CDL

menu

Clipping Diário - 26/02/2014

Publicado em 26/02/2014
Clipping Diário - 26/02/2014

COMÉRCIO TEME NOVAS REGRAS PARA FEIRAS A revolta com a possibilidade de extinção da lei de restrições às feiras de varejo levou a CDL e comerciários a se reunirem ontem com Udo. Em projeto enviado à Câmara neste mês, a Prefeitura quer a extinção da lei criada em 2003 sobre feiras em Joinville. A legislação é chamada de inconstitucional e de “descalabro jurídico” pelo Executivo. Mais adiante, virá uma nova lei sobre o tema. Empresários e trabalhadores do comércio acreditam que se a lei for extinta, estará aberta a porteira para a concorrência com as feiras de semiduráveis (roupas, calçados, bijuterias etc.). O temor é que fique um vácuo até lá e as feiras de varejo sejam realizadas no intervalo. A Câmara poderia votar as mudanças já nesta semana, mas a pressão do comércio deve adiar. Em conversa no final da tarde de ontem com Udo, ficou acertada negociação conjunta para redigir a nova lei. Além da CDL, os sindicatos dos comerciários e do comércio varejista (patronal) participaram da discussão. Ainda não está certo quando será extinta a atual legislação. O governo Udo quer extinguir a atual lei sobre eventos porque interpreta a lei como prejudicial também às demais feiras de grande porte. Já o segmento lojista alega não querer privilégios, apenas que os organizadores de feiras vindos de outras cidades também sejam sujeitos às mesmas obrigações dos lojistas locais. Ainda não está definido o modelo da nova lei, mas é provável que não seja tão restritiva quanto a atual. Fonte: A Notícia – Jefferson Saavedra – 26-02   Água e energia - Casan e Celesc revelam planos para evitar desabastecimento Presidentes das empresas garantiram que tomaram providências para que Santa Catarina não passe por nova crise já a partir do Carnaval A população de Santa Catarina e os turistas não vão sofrer no Carnaval com os mesmos problemas de falta de água e luz registrados entre o Natal e os primeiros dias de 2014. Essa é a garantia dada pelos presidentes da Casan, Dalírio Beber, e da Celesc, Cleverson Siewert, na entrevista multimídia especial concedida ontem aos veículos do Grupo RBS. Ambos foram sabatinados pelos jornalistas Renato Igor, Mário Motta e Moacir Pereira, com transmissão ao vivo da TVCOM, CBN/Diário e Diário Catarinense. Mais do que justificativas para os problemas que levaram à interrupção dos serviços, especialmente no Norte da Ilha, em Florianópolis, os dirigentes das estatais apresentaram as ações emergenciais e os projetos a longo prazo para impedir que a situação se repita. Além de contar com um fluxo menor de turistas e com calor menos intenso que o registrado no início do ano, houve trabalho conjunto das estatais para mapear possíveis problemas nas 40 unidades da Casan no Norte da Ilha – 18 delas sofreram quedas de energia de até seis horas em janeiro, o que agravou a falta de água.Beber anunciou durante a entrevista que já estão instaladas na região do bairro Ingleses, em Florianópolis, os 18 geradores que serão acionados caso a energia falte. – Estamos convencidos de que o abastecimento de água está garantido para o Carnaval – afirmou o presidente da Casan. O presidente da Celesc afirmou que se houver queda de energia ela será isolada: – Apagão não vai ter, mas falta de luz pode acontecer. O que nós temos de fazer? Minimizar e restabelecer o mais rapidamente possível – disse Siewert.   Estatais têm planos de investimento a longo prazo Para o longo prazo, as duas companhias prometem investimentos. A Casan aposta em obras para aumentar a captação de água em Palhoça e levá-la à área insular de Florianópolis – já contratadas e previstas conclusão em dois anos. Por parte da Celesc, Siewert anunciou a inauguração este ano de subestações no Oeste e Extremo Oeste, locais onde a prolongada falta de energia chegou a causar a morte de frangos em aviários. Ele também anunciou para o próximo mês o início da operação de um sistema aberto que mostra aos usuários onde há falta de luz. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-02   O negócio na frente do casamento Pesquisa do SPC Brasil mostra que mais de um terço das empresárias brasileiras abriria mão do relacionamento pelo trabalho Mais de um terço das empreendedoras brasileiras abriria mão do casamento caso ele se tornasse uma barreira ao sucesso profissional. Na hipótese de serem questionadas pelo companheiro com a pergunta “eu ou o trabalho”, 36% admitem que não pensariam duas vezes em romper o relacionamento. A informação faz parte do Perfil da Empresária Brasileira, estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais do país. Outras 40% das entrevistadas afirmaram que precisariam pensar mais a respeito antes de tomar uma decisão – não descartando a possibilidade de romper com o companheiro –, e somente 25% das mulheres afirmaram que deixariam o trabalho. Essa determinação com a vida profissional é reflexo da autoconfiança e do otimismo das empreendedoras: 94% das entrevistadas se consideram batalhadoras; 90% se acham persistentes; 83% inovadoras e 73% ousadas. – Ainda que haja uma defasagem histórica na remuneração das mulheres na comparação com homens, é perceptível uma maior inserção no mercado de trabalho – diz a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues. Quase metade das entrevistadas (44%) não possui cônjuge, o que reforça o perfil de autonomia na vida pessoal e profissional entre as empreendedoras solteiras. A autonomia das mulheres também é observada dentro de casa. Entre as casadas ou que vivem em união estável, 70% disseram ter participação total ou parcial no pagamento das contas, sendo que dessas, 14% se responsabilizam sozinhas pelo pagamento das despesas e 56% dividem os custos com o marido. Mesmo atuando fora de casa, as empreendedoras não abandonaram as atividades domésticas. O estudo indica que em 47% dos casos elas são as únicas responsáveis pelas tarefas do lar, como cuidar dos filhos, lavar, passar e cozinhar. O percentual é maior entre as empreendedoras cujo negócio é informal (58%). – A pesquisa mostra que a ampliação de oportunidades no mercado de trabalho entre as mulheres não foi acompanhada por uma nova divisão de responsabilidades domésticas. Novos papéis foram incorporados à rotina da mulher sem que ela deixasse de ser cobrada pelas funções tradicionais de ser boa mãe, dona de casa e esposa – afirma Luiza. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-02   Koerich no Passeio A novidade deste sábado no Passeio Pedra Branca, shopping aberto de Palhoça, é a abertura, às 10h, do Ponto Koerich, loja com um conceito moderno. Seguindo as tendências do varejo e com foco em sustentabilidade, oferecerá eletrodomésticos, eletroeletrônicos e todo o mix de produtos disponíveis na rede Koerich para acesso e consulta via sistema integrado das lojas. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti  – 26-02   Receita libera hoje programa de 2014 O download do Programa Gerador de Declaração do Imposto de Renda 2014 estará disponível hoje a partir das 8h no site da Receita Federal. Neste ano, o prazo de envio da declaração começa no dia 6 de março e vai até 30 de abril. Entre os que devem declarar, estão os que tiveram rendimentos tributáveis acima de R$ 25.661,70 ou rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-02   Bancos compartilham caixas eletrônicos Os bancos devem divulgar nas próximas semanas detalhes do acordo firmado para compartilhar caixas eletrônicos externos (ATMs, na sigla em inglês) por meio da Tecban, administradora da Rede Banco24Horas. O assunto evoluiu, conforme fontes de mercado, e alguns entraves que barravam a concretização da iniciativa foram solucionados. A Caixa Econômica Federal, que estava resistente ao projeto, também aderiu ao formato. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-02   Arrecadação bate recorde em janeiro A arrecadação de tributos federais bateu recorde em janeiro, ao somar R$ 123,6 bilhões, mas os números mostram sinais de alerta sobre o cumprimento da meta fiscal e o desempenho da economia brasileira. O aumento foi puxado pelo recolhimento de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além da receita previdenciária. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-02   Correção do FGTS recebe decisão favorável na Justiça Em primeira instância, juiz de São Paulo considerou procedente um processo contra a Caixa, beneficiando trabalhadores Pela primeira vez, a Justiça de São Paulo julgou ontem procedente um processo contra a Caixa Econômica Federal que pede que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) seja corrigido por um índice inflacionário, em vez de pela Taxa Referencial. A decisão é em primeira instância e cabe recurso da Caixa. Outras ações similares, em outros Estados, já tiveram decisões favoráveis em primeira instância. Para o juiz federal Djalma Moreira Gomes, da 25a Vara Federal Cível na capital paulista, o fundo, gerido pela Caixa Econômica Federal, deveria ser reajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O autor do processo afirma que, desde janeiro de 1999, a TR deixou de ser um índice de atualização monetária às contas do FGTS, que atualmente rende 3% ao ano mais a Taxa Referencial. O IPCA, índice oficial da inflação medido pelo governo, encerrou 2013 com avanço de 5,91%. Para o juiz, se o índice escolhido pelo legislador não conseguir recuperar o valor aquisitivo da moeda, esse índice é inconstitucional e deverá ser substituído por outro capaz de cumprir o que a Constituição exige.   Mais de 40% das ações foram favoráveis Para Gomes, o melhor índice para correção monetária é o INPC, que é calculado pelo IBGE, pois é um índice que orienta os reajustes da massa salarial e de benefícios previdenciários para preservar-lhes o valor aquisitivo. Henrique José Santana, gerente nacional do FGTS, afirma que mais de 40% das 29.350 ações movidas nos últimos anos contra a Caixa Econômica Federal pedindo a correção do FGTS foram julgadas favoráveis ao fundo. O restante ainda tramita na Justiça. Para que uma mudança assim ocorra, é preciso haver uma decisão oficial do STF (Supremo Tribunal Federal), o que pode demorar. – Cada processo vai seguir seu curso e algum pode chegar ao STF. Isso pode levar até seis anos – diz a advogada Marta Gueller, do escritório Gueller, Portanova e Vidutto. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-02   Mudança depende do Supremo Em ações coletivas, os sindicatos cobram cerca de R$ 5 do trabalhador, que paga também 20% sobre o dinheiro recebido na Justiça de honorários advocatícios. Uma possível mudança valeria para recursos depositados a partir de 1999, quando começou a ser aplicado pelo Banco Central um fator redutor da TR, que diminuiu a remuneração do fundo. Até então, a TR acompanhava os índices de inflação. Mesmo após uma definição do Supremo Tribunal Federal (STF) favorável aos trabalhadores, seria necessário, para obter o reajuste, entrar com uma ação na Justiça solicitando a correção. Isso pode ser feito até 30 anos depois do fato que gerou a reclamação – no caso, 1999. A substituição da TR por um índice inflacionário teria grande impacto financeiro na Caixa, afirma a advogada Marta Gueller: – O pagamento devido aos trabalhadores em caso de decisão favorável do STF pode chegar a 80% do que atualmente está depositado no FGTS. O saldo do FGTS em dezembro de 2012 (dado mais recente disponível) era de R$ 325 bilhões. Para a Caixa, o valor total da correção seria menor, embora a instituição financeira não informe um valor.   Entenda - As ações que correm na Justiça reivindicam que o FGTS tenha retorno superior ao atual conseguiram recentemente pareceres em primeira instância favoráveis aos trabalhadores. - As sentenças são as primeiras que determinam que o saldo do fundo seja atualizado pela inflação, e não pela TR, que, há mais de uma década, não tem acompanhado a alta do custo de vida. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 26-02    CURTAS POSSE – A Fiesc realiza na noite de hoje um jantar de apresentação do novo vicepresidente regional da entidade, Evair Oenning. Ele substitui o prefeito Udo Döhler no cargo. STEVE JOBS – O professor coordenador do curso de design da UFPR, Marco Ogê Muniz, apresenta a palestra Liderança estilo Steve Jobs, amanhã, a partir das 19h30, na CDL. Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 26-02    Serasa: inadimplência das empresas cresceu em janeiro A inadimplência das empresas cresceu 11,3% no mês de janeiro sobre dezembro, informou nesta quarta-feira, 26, a Serasa Experian. Na comparação com janeiro de 2013, o avanço foi de 11,1%. Em nota, economistas da Serasa Experian atribuem o resultado ao aumento da inadimplência dos consumidores em janeiro, bem como ao impacto da elevação do custo financeiro das empresas, tendo em vista as sucessivas altas da taxa básica de juros desde o ano passado. De acordo com a Serasa, os títulos protestados foram os principais responsáveis pela alta do indicador no mês passado, com variação de 49,3% e contribuição de 10,8 pontos porcentuais. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) e os cheques sem fundos cresceram 1,7% e 7%, respectivamente. Já as dívidas com os bancos apresentaram queda de 4,7% e contribuíram para que a alta da inadimplência das empresas não fosse ainda maior no mês passado.  Fonte: O Estado de São Paulo – 26-02   Caixa torna-se vice-líder em crédito no país, diz agência A Caixa Econômica Federal registrou crescimento de 36,8% de sua carteira de crédito em 2013, chegando perto de R$ 500 bilhões, disse nesta terça-feira (25) uma fonte com conhecimento do assunto. Com o desempenho, o banco estatal superou o Itaú Unibanco e tornou-se o vice-líder em financiamentos no país, atrás do Banco do Brasil, com carteira de R$ 636,1 bilhões. O Itaú fechou 2013 com carteira de R$ 483,4 bilhões. A carteira de crédito da Caixa cresceu 41,8% em 2012, para R$ 353,74 bilhões, de acordo com dados do balanço divulgados no ano passado. "Houve já uma desaceleração, que tende a prosseguir neste ano", disse a fonte, que pediu para não ser identificada porque a informação é sigilosa. A Caixa deve divulgar seu balanço consolidado de 2013 entre os dias 12 e 13 de março.  Fonte: Folha de São Paulo – 26-02   Cartão pré-pago encolhe em viagem Por Eduardo Campos e Felipe Marques | De Brasília e São Paulo O aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) provocou forte retração no uso de cartões pré-pagos por turistas brasileiros no exterior em janeiro, mostram dados do Banco Central. Ao mesmo tempo, o cartão de crédito ganhou uma sobrevida no bolso do viajante, mesmo tendo tributação semelhante a do pré-pago. O câmbio em espécie, que passou a contar com um bônus tributário, também foi mais usado. Cruzando dados do Banco Central (BC) é possível estimar que a participação dos cartões pré-pagos nos gastos com viagens internacionais caiu de 13% em dezembro para 5% no primeiro mês de 2014. Esta é a menor fatia desde agosto de 2012, quando o BC passou a divulgar dados da modalidade. Já o uso do cartão de crédito, que tinha recuado a 44% em dezembro, subiu para 51% dos US$ 2,120 bilhões gastos com turismo no exterior em janeiro. O câmbio em espécie avançou para 36%, maior nível desde setembro de 2012, vindo de 31% em dezembro. Se o avanço do dinheiro em espécie já vinha sendo alardeado pelas corretoras, a força do cartão de crédito surpreende. Seja pela comodidade, seja pela vantagem de pontuar no programa de benefícios (em especial nas milhas aéreas), os viajantes preferiram usar o cartão que já tinham na carteira a ir atrás de um pré-pago. Em 2013, o cartão de crédito registrou a menor participação desde janeiro de 1995 nos gastos no exterior. Depois do tombo em janeiro, quem aposta no pré-pago tem buscado maneiras de manter o interesse do viajante pelo produto - mesmo que isso encolha as margens da operação. No rol de estratégias está um maior desconto na taxa de câmbio do pré-pago, a atuação mais focada em nichos (como intercambistas e empresas) e a elaboração de programas de benefícios para os cartões da modalidade, na tentativa de recuperar parte do espaço perdido. "Em janeiro, minha margem com o cartão pré-pago caiu 1,2 ponto percentual", afirma o vice-presidente executivo da Confidence, Andreas Wiemer, uma das maiores do segmento. Os descontos na taxa de câmbio puxaram essa queda, diz. Em janeiro, na comparação com mesmo mês de 2013, a queda no volume de câmbio no pré-pago foi de 45% na corretora. Na outra ponta, o volume de câmbio em espécie cresceu 30%. Na Cotação, que pertence ao Banco Rendimento, os cartões pré-pagos representaram 30% das operações de câmbio em janeiro e em fevereiro, enquanto a moeda foi 70% das entregas. Antes do IOF, era meio a meio, diz o diretor da distribuidora de câmbio turismo da Cotação, Alexandre Fialho. Na empresa, que conta com 60 filiais pelo país, a estratégia para manter a atração do pré-pago foi aumentar o desconto na taxa de câmbio. Como o custo operacional do cartão é menor em comparação com o câmbio em espécie, a Cotação oferecia um desconto de 0,5% no plástico. Agora, depois do IOF, subiu para 1%. Em valores absolutos, os brasileiros gastaram US$ 1,073 bilhão no cartão de crédito em janeiro, com alta de 11% sobre o mês anterior. O pré-pago respondeu por US$ 95,6 milhões em gastos, com queda de 65%, na mesma base. Já o dinheiro vivo somou US$ 773 milhões, com alta de 11% sobre dezembro. Para completar, há também uma fatia de US$ 178,4 milhões gasta em outros meios de pagamento, como cheques de viagem e depósitos. "Vamos reforçar a proposta de valor do pré-pago", afirma o vice-presidente de novos negócios da MasterCard, Alexandre Magnani. A bandeira de cartões costurou parcerias com lojas em Miami e com a rede Dufry, de lojas free shop de aeroportos, para oferecer descontos específicos para quem pagar no pré-pago. O objetivo é "compensar" parte do ônus que o aumento do IOF trouxe ao produto. A bandeira American Express adota estratégia semelhante para seus pré-pagos, com descontos em nomes como Macy's e Bloomingdale's. "Ao realizar compras nessas lojas e usar os descontos que variam de 15% a 30%, o custo com o IOF é amortizado", diz Rose Del Col, vice-presidente responsável por pré-pagos. "Houve uma pequena queda nas recargas em janeiro e fevereiro entre quem já tinha o pré-pago. Quem já conhecia, não deixou de usar." O aumento no IOF de 0,38% para 6,38% foi anunciado em 27 de dezembro. Não só o cartão pré-pago passou a pagar essa alíquota maior, como também saques em moeda estrangeira no exterior e compras de cheques de viagem. Assim ficaram com a mesma alíquota cobrada no cartão de crédito desde maio de 2011. Apenas a compra de moeda em espécie segue pagando 0,38% de IOF. Com essa brecha, os relatos das casas de câmbio foram de forte crescimento na demanda por moeda em espécie. Algumas corretoras viram aumentos de demanda que chegou a 80% ao longo do mês de janeiro. Os dados do BC confirmam um crescimento, mas menos explosivo do que o relatado pelo mercado, que chegou a apontar falta de moeda em espécie em algumas localidades distantes dos grandes centros do Sudeste e Sul. "O crescimento na demanda por papel moeda de certa forma compensa parte das perdas no pré-pago", afirma o gestor da área de câmbio e turismo do Daycoval, Eduardo Campos. "Temos trabalhado em nichos, o que diminui a queda no pré-pago. Nosso alvo são intercambistas, grupos de viagem para Disney e empresas, onde há mais necessidade de controle do gasto." O diretor de uma corretora afirma que, já que o custo se igualou, foi mais cômodo para o turista manter os gastos no cartão de crédito que ele já possui do que realizar operação de câmbio e carregar o pré-pago. A desvantagem, nesse caso, é que ele fica sujeito à variação cambial até o fechamento da fatura, coisa que não acontece quando se opta pelo cartão pré-pago, que "trava" o preço do dólar no momento da operação. A Associação Brasileira das Corretoras de Câmbio (Abracam) continua tentando um espaço na agenda do ministro da Fazenda, Guido Mantega, para levar uma carta pedindo uma reconsideração da medida. No entanto, diz o presidente da associação, Tulio Ferreira dos Santos, ainda não foi possível agendar uma audiência. "Estamos tentando por meio da assessoria e não estamos conseguindo", disse. Fonte: Valor Econômico – 26-02   Juro cai e reforça aposta em alta menor da Selic O mercado de juros futuros da BM&F chega ao encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) com aposta amplamente majoritária em redução do ritmo de elevação da taxa básica (Selic). A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2015 desceu mais um degrau ontem, de 11,05% para 11,02%. Segundo cálculos da gestora de recursos Quantitas, a curva a termo espelha 79% de chances de uma alta de 0,25 ponto da Selic, para 10,75% ao ano. E, na visão de operadores, é improvável que haja uma reviravolta no pregão de hoje. Além dos sinais deixados pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pesam para essa aposta o alívio do câmbio, a fraqueza da atividade e, recentemente, as indicações por parte do governo de que está comprometido com a meta fiscal de 1,9%, o que pode ser considerado ligeiramente contracionista. "O mercado vai ficar sem saber como interpretar os sinais do BC se houver alta de 0,50 ponto. Em dezembro, teve o susto com a inflação [IPCA acima do esperado]. Agora, não há indicador que sustente manutenção do ritmo", afirma um experiente gestor de recursos, que pediu anonimato. Dada a visão predominante de que o Copom vai finalmente reduzir o passo, há uma expectativa grande em torno do conteúdo e da linguagem do comunicado da decisão do Copom hoje. Existe uma chance, na visão de alguns especialistas, de haver votos dissidentes, com parte do colegiado a favor da manutenção do ritmo atual de alta de juros. Se, de fato, algum dos integrantes defenderem uma elevação de 0,50 ponto, o mercado tenderá a apostar na continuidade do ciclo de aperto monetário na reunião de abril. Mas se houver unanimidade, o sinal ficará por conta do próprio comunicado, dizem. Mas este, afirmam os analistas, não deverá ser taxativo. O BC provavelmente deixará a porta aberta para uma alta em abril, já que pode haver uma mudança significativa do ambiente externo e interno entre um encontro e outro. Além de dar suporte à perspectiva de desaceleração do ritmo de aperto, a meta fiscal anunciada pelo governo contribuiu para derrubar os prêmios de risco embutidos nos contratos DIs mais longos, ao reduzir, ao menos por ora, os temores de rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil. Ontem, o DI para janeiro de 2017 fechou a 12,08%, menor nível desde meados de dezembro do ano passado. Fonte: Valor Econômico – 26-02   Franquias com mulheres faturam 34% mais, diz pesquisa São Paulo – Mais focadas, curiosas e atentas. Estas seriam as principais características de mulheres à frente de franquias. Hoje, elas representam 48% dos franqueados no Brasil. As unidades sob o comando feminino podem ter faturamento até 34% mais alto. Os dados são da pesquisa anual do perfil do franqueado brasileiro, realizada pela consultoria Rizzo Franchise, e divulgada com exclusividade a EXAME.com. O estudo mostra ainda que existem mais de 65 mil mulheres comandando franquias e quase 500 mil se candidataram à compra em 2013. A participação das mulheres neste mercado cresceu 6,9% no último ano. Para Marcus Rizzo, que comandou o estudo, as mulheres encontram nas franquias uma chance de desenvolver suas carreiras. “O faturamento maior se deve a uma característica muito forte. É uma questão de permanência nos negócios. Elas têm uma permanência mais constante e isso gera resultado. Franquia é negócio de barriga no balcão”, diz Rizzo. Mirian Delavalli, 46 anos, é um exemplo disso. Depois que o marido ficou sem emprego, o casal resolveu investir as economias em uma franquia da Patroni Pizza, no Rio de Janeiro. Hoje, a unidade tem o segundo maior faturamento da rede, chegando a 200 mil por mês. Para Mirian, a complementariedade entre ela e o marido ajudaram no negócio. “Ele é frio, calculista e objetivo. Tudo que ele é eu não sou. Quando a gente dividiu nossas tarefas, naturalmente, eu preferi lidar com as pessoas, os funcionários e com detalhes”, conta. A atenção ao detalhe é também responsável pelo melhor resultado. “As mulheres são mais presentes, fazendo o negócio acontecer, se envolvendo. Elas usam a disponibilidade de maneira muito intensa e com mais vontade de aprender”, afirma Rizzo.  Hoje, os setores mais procurados pelas mulheres são saúde e beleza, acessórios e fast food. Apesar disso, negócios mais “masculinos” também são explorados pelas empreendedoras. “A gente começa a ver muitas mulheres em negócios tipicamente de homens, como posto de gasolina a oficina. Ainda não é representativo, mas é um movimento forte”, explica o consultor. A flexibilidade feminina aparece também na criação de novas redes. É o caso de Maria Eduarda Pessôa de Queiroz, sócia-fundadora da Play Space, franquia de espaços recreativos em shoppings. Para contornar um ponto ruim no shopping, Maria Eduarda apelou para os sentidos. “Resolvi fazer pipoca e torcer para as pessoas virem atrás do cheiro. E isso aconteceu”, conta. Depois de 15 anos no mercado, começa a vender suas primeiras franquias. “Foi um desafio, igual um filho. Eu fui entregar os manuais e titubeei. Parecia que era um filho que eu estava entregando e foi uma sensação dúbia na hora. É uma mistura de história de vida e da empresa”, confessa. A motivação é, segundo o estudo, uma das características determinantes para o crescimento das mulheres neste mercado. É o caso de Eloisa Oliveira Kalaf, franqueada da rede Mr. Kids. Ela se divide entre uma empresa da família e as máquinas de vendas de brinquedos. Depois de muitos testes, conseguiu chegar a um resultado satisfatório. “Eu tiro de 6,5 mil a 7 mil reais ao mês. O desafio maior é você conseguir fidelizar um ponto bacana e que seja rentável”, conta. Fonte: Portal Varejista – 26-02    Casas Bahia e Ponto Frio fecham lojas no Rio Reduções refletem correção de superposições, após união de empresas. Porta arriada. Loja do Ponto Frio, no Jardim Botânico: mudança de endereço A Via Varejo, que administra as duas redes, informou que o corte ocorreu apenas no Rio, com o objetivo de melhorar a eficiência operacional da companhia. “A decisão pela abertura, fechamento e reforma de uma unidade faz parte do plano de expansão orgânica e sempre considera a realocação dos colaboradores”, informou a empresa, em nota. Com o corte, a rede passa a ter 190 lojas no Estado do Rio, cem das Casas Bahia e 90 do Ponto Frio. No país, são 1.001. Para Claudio Goldberg, coordenador de Varejo da Fundação Getulio Vargas (FGV), o fechamento era esperado, porque a união das duas redes gerou sobreposição de lojas. — O sentimento do mercado era que isso ocorreria, mas o que houve foi um imbróglio acionário sem tamanho entre a família Diniz (donos originais do Ponto Frio) e a família Klein (proprietários da Casa Bahia). Agora que a poeira está mais baixa, deve estar havendo uma avaliação para fazer ajustes. Creio que esse movimento não seja pontual e nem só no Rio, porque não faz sentido ter duas lojas em cada quarteirão se não tem demanda em escala. O Grupo Pão de Açúcar, ex-dono do Ponto Frio, adquiriu o controle das Casas Bahia em dezembro 2009. A operação foi aprovada pelo Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade) em abril de 2013. Jorge Bittencourt, professor do Ibmec, diz que a redução de lojas também reflete o fim do ciclo de forte consumo no país. — Havia uma política de compras desenfreadas, financiamentos generosos, estímulos ao consumo, mas acabou. Os empresários percebem o recuo e começam a reduzir a oferta de lojas. Isso vai ocorrer nos outros setores também — diz. Fonte: O Globo – 26-02

galeria de imagens

Compartilhar: