Clipping Diário - 25/07/2014
Publicado em 25/07/2014
Clipping Diário - 25/07/2014
Enquanto isso...
Por falar na Lagoa da Conceição, na prefeitura a posição do juiz Marcelo Kras Borges, que entende que a determinação de demolição atinge apenas imóveis construídos a partir de 2005, foi recebida com alívio e surpresa. Alívio por definir o alcance da decisão original, considerada até então genérica, e surpresa porque, na petição, a procuradora da República autora da ação cita textualmente o caso de um supermercado que está instalado há 30 anos na região do chamado “Centrinho da Lagoa”.
Aliás
Muitos comemoram o posicionamento do juiz federal, mas esquecem que a parte autora da ação, o MPF, ainda precisa concordar com ele. Uma audiência judicial está marcada para o dia 13. Antes, dia 7, tem audiência pública na Lagoa.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 25-07
A recuperação
O presidente do Deinfra, Paulo Meller, informou que na próxima semana deverá ser rescindido o contrato com a Espaço Aberto para recuperação da ponte Hercílio Luz. O governo deverá chamar outra construtora para garantir a sustentação do vão central. E neste período lançará concorrência internacional para contratar a empresa que vai terminar a reforma.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 25-07
A importância da educação financeira, por Roque Pellizzaro Jr*
Uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil revela uma situação bem delicada e preocupante: mais da metade dos brasileiros (52%) assume que já fez pelo menos uma compra por impulso nos últimos três meses. O levantamento também procurou identificar com quais produtos os brasileiros mais gastaram desnecessariamente no período. Itens como roupas (29%) e calçados (19%) lideram a lista das compras supérfluas, seguidos por eletrônicos/celulares (18%) e perfumes/cosméticos (12%).
A pesquisa detectou comportamentos que demonstram falta de planejamento por parte dos consumidores. Mais de um terço (35%) admite que não tem o hábito de olhar o extrato bancário antes de fazer uma compra parcelada. Além disso, 12% chegam a incorporar o limite do cheque especial e do cartão de crédito como parte do orçamento doméstico.
O consumo não planejado é ruim para o consumidor e para o lojista. Para o consumidor, porque um ato deixa de ser prazeroso e saudável a partir do momento em que essa prática conduz ao descontrole orçamentário e à inadimplência. E é ruim para o lojista pelo fato de que pior do que não vender é vender e não receber. Ações simples como avaliar a necessidade de comprar um produto, fazer orçamentos e pleitear por descontos minimizam as chances de compras desnecessárias e de possível descontrole financeiro.
O consumidor deve ser ainda mais cuidadoso com as compras em tempos de aperto no crédito, inflação, juros altos e baixo crescimento da economia. A dica, principalmente para quem já está endividado, é juntar dinheiro para dar uma entrada e diminuir o número de prestações. É um esforço que ganha importância neste atual momento econômico.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 25-07
Temporada de seleção de trainees
Programas de grandes empresas em Santa Catarina são opção para quem quer dar início à carreira com potencial de sucesso
Está aberta a temporada de trainees em Santa Catarina. Oito das maiores empresas no Brasil e no Estado vão pagar salários polpudos a jovens capazes de encarar em pouco tempo cargos de liderança dentro das companhias. Um atalho para o sucesso profissional nada fácil de pegar: a Ambev, por exemplo, recebeu no ano passado 77,4 mil inscrições, mas selecionou apenas 21 trainees. E o interesse dos jovens pelos programas não é à toa.
A professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Anna Cherubina Scofano afirma que o trainee é uma excelente oportunidade de entrada no mercado de trabalho.
– As corporações que oferecem o programa são de médio e grande porte, então o selecionado encontra um cenário muito rico para o seu desenvolvimento. Ele também costuma passar por várias áreas da empresa. Por isso um ex-trainee é valorizado – diz.
Ousadia e criatividade estão na lista de características valorizadas, afirma a gerente de Recursos Humanos da Embraco, Adriana Horbatiuk:
– Buscamos pessoas que assumam a responsabilidade por entregar, sempre, os melhores resultados, que joguem para ganhar, com entusiasmo.
O trainee Alberto Deretti Neto, 24 anos, já está certo que quer seguir na Controladoria da Cremer, empresa de Blumenau de produtos de primeiros socorros, higiene e bem-estar.
– Não é fácil entrar para um programa como esse, mas ainda mais difícil é provar para a empresa que você merece a oportunidade que ganhou – afirma Alberto.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-07
Banco Central afasta reduzir juro agora
Em meio à especulação do mercado e a pressões dentro do governo, o Banco Central (BC) informou ontem, de forma explícita que não planeja reduzir os juros antes das eleições presidenciais, apesar da desaceleração econômica. Na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a instituição afirma que a “estratégia” é manter a taxa básica em 11% ao ano para que os preços recuem. A previsão do BC é de que o IPCA, índice que rege o regime de metas de inflação, só volte a ficar próximo da meta de 4,5% em 2016.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-07
Desemprego tem pesquisa afetada
O IBGE divulgou ontem que não divulgará os dados completos da Pesquisa Mensal do Emprego (PME) referente aos meses de maio e junho. Também não há previsão de quando os dados serão apresentados. A coleta e divulgação das informações de Salvador e Porto Alegre seguem atrasadas em função da greve dos servidores. Essa é a segunda vez que a paralisação atrapalha a divulgação da pesquisa completa. O levantamento é realizado em 12 regiões metropolitanas –em Florianópolis, não é feito a coleta.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-07
FMI reduz expectativa para Brasil
Fundo Monetário Internacional revisou a estimativa de crescimento para o PIB brasileiro de 1,8% para 1,3% neste ano
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou a expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para baixo, pela quarta vez. Segundo as novas previsões, o país deve crescer 1,3% em 2014. A projeção em abril era de 1,8%. Para 2015, a revisão para baixo foi similar, de 2,6% para 2%.
O Brasil e outros mercados emergentes, como África do Sul, precisam de “reformas ambiciosas” para voltar a estimular os empresários a investirem e a economia a crescer mais, afirmou o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard.
– Em um número de países, como o Brasil e a África do Sul, a taxa de investimento é muito baixa, claramente devido a impedimentos estruturais – disse Blanchard.
A baixa confiança dos empresários brasileiros e os fracos resultados do primeiro trimestre levaram o FMI a diminuir projeções de crescimento para 2014, disse o diretor do departamento para o Hemisfério Ocidental do Fundo, Gian Maria Milesi-Ferretti.
O Panorama Econômico Mundial, relatório do FMI divulgado ontem, também revisou para baixo as duas maiores economias do mundo. Os EUA crescerão, de acordo com o relatório, 1,7% neste ano (contra 2,8% previstos anteriormente) e a China, 7,4% (em abril, a previsão era de 7,6%).
Falando da necessidade de reformas nos emergentes, Blanchard destacou o México como exemplo de um país que tem conseguido fazer reformas relevantes. Mesmo assim, a previsão de crescimento para a economia mexicana foi reduzida pelo FMI, por conta da desaceleração da expansão nos Estados Unidos em 2014.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-07
Aemflo faz 30 anos
A Aemflo, Associação Empresarial da Grande Florianópolis, comemora hoje, no Centro de Eventos Petry, seus 30 anos de atuação. No mesmo evento, celebra também os 15 anos da CDL de São José, entidade que atua em contjunto. O evento começa às 20h30min e contará com uma série de homenagens a empresários.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 25-07
Segurança
Visado por ladrões, pedestres devem redobrar as medidas de segurança na região da Bocaiúva e entorno. Se possível, ande com uma companhia (os bandidos preferem pessoas sozinha) e não exiba smartphones nem faça check-ins nas redes sociais, alerta o especialista em segurança Eugênio Moretzshn.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes– 25-07
Falha atrasa o pagamento do PIS
BRASÍLIA - Um problema no sistema da Caixa Econômica Federal deve prejudicar o pagamento do Programa de Integração Social (PIS) a trabalhadores que teriam direito a receber o benefício referente a julho de 2014. Os afetados são funcionários de empresas que têm convênio com a Caixa para creditar o PIS no contracheque. Quem saca o PIS diretamente nos terminais da Caixa, com o cartão do cidadão, está recebendo o benefício normalmente.
A reportagem apurou que empresas não receberam da Caixa a documentação necessária para a liberação dos recursos em prazo que permitisse o pagamento na folha de agosto. O atraso no envio dos arquivos pautou fóruns da área contábil na internet. Profissionais de departamento pessoal de diversos Estados reportaram problemas e reclamam da falta de informação sobre o cronograma, o que impossibilita dar orientações aos funcionários prejudicados.
DIREITO DO TRABALHADOR
Quem tem direito ao PIS?
Trabalhadores cadastrados no programa há pelo menos cinco anos, que exerceram atividade remunerada em 2013, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, e que receberam remuneração bruta mensal média de até dois salários mínimos (R$ 1.356) em 2013. O valor do benefício é de um salário mínimo (R$ 724).
Como funciona o pagamento?
O trabalhador tem direito a receber o abono de acordo com sua data de nascimento, conforme cronograma fixado pela Caixa. É possível sacar o benefício nos terminais do banco e na rede conveniada com o cartão do cidadão ou em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de RG e CPF. Correntistas da Caixa podem receber por meio de crédito em conta. Funcionários de empresas que mantêm convênio com a instituição têm o valor creditado automaticamente no contracheque.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 25-07
EVENTO DO SEBRAE
O Sebrae-SC realiza quatro seminários Desafios do crescimento neste mês. Os eventos ocorrem em Florianópolis, Criciúma, Joinville e Blumenau.
Em Joinville, o encontro será na quarta-feira, na Expoville, a partir das 18 horas. Os seminários são destinados a donos de empresas de pequeno porte com o objetivo de apresentar novas temáticas e tendências em gestão.
Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 25-07
Confiança do consumidor sobe 3,0% em julho, segundo FGV
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou 3,0 por cento em julho, segundo mês seguido de alta, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
O ICC atingiu 106,9 pontos, após 103,8 pontos em junho, quando havia subido 1,0 por cento para interromper dois meses de queda.
Entretanto, a a coordenadora da pesquisa, Viviane Seda, destacou que ainda será preciso esperar os próximos resultados para confirmar se essa tendência de alta vai permanecer.
"A alta da confiança do consumidor é uma boa notícia, mas parte do resultado parece ter sido influenciado pela movimentação em torno da Copa do Mundo nas cidades pesquisadas", disse ela.
O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 3,1 por cento, passando para 113,0 pontos em julho. Já o Índice de Expectativas ganhou 0,5 por cento, a 101,2 pontos.
De acordo com a FGV, o indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia no momento avançou 8,8 por cento em julho, para 75,7 pontos, melhor resultado desde março (76,1).
Apesar da melhora na confiança, o consumidor brasileiro tem sido pressionado pela inflação, com o IPCA em 12 meses tendo superado o teto da meta do governo em junho, e pelos juros altos, com a Selic a 11 por cento.
(Por Camila Moreira; Edição de Marcela Ayres)
Fonte: O Estado de São Paulo – 25-07
Sem recuo
O BC Renunciou Ao Dialeto Monetarês Que Tanto Gosta De Praticar. Foi Suficientemente Claro Em Português Para Indicar Que, Pelo Menos Até O Final Do Ano, A Selic Não Cai Abaixo Dos 11% Ao Ano. Segue Aberta A Porta Para Que Possa, Eventualmente, Até Subir
O Banco Central (BC) rechaçou nesta quinta as pressões de dentro do governo e de setores do mercado financeiro para que derrube os juros básicos (Selic) já a partir da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de setembro.
No parágrafo 31 da Ata do Copom, divulgada nesta quinta-feira, o BC renunciou ao dialeto monetarês que tanto gosta de praticar. Foi suficientemente claro em português para indicar que, pelo menos até o final do ano, a Selic não cai abaixo dos 11% ao ano. Segue aberta a porta para que possa, eventualmente, até subir.
Algumas insistentes apostas na baixa dos juros apareceram nas últimas semanas por duas razões. Primeira, porque nos comunicados divulgados após as duas últimas reuniões do Copom ficou dito que os juros permaneceriam estáveis “neste momento”, dando a impressão de que poderiam ser alterados sem prévio aviso. Segunda, porque se confirmou a expectativa de um avanço baixo demais do PIB, situação que foi inadequadamente associada à forte redução da inflação futura.
Como a inflação está resistente e, quando medida no período de 12 meses, deve avançar acima do teto da meta, a expressão “neste momento” poderia ser interpretada em sentido contrário, como o de que, a qualquer momento, o Banco Central poderia ser levado a puxar para cima os juros. Mas não foi a leitura que prevaleceu.
As principais razões pelas quais o BC não pretende reduzir os juros nos próximos cinco ou seis meses também ficam transparentes. Aqui vão três.
(1) Realinhamento dos preços - O parágrafo 27 chama a atenção para dois processos de ajuste (para cima) dos preços: “Realinhamento dos preços domésticos aos internacionais”, e aqui continua atuando a alta do dólar no câmbio interno determinado entre abril de 2013 e janeiro de 2014, com algumas variações neste período. E “realinhamento dos preços administrados em relação aos livres”, uma vez que é inevitável a correção das tarifas de energia elétrica, combustíveis e transportes urbanos, a ser intensificada após as eleições.
(2) Fator trabalho - O BC adverte que continua “a estreita margem de ociosidade no mercado de trabalho” (situação de pleno-emprego) e que, nessas condições, os “aumentos de salários incompatíveis com o crescimento da produtividade” criam inflação de custos. (Sobre isso, veja ainda o Confira)
(3) Demanda aquecida - Apesar de relativa moderação do consumo, a demanda continua mais forte do que a capacidade de oferta da economia, especialmente na área dos serviços. Isso significa que a febre se mantém relativamente alta e exige a aplicação constante de antitérmico.
A mensagem subjacente também é clara. O regime em vigor é de metas de inflação e não de metas de crescimento econômico. O fole dos juros tem de continuar a ser aplicado enquanto a inflação, que estourou o teto da meta, não voltar ao controle.
No momento, a ação do BC presidido por Alexandre Tombini tem o objetivo de recuperar credibilidade, e não ceder a pressões de dentro do governo para derrubar os juros de modo a facilitar o jogo neste período pré-eleitoral.
Apesar da menor criação de vagas formais de trabalho, como mostraram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), há razões para acreditar em que o índice de desemprego continua em queda. Há dois meses não saem os números nacionais por causa da greve de servidores do IBGE em algumas capitais.
MENOS DESEMPREGO
Nesta quinta, 24, com base apenas nos números disponíveis, a Consultoria Tendências concluiu que o nível de desocupação em junho caiu de 4,9%, em maio, para 4,8%.
Fonte: O Estado de São Paulo – 25-07
BC anuncia medidas para estimular crédito e injetar dinheiro na economia
O Banco Central anunciou nesta sexta-feira (25) uma série de medidas para estimular o crédito.
A instituição estima liberar, por exemplo, R$ 30 bilhões com mudança na regra dos depósitos compulsórios a prazo e à vista. Compulsórios são recursos dos bancos que ficam retidos no BC e que somam hoje R$ 405 bilhões.
Quando parte do compulsório é liberado, os bancos têm mais recursos para emprestar.
O BC decidiu permitir que até 50% do recolhimento compulsório relativo a depósito a prazo sejam cumpridos com operações de crédito, na contratação de novas operações de crédito e na compra de carteiras diversificadas.
Segundo a instituição, permitiram a liberação, entre outros fatores, a recente moderação na concessão do crédito, a inadimplência em patamares relativamente baixos e o recuo do nível de risco no sistema financeiro nacional.
"O Banco Central do Brasil decidiu adotar medidas com vistas a melhorar a distribuição da liquidez na economia", diz a instituição.
Também houve mudança na quantidade de capital que os bancos precisão ter para cobrir risco de crédito nos seus empréstimos. O cálculo deixa de ser feito de acordo com o prazo do contrato e passa a ter como base o número de parcelas que faltam ser pagas.
O BC também mudou regras para o crédito a pequenas empresas. A exigência de capital para empréstimos a essas companhias será menor quando o total de crédito for de até R$ 1,5 milhão.
Fonte: Folha de São Paulo – 25-07
Lucro da Hering cai 16,5% no trimestre e soma R$ 74,2 milhões
A varejista Hering lucrou R$ 74,2 milhões no segundo trimestre de 2014, queda de 16,5% na comparação com o lucro de R$ 88,8 milhões de um ano antes.
No semestre o ganho líquido foi de R$ 138,8 milhões, recuo de 12,3%. A receita líquida da empresa atingiu R$ 419,7 milhões nos meses de abril, maio e junho, 3,7% menor do que o registrado um ano antes. Em seis meses a receita soma R$ 814,1 milhões, queda de 0,2%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou em R$ 96,9 milhões no trimestre, com queda de 16,9%, e somou R$ 191,4 milhões no semestre, recuo de 12,6%.
Faturamento R$ 521,1 milhões
Lucro líquido R$ 88,8 milhões
Número de funcionários 9,3 mil
Dívida de longo prazo R$ 3,6 milhões
Principais concorrentes C&A, Zara, Riachuelo, Renner
Fonte: Folha de São Paulo – 25-07
FGV: Copa pode ter tido impacto em aumento da confiança do consumidor
SÃO PAULO - A confiança do consumidor aumentou pelo segundo mês consecutivo, em parte influenciada pela Copa do Mundo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A instituição pondera, contudo, que serão necessárias novas altas para reverter o mau humor recente dos brasileiros identificado por seu indicador.
“A alta da confiança do consumidor é uma boa notícia, mas parte do resultado parece ter sido influenciado pela movimentação em torno da Copa do Mundo nas cidades pesquisadas. Para se confirmar uma tendência mais consistente de alta, será necessário aguardar os próximos resultados”, afirmou, em nota, a coordenadora da pesquisa da FGV/Ibre, Viviane Seda.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3%, de 103,8 pontos em junho para 106,9 pontos em julho. Na comparação com julho do ano passado, porém, o índice de confiança registrou baixa de 2,6%. Embora o índice ainda esteja em nível historicamente baixo, a segunda alta consecutiva elevou as médias móveis trimestrais pela primeira vez desde outubro de 2013, observou a FGV.
"A avaliação sobre a situação econômica geral contribuiu com mais de 50% para o resultado favorável do índice de confiança no mês", destacou a FGV. O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia no momento aumentou 8,8% em julho, indo de 69,6 pontos para 75,7 pontos, melhor resultado desde março passado. A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa foi de 14,1% para 16,7%, enquanto a dos que a julgam ruim diminuiu de 44,5% para 41%.
Com relação aos próximos meses, os consumidores fizeram previsões menos pessimistas com relação às finanças pessoais. O indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar subiu 1,6%, para 129 ,1 pontos. A parcela de consumidores projetando melhora foi de 33,9% para 35,2% e a proporção dos que preveem piora caiu de 6,8% para 6,1%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de dois mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para esta edição foi realizada entre os dias 1 e 22 de julho.
Fonte: Valor Econômico – 25-07
Alimentos ajudam inflação a recuar no fim do ano
As safras maiores de grãos e o consequente recuo nas cotações internacionais de commodities devem dar ajuda adicional para que a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) possa fechar o ano dentro da meta estipulada pelo Banco Central. Segundo especialistas, o reflexo desse movimento vai chegar ao índice justamente no fim de 2014, quando espera-se que o IPCA volte a ficar abaixo do teto de 6,5%. Nos 12 meses encerrados em junho, o indicador acumulou avanço de 6,52%.
Além do alívio externo, economistas afirmam que as quedas de produtos in natura no atacado foram mais fortes e prolongadas do que o previsto, o que aponta para índices mais baixos no varejo no curto prazo, após a escalada de preços ocorrida no início do ano em função da estiagem. Assim, a inflação dos alimentos, que pressionou os índices ao consumidor nos primeiros meses de 2014, se transformou em fonte de folga inflacionária no segundo semestre.
Segundo Fabio Romão, da LCA Consultores, os últimos resultados da inflação de itens agropecuários ao produtor e de coletas de preços ao consumidor apontam que a deflação dos alimentos será maior em julho do que no mês anterior. Nas estimativas da LCA, o segmento de alimentação e bebidas vai recuar 0,23% ao fim deste mês no IPCA, depois de ter cedido 0,11% em junho. "Os efeitos da devolução da alta provocada pela seca ainda não se esgotaram", diz Romão. "Surpreendentemente, a deflação dos in natura ganhou novo fôlego."
A segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), último indicador da família dos IGPs divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), mostrou recuo de 2% no conjunto de preços agropecuários. Das cinco quedas mais expressivas registradas pelo indicador, quatro partiram desse grupo: soja (-3,5%); milho (-9,1%); batata inglesa (-26,8%) e tomate (-14,5%).
Para Romão, as taxas observadas no atacado têm potencial para reduzir ainda mais as cotações de alimentos in natura ao consumidor em julho, e ainda devem garantir uma alta pouco significativa para a parte de alimentação em agosto, de 0,08%.
No caso da retração dos grãos, que estão sob a influência dos dados positivos já conhecidos da safra americana, a transmissão dessa trajetória ao varejo é mais lenta, afirma ele, mas deve ocorrer justamente no fim do ano, quando os preços de alimentação voltam a incomodar.
Por causa do efeito benéfico das commodities, que deve impedir aceleração mais forte da parte de proteínas animais no último trimestre, a LCA estima que a parte de alimentação e bebidas vai subir 0,80% na média mensal de outubro a dezembro. No ano passado e em 2012, as variações observadas em igual período foram maiores, de 0,83% e 1,06%, respectivamente. "Não é uma grande diferença, mas isso pode ajudar o IPCA a encerrar 2014 dentro da meta", afirma Romão, que prevê aumento de 6,3% para a inflação oficial neste ano.
Em relatório divulgado nesta semana, a equipe econômica do Bradesco informou que cortou de 6,7% para 6% a estimativa para a alta do IGP-M neste ano. A redução se deveu à pressão menor dos preços agrícolas, com o aumento mundial da oferta de grãos, à devolução do choque de alta nos preços dos alimentos e, também, ao recuo dos preços do minério de ferro e do comportamento mais estável do câmbio. "Após um semestre de surpresas altistas na inflação do atacado, especialmente nos quatro primeiros meses deste ano, as variações do IGP deverão ser moderadas nos últimos meses de 2014", afirmam os economistas.
Adriana Molinari, da Tendências Consultoria, afirma que o segundo semestre será bem mais tranquilo que o primeiro para a inflação, devido à trajetória dos alimentos. A retração ainda observada dos itens in natura no atacado, segundo Adriana, é suficiente para que a alimentação domiciliar tenha novo recuo em julho. Já os meses de agosto e setembro devem mostrar aceleração bem pequena, diz ela, ajudados por esses alimentos.
A partir do último trimestre, quando os preços de itens in natura voltam a subir, a expectativa da Tendências é que os aumentos de preços de frango, suínos e bovinos - que, agora, estão em ascensão no atacado - sejam mais contidos do que o padrão sazonal, já capturando o efeito da maior oferta de commodities. Esse repasse ocorre de maneira mais indireta e defasada ao varejo, principalmente no caso dos bovinos.
"Os preços de alimentos devem ficar em patamar mais favorável ao longo de todo o segundo semestre", diz Adriana, que também projeta alta de 6,3% para o IPCA deste ano. A economista pondera, no entanto, que o espaço para a acomodação de choques é muito reduzido, embora não haja nenhum risco relevante no cenário para os alimentos, por enquanto.
Fonte: Valor Econômico – 25-07
Pesquisa revela que consumidores estão mais preocupados com preços
Com o objetivo de traçar o perfil, conhecer possíveis mudanças de comportamento e preferências das pessoas que compram pela internet, o Zoom (www.zoom.com.br), em parceria com a Consumoteca, consultoria especializada em estudos sobre o mercado online, realizou uma pesquisa exclusiva sobre esses consumidores. As principais informações levantadas neste estudo são o aumento da adesão do público masculino às compras online, predominância da classe B (representada por 53%), concentração da maior parte dos e-consumidores na região Sudeste (56%), bem como o crescimento do número de pessoas que possuem smartphone e/ou tablet (67% dos entrevistados).
A pesquisa, realizada pelo segundo ano consecutivo, revela que a principal mudança de comportamento dos e-consumidores é com o aumento da preocupação com o preço, mas ter tido uma boa experiência de compra e ter certeza de que receberá o produto comprado são os fatores primordiais para realizar uma compra pela internet. Dos entrevistados, 37% priorizam as lojas que já proporcionaram uma boa experiência, 33% estão mais preocupados com a confiança na entrega e 32% buscam pelo melhor preço. Na edição do ano passado (2013), preço aparecia em último lugar, representado por apenas 19%, como critério para decisão da compra online.
Indo ao encontro aos dados da pesquisa, o Zoom lançou no final do ano passado o Zoom Garante com o objetivo de reafirmar sua preocupação com a confiabilidade das lojas parceiras. O serviço gratuito, que assegura ao cliente o recebimento do produto comprado nas lojas parceiras ou o dinheiro de volta (até R$ 3.000,00), já foi utilizado por 1 milhão de pessoas. “Percebemos que os consumidores estão cada vez mais conscientes sobre a importância de se proteger para comprar apenas em lojas confiáveis.
Serviços que garantem a entrega e sites que oferecem vantagens para que o cliente volte a comprar são algumas das ferramentas que melhoram a confiança dos internautas”, comenta Thiago Flores,
O estudo revela ainda que 62% dos entrevistados possuem smartphones e/ou tablets e desses 62% usam esses aparelhos para pesquisar preços ou comprar produtos. Apesar do crescimento da adesão a dispositivo móveis, apenas 31% finalizam a compra pelo aparelho. A maioria das pessoas (45%) compra usando PCs, 22% apenas pesquisam preços e 2% preferem ir à loja física para comprar o item pesquisado. Segundo a pesquisa, 39% preferem comprar por sites ao invés de aplicativos por serem mais fáceis e simples de navegar e 60% acham que os sites fornecem mais informações sobre o produto. Em contrapartida, 48% das pessoas preferem os aplicativos para suas compras online por esses apresentarem menos publicidade que os sites.
Perfil das pessoas que compram pela internet
Uma das principais mudanças do perfil das pessoas que compram pela internet diz respeito ao crescimento da adesão do público masculino pelas compras online (57% homem x 43% mulheres). Em relação à faixa etária, constata-se que comprar pela internet faz parte da realidade de todas as faixas etárias, mas a maior concentração desse público, representada por 17%, está na faixa dos 18 a 24 anos. Nota-se também um aumento significativo da presença da classe B (53%) e queda na representatividade da classe A: apenas 9%. Já os consumidores da classe C/D são os segundos mais adeptos ao comércio eletrônico, representados por 37%. A região que concentra maior número de e-consumidores (56%) é a Sudeste, seguida pelo Nordeste (19%) e Sul, com 14%. Para esta pesquisa foram entrevistadas cerca de 5,5 mil pessoas por meio de questionários quantitativos estruturados online.
Fonte: Portal Varejista – 25-07
Walmart inicia 3ª turma do Programa Líderes
O Walmart Brasil está iniciando a terceira turma de seu Programa Líderes, com 13 vagas abertas em Santa Catarina. Há vagas para diretores, gerente geral, gerente de área (perecíveis e mercearia), encarregados (mercearia, perecíveis, padaria, açougue/peixaria, horti-fruti e fiambreria). É necessário Ensino médio Completo, formação superior será considerada diferencial. Experiência anterior no mercado varejista é um dos pré-requisitos. Imprescindível ter disponibilidade para viagens, mudança de Cidade e/ou Estado. Os interessados n na oportunidade podem enviar currículos para o endereço recrutamento@wmsul.com.br até o dia 30 de agosto. Os selecionados participarão de integração, treinamento teórico e vivência nas unidades do Walmart. Terão ainda direito à assistência médica (extensiva aos dependentes legais) e odontológica, seguro de vida, vale-transporte, refeitório, cartão de descontos em farmácia e bônus mediante as metas cumpridas.
Fonte: Economia SC – 25-07
Copa influenciou alta de confiança do consumidor em julho
Indicador avançou pelo segundo mês consecutivo, com alta de 3%, a 106,9 pontos. Nível ainda é baixo, segundo a FGV
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) avançou pelo segundo mês consecutivo, ao crescer 3% entre junho e julho deste ano, indo de 103,8 para 106,9 pontos. O ICC foi divulgado hoje, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre). Apesar do avanço, o Ibre considera que o índice ainda se encontra em nível baixo, em termos históricos.
Para a economista Viviane Seda, coordenadora da pesquisa, a alta da confiança do consumidor é “uma boa notícia”, no entanto parte deste resultado se deve a uma possível influencia da movimentação em torno da Copa do Mundo nas cidades sedes pesquisadas e não representa, efetivamente, uma tendência. “Para se confirmar uma tendência mais consistente de alta, será necessário aguardar os próximos resultados”, acredita.
Os dados apurados pelo Ibre indicam que, em julho, a satisfação dos consumidores em relação à situação atual aumentou expressivamente, enquanto as expectativas em relação aos meses seguintes ficaram ligeiramente mais otimistas.
Com isto, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 3,1%, para 113 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) variou 0,5%, passando a 101,2 pontos. A avaliação sobre a situação econômica geral contribuiu com mais de 50% para o resultado favorável do ICC no mês.
Já o indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a economia no momento avançou 8,8% em julho, ao passar de 69,6 para 75,7 pontos, melhor resultado desde os 76,1 pontos de março último.
Houve aumento na proporção de consumidores que avaliam a situação como boa (de 14,1% para 16,7%) e redução dos que a consideram ruim (de 44,5% para 41%).
A pesquisa concluiu também que os consumidores estão menos pessimistas a respeito das finanças pessoais para os próximos meses. Assim, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar subiu 1,6%, para 129,1 pontos.
O quadro de melhora do Índice de Confiança do Consumidor é generalizado e pode ser observado também na parcela de consumidores que projetam melhora para os próximos meses - de 33,9% para 35,2%, entre junho e julho; enquanto a dos que preveem piora caiu de 6,8% para 6,1%.
A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.
Fonte: Brasil Econômico – 25-07