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Clipping Diário - 24/09/2015

Publicado em 24/09/2015
Clipping Diário - 24/09/2015

Fonte: Notícias do Dia - 24/09 Deinfra interrompe obras na SC-401 por causa dos congestionamentos Apostamos que o trânsito não seria tão grande, mas as filas começaram a se agravar O Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) decidiu nesta quarta-feira (23) interromper o recapeamento asfáltico na SC-401, no Norte da Ilha, por causa dos congestionamentos ocorridos nos últimos dias. As obras serão retomadas na segunda-feira (28), com previsão de trabalhos durante a madrugada. Na manhã desta desta quarta-feira motoristas levaram até uma hora para percorrer o trecho entre o viaduto de Jurerê e o posto da PMRv (Polícia Militar Rodoviária). Os próximos trechos em obras serão os seguintes: no sentido Centro-Norte, do cemitério Jardim da Paz até o posto da PMRv, e no sentido Norte–Centro, da PMRv até o SOS Cárdio. Até esta quarta-feira, as obras eram realizadas diariamente das 9h às 16h, período em que uma das pistas da rodovia fica interditada. De acordo com o engenheiro do Deinfra, Cléo Quaresma, até a próxima segunda-feira não haverá obras nas pistas da SC-401. Na noite de segunda-feira, se não chover, outro trecho do Norte da Ilha deve começar a ser recapeado, nas proximidades do cemitério Jardim da Paz. O horário ainda não está definido, mas segundo Quaresma os trabalhos devem começar entre 23h e meia-noite e terminar por volta das 6h diariamente, para não atrapalhar o trânsito. “Apostamos que o trânsito não seria tão grande, mas as filas começaram a se agravar e, por conta das obras dos Ingleses [duplicação da SC-403], o trânsito afunilava e causava muita lentidão”, disse.
Serão recapeados cerca de 20 quilômetros de asfalto no Norte da Ilha, em diferentes trechos. Os trabalhos são para preparar as rodovias para a temporada de verão. A previsão é de que os serviços de recapeamento estejam prontos até 20 de outubro. Serviço: O quê: Segunda etapa das obras de recapeamento asfáltico no Norte da Ilha
Quando: a partir de segunda-feira, dia 28
Horário: Deinfra ainda irá definir, mas diariamente os trabalhos devem começar entre 23h e meia-noite e terminar às 6h
Onde: No sentido Centro-Norte, do cemitério Jardim da Paz até o posto da PMRv; e no sentido Norte-Centro, da PMRv até o SOS Cárdio
Fonte: Notícias do Dia - 24/09 Prefeito anuncia redução de 60% dos recursos para o Réveillon e Carnaval em Florianópolis A medida faz parte dos cortes que Cesar Souza Júnior tem feito nos gastos do municípios e é justificada pela situação econômica instável que vive o país Quem vai passar a virada do ano em Florianópolis deve se preparar para aproveitar o Réveillon ao som de bandas locais. A prefeitura vai cortar 60% dos recursos destinados ao Réveillon e Carnaval na Capital. O evento não terá atrações nacionais, contará com menos balsas de fogos e o investimento passará de R$ 5 milhões neste ano para R$ 2 milhões. A medida, anunciada pelo prefeito Cesar Souza Júnior em entrevista ao Grupo RIC nesta quarta-feira (23), faz parte do corte de gastos programado para evitar mais problemas para o município durante o período de crise no país. A programação do Carnaval ainda não foi definida, mas terá o mesmo impacto em relação aos recursos. A programação na passarela está mantida, mas haverá mudança nos eventos no entorno. As prioridades agora, segundo o prefeito, são as ações para saúde e educação. Ele disse que a prefeitura está se preparando para que a situação econômica não afete nos serviços que atendem diretamente à população. “Torço para o melhor, mas me preparo para o prior”, disse em relação a situação econômica do país. A única estrutura tratada como prioritária hoje é o elevado do Rio Tavares, cujo prazo deve ser mantido. Outras obras que dependem de recursos próprios terão “uma diminuição de ritmo”, como o prefeito definiu. Ele afirmou que vai trabalhar para que não se desmobilizem os trabalhos e solicitou financiamento ao Badesc de R$20 milhões, especialmente para pavimentações e requalificação das vias, que só devem acontecer se estes recursos forem liberados ao município. As obras da Edu Vieira, no Pantanal, devem continuar porque tem recursos garantidos do governo federal.

Apesar da crise, prefeito espera movimento na temporada Em julho a prefeitura fez o primeiro anuncio de cortes, que atingiu principalmente a folha de pagamento e os cargos comissionados na Capital. Com mais este cortes a prefeitura pretende economizar pelo menos R$ 100 milhões. “Todos sentem nas suas casas que o país passa por um momento difícil e as pessoas esperam da gente responsabilidade e medidas que evitem o pior”, declarou Cesar. A arrecadação vem caindo e segundo o secretário municipal da Casa Civil, Júlio Marcelino, este ano com menos 10%, o que representa R$ 200 milhões em 2015, pode-se afirmar que é uma queda histórica, a maior dos últimos dez anos. Desde 1998 a arrecadação cresce sobre a inflação, este ano isso não aconteceu.
Questionado sobre de que maneira a crise pode influenciar na temporada de verão na Capital, Cesar afirmou que a cidade estará preparada e espera receber “grande fluxo de turistas”, especialmente os vizinhos vindos do Mercosul: “O dólar tem impacto duplo, nossos hermanos ganham 45% no poder de compra. Estes turistas vêm para cá e aqueles do Brasil que viajariam para o exterior também”. Na questão estrutural ele garante que as obras da SC-403 pronta e o elevado de Canasvieiras aliviarão o trânsito. O local onde será feito o elevado do Rio Tavares também terá melhorias e alças que irão melhorar o acesso. No que diz respeito as questões de água e energia, o prefeito também assegura que já tem conversado com os presidentes da Celesc e Casan sobre um plano de contingência maior do praticado na última temporada e que o fortalecimento das adutoras na região do Itacorubi, João Paulo região também já melhoram o abastecimento. Sobre a situação de saneamento do Sul da ilha, que teve o financiamento da rede coletora e construção da estação de tratamento no leito do rio Tavares, com despejo na baía cancelado pela Jica (Agência Internacional de Cooperação do Japão), o prefeito criticou a burocracia, afirmou que "existe um fundamentalismo ambiental que prejudica esse tipo de processo". Cesar esteve em reunião com a Jica e afirmou que o presidente da Casan está tentando reverter a situação, mas é uma questão que o preocupa.
Fonte: Notícias do Dia - 24/09 Afrânio apresenta nova denúncia contra Badeko por quebra de decoro na Câmara de Florianópolis Essa é a segunda tentativa de cassação desde que a operação Ave de Rapina foi deflagrada O vereador Afrânio Boppré (Psol) protocolou junto à mesa diretora da Câmara de Vereadores de Florianópolis, no fim da sessão de terça-feira, uma nova denúncia de quebra de decoro parlamentar contra os vereadores Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko (PSD), e César Faria (PSD). O documento foi encaminhado pelo presidente da Casa, vereador Erádio Manoel Gonçalves (PSD), à procuradoria, que o analisará e devolverá à presidência. Em seguida, deve dar andamento ao processo seguindo o rito previsto no decreto lei 201/67 — trata da cassação de mandatos de prefeitos e vereadores. Dentre as considerações feitas por Afrânio para embasar o pedido está a de que as provas que pesam contra Badeko e Faria, especialmente as escutas telefônicas autorizadas, incluídas no relatório da Polícia Federal na Operação Ave de Rapina, “revelam claramente posturas ilícitas e a quebra de decoro parlamentar por parte de Badeko e Faria”. Na denúncia, Afrânio lembra que Badeko está indiciado em outros inquéritos, tanto da PF como do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). O vereador do Psol cita ainda o fato de o despacho do juiz Marcelo Volpato, que permitiu o retorno de Badeko ao Legislativo nesta semana, limitar o exercício, não permitindo a participação na Mesa Diretora, Conselho de Ética e, especialmente, em assuntos relacionados aos fatos investigados, como o projeto de lei Cidade Limpa.” Essa é a segunda denúncia que pede a cassação de Badeko e Faria desde que os dois se tornaram alvos da Operação Ave de Rapina, deflagrada pela Polícia Federal em 12 de novembro de 2014 – o anterior também foi protocolado por Afrânio. A sessão que votaria os pedidos de cassação - depois de oito meses de trâmite dos processos no Conselho de Ética da Casa - estava marcada para 12 de agosto, mas foi suspensa na véspera por decisão liminar do juiz Laudenir Fernando Petroncini, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que considerou ter havido falhas na tramitação do processo do Conselho de Ética. Em outro processo, promotor levou quase um mês para se declarar impedido
Os mandados de segurança expedidos pela Justiça em agosto deste ano, que suspenderam os processos de cassação dos vereadores Badeko e César Faria, ainda não foram analisados pelo MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina). No caso do mandado de segurança envolvendo Faria, o processo foi encaminhado em 17 de agosto para vistas do MP-SC, e direcionado para o promotor Onofre José Carvalho Agostini, da 17ª Promotoria de Justiça. O promotor, que é filho do ex-deputado Onofre Agostini, uma das testemunhas de defesa no processo que tramitou no Conselho de Ética, e irmão do ex-chefe de gabinete de Faria, se considerou em 16 de setembro, quase um mês depois de ser designado para o caso, impedido de analisá-lo por questões de foro íntimo. Em seu lugar, foi designada a promotora Henriqueta Sharf Vieira. Agostini, contudo, se declarou impedido somente em relação ao processo de Faria. O de Badeko será analisado por ele.
Fonte: Hora SC - 24/09 Casan perde R$ 105 milhões para obras de esgoto no Sul da Ilha devido à impasse com licenças ambientais A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) terá de buscar nova fonte de recursos para execução das obras de saneamento básico em nove bairros que contornam a bacia do Rio Tavares, no Sul da Ilha, em Florianópolis. Os R$ 105 milhões garantidos pela Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica) em março de 2010 por meio do Programa de Saneamento Ambiental de Santa Catarina foram perdidos devido aos constantes embargos na liberação de licenças ambientais. O montante será realocado para elevar a nível terciário o tratamento de esgoto nos bairros do Norte da Ilha. — O acordo de empréstimo da construção de redes e coletores estava previsto para as regiões do Pântano do Sul, Ribeirão da Ilha, Tapera e Carianos, mas foi retirado do escopo do projeto pela dificuldade de execução por falta das licenças ambientais. A Jica sempre obriga o mutuário do empréstimo a respeitar o Guia de Meio Ambiente da Jica, os procedimentos e exigências das autoridades regulamentadoras do meio ambiente e percebe que Casan está seguindo essas orientações — explica o representante da agência japonesa no Brasil, Fábio Takahashi. A construção de 200 quilômetros de rede coletora e da estação de tratamento de esgoto com capacidade de despejar 200 litros por segundo e garantia de 99% de pureza na baía Sul tinha prazo de execução de três anos. Por enquanto, o dejeto produzido por cerca de 90 mil pessoas continuará contaminando lençol freático e aquífero subterrâneo. Dinheiro não será perdido O recuo foi formalizado em agosto durante visita da comitiva do Japão à primeira obra com recursos da Jica, em Balneário Barra do Sul. O gerente de construção da Casan, Fábio Krieger, garante que o dinheiro não foi perdido. — Os japoneses têm até julho de 2017 para pagar os valores prometidos. Mas viram que o processo aqui não estava andando e querem obras. Então priorizaram outros projetos da Casan, inclusive aqui em Florianópolis, que possam ser iniciados. O dinheiro só foi remanejado — explica. Com R$ 30 milhões provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, a Casan promete finalizar a rede coletora no Campeche, que já conta com 40 quilômetros enterrados, e iniciar a construção da Estação de Tratamento de Esgoto do Campeche (ETE-Campeche). Outras obras da Companhia em fase de licitação nos Ingleses, Saco Grande, Monte Verde e João Paulo irão absorver os R$ 105 milhões da Jica com ampliação da rede de coleta e modernização de tratamento em estação. Questão ambiental Mas conforme Krieger, ainda não se sabe quando a Casan terá em mãos a Licença Ambiental de Instalação para, finalmente, retomar a obra no Sul da Ilha. — Por enquanto, só temos a Licença Ambiental Prévia (LAP) da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), liberada em dezembro de 2014, mas alvo de uma ação civil pública do Ministério Público Federal em junho deste ano que questionava a solução de lançar o esgoto tratado no Rio Tavares e demais termos da licença. A Justiça Federal deu liminar favorável ao caso, mas no final de julho, a Casan conseguiu cassar e a licença voltou a valer. Agora precisamos renová-la e correr atrás de novo investidor — pondera. O problema é que, durante os 45 dias de LAP suspensa, a Casan diz que não pôde executar os 22 programas ambientais para finalmente conseguir a LAI. Essas ações vão desde análise da qualidade da água do rio em vários pontos, até a questão do impacto no cultivo do berbigão — considerando a proximidade com o manguezal e a área da Reserva Extrativista do Pirajubaé. Segundo relatório técnico do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a instalação da ETE-Campeche em local inapropriado pode provocar danos "irreparáveis" ao manguezal do Rio Tavares e prejudicar o sustento de famílias que vivem da da extração de berbigão. Os estudos ainda indicam que, caso a ETE-Campeche venha a ser instalada na bacia do Rio Tavares conforme o projeto da Casan, haverá aumento na concentração de compostos inorgânicos nitrogenados e de fósforo total, além da redução da salinidade no Rio Tavares. — O tratamento será em nível terciário com remoção de 90% da carga orgânica mais os nutrientes: fósforo e nitrogênio, que são subprodutos do tratamento de esgoto. É um modelo mais caro porque adiciona produto químico para tirar esses elementos, mas é de alta tecnologia — garante Krieger. Estudo Prévio de Impacto Ambiental, obrigatório por lei, não foi apresentado, nem exigido pela Fatma, conforme o MPF. Mas a Casan diz que contratou a empresa Catarinasan, que fez um estudo ambiental simplificado, e deu entrada na Fatma. Ao todo a Companhia já diz ter gasto R$ 2 milhões com estudos. Uma alternativa seria o emissário submarino, modelo que larga o dejeto a quatro quilômetros em alto mar, e já existe em Laguna desde 1980. No caso do Sul da Ilha, seria despejado depois da Ilha do Campeche. Histórico do projeto no Sul da Ilha 2007 — recursos orçados em R$ 30 milhões do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC) liberados à Casan para fazer apenas obra de saneamento básico do Campeche; 2008 — obra foi iniciada com um projeto que previa Estação de Tratamento de Esgoto do Campeche (ETE-Campeche), na bacia do Rio Tavares; 2009 — ICMBio questiona posicionamento da ETE no entorno da Reserva Extrativista do Pirajubaé e embarga obra; 2010 — Casan faz acordo com ICMBio para retomar a obra no Campeche com a inclusão do emissário submarino no projeto; 2010 — assinado financiamento de R$ 105 milhões com Agência Japonesa de Cooperação Internacional (Jica) por meio do Programa de Saneamento Ambiental de Santa Catarina; 2011 — Casan inicia rede coletora no Campeche; 2013 — Acordo com ICMBio e licença venceram em 2013 e, segundo a Casan, não houve tempo hábil para execução do emissário submarino. Obra foi paralisada e acordo encerrado. Rede coletora do campeche chega a 40 km; 2013 — Casan pede renovação de licença e, para recebê-la da Fatma, reformula projeto para Sul da Ilha. Nove bairros são incluídos: Campeche, Rio Tavares, Sertão do Rio Tavares, Fazenda do Rio Tavares, Ribeirão da Ilha, Tapera, Carianos, Pântano do Sul, Armação; 2014 — Fatma libera a Licença Ambiental Prévia (LAP); 2015 — Ministério Público Federal suspende LAP e impede que Casan tenha acesso à Licença Ambiental de Instalação (LAI) para dar início às obras.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 24/09 Sapiens Novos investimentos que serão implantados no Sapiens Parque, em Florianópolis, somam R$ 70 milhões. O governador Raimundo Colombo participou da assinatura de contratos. Um dos projetos é o centro de serviços e do Instituto Senai de Inovação. Outros envolvem a Unisul e a Acif.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 24/09 Justiça ágil Durante sua permanência em Florianópolis, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, instituiu as audiências de custódia e as videoconferências em todos os quatro Tribunais Regionais Federais. Para o diretor do Foro da Justiça Federal, juiz Jairo Schäfer, as audiências por vídeo vão economizar recursos, agilizar julgamentos e dar mais segurança a todos os processos.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 24/09 Sem festas Conforme Cacau registrou na sexta-feira, a prefeitura de Florianópolis estuda novas medidas de contenção de despesas para enfrentar a crise nacional. Já foi definido que os cortes atingirão o Réveillon e o Carnaval. As duas festas, que recebem em média investimentos de R$ 5 milhões cada, terão o orçamento cortado em até 60%. A festa da virada do ano não vai contar com atração nacional, e o carnaval de rua terá estrutura menor. A única coisa que está garantida é o desfile na Passarela Nego Quirido.
Fonte: G1 - 24/09 Dólar se mantém acima de R$ 4 e volta a fechar no maior valor da história Apesar de intervenção do BC, a moeda fechou em alta. O dólar subiu 2,28%, cotado a R$ 4,1461 na venda. O dólar fechou em alta pela quinta vez seguida nesta quarta-feira (23), e voltou a terminar o dia no maior valor da história. O dólar subiu 2,28%, cotado a R$ 4,1461 na venda. Veja a cotação. Na máxima do dia, o dólar chegou a ser cotado a R$ 4,1517.
Depois de abrir o pregão em queda, o dólar passou a subir minutos depois. Após a moeda bater R$ 4,14 mais cedo, por conta de preocupações com a situação econômica e política no país e temores externos, o Banco Central intensificou a intervenção no câmbio nesta quarta-feira com o anúncio de novos leilões. Foi o maior avanço diário em três semanas. Na semana e no mês, o dólar acumula alta de 4,75% e 14,31%, respectivamente. Em cinco sessões, o avanço foi de 8,14%. No ano, a moeda já subiu 55,94%. Intervenção do BC

O BC vendeu no início da tarde 4,4 mil swaps cambiais (papéis que equivalem a uma venda futura de dólares, e servem como uma proteção contra a alta da moeda), da oferta de até 20 mil. O BC anunciou ainda para a tarde desta quarta leilão de venda de até US$ 2 bilhões com compromisso de recompra e, na quinta-feira, outra oferta de até 20 mil swaps cambiais. Todos esses leilões, segundo assessoria de imprensa do BC, não são para rolar (trocar títulos que vencem por títulos novos, para evitar tirar esses recursos do mercado) contratos já existentes. O BC voltou a realizar neste mês os chamados leilões de linha (venda de moeda norte-americana com compromisso de recompra nos meses seguintes). Ao vender dólares no mercado, o BC atua para tentar conter a alta da moeda – fator que prejudica o controle da inflação, uma vez que insumos e produtos importados ficam mais caros. Desde abril, o BC não fazia leilão de swap sem ser para rolagem. O Banco Central também deu continuidade ao seu programa diário de interferência no câmbio, seguindo a rolagem dos swaps cambiais que vencem em outubro, vendendo a oferta total de até 9,45 mil contratos. Ao todo, já rolou o equivalente a US$ 7,179 bilhões, ou cerca de 76% do lote total, que corresponde a US$ 9,458 bilhões.
"Uma atuação como essa deveria segurar um pouco, mas a volatilidade está muito grande", disse à Reuters o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho. "O mercado está perdido e corre para o dólar".

Preocupações com o Brasil e pressão externa Na manhã desta quarta-feira, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, expressou preocupação com a economia global, o que se somou à já forte apreensão com a economia e a política brasileira. Mais cedo, a moeda chegou a cair quase 1%, a R$ 4,0145 na mínima do dia, após o Congresso manter alguns vetos da presidente Dilma Rousseff que não devem prejudicar o ajuste fiscal, mas adiar a análise de outros itens importantes. "(Draghi demonstrou) preocupação com a perspectiva de crescimento global e a apreensão com o Brasil continua", resumiu o economista da 4Cast Pedro Tuesta. Draghi afirmou nesta manhã que o BCE precisa de mais tempo para avaliar se é necessário fortalecer seu programa de compra de ativos, ao mesmo tempo em que ressaltou que a desaceleração de mercados emergentes, o avanço do euro e a queda dos preços de commodities prejudicam as perspectivas econômicas. A pressão externa somou-se ao quadro político e econômico preocupante no Brasil. Embora a decisão do Congresso nesta madrugada tenha aliviado um pouco essas preocupações, o mercado seguia temeroso.
"O veto mais importante é o do aumento (de salários dos servidores do) Judiciário e não sabemos quando ele vai ser analisado", disse à Reuters o operador de uma corretora nacional, referindo-se ao veto que, se derrubado, vai gerar gastos de R$ 36 bilhões até 2019, segundo cálculos do governo. A moeda foi pressionada pela notícia de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, cancelou viagem a Nova York, segundo a Reuters. Citando riscos aos planos fiscais do governo no curto prazo e a grande probabilidade de novos rebaixamentos da nota de crédito do Brasil, o Credit Suisse passou a projetar que o dólar deve atingir R$ 4,25 em três meses e R$ 4,50 em 12 meses, contra R$ 3,65 e R$ 4,10 reais, respectivamente. Recorde A cotação foi a mais alta já registrada desde a criação do real - recorde atingido também na terça-feira (22), quando a moeda fechou a R$ 4,05. A maior até então havia sido registrada em 10 de outubro de 2002, quando o dólar chegou a ser vendido a R$ 4 durante o pregão, mas desacelerou a alta e fechou naquele dia a R$ 3,98. Na época, a moeda norte-americana foi impulsionada, entre outros, pelas perspectivas de que o então candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria eleito, algo que não agradava o mercado financeiro. No passado, houve um breve período em que R$ 1 chegou a valer mais que US$ 1 na carteira. Isso aconteceu entre 1994 e 1999, quando o governo passou a controlar artificialmente a cotação da moeda norte-americana para estabilizar a economia do país, recém-saída de uma hiperinflação.

Dólar turismo a mais de R$ 4,60 Nas casas de câmbio, a disparada do dólar já mostra seus reflexos. Na manhã desta quarta-feira, a cotação passava de R$ 4,60. O G1 pesquisou o preço para o valor do dólar em três casas de câmbio. A cotação chega a R$ 4,62 no cartão pré-pago (já inclusos os 6,38% de IOF) na Confidence Câmbio. Em espécie, a moeda sai por R$ 4,39. Na Get Money, a cotação chega a R$ 4,58 no cartão pré-pago (já inclusos os 6,38% de IOF). Em espécie, a moeda sai por R$ 4,34. Na Cotação, o dólar sai por R$ 4,39 em espécie, e R$ 4,61.
Fonte: G1 - 24/09 Bovespa deixa de ser maior bolsa da América Latina, superada por México Alta do dólar influenciou valor de mercado das empresas no Brasil. Bolsa brasileira perdeu US$ 1,05 trilhão nos últimos 54 meses. O valor de mercado de todas as empresas brasileiras listadas na Bovespa foi ultrapassado pelo México, segundo um levantamento feito pela provedora de informações financeiras Economatica. A bolsa brasileira recuou 2% nesta quarta-feira (23), fechando no vermelho pelo quarto dia seguido. As 121 empresas listadas na bolsa do México terminaram o dia com valor de mercado de US$ 478,8 bilhões, contra US$ 471,6 bilhões das 300 empresas brasileiras de capital aberto. Os preços das ações determinam o valor de mercado das empresas e podem variar por fatores relacionados à própria companhia ou por fatores externos, como o crescimento do país, o nível de emprego e a taxa de juros. Valor de mercado Segundo a Economatica, o maior valor de mercado das empresas listadas na Bovespa (em amostras mensais) aconteceu no mês de abril de 2011, quando chegou a US$ 1,53 trilhão. Em 54 meses – de abril de 2011 até setembro de 2015 – a Bovespa perdeu US$ 1,05 trilhão. As empresas mexicanas atingiram seu valor máximo em agosto de 2014, com US$ 625,7 bilhões, diz a Economatica. Já o resultado de hoje não era visto desde dezembro de 2005, quando as empresas brasileiras atingiram valor de US$ 446,6 bilhões. Dólar Um dos fatores que influenciou a queda do valor de mercado no Brasil foi a valorização do dólar, diz o estudo. No período de dezembro de 2010 até esta terça-feira, o dólar Ptax (média da variação do dia) valorizou 146,31%, enquanto no México a valorização foi de 38,02%. Nesta terça, o dólar fechou em alta pela quinta vez seguida e voltou a terminar o dia no maior valor da história. A moeda norte-americana subiu 2,28%, cotada a R$ 4,1461 na venda. Na máxima do dia, o dólar chegou a ser cotado a R$ 4,1517. Depois de Brasil e México, os índices de ações mais relevantes da América Latina são do Chile, Colômbia e Argentina, disse ao G1 o economista Einar Rivero, responsável pelo estudo da Economatica. Queda de 9,3% em 2015 Em 2015, a Bovespa acumula perda de 9,33% até esta quarta-feira (23), após fechar em queda de 2%, a 45.340 pontos. Foi o quarto dia em que o índice fechou no vermelho. No mês de setembro, a bolsa cai 2,75%. A piora das bolsas nos Estados Unidos e Europa e o aumento das incertezas sobre o cenário fiscal no Brasil têm influenciado a queda do índice acionário, o maior e mais importante do mercado de ações do Brasil.
Fonte: Economia SC - 24/09 Taxa de juros para as famílias chega ao recorde de 61,2% As famílias e empresas pagaram juros maiores ao pegar empréstimos em bancos, em agosto. Segundo dados do Banco Central (BC), a taxa média de juros do crédito para as famílias continuou a subir e chegou a 61,2% ao ano, no mês passado, a maior taxa da série histórica, iniciada em março de 2011. Em relação a julho, houve alta de 1,4 ponto percentual. A taxa de juros para as empresas subiu 0,5 ponto percentual para 28,5% ao ano. A inadimplência das famílias (pessoas físicas), considerados atrasos superiores a 90 dias, subiu 0,1 ponto percentual para 5,5%. A inadimplência das empresas ficou estável em 4,1%. A taxa de juros mais alta na pesquisa do BC para as pessoas físicas é a do rotativo do cartão de crédito, que subiu 8,8 pontos percentuais, chegando a 403,5% ao ano. A taxa média das compras parceladas com juros, do parcelamento da fatura do cartão de crédito e dos saques parcelados, subiu 8,9 pontos percentuais, alcançando 129,8% ao ano. A taxa do cheque especial chegou a 253,2% ao ano, em agosto, com alta de 6,3 pontos percentuais, em relação a julho. Já a taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) ficou estável em 27,8% ao ano. Esses dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros. No caso do crédito direcionado – que são os empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura -, a taxa de juros do crédito para as empresas subiu 0,4 ponto percentual, alcançando 10,6% ao ano. No caso das famílias, houve queda de 0,2 ponto percentual, com taxa em 9,8% ao ano. A inadimplência do crédito direcionado ficou estável em 0,7% para empresas e subiu 0,1 ponto percentual para 1,9%, no caso das pessoas físicas. O saldo de todas as operações de crédito, livre e direcionado, chegou a R$ 3,132 trilhões, em agosto, com crescimento de 0,7% no mês e 9,6% em 12 meses. (Agência Brasil)
Fonte: De Olho na Ilha - 24/09 Governador assina novos contratos e início de obras no Sapiens Parque Serão aplicados R$ 70 milhões no maior polo de inovação do Estado O governador Raimundo Colombo assinou na manhã desta quarta-feira, 23, novos contratos e início de obras no Sapiens Parque, localizado no Norte da Ilha. Os investimentos privados totalizam R$ 70 milhões e contemplam a construção do Instituto SENAI de Inovação e do Centro de Serviços do parque. Já os contratos se referem à implantação do Centro Executivo de Treinamento e P&D da UNISUL e do Centro Corporativo de Serviços e Apoio ao Empreendedor da ACIF. A data também marca o início do processo de implantação de uma nova fase da infraestrutura de urbanização, que deve liberar mais 55 unidades. O projeto será assumido por um consócio privado que venceu a concorrência para realizar as obras e com pagamento por meio de terrenos no parque. “Com estas conquistas, o parque chegará ao final de 2015 somando uma alavancagem de R$ 221,7 milhões de investimentos privados a partir do aporte da área do projeto e R$ 32,7 milhões de investimentos por parte do Governo do Estado”, conta José Eduardo Fiates, diretor-executivo do Sapiens Parque.
Fonte: De Olho na Ilha - 24/09 Limite para parcelamento online de dívidas estaduais sobe para R$ 1 milhão Se o contribuinte não pagar as prestações, o débito é encaminhado para protesto em cartório Devedores de tributos estaduais podem parcelar seus débitos de até R$ 1 milhão diretamente no site da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina. Através do Decreto Nº 373, assinado esta semana pelo governador do Estado, Raimundo Colombo, o limite para o parcelamento online aumentou 100% - até agora, era para dívidas de até R$ 500 mil. Objetivo da iniciativa, no marco do Programa de Incentivo à Cobrança da Dívida Ativa do Estado, é facilitar o pagamento de débitos, evitando a execução judicial ou o protesto em cartório. Ao mesmo tempo, o parcelamento no Sistema de Administração Tributária (SAT) da Secretaria da Fazenda independe de garantia do juízo e não tem limite de valor no caso de massa falida. Caso o contribuinte se inscreva no parcelamento e deixe de pagar as prestações, o débito é encaminhado para protesto em cartório. Para o chefe da Procuradoria Fiscal da Procuradoria Geral do Estado, Juliano Dossena, o novo decreto busca desburocratizar o pagamento de dívidas. “O aumento no valor máximo para o parcelamento é uma oportunidade para muitos contribuintes de boa fé quitarem seus débitos sem passar pelo constrangimento de ações judiciais ou inscrição em cadastros de inadimplentes”, explica.
Fonte: Folha de S.Paulo - 24/09 Com desvalorização do real, Argentina teme invasão de produtos brasileiros A desvalorização contínua do real colocou em alerta a indústria argentina, que, além de perder compradores no Brasil (principal destino das exportações do país), passou a temer uma enxurrada de produtos brasileiros no seu mercado. Empossado nesta terça-feira (22) na presidência da União Industrial Argentina (UIA), Andrián Kaufmann, presidente-executivo da empresa de alimentos Arcor na Argentina, demonstrou preocupação com a competição de produtos brasileiros, que, com a desvalorização do real, ficaram 30% mais baratos só neste ano. "A Argentina é o principal mercado de produtos industriais do Brasil. Ou seja, nos preocupa as duas coisas [as exportações e as importações do Brasil], por isso falamos também da necessidade de proteger a indústria argentina do que pode acontecer", disse o executivo. Sem acesso ao mercado internacional de crédito, a Argentina mantém desde 2011 controles rígidos à importação. Isso vem contendo as compras de produtos brasileiros nos últimos anos, o que é alvo de constantes queixas de empresários do Brasil. A Argentina, porém, comprometeu-se na OMC (Organização Mundial do Comércio) em eliminar a mais famosa de suas restrições, as DJAIs (declaração juramentada de autorização à importação), até 31 de dezembro deste ano. Kaufmann, porém, adiantou que elas terão sobrevida. "Sabemos que as DJAIs terminam no fim do ano, mas pelo que ouvimos haverá entre 60 e 90 dias mais até que elas sejam eliminadas por completo", afirmou. O presidente-executivo da Arcor acrescentou que ficou no ar se o novo presidente argentino adotará outras medidas de proteção comercial. O mandato de Cristina Kirchner termina em 10 de dezembro. "Há setores mais sensíveis que outros e que necessitam de um tempo para superar essa conjuntura. Hoje a realidade é que as DJAIs vão deixar de existir, e o que sabemos é que todos os países têm distintas formas de proteger a sua indústria. Acredito que o governo que virá também o fará", respondeu ele à Folha. Segundo ele, a crise econômica no Brasil está afetando exportadores argentinos de maneira generalizada, mas as queixas mais frequentes vêm dos setores automotivo e de frutas. As vendas argentinas para o Brasil recuaram 23% de janeiro a agosto ante o mesmo período de 2014. Para o economista argentino Marcelo Elizondo, da consultoria DNI, a desvalorização brasileira está desmascarando a baixa competitividade da indústria argentina, que é particularmente afetada pelos aumentos de custos provocados por uma inflação que ronda 27% ao ano segundo cálculos de consultorias –o dado do governo, contestado, aponta alta de 14,7%. "As importações do Brasil só não pesam mais na Argentina porque o governo está restringindo as compras", disse o economista. "Mas quando a nova administração, que assume em 10 de dezembro, regularizar as importações, corre-se o risco de que os produtos brasileiros tenham muita facilidade em entrar na Argentina. Por isso, sim, é uma ameaça."
Fonte: Folha de S.Paulo - 24/09 Alta do dólar amplia defasagem no preço da gasolina A disparada do dólar esta semana praticamente dobrou a defasagem no preço da gasolina no país. Segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) a diferença entre os preços praticados no país e a cotação internacional subiu de 3% no último dia 21 de setembro para 5,8% nesta quarta-feira (23), considerando o dólar a R$ 4,10. No caso do diesel, a Petrobras ainda tem margem de lucro com a venda do produto importado, mas a diferença caiu de 11,7% para 8,4%, de acordo com o CBIE. A política de preços dos combustíveis é mais um motivo de atrito entre o conselho de administração e a direção da companhia. Conselheiros independentes têm reclamado de falta de transparência na análise sobre a necessidade de novos reajustes. A venda de combustíveis a preços abaixo de mercado nos últimos anos é apontada por analistas como uma das principais causas do elevado endividamento da estatal, que vem sofrendo também com o impacto do câmbio em sua dívida em dólares, que soma cerca de US$ 111 bilhões. A situação foi revertida em novembro do ano passado, quando a companhia promoveu os últimos reajustes nos preços da gasolina e do diesel. Após os aumentos a Petrobras passou a vender gasolina a um valor 8,1% superior às cotações internacionais, de acordo com cálculos da consultoria Tendências. O preço do diesel estava 17,2% superior. Desde então, as cotações internacionais despencaram, mas a alta do dólar nos últimos meses tem reduzido a vantagem. Nas contas da Tendências, a gasolina no Brasil é hoje 3% mais barata do que a cotação internacional. Já o diesel está 9,7% mais caro no Brasil. O analista da Tendências Walter de Vitto diz que está refazendo suas projeções com base no novo cenário de câmbio, mas que espera novo reajuste em meados de 2016, mantidas as condições atuais. Em relatórios divulgados recentemente, os bancos JP Morgan e Citi dizem que o aumento de preços dos combustíveis seria a única alternativa da Petrobras para enfrentar o cenário de petróleo barato. Os dois, porém, também trabalham com possibilidade de aumentos apenas em 2016.
Fonte: Contas Abertas - 24/09 Governo federal chega a mais de 100 mil cargos de confiança Enquanto o governo federal fala em reforma administrativa, com o corte de mil cargos de confiança para diminuir gastos, os números mostram outra realidade. Em julho deste ano, a quantidade de cargos, funções de confiança e gratificações chegou a 100.313 funcionários. Esses cargos representam cerca de 16% dos 618.466 mil servidores do Poder Executivo. Os dados divulgados pelo Contas Abertas foram fornecidos pelo Ministério do Planejamento por meio de Lei de Acesso à Informação. O pedido realizado pela instituição tem o objetivo de detalhar aonde estão alocados os cargos, informação disponível apenas de maneira generalizada nos relatórios de pessoal do governo federal. A maior parcela dos cargos está concentrada no Ministério da Educação, que possui 45.106 cargos de confiança. Ao todo, a Pasta possui 110 unidades orçamentárias e gestoras que apresentam cargos dessa espécie. Na ponta de lista está a Universidade Federal do Rio de Janeiro que possui 1.450 cargos em comissão. Logos atrás está a Universidade Federal de Minas Gerais (1.029) e a Universidade Federal de Pernambuco (984). O Ministério da Educação possui 274.252 funcionários. Isto quer dizer que 16,4% dos servidores possuem algum tipo de cargos, função de confiança ou gratificação. A remuneração média desses servidores é de R$ 8,8 mil. No entanto, um cargo de direção em um instituto de Ensino Superior pode chegar ao salário de R$ 34,8 mil. Na segunda colocação, como o Contas Abertas já divulgou, está a Presidência da República. Existem quase sete mil cargos, funções de confiança e gratificações. Esses cargos representam cerca de 40% dos 18 mil funcionários que estão lotados na Pasta. O ministério da Previdência Social, por sua vez, conta com 5.796 cargos de confiança. O Instituto Nacional do Seguro Social contabiliza 5.041 dessas funções. Já a própria administração da Pasta e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar ficam com 643 e 122 cargo, respectivamente.
Confira aqui a lista completa! Funções Gratificadas vs DAS A maior parte dos mais de 100 mil cargos, funções de confiança e gratificações está dividida entre “Funções Gratificadas” e cargos de “Direção e Assessoramento Superior”. A diferença é que esse podem ser ocupa por qualquer servidor ou pessoa externa ao serviço público, já aquela só podem ser ocupadas por servidores efetivos, desde que atendam às exigências contidas na Constituição Federal e leis específicas. As 44.624 funções gratificadas estão alocadas de maneira significativa no Ministério da Educação: 26.861. O número é seguido pelos ministérios da Fazenda e da Previdência Social. Os cargos totalizam 3.635 e 2.552, respectivamente. O Ministério da Educação só perde a liderança quando se trata dos cargos de Direção e Assessoramento Superior. Ao todo, são 22.619 funções deste tipo. A Presidência da República lidera esse quesito com 2.885 cargo de DAS. Os ministério da Fazenda (2.636) e da Saúde (1.889) estão logo atrás. Reforma administrativa A presidente Dilma Rousseff prepara-se para anunciar nos próximos dias a primeira reforma ministerial do seu segundo mandato, como primeiro passo do roteiro montado pelo governo para reagir ao aprofundamento da crise política. Além de cargos comissionados, a reforma administrativa anunciada pelo Executivo federal envolve a redução de ministérios, a integração de secretarias e órgãos públicos. No final de agosto, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que o governo federal deve economizar “algumas centenas de milhões de reais” com a reforma administrativa que pretende extinguir 10 dos 39 ministérios. O auxiliar da presidente Dilma Rousseff ponderou, no entanto, que o tamanho da economia dependerá do alcance da reforma.
Fonte: Blog Raul Sartori - 24/09 Pacto federativo A grande mídia não está dando espaço mínimo à importante decisão do plenário da Câmara dos Deputados, terça-feira, quando aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo (172/12), que proíbe a lei federal de impor ou transferir qualquer encargo ou a prestação de serviços aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios sem a previsão de repasses financeiros necessários ao seu custeio. Foi aprovada por 381 votos a 40 e sete abstenções. A regra valerá inclusive para o custeio de piso salarial profissional cuja competência de definição tiver sido delegada à União, como o piso dos agentes de combate às endemias e o dos professores da rede pública.

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