Clipping Diário - 25/04/2014
Publicado em 25/04/2014
Clipping Diário - 25/04/2014
SC entre os Estados mais promissores Santa Catarina figura em ranking que analisa dados econômicos e sociais da América do Sul Enquanto se prepara para sediar grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, em 2016, o Brasil atrai as atenções de investidores interessados no país. Com o objetivo de avaliar os Estados mais promissores do continente, a FDI Magazine, revista bimestral do grupo Financial Times (FDI é a sigla em inglês para Foreign Direct Investment, investimento estrangeiro direto), criou o ranking Estados do Futuro da América do Sul. Na lista, Santa Catarina figura entre os 20 Estados mais promissores, ocupando o 17o lugar. Em primeiro, está São Paulo, seguido pela Metropolitana de Santiago (Chile) e Rio de Janeiro. O Rio Grande do Sul e o Paraná também estão na lista (confira ao lado). Em três listas mais específicas, o Estado ocupa uma posição melhor. Entre os maiores Estados sul-americanos, Santa Catarina aparece em 10o lugar. O mesmo acontece nas listas dos maiores Estados de potencial econômico e de capital humano. Para a análise, foram avaliados dados econômicos e sociais de 237 Estados e províncias da América do Sul. A partir daí, foram criados rankings em cinco categorias quantitativas: potencial econômico, custo/benefício, infraestrutura, capital humano e ambiente de negócios amigável. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-04 Tentativas de fraudes aumentam Em março, a cada 17 segundos, houve uma tentativa de golpe financeiro com o uso de identidade falsa, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes-Consumidor. Foram feitas 155.399 operações do gênero, o que representa 1,6% mais do que em fevereiro. No trimestre, as tentativas cresceram 2,4% e, na comparação entre março deste ano e igual mês do ano passado, foi constatada queda de 4,5%. O setor de telefonia foi o mais visado pelos golpistas com 59.255 tentativas ou 38,1% do total. Essa parcela é ligeiramente inferior à registrada em março de 2013 (38,7%). Em serviços (construtoras, imobiliárias, seguradoras, salões de beleza, pacotes turísticos), os golpistas arriscaram lesar os consumidores 49.768 vezes ou 32 % do total, crescimento de 0,07 ponto em relação ao ano passado. Em terceira posição, está o segmento bancário, com 30.829 ações ou 19,8% do total. No varejo, ocorreram 12.883 tentativas, o equivalente a 8,3% das investidas. Segundo o Serasa Experian, os criminosos costumam roubar os dados pessoais por meio de cadastros na internet feitos por pessoas que fornecem as informações sem verificar a idoneidade dos sites. Eles também usam a estratégia de comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-04 Bancos eliminaram 1.849 postos de trabalho Os bancos brasileiros fecharam 1.849 postos de trabalho no primeiro trimestre de 2014. Os principais responsáveis pelo saldo negativo foram os bancos privados, que fecharam 2.985 vagas. A Caixa Econômica Federal, instituição financeira pública, abriu 1.132 vagas e impediu que o número de postos subtraídos fosse maior. Os maiores cortes ocorreram em São Paulo (menos 967 vagas), no Rio de Janeiro (276), no Rio Grande do Sul (260 ) e em Minas Gerais (186). As informações estão na Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada ontem pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em parceria com o Dieese. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-04 Metade dos contribuintes declararam A menos de uma semana do fim do prazo, pouco mais da metade dos contribuintes enviaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Segundo a Receita Federal, cerca de 15,1 milhões de contribuintes entregaram o documento até ontem, o que equivale a 55,9% dos 27 milhões de declarações esperadas neste ano. O prazo para entrega vai até o próximo dia 30. O programa gerador está disponível na página da Receita Federal na internet desde 26 de fevereiro, mas a transmissão dos formulários começou em 6 de março, assim como a liberação do aplicativo que permite o preenchimento da declaração em tablets e smartphones. Os contribuintes com certificação digital ou representantes com procuração eletrônica recebem, pela primeira vez, a declaração pré-preenchida. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 25-04 Conta de luz Ainda não há previsão de quanto será o reajuste da conta de luz em SC, em agosto, diz o presidente da Celesc, Cleverson Siewert. Ela deverá incluir, no mínimo, 7% a 10% do custo extra de energia mais as despesas com pessoal e investimentos. No país, já teve distribuidoras com reajustes de 12%, 13% e 28%. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 25-04 Lucro menor A Cia Hering, uma das maiores empresas de moda do Brasil, fechou o primeiro trimestre do ano com lucro liquido de R$ 64,6 milhões, 6,9% inferior ao do mesmo período do ano passado. A receita líquida da companhia alcançou R$ 394,4 milhões, com alta de 3,9% frente ao mesmo trimestre de 2013. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 25-04 Doce resultado O foco do Hippo nos produtos especiais alavancou as vendas de Páscoa. Este ano, um terço dos chocolates vendidos foram para os quem têm restrições. As vendas da rede aumentaram 32,4% frente a 2013. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 25-04 Força de estrela A Malwee, de Jaraguá do Sul, investe mais alto para difundir suas marcas e aquecer as vendas. A mais recente campanha tem como estrela a cantora Ivete Sangado (foto) e foca a sustentabilidade. Outra marca do grupo, a Malwee Liberta, tem como protagonistas da campanha o casal Murilo Rosa e Fernanda Tavares. As campanhas são criadas pela agência CMC de Jaraguá. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 25-04 Santa Catarina em defesa dos comerciários, por Neodi Saretta* Como forma de debater e buscar o surgimento de ideias que venham melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores no comércio foi criada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina a Frente Parlamentar em Defesa dos Comerciários. Tenho a honra de presidi-la e comandar o diálogo entre as entidades representativas da categoria e o Legislativo estadual. No Congresso já foi criada em 2013 a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Comerciários, assim como em vários Estados do país. E agora é chegada a vez de Santa Catarina, décimo Estado a aderir. Vemos que a frente catarinense é mais um mecanismo de diálogo e defesa dos trabalhadores no comércio, que busca promover estudos e aprimorar a legislação referente ao comerciário, considerado o maior segmento trabalhista do país. Grande questões deverão ser tratadas, como o banco de horas, assédio moral, creches para as trabalhadoras, trabalhos pesados e exigências que adoecem. Hoje o comércio já apresenta números de doenças oriundas das condições de trabalho equivalentes a outras categorias, como a construção civil. Com a frente, teremos mais chances de mudar esta realidade. Conhecendo a realidade dos trabalhadores, a frente parlamentar pretende fazer esse trabalho em sintonia com as entidades e levar estes assuntos para o Senado e para a Câmara Federal. Também é importante a criação de frentes em defesa dos comerciários nos legislativos municipais para que a discussão esteja mais perto da realidade dos trabalhadores. O diálogo pode nos ajudar a enfrentar os desafios e chegar a ações concretas que melhorem a qualidade de vida dos comerciários, que movimentam a economia, geram riquezas e ajudam no desenvolvimento do país. Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 25-04 Procon fiscaliza cobrança extra para quem paga com cartão Comerciantes da cidade estão recebendo a visita do Procon para que não cobrem preços mais altos dos clientes que pagam por meio de cartões de crédito e débito. A campanha começou ontem à tarde. Conforme o Código de Defesa do Consumidor é proibido aumentar o valor do produto caso o pagamento seja feito com cartão. Os primeiros estabelecimentos visitados foram os postos de combustíveis do Centro. Apenas um, de 10 locais, apresentou irregularidade. O proprietário foi notificado e tem 10 dias para normalizar a situação. – Imaginávamos que não haveria muitos problemas na região central, por estar próxima da fiscalização. Porém o trabalho só está começando e vamos também para os lugares mais distantes – avalia o gerente do Procon, Rodrigo Eduardo Estevão. Determinar valor mínimo para uso do cartão também é ilegal Outra situação que também será verificada é em relação ao valor mínimo para o uso do cartão, também proibida. A única situação permitida é o valor mínimo por parcela, uma vez que o comerciante não tem a obrigação de efetuar o parcelamento. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 25-04 9% É quanto devem aumentar as vendas para o Dia das Mães no shopping centers do Brasil. As lojas que mais devem faturar são as de vestuário, joalherias, perfumarias e eletrônicos. Dados são da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Insegurança pública Dirigentes de associações empresariais do Vale estão preocupados com a falta de segurança. O assunto foi um dos debatidos na plenária regional que ocorreu em Gaspar nesta semana. Para todos ficou claro que faltam policiais. Em conjunto, as entidades empresariais devem encaminhar um pedido ao governo do Estado para que dê mais atenção ao tema. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 25-04 BRUNO BREITHAUPT É INTERVENTOR NO RIO O presidente da Federação do Comércio de Santa Catarina, Bruno Breithaupt, é o interventor nomeado para comandar o Senac do Rio de Janeiro até abril de 2015. O ex-presidente de lá foi destituído. Há batalha judicial, com liminares de parte a parte, porque o ex-presidente destituído não admite sair. Na prática, Breithaupt ainda não consegue atuar. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 25-04 A cidadania pede socorro Pequenos assaltos à luz do dia, em bairros de Florianópolis, deixam a população assustada e com a sensação de que chegamos a um beco sem saída Chegam à coluna relatos sobre a violência em muitos bairros de Florianópolis, em geral à luz do dia. São pequenos assaltos realizados contra estabelecimentos comerciais em ruas de grande movimento, seja no Estreito, na Trindade, em Ingleses ou no centro histórico. Na quinta (24) à tarde testemunhei um caso: o bandido arrebentou o vidro de um automóvel, na Avenida Rio Branco, para roubar o GPS. O motorista avistou a cena de longe e saiu correndo atrás do ladrão, preso por populares no alto da Rua Padre Roma. Na própria região recebi informações sobre o que tem ocorrido nas últimas semanas: pequenas lojas de roupas, farmácias e lanchonetes são atacadas pelos ladrões a qualquer hora do dia. Alguns fingem estar armados para intimidar as vítimas. Três foram detidos pelo vigilante de uma casa comercial da Rua Felipe Schmidt desde terça-feira. Não tinham armas. Um deles invadiu uma farmácia e roubou 20 desodorantes. Quando saía, foi cercado pelo segurança, que conseguiu reaver os itens. E a triste conclusão de quase todas as pessoas com quem conversei: não adianta registrar queixa na delegacia, não adianta prender os “chinelões” que praticam esses delitos. Em poucas horas todos estão de volta às ruas. Ou seja, vivemos num beco sem saída, um círculo vicioso sem fim, em que a presença do Estado parece cada vez mais distante para quem paga impostos e quer apenas ter o direito de trabalhar ou viver em paz. Fonte: Notícias do Dia – Damião – 25-04 Promoção A Lojas Koerich realiza neste sábado, 26, no Feirão Koerich em Barreiros, São José, o Sábado Maluco, uma ação promocional pontual, com produtos novos, na caixa, inclusive eletroeletrônicos, com garantia e nota fiscal, com preços abaixo do mercado e em condição especial de pagamento – com 100 dias para a primeira parcela. Fonte: Notícias do Dia – Damião – 25-04 Fator economia derrubou confiança do consumidor, diz FGV A avaliação dos consumidores sobre a situação atual da economia registrou intensa piora em abril. O indicador que mensura a confiança neste quesito caiu 7,0% no mês ante março, ao passar de 76,1 para 70,8 pontos. É o menor nível desde julho de 2013, no período logo após as manifestações, quando a pontuação baixou a 68,5, notou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O quesito ainda foi a principal influência para a queda de 0,8% na confiança dos consumidores em abril. Ainda segundo a FGV, a proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 15,6% para 14,0%, enquanto a dos que a julgam ruim aumentou de 39,5% para 43,2%. O cenário econômico para os próximos meses também continua "nebuloso", observou a FGV. O indicador que mede o grau de otimismo dos consumidores em relação à situação econômica futura caiu para 94,8 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2009 (90,3 pontos). De acordo com a sondagem, a parcela de consumidores que projetam melhora caiu de 25,0% para 24,4%. Na direção contrária, a dos que preveem piora subiu de 26,6% para 29,6%. Fonte: O Estado de São Paulo – 25-04 Confiança do consumidor cai 0,8% em abril, diz FGV A confiança do consumidor caiu 0,8% em abril, após subir 0,1% em março e recuar 1,7% em fevereiro, sempre na comparação com o mês anterior. É o que revelou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira, 25, ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal. Com o resultado, o desempenho do indicador, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200 maior o nível de confiança do consumidor), fechou em 106,3 pontos. É o menor nível desde maio de 2009, quando o indicador marcava 103,6 pontos. "Depois de sinalizar alguma melhora no mês anterior, as avaliações do consumidor em relação ao momento presente voltaram a piorar, influenciando o resultado do ICC", informou a FGV, em nota. O ICC é dividido em dois indicadores - o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativa (IE). O ISA mostrou queda de 1,9%, ao passar de 113,8 para 111,6 pontos. No mês anterior, o ISA havia avançado 1,3%. Já o IE caiu 0,4%, de 104,0 para 103,6 pontos. Em março, o indicador havia recuado 0,5%. O levantamento abrange amostra de mais de dois mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de março e 17 de abril. Fonte: O Estado de São Paulo – 25-04 Vendas do comércio crescem 7% no 1º trimestre, afirma Boa Vista SPC Acumulado de 12 meses encerrados em abril tem acréscimo de 3%; segmento com maior taxa de expansão em 12 meses foi o de Combustíveis e Lubrificantes, com avanço de 4,2% O movimento do comércio fechou o primeiro trimestre demonstrando crescimento de 7% na comparação com os primeiros três meses de 2013, mesmo tendo recuado 0,9% na passagem de fevereiro para março. No acumulado de 12 meses encerrados no mês passado, verifica-se um acréscimo de 3%. Os dados, de abrangência nacional, foram apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e divulgados nesta quinta-feira, 24. Quando divididos por setores, de acordo com a Boa Vista SCPC, o segmento que apresentou a maior taxa de expansão em 12 meses foi o de Combustíveis e Lubrificantes, com avanço de 4,2%. Entre o primeiro trimestre de 2013 e o primeiro deste ano houve crescimento de 10,2%, com o movimento em março tendo sido aumentado em 2,6% dessazonalizados. O setor de Supermercados, Alimentos e Bebidas, cresceu 1,2% na passagem de fevereiro para março. Expandiu 3,3% no primeiro trimestre comparativamente a igual período no ano passado e avançou 2,2% no acumulado dos últimos 12 meses. No segmento especializado em vendas de móveis e eletrodomésticos, a Boa Vista SCPC apurou queda de 4,4% em março em relação a fevereiro, mas registrou aumentos de 8,9% no trimestre e avanço de 3,3% no acumulado de 12 meses. As vendas registradas nas lojas de tecidos, vestuários e calçados cresceram 2% em março ante fevereiro dessazonalizadas, aumentaram 7,2% no acumulado dos primeiros três meses do ano ante idêntico período do ano passado e subiram 1,8% no acumulado de 12 meses encerrados em março. Fonte: O Estado de São Paulo – 25-04 IPC-Fipe cede para 0,57% na terceira quadrissemana de abril A inflação desacelerou na cidade de São Paulo na terceira quadrissemana de abril, graças a altas menos intensas nos alimentos e nos transportes, além de uma deflação no grupo habitação, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe) do período subiu 0,57%. Na segunda quadrissemana do mês, a alta havia sido de 0,63%. O indicador também ficou abaixo da taxa de 0,76% registrada no mesmo período em março. Dos sete grupos que compõem o IPC-Fipe, dois registraram taxas mais baixas da segunda para a terceira quadrissemana deste mês: alimentação (de 1,86% para 1,56%) e transportes (de 0,44% para 0,28%). Habitação diminuiu a baixa, de -0,15% para -0,14%, mas ainda tirou 0,04 ponto percentual da inflação do período. Outros quatro grupos ficaram mais caros: despesas pessoais (de 0,89% para 0,98%), saúde (de 0,86% para 1,04%), vestuário (de 0,10% para 0,20%) e educação (de 0,04% para 0,09%). Fonte: Valor Econômico – 25-04 Pontualidade de pagamentos das MPEs cai em março, diz Serasa Nível foi de 95,2%, recuo sobre os 95,5% verificados em fevereiro. Micro e pequenas de serviços apresentaram o menor nível, de 94,2%. A pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas atingiu 95,2% em março, recuo sobre os 95,5% observados em fevereiro e mais baixo também do que a pontualidade de 95,4% verificada em março do ano passado, aponta nesta sexta-feira a Serasa Experian. Durante o mês de março, a cada 1.000 pagamentos realizados, 952 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias, exemplifica a Serasa. As micro e pequenas de serviços apresentaram o menor nível, de 94,2%. Nas industriais a pontualidade foi de 95% e nas empresas comerciais, de 95,9%. O valor médio dos pagamentos pontuais cresceu 14% em relação ao mesmo mês do ano anterior (R$ 1.955 contra R$ 1.714). "O recuo da pontualidade de pagamentos das micro e pequenas empresas em março deste ano é reflexo do cenário mais adverso para as empresas, caracterizado por inflação e taxas de juros em alta, e por baixo dinamismo da atividade econômica", avaliam os economistas da Serasa, em nota. Fonte: G1 Economia – 25-04 Perigo de inflação dos alimentos está no atacado A variação dos preços dos alimentos é maior entre os distribuidores, do que no varejo ou na produção. Pesam dificuldades de transporte e o encarecimento da mão de obra A inflação dos alimentos, que puxa o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e compromete o orçamento das famílias, ocorre com mais intensidade no meio da cadeia produtiva. Tomando como exemplo o tomate, vilão dos últimos tempos, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) constata que a inflação no atacado foi de 39,57%, no período de cinco anos — de dezembro de 2009 a igual mês de 2013 —, enquanto nas prateleiras, o mesmo produto ficou 22,4% mais caro e, no produtor, a variação foi de 29,53%. A avaliação de André Braz, economista do Ibre, é que “o varejo conta com muita concorrência e, no caso do produtor, a possibilidade de recomposição de margem é menor ainda”. Já no atacado ocorrem os custos de distribuição. É nesta fase, diz ele, que estão muitos dos problemas estruturais do setor produtivo. Por isso, o economista aponta soluções de combate à inflação de alimentos por parte do governo que não passam pelo controle monetário e pela elevação da taxa básica de juros. “Há problemas estruturais que variam de cadeia a cadeia. Linhas de crédito, assistência técnica e infraestrutura ajudam a reduzir a possibilidade de inflação. O combate passa pelo acesso à tecnologia, à disseminação de conhecimento. Educação e linhas de crédito têm resultados benéficos sobre os preços”, ressalta Braz. O risco é um fator preponderante na formação dos preços de hortaliças, frutas e legumes, segundo ele. O tomate, por exemplo, é uma cultura com variações acentuadas de preços em curtos períodos. A consequência apontada pelos pesquisadores João Paulo Deleo e Renata Pozelli, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, é exatamente o aumento ou a redução na oferta diante de fatores incontroláveis ao produtor. Segundo eles, o fato de não serem commodities, como a soja, faz com que o risco de produção seja sempre maior e a possibilidade de aumento nos preços nas safras seguintes também. “O fato de as hortaliças serem perecíveis acentua os ciclos de capitalização e descapitalização do produtor. Em um ano de preços baixos, o produtor pode ter muito prejuízo, se descapitalizar e ficar sem condições de investir na safra seguinte. Isso, em geral, significa redução da área de cultivo. Como consequência, a oferta diminui e os preços aumentam”, afirmam. Outro ponto particular é o fator mão de obra, que, no caso do tomate, pesa de forma preponderante sobre o preço, já que a colheita é feita manualmente, sem o auxílio de máquinas. Mauro Rezende, consultor em agropecuária da FGV, cita ainda como pressão os aumentos de custos decorrentes de dissídios trabalhistas e motivos sazonais, como a escassez de água, que neste ano está prejudicando a lavoura e contribuindo para elevar os preço. Para Rafael Coutinho, economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o frete é outro item a pesar na inflação dos alimentos. Até mesmo as restrições ao transporte de carga durante o dia, em São Paulo, refletem num encarecimentos dos alimentos. “É difícil fazer uma política de criação de cinturões agrícolas em São Paulo, por exemplo, onde já há um adensamento populacional muito alto. O aumento do preço do metro quadrado na região metropolitana acaba impactando também nas cidades vizinhas e a agricultura vai se afastando cada vez mais das cidades. A solução seria uma infraestrutura melhor de transportes para baixarmos os custos com o frete”, afirma. Especialista do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq Log/ USP), Fernando Rocha destaca que nos últimos cinco anos os preços dos fretes para o escoamento de alimentos in natura vêm seguindo uma trajetória crescente de altas. Neste caso, o peso dos combustíveis na composição do valor cobrado pelas transportadoras acaba sendo determinante para o valor final do serviço. “Nos últimos cinco anos, verificamos que houve uma pressão no preço do diesel e ele é o principal fator de impacto no valor do transporte, da ordem de 30%. Esse custo é sempre repassado para quem comercializa, pois dificilmente as empresas de logística reduzem suas margens de lucro. Em períodos de entressafra de produtos voltados ao mercado externo, como a soja, a lei da oferta e da demanda acaba pressionando ainda mais esses preços”, completa Rocha. Quando chegam às cidades, a concorrência entre os supermercados ajuda a conter os preços dos alimentos, dizem os especialistas. Ainda assim, o setor vive um processo de concentração que acaba limitando a competição, segundo Coutinho. Ele acredita que o aumento do preço do metro quadrado nas principais regiões metropolitanas do país acaba dificultando a manutenção de pequenos mercados, que contribuiriam para o equilíbrio dos preços, devido ao aumento da concorrência. “O mercado precisa ser muito lucrativo para conseguir se manter nesse metro quadrado cada vez mais valorizado. Os pequenos acabam sendo engolidos pelos maiores e a menor concorrência na revenda pode impulsionar essa maior inflação”, observa. Presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio (Asserj), Aylton Fornari, rebate a tese. Segundo ele, há pelo menos dez anos os varejistas fecham o ano com margem líquida menor que 2% sobre as vendas. “A formação de grandes redes acirrou o já tão competitivo mercado. Com uma inflação mais alta, o consumidor redobra a atenção e os supermercados precisam sempre lançar mão de estratégias para serem mais competitivos que o concorrente”, defende. Fonte: Brasil Econômico – 25-04 Abrasce prevê alta de 9% nas vendas para as mães A segunda data mais importante do ano para o varejo em shoppings, o Dia das Mães, deve elevar as vendas do setor em cerca de 9%, em comparação com a mesma data do ano passado, segundo levantamento feito pela Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers). Em 2014, as lojas que esperam maior faturamento são as de vestuário e calçados, joalheria e bijuteria, perfumaria e eletroeletrônicos, telefones e tablets. “Reconhecidamente importante para o varejo, a data movimenta não só o mercado de presentes, mas os serviços dos malls, como áreas de lazer, refeição, e outras conveniências”, comenta Adriana Colloca, superintendente da Abrasce. Fonte: Economia SC – 25-04