CDL

menu

Clipping Diário - 26/01/2017

Publicado em 26/01/2017
Clipping Diário - 26/01/2017

Quinta-feira - 26/01

Geral

Fonte: Notícias do Dia
  Prefeitura abre negociação e greve de servidores pode chegar ao fim em Florianópolis
  Depois de dez dias de greve e de uma forte campanha para tentar impedir a aprovação dos projetos de lei que atingem o funcionalismo público, os servidores de Florianópolis podem retornar ao trabalho a partir desta quinta-feira (26). Nesta quarta-feira (25), depois de votarem a manutenção da greve, os trabalhadores foram recebidos pela equipe de governo e uma pauta de negociação foi construída. Nesta quinta, a categoria tem nova assembleia, às 13h30, na qual serão analisados os pontos da proposta. Entre os pontos da negociação, estaria o abono dos dias parados. Segundo o Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal), os servidores buscarão outras alternativas de brigarem pelas leis que foram aprovadas pela Câmara Municipal, entre elas a suspensão do PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários). Para o município, com as matérias aprovadas, a greve perderia seu objeto e poderia acabar sendo decretada ilegal pela Justiça. Mesmo assim, os servidores se negam a compor a comissão que tratará da criação de um novo PCCS. Para Alex Santos, presidente do sindicato, a suspensão do plano atual gera um vácuo jurídico no município e que pode resultar numa enxurrada de ações judiciais contra a prefeitura. Com a aprovação da reforma administrativa e as mudanças no funcionalismo público, o segundo dia de votação do pacote de medidas do prefeito Gean Loureiro (PMDB) foi mais tranquilo na Câmara. Com as galerias interditadas e fechadas para o público devido ao quebra-quebra de terça-feira (24), os vereadores votaram mais cinco projetos da pauta: parcelamento da previdência, unificação dos fundos previdenciários, revisão do ITBI, concessão de desconto para pagamento de tributos atrasados e a regulação da atividade de artesanato. Restam, agora, mais 20 projetos para serem votados até a próxima terça-feira (31). “Pode ser considerada uma vitória”, diz Gean sobre votação do pacote Não foi por acaso que a pauta dos trabalhadores estava entre os primeiros projetos do pacote de medidas. “Essas eram as que sabíamos que teriam mais dificuldades em aprovar. Agora, a votação das demais será mais tranquila. Podemos considerar uma vitória política do governo”, afirmou o prefeito Gean Loureiro (PMDB). Para o prefeito, o pacote de medidas até poderia ter tido outra formatação, mas o governo não teria tempo hábil para aguardar a tramitação normal da matéria no Legislativo. “Sabemos que no rito normal uma matéria dessas levaria quatro meses para ser aprovada e nós não temos tempo para esperar”, disse. Escolhido como líder do governo para conduzir a votação do pacote, o vereador Roberto Katumi (PSD) tem repetido à exaustão a cartilha da nova administração, mas minimiza que diversos pontos da pauta foram cedidos. “O servidor não perderá as garantias. Nós flexibilizamos as incorporações e as gratificações por produtividade. Aqueles que ganham mais da metade de horas extras no salário, sim, vão sentir”, afirmou.

Fonte: Notícias do Dia
  Ligações de telefone fixo para celulares ficarão mais caras no Brasil
  As ligações feitas de telefone fixo para celulares vão ficar mais caras a partir de próxima semana. Nesta quarta (25), a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) autorizou as aperadoras a elevar a tarifa em, em média, 1,33%. Para que os novos valores possam ser aplicados, as prestadoras devem dar ampla publicidade ao reajuste nas localidades de prestação do serviço com antecedência mínima de dois dias. A Vivo poderá aumentar o valor das chamadas em 2,28%, a Oi em 1,67%, a Sercomtel em 1,35%, a Claro em 0,88% e a Algar Telecom em 0,10%. O valor da tarifa das chamadas de telefone fixo para aparelhos de comunicação por rádio também sofrerá reajuste. Neste caso, segundo a Anatel, a Vivo poderá aumentar o valor das chamadas em 2,28%, a Sercomtel em 1,35% e a Algar Telecom em 0,10% e a Oi em 1,03%. A agência reguladora não estabeleceu reajuste desse tipo de serviço para a Claro. Os reajustes serão aplicados apenas para as linhas do plano básico da telefonia fixa em chamadas locais ou de longa distância nacional. De acordo com a Anatel, o último reajuste aplicado ao plano básico de serviço das concessionárias de telefonia fixa para chamadas para telefonia móvel ou truking (comunicação por rádio) foi em 29 de setembro de 2015.

Fonte: Notícias do Dia
  Entenda as mudanças para os servidores com a lei aprovada na Câmara de Florianópolis
  Redução do adicional noturno de 50% para 25%, fim da antecipação da gratificação natalina, redução de tempo da licença remunerada por doença na família e suspensão do PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários) dos servidores públicos são algumas das medidas aprovadas na lei complementar 1.591/2017 na terça-feira (24), na Câmara de Vereadores. Os 12 artigos da lei, enviada pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB) ao Legislativo, altera, principalmente, artigos da lei complementar 063/2003, que dispõe sobre o estatuto dos servidores públicos de Florianópolis. O projeto e a consequente retirada de benefícios são um dos principais argumentos para a greve deflagrada pelos servidores. Confira abaixo o que muda nos vencimentos dos trabalhadores com a aprovação da nova lei. Artigo 1º Altera o artigo 60 da lei complementar 063 de 2003, que trata de vantagens como indenizações, adicionais e gratificações aos servidores. Como era
Os servidores recebiam três tipos de vantagens pecuniárias: indenizações (diárias e pelo uso de veículo próprio em serviço); adicionais (por tempo de serviço e férias); e gratificações (de serviço noturno, insalubridade, periculosidade, de produtividade, entre outros). O profissional de magistério tinha ainda como vantagens as gratificações de horas-atividade, de regência de classe, de difícil acesso e de dedicação exclusiva. Com a nova lei
As indenizações, gratificações e os adicionais não se incorporam ao vencimento e à aposentadoria. As vantagens não são computadas nem acumuladas para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários. Em emenda aprovada no projeto, ficou assegurada a incorporação das indenizações, gratificações e adicionais ao servidor que possua 2/3 do tempo necessário para sua incorporação. Artigo 2º Altera o artigo 61 da lei complementar 063 de 2003, que trata das passagens e diárias dos servidores que se afastem do município a serviço. Como era
A diária era calculada por período de 24 horas, contadas do momento da saída para a viagem. Em caso de deslocamento, a serviço, para outra localidade dentro do município ou da microrregião, em mais de quatro horas, o servidor era ressarcido com despesas de locomoção e alimentação. Com a nova lei
A diária é concedida por dia de afastamento. Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não receberá diárias. O servidor também não receberá diárias quando se deslocar dentro de uma mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião (só se houver pernoite). O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, deverá restituí-las em até cinco dias. Se o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto, restituirá as diárias recebidas em excesso. Artigo 3º Altera o artigo 66 da lei complementar 063 de 2003, que trata do acréscimo no salário por prestação de serviços noturnos. Como era
O servidor que prestar serviço noturno, de forma rotineira e contínua, recebia 50% sobre o valor do vencimento do cargo, relativo às horas trabalhadas. No caso de serviço extraordinário noturno, o acréscimo incidia sobre a remuneração prevista no artigo 75 (ou seja, por hora trabalhada, sendo acréscimo de 100% em dias úteis e 200% em sábados, domingos e feriados). Com a nova lei
O serviço noturno tem valor acrescido de 25%, tendo como base de cálculo o vencimento do servidor. No caso de serviço extraordinário noturno, o acréscimo incidirá sobre a remuneração prevista no artigo 75 da nova lei (ou seja, acréscimo de 50% por hora trabalhada em qualquer dia da semana, tendo limite máximo de 60 horas/mês). Artigo 4º Altera o artigo 75 da lei complementar 063 de 2003, que trata da redução do percentual de horas extras. Como era
O adicional para hora extra era feito por hora trabalhada, sendo acréscimo de 100% em dias úteis e 200% em sábados, domingos e feriados. Com a nova lei
O adicional para hora extra tem acréscimo de 50% em relação à hora normal de trabalho, independente do dia. Só será permitido serviço extraordinário para atender a situações excepcionais e temporárias, com limite de 60 horas/mês. Artigo 5º Altera o artigo 76 da lei complementar 063 de 2003, que acaba com a antecipação da gratificação natalina (13º salário). Como era
A gratificação natalina é paga até 20 de dezembro, e podia ser dado adiantamento de metade da gratificação a qualquer servidor. A servidora gestante ou o servidor com companheira gestante, ao comprovarem o sétimo mês de gravidez, tinham direito à antecipação integral da gratificação. Com a nova lei
Não há mais antecipação da gratificação natalina. O servidor exonerado recebe gratificação proporcional aos meses de exercício. Artigo 6º Altera o artigo 80 da lei complementar 063 de 2003, que trata das gratificações por exercício de atividades especiais. Como era
O servidor recebia gratificação por exercício de atividades especiais, quando convocado por ato formal. O artigo especificava as convocações: individualmente ou em comissão (para elaborar trabalho relevante, técnico ou científico que não constitua atribuições rotineiras do cargo; para desempenho de atribuições de auxiliar, fiscal ou membro de comissão de concurso público ou processo disciplinar; por assumir responsabilidade técnica ou legal, junto a órgão representativo de classe ou a instâncias judiciais, por atividade específica compatível a sua função; e por titulação em nível de pós-graduação. Com a nova lei
O artigo não especifica mais os casos de gratificação por exercício de atividades especiais, que fica facultado ao servidor, a critério da administração, quando convocado por ato formal. Artigo 7º Altera o artigo 99 da lei complementar 063 de 2003, que trata da licença remunerada ao servidor por motivo de doença de familiar. Como era
A licença é concedida ao servidor por até seis meses com remuneração integral, por até um ano com 2/3 da remuneração e além de um ano com a metade da remuneração. Com a nova lei
A licença é concedida ao servidor por até dois meses com remuneração integral e por até três meses sem remuneração. Artigo 8º Altera o artigo 107 da lei complementar 063 de 2003, que trata de conceder licença ao servidor sem remuneração para tratar de interesses particulares por dois anos prorrogáveis por mais dois anos. Como era
A licença pode ser interrompida a qualquer momento a pedido do servidor, exceto no período de férias escolares ou até 45 dias antes do término do ano letivo para servidores da rede municipal de ensino. Com a nova lei
A licença pode ser interrompida a qualquer momento a pedido do servidor ou também a pedido da administração pública. Artigo 9º É assegurado o direito à incorporação de gratificações e adicionais aos servidores que tiverem cumprido todos os requisitos legais. Artigo 10º Revoga uma série de artigos e parágrafos da lei complementar 063 de 2003, da lei 2.915 de 1988 e de todas as disposições contidas em legislações municipais que concedam direito à incorporação de indenizações, gratificações e adicionais aos servidores, aposentados ou não. - O projeto original acabaria com as gratificações por tempo de serviço, como anuênios e triênios, gratificação de produtividade, de gestão do SUS e da licença prêmio. Com a aprovação de uma emenda, a gratificação de produtividade foi mantida, assim como a gratificação de horas/aulas ministradas por servidores em curso de treinamento de iniciativa da administração. A emenda também incluiu a revogação do artigo 84 da lei complementar 063 de 2003, que garantia gratificação de 20% ao servidor que concluísse grau de escolaridade superior ao exigido para o cargo ocupado após três anos. Artigo 11º Altera o artigo 90 da lei complementar 063 de 2003, que trata das férias dos auxiliares de sala da rede de educação. Como era
Os auxiliares têm direito a até 65 dias de férias, devendo coincidir com as férias escolares (sendo 50 dias entre dezembro e fevereiro e 15 dias no mês de julho). Com a nova lei
As férias dos auxiliares de sala deverão ser usufruídas durante o período de recesso escolar. Artigo 12º Ficam suspensos os efeitos da lei complementar 503/2014, que trata do PCCS, até que se publique uma nova lei.

Fonte: Floripa News
  Santa Catarina e Argentina buscam nova rota para transporte de cargas
  Santa Catarina e Argentina querem estreitar seus laços comerciais Para ampliar os negócios e diminuir os custos logísticos, a intenção é abrir uma nova rota para o transporte de cargas no Extremo-Oeste catarinense. A verdade é que já existe uma pequena ponte ligando Paraíso à localidade de San Pedro, na Argentina, porém ela não pode ser utilizada para o transporte de cargas devido à falta de uma estrutura aduaneira no lado brasileiro. Este foi o tema da reunião do secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, com o cônsul da Argentina em Florianópolis, Gustavo Coppa, nesta terça-feira, 24. Hoje, a única cidade catarinense que faz fronteira com a Argentina e que possui estrutura de alfândega é Dionísio Cerqueira. Segundo o Consulado da Argentina em Florianópolis, por lá passaram mais de 38 mil pessoas nos primeiros dez dias de 2017. A ligação entre Paraíso-San Pedro tem papel fundamental para o agronegócio catarinense, já que a Argentina é um grande fornecedor de milho, que abastece as cadeias produtivas de suínos e aves em Santa Catarina. E, por outro lado, o estado vende carne suína e de frango para o país vizinho. Só em 2016, a Argentina comprou nove mil toneladas da carne suína catarinense, o que representa US$ 25 milhões de faturamento. Abrir uma nova via de acesso com a Argentina pode reduzir ainda os custos com o frete do milho, já que a distância entre Paraíso e o país vizinho é bem menor do que a percorrida para buscar o grão no Centro-Oeste. “Mesmo com uma boa safra de milho, Santa Catarina continuará comprando milho de outros estados e até mesmo do Paraguai e Argentina. Usar a ponte de Paraíso como via de acesso pode diminuir os custos com o frete, dando mais competitividade para a produção catarinense de carnes”, afirma o secretário Moacir Sopelsa. Para dar sequência às tratativas entre o Consulado da Argentina em Florianópolis e o Governo do Estado, uma comitiva catarinense irá a Brasília no dia 8 de fevereiro para reunião com executivos dos ministérios de Agricultura e Relações Exteriores. A Argentina tem interesse ainda em fazer parcerias com universidades catarinenses para intercâmbio de conhecimento, principalmente na área de genética animal. Para Santa Catarina, há interesse na genética de gado de corte, sem contar as pastagens e hortifrutigranjeiros. O cônsul Gustavo Coppa quer aproximar também o setor cooperativista catarinense do argentino.

Fonte: Varejista
  Venda no varejo tem queda real de 3,5% em dezembro, diz IDV
  O varejo brasileiro apurou retração de 3,5% nas vendas em dezembro de 2016 na comparação com igual período do ano anterior, de acordo com estudo do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). O indicador é medido em termos reais, já descontada a inflação do período. A entidade, que representa alguns dos maiores grupos varejistas do Brasil, espera que os meses de janeiro e fevereiro ainda sejam de recuo nas vendas. De acordo com o Índice Antecedente de Vendas (IAV-IDV), a expectativa das companhias é de queda real de 2% nas vendas de janeiro na comparação anual e recuo de 0,2% em fevereiro. As expectativas dos varejistas são melhores para o mês de março, quando a projeção é de crescimento real de 1,3% nas vendas. Apesar de ainda apontar queda real nas vendas para janeiro e fevereiro, os números do IDV indicam uma tendência de recuperação. A queda de 3,5% nas vendas em dezembro foi a menor na comparação anual entre todos os meses de 2016 e a expectativa é de uma melhoria contínua nos próximos meses. O setor que mais sofreu em dezembro foi o de bens não-duráveis, que inclui supermercados, drogarias e perfumarias. Houve recuo de 4,8% em termos reais na comparação com dezembro de 2015. As projeções futuras sinalizam queda real nos próximos três meses, sendo 4,4% em janeiro, 2% em fevereiro e 0,9% em março. Já o setor de semiduráveis, composto principalmente pelas redes de vestuário, calçados e também por livrarias, apresentou queda real de 2,7% em dezembro na comparação anual. A expectativa para os próximos meses é positiva, sendo de aumento de 0,9% em janeiro, 2,1% em fevereiro e de 1,8% em março de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o varejo de bens duráveis teve queda real de 0,8% em dezembro ante igual mês do ano anterior. A projeção dos associados do IDV para os próximos meses é de crescimento de 1,9% em janeiro, 0,6% em fevereiro e 3,7% em março.

Fonte: Varejista
  Venda da linha branca cai pelo quarto ano seguido
  As vendas de fogões, geladeiras, lavadoras da indústria para o comércio deram marcha à ré no ano passado e caíram pelo quarto ano consecutivo em número de unidades. Nas projeções da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), as vendas dos eletrodomésticos da linha branca somaram 12,9 milhões de unidades em 2016, o menor nível desde 2010, quando as estatísticas começaram a ser compiladas. O pico de vendas de geladeiras, fogões e lavadoras ocorreu em 2012, quando foram comercializadas 18,9 milhões de unidades. Esse grande volume de vendas foi resultado de benefícios fiscais concedidos pelo governo aos fabricantes, que reduziram os preços dos eletrodomésticos. De lá para cá, as vendas só caíram ano a ano e, em 2016, recuaram cerca de 10% nas projeções do presidente da entidade, Lourival Kiçula. No entanto, há fabricantes que acreditam que a queda pode ter sido maior, da ordem de 20%. "Chegamos no fundo do poço e não dá para cair mais", afirma o presidente da Eletros. Ele explica que as empresas já enxugaram a produção, reduziram o número e funcionários e trabalham hoje com alto nível de ociosidade. "O ajuste já foi feito em 2016", observa. Kiçula diz que este ano será um período de recomeço para o mercado de eletrodomésticos. No entanto, ele ainda não enxerga condições objetivas para que ocorra uma melhora. "Estamos torcendo para que haja uma retomada", diz o presidente da Eletros. No momento, as fichas estão depositadas na redução dos juros e da inflação para injetar ânimo no consumo.

Fonte: Exame
  Índice Big Mac aponta real valorizado demais
  O real faz parte hoje de um pequeno grupo de moedas que estão valorizadas demais, de acordo com o índice Big Mac, calculado semestralmente pela revista britânica The Economist. Os números de janeiro mostram que o preço do sanduíche no Brasil é R$ 16,50, o equivalente a US$ 5,12 considerando uma cotação de 3,22 reais por dólar. O preço do sanduíche nos Estados Unidos, usado como referência, é de US$ 5,06. Isso implica que a suposta taxa de câmbio de equilíbrio seria de 3,26 reais por dólar – mais alta do que a atual. Os outros países com moeda sobrevalorizada, segundo a Economist, são a Suíça (+25,5%), Noruega (+12%), Suécia (+4%) e Venezuela (+3,7%). O real foi a moeda que mais se valorizou em 2016, segundo ranking da Gradual Investimentos, mas a virada foi no segundo semestre: em julho, o ranking da Economist ainda mostrava ele subvalorizado. A disparidade seria ainda maior se fosse utilizada a cotação atual: R$ 3,16, pressionado pelo avanço da agenda protecionista de Donald Trump e continuidade dos leilões do Banco Central de swap cambial tradicional, equivalentes à venda futura de dólares. Metodologia O Índice Big Mac não tem pretensão científica e é “meramente uma ferramenta para tornar a teoria de taxas de câmbio mais palatável”, segundo a própria revista. De acordo com a noção de paridade de poder de compra, as taxas de câmbio tendem a caminhar no longo prazo para que um mesmo bem ou serviço – no caso, o Big Mac – fique com o mesmo preço em dólar em qualquer país. O método, incluído em livros didáticos e tema de mais de 20 trabalhos acadêmicos, foi criticado por não levar em conta o fato de que países mais pobres tem em geral menor custo de mão de obra – e, portanto, preços menores. Em resposta, a Economist começou a calcular um índice Big Mac ajustado, que analisa se uma moeda está sobrevalorizada ou subvalorizada comparada com o que se esperaria dado o nível de desenvolvimento de um país, tomado pelo PIB per capita. Com este critério, o Brasil é líder absoluto, com preço 67% maior do que o esperado – mais que o dobro do segundo colocado, o Paquistão com 30,3%.

Fonte: Exame
  Brasil vive maior surto de febre amarela em 14 anos
  O Brasil vive o maior surto de febre amarela em 14 anos. Até terça-feira, 24, foram confirmados 70 casos da doença, com 40 mortes. Desse total, 21 são de pacientes que apresentaram os primeiros sintomas em meados de dezembro. O maior número de casos até então havia sido em 2003, quando foram confirmados 64 pacientes com febre amarela. Há ainda no País outros 364 casos em investigação, incluindo 49 óbitos. Além do aumento expressivo do número de casos, a doença atinge um número maior de Estados e municípios neste ano. Em 2003, com o surto em Minas, os casos se espalharam por menos de 20 municípios do Estado. Agora, pelo menos 40 cidades apresentam registros de pacientes com suspeita da infecção. Há notificações também em Espírito Santo, Bahia e São Paulo. No total, 60 cidades do País já relataram casos suspeitos. “Não há dúvidas de que os casos vêm em maior número e atingem uma área maior”, afirma o infectologista da Fundação Oswaldo Cruz, André Siqueira. Para ele, não há um fator único que explique a expansão. Entre as causas estariam maior circulação do vírus, desmatamento e mudanças do clima que favorecem a proliferação dos mosquitos transmissores da forma silvestre da doença. Ao jornal O Estado de S. Paulo, na terça-feira, 24, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que o governo também analisa a tese de que o surto em Minas pode estar relacionado à tragédia do rompimento da barragem em Mariana, que afetou o equilíbrio ecológico do Rio Doce em 2015. “Isso é uma tese que está sendo desenvolvida e nós estamos aguardando eventual confirmação.” Ação tardia Siqueira não descarta a possibilidade de que medidas de contenção tenham sido feitas de forma tardia. “Desde o fim do ano passado há registros de morte de macacos, um indício de que o vírus da febre amarela poderia estar circulando de forma mais intensa”, disse Siqueira. Para ele, com as notificações, seria necessário intensificar a vacinação da população suscetível. O subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas, Rodrigo Said, garante, porém, que medidas foram adotadas rapidamente. “Os registros de casos em humanos começaram na primeira semana de janeiro. Providenciamos imediatamente vacinação de bloqueio.” De acordo com ele, não foram identificadas com antecedência mortes de animais. “Começaram a ser notadas simultaneamente aos registros de casos suspeitos na população.” Siqueira avalia que óbitos provocados pela doença poderiam ter sido evitados. “Os casos aconteceram, em sua maioria, em áreas consideradas de risco. Por que a população não estava vacinada?” Para o pesquisador, o argumento de que o País vive ciclo de aumento de casos da doença a cada 7 ou 10 anos não é suficiente para explicar os casos. “Isso é um atestado de incapacidade de autoridades de saúde. Existe uma vacina contra a doença, uma vacina eficaz. Se há maior risco a cada ciclo de 7, 10 anos, por que medidas não são adotadas?” Ele defende, por exemplo, que campanhas periódicas sejam feitas, sobretudo em áreas de risco. O professor da Universidade de Brasília (UnB), Pedro Tauil, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo considerar necessária, passado esse período de aumento expressivo de casos, uma discussão mais aprofundada sobre a forma como a vacina é ofertada para a população. Uma das possibilidades que precisam ser discutidas, disse, é incluir o imunizante na rotina de imunização. Na terça-feira, 24, o ministro Barros ressaltou que “o Brasil tem capacidade técnica, de assistência, pessoal, infraestrutura e de vacinas, para bloquear esse surto”. “Agora, depende efetivamente de as pessoas irem à vacinação e de técnicos agirem corretamente quando surge cada caso.” Barros declarou que a pasta não trabalha com a hipótese de o surto se alastrar para as áreas urbanas. “Mas, evidentemente, se a pessoa pega a doença na mata e vem para a cidade, pode transmitir. O fato concreto é que temos controle máximo dos casos para evitar que isso aconteça”, ressaltou, considerando a possibilidade de retomada da transmissão por meio do Aedes aegypti. Imunização A imunização em Minas é considerada baixa. Cerca de 50% da população está vacinada contra febre amarela. Em São Paulo, onde também há casos (veja ao lado), o índice chega a 80%. O coordenador de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde de São Paulo, o infectologista Marcos Boulos, no entanto, afirma ser necessário atingir a marca de 95% em áreas consideradas de risco.

Fonte: Exame
8 tendências de marketing e do mundo digital que vão definir 2017
  O ano de 2016 revelou um mundo cada mais conectado. Novas tecnologias estão mudando rapidamente a relação entre marcas e consumidores e o modo como esses consumidores vivem no dia a dia. Entre as tecnologias que se destacaram em 2016 e estarão mais presentes em 2017 estão os carros conectados, as casas inteligentes e os assistentes pessoais (como a Siri e a Cortana). No mundo do marketing, os chat bots de marcas conversando com consumidores e até vendendo e entregando produtos; as experiências em redes sociais tendo um peso crescente na relação consumidor-marca; e um storytelling curto, direto e ao vivo (como o Facebook Live e as histórias de marcas no Snapchat). O que acontecerá, agora, em 2017? O relatório Fjord Trends 2017 traz algumas boas respostas. O estudo da Fjord, braço de design e inovação da Accenture Interactive, traz as tendências do marketing e do marketing digital para marcas e empresas no próximo ano. Confira as oito tendências que nos esperam em 2017: 1. Histórias efêmeras Em um mundo onde todo mundo é um storyteller em potencial, o que fazer? Em 2017, marcas continuarão a contar histórias – focando no que elas estão fazendo, não apenas “no que estão dizendo”. Além disso, marcas terão de dar alguns passos para atrás e dar mais espaço para que os próprios consumidores contem as suas histórias, à sua maneira. Histórias ao vivo e rápidas continuarão a dar o tom. 2. Reprogramando O maior desafio de qualquer marca e empresa será responder às mudanças, se adaptar às inovações com agilidade. Elas terão de centrar seus esforços nas pessoas. A partir delas, a transformação ocorrerá. Será preciso, primeiro, inspirar pessoas/líderes/funcionários para criar, depois, um ambiente amigável às inovações e propenso a elas. 3. Realidade embaçada Realidade virtual e realidade aumentada se tornaram assuntos mais frequentes em 2016 e continuarão a ter espaço em 2017. Além disso, veio a realidade mista. O Pokémon GO, por exemplo, foi um exemplo das realidades misturadas levadas a um mercado amplo. A tendência é que as marcas e empresas trabalhem mais com essa fronteira que mistura realidade virtual e real em seus serviços e experiências. 4. Eu, eu mesmo e Inteligência Artificial A Inteligência Artificial está amadurecendo como ideia, embora ainda não seja uma realidade. Mas está evoluindo exponencialmente, como visto em chat bots, assistentes pessoais e outros programas de mensagens instantâneas. Em 2017, a IA continuará no foco de empresas e seus projetos, que precisarão torná-la mais emocionalmente inteligente e com mais capacidade de aprendizado – o que pavimentará o caminho para a nova geração de serviços digitais. 5. Mundo sobre rodas Carros autônomos estão perto de se tornar realidade e fazer parte do dia a dia das pessoas. Assim, marcas e empresas já devem pensar em como responder a isso. Essa postura proativa trará recompensas e oportunidades. Os outros ficarão para trás. Já as montadoras tradicionais verão seu negócio mudar totalmente e terão de pensar nas novas expectativas dos consumidores. O carro, além disso, começará a ser visto em 2017 também como um dispositivo móvel (como um smartphone – claro, o carro já é móvel no sentido mais óbvio), que precisará estar conectado e integrado a serviços. 6. Casas sem limites A casa conectada já é uma realidade. Mas não parece tão inteligente assim. Ainda. Em 2016, serviços como Google Home e Amazon Echo deram as caras. Mas uma casa conectada à internet virou quase um clichê. Falta algo para além dessa conexão. Marcas e empresas precisarão pensar em criar e desenvolver novas experiências nos lares dos consumidores a partir da internet e de outros tecnologias – e cada experiência feita de maneira personalizada e individual. 7. Marcas como ampulhetas De um lado, há marcas que prometem tudo a todos. Elas se vendem como capazes de oferecer qualquer coisa e englobam uma grande parcela da vida. Do outro lado, há marcas muito especializadas e que focam em uma única coisa, bem específica e detalhista. Em 2017, o desafio serão para as marcas que se sentam no meio do caminho e não sabem muito bem onde estão. Elas terão de se perguntar o que querem. Quem querem ser. Para qual lado ir. 8. Consequências inesperadas As marcas terão de lembrar que suas ações têm consequências. Atualmente, marcas e empresas se centram totalmente no consumidor e em sua experiência. Tudo é feito para agradá-lo e o ambiente digital fortaleceu isso. Mas as ações reverberam para muito além do cliente. Por exemplo, a Airbnb que preza pela satisfação de seus clientes que alugam casas e apartamentos. Por outro lado, para além do consumidor feliz, há a realidade do impacto de seu serviço no mercado imobiliário local. Pensar nas consequências para além de um consumidor, sim na sociedade como um todo, forçará marcas e empresas a enfrentarem agendas que vão da revisão de sua ética de negócio até debates sobre legislação.

galeria de imagens

Compartilhar: