Clipping Diário 24/12/2013
Publicado em 24/12/2013
Clipping Diário 24/12/2013
Ambulantes Estive no Centro da capital hoje para resolver assuntos particulares bancários inadiáveis. Nada de lojas, mercado, compras, enfim, o que a maioria está fazendo nesta época festiva. Simplesmente os ambulantes invadiram as principais ruas centrais. Estendem suas “bugigangas paraguaias” nas calçadas e ruas, não dando chance ao pedestre caminhar sem pisar nas mercadorias. Todo mundo em zigue-zague, pé na rua e outro no meio-fio. Nada contra, mas não vi um fiscal trabalhando. A Polícia Militar, em compensação, dando um show e de forma ostensiva. Fonte: Diário Catarinense –Diário do Leitor – 24-25/12 Criadas para a mudança Empresas que têm como objetivo contribuir para a sociedade podem, sim, ter lucro. Aos poucos, o conceito de negócio social é difundido no país, principalmente por meio de entidades que recrutam as empresas e as capacitam para sobreviver no mercado. Em Santa Catarina, eventos como o Social Good Brasil Lab ajudam a viabilizar as ideias sociais para que elas se tornem negócios lucrativos, sem deixar de beneficiar o desenvolvimento do país. E tem uma porção de pessoas dispostas a abrir empresas nas áreas de educação, saúde e desenvolvimento regional – e, por que não, ganhar com isto. Fonte: Diário Catarinense –Economia – 24-25/12 VAREJO VENDE COM CARTA DE CRÉDITO EM 36 MESES O ânimo do comércio para vendas de longo prazo já não é o mesmo de antes. Mesmo assim, uma rede de eletrodomésticos com forte presença em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul voltou a vender em até 36 parcelas, mas via carta de crédito. Os consumidores, neste Natal, compraram produtos em no máximo 13 parcelas, em média. A venda em longos prazos – no limite de 24 meses – sempre depende do histórico do cliente e de sua capacidade de renda e de pagamento. Houve tempo em que a análise de crédito era bem menos rigorosa por parte dos varejistas na tentativa de assegurar mais um negócio. A farra consumista de anos atrás acabou. Natural. Estamos num período de inflação que teima em ficar nos 6% anuais, e com juros ascendentes para 2014: não é absurdo projetar taxas de 11% ao ano em dezembro de 2014. Diante disso, a aposta do empresário em estender o tempo para pagar é de que a inadimplência não suba. Fonte: A Notícia – Economia – 24-25/12 Cai confiança do consumidor; varejo vê Natal 'morno' A confiança do consumidor voltou a cair em dezembro, depois de ter se recuperado um mês antes do Natal. O comércio já admite que as vendas estão "mornas" antes mesmo de divulgar o balanço deste ano, previsto para esta quinta-feira. Algumas redes anunciam saldão a partir dessa data, ou seja, 24 horas após a comemoração do dia 25 se encerrar. Os resultados são mostrados no INC (Índice Nacional de Confiança), realizado pela Associação Comercial de São Paulo em parceria com o Instituto Ipsos. O índice de confiança teve queda de 4 pontos neste mês: passou de 147 pontos em novembro para 143, segundo o levantamento feito entre os dias 5 e 13 em 70 cidades do país. Quantos mais alto for o indicador, maior é o otimismo do consumidor; ele pode variar de 0 a 200 pontos. Segundo Rogério Amato, presidente da associação comercial, os dados de dezembro do INC "sinalizam que o Natal foi morno e que a confiança do consumidor voltou aos patamares verificados a partir da metade do ano". Em junho e julho, meses em que as vendas foram afetadas pelos protestos que ocorreram principalmente em São Paulo, o índice chegou a 138 e 137 pontos, respectivamente. Em agosto (139) e setembro (135), também se manteve nesse patamar. Em outubro, chegou a 142. Na sondagem da Fecomercio SP, divulgada na sexta-feira, os lojistas do segmento de vestuário e eletroeletrônicos já se diziam mais pessimistas com o Natal deste ano e esperam desempenho 3% inferior ao do resultado do ano passado. A queda de confiança do consumidor e as incertezas na economia, que afetam os investimentos dos empresários, são as principais explicações para o desânimo do comércio. SALDÃO Com a previsão de um Natal mais fraco neste ano, algumas redes anunciam saldão com descontos de até 60%, na quinta-feira ou a partir dessa data por um prazo que, dependendo da loja, pode se estender até janeiro. Entre eles: Extra Hipermercados, Ricardo Eletros, Lojas Americanas, Walmart e shoppings como o Metrô Tatuapé e Boulevard Tatuapé. Em janeiro, a temporada de promoções deve se ampliar com shoppings (como Boa Vista e Penha), além do Magazine Luiza. Veja como administrar sua empresa de maneira mais profissional para 2014 O fim do ano para donos de empresas é o momento de analisar os resultados, identificar pontos a melhorar e se planejar para a realização de novos negócios. Neste momento, é importante colocar os números anuais da empresa em uma planilha e entendê-los levando em conta o que aconteceu em cada mês, explica Erick Krulikowski, sócio da consultoria iSetor. "Quando você fecha o ano, consegue enxergar como ações do dia a dia impactaram suas finanças." Outra vantagem dessa análise é que ela auxilia na hora de se fazer um orçamento para o ano seguinte, definindo quanto se precisa vender e quanto se pode investir. Com Copa do Mundo e eleições, o ano de 2014 deverá trazer boas oportunidades para quem estiver mais organizado, diz o consultor do Sebrae-SP Marcelo Sinelli. A empresária Andrea Moras, 42, sócia da Sob Medida Pra Vc, conta que, para crescer no próximo ano, decidiu investir em tecnologia para ter o estoque da empresa mais organizado. No modelo de negócios usado pela companhia, conhecido como delivery de roupas, as clientes informam seus gostos e medidas pela internet e recebem as peças em casa para experimentar e escolher quais gostam mais. A seguir, a empresa recolhe as que não serviram ou não interessaram, diz Morás. Ela conta que, com a empresa prestes a completar um ano e atingindo uma média de 50 entregas por semana, começou a ficar inviável registrar apenas em planilhas eletrônicas o que foi enviado para cada pessoa e o que está disponível. "Pesquisamos e encontramos um software por R$ 150 por mês. Com o que vamos ganhar de agilidade, o investimento se paga." Já o empresário Conrado Santos, 35, da agência de publicidade Just, conta que em 2013 decidiu mudar o tipo de contrato que firmava com seus clientes. Ele começou a dar prioridade a contratos de longa duração, em vez de fazer serviços eventuais para mais clientes, chamados de "jobs" no meio publicitário. "Planejamos nosso fluxo de caixa do meio do ano passado até o final do ano. Fizemos planilhas com todas as despesas e possíveis receitas, até conseguirmos equacionar as coisas." O resultado: com mais facilidade para prever quanto teria disponível em caixa a cada mês, a empresa mudou de sede e comprou novos equipamentos, diz. Fonte: Folha de São Paulo – 24-12 Lojas do Rio começam a dar descontos de 30% a 80% antes mesmo do Natal Consumidores vão às compras de última hora O Natal ainda não chegou, as liquidações oficiais estão previstas para começar em janeiro, mas em quase todos os shoppings do Rio há lojas oferecendo descontos nos preços de ao menos parte de seus produtos. Desde a última sexta-feira, a Checklist do NorteShopping reduziu os preços de algumas peças em até 80% e também dá 30% de desconto para qualquer compra acima de R$ 350. No mesmo shopping, a Karamello baixou alguns itens em 20%. Já a rede Mercatto marcou seu saldão de fim de ano para o dia 26 de dezembro em todas as lojas. No Shopping Rio Sul, a Mara Marc oferece desconto de 30% em várias peças e na Shop 126, o abatimento chega a 40%, também em parte da linha. - Não é uma liquidação, mas peças da coleção de verão que estão em promoção, porque já estamos com a coleção de alto verão - disse Silvana Palacios, gerente da loja. Na Levis do Shopping Tijuca, o preço de alguns modelos de camisas masculinas baixaram 30%, passando de de R$ 99,90 para R$ 69,90. Na Rudge, a camisa bordada que era vendida a R$ 230 sai por R$ 175 (-24%) e o preço da blusa chemise caiu de R$ 285 para R$ 220 (-23%). No Bouverlard Rio Shopping, há promoções na Antonella, Banco de Areia, Folic. A City Shoes reduziu preços de vários modelos de sapatos, e a bolsa que custava R$ 229,80 está sendo vendidas por R$ 169,80, queda de 26%. Fora dos shoppings, a segunda-feira foi de muitas compras de última hora nas lojas de rua. A estudante de Marketing e artesã Stephanie Viegas, de 21 anos, decidiu comprar os presentes numa galeria da Avenida Nossa Senhora de Copacabana. - Este ano estou muito mais atrasada do que em 2012 e achando as coisas mais caras. Fonte: O Globo – 24-12 Neste fim de ano, não deixe o cliente na mão É chegada a época do ano em que, a cada dia que passa, o comércio fica mais aquecido, principalmente por conta das compras de Natal. Para que as vendas também caminhem nesse ritmo, é importante que os gestores preparem seus profissionais e tracem estratégias bem definidas para que o estabelecimento dê conta da demanda e os números cresçam. Um fator importante para “entrar no clima” e atrair a clientela são decorações em clima natalino. As lojas devem preparar suas vitrines com adereços, cores temáticas, e buscar meios de atrair a atenção dos compradores. Como o fluxo de pessoas será maior nas próximas semanas e haverá mais produtos a serem oferecidos, é preciso ganhar destaque para conquistar um maior número de clientes. No entanto, o bom atendimento é um item mais importante que qualquer decoração, já que é primordial para uma negociação assertiva. Cada comprador tem um motivo que o leva até a loja e o papel do vendedor é conseguir detectá-lo, para que assim ele consiga proporcionar uma total satisfação ao consumidor. Ser criativo, ter bons argumentos, apresentar opções interessantes e personalizadas são atitudes que fazem toda a diferença e tornam o processo de compra mais prazeroso. Mesmo que o comprador entre em uma loja atrás de itens mais baratos, mostre-lhe os outros de valores superiores. Isso fará com que conheça a variedade dos produtos disponíveis. As facilidades no pagamento também são fundamentais. Principalmente nesta época do ano, a procura por parcelamento é ainda maior. Portanto, preparar-se para oferecer esta possibilidade é essencial. Além disso, os estoques precisam estar abastecidos, pois a demanda exige planejamento e estrutura. Desta forma, fique atento às movimentações do mercado e trace estratégias de negócios de acordo com a realidade do setor. Evite deixar o cliente na mão quando procura por um produto, isso não será bom para a imagem do estabelecimento. Por fim, é bom lembrar que dar estímulos aos vendedores é o principal caminho para bons resultados. Treiná-los para elevar as vendas aumentando o ticket médio é importante. Neste final de ano – e sempre – busque mostrar a variedade e satisfazer ao máximo seu cliente, para que assim ele deixe de ser um consumidor esporádico e torne-se um cliente assíduo de seu estabelecimento. Fonte: Portal Varejista – 24-12 Confira projeções de economistas para 2014 De acordo com projeções das principais instituições financeiras do país, 2014 deve ser outro ano magro para a economia brasileira Bola de cristal: se o crescimento deve ser baixo, o mesmo não pode ser dito do avanço da inflação De acordo com as projeções das principais instituições financeiras do país, 2014 deve ser outro ano magro para a economia brasileira. Entre oito estimativas feitas por grandes bancos para ocrescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, a mais otimista é a do HSBC, que prevê uma alta de 2,20%. Já a equipe do economista-chefe do Bradesco, Octávio de Barros, calcula que a economia brasileira crescerá 1,90% no ano, a menor das projeções, empatando com a do Santander Brasil. Os números enviados ao Blog Arena incluem as projeções dos quatro maiores bancos privados do mercado brasileiro – Bradesco, Itaú Unibanco, HSBC e Santander -, e outras importantes instituições como o banco de investimentos britânico Barclays, o Citibank, o Banco Espírito Santo (BES), o Banco Fator e a consultoria Tendências. Também estão na lista as estimativas coletadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e os números do relatório Focus, do Banco Central. Inflação e câmbio Se o crescimento deve ser baixo, o mesmo não pode ser dito do avanço da inflação. Os economistas das principais instituições veem o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, o índice de inflação oficial do governo) fechando 2014 com uma alta de 6,0%, bem acima do centro da meta, que é de 4,5%. O HSBC espera o pior cenário, uma alta de 6,30% para o índice de preços. Parte dessa pressão sobre os preços deve vir do efeito da alta do dólar frente ao real. Cinco instituições tem como cenário para o fim de 2014 o dólar comercial negociado a R$ 2,45. O Itaú BBA, braço de atacado, tesouraria e investimentos institucionais do Itaú, tem a menor projeção, esperando um dólar a R$ 2,35 no fim do ano. A equipe de economia do Citibank traça o cenário de maior desvalorização do real, estimando que o câmbio chegará a R$ 2,47. Taxa Selic Com o avanço da inflação, o mercado espera que o Banco Central (BC) continue, em 2014, seu movimento de aperto monetário, promovendo ajustes na taxa básica de juro Selic. Embora seja consenso a visão de que haverá novas altas da Selic, os economistas das principais instituições se dividem quanto à magnitude da alta. Itaú BBA, Bradesco, HSBC, BES e a consultoria Tendências acreditam que haverá mais uma alta da taxa básica em 2014, de 0,25 ponto percentual, levando a Selic dos atuais 10,00% ao ano para 10,25%. Já o banco Santander espera duas novas altas, levando a Selic para 10,50% até outubro, mês das eleições presidenciais. O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Gonçalves, estima que o BC levará a Selic a 11,00% ao ano em 2014. Ibovespa Os analistas deco Citibank veem o Índice Bovespa, principal carteira teórica de ações da bolsa brasileira, chegando aos 63 mil pontos no fim de 2014, o que implicaria em uma valorização de mais de 25% em relação ao patamar atual. Os setores mais promissores, de acordo com os analistas, serão o financeiro, de bens de consumo, transportes e bens de capital. A mediana das projeções dos economistas coletadas pelo relatório Focus, do BC, aponta para uma Selic de 10,50% no fim do ano que vem. Confira abaixo as principais projeções dos economistas para 2014: Fonte: Revista Exame – 24-12 A Magazine Luiza melhorou, mas não resolveu tudo Após anos de expansão alucinada e maus resultados, o Magazine Luiza voltou a dar lucro em 2013. A má notícia é que a concorrência está mais forte do que nunca No início de dezembro, a varejista Magazine Luiza reuniu 160 analistas e investidores em sua sede, na zona norte de São Paulo, para um balanço de 2013. Luiza Helena Trajano, principal acionista e presidente do conselho de administração da empresa, era só sorrisos. No meio da conferência, decidiu até sortear um televisor de 50 polegadas para a plateia. “É um produto que a gente vai vender muito por causa daCopa”, disse. A alegria tinha motivo. Após muito tempo precisando explicar maus resultados a seus investidores, o Magazine Luiza tinha, enfim, números favoráveis a apresentar. Depois de fechar no prejuízo em 2012, voltou a dar lucro. Foram 80 milhões de reais até setembro — o melhor resultado desde a abertura de capital em 2011. As ações também estavam em alta — chegaram a 8 reais, depois de custar 5 reais no fim de julho, em sua mínima histórica. Esses números são resultado de uma transformação que se seguiu a um período decrescimento alucinante. De 2007 a 2010, o Magazine Luiza dobrou de tamanho. No início de 2011, levantou 880 milhões de reais na abertura de capital e acelerou ainda mais o ritmo. Na sequência, pagou 383 milhões de reais por duas redes regionais, que aumentaram seu número de lojas em mais 50%: a Lojas Maia, no Nordeste, e o Baú da Felicidade, nas regiões Sul e Sudeste. Parecia o jogo a ser jogado na bolsa, repleta de investidores ansiosos por belas histórias de crescimento — mas essa pressa toda cobrou seu preço, e não foi barato. A integração demorou mais do que o previsto, e a apertada margem de lucro, que não passava de 1% ao ano, virou prejuízo de 16 milhões de reais em 2012. Os investidores, como de costume, foram impiedosos. As ações da empresa chegaram a cair 68% até o piso. Mesmo com a alta recente, ainda estão valendo metade do que valiam na estreia na bolsa. As coisas começaram a melhorar quando a empresa pisou no freio. Pela primeira vez em oito anos, o Magazine Luiza vai terminar um ano sem aumentar o número de lojas — são 740. Em 2013, foram inauguradas 17 unidades, mas outras 17 foram fechadas. A empresa também organizou seus estoques, que eram separados para as vendas nas lojas e pela internet. Os produtos foram agrupados em oito centros regionais, que atendem todos os canais. O custo com logística caiu, e a entrega dos produtos ficou 30% mais rápida. A empresa também conseguiu, finalmente, terminar a reforma das 240 unidades da Maia e do Baú. “As dificuldades foram maiores do que a gente esperava”, diz Luiza. “Agora, vamos continuar a crescer.” O otimismo de Luiza — bem a seu estilo — é parte do jogo. Mas, mesmo com todos os avanços, ainda há muito espaço para melhorar. Sua margem de lucro, de 1,3%, é 50% menor do que a da Viavarejo, líder no varejo nacional (com as marcas Casas Bahia, Ponto Frio e Nova Pontocom). Fonte: Revista Exame – 24-12 Vendas de Natal devem movimentar R$ 32 bi no Brasil O Natal deve movimentar quase R$ 32 bilhões neste ano no Brasil. Os dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC) colocam a data como a mais importante para o comércio brasileiro. Para se ter noção, o último Dia das Mães, segunda celebração mais aguardada pelo setor, movimentou apenas um sexto deste valor. No resto do mundo não é diferente: o Natal leva multidões às lojas e agita a economia. A NRF (Federação Nacional do Varejo, na sigla em inglês) espera que as vendas de novembro e dezembro nos Estados Unidos cresçam 3,9%, chegando a US$ 602,1 bilhões (quase R$ 1 trilhão). O índice é superior a média dos últimos dez anos para o período, quando o crescimento foi de 3,3%. O mercado natalino no Reino Unido em 2013, por sua vez, deve crescer 2,1% em relação ao ano passado, chegando a 72,7 bilhões de libras (equivalente a R$ 274,2 bilhões). A expectativa é do Centre for Retail Research, que destaca que cada casa deve gastar, em média, 758,35 libras. Mais de 58% deste valor é destinado a presentes e 28,4% a comidas e bebidas. Um em cada cinco produtos deverão ser comprados pela internet. Tradicionais na Europa, em especial na Alemanha, Itália e França, as feiras de Natal estão em mais de duas mil cidades europeias. Segundo o Centre for Retail Research, 427 milhões de visitantes devem gastar US$ 6,8 bilhões nas feiras de rua no continente, isto é, R$ 15,8 bilhões. Originalmente alemão, o chamado Christmas market cresceu nos últimos anos, chegando inclusive à Ásia e à América do Norte - onde deve movimentar US$ 600 milhões, vendendo comidas, bebidas, artesanatos, brinquedos, joias e artigos de decoração, com temas geralmente ligados à época medieval. No Brasil, vendas crescem, mas desaceleram Segundo o economista da CNC, Fábio Bentes, a previsão para o Natal deste ano é de um crescimento nas vendas menor que o do ano passado. De fato, a movimentação de todas as datas comemorativas em 2013 cresceu menos que em 2012. Bentes aponta três fatores principais que levaram à desaceleração: o IPI (Imposto sobre produtos industrializados) está mais alto para o varejo que no ano passado; o crédito para o consumidor está mais caro, com a taxa de juros tornando-se a mais alta dos últimos 18 meses; e o real está desvalorizado, sendo mais caro importar. Com tudo isso, o crescimento, de 5%, deve ser o mais fraco desde 2004. “Os preços do varejo ao longo de 2013 subiram mais que nos últimos 10 anos, já que eles recebiam preços mais altos do atacado. Nos últimos 3 anos, o comércio repassou só metade das altas que recebeu do atacado, agora está passando mais de 80%”, diz Bentes. Quem deve se destacar é o setor de farmácia, perfurmaria e cosméticos, crescendo 9,9%, índice pouco abaixo daquele do ano passado. Eletroeletrônicos, móveis e eletrodomésticos também devem crescer, mas mais abaixo do índice de 2012. Fonte: Portal Terra – 24-12