Clipping Diário - 25/04/2017
Publicado em 25/04/2017
Clipping Diário - 25/04/2017
CDL
Diário Catarinense
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Escola Antonieta de Barros vai sediar a Escola do Legislativo em Florianópolis
Alvo de pichações, vandalismos e abrigo para moradores de rua, o prédio da antiga Escola Estadual de Educação Básica Antonieta de Barros, no Centro de Florianópolis, deve ser reformado para receber a unidade da Escola do Legislativo da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). O projeto arquitetônico fica pronto na próxima sexta-feira (28) e a licitação deve ser lançada em junho. O objetivo é economizar R$ 27 mil mensais em aluguel. Atualmente, o colégio vem sendo utilizado como estacionamento pelos servidores da Secretaria de Estado da Educação.
Fechado desde 2008, o prédio tombado pelo patrimônio histórico trouxe insegurança para quem circula, reside ou trabalha nas proximidades das ruas Victor Meirelles e Saldanha Marinho. A cessão do espaço será de 30 anos e foi publicada no Diário Oficial no mês de abril. “Alugamos um edifício na rua Silva Jardim onde funciona a parte administrativa da Alesc, com um custo mensal de R$ 27 mil. Com isso, a Escola do Legislativo sai da sede na avenida Hercílio Luz e vai para a antiga escola Antonieta de Barros. Já o administrativo vai para o prédio da Hercílio Luz”, explicou o chefe de gabinete da Alesc, Jonianderson Menezes.
Com a mudança, o Programa Antonieta de Barros, que atende cerca de cem jovens carentes por ano, também ocupará o espaço da antiga escola. Além de restaurar o prédio tombado, a reforma terá como foco a parte elétrica. Não há previsão de gasto e para a mudança.
Antes de fechar as portas por falta de manutenção, o colégio abrigava 252 alunos das comunidades do Maciço do Morro da Cruz no ensino fundamental. Fundada como Escola Dias Velho, a unidade ganhou o nome de Antonieta de Barros em homenagem à educadora e primeira parlamentar negra catarinense.
O chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Educação, Mauro Tessari, informou que o objetivo de encontrar um parceiro foi bem-sucedido. “Conseguiremos devolver esse patrimônio para a cidade e estamos estudando a viabilidade de implementar no mesmo espaço a nossa capacitação de professores, que era o nosso projeto inicial”, explica.
Vizinhos comemoram reforma e ocupação
Poucos são os vizinhos da antiga escola Antonieta de Barros que não foram vítimas de furtos ou da ação de vândalos. Libertad de Santiago, sócia-proprietária de uma escola de idiomas na rua Victor Meirelles há 11 anos, enfrentou a transição da unidade escolar para a construção abandonada. “Tínhamos o barulho das crianças, mas havia o movimento de alunos e de professores. Com o fechamento da escola sobraram apenas os moradores de rua e a insegurança. Perdemos alunos e fomos obrigados a tomar medidas de segurança. Hoje, atendemos com uma porta de ferro porque não nos sentimos seguros”, desabafou.
A poucos metros, o dono de uma distribuidora de água mineral, Fernando da Purificação, está cansado de presenciar o consumo de drogas sob a marquise do seu comércio. Apesar de ter uma convivência pacífica com os moradores de rua, ele reclama do mau cheiro. “Tenho um banheiro a céu aberto aqui em frente. Agora os vigilantes estão pegando no pé de quem fica sob a marquise, porque no ano passado um morador de rua começou a construir uma quitinete no local”, contou.
Fonte: Notícias do Dia
Em protesto por estrutura, conselhos tutelares de Florianópolis vão funcionar parcialmente
Sem estrutura, os quatro Conselhos Tutelares de Florianópolis (Norte, Centro, Sul e Continente) funcionarão parcialmente nesta terça-feira (25). De acordo com a conselheira do Norte da Ilha, Indianara Trainotti, serão atendidos apenas casos considerados graves nos plantões. “Se alguém procurar a sede não será atendido”, informou. A decisão foi adotada após reunião com a secretária de Assistência Social da Capital, Katherine Schreiner, que não atendeu de imediato a pauta de reivindicações de apenas seis itens considerados essenciais para o funcionamento do serviço.
As reivindicações dos conselhos: atualizar os salários de três conselheiros que não recebem 30% de gratificação de risco de vida; contratação de dois notificadores; contratação de um funcionário técnico administrativo para substituir a do Norte da Ilha que está em licença-maternidade; aquisição de três veículos (cada sede tem que ter dois carros); disponibilizar linha de telefones fixos para ligações com celulares, tonner para a impressora da sede do Centro e valorização profissional. Nesta última reivindicação, os conselheiros reclamam do baixo salário. “Enquanto recebemos R$ 2.697 (valor líquido), os conselheiros de São José recebem R$ 4.174 (valor líquido)”, disse Indianara.
Conforme a conselheira, a secretária não aceitou todos os pedidos. “Sobre a tinta para a impressora, ela disse que emprestaria um tonner do gabinete. Prometeu enviar um carro e disse que mandará outros dois para a oficina. Em relação às linhas telefônicas, falou que se reunirá com a direção da operadora de telefonia. E quanto à nossa valorização, prometeu levar o pedido para o secretário de Administração”, contou Indianara. Os conselheiros afirmam que somente retornam ao trabalho caso a pauta de reivindicações for aceita.
O ND tentou conversar com a secretária, por telefone, mas ela não atendeu as ligações. Apenas sugeriu, por menssagem de texto, falar com a assessora de imprensa da secretaria. A assessoria retornou os questionamento por volta das 20h30, em nota. Veja na íntegra:
Foram enumerados os seguintes pontos que motivaram a continuidade da paralisação dos Conselhos Tutelares:
Aumento salarial e equiparação salarial.
A Prefeitura não consegue atender a curto prazo. Como já é de conhecimento público, há grande déficit nos cofres públicos. No entanto, para estudar melhorias, foi criada uma comissão para avaliar o projeto de lei apresentado pelos conselheiros.
Pagamento de Periculosidade para os conselheiros que não ganham o adicional.
A Prefeitura irá averiguar a legalidade do pagamento deste adicional para todos os conselheiros.
Notificadores.
A Prefeitura tem um servidor pronto para reassumir a função e vai averiguar a condição de mais uma pessoa para o cargo.
Um técnico administrativo no Norte.
Será assumido por um profissional que já está apto para o cargo.
Questões de estrutura como telefone, limpeza, veículos e impressoras.
A Prefeitura já disponibilizou linhas ativas para os Conselhos, bem como limpeza dos espaços físicos e impressoras adequadas. Os tonners comprados na gestão anterior não eram equivalentes aos aparelhos existentes. Também serão disponibilizados dois carros por Conselho para visitas.
A Prefeitura não vê legalidade na paralisação dos Conselhos. Os motivos não são suficientes para a medida e garante que por lei há a possibilidade de sanções administrativas, caso não haja retorno ao trabalho.
Fonte: Notícias do Dia
Projeto para monitorar políticas públicas, Rede Cidadão é lançada em Florianópolis
A Rede de Monitoramento Cidadão foi lançada na noite desta segunda-feira (24), na Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), uma iniciativa do programa Cidades Emergentes e Sustentáveis do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), com apoio financeiro do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, Baobá – Práticas Sustentáveis como agência executora e diversas entidades de Florianópolis como estruturantes, entre elas o Grupo RIC.
Durante o evento foi explicada a atuação da rede e a importância da sociedade para melhorar o desenvolvimento de Florianópolis de forma consciente e sustentável, monitorando áreas como segurança, energia, mobilidade, competitividade da economia, desigualdade urbana e uso do solo.
Segundo Fernando Penedo, da Baobá, o grupo de trabalho formado pela sociedade civil deve pegar os indicadores e confrontar com os dados dos órgãos públicos, a fim de monitorar se as políticas públicas estão sendo bem aplicadas. Penedo diz que foi investido R$ 2 milhões entre as cinco cidades brasileiras envolvidas no projeto - Florianópolis, Palmas, João Pessoa, Goiânia e Vitória.
“Depois, o próprio grupo pode se financiar, assim como toda a sociedade. O critério de escolha foi pegar cidades que estão em crescimento acelerado de população, com uma economia bem aquecida, a fim de trabalhar para que esse crescimento seja com qualidade e sustentável”, disse.
A Rede de Monitoramento será acompanhada pela Baobá até dezembro deste ano, e depois deve seguir o trabalho independente. Penedo disse ainda as outras cidades também estão sendo piloto da rede e que tiveram lançamento recente, assim como a capital catarinense. Conforme Penedo, em agosto será lançada a interface de um aplicativo, no qual a sociedade poderá escolher os temas para acompanhar; em setembro deve ser lançada a plataforma dos indicadores; e em novembro apresentada a pesquisa de opinião pública.
Para o prefeito Gean Loureiro (PMDB), a rede é mais uma ferramenta de apoio à prefeitura. “Estaremos à disposição para juntos fazer esse controle social positivo”, afirmou.
Fonte: Exame
Parecer da reforma trabalhista estabelece prevalência de acordos
A comissão especial da Câmara que debate a reforma trabalhista deve votar na terça-feira o parecer do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), determinando, entre outros pontos, a prevalência dos acordos sobre a legislação nas relações entre empregados e empregadores.
A ideia é levar a proposta ao plenário da Câmara já no dia seguinte à sua aprovação na comissão.
O parecer lista exemplos em que as negociações coletivas se sobreporão às leis vigentes. Por outro lado, prevê uma série de direitos e garantias que não poderão ser reduzidos ou suprimidos.
Estabelece ainda algumas mudanças para o trabalho terceirizado e retira o caráter obrigatório da contribuição sindical, tornando-a opcional.
Confira, a seguir, detalhes do parecer:
Negociado sobre o legislado
O substitutivo apresentado pelo relator traz um rol de exemplos de temas que poderão ser objeto de negociação coletiva. Uma vez acertados, eles prevalecerão sobre a legislação estabelecida. São eles:
– Jornada de trabalho
– Banco de horas individual
– Intervalo intrajornada
– Adesão ao programa Seguro-Desemprego
– Plano de cargos, salários e funções
– Regulamento empresarial
– Representante dos trabalhadores no local de trabalho
– Teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente
– Remuneração por produtividade, incluindo gorjetas, e remuneração por desempenho individual
– Modalidade de registro de jornada de trabalho
– Troca do dia de feriado
– Identificação dos cargos que demandam a fixação da cota de aprendiz
– Enquadramento do grau de insalubridade
– Prorrogação de jornada em ambientes insalubres sem licença prévia do Ministério do Trabalho
– Prêmios de incentivo em bens ou serviços
– Participação nos lucros ou resultados da empresa
Direitos
Em seu parecer, o relator elenca ainda 26 direitos que não podem ser negociados, suprimidos ou reduzidos, preservando-se o chamado “patamar civilizatório mínimo”. São eles:
– Normas de identificação profissional, inclusive anotações na Carteira de Trabalho
– Seguro-desemprego quando o desemprego é involuntário
– Valor dos depósitos mensais e da indenização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
– Salário-mínimo
– Valor nominal do décimo terceiro salário
– Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno
– Proteção do salário na forma da lei, sua retenção dolosa constitui crime
– Salário-família
– Repouso semanal remunerado
– Remuneração do serviço extraordinário superior à do normal em no mínimo 50 por cento
– Número de dias de férias devido ao empregado
– Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal
– Licença-maternidade com a duração mínima de 120 dias
– Licença-paternidade nos termos fixados em lei
– Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei
– Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo o mínimo de 30 dias
– Normas de saúde, higiene e segurança do trabalho
– Adicional de remuneração para atividades insalubres, penosas ou perigosas
– Aposentadoria
– Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador
– Ações na Justiça com prazo prescricional de cinco anos para trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho
– Proibição de qualquer discriminação relacionada a salário e critérios de admissão de trabalhador com deficiência
– Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos
– Medidas de proteção legal de crianças e adolescentes
– Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso
– Liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador
– Direito de greve
– Definição legal sobre serviços ou atividades essenciais
– Tributos e outros créditos de terceiros
Justiça do trabalho
O parecer traz uma série de dispositivos com a intenção de evitar a sobrecarga da Justiça Trabalhista.
Estabelece como alternativa, por exemplo, a utilização da arbitragem para empregados cuja remuneração seja superior a duas vezes o teto dos benefícios do Regime Geral da Previdência.
Pelo texto, o Judiciário deve seguir o princípio da intervenção mínima nas negociações.
Intermitente
O relatório também permite o trabalho intermitente, com prestação de serviços de forma descontínua, podendo alterar períodos em dia e hora.
O texto regulamenta ainda o teletrabalho, modalidade em que o empregado pode prestar serviços de casa ou do lugar que considerar conveniente.
Terceirização
O parecer também altera a lei da Terceirização, sancionada no mês passado, prevendo uma quarentena para a contratação no modelo terceirizado de um trabalhador que tenha sido demitido pela mesma empresa. Também determina que a empresa garanta ao terceirizado as mesmas condições que oferece a seus contratados.
O relator aproveitou para deixar claro no texto que a modalidade de trabalho terceirizado é permitida inclusive para as atividades-fim da empresa.
Imposto sindical
O texto torna a contribuição sindical opcional, retirando sua obrigatoriedade. O relator argumenta, no parecer, que a medida pode fortalecer a estrutura sindical brasileira, evitando o surgimento dos “sindicatos de fachada”.
Fonte: Exame
Como evitar que sua empresa tenha problemas na justiça
Medidas a tomar para que a empresa não tenha problemas com a justiça
Em tempos de crise econômica e política, a elevada carga tributária e previdenciária brasileira se tornou não só um entrave para as empresas perante o governo, mas também perante a justiça.
Evitar demandas judiciais e administrativas deve ser mais uma pauta para a alta administração das empresas, uma vez que ações podem representar em longo prazo altos desembolsos financeiros.
É importante ressaltar que entraves com a justiça não afetam tão somente empresas consideradas “grandes”, mas sim todos os tipos societários e fiscais de sociedades e, que, para as empresas de menor porte, qualquer litígio pode significar e impactar diretamente a continuidade ou não da sociedade.
Dessa forma, ressoa o questionamento de quais as medidas devem ser tomadas para que as empresas não tenham problemas com a justiça, nos âmbitos fiscal, cível e trabalhista. Veja:
Litígios fiscais
No que tange às políticas tributárias, estar em dia com as obrigações fiscais, assim entendidas como pagamento direto de tributos ecomo entrega tempestiva das obrigações acessórias, caracterizam 90% de sucesso para evitar demandas judiciais.
Todavia, diante do cenário atual brasileiro, não podemos “tapar o sol com a peneira” ou sermos “polianos” ao acreditar que estar em dia com o fisco federal, estadual e municipal é uma tarefa fácil para as empresas.
Assim, para evitar litígios fiscais, administrativos (notificações e autos de infração) ou judiciais (execuções fiscais ou ações ordinárias), a empresa deverá ter em mente como administrar riscos, bem como estabelecer um pipeline das principais rotinas tributárias.
Exemplificando: na hipótese de existência de débitos em aberto, a melhor medida é evitar a inscrição em dívida ativa e a consequente cobrança via execução fiscal. A opção por parcelamentos fiscais, ordinários ou extraordinários, configura uma excelente medida, desde que a parcela e os juros se enquadrem no fluxo de caixa da empresa – a opção pelo parcelamento não pode implicar na falta de pagamento de outras despesas ou tributos.
Fonte: Economia SC
Mercado espera que inflação feche o ano em 4,04%
O mercado financeiro espera que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fique em 4,04% este ano. Essa é a sétima redução seguida na projeção, de acordo com pesquisa semanal – Boletim Focus – do Banco Central (BC) feita junto a instituições financeiras e divulgada às segundas-feiras, em Brasília. A estimativa da semana passada era 4,06%.
Com a inflação em queda e a economia em recuperação, a expectativa para a taxa básica de juros, a Selic, ao final de 2017, é 8,5% ao ano. Essa também é a projeção para o final de 2018 (8,5% ao ano). Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano.
Reflexos nos preços
A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
A projeção de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) foi ajustada de 0,40% para 0,43%, em 2017. Para o próximo ano, a projeção segue em 2,5% ao ano.
Fonte: Economia SC
Inflação prevista pelos consumidores se mantém estavél
Em abril de 2017, a expectativa mediana dos consumidores brasileiros para a inflação nos 12 meses seguintes manteve-se estável pelo terceiro mês consecutivo, em 7,5%. Na comparação com o mesmo período no ano anterior, o indicador recuou 3,2 pontos percentuais.
“O resultado de abril mostra que uma parcela importante da queda nas expectativas dos consumidores nos meses anteriores foi reflexo da surpresa com relação à inflação realizada e da repercussão dessa notícia na mídia. Assumindo que a inflação realizada continuará sua trajetória de queda, espera-se que ao longo dos próximos meses a expectativa de inflação dos consumidores volte a cair, mantendo-se um pouco acima da inflação medida pelo IPCA acumulado em 12 meses”, afirma oeconomista Pedro Costa Ferreira, da FGV/IBRE.
Em abril de 2017, 48,6% dos consumidores consultados previram uma inflação nos 12 meses seguintes inferior a 6,5%, o limite superior de tolerância da meta de inflação do Banco Central. Em dezembro passado, apenas 16,0% dos entrevistados previam inflação neste intervalo. Entre as três faixas inferiores, o intervalo mais citado continua sendo entre 4,5% e 5,5%, com um aumento de frequência relativa de 1,6 p.p. em relação ao mês anterior. A proporção de consumidores indicando uma inflação abaixo da meta também cresceu entre março e abril, de 11,2% para 16,3% do total de entrevistados. No extremo oposto, a faixa entre 10 e 12% apresentou um aumento de 0,9 p.p, ao passar de 5,8% para 6,7%.
Fonte: Economia SC
IPC-S registra queda na terceira semana de abril
O IPC-S de 22 de abril de 2017 apresentou variação de 0,31%, 0,13 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada na última divulgação.
Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,36% para -0,09%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 0,75% para -2,67%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação(0,37% para 0,02%), Alimentação (1,06% para 1,00%), Despesas Diversas (0,54% para 0,34%) eVestuário (-0,64% para -0,66%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens:passagem aérea (9,87% para 0,35%), frutas (0,03% para -1,01%), cigarros (0,59% para 0,21%) eacessórios do vestuário (-0,58% para -0,88%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos: Comunicação (-0,39% para 0,30%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,94% para 0,96%) e Transportes (-0,21% para -0,20%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: tarifa de telefone residencial(0,27% para 0,45%), medicamentos em geral (0,84% para 1,57%) e tarifa de ônibus urbano (0,57% para 0,75%),respectivamente.
Fonte: Economia SC
Confiança da indústria sinaliza estabilidade
A prévia de abril do Índice de Confiança da Indústria (ICI) ficou em 90,8 pontos, 0,1 ponto acima do resultado de março. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), os números mostram uma estabilidade do indicador, que é medido em uma escala de zero a 200 pontos.
Caso a prévia seja confirmada no resultado fim de abril, será o maior nível do índice desde maio de 2014 (92,2 pontos).
A prévia aponta para uma piora da avaliação dos empresários da indústria em relação ao momento atual. O Índice da Situação Atual caiu 0,3 ponto e chegou a 88,2 pontos. No entanto, os empresários estão mais confiantes em relação ao futuro, de acordo com a prévia. O Índice de Expectativas subiu 0,5 ponto e atingiu 93,6 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria também permaneceu estável na prévia de abril (74,4%), um patamar ainda baixo em termos históricos. Para a prévia de abril, foram consultadas 783 empresas entre os dias 3 e 20 deste mês. O resultado final da pesquisa será divulgado na próxima sexta-feira.
Fonte: Floripa News
IPVA de veículos com final 4 deve ser pago até o dia 2 de maio
Proprietários de veículos com placa final 4, que não optaram pelo parcelamento do IPVA 2017, tem até a próxima terça-feira, 2 de maio, para quitar sua obrigação em cota única, sem multa. O prazo para parcelamento do imposto terminou no dia 10 de abril. Quem tiver veículo com placa final 5 já deve programar o pagamento do IPVA, cujos prazos começam a vencer no dia 10 maio.
A SEF, responsável pelo recolhimento do imposto, lembra que os vencimentos dependem do final da placa do veículo, mas os contribuintes podem antecipar o pagamento a qualquer momento. A guia de pagamento, taxas, multas e seguro DPVAT podem ser emitidos na internet e paga nas agências bancárias conveniadas: Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Santander, Caixa Econômica Federal, Sistema Bancoob/Sicoob, HSBC, Sicredi e Cecred.
A quitação é um dos requisitos para licenciar o veículo. O não pagamento também implica em Notificação Fiscal, com multa de 50% do valor devido, mais juros SELIC ao mês ou fração. Para saber qual o valor do IPVA do seu carro, acesse a tabela disponível aqui.
Imposto está 4,4% menor em SC
Os proprietários de veículos emplacados em Santa Catarina irão pagar em média 4,4% menos de IPVA em 2017. A redução é atribuída a queda do valor de mercado dos automóveis, uma vez que a base para o cálculo do imposto é a tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Este é o segundo ano consecutivo que o imposto acaba ficando mais barato no Estado. Em 2016, o valor do IPVA ficou, em média, 4% menor do que no ano anterior.
Fonte: Tudo Sobre Floripa
Preço médio do m² para aluguel em Floripa sobe 5,8% no primeiro trimestre de 2017
O preço nominal médio do metro quadrado para aluguel em Florianópolis atingiu R$ 21,16 no primeiro trimestre de 2017. Segundo o levantamento DMI-VivaReal, houve valorização de 5,8% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 20,00). Em relação ao último trimestre de 2016 (R$ 20,50), os preços subiram 3,2%. O estudo é realizado pelo www.vivareal.com.br.
O ranking dos bairros de Florianópolis mais procurados para aluguel no primeiro trimestre de 2017 é liderado pelo Centro, seguido da Trindade, Itacorubi, Campeche, Canasvieiras, Ingleses do Rio Vermelho, Lagoa da Conceição, Jurerê Internacional, Estreito, Cachoeira do Bom Jesus.
O bairro mais caro para aluguel em Floripa nesse primeiro trimestre é a o Trindade (R$ 21,48), seguido do Centro R$ 21,05 e (Estreito R$ 16,67).
O DMI-VivaReal (Dados do Mercado Imobiliário) contempla uma amostra de 30 cidades em diferentes regiões do País e considera mais de 2 milhões de imóveis usados disponíveis para compra ou aluguel. Clique aqui para acessar a íntegra da pesquisa sobre Florianópolis relativa ao primeiro trimestre de 2017.
O preço nominal médio do metro quadrado para aluguel no Brasil atingiu o valor de R$ 23,08 no primeiro trimestre de 2017. São Paulo lidera a lista das cidades mais caras ao atingir R$ 35,38 e é seguida por Rio de Janeiro (R$ 33,06), Brasília (R$ 32,05), Santos (R$ 29,63) e Recife (R$ 25,71).
O DMI-VivaReal (Dados do Mercado Imobiliário) é um relatório setorial do mercado imobiliário, realizado pelo VivaReal desde 2013. O objetivo do levantamento é oferecer informações sobre preço, oferta e demanda de imóveis para consumidores e profissionais do setor, tornando mais transparente o processo de aquisição e locação de imóveis.
VivaReal é uma plataforma digital que conecta imobiliárias, incorporadoras e corretores com consumidores que buscam um imóvel. São mais de 5 milhões de anúncios para compra e locação em mais de mil cidades brasileiras reunidos em um só lugar.
Com mais de 15 milhões de visitas por mês em seu site e aplicativos móveis, o VivaReal é líder em seu segmento de atuação e está presente com escritórios locais em 15 cidades brasileiras.
Fonte: Portal No Varejo
Atacado cresce em 2016 e supera os R$ 250 bilhões de faturamento
O setor atacadista conseguiu crescer em 2016. O aumento foi de 6,9% em termos nominais e de apenas 0,6% em números reais. Apesar do número real ser baixo, ele representa um desempenho bem melhor do que o do varejo geral. No ano passado, o setor apresentou um recuo de 6,2%.
Comparando o desempenho do atacado com o varejo alimentar, o setor apresentou destaque. O segmento Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentaram queda de 3,1% no ano passado, segundo o IBGE.
De acordo com os dados da Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), o setor atacadista chegou a um faturamento de R$ 250,5 bilhões no ano passado.
Com o crescimento, os distribuidores que atuam com atacado e atacarejo representam 53,7% do mercado de mercearia do País. Este é o 12º ano seguido em que a participação do setor fica acima dos 50%.
Desempenho
Considerando apenas o atacarejo – o atacado que também atende às pessoas físicas – houve um desempenho bem acima da inflação, de crescimento de 11,3%.
“É importante frisar que o atacarejo não tira mercado dos demais modelos de negócio do setor, como o distribuidor e o atacadista com entrega”, explica o presidente da Abad, Emerson Destro.
Em relação aos demais modelos alimentares, como super e hipermercados, contudo, o setor tem ganhado mais espaço. Hoje, as famílias têm feito as compras de abastecimento (maior volume) no atacarejo em detrimento dos hipermercados. As compras de reposição (semanais ou diárias) continuam sendo feitas no varejo de vizinhança (principal cliente do setor atacadista distribuidor).
“Mesmo o varejo de vizinhança tendo apresentado queda em relação ao ano passado (-5,1%), em razão dos cortes impostos às famílias pela situação econômica, essa tendência de abastecimento permanece e deve voltar a crescer assim que houver a retomada do crescimento de emprego”, explica Destro.