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Clipping Diário - 24/11/2016

Publicado em 24/11/2016
Clipping Diário - 24/11/2016

Quinta-Feira - 24/11


CDL de Florianópolis

Notícias do Dia - Fabio Gadotti


Notícias do Dia - Alessandra Ogeda




Geral

Fonte: Diário Catarinense

Bem Estar Global vem trazer serviços de saúde gratuito a Florianópolis nesta sexta-feira

A partir das 8h desta sexta-feira a Beira-Mar Continental de Florianópolis vai receber a ação "Bem Estar Global", do programa matinal da Rede Globo sobre saúde. Além de a atração ser gravada ao vivo da Capital, uma série de serviços serão disponibilizados gratuitamente para a população. A apresentadora e jornalista Mariana Ferrão também estará na área e garante que está ansiosa para reencontrar os manezinhos.

— Floripa é uma cidade linda. Combina com o Bem Estar. Você olha para todos os cantos e tem vontade de cuidar da cidade e de se cuidar — disse a jornalista. E alguém discorda?

Segundo a apresentadora, o Bem Estar Global vai seguir o mesmo estilo de quando o evento ocorreu na Beira-Mar Norte, com a presença de seu colega, o apresentador Fernando Rocha, em janeiro de 2015. A ação é uma iniciativa da Rede Globo e do Sesi e vai trazer exames de glicemia, aferição da pressão arterial e medição da circunferência abdominal, gratuitos para quem estiver presente. Além de dicas de médicos sobre câncer de próstata, cuidados com incontinência urinária e doenças do coração.  

– A ideia é fornecer a maior quantidade de exames úteis à população. Ao longo desse tempo de "Bem Estar Global", a gente percebeu que as pessoas realmente precisam destes atendimentos. Muita gente não tem acesso a certos exames. A gente já mostrou no programa um caso de uma pessoa que descobriu um câncer de pele inicial durante uma ação do Bem Estar Global – relatou a apresentadora Mariana Ferrão, que comandará a atração das 10h às 11h, com a parceria dos jornalistas da RBS TV Mariana Paniz e Marcelo Siqueira. 

A ação contará com a participação especial do grupo de pagode Só Pra Contrariar. Além da transmissão ao vivo, a programação da manhã no palco principal inclui treinamentos de primeiros socorros, alongamento, aula de zumba e um talk show com médicos especialistas.

 À tarde, o público vai curtir Dazaranha, o samba do grupo Número Baixo e o sertanejo de Dan Costa, representante de SC no The Voice Brasil 2016.

O que vai rolar no "Bem Estar Global":

::: Dosagem de glicemia, aferição da pressão arterial e medição da circunferência abdominal;

::: Teste do olhinho e acuidade visual;

::: Orientação jurídica, educação em direitos e atendimento especializado à população vulnerável de Florianópolis sobre questões ligadas ao direito à saúde;

::: Orientações sobre a campanha Mude de Lado, de prevenção às lesões por pressão (escaras), cuidados com os pés e incontinência urinária;

::: Orientações sobre câncer de próstata, diagnóstico e tratamento pós-cirúrgico;

::: Check up vascular, ultrassom de carótidas.

Serviço:

O quê: Bem Estar Global
Quando: Sexta-feira, dia 25 de novembro, das 8h às 14h
Onde: Av. Beira-Mar Continental
Quanto: De graça, gente!


Fonte: Diário Catarinense

Black Friday: dicas para encontrar as melhores ofertas e para fazer as compras com segurança

Esta sexta-feira é dia de Black Friday. O comércio eletrônico e as lojas de varejo prometem grandes descontos por 24 horas, em particular para eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Mas a oferta vai além: há roupas, móveis e até dólares sendo prometidos a preço de banana. No entanto, é preciso ter cuidado para não cair em armadilhas ou aceitar falsas promoções. Confira dicas abaixo. 

Encontre as melhores ofertas

- Aproveite para antecipar as compras de Natal ou garantir aquele produto que há tempos pretende comprar. Muitas vezes, as condições valem a pena.

- Prefira pagar à vista no boleto ou em uma só vez no cartão, para evitar dívidas nos meses seguintes.
- Esteja atento também a opções fora do varejo: passagens aéreas e até investimentos em corretoras prometem entrar no clima de Black Friday.

- Baixe aplicativos e veja sites que comparam ofertas e mandam alertas para as melhores promoções, como Econovia, Buscapé e Baixou Agora.

- Se algum produto realmente interessar, garanta a compra na hora, pois os sites costumam fazer um "rodízio" de ofertas enquanto há produtos de estoques. 

Cuidados ao comprar

- Verifique se o site é confiável para informar dados de cartão de crédito ou da conta bancária. As lojas seguras têm o Certificado de Segurança SSL – encontrado na barra de endereços – e devem conter um cadeado verde clicável. 
- Avalie a reputação do vendedor em sites como Reclame Aqui, Buscapéou fóruns de debates de consumidores. Alguns serviços, inclusive os Procons, fazem mutirões especiais na Black Friday.

- Desconfie de ofertas milagrosas: descontos muito atrativos podem ser uma armadilha para chamá-lo a um site pouco confiável. 

- Fique atento às condições de entrega: muitas vezes, o frete não está incluso no valor da compra e pode encarecer em demasia o produto. Também observe os prazos de entrega, que podem ser maiores no dia de ofertas.
- Nunca realize compras ou acesse o internet banking usando Wi-Fi público ou dispositivos de lan houses. Isso pode comprometer a sua segurança, já que estes recursos públicos podem estar com vírus.

- Mantenha um registro em papel de suas compras e guarde todos os recibos. Se você notar na sua fatura compras que você não fez, entre em contato com a empresa de cartão de crédito imediatamente.

Veja se o site é verdadeiro

- Prefira sites conhecidos, em que você já tenha comprado ou visitado, para evitar cair nas mãos de algum portal "aventureiro" que tenta se aproveitar da euforia.
- Verifique se existe a sigla "https" na barra de navegação. Além disso, certifique-se de que o site possui selos de segurança. Isso mostra que o site é protegido e suas informações estão seguras.
- Procure dados como CNPJ, endereço físico e contato da empresa. Sites de e-commerce falsos podem não disponibilizar essas informações.


Fonte: G1SC

Varejistas em SC poderão parcelar em duas vezes ICMS de dezembro

70% do imposto deverão ser pagos em janeiro e outros 30%, em fevereiro. Parcela única poderia comprometer capital de giro de empresas.

A Secretaria  de Estado da Fazenda anunciou nesta quarta-feira (23) que o pagamento do ICMS de dezembro no comércio varejista poderá ser pago em duas vezes. O decreto 956 foi assinado pelo governador Raimundo Colombo e pelo secretário Antonio Gavazzoni e publicado no Diário Oficial do Estado desta terça (22).

Pelo decreto, a primeira parcela, corresondente a 70% do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços, deverá ser paga até o dia 10 de janeiro. Os outros 30% vencem em 10 de fevereiro.

Segundo a Fazenda, o decreto atende a um pedido da Federação das Câmaras de Dirigentes de Santa Catarina (FCDL), para evitar que o pagamento em parcela única afete o capital de giro das empresas, já que boa parte das operações desta época do ano são feitas a prazo.


Fonte: G1SC

Florianópolis tem ato contra atraso de repasses para entidades sociais

Manifestação ocorreu a tarde desta quarta (23), no Centro. Em nota, prefeitura diz que vai priorizar pagamento dos servidores.

Entidades sociais fizeram um ato na tarde desta quarta-feira (23), no Centro de Florianópolis, em protesto contra atrasos de repasses da prefeitura. No total, 3 mil crianças, adolescentes e idosos atendidos por projetos sociais que tem convênio com a Secretaria de Assistência Social de Florianópolis podem ser afetados, caso as atividades nessas entidades parem.

Em nota, a prefeitura informou que a prioridade é o pagamento dos salários de novembro, dezembro e 13º dos servidores dos servidores e que um cronograma de pagamento até o final do ano será estabelecido. Uma reunião com o prefeito foi marcada para apróxima semana

Segundo o Fórum de Políticas Públicas de Florianópolis, uma nova assembleia foi marcada para a manhã desta quinta-feira (24), quando serão definidos os próximos passos do movimento. "Algumas organizações conseguem parar, outras não. Faremos um plano de ação amanhã [quinta]", disse a coordenadora Cintia Mendonça.

Protesto

Após percorrerem algumas ruas do Centro de Florianópolis, um grupo de 140 pessoas, conforme os manifestantes, protestou em frente ao prédio da Prefeitura de Florianópolis. De acordo com a Secretaria de Comunicação da prefeitura, cerca de 15 pessoas foram recebidas pelo secretário Municipal da Casa Civil, Paulo Avila da Silva, e pela chefe de gabinete.

“Eles disseram que vão priorizar o pagamento dos servidores e só depois vão ver se sobra dinheiro para as entidades. Uma reunião deve ser agendada com o prefeito Cesar Souza depois de 30 de novembro”, disse Cintia Mendonça, coordenadora do Fórum de Políticas Públicas de Florianópolis.

A prefeitura afirmou que "o grupo foi informado da situação difícil em que a prefeitura se encontra e das ações que o secretário da Fazenda está realizando para disponibilizar recursos para estas prioridades. O prefeito se comprometeu em recebê-los na semana que vem".

Segundo a prefeitura, a audiência foi marcada para a próxima terça (29), "quando o prefeito espera ter uma posição clara dos recursos após o pagamento da folha salarial de novembro".


Fonte: G1SC

Justiça decide manter beach clubs de Jurerê até julgamento em 2º grau

Decisão foi tomada nesta quarta-feira (23) no TRF4, em Porto Alegre. Ação civil pública contra estabelecimentos em SC tramita desde 2008.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, decidiu nesta quarta-feira (23) manter a decisão de suspender a demolição dos beach clubs de Jurerê Internacional, em Florianópolis, até que o processo seja totalmente julgado em segunda instância. Não há prazo para o julgamento, segundo a Justiça.

De acordo com o TRF4, ainda não há data para o julgamento em segunda instância. O relator do caso, desembargador federal Fernando Quadros da Silva, argumentou que isso evita que haja um dano irreparável à construtora que ergueu os empreendimentos, caso posteriormente haja decisão favorável a ela.

“Ainda que o princípio da precaução, tão caro em matéria ambiental, mereça especial atenção, não se pode esquecer que, no caso em apreço, as construções cuja demolição se determinou foram levantadas há vários anos, e a ação tramita desde 2008. Não me parece razoável, assim, que a decisão seja cumprida sem que, pelo menos, haja manifestação do segundo grau de jurisdição sobre as questões fáticas e jurídicas em discussão nos autos originais”, afirmou o desembargador federal na decisão.

O Ministério Público Federal (MPF) afirmou ao G1 que não vai recorrer da decisão desta quarta, pois ainda vai se manifestar em relação ao julgamento final da segunda instância. Disse ainda que vai analisar algum tipo de pedido junto à Justiça para regularizar a operação dos beach clubs durante o verão, caso o processo não seja julgado até lá. O objetivo é ter normas para a questão do barulho, ocupação da areia e evitar que parte da praia seja fechada durante o Réveillon.

Já o advogado da Habitasual, proprietária dos beach clubs, afirmou ao G1 que “A temporada está garantida, já que o julgamento provavelmente vai ocorrer só no ano que vem. Enquanto isso fica mantido o funcionamento, até para dar segurança jurídica ao processo”. A Justiça terá recesso entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, segundo o TRF4.

Decisões anteriores

Em maio, a Justiça Federal de Santa Catarina decidiu que os beach clubs deveriam ser demolidos. A ação civil pública contra os estabelecimentos, movida por uma associação de moradores e o Ministério Público Federal (MPF), tramita desde 2008.

Mais tarde, em junho, o TRF4 decidiu suspender a demolição até o julgamento de recursos. Nesta quarta (23), foi julgada a validade desse agravo interno de junho. Essa decisão seria tomada no começo do mês, mas um juiz pediu vistas e, por isso, o julgamento foi adiado.


Fonte: Notícias do Dia

Devendo quase R$ 90 milhões, prefeitura de Florianópolis terminará gestão no vermelho

Com um déficit orçamentário milionário, município elenca prioridades e deixa de fazer repasses no final do mandato

Quando assumir no dia 1º de janeiro, o prefeito eleito Gean Loureiro (PMDB) pegará o caixa da prefeitura no vermelho, com déficit orçamentário próximo dos R$ 90 milhões, uma folha de pagamento a poucos pontos percentuais do limite legal e uma série de dívidas acordadas que precisarão ser pagas. O município diz que a crise é reflexo do panorama nacional, e que para manter o salário de dezembro e o 13º dos servidores em dia o município precisou fazer escolhas.

Nesta quarta-feira (23), foi a vez dos integrantes de 46 ONGs (Organizações Não-Governamentais) protestarem contra a falta de repasses de verbas públicas. As entidades que mantêm atividades na área de assistência social e proteção social básica prometem suspender o atendimento aos 3.212 beneficiados a partir desta quinta-feira (24). Sem verba, os salários dos mais de 400 funcionários também está comprometido. “Estamos priorizando o pagamento da folha e no dia 29 voltamos a nos reunir com as entidades, após o fechamento da folha, para podermos mensurar os recursos que entrarão”, afirmou o secretário Paulo Ávila da Silva, da Casa Civil.

O prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) afirmou que recebeu da gestão anterior cinco meses de pagamentos atrasados com as organizações da Assistência Social e que não permitirá que isso aconteça novamente. Segundo o município, de janeiro a outubro deste ano foram repassados R$ 7 milhões às 46 ONGs.

Mas não são apenas as entidades da assistência que sofrem com a falta de repasses. O município também não fez os pagamentos para o programa Bolsa Atleta e não cumpriu com a segunda parcela do PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários) dos servidores, reduzindo em até R$ 50 milhões o impacto na folha de pagamento. Além disso, o município ainda tem em aberto R$ 74 milhões em dívidas com fornecedores.

Dívidas previdenciárias chegam a R$ 300 milhões

Em março deste ano, foi baixado o decreto 15.903, reduzindo a previsão orçamentária deste ano em R$ 364,6 milhões, dos R$ 2,3 bilhões orçados. Cortes que alcançaram praticamente todas as pastas da administração.

Segundo o secretário da Fazenda, André Bazzo, o município não tem verba em caixa para cumprir com todos os compromissos, o que obriga a administração a eleger prioridades. “A situação da prefeitura é grave e as secretarias têm que priorizar o orçamento. A Assistência Social, por exemplo, tem orçamento mensal de R$ 1 milhão e não temos como repassar mais”, afirmou.

Ainda antes do final de 2016, a Câmara da Vereadores deve votar novo parcelamento da dívida previdenciária do município — valores da cota patronal que não foram depositados —, acumulando aproximadamente R$ 300 milhões em parcelamentos e aumentando o rombo previdenciário.

Folha de pagamento no limite

Aprovada no final de 2014 e tida como grande avanço para os servidores do município, o PCCS não chegou a ser aplicado na prática. Isso porque a lei que pretendia organizar cargos e salários está condicionada ao limite de gastos do município conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, que estipula 51,30% como limite prudencial.

Em maio deste ano, quando o município deveria aplicar a segunda etapa do plano, os gastos com folha batiam em 57% e hoje chegam a 54,2%, ainda acima do limite legal. A impactação do PCCS geraria uma despesa de mais R$ 1,2 milhão mensal.

“Não podemos ultrapassar o limite, isso dá improbidade contra o prefeito. Não podemos cometer um crime só para atender o servidor”, apontou André Bazzo. O secretário ainda destacou a situação crítica da Comcap, que arrecada cerca de R$ 50 milhões por ano, mas custa R$ 160 milhões aos cofres públicos: “A Comcap está insolvente. É o pior balanço de uma empresa pública no Estado”.

Números

- Déficit orçamentário: R$ 90 milhões
- Orçamento de 2016: R$ 2,3 bilhões
- Dívida da Previdência: R$ 300 milhões*
- Dívidas com fornecedores: R$ 74 milhões
- Custo da folha: 54,2%


Fonte: SPC Brasil

Vendas no cartão já geraram problemas para 29% dos comerciantes e prestadores de serviços, mostra estudo do SPC Brasil

SPC Brasil lança nova tecnologia que ajuda empresários a conciliar vendas nos cartões de débito, crédito e ticket benefícios; 65% ainda fazem controle manual

Três em cada dez (29,0%) comerciantes e prestadores de serviços já enfrentaram algum tipo de problema ao realizarem vendas nos cartões de crédito e débito, vale alimentação ou por meio de pagamentos online. A constatação é de um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) nas 27 capitais e no interior do país. As principais queixas, segundo os empresários ouvidos, são cobranças indevidas (11,1%) e pagamentos não creditados após a transação da venda (9,2%).

Segundo a pesquisa, vender no cartão é uma realidade para a ampla maioria dos varejistas: sete em cada dez empresários já oferecem aos seus clientes a possibilidade de pagar no cartão de crédito (72,3%) e no débito (70,1%). Apesar da consolidação dos meios eletrônicos de pagamentos entre os empresários do varejo, 28,7% desses empresários não realizam qualquer controle ou mecanismo de conciliação de vendas feitas no cartão. A conciliação de cartões, consiste, basicamente, em verificar se o valor recebido pela venda a débito ou crédito corresponde ao valor correto (descontando as taxas) a ser repassado pela operadora. Ela permite, por exemplo, saber se as taxas cobradas pelo uso desses meios de pagamento estão corretas.

Para auxiliar sobretudo o pequeno e micro varejista, o SPC Brasil lança nesta semana o ‘SPC Conciliador’, uma nova solução tecnológica que simplifica a comunicação entre as operadoras de cartões de crédito, débito e também de benefícios e os lojistas e prestadores de serviços de todo o país. A principal funcionalidade do ‘SPC Conciliador’ é permitir a conferência automática das transações efetuadas em diversos tipos de cartões e bandeiras, facilitando as conciliações bancárias com rapidez e segurança. “O SPC conciliador é sinônimo de ganho de produtividade. Erros que podem acontecer num processamento de venda impactam diretamente no fluxo de caixs das empresas. São poucos centavos por venda, mas quando há um volume grande de transações, o prejuízo é considerável e o empresário passa a perceber a importância desse tipo de controle”, explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. De acordo com o estudo, 85,0% dos empresários enxergam benefícios na conciliação de vendas com cartões, principalmente pelo melhor controle do fluxo de caixa (50,0%), permitir a visibilidade sobre recebimentos futuros (29,7%) e o fato de terem em mãos informações confiáveis para auxiliar na tomada de decisões (27,7%).

Entre quem faz conferência das vendas, 66,7% ainda é de modo manual

Segundo a pesquisa, 66,7% dos comerciantes e prestadores de serviços que não fazem conciliação bancária se veem em desvantagem por não adotar esse tipo de controle interno em suas empresas, principalmente por não saberem o quanto recebem com cada meio de pagamento (22,0%) e estarem expostos a fraudes das operadoras e de vendedores mal intencionados, que podem simular vendas para depois cancelá-las (13,6%).

Outros riscos sentidos por esses empresários são perda de dinheiro em virtude de pagamentos não realizados pelas operadoras (12,5%), cobranças de taxas maiores do que as acordadas com as operadoras (12,1%), impossibilidade de acompanhar o quanto custa manter as maquininhas de cartão (12,0%) além de cobranças indevidas, débito duplicado ou cobrança por uso de tecnologia que não foi contratada pelo estabelecimento (10,7%).

Entre os empresários consultados que adotam algum tipo de controle de vendas por cartões, 65,2% o fazem de forma manual, principalmente através de planilhas no computador (38,8%) e caderno de anotações (26,4%). “Com tantas transações diárias, como o lojista pode ter a certeza de que os recebimentos estão corretos ou que as taxas aplicadas e descontadas em cada venda de fato correspondem ao que foi negociado com as operadoras? Além disso, é importante evitar fraudes, como vendas em duplicidades e cancelamentos indevidos. Esse tipo de controle só funciona efetivamente se for automático e não de modo manual, que é sujeito a falhas”, diz Pellizzaro Junior.


Fonte: SPC Brasil

Demanda por crédito das micro e pequenas empresas cai 7% em outubro, mostra indicador do SPC Brasil e da CNDL

88% dos micro e pequenos empresários de varejo e serviços não têm interesse em tomar crédito para seus negócios. Mesmo com proximidade das festas de fim de ano, demanda por investimento cai 14%

Dados do indicador mensal calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes (CNDL) mostram que a intenção dos micro e pequenos empresários (MPEs) em procurar crédito pelos próximos 90 dias caiu 6,76% no último mês de outubro frente o mesmo período do ano passado, atingindo 12,26 pontos na escala que varia de zero a 100.

Quanto mais próximo de 100, maior é a propensão desses empresários a procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios. Na comparação mensal com setembro de 2016, sem ajuste sazonal, houve uma leve alta de 1,82% na demanda por crédito, fazendo com que o índice passasse de 12,04 para 12,26 pontos.

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, os empresários estão preferindo não assumir compromissos de longo prazo, tendo em vista os juros em patamares elevados e a pouca disposição dos brasileiros em consumir. “Nem mesmo a proximidade de fim de ano, período em que o consumo tende a aumentar e requer mais investimentos, tem sido o suficiente para os micro e pequenos empresários tomar crédito”, explica Pinheiro.

Para 37% dos MPEs tomar crédito está difícil; juros e burocracia são os culpados

De acordo com o levantamento, em termos percentuais, somente 5,90% dos micro e pequenos empresários das capitais e do interior do país manifestam a intenção de buscar crédito no horizonte de três meses. Nove em cada dez (88,2%) empresários consultados não possuem interesse em contratar qualquer linha de financiamento para seus negócios. “As condições macroeconômicas adversas e a ainda frágil perspectiva de que recuperação em 2017 reforçam a reticência do micro e pequeno empresariado brasileiro diante do cenário de recessão”, diz o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

De acordo com o indicador do SPC Brasil e da CNDL, mais de um terço (36,8%) dos empresários ouvidos consideram que atualmente está “difícil ou muito difícil” ter crédito aprovado. Segundo os entrevistados, as modalidades de crédito mais difíceis de serem contratadas são empréstimos (29,5%), financiamento (16,1%) em instituições financeiras e crédito junto a fornecedores (13,3%). Além disso, as principais razões para a dificuldade de se obter esse dinheiro extra são os juros elevados (50,3%) e a burocracia (37,1%).

“Com o devido planejamento, o crédito pode ser uma via de crescimento para os empresários que têm planos de investir. Políticas que reduzam o custo do crédito e retirem os entraves para contratação, sem aumentar o risco dos bancos, podem traduzir-se em oportunidade de expansão de muitos negócios”, diz o presidente da CNDL Honório Pinheiro.

Demanda dos MPEs por investimento cai 14,68% em 12 meses

Outro indicador apurado pelo SPC Brasil e pela CNDL é o de intenção de investimentos das micro e pequenas empresas. Nesse caso, houve uma queda de 14,68% na comparação entre outubro deste ano com o mesmo mês de 2015. Na escala do indicador, que varia de zero a 100, ele passou de 29,89 pontos para 25,50 pontos em 12 meses. Já na comparação mensal, a alta observada foi de 5,59%, uma vez que o índice cresceu de 24,15 para os atuais 25,50 pontos na escala.

Em termos percentuais, os que não pretendem investir somam 71,7% do total. Entre esses entrevistados, a maior parte justifica-se dizendo não ver necessidade de investir (52,1%). Para 22,3%, a razão é que o país ainda não saiu da crise, enquanto 12,5% dizem ter investido recentemente e que aguardam o retorno do investimento.

Dentre os empresários que demonstram a intenção de investir (19,4% do total), os investimentos mais citados são em ampliação de estoques (39,4%), reforma da empresa (29,0%), compra de equipamentos e maquinários (26,5%) e divulgação da empresa por meio de propaganda e comunicação (20,0%). A maior parte desses empresários (43,9%) diz que vai investir com o objetivo de aumentar as vendas.

Para quem vai investir, o capital próprio aparece como o principal recurso. Mais da metade desses empresários (56,8%) usarão o dinheiro do próprio bolso. Outras opções ainda mencionadas são venda de algum bem (14,2%) e a empréstimos em bancos e financeiras (12,9%).

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