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Clipping Diário - 24/11/2015

Publicado em 24/11/2015
Clipping Diário - 24/11/2015

Terça-feira 24/11
CDL de Florianópolis

Entrevista
Emissora: Band
Fontes: Marco dos Santos e Osmar Silveira
Pauta: Semana da Conciliação - 1ºbloco
http://bandsc.com.br/programas/olhares.html

Geral Fonte: Agência Alesc Frente em Defesa dos Ocupantes de Terrenos de Marinha faz palestra As propostas de alteração ao texto da Medida Provisória (MPV) 691/2015, editada pelo governo federal, foram apresentadas em palestra ministrada pelo deputado federal Esperidião Amin (PP/SC) na manhã desta segunda-feira (23), no auditório da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif). O evento foi promovido pela Frente Parlamentar em Defesa dos Ocupantes de Terrenos de Marinha da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O texto, na forma de Projeto de Lei de Conversão (PLV), deve ser apreciado nesta semana pela Câmara dos Deputados. A MPV 691/2015 dispõe sobre a administração, a alienação, a transferência de gestão de imóveis da União e seu uso para a constituição de fundos. Na opinião de Amin, presidente da Comissão Especial responsável por analisar propostas de emenda à Constituição que pretendem extinguir o instituto dos terrenos de Marinha, é a medida provisória "topa tudo por dinheiro". "O objetivo é arrecadar, pois faz parte do ajuste fiscal imposto pelo governo. Querem, inclusive, vender terrenos de Marinha, que até anteontem diziam que queriam preservar como bem público", disse o parlamentar. A intenção é incorporar ao texto da MPV 691/2015 emendas que recomponham os pontos vetados pela presidente Dilma Rousseff (PT) na sanção da Lei 13.139, de 26 de junho de 2015. Os vetos se referem à unificação da taxa de ocupação de terrenos da União em 2% do valor do domínio pleno; à exclusão das benfeitorias da base de cálculo do recolhimento do laudêmio e da multa pela não transferência dos registros cadastrais no prazo legal; ao repasse obrigatório de 20% dos recursos provenientes de taxa de ocupação, foro e laudêmio aos municípios onde estão localizados os imóveis; bem como parágrafos que previam a possibilidade de suspensão de multas por infrações administrativas. Segundo Amin, uma das propostas é tornar obrigatória a transferência da gestão dos terrenos de Marinha aos municípios que têm plano diretor aprovado antes de 2010. Outra sugestão é proibir a cobrança de taxas atrasadas em relação à demarcação de terrenos de Marinha. "Se o veto for mantido e a demarcação, que não foi feita ainda, for homologada, permitiria a cobrança com efeito retroativo de quase seis anos", explicou. As emendas também contemplam a participação de municípios na venda de terrenos de Marinha. "No caso em que um particular quiser comprar o terreno que ocupa, do qual é foreiro, o município também terá participação nessa venda." O deputado João Amin (PP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Ocupantes de Terrenos de Marinha da Alesc, defendeu a derrubada dos vetos à Lei 13.139/2015. "Esperamos, com essa medida, desfazer os vetos, que acabaram com a contrapartida para o município, a diminuição da taxa de 5% para 2%. Também queremos encerrar o assunto sobre a cobrança de valores acumulados não só em terrenos, como em benfeitorias, além de passar a gestão da orla ao município." O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merisio (PSD), destacou a importância do debate promovido pela Frente Parlamentar. "Os terrenos de Marinha se transformaram em uma fonte de arrecadação de recursos, um imposto apenas, sem nenhuma função social. Debater o assunto e rever a legislação é fundamental, pois esse quadro histórico atrapalha o desenvolvimento e o planejamento de diversas cidades catarinenses."
A palestra foi prestigiada pelo deputado Darci de Matos (PSD), pelo procurador-geral do município de Florianópolis, Alessandro Balbi Abreu, e pelo presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Sander DeMira. Também participaram do encontro vereadores e representantes de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), a FloripAmanhã, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis e a Associação Náutica para o Brasil (Acatmar).
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira Previdência: reforma corajosa A previdência pública catarinense representa hoje uma bomba pronta para explodir, já com fogo no rastilho de pólvora. Ou, como prefere o secretário da Fazenda, Antônio Gavazzoni, um sistema próximo do colapso. O rombo deve ficar este ano em R$ 3,1 bilhões, a mesma quantia que o Estado aplica no setor de saúde para toda a população catarinense. Quer dizer: pela exposição de Colombo e Gavazzoni, do total da arrecadação estadual, o Tesouro gasta com 63 mil aposentados e pensionistas o mesmo valor que aplica no setor de saúde para atender 7 milhões de habitantes. A decisão do governo é corajosa. Vilson Kleinubing, no início de sua gestão, em 1991, já cogitava uma solução para a previdência. Não encontrou respaldo legislativo e sofreu um bombardeio dos sindicatos de servidores. Agora, o tamanho da bomba é muito maior. Pela exposição do secretário da Fazenda há outro problema ainda mais delicado e grave. Se o projeto de elevação gradual das alíquotas de 11% para até 14% (2018) for aprovado pela Assembleia Legislativa e transformado em lei vigente a partir de 2016, Santa Catarina terá apenas uma solução emergencial, mas paliativa. O dilema diminui, mas não se extingue. Por uma razão matemática. As projeções da Fazenda indicam que, com as novas alíquotas, haverá aumento da arrecadação previdenciária em R$ 137 milhões lá em 2018. O problema é que o rombo terá subido para mais de R$ 5 bilhões. A conferir se os debates e estudos que foram feitos na Assembleia encontrarão outra fórmula melhor para evitar o pior.
Fonte: Diário Catarinense Turismo catarinense aposta em roteiros de experiência para atrair visitantes Fazer um piquenique em meio a um parreiral, preparar uma receita típica ou reger uma orquestra. Não faltará opções para os turistas que vêm a Santa Catarina e queiram aproveitar uma programação diferente e fora da tradicional praia ou turismo rural. Essa é a proposta do programa Turismo de Experiência do Sebrae/SC, que será lançado hoje durante o 1o Fórum TradeTur, em Florianópolis. Ao todo, mais de 50 pequenas empresas participam do programa pioneiro em Santa Catarina. São iniciativas divididas entre Serra e Grande Florianópolis. A expectativa é começar a venda das experiências nesta temporada: — Procuramos um nicho diferente e fizemos uma pré-seleção das empresas que já ofereciam algum tipo de experiência ou tinham potencial. Nesses casos, o turista passa de mero observador para protagonista — diz o coordenador estadual de turismo do Sebrae/SC Alan Claumann, que acrescenta que o enfoque é na cultura açoriana e na enogastronomia. Para o presidente da Santur, Waldir Walendowsky, a iniciativa é importante e deixa o turismo tradicional para explorar as singularidades da cultura catarinense: — São produtos que já existiam, mas que passavam despercebidos até pelo setor público e que o Sebrae soube explorar, o que dá a condição de o Estado ser original. Além disso, esse turismo tem muitas vezes um valor agregado maior que o turismo de commodity. Claumann acrescenta que o turismo de experiência também minimiza os impactos da baixa sazonalidade. É isso que espera Rita Cássia Stotz, uma das fundadoras do atelier de arte Meninas da Terra. Ela participa do projeto e irá mostrar aos turistas uma olaria tradicional de São José, o centro histórico da cidade, além de permitir que eles montem suas próprias peças de barro no atelier e levem um objeto pintado por eles de recordação. O roteiro sai por R$ 60. — Público para isso tem, mas nossa maior concorrente é a praia, por isso achamos que o movimento será maior de março a novembro — afirma. Já na Serra catarinense, o turista pode ter a experiência de reger uma orquestra. Em algumas apresentações da Orquestra Filarmônica Serra Catarinense, de São Joaquim, o maestro Cristovão Bettoni cede a batuta para o visitante. — Mesmo a pessoa não entendendo nada, passamos alguns instruções e já dá para ter uma noção – conta o maestro. Confira a programação na Grande Florianópolis Tour das experiências: Passeio interativo de ônibus panorâmico pela Ilha da Magia.
Um dia inesquecível: Experiência de preservação ambiental na reserva extrativista Pirajubaé, com visita a rancho de pescadores e passeio de barco pelo manguezal e Rio Tavares. Paladares da 10a Ilha: Roteiro histórico e gastronômico pelo Centro Histórico de Florianópolis, iniciando no Mercado Público até a Ponte Hercílio Luz. OstraXperience: Experiência enogastronômica e técnica com ostras nativas e exóticas numa tradicional fazenda de ostras no Ribeirão da Ilha. O homem do mar: Em um barco de pescador, sair para capturar peixes e mergulhar em cantos pouco conhecidos da Ilha de Santa Catarina. Faça você sua caipirinha: Aprenda fazer e saborear a caipirinha, em Florianópolis. Experiência de mergulho: Mergulho com aula explicativa sobre espécies marinhas na Ilha do Arvoredo. Jogos da experiência: Mesmo com o mau tempo é possível se divertir com brincadeiras e jogos em Florianópolis. Ecorafting: Oficinas sobre flora e fauna da Serra do Tabuleiro e disseminação de sementes nas margens dos rios durante o rafting. Oficina chinelo de dedo: Conhecimento da cultura e da prática da arte da olaria, em São José.
A magia do barro: Passeio histórico pelo Centro Histórico de São José e confecção de objeto de barro no ateliê de arte. Entre gingas e histórias: Imersão na arte da capoeira, samba de roda, contação de história e degustação de feijoada. História para todos: Roteiro Cultural no Centro Histórico de São José e Florianópolis para surdos com experiências lúdicas de abayomis, olarias e artesanatos. Feira da Freguesia: Passeio guiado pela feira da freguesia, que acontece no Centro Histórico de São José e é local de encontro dos moradores, atrações culturais, artesanato, antiguidades e gastronomia.
Fonte: Diário Catarinense Da internet para as ruas: comércio catarinense aposta na Black Friday essa semana Se depender das expectativas dos empresários e dos descontos prometidos, a Black Friday, que ocorre na próxima sexta-feira, deve trazer um fôlego ao comércio – e não somente de eletrônicos. Neste ano, uma das grandes mudanças no dia de promoções, que foi trazido ao Brasil em 2010 e copia o evento do varejo americano, é a maior adesão de outros segmentos, como brinquedos, roupas e casas de câmbio. Além disso, haverá dias extras de ofertas e promoções que se estenderam para as lojas físicas. Porém, mesmo o melhor dia do ano para o comércio eletrônico deve sofrer os impactos de um cenário econômico adverso. Para Luciano Córdova, economista da Fecomércio, a inflação e os juros elevados reduzem o poder de compra das famílias, mesmo na Black Friday: — Esses dois fatores, somados a deterioração da qualidade do emprego devem comprometer os resultados deste ano. Córdova lembra que em 2014, a data promocional movimentou R$ 1,16 bilhão no Brasil e a expectativa para este ano é de um resultado um pouco mais alto e com mais pessoas comprando, porém com a inflação, a variação real deve ficar próxima a zero.
Fonte: G1 MP denuncia cinco suspeitos de fraude tributária em Florianópolis Eles são os primeiros denunciados relacionados à Operação Trojan. Servidores teriam inventado casa falsa para mudar valor de IPTU. O Ministério Público de Santa Catarina apresentou denúncia criminal contra cinco pessoas suspeitas da colocação de dados falsos no sistema tributário de Florianópolis, divulgou a instituição nesta segunda-feira (23). Esta é a primeira denúncia resultante da Operação Trojan, realizada pela Polícia Civil no final de julho.
Segundo a 31ª Promotoria de Justiça da capital, em novembro de 2011, quatro servidores fizeram a inserção de dados falsos no sistema que calcula o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) a pedido de Dilmo Berger, irmão do então prefeito Dário Berger. O G1 tentou contato com o advogado de Dilmo, mas não obteve êxito até a publicação desta notícia. Esquema O objetivo do esquema, de acordo com o MPSC, era alterar o valor devido pelo contribuinte. Como era amigo de Dilmo o secretário da Receita na época teria pedido as alterações no sistema ao gerente administrativo e financeiro da pasta. Porém, como ele não tinha conhecimento técnico para fazer a mudança, pediu ajuda ao secretário-adjunto de Ciência e Tecnologia. Este, conforme o MP, disse que poderia diminuir a alíquota do tributo de 2% para 0,5% se colocasse no sistema uma residência falsa. Como o secretário-adjunto não tinha a senha de acesso ao cadastro imobiliário, pediu ajuda a um servidor da Secretaria da Receita, ainda segundo o MPSC. No dia 30 de novembro, esse funcionário, na presença do gerente administrativo financeiro e do secretário-adjunto de Ciência e Tecnologia, colocou no sistema os dados de uma casa falsa de 49 m², o que alterou a alíquota do imposto. Na ação, a promotora de Justiça Juliana Padrão Serra de Araújo ressaltou que, ao fazer a alteração, os servidores colocaram uma data retroativa como ano da construção da casa falsa. Assim, poderiam permitir o recálculo de dívidas de IPTU de anos anteriores que o irmão do prefeito possuía com a prefeitura.
Antes disso, contudo, outros servidores perceberam a fraude, que foi revertida, segundo o MPSC. A promotora destacou que, mesmo não havendo prejuízo aos cofres públicos, o fato criminoso ocorreu. Crime A denúncia é contra o contribuinte e os quatro servidores públicos envolvidos pelo crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, que tem pena prevista de dois a 12 anos de reclusão. A denúncia foi protocolada dia 17 de novembro e não havia sido acolhida pelo Poder Judiciário até esta segunda.
Esta é a primeira denúncia resultante da Operação Trojan. Outras ainda serão oferecidas pelo MPSC, que entendeu conveniente desmembrar o procedimento de acordo com os crimes praticados.
Fonte: Exame Desemprego no Brasil sobe a 8,9% no 3º tri, mostra Pnad A taxa de desemprego no Brasil subiu a 8,9 por cento no 3º trimestre e voltou a renovar o maior patamar da série iniciada em 2012, apontou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre até agosto, a taxa havia alcançado 8,7 por cento e havia ficado em 8,3 por cento no segundo trimestre. A expectativa em pesquisa da Reuters junto a economistas era de que o desemprego chegasse a 8,9 por cento no terceiro trimestre.
Fonte: Exame Brasil e Chile assinam acordo histórico de cooperação Santiago do Chile - Brasil e Chile assinaram nesta segunda-feira em Santiago um acordo para proteger e promover os investimentos bilaterais, fixando um marco na relação diplomática dos países, informou em comunicado o governo chileno. O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, que está de visita na capital chilena, assinou junto com o chanceler chileno, Heraldo Muñoz o acordo que busca fortalecer a relação econômica e comercial. Da mesma forma, o tratado procura promover e facilitar o investimento mútuo, por meio do estabelecimento de um marco de tratamento aos investidores e seus investimentos, e de governança institucional da cooperação. Monteiro assinalou que "este acordo se constituirá em um marco extraordinariamente importante, pois criará um ambiente institucional mais propício para a instalação de empresas em ambos países". "O Brasil espera que seja também um instrumento que fortaleça a integração produtiva e uma mais efetiva inserção nas cadeias globais de valor por meio da associação entre as empresas", ressaltou o ministro. Por sua vez, a máxima autoridade da Direção Geral de Relações Econômicas Internacionais (Direcon) do Chile, Andrés Rebolledo, destacou que "esperamos agora um impulso adicional, porque, além disso, é o único acordo deste tipo que teremos com um país do Mercosul". Monteiro também se reuniu nesta segunda-feira com membros da Sociedade de Fomento Fabril (Sofofa) do Chile, junto a representantes de instituições industriais e comerciais brasileiras, onde discutiram as relações econômicas e comerciais entre ambos países. O Brasil é o principal destino exterior das empresas chilenas e o maior parceiro comercial do Chile no Mercorsul, com um montante acumulado de US$ 26,187 bilhões entre 1990 e 2014. Segundo dados da Direcon, 150 empresas chilenas se desenvolvem hoje no Brasil com 290 projetos. Atualmente, a totalidade dos produtos negociados entre ambos países sul-americanos é comercializada com uma tarifa de 0%.
Fonte: Exame Conselho pretende votar contra Cunha até 1º de dezembro O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), diz que pretende votar o relatório sobre o processo contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no dia 1º de dezembro. O conselho se reúne hoje (24) para a leitura do relatório preliminar sobre processo. Apesar da intenção de Araújo, a votação do processo pode não ocorrer dentro do prazo previsto porque Cunha tem dez dias, após a leitura do relatório preliminar, para apresentar defesa. Marcada para a última quinta-feira (19), a leitura do parecer do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) pela continuidade das investigações contra Cunha foi adiada após o início da ordem do dia na Casa antes do horário habitual. Naquele dia, a sessão no Plenário foi aberta às 10h44, determinando o fim da reunião do conselho, uma vez que o Regimento Interno da Câmara impede a votação nas comissões quando começa a “ordem do dia”. Deputados questionaram o início da sessão, aberta, segundo eles, antes do “habitual” e consideraram o ato uma manobra de Cunha para adiar o processo na Comissão de Ética. À tarde, após o encerramento das atividades no Plenário, o presidente do Conselho de Ética chamou nova reunião do colegiado, mas o presidente em exercício da Câmara, Felipe Bornier (PSD-RJ), cancelou a reunião, o que gerou revolta nos deputados que deixaram o plenário aos gritos de “vergonha!” e “fora, Cunha!”. Com a repercussão, Cunha suspendeu a decisão de Bornier, que é segundo-secretário da Mesa Diretora. O pedido de cassação do mandato de Cunha foi protocolado no dia 13 de outubro pelo PSOL e a Rede. Cunha foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal por suspeita de ter recebido US$ 5 milhões em propina do esquema investigado pela Operação Lava Jato. O pedido se baseia em documento encaminhado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), atestando como verdadeiras as informações de que Cunha e parentes têm contas secretas na Suíça e que teriam recebido dinheiro, fruto do pagamento de propina em contratos da Petrobras. O parlamentar nega e diz que os recursos no exterior vêm de negócios de venda de carne no Continente Africano. Na reunião desta terça-feira, o Conselho de Ética também deve apreciar o parecer preliminar do deputado Washington Reis (PMDB-RJ), referente à representação do PCdoB contra o deputado Alberto Fraga (DEM-DF). O partido entrou com o pedido após Fraga ter afirmado, durante sessão plenária, que "mulher que participa da política e bate como homem, tem que apanhar como homem", em referência à deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O parlamentar disse que não fez apologia da violência física contra mulheres, mas que se referiu ao debate político.
Fonte: SPC Brasil 47% dos inadimplentes desconhecem o valor exato de seus rendimentos mensais, aponta estudo Pesquisa do SPC Brasil revela que quatro em cada dez inadimplentes têm pouco ou nenhum conhecimento sobre o valor das contas básicas do mês seguinte e 41% não sabem fazer contas para descobrir se uma promoção é vantajosa Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) feita somente com consumidores inadimplentes, em todas as capitais, revela que muitos deles têm pouco ou nenhum conhecimento sobre o seu orçamento. De acordo com o levantamento, quase a metade (47%) dos entrevistados reconhece saber pouco ou nada sobre a renda disponível para o próximo mês. E mesmo estando com contas atrasadas há mais de 90 dias, 53% dos consumidores entrevistados não sabem ao certo quais despesas terão de cortar para reequilibrar o orçamento pessoal. O comportamento inadimplente é prática recorrente entre os entrevistados: 33% dos consumidores ouvidos garantem fechar o mês no vermelho, sempre ou na maioria das vezes. Inadimplentes conhecem pouco ou nada sobre o valor de contas básicas O estudo revela também que quatro em cada dez (42%) entrevistados admitem saber pouco ou nada sobre o valor de suas contas básicas do mês seguinte, sendo que essa proporção aumenta entre os menores escolarizados: 49% para quem tem no máximo o ensino fundamental. O desconhecimento abrange inclusive as compras feitas no cartão de crédito. Dentre os consumidores inadimplentes ouvidos, 46% desconhecem ou sabem pouco sobre o valor total das compras feitas recentemente no cartão, 47% não sabem ao certo quais produtos e serviços foram adquiridos no cartão de crédito e 48% admitem ter pouco ou nenhum conhecimento sobre o número de parcelas em que dividiram as suas últimas compras. "O desconhecimento em relação aos gastos com o cartão de crédito é preocupante porque essa modalidade de crédito costuma oferecer taxas de juros elevados, com média acima de 400% ao ano, e pode representar um grave risco para as finanças do consumidor", explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. 41% dos inadimplentes não sabem reconhecer boas promoções Para identificar o grau de habilidade financeira dos consumidores inadimplentes, o SPC Brasil apresentou algumas simulações de compras aos entrevistados e concluiu que muitos consumidores possuem dificuldades para fazer contas simples ou perceber a opção mais vantajosa de uma oferta. Em uma das simulações foi atestado que 41% dos entrevistados não percebiam que, para um produto que custa R$ 100, um desconto de 15% é mais vantajoso do que desembolsar R$ 90 à vista ou pagar três parcelas de R$ 33. "Muitos consumidores enxergam as promoções como uma oportunidade que não pode ser desperdiçada e acabam deixando de lado as contas para descobrir se ela realmente é vantajosa. Além disto, ao invés de refletirem sobre a real necessidade de adquirir um produto, são movidos pelo apelo de marketing em torno das promoções, e por isso acabam se comportando de maneira impulsiva e muitas vezes, até se arrependendo da compra pouco depois", afirma o educador financeiro José Vignoli. No momento em que realizaram a sua última compra, considerando uma escala de zero a sete, em que quanto mais próximo de sete, mais alegre ou satisfeito o consumidor estava, 79% dos entrevistados tendiam ao sentimento de alegria e 72% à satisfação. No entanto, essas percepções diminuíram para 56% e 57%, respectivamente, 30 dias após a aquisição do produto. "O ato de comprar pode provocar sensação de bem estar, euforia e até relaxamento, o que acaba induzindo os consumidores a agir por impulso e comprar sem necessidade diante de promoções", explica Vignoli. "A inadimplência não é resultado apenas da falta de habilidade com números, mas também uma consequência do consumo impulsivo e do comportamento imprudente dos consumidores na hora das compras e da falta de controle dos seus gastos e despesas", completa Marcela Kawauti.
Fonte: Economia SC Fecomércio SC sinaliza baixa confiança do empresário O momento atual da economia é de pessimismo para os empresários do comércio em Santa Catarina, é o que apontou a Pesquisa de outubro do Índice de Confiança do Consumidor Catarinense, realizada pela Fecomércio SC. A visão de insegurança do setor em relação ao futuro é confirmada pelo baixo volume de vendas e sucessivas revisões para baixo do crescimento do PIB. O estudo avalia a opinião dos empresários do setor sobre sua percepção ao segmento comercial, cenário da economia atual e previsões de investimentos. Dados revelam que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) subiu pouco em outubro, mas permanece rondando o menor resultado da série histórica. Registrando em outubro (87,4), patamar considerado de pessimismo, numa escala que vai de 0 a 200. A baixa do ICEC resulta do menor dinamismo do mercado interno, expressado principalmente pela diminuição dos postos de trabalho e retração dos salários. “Temos um ciclo fechado, no qual cada indicador negativo, resulta em outro indicado negativo. A queda do ICEC vem do menor dinamismo interno e que por sua vez, gera uma redução dos investimentos”, explicou Bruno Breithaupt, presidente da Fecomércio SC. Com registro de queda expressiva anual (-46,8%), o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) também registrou recuo mensal em todos seus subíndices, reflexo do volume de vendas e no faturamento das empresas do comércio. Sua avaliação é dividida em condições atuais do comércio, da economia e das empresas. No subíndice das condições atuais do comércio (CAC), relacionados ao dinamismo do setor: volume de vendas, faturamento das empresas do comércio – apresentou variação negativa expressiva de -53,2% na comparação anual. Maior recuo foi registrado nas condições atuais da economia (CAE), que verificou uma acentuada queda anual de -68,4%. Os dados fazem uma leitura da economia como um todo: indústria, agropecuária, cenário internacional, ajuste econômico. “No âmbito geral, a situação é de grande pessimismo, associado ao ajuste econômico de caráter recessivo, ao baixo volume de vendas no estado e a forte pressão inflacionária, vinda da forte desvalorização do real e do reajuste dos preços administrados, fazendo com que a inflação ultrapasse os 9% “, avalia Luciano Córdova, analista de economia da Fecomércio SC. O terceiro subindice de condições atuais das empresas do comércio (CAEC) caiu -29,2%, explicado pela restrição ao crédito a cada mês mais crescente. Na comparação mensal a queda foi mínima de -0,6%. O resultado aponta o pessimismo dos empresários catarinenses em relação às condições atuais, reflexo da redução do crédito, pelo crescimento reduzido dos rendimentos do trabalho e da queda do volume de vendas.
Investimentos Apesar do Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) ter uma variação positiva de 2,0% ao mês, dos 125,3 pontos em setembro, o índice foi para 127,8 pontos em outubro, a cautela será a palavra de ordem do comércio nos próximos meses. O (IIEC), Índice de Investimento do Empresário do Comércio subiu 5,5% no mês, mas com registro de queda anual -29,5%. Este resultado decorre muito das difíceis condições atuais da economia – como a restrição ao crédito e aos juros elevados que afetam o consumidor e o empresário, indicando que as fortes pressões inflacionárias e o desaquecimento do mercado interno acendem um sinal pessimista e de preocupação aos empresários. Com esses números o resultado do setor varejista fica comprometido, gerando grande pessimismo e bloqueio dos investimentos, já que os empresários avaliam que o retorno dos investimentos não compensará mais seus custos.

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