CDL

menu

Clipping Diário - 26/04/2017

Publicado em 26/04/2017
Clipping Diário - 26/04/2017

CDL
Notícias do Dia Geral
Fonte: Notícias do Dia Noite violenta em Florianópolis tem ataque a bases policiais, incêndio e tiroteio A noite desta terça-feira (25) foi mais uma vez marcada pela violência em Florianópolis. A Polícia Militar confirmou que foram alvejadas a sede do Batalhão do Choque, que fica anexa à Penitenciária da Capital, na Agronômica, a base da PM desativada no Monte Verde, e a 2ª Delegacia de Polícia do Saco dos Limões. Além dos ataques, houve intenso tiroteio na comunidade Chico Mendes, no bairro Monte Cristo, onde uma pessoa ficou ferida. Criminosos ainda atearam fogo em cordas na saída do túnel Antonieta de Barros, na Via Expressa Sul. Uma agência bancária no Estreito também foi alvo de disparos e tiros foram ouvidos nos morros do Mocotó e da Mariquinha. Durante as rondas na comunidade Chico Mendes, a Polícia Militar capturou Eleandro Ferreira Silva, 28 anos, que portava uma pistola Glock 9mm. Ele estava com mandado de prisão ativo até 2030. Os ataques O início da violência ocorreu por volta das 20h30, quando dois homens em uma motocicleta dispararam vários tiros na parede da sede do Batalhão do Choque. Após o ataque, eles fugiram em direção ao Morro do Horácio. Aproximadamente no mesmo horário, o atentado foi contra a 2ª DP do Saco dos Limões, também cometido por duas pessoas em uma moto. “Deu para ouvir que descarregaram a arma, foram ao menos cinco tiros. Não consegui ver quem atirou. Na madrugada de domingo para segunda foi pior ainda, ouvi algo que parecia ser troca de tiros”, contou um morador que tem a casa próxima à delegacia. A base da PM no bairro Monte Verde, que está desativada, também foi atacada por dois homens em uma moto. Eles estavam com roupas escuras e capacetes branco e preto. Os tiros foram de arma calibre 380. No Estreito, houve disparos contra uma agência bancária. Os autores estariam em dois veículos, um Fiat Linea preto e um Volkswagen Fox branco. Segundo o tenente-coronel Marcelo Pontes, do 4ºBPM, ninguém ficou ferido nos atentados às bases da polícia. Tiroteio no Continente e incêndio na Via Expressa Sul Por volta das 21h30, a PM foi acionada para um tiroteio que ocorria no bairro Monte Cristo, na localidade da comunidade Chico Mendes. Chegando ao local, a corporação foi recebida a tiros e houve confronto. Um foi alvejado e encaminhado ao hospital Florianópolis - até o momento não há informação sobre o autor do disparo. Às 23h, o Corpo de Bombeiros foi acionado para um incêndio na saída do túnel Antonieta de Barros, na Via Expressa Sul, no sentido Centro. Segundo o tenente-coronel Marcelo Pontes, criminosos jogaram gasolina e atearam fogo em cordaspara causar tumulto em meio aos outros ataques. Um galão foi encontrado. Enquanto prestava apoio no Continente, uma guarnição do 4ºPPT abordou na Via Expressa um Fiat Palio com dois homens. Na revista foram achados cerca de 15 kg de maconha no banco traseiro. Eles foram conduzidos à Central de Polícia da Capital. Por conta dos ataques, as delegacias de Florianópolis não estarão abertas ao público nesta noite.
Fonte: Notícias do Dia Pescadores apresentam reivindicações durante encontro em Florianópolis Presidentes das colônias e das federações de pescadores do Sul do Brasil estiveram reunidos nesta terça-feira (25), no auditório do Sesc Cacupé, em Florianópolis, para reivindicarem mais atenção e políticas públicas dos órgãos federais e estaduais para a categoria. Mesmo com a proximidade da temporada da tainha, que começa na segunda-feira (1º de maio), a portaria para a liberação das licenças para os pescadores artesanais e industriais ainda não foi publicada. Segundo o superintendente da SFA-SC (Superintendência Federal da Agricultura), Jacir Massi, o documento está no jurídico do Ministério do Meio Ambiente. “As mudanças na legislação pesqueira afetaram diretamente o funcionamento das colônias. Isso provocou conflitos constantes entre os pescadores artesanais e os órgãos responsáveis pelo setor. A instrução normativa nº 10, de 2011, igualou as licenças dos pescadores artesanais dos industriais, por exemplo, e a instrução nº 12, de 2012, contraria as normas da Marinha do Brasil”, disse o presidente da Fepesc (Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina), Ivo da Silva. “ Ninguém dá importância ao setor pesqueiro”, lamentou. Em 2016, o Ministério do Meio Ambiente liberou licenças para 70 embarcações na pesca da tainha no Sul do país, mas este ano a previsão é de apenas 62. Na pesca industrial serão 42 nesta temporada. Durante o 13º encontro das federações, Ivo apresentou uma carta aberta com 22 reivindicações. Para o gerente de aquicultura e pesca da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Sérgio Winckler da Costa, a política do Ministério do Meio Ambiente é restritiva. “Desde que o Ministério Público cobrou estudos sobre a pesca da tainha, o ministério vem apenas restringindo as licenças. Hoje, ninguém sabe quantas tainhas são capturadas e se esse número interfere na perpetuação da espécie. Um estudo completo precisa ser elaborado”, explicou. Instrução normativa para as licenças está no jurídico do MMA A Secretaria de Aquicultura e Pesca, que hoje é ligada ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) deve ser transferida para Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio). O superintendente da SFA-SC, Jacir Massi, explica que haverá um processo de seleção e todas as embarcações terão as mesmas chances para a pesca da tainha. “A instrução normativa interministerial está na consultoria jurídica do Ministério do Meio Ambiente e após análise o ministro precisa assinar. A partir daí, não sei se vai para o Mapa ou para o Desenvolvimento para que o ministro assine também. Feito isso, abriremos o processo seletivo para que todas as embarcações estejam em igualdade de condições para o sorteio, porque o número de licenças é emitido pelo Meio Ambiente”, disse. “A nossa angústia é porque estamos a poucos dias do mês de maio e ligamos diariamente para Brasília em busca de uma solução”, reforçou Massi. O superintendente pede para que os proprietários de embarcações estejam com os documentos prontos para o processo. Principais reivindicações - Revisão da instrução normativa que igualou a pesca artesanal com a industrial em relação às licenças
- Revisão da instrução normativa que entra em conflito com as regras de navegação da Marinha do Brasil
- Resolução das carteiras suspensas, canceladas e as novas, que pararam de ser emitidas
- Recadastramento dos pescadores com participação das colônias
- Liberação de permissões de pesca para embarcações que já estão trabalhando
- Participação das colônias nas políticas públicas da categoria
- Revisão do programa óleo diesel
- Criação de fundo emergencial
- Agilizar a liberação do defeso
- Criação da Secretaria Especial de Pesca e Aquicultura.
Fonte: Notícias do Dia Prefeitura da Capital cria comissão para recuperar valor milionário de grandes devedores A Prefeitura de Florianópolis anunciou, nesta terça-feira (25), uma nova ação para cobrar tributos atrasados. A proposta, publicada em portaria da Procuradoria Geral do Município (PGM), cria a Comissão Especial dos Grandes Devedores (CEGD). O grupo de trabalho fará uma força tarefa para identificar e executar a cobrança dos valores devidos, em especial dos 50 maiores inadimplentes da cidade. A meta para este ano é recuperar R$ 200 milhões, com cobranças de valores a partir de R$ 500 mil. O Procurador Geral do Município, Diogo Pítsica, explica que a portaria atua em duas frentes. Na primeira, com procedimentos enérgicos para buscar imediata indisponibilidade de bens, responsabilidades dos sócios, levantamento de valores e até mesmo encaminhamento ao Ministério Público Estadual nos casos de fraudes e crimes tributários. Na outra, que ocorre simultaneamente, com a ação da CEGD na busca e identificação de uma nova forma de cobrar devedores que não possuem suas dívidas garantidas, isto é, sem penhora. “As medidas enérgicas de combate terão duas frentes. A busca da indisponibilidade de bens quando presentes os pressupostos do Código Tributário Nacional. Além do mapeamento e prognóstico gerencial da recuperação dos créditos, através da Comissão Especial”, disse Pítsica.
Fonte: Economia SC Preços ao consumidor cai em sete capitais O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu nas sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) entre a segunda e a terceira semanas de abril. A maior queda foi observada em Brasília: 0,24 ponto percentual ao recuar de 0,59% para 0,35% no período. São Paulo teve a segunda maior redução: 0,18 ponto percentual, indo de 0,25% para 0,07%. Em Belo Horizonte, a taxa caiu 0,14 ponto percentual e houve deflação (queda de preços) de 0,12% na terceira semana de abril. As demais capitais tiveram os seguintes recuos: Recife (0,12 ponto percentual, de 0,60% para 0,48%), Rio de Janeiro (0,12 ponto percentual, de 0,97% para 0,85%), Porto Alegre (0,05 ponto percentual, de 0,37% para 0,32%) e Salvador (0,04 ponto percentual, indo de 0,16% para 0,12%).
Fonte: Exame Pessimismo com política derruba confiança do consumidor em abril A confiança do consumidor brasileiro interrompeu uma sequência de três meses de melhora e recuou em abril, diante de um pessimismo relacionado a eventos políticos no país, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas divulgados nesta quarta-feira. Após queda de 3,1 pontos, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) foi a 82,2 pontos em abril, com perdas tanto na avaliação sobre a situação atual quanto das expectativas. “A queda da confiança dos consumidores em abril está relacionada a uma calibragem das expectativas … em um quadro que pode ser considerado como de pessimismo moderado”, disse em nota a coordenadora da pesquisa, Viviane Seda Bittencourt. Ela explica que as expectativas foram afetadas por fatores políticos, destacando o envolvimento de políticos em escândalos de corrupção. “Não há como se descartar a possibilidade de que esta calibragem tenha relação com o mau humor provocado pela nova rodada de eventos políticos –como a divulgação da lista de políticos mencionados nas planilhas de controle da Odebrecht, ocorrida em 16 de abril”, completou ela. Na terça-feira, a Polícia Federal confirmou ter recebido do Supremo Tribunal Federal (STF) os autos de 30 dos 76 inquéritos abertos pela corte a partir das delações de executivos da Odebrecht que envolvem principalmente pessoas com foro privilegiado. Na lista dos que serão alvos de investigação pela PF nessa primeira leva de apurações estão, por exemplo, os presidentes do PMDB e PSDB, respectivamente os senadores Romero Jucá (RJ) e Aécio Neves (MG), e o ex-presidente do Senado e líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL). No ICC, o Índice de Expectativas (IE) foi o que teve maior recuo, de 4,6 pontos, indo a 91,1 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA) teve queda de 0,7 ponto, para 70,8 pontos. Segundo a FGV, em relação às perspectivas futuras o Indicador de Ímpeto de Compras de Duráveis nos meses seguintes foi o que mais contribuiu para o resultado do ICC. Também apresentaram perdas os índices que medem o otimismo com a economia e com a situação financeira O recuo da confiança em abril acontece apesar de a inflação e a taxa de juros continuarem em queda e da liberação do saque das contas inativas do FGTS. Entretanto, “o aumento da incerteza, principalmente no ambiente político parece agir como uma ducha de água fria no sentimento dos consumidores”, destacou a FGV.
Fonte: Exame O que muda com a reforma trabalhista que será votada hoje O Plenário da Câmara dos Deputados vota nesta quarta-feira (26) o projeto de lei que trata da reforma trabalhista (PL 6787/16). O relatório foi aprovado ontem (25) na comissão especial que debateu o tema por 27 votos a 10 e nenhuma abstenção, com ressalvas aos destaques incluídos no relatório durante a discussão. Depois de apresentar o relatório com nova redação, o relator Rogério Marinho (PSDB-RN) acatou algumas alterações sugeridas por parlamentares, entre as quais a proibição de que o pagamento de benefícios, diárias ou prêmios possam alterar a remuneração principal do empregado e a inclusão de emenda que prevê sanções a patrões que cometerem assédio moral ou sexual. Marinho disse que, após a votação, vai se reunir com integrantes da bancada feminina para definir acordo sobre mais alterações em torno de alguns pontos, em especial o que trata do trabalho de grávidas e lactantes em ambientes insalubres. O texto consolidado com todas as mudanças incorporadas ainda não foi divulgado. A oposição ainda tentará votar os destaques em separado antes do início da Ordem do Dia no plenário. O relator disse que poderá fazer mudanças até o momento da votação em plenário, prevista para começar no período da tarde. Veja a seguir os principais pontos do parecer de Marinho: Negociado sobre o legislado Considerada a “espinha dorsal” da reforma trabalhista, esse ponto permite que as negociações entre patrão e empregado, os acordos coletivos tenham mais valor do que o previsto na legislação. O texto enviado pelo governo previa que o negociado sobre o legislado poderia ser aplicado em 13 situações, entre as quais plano de cargos e salários e parcelamento de férias anuais em até três vezes. O substitutivo de Marinho aumentou essa possibilidade para quase 40 itens. O parecer mantém o prazo de validade de dois anos para os acordos coletivos e as convenções coletivas de trabalho, vedando expressamente a ultratividade (aplicação após o término de sua vigência). Foi alterada a concessão das férias dos trabalhadores. A medida enviada pelo governo prevê que as férias possam ser divididas em até três períodos. No parecer, o relator propõe que não é permitido que um dos períodos seja inferior a 14 dias corridos e que os períodos restantes não sejam inferiores a cinco dias corridos cada um. Além disso, para que não haja prejuízos aos empregados, vedou-se o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. Para Marinho, ao se abrir espaço para que as partes negociem diretamente condições de trabalho mais adequadas, sem revogar as garantias estabelecidas em lei, o projeto possibilita maior autonomia às entidades sindicais, ao mesmo tempo em que busca conferir maior segurança jurídica às decisões que vierem a ser negociadas. Por outro lado, a lista de pontos previstos em lei que não poderão ser alterados por acordo coletivo chegou a 29. O projeto original proibia mudanças apenas em normas de segurança e medicina do trabalho. O novo texto, prevê, entre outros, a liberdade sindical e o direito de greve; FGTS; salário mínimo; décimo terceiro salário; hora-extra, seguro-desemprego, salário família; licenças-maternidade e paternidade; aposentadoria; férias; aviso prévio de 30 dias; e repouso semanal remunerado. Fim da contribuição sindical obrigatória Marinho propõe que a contribuição sindical fique restrita aos trabalhadores e empregadores sindicalizados. O desconto do pagamento da contribuição deve ser feito somente depois de manifestação favorável do trabalhador ou da empresa. “Criada em uma época em que as garantias constitucionais estavam suspensas, a contribuição sindical tem inspiração claramente fascista, uma vez que tinha como principal objetivo subsidiar financeiramente os sindicatos para que dessem sustentação ao governo”, afirmou Marinho. O tributo é recolhido anualmente e corresponde a um dia de trabalho, para os empregados, e a um percentual do capital social da empresa, no caso dos empregadores. Segundo o deputado, o país tem 17 mil sindicatos que recolhem R$ 3,6 bilhões em tributos anualmente. “Não há justificação para se exigir a cobrança de uma contribuição de alguém que não é filiado e que, muitas vezes, discorda frontalmente da atuação de seu sindicato”, destacou o relator. Para Marinho, os sindicatos se fortalecerão com o fim da obrigatoriedade da cobrança de um dia de trabalho por ano, e a mudança vai acabar com instituições sem representatividades, o que chamou de “sindicatos pelegos”. Trabalho intermitente A proposta do relator prevê a prestação de serviços de forma descontínua, podendo o funcionário trabalhar em dias e horários alternados. O empregador paga somente pelas horas efetivamente trabalhadas. A modalidade, geralmente praticada por donos de bares, restaurantes, eventos e casas noturnas, permite a contratação de funcionários sem horário fixo de trabalho. Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê apenas a contratação parcial de forma descontínua, com duração que não exceda a 25 horas semanais. O contrato de trabalho nessa modalidade deve ser firmado por escrito e conter o valor da hora de serviço. O empregado deverá ser convocado para a prestação do serviço com, pelo menos, três dias de antecedência e responder em um dia útil. Ao final de cada período de prestação de serviço, o trabalhador receberá o pagamento da remuneração, de férias e décimo terceiro proporcionais, além do repouso semanal remunerado e adicionais legais. Segundo a proposta de Marinho, o empregador deverá recolher a contribuição previdenciária e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Trabalho terceirizado O relatório retira as alterações de regras relativas ao trabalho temporário. A Lei da Terceirização (13.429/17), sancionada em março, já havia mudado as regras do tempo máximo de contratação, de três meses para 180 dias, consecutivos ou não. Além desse prazo inicial, pode haver uma prorrogação por mais 90 dias, consecutivos ou não, quando permanecerem as mesmas condições. Com o objetivo de proteger o trabalhador terceirizado, a medida estabelece uma quarentena de 18 meses entre a demissão de um trabalhador e sua recontratação, pela mesma empresa, como terceirizado. Além disso, garante ao terceirizado que trabalha nas dependências da empresa contratante o mesmo atendimento médico e ambulatorial destinado aos demais empregados. A lei atual permite, mas não obriga a empresa a oferecer o mesmo tratamento. Pelo novo texto da lei, quando o número de terceirizados for acima de 20% do total de funcionários contratados diretamente, a empresa poderá oferecer serviços de alimentação e atendimento ambulatorial em outro local, mas com o mesmo padrão. Para evitar futuros questionamentos, o substitutivo define que a terceirização alcança todas as atividades da empresa, inclusive a atividade-fim (aquela para a qual a empresa foi criada). A Lei de Terceirização não deixava clara essa possibilidade. A legislação prevê que a contratação terceirizada ocorra sem restrições, inclusive na administração pública. Teletrabalho O relator propõe a regulamentação do teletrabalho. Atualmente, 15 milhões de pessoas desempenham suas funções a distância no país. Nas empresas privadas, 68% dos empregados adotam a modalidade. Os dados fazem parte de um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelo substitutivo, o contrato deverá especificar quais atividades o empregado poderá fazer dentro da modalidade de teletrabalho. Patrão e funcionário poderão acertar a mudança de trabalho presencial na empresa para casa. Em caso de decisão unilateral do empregado pelo fim do teletrabalho, o texto prevê um prazo de transição mínimo de 15 dias. A compra e manutenção de equipamento para o chamado home office devem ser definidas em contrato. Multas O relatório de Marinho manteve a redação do projeto original na íntegra sobre a aplicação de multas administrativas na inspeção do trabalho. A existência dessas multas não exime os empregadores de responsabilização penal. A proposta do governo prevê o reajuste anual dos valores das multas administrativas em moeda corrente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE ou pelo índice de preços que vier a substituí-lo. Em outro ponto, o parecer trata da multa por funcionário não registrado. Atualmente, é cobrado um salário mínimo (R$ 937). Na proposta do governo, o valor passaria para R$ 6 mil. O relator, no entanto, estipula multa de R$ 3 mil para empresas de grande porte e de R$ 800 para micro e pequenas empresas. Ativismo judicial O parecer incorpora normas para diminuir o número de ações na Justiça do Trabalho, o que o relator chama de ativismo judicial. “Temos, hoje, uma coletânea de normas que, em vez de contribuir para a rápida conclusão da demanda, têm sido um fator preponderante para o estrangulamento da Justiça do Trabalho”, disse. Entre as medidas propostas, está a previsão de que se o empregado assinar a rescisão contratual fica impedido que questioná-la posteriormente na Justiça trabalhista. Outro ponto é a limitação de prazo para o andamento das ações. “Decorridos oito anos de tramitação processual sem que a ação tenha sido levada a termo [julgada], o processo será extinto, com julgamento de mérito, decorrente desse decurso de prazo”. “Foram incorporadas normas que visam a possibilitar formas não litigiosas de solução dos conflitos, normas que desestimulam a litigância de má-fé, normas que freiam o ativismo judicial e normas que reafirmam o prestígio do princípio constitucional da legalidade, segundo o qual ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”, disse o deputado. Demissão consensual O substitutivo de Marinho incluiu a previsão de demissão em comum acordo. A alteração permite que empregador e empregado, em decisão consensual, possam encerrar o contrato de trabalho. Neste caso, o empregador será obrigado a pagar metade do aviso prévio, e no caso de indenização, o valor será calculado sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O trabalhador poderá movimentar 80% do FGTS depositado e não terá direito ao seguro-desemprego. Atualmente, a CLT prevê demissão nas seguintes situações: solicitada pelo funcionário, por justa causa ou sem justa causa. Apenas no último caso, o trabalhador tem acesso ao FGTS, recebimento de multa de 40% sobre o saldo do fundo e direito ao seguro-desemprego, caso tenha tempo de trabalho suficiente para receber o benefício. Dessa forma, é comum o trabalhador acertar o desligamento em um acordo informal para poder acessar os benefícios concedidos a quem é demitido sem justa causa.
Fonte: De Olho na Ilha Defesa Civil de SC alerta para vento forte, mar agitado e ondas de até 3 metros nesta quarta-feira A partir do decorrer desta quarta-feir, 26, e quinta-feira, 27, há previsão de vento forte - de Noroeste, virando a Sul ainda na quarta-feira -, persistente com rajadas de 60 a 70 km/h no litoral de Santa Catarina e mar grosso. As informações são da Defesa Civil. Os picos de onda podem chegar a 3 m, especialmente no Litoral Sul e Florianópolis, nos pontos mais afastados da costa. Condição de ressaca, desaconselhável para o tráfego de pequenas e médias embarcações. Essa condição de tempo é favorecida devido à passagem de uma frente fria pelo Sul do Brasil. Informações de Clóvis Corrêa e Erikson oliveira – Meteorologistas EPAGRI/CIRAM Recomendações da Defesa Civil SC: Mar agitado: risco para navegação de pequenas e médias embarcações. Ressaca: proteger embarcações e apetrechos de pesca e maricultura. Atenção para edificações, infraestruturas e vias em áreas de vulneráveis à erosão e inundações costeiras. Qualquer problema deve ser comunicado à coordenadoria municipal de Defesa Civil, através do telefone de emergência 199 ou para o Corpo de Bombeiros, no número 193.
Fonte: Varejista Empreendedores faturam R$ 3 mi com “Google caipira” Em cidades do interior, as pequenas empresas sobrevivem só com a clientela local. Muitas vezes, elas não têm nem website institucional e não sabem onde anunciar suas vagas de emprego e eventos. Nem os próprios habitantes locais sabem o que está acontecendo em seu bairro. Foi por causa dessa dificuldade de espalhar informações que a dupla Erika Morales e Rafael Somera criaram a Solutudo. Erika Morales e Rafael Somera fizeram Faculdade de Logística na FATEC Botucatu, Na instituição, eles criaram um jornalzinho para a instituição porque sempre gostaram de divulgar informações às pessoas. Quando terminaram o curso, Somera passou a trabalhar na área de marketing e Erika em vendas. Um dia, Erika estava em um hotel quando um turista perguntou a recepcionista o que tinha pra fazer em Botucatu e a resposta foi “Nada!”. Indignada, Erika contatou Somera para mudar essa situação. Como naquele ano, 2005, ia acontecer na cidade os Jogos Abertos do Interior, resolveram montar um guia impresso com tudo que os turistas podiam fazer na cidade. Assim surgiu a Solutudo. Sem nenhum investimento inicial, o primeiro escritório da marca era dentro da casa de Somera com um computador antigo. As empresas pagaram pequenas quantias para aparecer no material impresso e, com esse dinheiro, eles imprimiram e distribuíram pela cidade. Como o sucesso da ação, decidiram seguir com a ideia. Passaram a contatar mais empresas, anunciar vagas de emprego e até mesmo divulgar eventos que aconteciam na cidade e que ninguém sabia. Com o passar dos anos, sentiram a necessidade de criar outros canais e hoje contam com o atendimento por telefone, site e aplicativo. “São mais de 1700 ligações por dia e, contando todos os canais, 1 milhão de pessoas são atendidas por mês”, diz Somero. As pessoas procuram a Solutudo para encontrar estabelecimentos como restaurantes, mercadinhos e padarias, serviços como marceneiro, pedreiro e dentista, vagas de emprego e eventos nas cidades em que atuam. Até 2012, a Solutudo só estava em Botucatu. De 2012 a 2014, criaram seis unidades próprias em outras cidades, mas em 2015, decidiram vender todas e apostar no modelo de franquias. Cada franquia atua em uma cidade inteira e até hoje existem 34 unidades entre o interior de São Paulo, Espírito Santo, Sergipe e Mato Grosso do Sul. A fonte de receita tem um modelo bem parecido com os anúncios do Google. As empresas, ou pessoas, que desejarem ter seus estabelecimentos como “referências” no Solutudo, pagam uma assinatura de R$ 130 a R$ 150 por mês. Ou seja, quando alguém pesquisar “restaurante em Botucatu”, as primeiras opções que aparecerão são aqueles estabelecimentos que pagam a mensalidade. Foi dessa forma que a empresa faturou R$ 3 milhões em 2016. De acordo com Somera, o valor baixo da mensalidade firma a parceria com os pequenos empreendedores “Se o preço fosse mais alto, o jardineiro daquela cidade do interior não seria o nosso cliente. O objetivo da Solutudo é chegar nas micro e pequenas empresas para atender toda a população”, afirma. No começo, eram 56 e hoje já contam com mais de 5 mil clientes e 500 mil não-pagantes no banco de dados. “Nós somos chamados de Google caipira! Quando os moradores dessa cidade precisam de alguma coisa, recorrem a nós”, conta o empreendedor. Para manter a logística do negócio, a Solutudo aposta em equipes que vão as ruas para cadastrar estabelecimentos, serviços e conseguir novos clientes. A franquia custa de R$ 45 mil a R$ 180 mil dependendo do número de habitantes da cidade.
Fonte: Varejista Após alta tímida em 2016, atacadistas sinalizam tombo de 6% no 1º tri Depois de ter crescido 0,6% em 2016, em termos reais, o setor atacadista distribuidor enfrentou um cenário desafiador no início deste ano. No primeiro trimestre, o ramo acumulou uma queda de 6,15% no faturamento, na comparação interanual, impactado pelo quadro ainda fraco de consumo e pelo desemprego. Os dados, divulgados ontem (24) pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) e pela Nielsen, sinalizam, no entanto, para uma tendência de reversão nos próximos meses, de acordo com a entidade. O presidente da Abad, Emerson Destro, afirma que a expectativa para o segundo trimestre é de mudança no cenário visto nos primeiros três meses, com um resultado positivo de abril a junho. A partir do segundo semestre, a previsão é de um avanço ainda mais consistente, culminando em um crescimento de pelo menos 1% no consolidado do ano. "Temos que ser otimistas, apesar do banho de notícias ruins que temos recebido", afirma. O executivo explica que o desempenho do primeiro trimestre foi muito impactado pelo mês de fevereiro, que apresentou vendas fracas. Em março, por sua vez, o faturamento já mostrou uma leve melhora. De acordo com o levantamento da Abad, o mês de março viu um avanço de 16,5% nas vendas, frente ao mês de fevereiro, e um recuo de 2,23%, na comparação com o mesmo período de 2016. Ranking Abad Na data, a entidade apresentou também o resultado da pesquisa 'Ranking Abad/Nielsen 2017', que mediu o faturamento do setor no ano passado. De acordo com o estudo, o ramo apresentou um faturamento de R$ 250,5 bilhões (alta real de 0,6%, frente a 2015). Considerando apenas as 572 empresas respondentes da pesquisa, no entanto, o avanço foi relativamente maior, e ficou em torno de 3,8% - também já descontada a inflação de 2016. De acordo com a diretora da Nielsen, Daniela Toledo, o principal destaque do levantamento foi o crescimento consideravelmente maior das redes de médio porte. "A regionalização dessas empresas é um dos principais fatores que explicam o desempenho superior, já que a atuação mais próxima da área permite uma maior aproximação com o cliente". Os atacadistas de médio porte que responderam o estudo da Abad, e que faturaram entre R$ 542 milhões e R$ 1,5 bilhão, viram uma alta de 7,2% no período, enquanto os de grande porte (com faturamento entre R$ 1,6 bilhão e R$ 8,2 bilhões), cresceram na média do mercado, próximo de 0,6%. Além disso, a pesquisa mostrou que as redes com atuação em apenas um estado cresceram 5,8%. Já as que operam em dois ou mais estados viram alta de 3%. "Existem algumas redes regionais que, apesar da redução do consumo, seguem investindo", afirma Destro.
Fonte: Varejista 50% das lojas têm estoque inadequado O contingente de varejistas da região metropolitana de São Paulo que consideram inadequado o nível de estoques de suas lojas subiu levemente em abril (50,6%) na comparação com março (50,4%) segundo dados divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A influência principal veio do aumento de 0,8 ponto porcentual dos comerciantes que avaliam que o estoque está abaixo do adequado, de 13,7% para 14,5%. Contudo, a proporção dos empresários que vê seu estoque acima do adequado ainda é maior, de 36,1%, embora tenha caído ante março (36,7%). Desse modo, o índice de Estoques (IE) caiu para 98,7 pontos neste mês, de 98,9 pontos em março. A marca dos cem pontos é o limite entre inadequação (abaixo de cem pontos) e adequação (acima de cem pontos), explica a FecomercioSP. Em abril de 2016, o IE marcara 85,6 pontos. De acordo com a assessoria econômica da federação, era esperado que passado o Natal e a temporada de liquidações de início de ano, além da provável retomada gradativa da atividade econômica, o excesso de mercadorias nas prateleiras fosse se ajustando. "O aguardado equilíbrio no nível de estoques do comércio varejista de São Paulo, após as promoções do primeiro trimestre do ano, ainda não aconteceu e o ajuste segue em ritmo lento", avalia a assessoria em nota. Cautela Em seu comunicado ao mercado, a FecomercioSP acrescenta que, com o "clima" mais favorável da economia atualmente, o momento é de acompanhar de perto o desempenho do varejo, mas sem exagerar no otimismo. "Os empresários de ramos sazonais (como moda e vestuário) devem fazer novas encomendas aos poucos, e ao mesmo tempo acelerar as promoções do final da estação de calor e férias", completa.

galeria de imagens

Compartilhar: