todos vêm ao Feirão em busca de imóveis do Minha Casa Minha Vida. Fábio Elias Araújo, 39, e a esposa, Caroline Jasper Silva, 32, vivem no centro de Florianópolis e querem se mudar para o Campeche. Vieram ao evento atraídos pela facilidade de encontrar várias construtoras no mesmo local, facilitando a busca. O casal procura um imóvel na faixa de R$ 450 mil. – Gostamos muito de pesquisar preços. Aqui há a oportunidade de comparar construtoras de maneira rápida e fácil. Não pretendo sair com nada definido hoje, mas já com opções concretas para fechar o negócio com calma futuramente – diz Araújo. Os acordos feitos no Feirão podem ser fechados até julho com os mesmos benefícios oferecidos no evento. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-05   Marisol chega aos 50 anos renovada Uma das empresas têxteis mais projetadas de SC, a Marisol, de Jaraguá do Sul, dona das marcas infantis Lilica e Tigor, chegou aos 50 anos na última quinta-feira mais renovada e competitiva. Entre as mudanças mais expressivas sob o comando de Giuliano Donini (foto) estão foco no aumento da liderança no mercado infantil, concentração de 90% da produção nacional no Nordeste onde a mão de obra custa menos, e mais produção no exterior, com apoio da filial em Hong Kong. A série de mudanças deu certo. A Marisol fechou 2013 com receita líquida de R$ 488,4 milhões, 23% superior a de 2012 e o melhor resultado dos últimos 10 anos. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 26-05   Desmontagem A Fecomércio alerta que dentro de um ano vai entrar em vigor a nova lei de desmontagem de automóveis. O objetivo é combater o mercado de furto e roubo de carros. Pela nova lei, empresas do setor devem se dedicar exclusivamente à desmontagem e precisam estar registradas nos órgãos estaduais de trânsito. Poupança na vida com Roque Pelizzaro Quando começou a fazer poupança? Meu pai, descendente de italianos, sempre gostou de fazer poupança. Então, quando a gente nasceu ele abriu uma caderneta de poupança para cada filho. Quando a gente foi estudar fora (intercâmbio) ele passou aquele recurso e a gente administrava isso. Eu ainda tenho essa conta de poupança. Em que investe hoje? Hoje, o meu projeto de poupança é imóvel para aluguel porque você ganha valorização e ainda consegue ter uma renda. Estou numa fase de vida que é a mais cara, quando os filhos estão na universidade. Aplico em poupança para ter liquidez imediata e também invisto em reflorestamento. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 26-05   Brasileiro poupa, mas aplica pouco dinheiro Com receio de perder as economias, maioria não arrisca nos investimentos Os brasileiros estão mais preocupados em não deixar o dinheiro poupado perder seu poder de compra do que em fazê-lo render. A falta de clareza sobre as formas de investimento ou até mesmo de confiança nas instituições financeiras pode ajudar a explicar por que 80% da população foi classificada como money saver (ou poupador de dinheiro, em tradução livre) a partir do resultado de uma pesquisa que ouviu 700 pessoas em seis cidades. Os money savers querem distância de mercado de capitais ou produtos complexos que impliquem em algum risco, e são clientes cativos dos grandes bancos, a quem delegam a tarefa de “cuidar” do seu dinheiro. Resultado surpreendeu especialistas Os outros 20%, chamados de money makers (fazedores de dinheiro), se interessam pelo mercado financeiro e estão dispostos a migrar suas economias para obter ganhos mais polpudos. Esse é o naco disputado por corretoras de valores e gestores de patrimônio, por exemplo. – Surpreende que tenhamos uma maioria tão ampla de money savers no país – admite Eduardo Glitz, diretor de varejo da XP, corretora de investimentos que encomendou a pesquisa à Box 1824. O estudo identificou sete subgêneros de investidores, o que deve ajudar empresas do mercado financeiro a desenvolver produtos e abordagens comerciais mais adequadas a cada tipo de investidor. Você se enquadraria como um saver ou um maker? Conhecer seu perfil é um passo importante na hora de definir como organizar a vida financeira. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 26-05   Mercado aposta no fim do ciclo de alta do juro BC deve segurar taxa para não comprometer crescimento Após nove altas seguidas parece ter chegado o momento de encerrar o ciclo de elevação da Selic, iniciado em abril do ano passado. Embora torça o nariz para a decisão, é quase unânime a aposta do mercado financeiro na manutenção da taxa de 11% após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que começa amanhã e terá definição na quarta-feira. Devem pesar na decisão os indicadores das últimas duas semanas que mostram desaquecimento da atividade econômica, queda na geração de empregos e, por outro lado, sinais de desaceleração da inflação, que mesmo assim permanece perto da meta de 6,5% ao ano. – As manifestações dos diretores do Banco Central reforçam este cenário. Avaliamos que o aperto do juro poderia ser um pouco maior para ajudar a puxar a inflação para baixo. Mas os alimentos, grandes vilões do primeiro trimestre, caíram no atacado e isso começa a se refletir nos preços ao consumidor – avalia o economista Antonio Madeira, da LCA Consultores. Para Emerson Marçal, coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo, o ideal seria uma nova alta de 0,25 ponto percentual. O economista diz que ainda existem dúvidas sobre qual será a pressão de preços administrados que podem subir ao longo do ano. – Não se pode descartar que algo mais forte ocorra e a inflação venha a estourar o teto da meta – alerta Marçal. Mesmo com a desaceleração na prévia da inflação oficial de maio, o acumulado em 12 meses pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) segue em alta. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 26-05   WALMART DESISTE O Grupo Walmart desistiu de entrar no mercado de São Bento do Sul. Não vai mais construir o hipermercado Big em terreno no Centro onde funcionava a Móveis Zipperer. Redefinição de estratégia de investimentos e dificuldades para conseguir liberação da área junto à Prefeitura são os motivos. O Walmart iria alugar o local. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 26-05   Salário mínimo sobe 1.019% em 20 anos, mas inflação tira parte dos ganhos Desde o Plano Real, alta foi de 146%, se descontada a inflação; analistas citam os investimentos que protegem contra elevações de preços Em 20 anos, desde o Plano Real, o salário mínimo do trabalhador brasileiro subiu 1.019,2%. Porém, se descontada a inflação do período, a alta se reduz a 146%, segundo pesquisa do Instituto Assaf. De acordo com o estudo, houve aumento real do poder de compra dos salários, mesmo com a inflação corroendo boa parte dos reajustes. No período, o salário mínimo passou de R$ 64,79 em 1994 para R$ 724 nos dias atuais. O Plano Real completa 20 anos no dia 1º de julho. "A pesquisa mostrou que o plano trouxe aumento de poder aquisitivo da população como um todo. O aumento médio efetivo foi de 12,18% por reajuste", calcula o pesquisador do Instituto Assaf, Fabiano Guasti Lima. Apesar de o plano ter reduzido a inflação para patamares menores, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou em 20 anos, até março, alta de 354,74%. "Ao analisar os números concluímos que o aumento real do salário mínimo, aquele que ficou acima da inflação, foi de 4,6% ao ano", avalia o professor e diretor do instituto, Alexandre Assaf Neto. Dentro do IPCA, alguns grupos pesaram mais que outros na alta dos preços, conforme explica o economista da consultoria LCA, Étore Sanchez. "O grupo Habitação, influenciado pelo aluguel residencial, foi o que mais subiu", afirma Sanchez. No total, o grupo acumulou alta de 654,87% desde 1994, sendo que o aluguel avançou 868%. O aumento do aluguel foi maior inclusive que os 503% do próprio Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), que corrige os contratos de locação. "Atualmente, habitação é o terceiro maior grupo, representando 14% do IPCA. Tem um peso considerável na inflação", pondera o economista. Nos dados de inflação, foram considerados apenas seis grupos: alimentação e bebidas, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, artigos de residência e despesas pessoais. Os outros dois grupos da atual composição do IPCA - educação e transporte - não existiam no início da série em 1994, não sendo possível calcular a inflação acumulada no período. Como se proteger. Para se proteger contra a alta dos preços no longo prazo, especialistas citam pelo menos cinco opções de investimento, que devem ser escolhidas de acordo com o valor disponível, o tempo que o investidor planeja aplicar e até o risco. A primeira delas, a mais comum entre pequenos investidores, é o Tesouro Direto. Após realizar um cadastro em alguma corretora, é possível investir em títulos públicos atrelados ao IPCA - as Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B) e Série B Principal (NTN-B Principal). Tais títulos pagam um juro fixo, atualmente entre 5% e 6% ao ano, mais a variação da inflação no período. O preço dos títulos varia entre R$ 704 e R$ 2.479, segundo a oferta de papéis disponível no site do Tesouro na última sexta-feira. Para aplicar, no entanto, o valor mínimo é menor. O investidor pode comprar frações de 10% do título, sendo necessário assim uma quantia a partir de R$ 70. Se for uma compra programada (operações agendadas nas plataformas de home broker das corretoras), a fração cai para 1%, mas por regra a aplicação mínima deve ser de R$ 30. Os títulos de inflação são voltados para o longo prazo, sendo indicados inclusive como reserva para a aposentadoria. O mais curto vence em 2019 e o mais longo, em 2050. Se o investidor não tem necessidade de uma renda extra e quer apenas proteger o patrimônio, a NTN-B Principal é mais indicada, por pagar o juro e o valor principal investido na data do vencimento do papel. A NTN-B paga juros semestralmente, enquanto o valor principal só é recebido pelo investidor no vencimento. Além das NTN-Bs, especialistas citam como alternativa contra a inflação os títulos privados, como as debêntures, atrelados a algum índice de preços. Nas emissões de menor valor, como as do BNDESPar, foi possível aplicar R$ 1 mil. "Há ainda os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), títulos de renda fixa de operações de crédito imobiliário que podem ser atrelados à inflação", afirma o estrategista da Rio Bravo, Beto Domenici. O investimento é voltado para grandes investidores, pois a aplicação inicial começa em R$ 300 mil. Mais acessíveis, os fundos imobiliários também são lembrados. "Há todo tipo de fundo imobiliário no mercado, mas para proteger o patrimônio é interessante optar por algum atrelado ao pagamento de aluguéis. Se a inflação subir, o IGP-M corrige o aluguel e o investimento fica protegido", diz Domenici. Há fundos cujas cotas podem ser compradas na BM&FBovespa, como uma ação, bastando para isso ser cadastrado em uma corretora. Por menos de R$ 100, já existem algumas opções de fundos. Por último, há o próprio investimento em ações, o mais arriscado dentre as opções citadas. "Não é uma via direta, mas no longo prazo teoricamente as ações funcionam na proteção contra inflação. Se os custos dos produtos e insumos sobem, as boas empresas tendem a corrigir seus preços, o que se reflete na receita, no lucro e na própria cotação da ação", analisa o estrategista. Fonte: O Estado de São Paulo – 26-05   Selic deve ficar estável em 11% na reunião do Copom desta semana Segundo o boletim Focus, a taxa de juro deve voltar a subir somente em dezembro, em 0,25 ponto porcentual A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 26, pelo Banco Central mostra que a projeção do mercado para a taxa Selic seguiu em 11,00% ao ano para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que ocorre nesta semana, na próxima terça e quarta-feira. Os analistas esperam que o BC não dê mais nenhuma alta até o fim das eleições. Apenas no encontro de dezembro a diretoria da instituição voltaria a elevar os juros básicos, a expectativa é de uma alta de 0,25 ponto porcentual, o que subiria a Selic para 11,25% ao final deste ano. O mercado prevê a continuidade do ciclo de aperto após dezembro. Para janeiro de 2015, expectativa é de elevação da taxa básica de juros para 11,50% ao ano. Em fevereiro, subiria para 11,75%. Até a semana passada, a projeção era de que o BC daria, no segundo mês de 2015, um aperto mais forte, que colocaria a Selic em 12% ao ano, ficando neste nível até abril, quando seria elevada para 12,25%. Nesta semana, a perspectiva mudou e a Selic deve chegar a 12% apenas em março. Em abril, seria elevada para 12,25%, mantendo-se neste nível até o fim do ano que vem. Fonte: O Estado de São Paulo – 26-05   Bens duráveis já refletem a economia mais fraca, diz FGV O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) e pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paulo Picchetti, disse nesta sexta-feira, 14, que a fraqueza da atividade já se reflete no comportamento da inflação de alguns segmentos. "Já aparece na parte de bens duráveis, que dependem de financiamento e crédito", afirmou, ao comentar o IPC-S de 0,69% na terceira quadrissemana de maio, divulgado hoje. Esse movimento pode ser observado, segundo ele, na trajetória dos preços industrializados do IPC-S, que desaceleraram de 0,47% para 0,36% entre a segunda e a terceira quadrissemanas de maio. A demanda menor por estes produtos já causa deflação em alguns preços. O economista citou como exemplos a dinâmica de preços dos televisores, que ampliaram a queda de -1,33% para -1,62%. Outros itens que reforçam essa tese são automóvel usado (0,16% para -0,27%), aparelho de som (-0,34%) e ar-condicionado (-0,39%). No caso de automóvel novo, porém, houve alta de 0,37%, em reação às novas exigências da produção com itens obrigatórios de série, como air bag e freios ABS, segundo Picchetti. Contudo, o economista ressaltou que esse movimento não chegou ao setor de serviços, que é amparado pelo mercado de trabalho ainda aquecido e pela manutenção da renda em alta. Este segmento teve inflação de 1,01% no IPC-S da terceira leitura de maio, ante 0,89% na quadrissemana anterior. Não por acaso itens como refeições em bares e restaurantes (de 0,62% para 0,63%), condomínio residencial (de 1,10% para 1,22%) e plano e seguro de saúde (que manteve aumento de 0,71%) figuraram entre as maiores influências de alta do IPC-S da terceira quadrissemana do mês.  Fonte: O Estado de São Paulo – 26-05   Com vendas fracas, moda para a Copa ainda ocupa as prateleiras De olho na visibilidade da Copa e no fluxo de turistas, grifes de moda lançaram peças e coleções tendo o futebol, o evento e o Brasil como mote, com opções para todos os gostos e bolsos –os preços podem variar de R$ 39 para uma camiseta a R$ 897 para uma bolsa. A Osklen, por exemplo, idealizou sua "football series", tema da coleção de inverno, com referências bem brasileiras, mas preços compatíveis com marcas internacionais. A bolsa citada é da loja, assim como um sapato masculino por R$ 397. As camisetas mais simples saem por R$ 127. Já na mais popular Riachuelo, que também lançou peças para a Copa, as camisetas femininas custam R$ 39. A Renner também tem peças temáticas do torneio. Outras marcas lançaram coleções inspiradas no Mundial de Futebol, como Richards, Reserva e Blue Man. A loja de moda praia fez, pela primeira vez, um lançamento para o evento. "Além de todo o apelo comercial, há uma torcida e um espírito que todas as grifes querem trazer para suas marcas", diz Maria Dória, diretora de marketing. Para ela, as peças serão "uma recordação" para brasileiros e turistas que as comprarem. Sobre os protestos e o nariz torcido de muitos em relação à Copa, ela diz: "Isso é só até começar, e até o Brasil engrenar na competição. Depois, é tudo festa". Vitrine de loja no Centro do Rio de Janeiro expõe roupas com temas da Copa VENDAS FRACAS As vendas, porém, ainda estão fracas. "O brasileiro deixa, em todas as datas, para comprar sempre na última hora", pondera. Rony Meisler, presidente o grupo Reserva, se mostra cético com um possível aumento das vendas. "Ao contrário do que todos devem pensar, não acredito em aumento de faturamento devido à Copa." O executivo afirma que, "apesar do enorme fluxo turístico que virá, o brasileiro estará mais focado nos jogos do que em outras coisas". "Nos dias dos jogos as lojas fecharão em meio expediente. Além disso, o governo federal já decretou três feriados no período da Copa. Na minha opinião, uma coisa acaba compensando a outra", avalia. De capital aberto, a Renner não faz previsões. Diz apenas que "já tem produtos em alusão à Copa nas lojas em todo o país". As peças foram criadas com duas temáticas: a brasilidade, com estamparia desenvolvida pela equipe de estilo da empresa e que ressalta ícones brasileiros, como a fauna e a flora; e a linha "torcedor", que reforça o nacionalismo pelas cores da bandeira e o brasão. DIREITO DE MARCA Todas as grifes têm uma preocupação adicional: não ferir o direito de marca da Fifa e da CBF. Para tal, consultam escritórios especializados ou seus departamentos jurídicos. "Fizemos uma coleção bem estilizada, mas tivemos, mesmo assim, esse cuidado", diz Dória, da Blue Man. Segundo Alexandre Lyrio, sócio do escritório Castro, Barros, a Lei da Copa impede que qualquer empresa que não patrocine o evento use termos registrados pela Fifa, como Mundial, Copa do Brasil e vários outros. Ainda assim, não são poucas as ações do marketing de emboscada, que tentam pegar carona e associar uma marca ao evento. Usar cores, brasão e bandeiras, porém, estão liberados. "São símbolos do país e não podem constituir uma marca", diz Daniela Bessone, sócia do Lobo & Ibeas.  Fonte: Folha de São Paulo – 26-05

galeria de imagens

Compartilhar: