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Clipping Diário - 25/05/2016

Publicado em 25/05/2016
Clipping Diário - 25/05/2016

Quarta-feira - 25/05 CDL de Florianópolis Entrevista SBT
Jornal da noite - 18h50 - 25/05
Fonte: Lidomar Bison
Pauta: Bolo Tributário Rádio Guarujá
Chamada ao vivo do evento - a partir das 11h - 25/05
Fonte: Lidomar Bison
Pauta: Bolo Tributário
FloripAmanhã
  Geral Fonte: Diário Catarinense Veja o que abre e fecha no feriado prolongado de Corpus Christi Está chegando o feriado nacional de Corpus Christi, neste 26 de maio. Como é uma quinta-feira, muitas pessoas e entidades vão emendar e fazer um feriadão prolongado. Confira como funcionarão serviços, supermercados e shoppings da região. Serviços essenciais: Ônibus: quinta-feira, os ônibus farão horário de domingo. Nos outros dias, horário normal. Casan: não haverá expediente de quinta a domingo. Celesc: atendimento normal, das 8h30min às 16h30min. Bancos: na quinta-feira, não abrem. Na sexta-feira, funcionam normalmente.
Educação: Florianópolis: na rede municipal, 11 das 36 unidades de ensino fundamental funcionarão na sexta-feira, para reposição de aulas perdidas por causa da última greve do funcionalismo. Terão expediente normal as escolas básicas Adotiva Liberato Valentim, Albertina Madalena Dias, Dilma Lúcia dos Santos, Intendente Aricomedes da Silva, João Gonçalves Pinheiro, Maria Conceição Nunes, Mâncio Costa, Osvaldo Machado e Paulo Fontes, e as desdobradas Costa de Dentro e Osvaldo Galupo. No caso da educação infantil, funcionarão 10 das 89 unidades. Terão expediente as creches Celso Pamplona, Hassis, Jardim Atlântico, Joaquina Maria Peres e Rosa Maria Pires e os Núcleos de Educação Infantil (NEI) Armação, Gentil Mathias, Maria Salomé dos Santos, Orisvaldina Silva e Zilda Arns Neumann. São José: sexta será ponto facultativo, porém as escolas que estão com calendário atrasado farão reposição de aula. Palhoça: feriado na quinta e ponto facultativo na sexta. Biguaçu: até terça ainda não havia definido o calendário.
Saúde: Florianópolis: as Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) Sul e Norte, Samu e plantões da Vigilância em Saúde funcionarão normalmente quinta e sexta-feira. As demais unidades de saúde ficarão fechadas nos dias 26 e 27 de maio. São José: quinta é feriado, na sexta o pronto atendimento da Bela Vista abrirá das 7h às 19h. Palhoça: só a Unidade Central e o pronto atendimento na Pinheira abrem na quinta e sexta. Biguaçu: até terça ainda não havia definido o calendário.
Coleta de lixo: Florianópolis: não haverá coleta normal ou seletiva na quinta-feira. Nos outros dias volta à normalidade. São José: funciona normalmente. Palhoça: não tem na quinta, mas funciona normalmente na na sexta. Biguaçu: até terça ainda não havia definido o calendário.
Supermercados: Angeloni: Quinta-feira, horário de domingo. Nos outros dias, normal. Imperatriz: horário normal Bistek: quinta, das 8h30min às 22h. Nos outros dias, horário normal. Hippo: quinta-feira, apenas o Hippo da Almirante Alvim abrirá: das 9h às 20h. Nos outros dias, horário habitual. Giassi: quinta-feira, horário de domingo. Nos demais dias, normal.
Shoppings: Iguatemi: as lojas abrirão das 14h às 20h e a área de alimentação atenderá o público das 11h às 22h. Beiramar Shopping: quinta-feira, a praça de alimentação abrirá das 11h às 22h, enquanto as lojas abrirão das 14h às 20h. Demais dias normalmente. Floripa Shopping: quinta-feira, lojas abrirão das 14h às 20h e praça de alimentação das 11h às 21h. Nos outros dias, horário habitual. Continente Park Shopping: quinta-feira, as lojas abrirão das 14h às 20h, com operações de lazer e alimentação das 11h às 22h. Sexta-feira e sábado, todas as operações abrirão das 10h às 22h. Domingo: lojas das 14h às 20h, operações de lazer e alimentação das 11h às 22h. Itaguaçu: funcionamento normal. Via Catarina: quinta-feira, as lojas abrirão das 14h às 20h, e a praça de alimentação das 11h às 21h.
Fonte: Diário Catarinense Em votação simbólica, Congresso aprova projeto que altera meta fiscal de 2016 Em votação simbólica, o Congresso Nacional aprovou na madrugada desta quarta-feira, a alteração da meta fiscal que permite um déficit de R$ 170,5 bilhões nas contas do governo central ao final de 2016. Com mais de 16 horas de votação, os deputados e senadores votaram ainda 24 vetos presidenciais que trancavam a pauta. O projeto aprovado pela Casa inclui R$ 56,6 bilhões de riscos fiscais, passivos e despesas já contratadas, itens como a possibilidade de redução do resultado fiscal dos Estados, uma quantia de R$ 9 bilhões para evitar a paralisação de obras do PAC, além de R$ 3,5 bilhões para a Defesa e R$ 3 bilhões para a Saúde. A nova equipe econômica conseguiu ainda o descontingenciamento de R$ 21,2 bilhões. Em março, o time então comandado pelo ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa pediu o contingenciamento temporário. A intenção do governo com a liberação dos recursos é garantir a continuidade do funcionamento da máquina pública. A meta fiscal aprovada nesta madrugada precisará ser sancionada pelo presidente em exercício, Michel Temer e prevê que o governo entregue, ao final do ano, um déficit de R$ 163,942 bilhões no setor público consolidado. O Governo Federal deverá apresentar um resultado primário negativo de R$ 170,496 bilhões. Para Estados e municípios, espera-se um superávit de R$ 6,554 bilhões. O presidente do Congresso agilizou a votação da meta fiscal. Já de madrugada, Renan evitou a votação dos destaques em separado e, também em votação simbólica, rejeitou os 15 destaques apresentados. Com a aprovação da matéria o governo não precisará mais contingenciar R$ 137,9 bilhões no orçamento deste ano, o que seria impossível já que a base contingenciável é de apenas R$ 29 bilhões. A equipe econômica contava com a votação do projeto até a próxima segunda-feira para evitar um descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que é ex-ministro do Planejamento e construiu a proposta de mudança fiscal, esteve presente durante todo o dia e foi um dos primeiros a falar durante a sessão do Congresso. Já durante a madrugada, Jucá pediu a palavra para rebater críticas que recebeu de deputados oposicionistas após o vazamento de áudio em que se mostra contra a Operação Lava-Jato. A sessão foi marcada pelas tentativas da oposição de obstruir a votação. Os deputados oposicionistas, além de atacarem o ex-ministro do Planejamento, também pediram, diversas vezes, que a mudança da meta fosse votada na Comissão Mista de Orçamento (CMO). O presidente da Casa precisou intervir para evitar que a sessão se arrastasse ainda mais. O relator da matéria, deputado Dagoberto (PDT-MS) encaminhou um parecer favorável à aprovação e acatou, integralmente, os pedidos do governo. Durante a leitura do seu relatório ele classificou o déficit de R$ 170,5 bilhões de "justo e bom para o País".
Fonte: Diário Catarinense Dólar volta a cair e encerra a terça-feira cotado a R$ 3,57 Na expectativa para a votação no Congresso Nacional da meta fiscal, proposta pelo presidente interino Michel Temer e diante do anúncio de medidas do governo para estimular a economia, o dólar encerrou a terça-feira com pequena retração, de 0,19%, cotado a R$ 3,57. O movimento do dia foi instável, com a moeda norte-americana operando em queda até as 14h. A menor cifra, de R$ 3,54, foi registrada às 11h, influenciada pela divulgação das propostas de Temer que incluem a criação de uma emenda constitucional para limitar os gastos públicos. Durante a tarde, entretanto, o dólar subiu e chegou a R$ 3,58, cotação máxima do dia. Na segunda-feira, quando ocorreu o vazamento de áudios envolvendo o então ministro do Planejamento, Romero Jucá, a moeda havia subido 1,87%, cotado a R$ 3,58. O dólar acumula alta de 3,94% no mês. No ano, a desvalorização é de 9,44%. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) apresentou alta logo no início do dia, mas, durante a tarde, se manteve instável, chegando à mínima de 49.152,88 pontos, pouco após as 15h30min. O movimento do dia foi encerrado com alta de 0,03%, com 49.345,19 pontos.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti SC poderia aproveitar mais recursos por incentivo à cultura Santa Catarina perde cerca de R$ 20 milhões por ano de recursos que poderiam ser obtidos por meio de incentivos fiscais e fundos de investimentos federais na área de entretenimento cultural. Quem faz esse alerta é o empresário Carlos Eduardo Somaggio, do Instituto Catarina Criativa, que vai realizar a segunda edição da Mostra Catarina Criativa na Capital, dias 9 e 10 de junho. O evento visa fomentar novos produtos culturais.
Fonte: G1 TRT-SC faz ato público contra prejuízos com cortes orçamentários Cortes na verba para despesas básica, como luz, chegaram a 37%. 'Corremos o risco de ficar inadimplentes', disse presidente do tribunal. Cerca de 150 servidores do Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC) fizeram um ato público na tarde desta terça-feira (24) contra os prejuízos causados por cortes orçamentários no órgão. Segundo o TRT, há risco de o Tribunal ficar inadimplente a partir de outubro.
Em Santa Catarina, foram feitos cortes de 37% na verba de custeio, aquela que cobre as depesas básicas, como água, luz e telefone, segundo o TRT-SC. Também houve cortes nos investimentos, conforme o tribunal, o que inviabilizou a continuidade das obras do Fórum de Chapecó, no Oeste, e a conclusão do novo prédio da Justiça do Trabalho em São José, na Grande Florianópolis. “Corremos o risco de ficar inadimplentes, o que pode nos levar a adotar atitudes mais drásticas. Não bastasse isso, a crise econômica aumentou em 19% o número de processos no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao ano passado, e sequer temos autorização para realizar concurso”, disse o presidente do TRT-SC, desembargador Gracio Petrone. Mais processos O Tribunal explicou que, com a crise econômica, há mais processos trabalhistas. Isso porque as empresas demitem mais e, principalmente as menores, não conseguem pagar as verbas rescisórias. Com isso, os trabalhadores entram com processos. Segundo Petrone, com o objetivo de economizar, o tribunal tomou medidas como renegociação de valor de aluguel e redução de horários e da quantidade de estagiários e terceirizados. "Estamos fazendo a nossa parte". Para ajudar no equilíbrio das contas, o TRT também enviou um pedido ao governo federal, no final de fevereiro, solicitando que R$ 6 milhões, que o tribunal conseguiu economizar através de convênios com os bancos federais, sejam liberados por meio de decreto para o orçamento do TRT.
O G1 procurou o Ministério do Planejamento, que informou que "o corte e a distribuição deste corte entre os Poderes, MPU e DPU não são feitos de maneira discricionária ou arbitrária pelo Poder Executivo", mas obedecem à aritimética e seguem o que determina a legislação. Em nota, o ministério afirmou que, no segundo bimestre de 2016, "apurou-se a necessidade de corte de R$ 137,9 bilhões". Segundo o ministério, "as novas projeções de receita não são suficientes para assegurar o cumprimento da referida meta vigente, exigindo um corte nessa magnitude". Continua a nota: "Por fim, dada a independência entre os Poderes, o Poder Executivo não efetiva cortes nas despesas dos outros Poderes, apenas apura o montante desses cortes e informa a cada órgão dos outros Poderes, MPU e DPU, conforme determina o caput do art. 55 da LDO-2016. Cabendo a cada um, por ato próprio efetivar ou não esses cortes. Em caso de não fazerem o corte indicado, deverão responder por isso perante os órgãos de controle a que estão submetidos".
Fonte: Notícias do Dia Motoristas e cobradores de Florianópolis aprovam greve a partir da semana que vem Sindicato patronal disse que mesa de negociação ainda está montada Motoristas e cobradores do transporte público de Florianópolis decidiram que vão entrar em greve a partir da 0h da próxima terça-feira (31). Foi uma decisão unânime da categoria tomada nas três assembleias realizadas nesta terça (24), disse o diretor do Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano) Deonísio Linder. "Estamos em estado de greve", afirmou Deonísio. A proposta patronal é de reposição da inflação (9,83%). Motoristas e cobradores pedem, além disso, 5% de aumento real. Para Linder, é descabida a alegação do sindicato patronal de que não pode haver aumento real por causa da crise. Isso porque, segundo ele, as pessoas estão deixando carros e motos em casa para andar de ônibus. "No transporte público não deu crise. As empresas estão ganhando dinheiro na crise", disse Linder.
"É uma balela. Quem deixou o carro em casa é porque perdeu o emprego e também não anda de ônibus", rebateu o presidente do Setuf (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis), Waldir Gomes da Silva. Segundo ele, o sistema de tranporte está enfrentando dificuldades financeiras "homéricas". A categoria também reivindica aumento no ticket alimentação de R$ 500 para R$ 725 e melhores condições de trabalho. “Os trabalhadores não têm lugar para estacionar seus veículos, comer e nem um banheiro exclusivo. São reivindicações já antigas. Os patrões prometeram melhorias há um ano, mas até agora não fizeram nada”, falou Linder. Segundo Waldir Gomes, a mesa de negociação entre os sindicatos vem ocorrendo há pouco mais de um mês, sempre às segundas-feiras à tarde, e ainda está montada. O dirigente patronal disse que espera o comunicado oficial dos trabalhadores para se pronunciar oficialmente.
Fonte: Notícias do Dia Prefeitura de Florianópolis anuncia medidas para conter a crise Antecipação da cobrança do Iptu, venda de áreas públicas e criação de um tribunal para cobrança da dívida são algumas das propostas A Prefeitura de Florianópolis deve anunciar um novo pacote para conter a crise nos cofres do município. Em pelo menos dois projetos de lei encaminhados à Câmara de Vereadores, o município propõe antecipação do pagamento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) com desconto para janeiro, criação de um Tribunal Administrativo Tributário para realizar a cobrança da dívida ativa, além de propor a alienação de imóveis públicos no Norte da Ilha que serão utilizados para arcar com custos do regime de previdência dos servidores municipais. Lida nesta terça-feira (24) no expediente da Câmara, a mensagem 19/2016 do prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) pede autorização para desafetar duas áreas públicas. A primeira, com 12.810,53 m², está localizada na SC-401, no Saco Grande. A segunda, em Canasvieiras, com área de 8.251,30 m². Segundo a mensagem do prefeito, os valores arrecadados com esta negociação devem cobrir o rombo da previdência municipal. “Os imóveis que integram o projeto de lei não possuem nenhuma previsão para edificações de equipamentos voltados à prestação de serviços municipais tais como: creches, centros de saúde e/ou escolas em virtude de sua localização e características”, diz trecho da mensagem encaminhada aos vereadores. No outro projeto, o município promete fortalecer a cobrança da dívida ativa do município (R$ 1,4 bilhão) com a criação de um Tribunal Administrativo Tributário. A estrutura terá duas instâncias de julgamento. O presidente do tribunal será nomeado por livre escolha do chefe do executivo. Também será fixado um teto mínimo das ações que serão ajuizadas pelo município. No mesmo projeto, o município altera o prazo para o contribuinte pagar o IPTU com desconto. De acordo com a proposta, os contribuintes que pagarem até o dia 5 de janeiro terão desconto de 20%, enquanto os que pagarem até o dia 5 de fevereiro receberão 10%. Os projetos ainda deverão tramitar nas comissões antes de serem levados para aprovação no plenário da Câmara de Vereadores.
Fonte: Economia SC Índice de endividados cai, mas inadimplência sobe A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou que, em maio, 58,7% das famílias estão endividadas. Este é menor patamar desde fevereiro de 2015. Porém, segundo o estudo da Confederação, os indicadores de inadimplência aumentaram. O número de famílias endividadas ou com contas em atraso aumentou, na comparação mensal, de 23,2% em abril para 23,7% do total. Quando comparado com o mesmo mês em 2015, o índice estava em 21,1%. Para a Confederação, a retração do consumo, observada nos últimos meses, em virtude da redução da confiança do consumidor, explica a diminuição recente dos níveis de endividamento. “As taxas de juros mais elevadas e o cenário menos favorável do mercado de trabalho impactaram negativamente os indicadores de inadimplência, a percepção das famílias em relação às suas dívidas e à sua capacidade de pagamento”, avalia a economista da CNC Marianne Hanson. Comprometimento mensal elevado A economista da CNC afirma que este é quarto mês consecutivo de recuo e estamos no menor patamar desde fevereiro de 2015. “Entretanto, dentre as famílias endividadas, houve aumento do comprometimento mensal da renda com dívidas”, afirma a economista da CNC. A pesquisa indicou que a proporção de famílias que se declararam muito endividadas cresceu entre os meses de abril e maio deste ano – de 14,5% para 14,9% do total. Já o tempo médio de comprometimento com as dívidas foi de 7,3 meses, sendo que 35,1% dos 18 mil consumidores entrevistados estão comprometidos com dívidas por mais de um ano. Do total das famílias brasileiras, 23,5% têm mais da metade da renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.
Fonte: SPC Brasil Pagamento de dívidas é a principal finalidade para quem faz empréstimos, revela pesquisa do SPC Brasil 42% dos tomadores de empréstimo pessoal recorreram a bancos e financeiras para quitar dívidas. Em cada dez entrevistados que possuem empréstimos com bancos, dois admitem não ter analisado condições de taxas e juros Endividar-se ainda mais para quitar uma dívida. Pode parecer um contrassenso, mas essa é a principal razão observada entre os consumidores brasileiros que recorrem aos empréstimos em bancos e financeiras. De acordo com um levantamento nacional feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), a principal finalidade do empréstimo pessoal é o pagamento de dívidas, como faturas do cartão de crédito, prestações de lojas e até mesmo outros empréstimos adquiridos no passado (41,6%). Em segundo lugar aparecem o pagamento de contas básicas, como aluguel, condomínio, luz, telefone e escola (15,1%). A aquisição de eletrodomésticos (8,7%), a compra de móveis (7,5%) e a realização de viagens (5,5%) completam o ranking de motivações. “O empréstimo sempre foi visto como uma alternativa para a aquisição de bens de valores elevados, mas o estudo mostra que parte relevante dos consumidores já o enxerga como um meio para resolver problemas financeiros. Se as dívidas saem do controle, pode ser conveniente trocar uma modalidade de crédito mais cara por outra mais barata. Porém, em todos os casos é necessário buscar orientação especializada para encontrar tarifas e juros compatíveis com a realidade financeira e a capacidade de pagamento”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. De acordo com a pesquisa, mais de um terço (35,4%) dos consumidores brasileiros possui nos dias de hoje ao menos um tipo de empréstimo, seja ele com banco (31,3%), financeira (18,0%) ou na modalidade pessoal de consignado (25,5%), que é descontado diretamente da folha de pagamento. E a maioria desses consumidores acredita que o empréstimo pode funcionar como solução para a falta de dinheiro: 75,2% dos brasileiros que atualmente possuem algum empréstimo o veem como algo positivo, sobretudo por ser um recurso de auxílio em situações difíceis (28,9%) e possibilitar a realização de sonhos de consumo (25,2%). Em contrapartida, dois em cada dez entrevistados (19,3%) pensam tratar-se de algo negativo, principalmente pelo fato de muitas pessoas não terem controle sobre os gastos (5,6%) e acabar estimulando o consumo desenfreado e desnecessário (4,8%). Para Marcela Kawauti o empréstimo deve ser sempre a última opção para consumidores endividados. “Quando a pessoa precisa de uma nova dívida para resolver uma outra dívida mais antiga, algo está errado e mostra que as finanças do consumidor estão desequilibradas. Neste momento, é preciso rever hábitos e atitudes para controlar as finanças antes de partir para esse recurso”, explica. 21% não prestaram atenção em juros e taxas antes de fechar empréstimo pessoal De acordo com o levantamento, 21,0% dos consumidores que hoje estão pagando parcelas de empréstimo pessoal com bancos admitem não ter observado as condições contratuais, como tarifas e juros cobrados. No caso dos que têm empréstimos com financeiras, que na média cobram os juros mais elevados do mercado, sobe para 28,0% o percentual dos que reconhecem não ter analisado as condições atentamente. Entre os que têm empréstimo consignado, a proporção é de 18,9% de consumidores desatentos. Dentre os consumidores mais prudentes, a escolha pelo melhor tipo de empréstimo é feita, principalmente, a partir da análise das menores taxas de juros (63,4%), mas também há aqueles que preferem a opção que oferece parcelas com valores menores (8,3%). Por outro lado, 7,8% dos consumidores ouvidos disseram que não puderam escolher a melhor opção, tendo adquirindo a modalidade de empréstimo para a qual conseguiram aprovação, independentemente das condições de pagamento e cobrança de juros (7,8%). Para o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, em qualquer tipo de empréstimo é sempre fundamental prestar atenção nas próprias finanças e nas contrapartidas exigidas pelo credor. “Os juros cobrados pelas financeiras, em geral, são maiores do que os praticados pelos bancos. Deixar de analisar esses dados é um sério risco ao bolso do consumidor, pois ele poderá estar trocando uma dívida atual por outra que rapidamente poderá se tornar ainda mais grave”. Dentre os 31,3% do total de consumidores brasileiros que atualmente possuem algum empréstimo pessoal em banco, 55,0% fizeram a solicitação diretamente com o credor, enquanto 16,4% aceitaram a oferta do banco. Já dos 18,0% que possuem empréstimos pessoal em financeiras, mais de um terço (33,9%) o solicitaram diretamente, ao passo que 22,2% receberam a oferta de uma instituição e aceitaram a proposta. Segundo o levantamento, 11,4% dos tomadores de empréstimos em bancos estão com o ‘nome sujo’ devido a atrasos na quitação das parcelas. No caso dos empréstimos com financeiras, o percentual de devedores registrados em serviços de proteção ao crédito é de 10,5%. Consumidor divide consignado em 26 parcelas, na média Atualmente, mais de um quarto (26,5%) dos brasileiros possui empréstimo pessoal consignado, que é descontado mensalmente da folha de pagamento de trabalhadores, aposentados e pensionistas. Entre esses consumidores, mais da metade (55,2%) o fizeram por iniciativa própria, tendo procurado a instituição financeira e 12,3% receberam uma proposta e acabaram aceitando. Na média, cada entrevistado dividiu o empréstimo em 26 parcelas, quantidade bastante superior a constatada entre os consumidores que possuem empréstimos com bancos (9 parcelas, em média) e financeiras (5 parcelas, em média). A economista Marcela Kawauti esclarece que embora o consignado – que cobra taxas mais baratas do que outros tipos de empréstimos – seja uma modalidade popular em situações de sufoco, como pagar uma dívida muito cara, como o rotativo do cartão de crédito ou em situações de emergência, é preciso tomar alguns cuidados extras. “O consumidor que contratar um empréstimo consignado precisa estar consciente de que irá comprometer parte de sua renda por um longo período. Por isso, é fundamental analisar as condições oferecidas e o impacto das parcelas no orçamento mensal. É como se houvesse uma redução de salário e a pessoa precisa ser capaz de adaptar-se a essa nova situação”. Metodologia A pesquisa ouviu 674 consumidores de todas as regiões brasileiras, homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos e pertencentes às todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais e a margem de confiança, de 95%.
Fonte: Exame 9,4 milhões de jovens estão inadimplentes, diz Serasa São Paulo - Levantamento feito pela Serasa Experian aponta que 9,4 milhões de jovens (de 18 a 25 anos) estão com dívidas atrasadas no País. Essa parcela representa 15,7% dos mais de 60 milhões de pessoas que estão inadimplentes, segundo dados colhidos em março. A faixa etária dos jovens foi a que mais cresceu, passando de 15,5% em dezembro de 2015 para os 15,7% de março de 2016. Em dezembro, havia 8,9 milhões de jovens com contas em atraso. O principal motivo apontado é o aumento do desemprego neste grupo, que ficou em 24,1% no primeiro trimestre, representando alta de 6,5 pontos porcentuais na desocupação em relação ao mesmo período do ano passado. A alta dos juros e a falta de experiência em lidar com o crédito também contribuem para o crescimento da inadimplência, dizem os economistas da Serasa, em nota divulgada à imprensa. Outros grupos A faixa dos 41 aos 50 anos ainda representa a maior fatia entre os endividados, com 19,1%, mesma proporção apresentada em dezembro. Entre os grupos que aumentaram a participação no ranking de endividamento estão os mais experientes: pessoas entre 51 e 60 anos passaram de 12,7% para 12,8% dos inadimplentes e aqueles com mais de 61 anos representam hoje 12,5% dos "negativados", ante 12,4% apontados no estudo anterior.
Fonte: Agência Brasil Especialistas pedem clareza nas regras do Programa de Parcerias de Investimentos O governo do presidente interino Michel Temer anunciou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que trará alterações na modelagem financeira das concessões de infraestrutura. Nos próximos dias, será lançado o programa Crescer, abrangendo todas as ações na área de concessões e parcerias público-privadas. Especialistas consultados pela Agência Brasil defendem que é importante haver clareza nas regras e ainda o fim da taxa de retorno pré-determinada. Até o momento, não há detalhes sobre como funcionarão as inovações no sistema. O secretário executivo do PPI, Moreira Franco, manifestou a intenção de ter a participação de bancos privados no financiamento de projetos de longo prazo. De acordo com ele, o governo pretende também definir regras padronizadas para as concessões na área de infraestrutura, para evitar atrasos nas licitações, melhorar a regulamentação das parcerias e retirar o excesso de interferência do Estado. O gerente de Infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Wagner Cardoso, disse que é importante que o novo time aproveite o que foi feito no governo anterior, sem começar do zero. “Os quatro aeroportos [Porto Alegre, Florianópolis, Fortaleza e Salvador, que devem ser concedidos à iniciativa privada] já têm estudos avançados”, exemplifica. Cardoso destacou que o investimento do Brasil em infraestrutura é baixo na comparação com outros países. “Todos sabem que há um imenso déficit e o investimento é baixo. O país investe cerca de 2,1% do PIB [Produto Interno Bruto, soma dos bens e serviços produzidos em um país] em infraestrutura. A China investe 7,3%”, afirmou. Segundo o gerente, uma das expectativas do setor privado em relação ao novo programa é o maior aprofundamento nos estudos técnicos. “O governo [interino] está anunciando que vai se aprofundar. Hoje você tem muito tempo do lançamento [do projeto] até a realização efetiva. Estamos esperando que comece com os estudos técnicos bem feitos”, acrescentou. De acordo com Cardoso, o mercado também deseja que o governo não estipule mais a Taxa Interna de Retorno (TIR), usada para medir a viabilidade de projetos de investimentos. “A taxa é uma coisa interna do negócio. O governo estipulava e, do outro lado, dava subsídio ao BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. Como o déficit fiscal se agravou, acabou o subsídio. Então, a gente espera que acabe essa questão de o governo estipular a TIR”, defendeu. O professor da Universidade de Brasília (UnB) José Matias-Pereira, especialista em finanças públicas, afirmou que é preciso definir claramente as regras para atrair investidores. “Toda concessão, parceria, passa por uma coisa que o empresário precisa, que é de garantias, regras claras do jogo”, comentou. Matias destacou que a taxa de retorno livre também é um atrativo. “Uma das coisas que chamava a atenção era a postura do governo [da presidenta afastada Dilma Rousseff], de querer definir regras para o setor privado que batiam exatamente naquilo que é mais sensível: a questão do lucro. Em uma economia de mercado, o Estado tem de atuar para que o investidor possa ter retorno. Claro que o papel do Estado é evitar que esse retorno fique fora de controle. Mas você dizer ao empresário quanto ele pode ganhar é levantar uma cruz para o diabo”, afirmou.

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