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Clipping Diário - 26, 27 e 28/09/2015

Publicado em 28/09/2015
Clipping Diário - 26, 27 e 28/09/2015

Sábado Fonte: Diário Catarinense - 26/09

Taxa de desemprego bate recorde em SC Depois de eliminar quase 15 mil postos de trabalho em julho, Santa Catarina reduziu o ritmo das demissões em agosto, mas ainda assim teve um desempenho ruim. No total, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta um saldo de 6.925 empregos perdidos. Foram 77.631 contratações e 84.556 demissões no período, o pior resultado deste mês desde 1995. Os números também deixam o Estado com o sexto pior saldo absoluto do país entre contratações e desligamentos em agosto, melhor apenas do que Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Paraná. As 6.925 demissões representam uma queda de 0,34% em relação à quantidade de assalariados de julho. A redução se deve principalmente à queda do emprego nos setores da Indústria de Transformação (-5.250 postos) e do Comércio (-1.224 postos). Entre os municípios de Santa Catarina com mais de 30 mil habitantes, o que teve o melhor resultado foi Camboriú, com um saldo positivo de 70 postos de trabalho e uma variação de 0,86%. Joinville ocupa a última posição do ranking estadual com redução de 1.613 postos de trabalho, uma variação de -0,84%.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 26/09 Lojas Koerich lançam cartão de crédito próprio Em ritmo de comemoração dos 60 anos, a rede Lojas Koerich ignora a crise e investe. Lançou ontem seu cartão de crédito sem anuidade e o clube de relacionamento Clube Gente Nossa. As novidades foram apresentadas pelo diretor Ronaldo Koerich e o presidente Antonio Koerich. A rede também investiu em novo centro de distribuição. Foca crescimento.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 26/09 Unimed A assembleia dos médicos, convocada pela Unimed, decidiu contratar uma consultoria especializada para definir qual o futuro da cooperativa médica. A Unimed não tem como descredenciar instituições que não reajustam os preços dos serviços. Também não tem como equilibrar o orçamento em função das decisões judiciais que elevam as despesas da cooperativa. Auditoria O presidente da Unimed, Genoir Simoni, propôs no início da assembleia a realização de uma auditoria de contas. Com mais de 70% dos votos, houve rejeição, pois o problema está nas decisões judiciais que reduzem a receita da instituição, segundo os médicos. Simoni pediu também uma consultoria da Unimed nacional.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 26/09 Liderança Santa Catarina voltou ao pódio do melhor destino turístico do Brasil de acordo com pesquisa realizada pela revista Viagem e Turismo. Perdeu a liderança no ano passado para o Rio de Janeiro. A cidade com praia preferida dos visitantes é Florianópolis. Isto, apesar de um aeroporto superado há mais de 30 anos.
Segunda-feira Fonte: Hora SC - 28/09 Desvio no trânsito no bairro Capoeiras, em Florianópolis, segue até quarta-feira Dando continuidade às obra de implantação da rede de esgoto no bairro Capoeiras, na região da Avenida Ivo Silveira, o desvio de trânsito que está sendo feito na alça do elevado — sentido Abraão — continua até quarta-feira, 30. A previsão de conclusão das obras era até domingo, 27, mas devido ao tempo chuvoso o prazo está sendo será prolongado. Em períodos de chuva o trânsito fica liberado, com o tempo bom os serviços são executados entre 7 e 18 horas. Os trabalhos fazem parte da implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário da região do Continente, após a conclusão da implantação da rede a meta é alcançar quase 100% de cobertura nos serviços. Os bairros contemplados são Vila Aparecida, Monte Cristo, Abraão e Capoeiras. Serão 33 km de rede coletora implantada e o valor total de investimentos de R$ 12,5 milhões, verba do Governo Federal. Para mais informações, ligar para 3221-5850 ou 8401-2203 (engenheiro Mauricio, da Casan, responsável pela fiscalização das obras).
Fonte: Hora SC - 28/09 Alunos de escolas públicas do Estado desenvolvem oito ideias de aplicativos para resolver problemas de seus colégios A terceira missão do game Logus — A Saga do Conhecimento, realizada neste sábado em Florianópolis, premiou a Escola de Educação Básica Presidente Prudente de Moraes, de Pomerode, pelo melhor projeto de aplicativo para resolver problemas do ambiente educacional. Sai vencedora de uma maratona tecnológica que envolveu 40 alunos e professores de escolas públicas de Santa Catarina. ao longo de toda a manhã, tarde e início de noite do dia. Os estudantes da escola que ganharam desenvolveram um jogo para estimular sensações e emoções entre os colegas para suprir um problema que identificaram como "falta de valores" entre os alunos do colégio. A ideia é criar, com o game de artes e cultura, uma espécie de gincana que teria como metas, por exemplo, visitar uma escola da APAE ou ler um livro para algum idoso em um asilo. A equipe receberá agora R$ 1 mil para colocar em prática a solução proposta. — Para desenvolver, nossa ideia é buscar o apoio do Sebrae e ver se encontramos alguma empresa interessada em patrocinar o aplicativo — disse a estudante Natália Basilio, que fez a apresentação do projeto. E esta foi apenas uma das boas ideias que surgiram durante a hackathon, mistura de maratora e desenvolvimento hacker de aplicativos. Foi proposto, por exemplo, um site que seria uma plataforma de oportunidades de emprego para criar uma ponte entre escola e trabalho, ajudando o estudante a escolhe se opta por um curso técnico ou uma universidade. Outro projeto queria desenvolver um game que, se os alunos respondessem certo as questões das classes — de história, matemática, etc — seriam recompensados com acesso ao WiFi para navegar nos sites que quisessem. A principal proposta da maratona era encontrar soluções para tornar a escola um ambiente melhor. A iniciativa da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho e do Grupo RBS, busca estimular a formação dos jovens e valorizar o ambiente escolar. Participaram do game alunos entre 11 e 16 anos que, de maneira inovadora e colaborativa, apresentaram sugestões para resolver problemas práticos da escola. Ao total mais de 140 escolas públicas participam de maratonas tecnológicas em Porto Alegre, Florianópolis e online. O projeto conta com cinco missões. A quarta etapa começará no dia 5 de outubro. Os hackathons Os desafios propostos nos hackathons são resultado de um trabalho colaborativo realizado durante a Missão 2 de Logus que ocorreu em agosto. Durante as oficinas, foram debatidos dez problemas enfrentados por estudantes, professores e educadores que serviram como base para as equipes apresentarem soluções pensadas a partir de ferramentas digitais. Logus – A Saga do Conhecimento é um projeto que tem como objetivo estimular a formação dos jovens e valorizar o ambiente escolar, por meio de uma linguagem atraente para os estudantes. O especialista em gamificação e mediador da missão neste sábado, Carlos Idiart, explica que nas etapas anteriores alunos discutiram as ideias apresentadas e no sábado dedicaram todo o dia para colocar em prática a solução escolhida pela equipe. Ao todo, foram oito soluções apresentadas e cada uma teve três minutos para defender seu projeto. — É um desafio de ideias em soluções digitais, como se fosse em um mundo real —exemplifica Idiart.
Fonte: Diário Catarinense - 28/09 Economia de R$ 65 milhões a SC EXTINÇÃO DO BENEFÍCIO que retarda a aposentadoria de servidores públicos afetaria 5,3 mil funcionários de Santa Catarina. Ministros da Fazenda e do Planejamento estimam redução de R$ 1,2 bilhão ao ano com funcionalismo público federal Uma das medidas anunciadas pelo governo federal para conter o déficit fiscal, a extinção do abono pago aos servidores que têm direito a se aposentar e optam por continuar trabalhando poderia gerar uma economia de R$ 65,3 milhões ao caixa do Estado. A proposta, encaminhada ao Congresso Nacional na última terça-feira como emenda constitucional, permitiria que cerca de 5,3 mil funcionários públicos catarinenses deixassem de receber o benefício. O chamado abono permanência foi criado em 2003, na reforma da previdência aprovada pelo ex-presidente Lula (PT). O objetivo era incentivar os servidores públicos a retardarem a aposentadoria. Com isso, quem opta por permanecer trabalhando passa a receber de volta os 11% sobre o salário que são descontados para a previdência. Ao anunciarem a medida, os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) estimaram que o fim do benefício resulte em economia de R$ 1,2 bilhão por ano apenas com funcionários públicos federais. O pagamento do abono aos funcionários efetivos estaduais foi regulamentado na última reforma previdenciária de SC, em 2008. A condição é que o governo federal também mantenha a previsão do benefício na Constituição Federal, o que cairia por terra caso a emenda seja aprovada.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 28/09 Alerta de Miriam Leitão A colunista de economia da Rede Globo, Miriam Leitão, que fez palestra sobre conjuntura econômica, alertou sobre o alto desemprego com a crise em palestra no Fórum da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e do Congresso Estadual da Facisc, a Federação das Associações Empresariais do Estado, que ocorre até amanhã em Florianópolis. Disse que o problema é mais grave quando se abre os números: o desemprego das mulheres, negros e jovens e bem maior do que a média, o que é preocupante.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 28/09 Invazão Argentina Eles já estão chegando. Motivados pela compensação financeira gerada com a alta do dólar no Brasil, muitos argentinos começam a frequentar os balneários de Santa Catarina. Agente do Serviço Secreto do Cacau contou 63 veículos com placas da Argentina, neste fim de semana, em Bombinhas, Itapema e Balneário Camboriú. Se a vinda de los hermanos está sendo registrada já na primavera, imagina como será no verão. E o comércio que se prepare: eles vêm pra comprar e levar.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 28/09

Amin: Aeroporto está no limbo Prometido pela Infraero nos últimos 20 anos e garantido pelos três governos do PT, o Aeroporto Internacional Hercílio Luz, de Florianópolis, está no limbo. Essa é situação constatada pelo deputado federal Esperidião Amin (PP), depois de audiências mantidas em Brasília com o presidente da Infraero, Antônio Gustavo do Vale, e com o ministro da Aviação Civil, Alexandre Padilha. A Infraero não pode investir um único real na execução do projeto já contratado, porque há um acórdão do Tribunal de Contas da União proibindo qualquer investimento em obras incluídas no regime de concessão pública. E a Secretaria Nacional de Aviação Civil está impedida de lançar o edital de licitação para abrir a concessão porque há um contrato em vigor na Infraero. Amin relatou a situação ao coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Mauro Mariani (PMDB), ao governador Raimundo Colombo e ao prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior. Uma reunião do Fórum Parlamentar com o ministro Eliseu Padilha está marcada para depois de amanhã, em Brasília. Além de avaliação do impasse, serão estudadas alternativas para superá-lo. A construção do novo terminal de passageiros do Aeroporto Hercílio Luz é reivindicada há 30 anos. Foi incluída como prioridade da Infraero quando Curitiba e Porto Alegre também careciam de novos terminais. Os aeroportos das capitais do Paraná e do Rio Grande do Sul tiveram entregues modernos aeroportos, enquanto Santa Catarina ficou na promessa. O último contrato com a Espaço Aberto foi rescindido e está na Justiça Federal. A segunda colocada na licitação foi contratada, mas não pode tocar a obra. Tristeza! Passados 30 anos, Santa Catarina continua o zero da 101.
Fonte: G1 - 28/09 Mercado estima mais inflação e queda maior do PIB em 2015 e 2016 Expectativa de inflação subiu para 9,46% neste ano e para 5,87% em 2016. Previsão de contração do PIB passou para 2,8% em 2015 e 1% em 2016. As previsões para a inflação e para o nível de atividade da economia brasileira voltaram a piorar para 2015 e também para 2016. Os dados estão no relatório de mercado, conhecido como focus, que é fruto de pesquisa do Banco Central com mais de 100 instituições financeiras na semana passada, e que foi divulgado nesta segunda-feira (28). Para o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, os analistas passaram a estimar, na semana passada, uma retração de 2,8%. Foi a décima primeira queda seguida deste indicador. Até então, a expectativa do mercado era de um recuo de 2,7% para o PIB de 2015. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. Para 2016, os economistas das instituições financeiras passaram a prever uma contração de 1% na economia do país – na oitava revisão para baixo seguida. Na semana anterior, os analistas haviam estimado uma retração de 0,8% para a economia no próximo ano. Para se ter uma ideia, no início de 2015, a previsão dos economistas era de uma expansão de 1,8% para a economia brasileira no ano que vem. Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou retração 1,9% no segundo trimestre de 2015, em relação aos três meses anteriores, e o país entrou na chamada "recessão técnica", que ocorre quando a economia registra dois trimestres seguidos de queda. De janeiro a março deste ano, o PIB teve baixa de 0,7% (dado revisado). Inflação A estimativa dos economistas dos bancos é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano de 2015 em 9,46% – na semana anterior, a taxa esperada era de 9,34%. Mesmo com a queda na previsão, se confirmada, representará o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando somou 12,53%. O BC informou na semana passada que estima um IPCA de 9,5% para este ano. Segundo economistas, a alta do dólar e, principalmente, dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada. Para 2016, os economistas das instituições financeiras elevaram sua expectativa de inflação de 5,70% para 5,87% na última semana. Foi a oitava alta seguida do indicador – que continua se distanciando da meta central de 4,5% fixada para o ano que vem. Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003. Taxa de juros Após o Banco Central ter mantido os juros estáveis em 14,25% ao ano no começo de setembro, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos de juros em 2015. Para o fim de 2016, a estimativa subiu de 12,25% para 12,50% ao ano - o que pressupõe reduções da taxa Selic ao longo do ano que vem. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Câmbio, balança e investimentos Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 avançou de R$ 3,86 para R$ 3,95 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio permaneceu em R$ 4. A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 subiu de US$ 10 bilhões para US$ 11 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit avançou de US$ 21,3 bilhões para US$ 23,5 bilhões. Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 65 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte recuou de US$ 63 bilhões para US$ 62,3 bilhões.
Fonte: G1 - 28/09 Dólar opera em alta após semana de recordes e volta a bater em R$ 4 Na semana passada, moeda dos EUA chegou a ser vendida a R$ 4,24. Presidente Dilma disse que governo se preocupa com dívidas de empresas. O dólar opera em alta nesta segunda-feira (29), e volta a alcançar os R$ 4, depois de uma semana agitada em que a moeda bateu recordes seguidos e chegou a ser cotada a R$ 4,24. Às 9h10, o dólar era vendido a R$ 4,0019, em alta de 0,66%. Veja a cotação do dólar hoje
Veja a cotação ao longo do dia: Às 9h05, alta de 0,04%, a R$ 3,9773 Na sexta-feira, a moeda fechou em baixa, após sessão instável em que chegou a ser cotado abaixo de R$ 3,90. A divisa norte-americana caiu 0,39%, a R$ 3,9757. Na semana, o dólar subiu 0,44% - após passar dois dias acima de R$ 4. No mês e no ano, há alta acumulada de 9,61% e 49,54%, respectivamente. Preocupação No sábado (26), a presidente Dilma Rousseff comentou a disparada da cotação do dólar e disse que o governo está "extremamente preocupado" com o fato de haver empresas com dívidas na moeda americana. Ela enfatizou, no entanto, que o Brasil tem "reservas suficientes". Dilma conversou com jornalistas em Nova York, após participar de uma reunião com lideres da Índia, Alemanha e Japão. "Estamos extremamente preocupados, porque tem empresas endividadas em dólar. Então o governo terá uma posição bem clara e firme como foi essa que o Banco Central fez ao longo do final da semana passada", afirmou a presidente. Intervenções do BC O BC realizou na sexta leilão de venda de até US$ 1 bilhão e dois leilões de novos swaps cambiais, vendendo em cada um a oferta total de até 20 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Dessas três intervenções, duas foram anunciadas após o fechamento dos negócios na quinta-feira. Mas o BC também anunciou um dos leilões de swap na manhã de sexta, logo após o dólar atingir a máxima do dia. No fim da manhã, o BC também deu continuidade ao seu programa diário de intervenção, seguindo a rolagem dos swaps que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9,45 mil contratos. Com isso, já rolou ao todo o equivalente a US$ 8,064 bilhões, ou cerca de 85% do lote total, equivalente a US$ 9,458 bilhões. Recordes O dólar ultrapassou a cotação de R$ 4 pela primeira vez na história na semana passada, por preocupações com o ajuste fiscal no Brasil e com a possibilidade do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, elevar a taxa de juros do país. Se isso acontecer, os EUA se tornam mais atrativos aos investimentos, e pode haver uma forte saída de dólares do Brasil – seguindo o princípio da oferta e da procura, quanto menos dólares à disposição, mais caros eles ficam.
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/09 Com demissões, classe média recorre mais a trabalho autônomo Com o aumento das demissões (quase 1 milhão de vagas foram perdidas nos últimos 12 meses) e a dificuldade de conseguir um novo emprego com carteira assinada, o brasileiro está recorrendo cada vez mais ao trabalho por conta própria. Em agosto, 19,8% da população ocupada se enquadrou nessa modalidade, o maior patamar desde dezembro de 2006, o equivalente a 4,5 milhões de trabalhadores. Um ano antes, essa participação era de 19%, e, em agosto de 2013, de 17,9%, segundo dados do IBGE das seis principais regiões metropolitanas. Nos anos anteriores, o mercado de trabalho vivia um boom da carteira assinada, acompanhada de um avanço do rendimento do trabalhador, o que apoiou o período de crescimento da economia brasileira alavancado pelo consumo das famílias. Esse cenário, com a recessão, acabou. "Estão acontecendo mudanças expressivas no mercado de trabalho. A forma de inserção está mudando", afirma Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e rendimento do IBGE. Essas mudanças se traduzem no funcionário da indústria de calçado que foi mandado embora e passou a consertar sapato em casa ou no engenheiro que também perdeu lugar e virou consultor. Grande parte tem entre 25 e 49 anos, sustenta a família e não pode ficar parada em casa esperando uma nova oportunidade com carteira assinada. Ou seja, neste momento de crise, a renda é mais importante que benefícios como 13º salário e férias. Muitos partem para atividades ligadas ao comércio, como a revenda de cosméticos ou alimentos, explica Azeredo, do IBGE. Rendimento Outra face deste novo modelo de inserção no trabalho aparece na renda. Na média, o grupo dos que trabalham por conta própria tem sentido uma queda menor no rendimento real que os trabalhadores do setor privado com acesso aos direitos trabalhistas. Em agosto, os primeiros tiveram queda de 1,7%, metade da sentida pelos empregados com carteira assinada. A explicação, porém, não é necessariamente positiva. Um dos possíveis motivos é a entrada de pessoas com maior qualificação, como advogados e engenheiros, no grupo do conta própria, que levantaram a média dos rendimentos –ainda que esses profissionais possam estar ganhando menos que quando eram empregados. Naercio Menezes Filho, do Insper, ressalva que "ainda é cedo para verificar uma transformação radical no mercado de trabalho". Melhores conclusões a respeito dos reflexos da atual desocupação ficarão mais claros a partir do ano que vem, diz.
Fonte: Uol Economia - 28/09

Das dez operadoras de saúde com mais reclamações na ANS, quatro são Unimed Quatro empresas do sistema Unimed estão no topo de um ranking não muito bom: o de operadoras de planos de saúde de grande porte com mais reclamações de consumidores, feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Unimed-Rio ocupa a primeira posição da lista. O segundo lugar é da Unimed Norte/Nordeste. A Unimed Paulistana, cuja quebra foi anunciada recentemente pela ANS, aparece na quarta posição. Em nono lugar, está a Unimed Fesp. A ANS divulgou o ranking nesta sexta-feira (25) e considera as queixas registradas no órgão de junho a agosto. A lista completa pode ser acessada no site da ANS: http://zip.net/bjrRW1 (link encurtado). Para ser justo, o ranking faz uma ponderação entre o número médio de reclamações e o total de clientes da empresa. Isso evita que apenas empresas com um número maior de clientes figurem no topo da lista. O sistema Unimed tem 351 cooperativas médicas no país e mais de 20 milhões de clientes, segundo informações da própria entidade. Respostas das empresas

Em nota, a Unimed-Rio questiona os critérios usados pela ANS na elaboração do ranking, porque eles dariam "igual valor a qualquer questionamento dos clientes, seja procedente ou improcedente". Segundo a empresa, é "uma metodologia questionável, por ser mais abrangente e menos imprecisa". Diz, ainda, que o ranking "contraria a tendência positiva de outros indicadores de desempenho da Unimed-Rio" e cita as "estatísticas de serviços privados de apoio a consumidores". A operadora diz que tem "passado por grandes transformações desde 2014" para "aperfeiçoar o atendimento aos clientes". Por meio da assessoria de imprensa, a Unimed Norte/Nordeste diz que enfrentou problemas de atendimento depois que assumiu, em outubro do ano passado, cerca de 100 mil clientes da Camed Vida. A transferência desses contratos foi autorizada pela ANS na época. Segundo a Unimed Norte/Nordeste, a Camed Vida trabalhava de forma "desorganizada". A operadora chegou a liderar o ranking de reclamações da ANS no começo deste ano, e considera que a segunda colocação atualmente mostra uma melhora do atendimento. A Unimed Paulistana diz, em nota, que "está unindo esforços para garantir o atendimento aos seus beneficiários". A empresa tem até o começo de outubro para transferir seus clientes para outra operadora, por determinação da ANS. A Unimed Fesp não se pronunciou. Ela é a operadora que a Qualicorp está oferecendo como opção de migração para os clientes após o anúncio da quebra da Paulistana. A Unimed do Brasil, que representa nacionalmente o sistema Unimed, diz, em nota, que "as poucas operadoras do sistema Unimed" listadas pela ANS "apresentaram dificuldades pontuais e já estão trabalhando para melhorar a qualidade dos serviços prestados aos seus beneficiários". Informa, ainda, que "as demais cooperativas do sistema Unimed registram índice de reclamação abaixo da média do mercado e que, este ano, 54% das 283 operadoras do sistema analisadas pelo Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) atingiram a faixa mais alta da avaliação, realizada pela própria ANS e composta por fatores relacionados à assistência prestada aos clientes, indicadores de satisfação, estrutura e operação e aspectos econômico-financeiros". Mudança na metodologia

O ranking divulgado atualmente pela ANS é uma versão nova do levantamento que a agência fazia até o início deste ano. Agora, além do Índice Geral de Reclamações, que mostra quais foram as operadoras com mais reclamações por beneficiário (e as divide entre de grande, médio e pequeno porte), a ANS divulga mais duas listas. Uma delas é o Percentual de Finalização Assistencial (PFA), que mede a capacidade de finalização consensual das reclamações. A outra é o Índice de Abertura de Processo Administrativo (IAP), que mostra o volume de reclamações com indício de infração que resultaram na abertura de processo administrativo. Das quatro Unimeds que aparecem no ranking geral de queixas, apenas a Norte/Nordeste também aparece na lista PFA, que mostra as empresas que conseguiram resolver as queixas. Na lista IAP, que mostra as empresas cujas reclamações resultaram em processo dentro da ANS, as quatro Unimeds do ranking geral voltam a aparecer.

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