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Clipping Diário - 25/08/2015

Publicado em 25/08/2015
Clipping Diário - 25/08/2015

Fonte: Notícias do Dia - 25/08 American Bridge deve decidir até o fim de agosto se aceita assumir obras da ponte Hercílio Luz Empresa norte-americana responsável pela construção da ponte está em negociação com o Governo desde janeiro deste ano Até o fim do mês de agosto, a empresa American Bridge deve dar uma resposta final ao governo de Santa Catarina se aceita ou não assumir a restauração da ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. Responsável pela construção da ponte, entre 1922 e 1926, a empresa norte-americana esteve três vezes no Brasil para tratar com o governo e fazer visitas técnicas à ponte. Nos últimos meses, a American Bridge esteve concentrada em preparar um relatório final para apresentar uma decisão. “Estamos aguardando. Eles pediram prazo para agosto, então temos até a meia-noite do dia 31 para saber a resposta. Se eles não derem, aí vamos buscar saber o porquê”, disse o presidente do Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura), Wanderley Agostini. Na última vez em que o Notícias do Dia conversou com o governador Raimundo Colombo (PSD), em 28 de julho, ele afirmou que os americanos deveriam visitar Florianópolis na primeira quinzena de agosto para apresentar a proposta final. Na mesma semana, o vice-presidente da American Bridge, Michael Cegelis, afirmou ao ND que no momento eles estavam “lidando com alguns problemas inesperados, mas ainda trabalhando em estreita colaboração com o Estado para realizar este importante trabalho”. Segundo Agostini, não há garantia de que os americanos virão até a cidade para apresentar o resultado final.
Fonte: Notícias do Dia - 25/08 Histórias da vida real inspiram campanha estadual contra drogas que será lançada nesta terça Lançamento ocorre a partir das 10h30 no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, com presença do governador Raimundo Colombo É em meio à paisagem bucólica de um sítio no Rio Tavares, Sul da Ilha, que Romí e Acácio enfrentam diariamente a dura batalha para se livrarem do vício em drogas. Internos da Casa de Apoio Liberdade, instituição de Florianópolis que trabalha na recuperação de dependentes químicos, ambos buscam na comunidade terapêutica recomeçar suas vidas longe das drogas e de seus efeitos devastadores. A partir desta terça-feira (24), Romí, Acácio e tantas outras pessoas em tratamento contra a dependência de drogas em Santa Catarina ganharão um reforço no combate ao problema, com o lançamento da campanha Drogas: Não dá mais para aceitar. A iniciativa será apresentada pelo governador Raimundo Colombo, às 10h30, no Teatro Pedro Ivo. A campanha consiste em um conjunto de ações multissetoriais a fim de sensibilizar a sociedade para a repercussão que o uso de drogas causa não apenas na vida do usuário mas em todo o núcleo social em que ele está inserido. Serão desenvolvidos trabalhos nas áreas de Educação, Saúde, Segurança Pública e Assistência Social, bem como uma intensa campanha de comunicação na mídia. Ministério Público, Tribunal de Justiça e a Assembleia Legislativa reforçam campanha de combate às drogas. “Você tem que apelar mesmo para consciência das pessoas, mostrando que consumindo drogas você sustenta e aumenta a criminalidade e o nível da violência. Queremos alertar sobre as consequências disso, o sofrimento e a escravidão que as pessoas passam a viver quando se envolvem com drogas. Estamos nos unindo para enfrentar esse problema: o consumo, o tráfico e toda a violência que ele gera na sociedade. Esse movimento é para sensibilizar as pessoas de forma que se consiga chamar a atenção para um combate eficaz em relação a essa realidade”, observa o governador Raimundo Colombo. A mobilização também alerta para a importância da construção de políticas públicas que, além de tratamento adequado aos dependentes, afastem crianças, jovens, famílias do primeiro contato com os entorpecentes. “O Estado está enfrentando com coragem esse tema que aflige o mundo inteiro. É uma açãatilde;o que será conduzida de forma intersetorial, envolvendo, especialmente as áreas de Segurança, Assistência, Saúde e Educação, mas que também depende do apoio da sociedade. Juntos e com eficiência poderemos vencer esse drama”, afirma a secretária de Estado de Assistência Social, Trabalho e Habitação, Angela Albino. Programa Reviver atua no tratamento a dependentes químicos no Estado Para enfrentar a luta contra o vício, Romí Guerreiro dos Santos, 55, e Acácio Menon, 39, contam com toda estrutura da Casa de Apoio Liberdade, que atende atualmente cerca de 50 pessoas nas unidades do Rio Tavares e de Barreiros, em São José. A instituição é uma das 72 comunidades terapêuticas de todo Estado que foram pré-habilitadas a participar de um convênio com a Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária). Pelo convênio, pesquisadores da Fapesc vão conduzir estudos e as atividades de recuperação dos dependentes até julho de 2016. Cerca de 1,2 mil pessoas devem ser acolhidas por equipes – desde monitores a dirigentes previamente capacitados. No Reviver I, quase 2,8 mil pessoas – 90% homens, com idade média de 35 anos, foram acolhidas nas comunidades habilitadas na primeira edição do projeto, entre janeiro de 2014 e abril de 2015. Lançado em 2013, o programa Reviver trata de prevenção às drogas e tratamento de dependentes no Estado. O projeto é resultado de uma parceria com a Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) e com a Comissão de Prevenção e de Combate às Drogas da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). “A lógica do projeto é aproximar as comunidades terapêuticas do poder público, para através desse trabalho em conjunto encontrar medidas mais efetivas no tratamento dos dependentes e na própria prevenção ao uso de drogas”, destaca Walter Vicente Gomes, diretor técnico operacional da Fapesc.
Na primeira edição do Reviver, o Estado fez um repasse de R$ 11,9 milhões do Fundo de Desenvolvimento Social para pesquisa e inovação na atenção dos dependentes químicos. Os recursos são voltados ao acolhimento, à capacitação das equipes das CTs (comunidades terapêuticas) e à melhoria da estrutura de atendimento das comunidades que prestam esse serviço. Na primeira etapa, foram beneficiadas 68 CTs de Santa Catarina – cada uma recebeu mensalmente o valor para atender 10 pessoas simultaneamente – R$ 1 mil por pessoa -, mas como existiu um rodízio dos internos ao longo desta edição, cerca de sete mil pessoas já foram beneficiadas pelo Reviver. O governo não divulgou quanto será investido na segunda edição do programa. Luta para vencer as drogas e recuperar a autoestima Internado há cinco meses na Casa de Apoio Liberdade, o empreiteiro Romí Guerreiro dos Santos, 55, passou mais de uma década consumindo crack até o dia que seu irmão lhe falou da comunidade terapêutica do Rio Tavares. Receoso do que aconteceria se seguisse abusando do uso de drogas, resolveu aceitar a sugestão do irmão. Passados 150 dias da internação, ele espera concluir o tratamento quando alcançar nove meses de internação, tempo estabelecido pela comunidade terapêutica para todos os internos. “Mas se eu precisar ficar mais, vou ficar. Porque quero sair daqui livre desse vício”, afirma, enquanto mexe na horta, uma de sua funções prediletas no local. Já Acácio Menon, há três meses internado, quer deixar para trás os problemas que o uso de cocaína e crack traziam para seu convívio familiar e que estavam o distanciando da mulher e da filha. Vinte quilos mais gordo do que quando chegou ao sítio, Acácio espera que a campanha de combate às drogas do governo estadual surta efeitos não apenas no atendimento aos dependentes químicos, mas principalmente na prevenção para que cada vez menos pessoas experimentem drogas. “É um problema de saúde pública, e precisamos recuperar os dependentes e não deixar que outros se tornem dependentes químicos”, observa. Para o pastor Ozair dos Santos, que junto à esposa fundou a Casa de Apoio Liberdade, a parceria com o Estado será fundamental para que as comunidades terapêuticas catarinenses possam qualificar ainda mais o trabalho já desenvolvido. “O que mais precisamos é de recursos para desenvolver o trabalho”, resume. Sete em cada 10 casos de violência estão relacionados a drogas ilícitas De acordo com dados da secretaria de Estado da Segurança Pública, a cada dez casos de violência registrados em Santa Catarina, sete estão relacionados a drogas ilícitas. Isso impacta diretamente a população. Em outros setores, não é diferente. Entre a população carcerária, por exemplo, 42,1% dos presos são por tráfico. O índice é maior que o de roubo (16,9%), furto qualificado (13,2%), homicídio (12,6%), furto simples (9,6%) e latrocínio (4%). Um questionário aplicado pela secretaria de Estado da Educação, em 2010, em 1,3 mil unidades escolares da rede estadual, sobre o uso de drogas ilícitas apontou que 9,27% dos participantes já fez uso de maconha; 2,30%, de crack; 1,77%, de cocaína; 1,29%, de inalantes e 1,12%, de ecstasy. Quanto ao perfil dos usuários, 13,86% eram do ensino médio; 6,83%, alunos das séries finais do ensino fundamental; 1,26%, das séries iniciais do ensino fundamental; 2,41% funcionários da parte administrativa e 2,22% eram professores.
Fonte: Hora SC - 25/08 Governo decide pagar 50% do 13° salário de aposentados em setembro O governo federal anunciou na noite desta segunda-feira que o adiantamento de 50% do 13° salário de aposentados e pensionistas que recebem do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) será pago de forma integral na folha de setembro. Os outros 50% do benefício serão liberados normalmente em novembro. O adiantamento havia sido suspenso pelo Ministério da Fazenda por falta de recursos e seria quitado em dezembro. No último sábado, o ministro Joaquim Levy afirmou que iria liberar o pagamento de 25% do valor total do 13º em setembro e 25% em outubro. Dilma veta reajuste a aposentados aprovado pelo Congresso Nacional No entanto, a presidente Dilma Rousseff voltou atrás e decidiu aplicar a medida, conforme a nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (veja a íntegra da nota abaixo). A lei prevê o pagamento no último mês do ano, mas há nove anos o governo federal vinha permitindo o repasse de metade do valor na folha de agosto. O adiantamento de metade do 13º salário da folha da Previdência representa um gasto de R$ 15,8 bilhões. Veja a íntegra da nota divulgada pelo Planalto: A Presidenta Dilma Rousseff decidiu hoje que o adiantamento de 50% do 13º Salário dos Benefícios de Aposentados e Pensionistas da Previdência Social (gratificação natalina) será pago integralmente na Folha de Setembro (creditada a partir do dia 24/09). Os outros 50% da gratificação natalina serão pagos na Folha de Novembro, conforme a rotina tradicional.
Fonte: Diário Catarinense - 25/08 Estado anuncia ações antidrogas Governador lança hoje campanha conjunta de combate às drogas que aposta no impacto gerado pela sensibilização. Objetivo é reduzir o uso de substâncias ilícitas, relacionadas a 70% de todas as ocorrências de homicídios em Santa Catarina Uma medida de impacto que aposta na sensibilização das pessoas é a estratégia do governo do Estado numa ação conjunta contra as drogas. A campanha “Drogas, Não dá mais para aceitar” será lançada hoje pelo governador Raimundo Colombo (PSD) junto às secretarias de Assistência Social, Saúde, Educação e Segurança Pública. A iniciativa conta ainda com a participação do Tribunal de Justiça, do Ministério Público e da Assembleia Legislativa. Durante o lançamento serão apresentados vídeos com depoimentos de pessoas que enfrentaram problemas com o uso de substâncias ilícitas, relatando o período em que viveram sob dependência química. Dados da pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2012, o Pense, realizada pelo IBGE, coloca Florianópolis entre as capitais com a mais alta porcentagem de adolescentes que já usaram algum tipo de drogas ilícitas ao menos uma vez na vida. Conforme um levantamento deste ano da Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina, 70% de todas as ocorrências de homicídios tem relação direta ou indireta com o tráfico e desavenças envolvendo drogas. Repressão é insuficiente e continuidade necessária Para o advogado criminalista Sandro Sell, assim como ocorreu com o uso do cigarro, campanhas de conscientização que tratem o problema de forma realista podem sim ter um efeito positivo em relação à redução do uso e de novos usuários. Mas alerta: devem ter continuidade e acompanhamento do trabalho. – Precisamos de indicadores claros para medir os impactos gerados e ter segurança que os recursos públicos aplicados estão adiantando para não virar apenas um marketing institucional. Só poderemos saber se os recursos estão sendo bem aplicados a partir do resultado no impacto do consumo atual – ressalta o especialista. Dentro da campanha, a Secretaria Estadual de Segurança Pública está levando em consideração novas tendências no combate às substâncias ilícitas. O entendimento atual é de que apenas repressão, por mais bem aparelhada que seja, não é suficiente para reduzir os prejuízos sociais causados pelo narcotráfico.
Fonte Fonte: Diário Catarinense - Visor - 25/08

Referência em doações “Se fosse um país, Santa Catarina teria um dos cinco melhores números de doação de órgãos do mundo.” A declaração do coordenador da SC Transplantes, Joel de Andrade, foi feita durante reunião dos diretores de hospitais públicos do Estado. Junto de SC estariam apenas Espanha, Portugal, Croácia e Estônia – estes dois últimos com número de habitantes inferior ao de Santa Catarina. Um dos principais motivos para integrar este seleto grupo é a quantidade cada vez menor de negativas de familiares para a doação de órgãos. Em 2007, o índice chegava a 70%; hoje é 38% em média. Em Blumenau, onde o sistema é referência no Estado, o percentual de “não” é 18%.
Fonte Fonte: Diário Catarinense - Visor - 25/08 Lixo na rua Os funcionários da Comcap realizam assembleia hoje logo cedo, a partir das 7h, para decidir se paralisam as atividades de coleta de lixo e varrição em Florianópolis. A tendência é que cruzem os braços por pelo menos 24 horas. No final da tarde de ontem, diretores do Sintrasen, sindicato dos servidores de Florianópolis, estiveram reunidos com os secretários municipais da Fazenda, da Administração e o presidente da Comcap para negociar um acordo. Uma das principais demandas da pauta de reivindicações é para que o município quite seu débito de R$ 2,4 milhões junto ao INSS – exatamente dos funcionários da Comcap.
Fonte: G1 - 25/08 Greve do INSS em SC chega a 50 dias com 90% de adesão, diz sindicato 'Houve adesão de cargos de confiança', diz coordenador do Sindprevs/SC. Reunião nesta quarta-feira (25) discutirá acordo para fim da greve. A greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Santa Catarina completa 50 dias nesta terça-feira (25). De acordo com o coordenador estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal no Estado de Santa Catarina (Sindprevs/SC), Luciano Veras, mais 90% dos servidores aderiram ao movimento. "Mais de 90% aderiram aqui em Santa Catarina. Houve adesão também dos gestores e de pessoas com cargos de confiança devido ao corte do ponto", detalha Veras. Nesta quarta-feira (25) está prevista uma reunião entre os grevistas e o Ministério do Planejamento para apresentação de uma proposta entregue por escrito nesta segunda. "Não é o fim da greve, mas esperamos estar caminhando para isso", afirmou Veras, que pretende participar da mesa de negociação. A greve começou em 7 de julho. Na segunda-feira (24), servidores realizaram uma manifestação em Florianópolis tapando os próprios lábios, em protesto contra o corte de ponto e de salários de alguns servidores, sem que houvesse decisão judicial. Agendamento Todas as agências estão com atendimento afetado, mas muitos usuários estão agendando as visitas, conforme o comando de greve. Até a publicação desta reportagem não havia informações sobre quantas agências estão totalmente fechadas. O estado possui 63 agências e cerca de 3 mil funcionários do INSS. Negociação De acordo com a assessoria de comunicação do INSS em Brasília, após uma decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinando que 60% dos servidores trabalhem nas agências enquanto durar a greve, números sobre a paralisação só são informados ao STJ. A assessoria de comunicação da Superintendência em Santa Catarina também não informou o balanço da greve no estado. No entanto, no início de agosto o balanço nacional divulgado informava que 78% das agências do estado foram afetadas com a paralisação. Destas, 62% tinham atendimento parcial e 16% estavam totalmente fechadas. Entre as solicitações dos funcionários estão a reposição da inflação nos salários, a realização de mais concursos públicos, a incorporação das gratificações ao pagamento fixo e carga horária de 30 horas para todos os servidores. Agendamentos de atendimentos não são feitos presencialmente nas agências afetadas, informou o sindicato. Aqueles que já estavam marcados são realizados nas agências abertas. O órgão reforça que os usuários podem busca teleatendimento pelo telefone 135, que realiza as mesmas funções.
Fonte: Adjori SC - 25/08 Catarinense ainda quer consumir, aponta pesquisa da Fecomércio SC Apesar da difícil situação econômica, Intenção de Consumo das Famílias (ICF) do mês de agosto aponta otimismo A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) catarinenses do mês de agosto, realizada pela Fecomércio SC, voltou a apontar otimismo por parte dos consumidores, o que não deixa de ser uma boa notícia para os empresários do setor. Mesmo que o indicador geral tenha subido pouco em relação a julho (2,2%), apesar da queda anual de 24,3%, essa ligeira elevação foi o suficiente para situá-lo acima dos 100 pontos (102), limiar entre o campo positivo e negativo. Para a Fecomércio SC, percebe-se que o catarinense ainda quer consumir, mas, na hora de efetuar a compra, as condições de pagamento já não condizem mais com sua situação financeira. Portanto, cabe ao empresário, na medida do possível, buscar alongar os prazos de pagamentos e diversificar seus produtos. O presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, já havia manifestado opinião semelhante em entrevista concedida à revista CNC Notícias deste mês. Segundo Breithaupt, é fundamental para o empresário, nesses períodos de dificuldade econômica, buscar inovar, diversificar seu mix de produtos e, também, procurar estender os prazos de pagamentos e oferecer novas condições que se adequem à nova situação do consumidor. Números oscilam A confiança em relação à renda atual subiu 0,5% na comparação mensal, mas caiu -1,5% na comparação anual. Já as expectativas sobre o consumo atual caíram -0,3% no mês. No ano, a queda foi de -35,5%. O nível de emprego entre julho e agosto subiu 3,1%, mas caiu -8,2% no ano. No mês de agosto, o indicador perspectiva profissional apresentou uma alta de 3,9%. Na comparação anual, a alta foi maior de 11,4%. Porém, a marca está num patamar considerado muito baixo, apesar das variações positivas observadas em agosto: 92,8. O momento para duráveis subiu 16,5% entre julho e agosto. Mas, no contexto anual, o indicador registrou queda de -30,4%. A queda do indicador anual reflete a retração do crédito, cujos bens duráveis são mais sensíveis, bem como as medidas de ajustes adotadas pelo governo, as quais reforçam as pressões inflacionárias, bem com a desvalorização do real, que encarece as importações.
Fonte: SPC Brasil - 25/08 Número de empresas com contas em atraso cresce 9,57% em julho Para economistas do SPC Brasil, piora do cenário econômico compromete orçamento das empresas, dificultando o pagamento de compromissos financeiros

O volume de empresas com dívidas atrasadas registrou nova alta no último mês de julho. De acordo com o indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a quantidade de empresas inadimplentes apresentou crescimento de 9,57% em julho de 2015 na comparação com o mesmo mês do ano passado. Trata-se da maior variação anual do indicador desde julho de 2013, quando o resultado registrado foi uma alta de 11,28%. Já na passagem de junho de 2015 para julho do mesmo ano, sem ajuste sazonal, houve crescimento de 1,78% na quantidade de pessoas jurídicas inadimplentes. Além do aumento no número de empresas inadimplentes, houve também alta da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas: 9,83% a mais em julho deste ano, em relação a julho do ano passado. Na comparação mensal, isto é, entre julho de 2015 e junho do mesmo ano, o número de empresas com dívidas vencidas mais recentemente - atrasadas no período de até 90 dias - apresentaram crescimento de 11,83%. Na opinião dos economistas do SPC Brasil, o dado demonstra que nos últimos meses os empresários brasileiros passaram a enfrentar um cenário mais adverso para o pagamento de suas pendências. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, esclarece que a dificuldade dos empresários em manter os compromissos financeiros em dia está relacionada à atual conjuntura econômica de baixo crescimento, quedas da produção industrial, além de inflação e juros em patamares elevados. "O resultado reflete o cenário econômico adverso de menor dinamismo da economia e maior restrição ao crédito, fatores que afetam a capacidade de pagamento tanto das famílias como das empresas", explica a economista. Comércio concentra quase a metade das dívidas não pagas No mês de julho, todos os ramos da economia apresentaram crescimento no número de empresas inadimplentes. A abertura do indicador por segmento revela que o setor de serviços, composto principalmente por bancos e financeiras, foi o que apresentou maior crescimento: alta de 14,11% na comparação entre julho de 2015 contra o mesmo mês do ano passado. A segunda maior alta ficou por conta das indústrias (10,24%), seguida pelos comerciantes (8,75%) e também pelas empresas que formam o ramo da agricultura (7,06%). O setor do comércio concentra sozinho quase a metade (49,38%) do total de empresas devedoras. Dentre os setores credores, ou seja, aqueles que deixaram de receber os valores que lhes são devidos, o segmento de serviços, que engloba bancos e financeiras - instituições responsáveis por conceder empréstimos e linhas de financiamento -, é quem mais se destaca, concentrando 70,58% de todas as dívidas de pessoa jurídica no Brasil. Sudeste lidera inadimplência O Sudeste, responsável pela principal fatia do PIB nacional, é a região que concentra a maior parte das pessoas jurídicas inadimplentes (45,41%), seguido pelo Nordeste (19,80%) e pelo Sul (17,12%). Os economistas do SPC Brasil esclarecem que a posição de destaque do Nordeste no ranking da inadimplência das empresas se explica, em parte, pelo fato de a região ter crescido de modo muito acelerado nos últimos anos, com muitas empresas lidando ainda recentemente com os novos instrumentos de financiamento. O maior crescimento no número de empresas inadimplentes também foi registrado pelo Sudeste, onde a quantidade de devedores aumentou 14,40%, seguido pelo Centro-Oeste, cuja alta anual foi de 12,54%. O avanço menos expressivo ficou por conta do Sul, cuja variação apresentada no período foi de 7,03%. As regiões Nordeste e Norte apresentaram crescimento de 11,52% e 8,90%, respectivamente, na quantidade de empresas que não honraram compromissos financeiros.
Fonte: Economia SC - 25/08 Sistema Sicredi amplia atuação de 11 para 20 estados Edson Georges NassarO Fórum Nacional de Presidentes e Diretores Executivos do Sicredi decidiu na quarta-feira, dia 19, pela filiação da Unicred Central Norte/Nordeste ao Sicredi. Um memorando de entendimento foi assinado prevendo a inclusão e participação societária da Unicred Central Norte/Nordeste ao Sistema Sicredi. A partir de agora, a formalização do processo seguirá os ritos legais. Assinaram o memorando: Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ e Sicredi Participações; Wilson Ribeiro de Moraes Filho, Presidente da Unicred Central Norte/Nordeste; Francisco Ary Vieira Sobral, diretor Administrativo da Unicred Central Norte/Nordeste e Edson Georges Nassar, CEO do Banco Cooperativo, Confederação e Fundação Sicredi. Com a filiação, o Sicredi ampliará sua atuação dos atuais 11 para 20 estados brasileiros, consolidando a presença nacional. “Trata-se da solidificação de uma parceria de longa data entre as instituições financeiras cooperativas. Temos a certeza de que cresceremos juntos e de que nos tornaremos ainda mais fortes e relevantes”, afirma Nassar. “Com nossa filiação ao Sicredi, a Unicred Central Norte/Nordeste e as 28 cooperativas filiadas, com R$ 3,6 bilhões de ativos e R$ 986 milhões de patrimônio líquido, permanecerão com a mesma filosofia de trabalho e atendimento e com um portfólio maior de produtos e serviços”, reforçou Wilson Filho. O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa com mais de 3 milhões de associados e 1.360 pontos de atendimentos, em 11 estados do País (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás). Organizado em um sistema com padrão operacional único, conta com 96 cooperativas de crédito filiadas, distribuídas em quatro Centrais Regionais, acionistas da Sicredi Participações S.A., uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administradora de Consórcios. A Unicred Central Norte/Nordeste tem sede na cidade de Cabedelo/PB, na Grande João Pessoa. A Unicred Central N/NE é uma organização regional, com 28 cooperativas de crédito filiadas. Atua em 10 estados nas regiões Norte e Nordeste (Alagoas, Sergipe, Pará, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Bahia), com 100 unidades de atendimento e 105 mil associados.
Fonte: Folha de S. Paulo - 25/08 Internet das coisas poderá criar caos em segurança digital, diz especialista Um hacker pode invadir uma smarTV, uma geladeira com internet ou outro tipo de produto da chamada "internet das coisas" e, uma vez com acesso, roubar informações de um computador ou de um celular que estiverem conectados à mesma rede. E, por causa da propagação desse tipo de aparelho, nossa segurança digital pode ficar (ainda) mais vulnerável a criminosos. Essa é a visão de Bruce Schneier, considerado por alguns o maior especialista em segurança na internet no mundo, que vem ao Brasil nesta semana para falar durante um evento de tecnologia, o Mind the Sec. "Não há um motivo para que uma geladeira conectada não sirva de porta para um outro dispositivo, seja seu celular ou seu computador", disse em entrevista à Folha. "Afinal, são computadores atrelados a um outro equipamento, assim como o celular é um computador com capacidade de fazer ligações." Por mais sofisticada que seja a barreira virtual contra ataques embutida nos dispositivos, hackers sempre terão uma espécie de vantagem em relação a esses tipos de defesa, diz Schneier, graças à "natureza aberta da internet" que permite a troca de informações entre incontáveis criminosos, contra um número limitado de profissionais numa equipe de segurança. "Tudo estará em risco, toda a nossa segurança digital", diz. E o que eu posso fazer para me proteger? "Nada. Absolutamente nada. Assim que você compra um termostato conectado [como os vendidos pela Nest, do Google], está depositando sua confiança naquela companhia, da mesma maneira que, quando vai ao médico, não sabe se ele pode cometer um erro ou, quando compra um carro, se vai ter uma falha." Com a integração de carros e caminhões à rede, os riscos se tornam maiores que os informacionais. "É muito mais perigoso que um automóvel ou um avião seja controlado remotamente do que seu computador." No começo do mês, pesquisadores divulgaram que haviam conseguido controlar o volante e os freios de um modelo da fabricante Jeep à distância usando a conexão do carro à internet. "Uma coisa é lerem o conteúdo de seu e-mail, ou roubarem seu cartão de crédito, a outra é conseguirem acessar todo um sistema de sinalização eletrônica de uma rodovia ou de uma cidade", diz. Hackers "políticos" Durante sua fala na conferência, que será realizada nesta quarta (26) e nesta quinta (27) em São Paulo, Schneier comentará os casos das invasões aos sites AshleyMadison, neste mês, e da Sony, no ano passado. Em comum, segundo Schneier, as duas devassas tiveram, além da repercussão mundial, autores com motivação alegadamente política. "Historicamente, hackers ou têm a intenção de ganhar dinheiro com seus atos ou um quê de justiceiros. Isso acontece há décadas e deve continuar assim." O AshleyMadison, uma rede dedicada a pessoas que buscam casos extraconjugais, teve divulgados quase todos os e-mails cadastrados na sua base de dados –o que, segundo a polícia do Canadá, resultou em dois suicídios. A motivação dos hackers era, segundo eles, destruir a reputação de uma empresa que "lucrava com mentiras e com a dor dos outros". Os hackers responsáveis pelo ataque à Sony Pictures demandavam o cancelamento do longametragem "A Entrevista", que tem em seu enredo o planejamento do assassinato do líder norte-coreano. Especialistas atribuíram a devassa ao governo do país asiático. Os dois incidentes poderiam ter sido prevenidos ou amenizados com técnicas de segurança que existem há bastante tempo, como a criptografia dos dados, segundo Schneier. Apesar disso, o especialista não acreditar que haja negligência da maior parte das empresas e governos, tampouco um número crescente de invasões danosas. "O que há é uma maior divulgação desse tipo de evento, seja porque não conseguem mais escondê-los ou por um maior interesse da imprensa neles."
Fonte: Brasil Econômico - 25/08 O mundo precisa se preocupar com o mergulho da bolsa chinesa? Para economista, crise política nacional faz com que vejamos a economia por um viés errado (a alta do dólar) e não o processo de desaceleração violento que ficará pior com a China. A bolsa de Xangai caiu quase 9% nesta madrugada, enquanto ações despencavam em toda a Ásia. A semana passada foi a pior em anos para bolsas em todo o mundo e esta segunda-feira já tem sido chamada de "negra", por ter sido o pior dia para a bolsa de Xangai desde 2007. A queda acentuada espalhou pânico nos mercados de ações em todo o mundo e gerou temores de uma nova crise financeira de grandes proporções como a de 2008. No Brasil, a Bovespa abriu com queda superior a 6% e chegou ao menor patamar em seis anos. Até às 15h, havia apresentado uma leve recuperação, chegando a -1,94%. A cotação do dólar chegou a R$ 3,58 e está atualmente em R$ 3,55. Entenda os possíveis efeitos do mergulho das bolsas chinesas nos mercados e na economia brasileira, segundo especialistas. Quão grande é a queda? O Dow Jones, um dos principais índices do mercado americano, começou o dia com uma queda de mil pontos, a maior de sua história, seguida de uma breve recuperação. Durante o dia, a queda chegou a 4% – o pior índice para a Dow desde novembro de 2011 – e estava em -2% às 15h. O mesmo aconteceu com Nasdaq. O índice das 100 maiores empresas britânicas, FTSE 100, terminou o dia com uma queda de 4,6%. As principais bolsas europeias também registraram quedas entre 4% e 5% no fim do dia. "Estamos em meio a um real pânico sobre o crescimento, tendo a China como epicentro", disse o comunicado de um analista da JP Morgan obtido pela BBC. O analista americano Stephen Guilfoyle, da consultoria Deep Value, disse à BBC que os mercados americanos estavam "à beira do pânico, mas ainda não chegaram lá". Em uma iniciativa incomum, o CEO da gigante de tecnologia Apple, Tim Cook, chegou a enviar um comunicado ao canal de TV americano CNBC para assegurar aos investidores que as ações da empresa não seriam prejudicadas pela movimentação. No final do dia, a recuperação das bolsas americanas gerou comparações com o "flash crash" de 2010, quando bilhões de dólares foram retirados das maiores empresas do mundo em minutos, mas foram recuperados rapidamente. Por que a queda aconteceu? O catalisador da queda chinesa parece ser a ausência de uma resposta do governo durante o último fim de semana, segundo o analista de economia da BBC Duncan Weldon. Investidores – tanto chineses quanto estrangeiros – acreditavam que Pequim lançaria medidas de estímulo ao mercado em resposta aos índices da última semana. Quedas anteriores receberam respostas rápidas do governo chinês. De acordo com Weldon, o fato de o governo não ter anunciado medidas de estímulo agora pode ser interpretado tanto como um mau sinal (de que a China estaria ficando sem ferramentas para responder, o que pode prejudicar a credibilidade de um governo que apostou muitas fichas em seu mercado em crescimento) quanto como um bom sinal (de que o compromisso do governo com reformas de mercado, com menos interferência política, é verdadeiro). Como fica a situação do Brasil? Para o economista André Perfeito, da Gradual Investimentos, a recuperação da Bovespa ao longo do dia mostra que pode ter havido um movimento exagerado de venda de ações, puxado pela tensão nas bolsas internacionais. No entanto, o momento atual pede uma reconfiguração do comércio com o gigante asiático, disse à BBC Brasil. "O que eu vejo com mais preocupação sobre a China é que todos olham para lá como se o país fosse continuar crescendo 10% ao ano. A China não vai mais crescer isso." "No caso do Brasil, é preciso repensar nossas relações comerciais a longo prazo. Vamos continuar exportando commodities para a China? Não faz mais sentido, a China já absorveu tudo o que tinha que absorver. Agora cabe a nós vender produtos com maior valor adicionado ou diversificar a pauta", afirma. Perfeito defende que a queda da bolsa chinesa, por si só, não provocará um efeito especial na economia brasileira, que já está em desaceleração. Ele afirma, no entanto, que a maior desvalorização do real em relação ao dólar pode forçar um aumento dos juros no País e desarticular ainda mais a economia doméstica. "O Brasil já entrou num processo de desaceleração violento, isso [a queda na China] será apenas mais um fator. Mas, por causa de uma crise política aguda, em vez de os economistas brasileiros verem que a desaceleração econômica global vai desacelerar também a nossa economia e segurar os preços, vão enxergar apenas que o dólar está subindo, o que gera mais inflação, e querer aumentar os juros. Estão vendo do jeito errado", opina. Há motivo para preocupação nas grandes economias ocidentais? De acordo com Duncan Weldon, o significado econômico do colapso da bolsa chinesa não deve ser exagerado, já que os mercados financeiros chineses ainda são relativamente fechados – o que limita os impactos diretos para além das fronteiras do País. Por trás desse colapso, no entanto, está uma economia bastante desacelerada. E o efeito disso em outros países pode ser bem mais sério. Atualmente, os grandes motores estruturais do crescimento das economias emergentes parecem estar desacelerando ou revertendo seu curso. Por isso, seu crescimento deve ser bem mais fraco nos próximos anos. Com as economias emergentes representando metade da economia global – e responsáveis por cerca de 80% do crescimento global recente –, isso é muito importante. E com o aumento dos lucros de grandes empresas ocidentais impulsionado pelo crescimento das vendas nos países em desenvolvimento, essa desaceleração deve atingir suas receitas e, consequentemente, as bolsas da Europa e dos Estados Unidos. Mas Weldon acredita que esse impacto pode ser, pelo menos em parte, amortizado por preços muito mais baixos decommodities (o crescimento mais fraco das economias emergentes pode significar um preço muito menor para o petróleo, o cobre e outras matérias-primas) – o que deve abaixar os preços da gasolina em alguns países, contribuindo para que a renda de algumas famílias seja menos comprometida e permitindo que taxas de juros fiquem baixas durante mais tempo. Nesta segunda-feira, de fato, o preço do petróleo recuou mais de 4%, para o menor valor em seis anos. Um 'novo 2008'? Muitos analistas já falam em um "novo 2008" – ano em que eclodiu a crise financeira internacional –, mas, segundo Duncan Weldon, ainda não é para tanto. "A desaceleração continuada de um país emergente teria impactos profundos na economia mundial. E terá, obviamente, um grande impacto na qualidade de vida das bilhões de pessoas que vivem nesses países", afirma. "No resto dos países ocidentais, no entanto, a crise não parece ser um 'novo 2008', e, sim, um processo contínuo de reconfiguração da economia global." Já André Perfeito acha que existe uma possibilidade de que o mundo entre, em breve, em uma nova grande crise – mas não necessariamente por causa da China. "Não vejo como ruim essa queda das bolsas chinesas porque havia uma bolha nos mercados de ações lá e é desejável que essa bolha seja desinflada. Eu ficaria mais preocupado se a bolsa chinesa continuasse com esses valores exorbitantes sem nenhum tipo de correção. Faz parte do jogo, é normal", diz. "Mas acho que a verdadeira bolha não está na China, está no Ocidente. As bolsas de Londres, Frankfurt e Nova York estão em seu ponto máximo e o mundo não está em seu ponto máximo. Há um descolamento entre a realidade econômica e o que está expresso no valor dos ativos." De acordo com Perfeito, falta coordenação política global para garantir que o dinheiro circulando na esfera financeira tenha propósito e direção, evitando o novo estouro de uma bolha dos mercados de ações, como em 2008. "O problema maior que temos no mundo é político, não econômico", afirma.
Fonte: Agência Brasil - 25/08 Sebrae estuda possibilidade de se tornar sócio de empresas inovadoras A diretora técnica nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Heloisa Menezes, disse que a instituição finaliza um estudo sobre a possibilidade de se tornar investidora em alguns fundos de empresas inovadoras. “Há possibilidade de, a partir de 2016, o Sebrae atuar também como possível investidor em fundos de empresas inovadoras e, dessa forma, em vez de subsidiar, ser sócio de alguns empreendimentos inovadores”, disse ela à Agência Brasil na noite de ontem (24), durante a 15ª Conferência Anpei de Inovação Tecnológica. Organizado pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), o evento ocorre até o dia 26 em Cabo de Santo Agostinho (PE). Segundo a diretora nacional do Sebrae, a ideia é amenizar as dificuldades que as empresas encontram para obter crédito em instituições financeiras. “Inovar é correr risco. É participar. O mercado bancário cria dificuldades porque inovação é uma atividade de risco, e bancos têm aversão a riscos.” “Ao nos tornarmos um investidor a mais [dos fundos de investimentos dessas empresas], não só faremos um acompanhamento maior do trabalho de assessoria continuada, compartilhando o conhecimento que temos, como também participaremos das decisões da empresa”, acrescentou. A novidade foi bem recebida pelo presidente da Anpei, Gerson Valença Pinto. “O Sebrae desempenha papel importante de transformar pequenos e médios negócios, pela capilaridade que tem. Ao sinalizar com essa possibilidade, favorece [uma aproximação entre] o espírito empreendedor e a inovação. [Isso] só tende a fortalecer essas empresas.” Análise de portfólios De acordo com a diretora do Sebrae, a finalização da proposta depende ainda de uma análise que está sendo feita nos portfólios das empresas com o perfil desejado. “Fechando esses trabalhos, vamos apresentar à diretoria e ao conselho do Sebrae os portfólios de gestão dos fundos mais interessantes. Isso deve ser feito ainda este ano”, informou Heloisa. A expectativa é que, caso seja aprovada ainda em 2015, a proposta comece a ser implementada em 2016. “Estou otimista porque essa ideia está aliada à ambiência de atuação do Sebrae.”
Fonte: Agência Brasil - 25/08 Apreensão de mercadorias pela Receita cresce 4,9% no primeiro semestre A apreensão de mercadorias pela Receita Federal nos portos, aeroportos e postos de fronteiras cresceu 4,93% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho, a alfândega apreendeu R$ 933,8 milhões, ante R$ 889,9 milhões nos seis primeiros meses de 2014. Entre os tipos de mercadorias confiscadas, os maiores crescimentos foram registrados em armas e munições, cujas apreensões somaram R$ 567,3 mil no primeiro semestre de 2015, alta de 369,9%, mais de quatro vezes o valor registrado no mesmo período de 2014 (R$ 120,7 mil). O segundo maior crescimento ocorreu com os pneus, cujo valor apreendido atingiu R$ 8,6 milhões, ante R$ 2,5 milhões, aumento de 242,6%. Outro destaque foram as apreensões de CDs e DVDs não gravados (virgens), que cresceram 128,9%, de R$ 892,5 mil para R$ 2,04 milhões de janeiro a junho. As apreensões de calçados esportivos aumentaram significativamente, de R$ 1,5 milhão para R$ 2,8 milhões (82,44%). Alguns produtos registraram queda. Por causa do fim da Copa do Mundo, as apreensões de bolas esportivas caíram 85,62% no primeiro semestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado. O valor confiscado de CDs e DVDs gravados caiu 66% na mesma comparação. De acordo com o subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci, o crescimento do número de operações, principalmente nas regiões de fronteira, foi o principal responsável pelo aumento das apreensões. “Tivemos presença maior na fronteira, com mais operações. O número de casos identificados [nas fiscalizações] caiu, mas o valor médio das apreensões foi maior”, explicou. No primeiro semestre, a Receita promoveu 1.834 operações de vigilância e de repressão ao contrabando, crescimento de 21,38% em relação ao mesmo período do ano passado. O total de mercadorias ilegais identificadas, no entanto, somou 15.860, queda de 28,9%. Como o valor dos bens identificados era maior, o valor total das apreensões aumentou. O tempo médio de desembaraço (liberação) das mercadorias nos portos e nos aeroportos caiu. De acordo com a Receita, o intervalo para o despacho das declarações de importação somou 38 horas e 24 minutos no primeiro semestre de 2015, queda de 2,43% em relação ao mesmo período do ano passado (39 horas e 21 minutos). O tempo médio para o desembaraço das declarações de exportação caiu de 2 horas e 38 minutos nos seis primeiros meses de 2014 para 1 hora e 55 minutos em 2015 (-27,27%).
Fonte: Câmara dos Deputados - 25/08 Câmara aprova regra sobre inversão do ônus da prova para consumidor A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou de forma conclusiva na quarta-feira (19) projeto (PL 6371/13) que acrescenta um artigo ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) para determinar que o juiz ordenará a inversão do ônus da prova no mesmo despacho em que marcar a audiência de instrução e julgamento. De autoria do deputado Eli Correa Filho (DEM-SP), a proposta segue agora para o Senado. Atualmente, o código permite que, nas ações de direito do consumidor, o ônus da prova se inverta, fazendo com que a obrigação de provar recaia sobre o fornecedor, e não sobre o consumidor. O relator na comissão, deputado Felipe Maia (DEM-RN), defendeu a aprovação da matéria. Segundo ele, a proposta atende aos pressupostos de constitucionalidade e juridicidade. Maia apenas apresentou substitutivo corrigindo a técnica legislativa, pois a proposição original não traz artigo inaugural com o objeto da lei e contém cláusula de revogação genérica. “O projeto consagra o equilíbrio desejado pelo Código de Defesa do Consumidor e prestigia os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório”, afirma o parlamentar.
Fonte: Câmara dos Deputados - 25/08 Comissão aprova regularização do trabalho feito em casa com CNPJ A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei (PL 4481/12) que regulariza a situação de pessoas que trabalham em casa, possibilitando a elas o registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) com endereço residencial. Pelo texto do projeto, é livre o exercício em casa de profissão liberal, mas com restrições quanto às atividades com eventuais riscos à saúde e à segurança pública. Segundo o autor da proposta, senador Cícero Lucena (PSDB-PB), a modalidade de trabalho home office, que traduzida quer dizer ‘escritório em casa’, esbarra em legislações municipais, obrigando muitos empreendedores a terem gastos desnecessários de aluguel ou compra de imóveis. Tendência mundial A relatora da proposta, deputada Gorete Pereira (PR-CE), apresentou parecer pela aprovação, argumentando que apenas está se corrigindo com justiça uma situação que ocorre todos os dias. Mais produtividade A cake designer Dora Carvalho tem um ateliê em casa desde 2010, mas há mais de 11 anos ela faz seus trabalhos em sua própria residência. Uma das principais vantagens de se trabalhar em casa, na opinião de Dora, é o tempo se tornar mais produtivo. “Eu consigo conciliar o meu trabalho com alguma outra coisa que eu precise resolver: filhos, as coisas de casa que eu tenho que administrar”, explica. “Trabalhando em casa, eu consigo deixar tudo funcionando ao mesmo tempo. Se eu tivesse que ir para uma loja ou um ateliê fora e tivesse que voltar para casa para cuidar das coisas domésticas, eu ia perder muito tempo, então trabalhando em casa eu ganho muito tempo’’, disse. Tramitação O projeto segue para análise conclusiva na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Íntegra da proposta: PL-4481/2012
Fonte: Diário do Comércio (SP) - 25/08 Empresas correm para montar e-commerce mais simples Há uma disputa entre as diferentes empresas facilitadoras de pagamento para conquistar fatias maiores das transações que passam pelo e-commerce. Sairá ganhando quem deixar a compra online mais rápida e simples.A Stelo, criada pelo Banco do Brasil, Bradesco e Cielo, fez a investida mais recente. A empresa está tentando se transformar em um "cadastro universal" do e-commerce brasileiro. Inspirada no FACEBOOK e na AMAZON, a companhia criou o selo "login com Stelo", que, na prática, permite ao cliente fazer compras na internet sem ter cadastro na varejista. A solução faz parte de um plano da empresa de se diferenciar de suas concorrentes, especialmente o PayPal, líder global no segmento, com 3 milhões de usuários ativos no Brasil, base muito maior do que os 50 mil cadastros da Stelo.O "login com Stelo" está disponível hoje em um projeto piloto com sete varejistas, como a marca de cosméticos Anna Pegova e Farma Delivery. A meta é fechar com o grande varejo até o Black Friday, em novembro. A inspiração veio de um case apresentado pela Amazon em outubro de 2013, em um congresso sobre tecnologia para pagamentos. "O produto foi pensando para atender aquele cliente que compra em vários sites e que não quer ter de preencher um cadastro em cada um deles, guardar várias senhas e ter de digitar o cartão toda vez", afirmou o presidente da Stelo, Ronaldo Varela. "Para o varejista, a vantagem é agilidade. O cliente fecha a compra mais rápido e reduz o índice de desistência", diz. O PayPal também tem soluções para cortar o número de cliques na hora de comprar. Um serviço chamado "shortcut", disponível no Brasil em sites como Ponto Frio, Vivo e Mobly e no aplicativo 99 Táxis, processa automaticamente o pagamento com PayPal cada vez que o cliente compra no site, sem a necessidade de digitar novamente seu login e senha do PayPal. O cliente, no entanto, precisa ter cadastro na varejista. Solução brasileira Lançado globalmente em 1998, o PayPal ficou conhecido pelos brasileiros que fazem compra em sites estrangeiros. Há quatro anos, a empresa americana abriu um escritório no Brasil. "Um dos nossos diferenciais é que somos uma empresa global, o cliente pode usar o mesmo login e senha aqui e no exterior", disse a diretora de vendas do PayPal Brasil, Paula Paschoal. "Mas nossos serviços são tropicalizados. O Brasil é o único país em que se pode parcelar as compras feitas no PayPal." Outras empresas, como PagSeguro, do site Uol, e MercadoPago, da rede MercadoLivre, também atuam nesse segmento. De acordo com o diretor executivo da consultoria E-bit, André Ricardo Dias, os varejistas buscam soluções do gênero para minimizar o risco de perdas com fraudes, que pode chegar a 3% ou 4% das vendas em alguns sites. Se a transação passar por um facilitador de pagamento, ele assume o prejuízo no lugar da varejista. "A escolha entre um ou outro depende da agilidade do serviço e das taxas que eles cobram do varejista por transação e antecipação de pagamentos", afirmou. A Stelo chegou no mercado há menos de um ano e meio, mas tem acionistas de peso recomendando sua solução. O cadastro na Stelo para clientes do Bradesco e Banco do Brasil é feito no próprio internet banking. "Esses bancos emitem 40% dos cartões do Brasil. Se eu conseguir uma pequena taxa de conversão, são milhões de clientes para a Stelo", disse Varela. As linhas de crédito disponíveis no banco, como o cheque especial, serão integradas na conta do cliente na carteira Stelo. Outra vantagem da empresa é poder sentar ao lado dos bancos para negociar com lojistas, que além da solução de pagamentos buscam antecipação de recebíveis.
Fonte: Exame - 25/08 Brasil está preparado para instabilidades externas, diz Levy A turbulência nos mercados financeiros globais provocada pela economia chinesa não deve ser confundida com um problema permanente da economia brasileira, disse hoje (24) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em entrevista na embaixada brasileira em Washington. Acrescentou que o Brasil sabe que pode haver essa volatilidade, está preparado para enfrentar instabilidades externas e “estamos ajustando a economia para uma nova realidade”. Na entrevista, cujo áudio foi fornecido à imprensa pelo Ministério da Fazenda, o ministro reiterou que o país tem vantagens naturais que permitem suportar momentos desfavoráveis: “O Brasil é uma economia bastante diversificada, tem independência energética e inúmeras coisas a favor dela. É uma economia que também consegue se dar bem, mesmo num cenário global mais adverso”, declarou. “É o momento de continuar trabalhando para ter um Brasil preparado e firme para superar isso e voltar a crescer. Acho que não vai haver depressão nos mercados globais”. Sobre a reforma administrativa para reduzir o número de ministérios de 39 para 29, anunciada nesta segunda-feira, em Brasília, pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, Levy disse que a medida é estrutural, tornará o governo mais eficiente e ajudará no ajuste fiscal. “Acho que é um começo, uma indicação superimportante de que a gente tem um trabalho de melhoria de funcionamento da maquina do governo”, ressaltou. Sem dar estimativas, ele disse que a economia será significativa e de efeito imediato. Levy esclareceu que a viagem aos Estados Unidos teve motivos pessoais e informou que continua trabalhando na elaboração do projeto de lei do Orçamento Geral da União de 2016, que será enviado ao Congresso Nacional na próxima segunda-feira (31). “A presidente Dilma teve a gentileza de me permitir vir até aqui passar dois dias com minha família. Minhas filhas moram aqui, e tem uma que vai passar um ano na China. Vim me despedir dela, dar um pouquinho de carinho. A gente também é pai”, explicou. Sobre a preparação do orçamento, o ministro disse que continua em contato com a equipe econômica e com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Ele evitou responder se o projeto prevê aumento de tributos. Apenas disse que o equilíbrio fiscal deve ser preservado. Levy explicou que o governo tem uma meta de superávit [primário], tem despesas obrigatórias, e precisa ter cobertura adequada. Por isso, tem que “fazer uma equação que consiga disciplina nas despesas para minimizar os impostos necessários, mas tem de olhar as coisas com muita transparência e visando a ter uma economia robusta”. Em relação à saída do vice-presidente Michel Temer do dia a dia da articulação política, Levy negou divergência em relação ao corte de gastos. Segundo o ministro da Fazenda, Temer tem feito um trabalho extraordinário: “Acredito que ele vai continuar fazendo um trabalho extraordinário, até pela experiência e pela temperança dele”.

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