Clipping Diário 25/09/2013
Publicado em 25/09/2013
Clipping Diário 25/09/2013
Espaço do Trabalhador: CDL de Florianópolis oferece aulas gratuitas de inglês e espanhol
Única exigência para os participantes é que recebam até três salários mínimos
De olho nos turistas que virão ao Brasil para a Copa de 2014, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis oferece aulas gratuitas de inglês e espanhol, dentro do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que aqui serão ministradas em parceria com o Senac.
Para estimular a capacitação, além de não pagar, os alunos ganharão R$ 2 por hora/aula assistida. A única exigência é que recebam até três salários mínimos. O prazo para inscrever-se no curso vai até a próxima segunda-feira, 30 de setembro.
As aulas começam em 21 de outubro. Mais informações no site.
Fonte: Diário Catarinense On-line - 25-09
Espaço do Trabalhador: CDL de Florianópolis oferece aulas gratuitas de inglês e espanhol
Única exigência para os participantes é que recebam até três salários mínimos
De olho nos turistas que virão ao Brasil para a Copa de 2014, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis oferece aulas gratuitas de inglês e espanhol, dentro do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que aqui serão ministradas em parceria com o Senac.
Para estimular a capacitação, além de não pagar, os alunos ganharão R$ 2 por hora/aula assistida. A única exigência é que recebam até três salários mínimos. O prazo para inscrever-se no curso vai até a próxima segunda-feira, 30 de setembro.
As aulas começam em 21 de outubro. Mais informações no site.
Fonte: Hora de Santa Catarina On-line - 25-09
CDL de Criciúma lança Plano para Microempreendedor Individual
Empresários terão a oportunidade de se associar à entidade por um valor proporcional ao retorno financeiro do seu negócio
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Criciúma lançou, nesta terça-feira, no Almoço do Varejo, o Plano Microempreendedor Individual (MEI). O projeto, realizado em parceria com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) e com o Sebrae/SC, tem o objetivo de associar à entidade esses pequenos empresários, oferecendo um valor de adesão adequado à realidade de suas empresas.
“Estamos buscando essas empresas para que elas venham para dentro da CDL. A nossa ideia é que esses negócios tenham prosseguimento e não caiam naquela estimativa de apenas um ou dois anos de vida”, declarou o vice-presidente de Serviços da CDL, Henrique Vargas. “Em Criciúma, a CDL é uma das primeiras entidades que estão aderindo ao Plano. Essas parcerias são de extrema importância para nós”, comentou o coordenador do Sebrae/SC em Criciúma, Murilo Gelosa.
Para ser um MEI é preciso faturar até R$ 60 mil por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter, no máximo, um funcionário que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. O empreendedor faz o cadastro como MEI no Sebrae e tem a oportunidade de se associar à CDL pagando uma mensalidade fixa de R$ 19,90, além da taxa de adesão que custa R$ 83,00.
Como benefícios, o microempresário terá acesso ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), fará parte de uma entidade representativa, participará de palestras, capacitações, trocas de ideias, entre outras vantagens oferecidas pela CDL. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (48) 3431-2100.
Fonte: Portal Engeplus – 25-09
Mostra traz a temática da Pinacoteca e destaca a revitalização urbana
Ponto de partida da valorização do Centro Histórico é o Projeto Viva Cidade
Com localização privilegiada, no Centro Histórico de Florianópolis, a Mostra Casa Nova 2013 está aberta nas instalações do Museu da Escola Catarinense da Udesc (Mesc). O prédio neoclássico fica numa área importante da cidade, mas esquecida. E um dos objetivos da exposição realizada pelo Diário Catarinense que este ano reúne arquitetura, design, decoração e arte, a partir da temática Pinacoteca, é abrir os olhos para essa região que inclui o Museu Victor Meirelles, a Academia Catarinense de Letras, a Travessa Ratclif e o Museu do Palácio Cruz e Sousa.
Marcos Jobim fala sobre as estratégias de revitalização
O ponto de partida é o Projeto Viva Cidade, iniciativa da prefeitura e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que desde 27 de julho promove aos sábados atividades culturais e artísticas no espaço. Daí a Mostra entra em cena e propõe ainda criar um mapa cultural a partir do Mesc, número 196 da Rua Saldanha Marinho, que junto à Victor Meirelles forma o corredor das artes.
A exposição ocorrerá até 27 de outubro como 'pinacoteca temporária' reunindo obras de pintores catarinenses e outros, dos clássicos aos mais contemporâneos. Elas fazem parte da ambientação da maioria dos projetos desenvolvidos por mais de 50 arquitetos e decoradores, que homenageiam nomes das artes plásticas.
Fonte: Diário Catarinense On-line – 25-09
Gastos de brasileiros no Exterior somam R$ 2,2 bi
Turistas ignoram alta do dólar e deixam lá fora valor recorde, enquanto os estrangeiros gastam menos dinheiro no Brasil
Nem a alta do dólar conseguiu conter os gastos dos brasileiros no Exterior. No mês de agosto, os turistas deixaram lá fora US$ 2,227 bilhões – ou 15,8% a mais que em agosto do ano passado – número considerado recorde para o período. Os dados foram divulgados ontem pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Túlio Maciel, ao apresentar o Relatório do Setor Externo referente ao mês passado.
Enquanto os brasileiros gastam mais no Exterior, os estrangeiros deixam menos dólares por aqui. Segundo a Agência Brasil, a receita com turistas estrangeiros no país foi US$ 517 milhões (4,6% a menos que os US$ 542 milhões de igual mês de 2012), deixando um déficit no país de US$ 1,710 bilhão no mês.
O saldo negativo de agosto foi maior do que no mesmo mês de 2012, deficitário em US$ 1,381 bilhão. No acumulado de 2013, o déficit da conta de viagens soma US$ 12,233 bilhões ante US$ 10,076 bilhões negativos há um ano. Conforme o relatório do BC, o saldo de remessas de lucros e dividendos ficou negativo em US$ 1,982 bilhão em agosto. No mesmo mês do ano passado, houve uma saída líquida de US$ 2,523 bilhões. No acumulado dos oito primeiros meses, o saldo está negativo US$ 17,299 bilhões, ante US$ 14,223 bilhões de déficit visto em igual período de 2012.
Preços elevados desestimulam turismo
Essa situação, no entanto, foi verificada também em julho, quando as despesas somaram US$ 2,214 bilhões e as receitas ficaram em US$ 539 milhões – com déficit mensal de US$ 1,674 bilhão. Números próximos a agosto, e pelas contas de Túlio Maciel, o ritmo de gastos foi mantido em setembro, pois até a última sexta-feira o déficit com turismo no mês somava US$ 1,207 bilhão.
– Não temos observado desaceleração de gastos com viagens – disse.
Maciel não falou sobre as causas que levam os brasileiros a gastar tanto no Exterior. Mesmo indagado sobre a situação de o turismo interno caro, com preços proibitivos da rede hoteleira doméstica, que desestimulam o turismo doméstico, ele afirmou que não dá para fazer um retrato do momento, com base na valorização cambial, uma vez que muitas compras são planejadas com bastante antecedência e os desembolsos para a viagem são em parcelas mensais.
Número
15,8% é o percentual de aumento de gastos em viagens internacionais em relação a agosto de 2012.
Fonte: Diário Catarinense – Economia - 25-09
Mulheres ainda ganham menos
Salário dos homens é, em média, 24% maior em micro e pequenas empresas e 44% maior nas grandes companhias
A diferença salarial entre homens e mulheres ainda é uma realidade no Brasil, mas nos pequenos negócios essa desigualdade parece ser cada vez menor.
De acordo com um levantamento do Sebrae, realizado em parceria com o Dieese, nas micro e pequenas empresas – aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões por ano –, homens ganham em média 24% mais do que as mulheres, enquanto nas médias e grandes companhias, os homens ganham 44% a mais do que as mulheres. As mulheres representam quase 40% dos 15,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada em micro e pequenas empresas.
Na última década, a desigualdade caiu dois pontos percentuais nas micro e pequenas empresas ao mesmo tempo em que cresceu seis pontos percentuais nas médias e grandes.
O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, atribui o porte das empresas a essa diferença salarial.
– Nas grandes corporações, a estrutura organizacional é maior e nem sempre as mulheres ocupam cargos mais altos na hierarquia. Já nos pequenos negócios, o acesso às decisões é mais facilitado e a convivência com os donos das empresas, mais próxima – acredita Barretto.
Ainda segundo ele, nas micro e pequenas empresas os funcionários acompanham mais de perto o que acontece nos empreendimentos.
Conforme o Anuário das Mulheres, a remuneração média das trabalhadoras das micro e pequenas empresas cresceu mais do que a do público masculino.
Participação feminina dobrou em 10 anos
Entre os anos de 2000 e 2011, o salário médio real das mulheres aumentou 21%, enquanto que entre os homens o crescimento foi de 18%.
A participação na massa salarial também seguiu a mesma tendência. A soma das remunerações femininas aumentou 250% e dos homens 194%. O público feminino também entrou mais no mercado de trabalho durante esse mesmo período.
A quantidade de trabalhadoras nas micro e pequenas empresas mais que dobrou – cresceu 108% –, enquanto a de trabalhadores homens aumentou 67%.
Fonte: Diário Catarinense – Economia - 25-09
Caixa é opção para saques
Durante a greve dos bancários, que começou na semana passada, a alternativa para aposentados e pensionistas do INSS que recebem até um salário mínimo (R$ 678) é sacar o benefício pelos caixas eletrônicos.
Para isso, é preciso ir ao terminal levando seu cartão magnético que deverá ser inserido no caixa eletrônico. Na sequência, o segurado deve digitar sua senha e escolher a opção “saque”, concluindo a operação com o valor que deseja sacar.
Se tiver dificuldade para realizar a operação, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) orienta a não pedir ajuda a estranhos. “Quaisquer pedidos de ajuda devem ser feitos somente a funcionários identificados do banco, e nunca a pessoas”, destaca.
Os caixas eletrônicos de diversos bancos podem ser encontrados em locais de grande circulação, como shoppings e lojas de conveniência, e não apenas dentro da agência da instituição financeira. O limite de saque diurno costuma variar. Durante a noite, o máximo é de R$ 300.
Os terminais de autoatendimento dentro das agências bancárias funcionam até as 22 horas. Nos demais locais, funcionam 24 horas, mas é preciso que o estabelecimento também esteja aberto.
Correspondente bancário também é alternativa
Segundo a Febraban, há 175,1 mil correspondentes bancários espalhados pelo Brasil, entre eles supermercados, casas lotéricas e postos dos Correios.
Por esse canal é possível efetuar os saques dos benefícios sociais, tais como Bolsa Família, INSS, FGTS, seguro desemprego, PIS, entre outros.
Os saques em correspondentes, porém, têm valores máximos fixados pelos bancos que os contrataram para a prestação de serviços. Por isso, é preciso verificar o limite antes de fazer a operação.
Para realizar transferências de valores de banco para banco, o aposentado ou pensionista pode utilizar canais como a internet, o telefone do banco, os caixas eletrônicos e ainda o aplicativo do banco no celular.
Para valores a partir de R$ 1mil, pode optar pela Transferência Eletrônica Disponível (TED) quem tem urgência em realizar a operação, pois essa transferência faz o dinheiro cair na conta do destinatário no mesmo dia. Se não houver urgência, o cliente pode optar pelo DOC (Documento de Crédito), que tem limite de até R$ 5 mil, e cai no dia seguinte.
Número
175,1 mil é o número de correspondentes bancários espalhados pelo Brasil, segundo informação da Febraban
Fonte: Diário Catarinense – Economia - 25-09
Perdas das blue chips pesam na Bovespa
No rastro de Wall Street, que amargou baixa de 0,43% como reflexo da continuidade de movimento de realização de lucros, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) teve queda de 0,31% e volume de R$ 6,116 bilhões. O fraco desempenho das principais blue chips pesou mais do que a excelente performance dos papéis das companhias de telefonia. Sob influência do anúncio de que o grupo espanhol Telefónica, controlador da Vivo, vai aumentar sua participação na Telecom Italia, os papéis da TIM – de propriedade da empresa italiana – dispararam 9,59%, enquanto os da OI emplacaram ganhos de 5,1% (PN) e de 3,25% (ON). Com maior participação na composição do Ibovespa, as ações da Vale caíram em torno de 1,5%, e as da Petrobras tiveram perdas de 1,24% (ON) e de 1,83% (PN).
A moeda dos EUA apresentou pequena alta no Exterior, onde o euro seguiu abaixo de US$ 1,35. No Brasil, o dólar se estabilizou no mercado à vista, encerrando a R$ 2,2010. Dentro da programação de intervenções semanais, o Banco Central (BC) realizou um leilão de swap cambial tradicional na quantia de US$ 497,5 milhões, em contratos com vencimento em fevereiro de 2014. No segmento turismo, o dólar caiu para R$ 2,26 no Banco do Brasil (BB) e para cerca de R$ 2,35 nas casas de câmbio, nas quais o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) já é embutido no preço. O euro comercial também ficou estável, sendo negociado no nível de R$ 2,97, mas as cotações recuaram nas transações feitas por turistas com viagens para a Europa, terminando o dia a R$ 3,05 no BB e em torno de R$ 3,15 na casas de câmbio.
Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia - 25-09
Novo Aplicativo
A diretoria de Contabilidade Geral da Fazenda do Estado, desenvolveu um aplicativo para celular e tablet que permite acessar de forma rápida informações sobre ICMS, folha, aplicação em saúde, educação e outras. Para baixar, basta abrir o endereço no navegador do celular.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 25-09
Serasa
A empresa suspendeu o serviço aqui no Estado e no Rio Grande do Sul que acabou gerando uma avalanche de ações na Justiça. Mas esclareceu que a interrupção não representa o reconhecimento de uma prática ilícita, mas uma forma de prevenção. Mas houve danos. Houve uma invasão de privacidade. Houve uma irresponsabilidade avançando os limites da prevenção. Tanto que a reação foi imediata engarrafando os tribunais. Medindo as proporções a presidente Dilma Rousseff explanou ontem em discurso na ONU, condenando a espionagem do governo americano no Brasil, ao compará-la com a violação dos direitos humanos. E , não deixou de ser uma violação...
Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 25-09
Brasileiros sonegaram R$ 300 bilhões em tributos neste ano
Até o fim do ano, o valor que deixa de chegar aos cofres públicos deverá atingir R$ 415 bilhões, o equivalente a 10% do PIB
Os brasileiros sonegaram R$ 300 bilhões em tributos até agora em 2013. A quantia supera a riqueza produzida pela maioria dos estados.
Até o fim do ano, o valor que deixa de chegar aos cofres públicos deverá atingir R$ 415 bilhões, o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), soma dos bens e serviços produzidos no país, estima o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).
O Sinprofaz desenvolveu um placar online da sonegação fiscal no Brasil. Chamada de Sonegômetro, a ferramenta permite acompanhar em tempo real o quanto o país deixa de arrecadar todos os dias. Os números são atualizados constantemente no endereço eletrônico www.sonegometro.com.
De acordo com o estudo, se não houvesse sonegação de impostos, o peso da carga tributária poderia ser reduzido em até 20% e, ainda assim, o nível de arrecadação seria mantido. A ação faz parte da campanha Quanto custa o Brasil pra Você?, criada pela entidade em 2009.
A contagem começou em 1º de janeiro. O valor sonegado até o momento é superior à arrecadação do Imposto de Renda em 2011 (R$ 278,3 bilhões). Na comparação com o PIB dos estados, a sonegação estaria em quarto lugar entre as 27 unidades da Federação.
Os R$ 300 bilhões que o governo deixou de receber até agora só estão atrás do PIB de São Paulo (R$ 1,248 trilhão), do Rio de Janeiro (R$ 407 bilhões) e de Minas Gerais (R$ 351 bilhões). A quantia sonegada, informa o Sinprofaz, equivale a mais do que a riqueza produzida pelo Rio Grande do Sul (R$ 252,5 bilhões), pelo Paraná (R$ 217 bilhões) e pelo Distrito Federal (R$ 150 bilhões).
Para chegar ao índice de sonegação, o levantamento do Sinprofaz selecionou 13 tributos que correspondem a 87,4% da arrecadação tributária no Brasil.
Os principais tributos analisados foram os impostos de Renda (IR), sobre Produtos Industrializados (IPI) e sobre Operações Financeiras (IOF), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), aContribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e os impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e sobre Serviços (ISS).
O Sinprofaz também incluiu no estudo as contribuições dos empregadores para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e os pagamentos de patrões e empregados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Amanhã (25), o Sinprofaz instalará um painel móvel da sonegação fiscal em Brasília. O placar da sonegação fiscal circulará nas proximidades do Congresso Nacional. O sindicato também promoverá a distribuição de materiais educativos.
Fonte: Notícias do Dia – Ricardinho Machado – 25-09
Banco Central do Brasil afirma que crescimento é gradual
A economia brasileira cresceu em 2012 apenas 0,9% e para este ano
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira que o crescimento da economia do país é "gradual", porém "sustentado", e comentou que o "pessimismo" de muitos analistas "não se apoia na realidade".
A economia brasileira cresceu em 2012 apenas 0,9% e para este ano, o Governo diminuiu durante os últimos meses todas suas previsões que, de 4% em dezembro, caíram para 2,5%.
Tombini participou nesta terça-feira de uma audiência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, na qual mostrou otimismo na expansão de 1,5% que a economia teve no segundo trimestre deste ano em comparação com o primeiro, dizendo que o número superou "todas as expectativas" dos analistas
O presidente do Banco Central admitiu que existe "preocupação" com a inflação, que o Governo calcula que fechará o ano em torno de 5,5%, mas afirmou que os preços estão em declive e reiterou que as autoridades têm "ferramentas" para controlar um eventual aumento.
Tombini também ressaltou que os "fundamentos" da economia brasileira "são sólidos" e levam a prever um cenário otimista tanto em curto, como a médio prazo.
"A indústria apresenta uma retomada gradual e o setor de serviços, embora com menos intensidade, segue em expansão", disse.
Entre outros indicadores positivos, Tombini citou o setor agrícola, que é um dos ponteiros do setor exportador, e disse que para este ano espera-se que sua produtividade aumente cerca de 15%.
Tombini também se referiu à baixa taxa de desemprego, que está situada em torno de 6%, e ao constante aumento do crédito, que foi acompanhado por uma redução dos índices de inadimplência.
O presidente do Banco Central destacou que esses indicadores conseguiram manter um saldo positivo apesar da crise financeira global e de seu impacto nas economias emergentes, como a brasileira.
No entanto, Tombini reiterou que o Brasil "se preparou para enfrentar a crise" e que, frente a essas turbulências, o país conta com seus "bons fundamentos macroeconômicos e suas reservas" monetárias, que hoje se situam em torno dos US$ 370 bilhões.
Fonte: Revista Exame On-line – 25-09
Brasil deve elevar juros e conter gastos, dizem acadêmicos
Segundo professores, país deve intensificar o combate à inflação para evitar uma forte desvalorização do real quando o FED reduzir seus estímulos
Cliente troca reais por dólares em casa de câmbio do Rio de Janeiro
Câmbio: real já se desvalorizou 7 por cento neste ano, já que a expectativa de uma menor liquidez global obrigaram empresas e bancos a procurar mais dólares
São Paulo - As autoridades brasileiras precisam elevar os juros, cortar gastos públicos e intensificar o combate à inflação para evitar uma forte desvalorização do real quando o Federal Reserve dos Estados Unidos reduzir seus estímulos monetários, disseram dois influentes professores de economia nesta terça-feira.
Os esforços do Banco Central do Brasil para segurar a cotação do real só vão funcionar se as autoridades monetárias continuarem elevando a taxa básica de juros Selic até o ano que vem, quando o Fed (Banco Central norte-americano) começar a eliminar parte do seu programa de aquisições de títulos, disse a ex-economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) e hoje professora da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, Eliana Cardoso.
O real já se desvalorizou 7 por cento neste ano, já que a expectativa de uma menor liquidez global obrigaram empresas e bancos a procurar mais dólares.
A moeda brasileira chegou a perder 18 por cento do seu valor entre abril e setembro, quando a confiança dos investidores foi abalada por uma série de decisões governamentais e pela deterioração nas contas públicas.
Nesta terça-feira, o dólar fechou estável ante o real, cotado a 2,20 reais.
No último mês, o BC recorreu inteiramente a intervenções nos mercados cambiais, com o objetivo de fornecer a liquidez em dólar esperada por bancos e empresas. Eliana e Eduardo Giannetti da Fonseca, professor da escola de gestão Insper, disseram que o sucesso dessa estratégia depende do ritmo de medidas do Fed, e também da contenção de gastos públicos no Brasil.
"Essa política, na minha opinião, só terá os efeitos desejados enquanto estiver acompanhada de juros mais altos", disse Eliana em um evento patrocinado pela organização não-governamental IDS. O BC promoveu quatro aumentos da Selic neste ano, chegando a 9 por cento, depois de o país registrar o menor índice real de juros da sua história.
O BC, dirigido pelo economista Alexandre Tombini, realizou neste ano um dos mais agressivos ciclos de elevação de taxas do mundo. Esse processo ameaça atrapalhar uma já lenta recuperação no crescimento da maior economia da América Latina.
Nas atas das suas últimas reuniões, o Comitê de Política Monetária do BC sinalizou que poderá voltar a elevar os juros em outubro, mas deixou dúvidas sobre se continuará o endurecimento monetário depois disso.
Giannetti da Fonseca, economista formado em Cambridge e conhecido no Brasil por seus trabalhos a respeito de filosofia e economia, disse que é "improvável que o governo deva realizar novas elevações das taxas no ano que vem, quando temos uma eleição aqui".
Fonte: Revista Exame On-line – 25-09
Déficit em conta-corrente externa soma US$ 5,5 bilhões
Os estrangeiros gastaram 4,6% a menos, enquanto os brasileiros deixaram 15,8% a mais lá fora
O déficit em transações correntes somou US$ 5,5 bilhões em agosto – mais do que o dobro do déficit de US$ 2,5 bilhões em igual mês do ano passado –, e o déficit acumulado no ano atinge US$ 57,9 bilhões, ante US$ 31,5 bilhões de janeiro a agosto de 2012.
Nos últimos 12 meses, o déficit em conta-corrente acumula US$ 80,6 bilhões, que correspondem a 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), de acordo com números do Relatório do Setor Externo, divulgado hoje (24) peloBanco Central.
O balanço de pagamentos ficou devedor em US$ 3,2 bilhões, e a conta de serviços teve déficit de US$ 4,2 bilhões em agosto. Os maiores gastos externos foram com viagens (US$ 1,7 bilhão), com aumento de 23,8% em relação ao mesmo mês de 2012.
Os estrangeiros gastaram 4,6% a menos, enquanto os brasileiros deixaram 15,8% a mais lá fora. Despesas com transportes somaram US$ 911 milhões (+21,1%) e houve mais gastos com aluguel de equipamentos, royalties e licenças.
As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$ 2,7 bilhões no mês, com recuo de 10,7% na comparação com o mesmo mês de 2012.
No ano, as remessas brutas de lucros e dividendos totalizam US$ 18,7 bilhões, com elevação de 1,7% na comparação com igual período do ano passado.
As despesas líquidas de juros alcançara US$ 799 milhões no mês e somam US$ 8,8 bilhões no ano, ante US$ 6,8 bilhões de janeiro a agosto do ano passado.
Fonte: Revista Exame On-line – 25-09
Brasileiro ‘ignora’ dólar alto e tem gasto recorde em viagens internacionais
Em agosto, as despesas do brasileiro lá fora somaram US$ 2,2 bi, cifra recorde para o mês, o que fez o BC elevar sua projeção para esse tipo de gasto
A alta do dólar não conteve os gastos do brasileiro no exterior. Em agosto, o valor desembolsado lá fora somou US$ 2,227 bilhões, valor recorde para o mês, segundo divulgou o Banco Central. Com isso, o saldo da conta de viagens internacionais - a diferença entre o que os brasileiros gastam lá fora e os estrangeiros deixam aqui - ficou negativo em US$ 1,710 bilhão.
Em setembro, a tendência continua. O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, adiantou nesta terça-feira, 24, que os gastos com viagens internacionais estão em US$ 1,207 bilhão até o dia 20 deste mês. "Não temos observado até o momento desaceleração em viagens. Os indicadores de renda e emprego continuam evoluindo positivamente", afirmou. Segundo Maciel, como as pessoas costumam planejar suas viagens com antecedência, existiria certa defasagem entre a variação do câmbio e seus impactos na conta de turismo.
Ao contrário do que o BC dizia esperar em notas e comunicados anteriores, a previsão de gastos com viagens internacionais em 2013 aumentou. Embora a autoridade monetária previsse um arrefecimento desses gastos no segundo semestre, a estimativa para o ano subiu de US$ 16,7 bilhões para US$ 17,2 bilhões. Isso ocorreu porque, até agosto, o gasto no exterior já bateu em R$ 16,7 bilhões.
Da mesma maneira, o déficit da conta de viagens soma US$ 12,233 bilhões no acumulado de 2013, ante US$ 10,076 bilhões negativos no mesmo período do ano passado. O saldo negativo de agosto foi maior do que o visto no mesmo mês de 2012, quando ficou em -US$ 1,381 bilhão. Maciel confirmou que o déficit em viagens de agosto (US$ 1,710 bilhão) foi recorde para o mês, assim como também é inédito o saldo negativo acumulado nos oito meses do ano (US$ 12,233 bilhões).
Transporte. Os gastos com transportes também foram recordes, tanto para o mês (US$ 911 milhões) como para o acumulado do ano (US$ 6,679 bilhões). "A corrente de comércio continua crescendo e esse fluxo impacta nos transportes. Pesam também as passagens aéreas adquiridas em companhias estrangeiras", explicou.
Fonte: O Estadão On-line – 25-09
Desembolsos do BNDES crescem 50% neste ano até julho
O banco de fomento liberou R$ 102 bilhões nos primeiros sete meses do ano
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 102 bilhões entre janeiro e julho deste ano, o que representa um aumento de 50% na comparação com mesmo período de 2012.
Segundo o BNDES, a indústria, com desembolsos 47% superiores aos dos primeiros sete meses do ano passado (total de R$ 33,6 bilhões), registrou expansão em todos os segmentos, com destaque para mecânica, material de transportes e alimentos e bebidas.
Os desembolsos às micro, pequenas e médias empresas, com alta de 52%, somaram R$ 37,8 bilhões, respondendo por 37% das liberações totais. Com as empresas de menor porte, o BNDES realizou 615,8 mil operações de financiamento neste ano, o que representa 96% do total geral de operações efetuadas. Em julho, a soma dos empréstimos do BNDES foi de R$ 13,7 bilhões.
Já as aprovações de empréstimos, de R$ 114 bilhões no acumulado até julho, cresceram 24%. A maior alta em termos relativos foi observada na infraestrutura, com aprovações de R$ 33,4 bilhões, 45% maiores que as registradas nos mesmos meses do ano anterior. As consultas, com R$ 145,1 bilhões, tiveram incremento de 4% no período.
Fonte: O Estadão On-line – 25-09
Inflação na cidade de SP sobe a 0,20% na 3ª prévia de setembro
Na segunda quadrissemana do mês, alta fora de 0,16%.
Vestuário registrou variação de 0,88%, ante alta de 0,47%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo subiu para 0,20% na terceira quadrissemana de setembro, ante alta de 0,16% na segunda quadrissemana do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quarta-feira (25).
O item vestuário registrou variação de 0,88%, ante alta de 0,47% na divulgação anterior. Transportes foi de 0,02% para 0,08%.
Em alimentação, o recuo diminuiu de 0,49% na apuração anterior para 0,31%.
Saúde também acelerou a alta, de 0,51% para 0,59%. Despesas pessoais, por sua vez, desacelerou de 0,54% para 0,35%. Habitação desacelerou para 0,38%, sobre alta de 0,43% anteriormente.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Fonte: G1 Economia – 25-09
Fundos de pensão têm retorno negativo no 1° semestre, aponta Abrapp
Os recursos geridos pelas entidades fechadas de previdência somavam R$ 629,893 bilhões em junho, de acordo com a Abrapp, associação que reúne os fundos de pensão. O valor é 1,84% menor que o registrado em dezembro de 2012.
A performance ruim dos investimentos no período explica o recuo do patrimônio. De janeiro a junho, a rentabilidade estimada dos fundos de pensão foi negativa em 0,69%. No período, a meta de rentabilidade (meta atuarial) das fundações, de INPC mais 5,75% ao ano, ficou em 6,23%, segundo a Abrapp. A título de comparação, o CDI ganhou 3,43% no período.
Os investimentos em renda fixa, que respondem por 61,4% do patrimônio das fundações, apresentou retorno negativo de 0,64% no primeiro semestre. As aplicações em renda variável, com 28,6% dos recursos, tiveram rentabilidade negativa de 2,63% no período. O segmento com maior rentabilidade foi o de imóveis (4,3% dos investimentos), que teve retorno de 6,99% até junho.
Fonte: Valor Econômico – 25-09
Tombini vê pessimismo sobre o PIB
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, combateu, em depoimento no Senado, as visões pessimistas de economistas do setor privado sobre a retomada da atividade econômica não apenas no curto prazo, mas também sobre a capacidade de crescimento do Brasil em prazos mais longos, que está ligada à evolução do Produto Interno Bruto (PIB) potencial.
Fonte: Valor Econômico – 25-09