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Clipping Diário - 25/06/2014

Publicado em 25/06/2014
Clipping Diário - 25/06/2014

HORA DE PREVENIR SC de olho na chuva Ciclone extratropical atrai volume significativo de chuva de hoje a sábado em todas as regiões Duas semanas após ter regiões alagadas por intensas chuvas em apenas 48 horas, Santa Catarina prepara-se para enfrentar nova mudança no tempo a partir de hoje. A aproximação de nuvens carregadas, seguida da formação de um ciclone extratropical, pode causar alagamentos e deslizamentos no Estado até sábado. A previsão aponta nos próximos quatro dias para até 385 milímetros de chuva no Litoral Sul, a região que deve ser mais atingida, de acordo com dados da Epagri/Ciram. Na Serra, entre hoje e sábado, os volumes podem chegar a 370 milímetros. Oeste e Meio-Oeste terão chuva de até 295 milímetros no mesmo período. No restante das regiões, até sábado, as previsões apontam para no mínimo 100 milímetros. Com isso, deve-se superar e até dobrar a quantidade de chuva normal para o mês de junho em Santa Catarina, que varia de 80 a 170 milímetros. Para a Defesa Civil a grande preocupação está no Litoral Sul, Serra, Oeste e Planalto Norte. Nesta última região algumas cidades ainda se recuperam da chuva dos dias 7 e 8 de junho, que superaram a casa dos 400 milímetros. As precipitações causaram alagamentos e duas mortes no Estado. A chuva desta semana virá acompanhada do ciclone extratropical, que trará ventos a partir de sábado de manhã no Litoral Sul. – Importante destacar que as nuvens carregadas que avançam pelo Estado fazem parte da formação de um ciclone que só estará formado entre final de sexta e o sábado quando deveremos ter rajadas de vento, especialmente nas cidades próximas do RS – explicou o meteorologista do Grupo RBS, Leandro Puchalski. Prevenção é contra os deslizamentos Equipes da Defesa Civil estão em regime de atenção para os riscos de enchente, deslizamento e outras ocorrências. A orientação do gerente de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Santa Catarina, Frederico Rudorff, é para que as pessoas que residem em áreas de risco acompanhem as informações da previsão do tempo: – Quem mora nos locais em que há risco de escorregamento deve estar atento aos sinais de possíveis deslizamentos, como rachaduras e trincas em muros e paredes. Qualquer indício de movimentação de terra a pessoa deve sair da residência e procurar a Defesa Civil. Com o ciclone em ação no fim de semana, também há alerta para as condições do mar, onde o fenômeno irá atuar a partir de sábado. De acordo com Marilene de Lima, meteorologista da Epagri, os ventos causados por um ciclone extratropical podem chegar e até passar os 100 km/h. Cuidados - Em caso de tempestades com descargas elétricas e ventos: permanecer em local seguro e não circular em locais abertos próximos a árvores, placas publicitárias ou objetos que possam ser arremessados. - Em caso de alagamentos: evitar o contato com as águas e não dirigir em lugares alagados. Também é necessário ter cuidado em pontilhões e pontes submersas, além da prevenção com crianças próximas a rios e ribeirões. - Em caso de riscos de deslizamentos: ficar atento a qualquer rachadura ou movimentações no terreno. Também prestar atenção em árvores próximas que estejam inclinadas. - Em qualquer emergência, acionar a Defesa Civil pelo 199. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 25-06   HORA DE PREVENIR Águas ainda baixam no Norte Apesar de a previsão mostrar volumes maiores de chuvas para as regiões da Serra, do Oeste e Sul do Estado, a Defesa Civil se encontra em estado de atenção, principalmente no Planalto Norte – onde vários municípios foram atingidos pela enchente no início do mês. Algumas regiões ainda estão cobertas pelos rios. Em Porto União, por exemplo, o rio Iguaçu está 30 centímetros acima do nível de alerta, marcando 6,8 metros. Apenas três das 128 famílias acolhidas em abrigos puderam retornar para casa. Em Canoinhas, onde o pico foi de quase oito metros de altura, o nível das águas baixou para seis metros ontem. Pelo menos 70 famílias continuam em abrigos. Mafra registrou a maior baixa até agora. O Rio Negro, que chegou a 13,62 metros, agora está em 2,9 metros. Na cidade onde cerca de 500 famílias foram atingidas pela enchente, 30 permanecem em abrigo. Segundo o coordenador da região Norte da Defesa Civil, Antônio Pereira, a previsão é de 90 a 150 milímetros de chuvas até o final de semana. – A tendência é de chuvas bem distribuídas e em menor volume para a região. Mas continuamos monitorando a situação – destacou Pereira. Famílias de Canoinhas que voltaram para casa ontem temem enchente Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 25-06   HORA DE PREVENIR Defesa Civil se mobiliza na região Sul Os coordenadores regionais da Defesa Civil do Sul, Oeste e Serra de SC começaram ontem a alertar os coordenadores nos municípios sobre o grande volume de chuva previsto para os próximos dias. As três regiões esperam precipitação de 300 milímetros ou mais de amanhã a sábado. A situação mais preocupante é a do Sul. De acordo com coordenador da região, Rosinei da Silveira, a possibilidade de alagamentos é certa. Silveira aponta que, devido às chuvas dos últimos dias, o solo ainda está úmido. Além disso, com um volume tão grande, o Rio Araranguá não tem como escoar. – A sugestão às defesas civis municipais é de orientar as pessoas que vivem em áreas de risco e cujas casas já alagaram em outras ocasiões a procurar abrigo com parentes ou em outros lugares seguros – disse. Recomendação é de suspensão da pesca Silveira aponta Morro da Fumaça, Lauro Müller, Criciúma, Nova Veneza, Içara, Forquilhinha, Maracajá, Araranguá, Passo de Torres, Jacinto Machado, Timbé do Sul, Meleiro, Braço do Norte, Tubarão e Grão-Pará como as cidades com maior risco de alagamentos no Sul. No Oeste e na Serra, os coordenadores estão em alerta, mas uma previsão consolidada ainda é aguardada para hoje. A orientação abrange a atividade da pesca. Como é temporada de tainhas, recomenda-se que, de quinta a sábado, os pescadores não saiam ao mar, que estará bastante agitado. A situação deve se normalizar no domingo à tarde. Opinião DC O alerta feito pela Defesa Civil sobre as chuvas deve servir para solidificar cada vez mais a cultura da prevenção em Santa Catarina, como ocorre em países habituados a proteger suas populações de fenômenos climáticos. Só com absoluta transparência e informações técnicas, precisas e com a maior antecedência possível é que se poderá tomar em tempo as decisões necessárias para minimizar eventuais transtornos. Paralelo a isso, o poder público deve garantir investimentos para obras que diminuam consideravelmente os riscos de alagamentos e deslizamentos em decorrência dos fenômenos meteorológicos. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 25-06   Mercado Público Quem imaginava que a nova ala do Mercado Público de Florianópolis, inaugurada recentemente, seria uma vitrine para a cidade se enganou redondamente. As lojas são as mesmas, o local reformado ficou a coisa mais brega que já se viu. Onde estão as lojas para venda de artesanato local, cafeteria, bares etc? Os comerciantes e a administração municipal, ao sentarem para planejar o local, esqueceram de chamar gente que entende realmente do assunto. Uma pena que o Mercado municipal, com potencial turístico enorme, depois de tanta badalação continuou igual. Décio Flávio Bortoluzzi, aposentado Fonte: Diário Catarinense – Diário do Leitor – 25-06   CRÉDITO CARO Consumidor evita dívidas Juros mais altos e prazos mais curtos levam as famílias a terem cautela com compras parceladas As condições menos favoráveis ao crédito, com juros mais elevados e prazo mais curto, estão desestimulando as famílias a contratarem novas dívidas. A avaliação é da economista Marianne Hanson, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a economista, esse cenário é o que está por trás da redução do endividamento das famílias, de 62,7% em maio para 62,5% em junho. – Esses fatores desestimulam as famílias a contratarem novas dívidas, o que acaba também se refletindo em desaceleração do consumo – disse. A própria postura mais cautelosa faz com que haja um número menor de famílias com dívidas, o que leva ainda a uma queda na inadimplência. Segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), o porcentual de famílias com dívidas em atraso também apresentou queda, para 19,8% em junho, de 20,9% em maio, apurou a CNC. O único dado negativo observado no mês de junho foi a alta na fatia média da renda comprometida com dívidas, que chegou a 30,3%, contra 29,1% em junho de 2013. – Pode aumentar a chance de elevar a inadimplência, mas isso não ocorreu ainda. Vai depender do que se observar no mercado de trabalho no segundo semestre – disse Marianne. Na visão da economista, enquanto a taxa de desemprego se mantiver baixa e o mercado estiver aquecido, as famílias terão condições de pagarem suas dívidas. Segundo Marianne, a tendência é de moderação no consumo e no crédito, principalmente entre as famílias cuja renda vai até 10 salários mínimos. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-06   Cardápio dos jogos As redes de supermercados Big e Nacional, do grupo Walmart, repetiram no último jogo do Brasil as vendas elevadas de produtos preferidos para o cardápio dos jogos no país. No dia do terceiro jogo da Seleção na Copa, a altas nas vendas se repetem nas lojas BIG e Nacional. As lojas registraram vendas 40% maiores de cerveja e 70% superiores de itens como pipoca, refrigerante, salgadinhos e comidas rápidas congeladas. A comparação é com base nas vendas de dias normais, explica a empresa. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 25-06   ALÍVIO NA BOMBA Gasolina mais barata em Florianópolis Postos travam batalha pelo consumidor e preços chegam a R$ 2,59 em alguns locais da região O preço da gasolina nos postos de combustíveis de Florianópolis está mais baixo. Há 10 dias, o menor valor praticado na cidade de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP) era R$ 2,75. Um levantamento feito pelo Diário Catarinense em 13 estabelecimentos do município ontem mostrou que é possível encontrar o combustível por R$ 2,69. A diferença entre pontos de venda pode chegar a mais de R$ 0,30. Na comparação entre maio e junho, a queda foi de 3,6%: de acordo com a ANP, a média passou de R$ 2,942 no mês anterior para R$ 2,835 neste, entre os preços praticados no município. Na Grande Florianópolis, é possível encontrar postos vendendo a gasolina comum a R$ 2,59. Segundo o vice presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Minerais de Florianópolis (Sindópolis), Luiz Ângelo Sombrio, a queda nos preços está acontecendo devido a uma disputa de mercado, o que, para ele prejudica todo o setor. – Há postos vendendo gasolina com o preço de custo das distribuidoras. Eu, particularmente, não entendo como um posto desses consegue sobreviver. A venda dele não paga o custo operacional – opina. Além disso, a redução de preços é uma estratégia de postos com baixo movimento de atrair clientela, afirmou o vice-presidente do Sindópolis. Reflexo de concorrência entre empresários Joel Fernandes, dono de postos com a bandeira Ipiranga no Centro, Santa Mônica e no Sul da ilha, afirma que este ano já chegou a vender a gasolina a R$ 3,09 e agora comercializa a R$ 2,79. De acordo com Fernandes, os preços foram reduzidos para acompanhar a concorrência. De acordo com o gerente de um posto de Florianópolis a onda de preços mais baixos começou com descontos da rede Petrobras. Procurada, a BR Distribuidora afirmou que não comenta preços praticados pelos postos. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-06   EMPREGOS Maio tem o pior saldo em 22 anos País teve o menor resultado de criação de vagas para o período desde 1992, de acordo com Caged Contrariando as expectativas do governo por conta da proximidade com a Copa do Mundo, o Brasil teve o pior saldo de criação de vagas de trabalho com carteira assinada para um mês de maio desde 1992. O total de empregos formais gerados no mês foi de 58,8 mil, segundo divulgou ontem o Ministério do Trabalho. Em maio do ano passado, as contratações foram de 72,02 mil. No ano, foram criadas 543,2 mil vagas formais. Durante o governo Dilma – de janeiro de 2011 até este maio – foram 5,05 milhões de novos empregos, informou o governo. Em Santa Catarina, o nível de emprego em maio manteve-se estável com a eliminação de um posto de trabalho. O setor de serviços foi o principal responsável pela manutenção de empregos catarinense. No ranking das 30 maiores cidades do Estado na geração de empregos, Florianópolis, foi a que mais gerou empregos com carteira assinada, com 881. São José, com 281, ficou em segundo e São Bento do Sul, com 166, em terceiro. Blumenau gerou 143 novos empregos e ficou em quarto lugar. Ministro afirma que pessimismo teve influência O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou que a perspectiva oficial de contratação era maior, devido à Copa do Mundo, e que o pessimismo do empresariado influenciou o resultado ruim. – Havia um pessimismo de que o Brasil não ia fazer Copa, estádios não iam ficar prontos, consumo diminuindo – afirmou Dias. Sendo assim, é provável que o governo revise sua expectativa de contratação para o ano, que hoje é de 1,4 milhão de novas vagas. Em julho, o ministério deve divulgar o número revisado. Para Dias, é possível que os empregos para a Copa tenham sido antecipados para fevereiro, quando houve um esforço de contra. A indústria de transformação foi o setor que puxou a desaceleração do ritmo de contratações, com um corte de 28,5 mil postos de trabalho. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-06   MELHORA NA MOBILIDADE Duas obras combatem gargalos viários no Sul Via Rápida e Anel Viário prometem facilitar o acesso de Criciúma à BR-101 e às cidades vizinhas do município O Sul do Estado tem previsão de concluir duas obras de infraestrutura que desviarão o tráfego pesado do centro de Criciúma – hoje veículos precisam cruzar o coração da cidade para chegar a outros municípios da região – até 2016, segundo o presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller. Além de solucionar problemas de mobilidade no local ao facilitar o acesso a pontos-chave como o aeroporto de Jaguaruna, os projetos, quando concluídos, irão beneficiar a economia, com a abertura de novas áreas para a instalação de indústrias. Com mais de 50% das obras já concluídas, a Via Rápida promete facilitar o acesso de Criciúma à BR-101 por meio da SC-445, que hoje o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) aponta como a segunda mais movimentada de Santa Catarina. A projeção é de que se leve nove minutos do centro da cidade até a estrada, trecho de 15 quilômetros que hoje leva pelo menos 30 minutos para se percorrer. A via será toda duplicada e terá até 110km/h de velocidade máxima permitida. Já o Anel de Contorno Viário ligará todas as rodovias que levam aos municípios vizinhos a Criciúma. A terceira etapa está 50% concluída. Até o final deste ano, o anel terá 80% das obras realizadas. Segundo o prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo, ao menos mil carros são emplacados por ano na cidade, número que agrava os problemas de trânsito. Hoje estima-se que, em média, 30 mil carros por dia passem pela via, que atravessa o perímetro urbano de Içara. O tráfego intenso põe em risco a segurança de motoristas e pedestres. No ano de abertura do contorno, a previsão é de que o número de carros reduza para 22 mil. Para o presidente da Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado (Fetrancesc), Pedro Lopes, as obras são positivas e terão grande impacto na região Sul. – São obras esperadas há muitos anos. A realização vai se traduzir em valor inestimável para a região – disse. Lopes diz confiar na agilidade do Deinfra e espera que cada órgão cumpra a sua parte para que tudo ocorra como o planejado. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 25-06   TÁXIS DA CAPITAL Prefeitura anuncia licitação A Secretaria de Mobilidade Urbana de Florianópolis anuncia hoje os detalhes da licitação de 200 novas placas de táxi para a Capital. A concorrência deve ser lançada pela administração municipal em julho. A expectativa é de que os veículos extras entrem em circulação até o início da temporada de Verão 2014/2015. A realização de licitação segue recomendação do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), que ainda no ano passado pediu ao prefeito Cesar Souza Junior (PSD) para aumentar a atual frota, que é de 470 carros. Em fevereiro, o governo municipal criou um grupo para investigar as irregularidades do sistema, muitas delas identificadas pela CPI dos Táxis realizada na Câmara de Vereadores de Florianópolis entre maio e agosto de 2013. O Legislativo pediu a cassação de 93 placas irregulares, mas a comissão instalada na Secretaria de Mobilidade Urbana reduziu o número para 77, após analisar um a um e ouvir os proprietários dessas placas. Entre os problemas identificados pelos técnicos estão a comercialização ilegal das licenças – há vários casos de contratos de gaveta e exploração irregular do serviço. O trabalho foi concluído em abril, mas somente agora é que deve ser divulgado – uma coletiva foi marcada para o início da tarde de hoje, para dar os detalhes da licitação e também para esclarecer os detalhes das irregularidades apuradas pela comissão. – As 77 placas estão cassadas, mas cabe recurso ao Conselho Municipal de Transportes – explica o procurador-geral do município, Alessandro Abreu. Placas cassadas poderão continuar circulando Os taxistas que tiveram as licenças cassadas pela comissão estão sendo intimados. Eles terão 30 dias para recorrer ao Conselho Municipal de Transportes, considerado a 2a instância administrativa. Como nem todos receberam essa notificação, a prefeitura ainda não decidiu se irá divulgar a relação das placas cassadas, até porque esses carros podem continuar circulando pela Capital enquanto há possibilidade de recurso. A expectativa é de que, entre o recurso e a nova análise, sejam necessários pelo menos 60 dias. Somente quando o processo administrativo estiver finalizado é que o táxi pode ser efetivamente impedido de transportar passageiros. Aquele que perder a concessão ainda pode recorrer à Justiça – permitindo que os carros continuem circulando. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 25-06   Cartão de crédito é principal dívida em Chapecó O endividamento das famílias chapecoenses vem registrando significativo aumento, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (Peic), realizada pela Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio/SC), em parceira com o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom). O índice passou de 42,4% em maio para 43,9% em junho, elevando-se numericamente de 25.942 para 26.855 famílias endividadas. Quanto ao tipo de dívida, o cartão de crédito foi apontado como a principal conta de 42% dos chapecoenses. Em seguida aparece o financiamento de carro, mencionado por 36,5% dos entrevistados, enquanto os carnês são as dívidas de outros 20,9%. Já dívidas com cheque especial e crédito consignado mantiveram-se estáveis. Em relação ao prazo, 43% estão comprometidos com suas dívidas por mais de um ano, 25,2% entre seis meses e um ano e 14,8% entre três e seis meses. Isso justifica, conforme a Divisão de Pesquisa e Estatística do Sicom, o fato de 62,6% dos entrevistados terem entre 11% a 50% da parcela da renda comprometida com dívidas, enquanto 20,4% têm menos de 10% da renda comprometida. Ainda entre os endividados, o número de famílias com contas em atraso neste mês foi  de 14,4%, com o total registrado de 8.839 famílias. No mesmo grupo, as famílias que dizem não ter condição de pagar as contas em atraso somam 0,5%, o que representa o total de 311 famílias chapecoenses. Quanto ao tempo de pagamento das contas em atraso, 49,8% dos entrevistados irão levar acima de 90 dias, 21,1% precisarão de 30 a 90 dias e outros 21,1% devem quitar as contas atrasadas em até 30 dias. Fonte: Economia SC – 25-06   Apagão de mão de obra no varejo Quase diariamente meus interlocutores citam o apagão de mão de obra no mercado brasileiro. Na maioria das vezes os comentários objetivam ressaltar a dificuldade em gerir negócios no Brasil e impõem um cenário sombrio ao futuro da economia. Poucas vezes os comentários são seguidos de análises mais específicas ou reflexões segmentadas sobre a afirmação. Dado que o varejo é o maior empregador do país e deve representar aproximadamente 33% do PIB de 2013, o apagão de mão de obra deveria ter impacto significativo em nosso setor. O que vemos, entretanto, é que o varejo vem apresentando crescimento muito superior ao PIB na última década. As expectativas para 2014 são de um crescimento na casa de 4% a 4,5%, novamente muito superior ao PIB cujas previsões otimistas falam em 2%. Verifica-se que o apagão de mão de obra não vem impedindo o crescimento do varejo, mas será que está a freá-lo? Os dados do IBGE demonstram uma redução na desocupação da população. Apesar do crescimento registrado nos últimos meses pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) a taxa mantém os menores índices mensais da série histórica: 4,8% em janeiro e 5,1% em fevereiro. Interessante agregar outro dado igualmente aferido pelo IBGE, a média das horas efetivamente trabalhadas por semana, entre todos os trabalhadores, na semana de referência. Há um acréscimo de 1,7 horas trabalhadas por semana no bimestre jan/fev de 2014 em relação ao mesmo período de 2013. Esse crescimento de 4,6% se deve, em parte, ao deslocamento do carnaval para o mês de março. Porém, desde setembro de 2013 ocorre um contínuo crescimento das horas trabalhadas. Há algumas hipóteses mais prováveis: (I) as organizações estão evitando novas contratações, dada à incerteza do cenário futuro, optando por sobrecarregar a equipe existente; (II) a economia esteve aquecida, acima das previsões, e as empresas não reagiram no mesmo ritmo para equalizar a força de trabalho e (III) as organizações não conseguiram efetivar contratações, recaindo novamente no apagão de mão de obra. No caso do varejo houve um aumento do grau de incerteza sobre o primeiro bimestre e o desempenho surpreendeu positivamente, confirmando as hipóteses I e II. Na sequência, vamos aprofundar a dificuldade de contratações. A PNAD CONTÍNUA, com uma amostra mais ampla, porém ainda em validação, divulgada no último dia 11, apresenta uma taxa de desocupação de 7,1% em 2013, em números absolutos representa um contingente significativo da população em busca de oportunidades profissionais. Porém, quando olhamos atentamente as laterais das vitrines nas ruas comerciais ou shopping centers encontramos grande quantidade de cartazes oferecendo vagas. É uma clara constatação de que apesar da disponibilidade de mão de obra a mesma não está situada onde ocorre a demanda ou, uma situação mais preocupante, a mesma não possui qualificação adequada para ocupar as posições. O varejo costuma ser a porta de entrada de muitos jovens no mercado de trabalho e oferece algumas posições com baixo grau de exigência, podendo ser considerado um bom termômetro sobre a qualidade da formação da mão de obra brasileira. Entretanto, a qualificação exigida pelo setor possui características técnicas e comportamentais que não constam na educação formal das escolas, mas no íntimo da sociedade, no berço das famílias. Esse é o grande obstáculo para preencher as vagas disponíveis. O apagão de mão de obra não é quantitativo, mas qualitativo! O cenário é preocupante, pois comportamento, educação e atitude são características pessoais decorrentes de uma cultura, da sociedade, da educação recebida, dos exemplos existentes. Exigem um trabalho de base com longa duração e tempo é algo que os varejistas não têm sobrando. Tempo que se mostra ainda mais escasso em função dos altos índices de turnover. Funções como vendedor e caixa possuem níveis críticos de rotatividade em grande parte das operações varejistas e deixam empresários no dilema sobre quanto investir em treinamento. Varejistas que investem em agregar na retenção de funcionários, encantamento dos colaboradores e a valorização individual colhem maior envolvimento dos funcionários, redução do turnover e aumento da produtividade. Com a redução do turnover os programas internos de capacitação se tornam mais eficientes e duradouros, a repetição de treinamentos é reduzida e investimentos em novos conteúdos são feitos, ampliando a qualificação. A equipe se torna mais coesa e comprometida, transmitindo satisfação e encantamento para o cliente e exalando os valores da marca para o mercado. À medida que a organização se torna mais relevante para o colaborador, há uma maior retenção de talentos, comprometimento e produtividade. Essas são as organizações que sofrem menos com o apagão de mão de obra. No Fórum Retail Real Estate, início de abril, discutiu-se a abertura de novas unidades varejistas. Devemos ter 108 novos shopping centers em apenas três anos, chegada de marcas internacionais e expansão dos lotes comerciais nas ruas das cidades. Do ponto de vista do apagão de mão de obra, todas as operações varejistas são concorrentes entre si. O desafio será tornar-se relevante para seu colaborador antes que seu concorrente o faça. Artur Motta (artur.motta@gsmd.com.br), diretor de Treinamento & Desenvolvimento da GS&MD – Gouvêa de Souza. Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 25-06   Baixa confiança, baixo crescimento Por Cristiano Romero Era natural que, próxima do pleno emprego, a economia brasileira passasse a crescer a um ritmo menor que o verificado entre 2003 e 2010. Naquele período, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou a uma média anual de 4,05%. Nos oito anos, a taxa de desemprego caiu de 11,20% em janeiro de 2003 para 5,3% em dezembro de 2010. A mão de obra foi, claramente, um fator de impulso ao crescimento nos dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Quando a presidente Dilma Rousseff assumiu, em janeiro de 2011, o desemprego subiu nos primeiros meses, mas depois voltou a cair, graças a medidas de estímulo ao consumo, a superindexação do salário mínimo à frente de todas elas. Com o mercado de trabalho pressionando os salários, especialmente da indústria, era esperado um recuo da velocidade de expansão do PIB. O que não se esperava era uma queda tão acentuada. Sob qualquer parâmetro de comparação - média mundial, dos emergentes e dos vizinhos exportadores de commodities -, o Brasil está crescendo muito pouco. A única exceção está na comparação com os europeus em crise desde 2007 - mesmo no cotejo com outro país rico também em crise, os Estados Unidos, estamos mal. Brasil cresceu menos antes e depois da crise de 2009 É verdade que, mesmo na fase de crescimento acelerado, a expansão brasileira não foi das maiores. No período pré-crise (2003-2007), o país cresceu 4% ao ano, ante média mundial de 4,81% e de 7,66% dos emergentes e em desenvolvimento. Vizinhos como Chile, Colômbia e Peru avançaram de forma mais rápida - médias respectivas de 5,5%, 5,51% e 6,48%. No pós-crise (2009-2014), esses países também cresceram mais rapidamente que o Brasil - respectivamente, 3,94%, 4,2% e 5,52% -, considerando-se as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2014. Nesse período, o Brasil teve crescimento anual médio de 2,48%, mas aqui duas ponderações são necessárias. Em 2010, a economia brasileira cresceu 7,53%, a maior taxa de expansão desde 1986. É forçoso observar, porém, que aquela não foi uma taxa de crescimento normal. O ano era eleitoral e o presidente Lula estava 100% engajado no projeto de eleger Dilma Rousseff. O Brasil já havia se recuperado da crise mundial, crescera 5,31% no último trimestre de 2009 (em relação ao mesmo trimestre de 2008) e, ainda assim, Lula não poupou esforços para acelerar o passo. O resultado foi uma expansão bem superior ao potencial da economia, o que por fim ajudou a acelerar a inflação. A segunda ponderação é a estimativa de PIB para 2014. Em sua última previsão, de abril deste ano, o FMI projetou alta de 1,82%. Diante do resultado anêmico do primeiro trimestre (1,92% em relação ao mesmo trimestre de 2013 e 0,2% quando comparado ao trimestre anterior) e da expectativa de um segundo trimestre igualmente fraco, trata-se de uma estimativa otimista. No boletim Focus, do Banco Central, o mercado está projetando alta de apenas 1,16%. Tudo isso significa que o Brasil pode ter uma média inferior aos 2,48% projetados para o pós-crise (2009-2014). Considerando-se apenas o governo Dilma (2011-2014), a média cai para 1,97% e, pelo mesmo critério (a projeção otimista do FMI), ela pode estar superestimada. De toda forma, os 1,97% colocam o país na 17ª posição num ranking que inclui os países do G-20, além de Chile, Colômbia e Peru. Na lista, só crescem menos que o Brasil cinco países em crise desde 2007 (Alemanha, Reino Unido, Japão, França e Itália). Numa das muitas tentativas das autoridades de explicar o baixo crescimento está a ideia de que, com o fim do superciclo da China, os termos de troca da economia brasileira - a relação entre preços de exportação e importação - se tornaram negativos nos últimos três anos. Os termos de troca, de fato, recuaram entre 2012 e 2014, mas continuam elevados para padrões históricos - em 2014, de janeiro a abril, segundo a Funcex, estão 23,15% acima da média mensal de 2002 e com o 5º melhor desempenho dos últimos 15 anos. Outro argumento que enfraquece a desculpa oficial é o que mostra que vizinhos exportadores de commodities, como o Brasil, continuam crescendo bem - entre 2011 e 2014, média anual de 4,76% no caso do Chile, 4,9% no da Colômbia e 5,92% no do Peru. Muito provavelmente, o Brasil cresceria, desde 2011, abaixo dos 4% do período anterior, mas não necessariamente os 2% anuais dos últimos três anos. A principal explicação para o desempenho pífio pode estar na confiança dos empresários na política econômica, um dos fatores que impulsionaram a atividade na era Lula. O governo Dilma, com seus experimentos na gestão macroeconômica e a mão pesada na microeconomia, assustou os empresários e, mais recentemente, os consumidores. O Índice de Confiança da Indústria de Transformação (ICI), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, caiu mais de 20 pontos desde o início da atual gestão - quando o ICI atinge valores abaixo de 100, significa que alcançou um nível historicamente baixo de confiança. Está claro, portanto, que a economia atravessa um momento grave de desconfiança e que isso tem sido central no desempenho pífio dos investimentos e da produção. Para que o Brasil volte a crescer daqui em diante, além da realização de reformas institucionais, será necessário restabelecer a confiança dos agentes econômicos nas políticas de Brasília. Fonte: Valor Econômico – 25-06   Copa não ajuda e maio tem a pior geração de emprego em 22 anos SOFIA FERNANDES DE BRASÍLIA Às vésperas da Copa do Mundo, e contrariando as expectativas do governo, o Brasil teve o pior saldo de criação de vagas de trabalho com carteira assinada para um mês de maio desde 1992. O total de empregos formais gerados no mês foi de 58,8 mil, segundo divulgou nesta terça-feira (24) o Ministério do Trabalho. Em maio do ano passado, as contratações foram 111, 2 mil. No ano, foram criadas 543,2 mil vagas formais, considerando dados ajustados. Durante o governo Dilma –de janeiro de 2011 até este maio–, foram 5,05 milhões de novos empregos, informou o governo. O ministro Manoel Dias (Trabalho) afirmou que a perspectiva oficial de contratação era maior, devido ao Mundial, e que o pessimismo do empresariado influenciou o resultado. "Havia um pessimismo de que o Brasil não ia fazer Copa, estádios não iam ficar prontos, consumo diminuindo", afirmou Dias. Sendo assim, é provável que o governo revise sua expectativa de contratação para o ano, que hoje é de 1,4 milhão de novas vagas. Em julho, o ministério deve divulgar o número revisado. Para Dias, é possível que os empregos para a Copa tenham sido antecipados para fevereiro, quando houve um esforço de contratações temporárias e treinamento –por isso o resultado abaixo do esperado em maio. SETORES A indústria de transformação puxou a desaceleração do ritmo de contratações, com um corte de 28,5 mil postos de trabalho. É o segundo mês seguido em que a indústria tem queda no número de vagas. Em igual mês de 2013, a indústria da transformação havia registrado admissão líquida de 15.754 trabalhadores. "Não esperávamos essa queda no setor industrial", afirmou o ministro. Dentro do setor de indústria de transformação, a indústria mecânica –que engloba as montadoras de veículos– foi a que mais teve redução de vagas, um total de 6.600. O setor automobilístico tem passado por queda na produção e acúmulo de estoque, o que tem motivado empresas a promover demissões, férias coletivas, entre outras medidas. Para o ministro Manoel Dias, a atração de investimentos e o pacote de estímulos à indústria, anunciado na semana passada pelo governo, devem reverter essa queda nas contratações no setor industrial. AGRICULTURA A agricultura sustentou a leve alta de crescimento, com a criação de 44,1 mil postos de trabalho. O setor de serviços, sobretudo de alojamento e alimentação, também segurou a baixa no ritmo de contratações, com um saldo de 38,8 mil novas vagas. A região Sudeste concentrou a maior quantidade de novos postos: 55,1 mil. Em seguida, o Centro-Oeste, com 7,8 mil vagas criadas. O mercado de trabalho é uma das âncoras do governo, mas tem mostrado sinais de perda de dinamismo diante da economia fraca neste momento em que a presidente Dilma Rousseff tenta a reeleição. Mesmo assim, a taxa de desemprego no país continua em níveis baixos, em parte por conta da menor procura por vagas de trabalho.  Fonte: Folha de São Paulo – 25-06   Taxas futuras caem com sinais de fragilidade econômica ÁLVARO CAMPOS - AGÊNCIA ESTADO Os juros futuros terminaram em queda nesta terça-feira, 23, em meio a novos sinais de fragilidade da atividade econômica brasileira. O movimento também acompanhou a retração nos yields dos Treasuries e ocorre após bancos centrais de países emergentes anunciarem medidas de afrouxamento hoje. Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para outubro de 2014 (40.000 contratos) tinha taxa de 10,790%, exatamente no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 (76.505 contratos) marcava 10,77%, de 10,78% na véspera. O DI para janeiro de 2017 (198.060 contratos) indicava 11,45%, de 11,50%. E o DI para janeiro de 2021 (34.875 contratos) projetava 11,88%, de 11,93% antes. Nos EUA, por volta das 16h30, a taxa da T-note de 10 anos caía a 2,586%, de 2,625% no fim da tarde de ontem. Os títulos do Tesouro dos EUA foram demandados em função das crescentes tensões no Iraque. Aviões de combate sírios atacaram a província iraquiana de Anbar nesta terça-feira, matando pelo menos 50 pessoas, enquanto aliados externos do governo xiita e Bagdá tentam fortalecer as Forças Armadas iraquianas e conter o avanço dos militantes sunitas. Além disso, outros países emergentes, como Turquia e Hungria, reduziram suas taxas básicas de juros hoje, o que sugere que o Brasil não deve apertar sua política monetária tão brevemente. Enquanto isso, no noticiário local dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostraram que o saldo líquido de empregos formais gerados em maio foi de 58.836 vagas, o pior para os meses de maio desde 1992 e bem abaixo da mediana das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 94.500 postos. Já o Banco Central informou que o País teve um déficit de US$ 6,635 bilhões em maio, o maior para meses de maio da série história, iniciada em 1947. O rombo no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, de US$ 40,074 bilhões, também é recorde. Fonte: o Estado de São Paulo – 25-06

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