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Clipping Diário 24/09/2013

Publicado em 24/09/2013
Clipping Diário 24/09/2013

CDL de Florianópolis oferece aulas gratuitas de inglês e espanhol
De olho nos turistas que virão ao Brasil para a Copa de 2014, a entidade agora oferece aulas gratuitas de inglês e espanhol, dentro do programa Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que aqui serão ministradas em parceria com o Senac. E para estimular ainda mais a capacitação, além de não pagar, os alunos ganharão R$ 2 por hora/aula assistida. As aulas de inglês são voltadas a colaboradores de todos os setores econômicos. A única exigência é que recebam até três salários mínimos. No caso do espanhol, o curso é destinado a quem trabalha em empresas que exerçam atividades relacionadas ao turismo, como hotelaria, receptivo e transporte de turistas, entre outros. No link http://www.cdlflorianopolis.org.br/conteudo/conteudo-pronatec, os interessados podem obter mais informações. O prazo para inscrever-se no curso vai até a próxima segunda-feira, 30 de setembro. As aulas começam em 21 de outubro. Fonte: Portal da Ilha – 24-09
CDL de Florianópolis oferece cursos remunerados de inglês e espanhol

A CDL de Florianópolis segue no objetivo de qualificar cada vez mais os colaboradores docomércio e, de uma forma geral, de todo o atendimento da cidade. De olho nos turistas que virão ao Brasil para a Copa de 2014, a entidade agora oferece aulas gratuitas de inglês e espanhol, dentro do programa Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que aqui serão ministradas em parceria com o Senac. E para estimular ainda mais a capacitação, além de não pagar, os alunos ganharão R$ 2 por hora/aula assistida.
As aulas de inglês são voltadas a colaboradores de todos os setores econômicos. A única exigência é que recebam até três salários mínimos. No caso do espanhol, o curso é destinado a quem trabalha em empresas que exerçam atividades relacionadas ao turismo, como hotelaria, receptivo e transporte de turistas, entre outros.
No link http://www.cdlflorianopolis.org.br/conteudo/conteudo-pronatec, os interessados podem obter mais informações. O prazo para inscrever-se no curso vai até a próxima segunda-feira, 30 de setembro. As aulas começam em 21 de outubro. Fonte: Portal EcoFinanças – 24-09
Mais carência FCDL e Facisc pedem às autoridades federais que a carência do financiamento do Programa Emergencial de Reconstrução seja prorrogada por um ano. Com as novas enchentes, empresários não terão como pagar. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL) e a Federação das Associações Empresarias de Santa Catarina (Facisc) pedem às autoridades federais que a carência do financiamento do Programa Emergencial de Reconstrução seja prorrogada por um ano. Com as novas cheias, empresários não terão como pagar. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 24-09
Frente Parlamentar de Apoio ao Comércio Varejista Para o senador Casildo Maldaner (PMDB), a criação e instalação da Frente Parlamentar de Apoio ao Comércio Varejista de Santa Catarina e a alteração do regime de substituição tributária para empresas optantes no Simples
Nacional demonstra que a presença de líderes lojistas na área parlamentar interfere positivamente em projetos que afetam o varejo, o que significa avanços. A declaração foi feita durante o Encontro Catarinense de Líderes Lojistas, realizado no último final semana, em Florianópolis. Fonte: Notícias do Dia On-line– Roberto Azevedo - 24-09
Arrecadação federal bate recorde no mês de agosto Crescimento da produção industrial e da venda de bens e serviços puxou a alta do período. O governo federal arrecadou R$ 83,956 bilhões em impostos e contribuições no mês de agosto, um recorde para o período. O resultado representa crescimento real de 2,68% em relação ao mesmo mês de 2012, descontada a inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De acordo com a Receita Federal, entre os principais fatores que influenciaram a arrecadação está o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos, incluindo a produção industrial, com crescimento de 1,35% entre dezembro de 2012 e julho de 2013, e a venda de bens e serviços (3,96% na mesma comparação). Houve ainda, no período, aumento da massa salarial, de 11,65%, e do valor em dólares das importações, com acréscimo de 4,63%. Todos os percentuais têm influência na arrecadação de agosto. Os tributos que mais refletem esse crescimento são o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). De acordo com o secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Nunes, a estimativa mensal desses tributos, corrigida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cresceu 18,81% entre janeiro e agosto de 2013 ante o mesmo período do ano passado. O órgão estima que o resultado da arrecadação de setembro deve dar continuidade ao crescimento das receitas acumuladas no ano, na comparação com iguais períodos de 2012. Segundo Nunes, existe uma tendência natural de alta de arrecadação a partir de julho, que deve se repetir em 2013. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 24-09
Recuperação da economia Os números de agosto “parecem dar continuidade à lenta recuperação da economia que se iniciou nos últimos meses”, segundo avaliação do economista Rafael Bistafa, da Rosenberg & Associados. De acordo com ele, o crescimento da arrecadação vinha numa trajetória de desaceleração desde 2011, que se acentuou em 2012, atingindo o fundo do poço em abril, com queda de 1,4% no período de 12 meses em relação ao mesmo período encerrado em abril do ano passado, em termos reais. A partir de então, a trajetória de crescimento da arrecadação começou a melhorar, chegando a uma expansão de 0,28% em agosto, na mesma base de comparação. Outro ponto destacado pelo economista é que a arrecadação de agosto só foi melhor do que a do mesmo mês do ano passado porque este ano houve registros de arrecadações extraordinárias, referindo-se às antecipações de cobrança de IRPJ e CSLL. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 24-09
Reajuste de impostos é adiado para 2014 O governo decidiu postergar o reajuste dos impostos que incidem sobre cervejas e outras bebidas frias, como água e refrigerantes. Agora, o aumento, previsto para o dia 1o de outubro, será feito apenas no ano que vem. A nova data para o reajuste ainda não está definida. Com isso, ficam temporariamente congeladas as alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS e Confis para o setor. No ano passado, ficou estabelecido pelo governo que o reajuste para o setor de bebidas seria feito anualmente nos meses de outubro. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 24-09
Bovespa avança sob embalo da Vale Com destaque para os papéis da Vale, que subiram cerca de 1%, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) emplacou ganho de 0,91%, contrariando o rumo em Wall Street, que teve baixa (0,32%) pela terceira vez seguida como reflexo de realização de lucros. O volume somou R$ 5,167 bilhões na Bovespa, na qual as ações da Vale foram embaladas pelo Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor industrial chinês, que cresceu em setembro no ritmo mais rápido em seis meses. A China é o principal cliente no mundo da mineradora, que tem suas ações na liderança da composição do Ibovespa. Na contramão da potência asiática, o PMI da indústria dos EUA mostrou desaceleração este mês. O comportamento do dólar no Brasil também contrariou o rumo do mercado externo, onde o euro caiu abaixo de US$ 1,35. A moeda dos EUA fechou a R$ 2,2010 no mercado à vista, com baixa de 0,81% na jornada. Esse comportamento refletiu nova correção por agentes do mercado, que, porém, ainda têm divergências quanto ao nível a ser adotado pelo Banco Central (BC) como ideal à economia doméstica após a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de manter os estímulos naquele país. Em entrevista à imprensa estrangeira, o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini, garantiu a manutenção pelo país do programa de leilões semanais no câmbio, que completou ontem um mês e no qual oferece US$ 500 milhões de segunda a quinta-feira, ampliando para US$ 1 bilhão na sexta-feira. Ontem, a instituição vendeu US$ 497,4 milhões em contratos com vencimento em fevereiro de 2014. Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia – 24-09
Fiesc quer solução para enchentes Industriais do Vale do Itajaí, que tiveram suas empresas atingidas direta ou indiretamente pelas inundações, apelaram à Fiesc para que cobre dos governos estadual e federal soluções concretas. Alegam que muito pouco tem sido executado em termos de obras e serviços para redução do impacto econômico e social das chuvas que se abatem sobre a região. As queixas maiores partiram dos empresários de Rio do Sul e municípios vizinhos, os mais castigados com os temporais. Em função destes apelos, o presidente Glauco Côrte marcou uma reunião em Blumenau no dia 1o de outubro, exatamente para debater a situação das cheias no Vale e no resto do Estado. – Não é possível convivermos com esta dramática situação que se repete a cada dois ou três anos. As indústrias param suas atividades, as escolas suspendem as aulas, os operários não podem comparecer ao trabalho – afirmou. Os industriais estão assustados. A Fiesc quer saber o que está acontecendo em relação ao Plano Diretor da Jica para contenção das enchentes, prazos para execução das obras, etc. Várias empresas já se transferiram para outras regiões e Estados, em consequência desta instabilidade. Onde estavam, sujeitas a chuvas e trovoadas, perdiam competitividade. Além disso, as indústrias deixam de produzir durante as inundações, mas os impostos vão vencer e os salários terão que ser pagos em dia. Passaram-se 30 anos desde a grande tormenta de 1983 e na prática muito pouco aconteceu. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 24-09
Receita arrecada R$ 83,95 bilhões Resultado de agosto, o melhor da história para o mês, aponta alta real de 2,68% na comparação com 2012. A arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pela Receita Federal (RF) cresceu em agosto, atingindo R$ 83,95 bilhões, melhor resultado para o mês na história, apontando uma alta real, com correção da inflação pelo Índice Nacional de Preços Amplo ao Consumidor, de 2,68% em relação a agosto de 2012. Em julho, a arrecadação foi de R$ 94,293 bilhões, com alta de 0,89% em comparação a igual mês do ano passado. Segundo dados divulgados ontem, a arrecadação das chamadas receitas administradas pela RF somou R$ 82,017 bilhões. As demais (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 1,940 bilhão. No acumulado do ano até agosto, a arrecadação soma R$ 722,23 bilhões, com alta real de 0,79% em relação a 2012. Fonte: A Notícia - Economia – 24-09
CRÉDITO O foco principal é a análise e concessão de crédito, que responde por 60% dos negócios. Outros serviços são gerenciamento e otimização da carteira de clientes, renegociação e cobrança de dívidas e prevenção à fraude. A Boa Vista atende a 200 milhões de consultas mensais. Também entrega informações qualitativas e comportamentais e permite ao próprio consumidor a pesquisa online de seus débitos. Empresas associadas à Acij podem utilizar o Serviço de Central de Proteção ao Crédito (SCPC) sem taxa de adesão. Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 24-09
O imposto nosso de cada dia, por Douglas Strelow O brasileiro está acostumado com corrupção e violência. E também está acostumado a pagar altos e complexos impostos. Fato que comprova a afirmação é o crescente aumento da arrecadação do governo face à inércia da população ao tema. Este ano, a arrecadação totaliza R$ 722 bilhões e bate recorde para o período, segundo a Receita Federal. Em 2013, chegamos ao 11º ano do Feirão do Imposto. Uma ação que começou em Joinville em 2003, por iniciativa do Núcleo de Jovens Empresários da Acij e que hoje atingiu todas as regiões do Brasil, com mais de 100 cidades envolvidas. Durante uma década de realização, o Feirão do Imposto promoveu exposição de produtos com o percentual de imposto evidenciado, além de realizar a venda de produtos sem imposto - carros, apartamentos, refrigerante, pão e cerveja. São as principais iniciativas que buscam mostrar para a sociedade que a maior fatia da receita está destinada ao governo, por meio dos tributos. De posse da informação de que mais de 80% da população acredita que não paga impostos, muitas delas pelo simples fato de não ter contato com guias de recolhimento, os núcleos de jovens empresários e empreendedores, vinculados às associações empresariais, buscam a cada ano inovar para que a informação chegue à maior parte da sociedade. Abordagens em universidades, shoppings, mercados e sorteios de bens são utilizados como estratégia para chamar atenção todos os anos. Em dezembro de 2012, foi promulgada pela presidente Dilma Rousseff a lei 12.741, que prevê a inclusão do percentual de impostos na nota fiscal, auxiliando a população na conscientização. Neste ano, novamente estamos inovando. A campanha foi toda desenvolvida no meio digital, buscando atingir a maior quantidade de pessoas possíveis. O objetivo é atingir e mobilizar pessoas para aderir ao abaixo-assinado do Movimento Brasil Eficiente, que tem propostas claras e factíveis para redução gradativa da carga tributária e aumento do retorno para população. É preciso recolher 1,4 milhão de assinaturas para que o projeto entre na Câmara dos Deputados como projeto de lei de iniciativa popular, semelhante ao processo da Ficha Limpa. Seja um mobilizador. Divulgue e incentive as pessoas próximas a você a aderir ao abaixo-assinado e fazer parte desta mudança. Para mais informações: www.osegredodacaixa.com.br. Fonte: A Notícia – Artigos – 24-09
Os 48 anos da CDL Joinville, por Carlos Grendene* No dia 24 de setembro de 1965, Germano Stein Jr. e Alfredo Salfer reuniam-se com outros empresários joinvilenses para dar início ao Clube de Diretores Lojistas de Joinville. Era o começo de uma trajetória de sucesso que chega hoje aos seus 48 anos, agora conhecida como Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville. Muita coisa mudou em Joinville neste meio século, mas nunca o comprometimento de homens como Hercílio Hardt, Lourival May, Raul M. Pereira, Pedro F. Gonçalves, Carlos F. Fleischfresser, Gerd Haufe, Samuel Schubert, Manfredo Trauer, Jorge Domingues, Rubens Moura, Henrique Weber, Wilmar Hansen, Milton Kruger, Alexandre Brandão Nascimento, Gilson Bohn, José Manoel Ramos e Raulino Esbiteskoski. Não podemos esquecer de ressaltar o eterno presidente Gonçalo Nascimento, que foi fundamental para consolidar nossa entidade. E atualmente eu, Carlos Grendene, estou à frente da gestão da entidade desde 2011, sempre procurando manter o bom relacionamento com a comunidade, com os meios de comunicação e com as autoridades municipais e estaduais. É esta proximidade que nos permite trabalhar fortemente na representação dos interesses dos nossos dois mil associados e de todos os lojistas da cidade, buscando soluções que viabilizem o fortalecimento econômico, político e social da classe empresarial. Outra característica essencial da CDL Joinville é o protagonismo. Participamos ativamente de importantes conquistas para o movimento lojista, como o acompanhamento da polêmica do rebaixamento do meio-fio; os corredores de ônibus; as melhorias na segurança pública; a revitalização da Via Gastronômica; o enterramento dos fios Celesc na área central; o excelente entrosamento com as entidades de classe - Ajorpeme, Acomac, Acij, Sindvarejista e Sindicato dos Comerciários; e a valorização dos bombeiros voluntários. Também organizamos o Natal dos Sonhos, em parceria com a Prefeitura e o governo do Estado; a Campanha Natal Premiado, que neste ano vem diferente, mais atraente; o Stammtisch; o Festival Gastronômico; e o Projeto Meu Futuro, entre outras tantas atividades que movimentam a cidade. E estamos sempre à disposição para lutar por uma Joinville ainda mais bela, segura e próspera. Contem conosco. Fonte: A Notícia – Artigos – 24-09
Lucratividade de empresas puxa arrecadação Recolhimento de tributos soma R$ 84 bilhões em agosto e bate recorde A arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pela Receita Federal somou R$ 83,9 bilhões em agosto, melhor resultado para o mês na história. Houve crescimento real de 2,68% em relação ao mesmo período de 2012, descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A avaliação do secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Nunes, é de que alta reflete o aumento da lucratividade das empresas. – Esse crescimento é forte e mostra um cenário de recuperação da economia – destacou Nunes. Os tributos que mais refletem esse crescimento são o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). De acordo com Nunes, a estimativa mensal desses impostos, corrigida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cresceu 18,8% entre janeiro e agosto de 2013 ante o mesmo período do ano passado. O secretário adjunto lembrou ainda que, como os impostos de parte das empresas são pagos pelo lucro presumido, se elas não estão usando o balancete de suspensão – que dá direito a corrigir o pagamento acima do devido –, é porque estão tendo o lucro esperado: – As estimativas são mensais e, evidentemente, avaliam que, se pagaram mais do que as demais, podem fazer balancetes de suspensão. Mas a avaliação é que a estimativas vêm aumentando, pois o resultado vem melhorando. De acordo com a Receita, entre os fatores que influenciaram a arrecadação está o desempenho dos principais indicadores macroeconômicos, incluindo a produção industrial, com crescimento de 1,3% entre dezembro de 2012 e julho de 2013, e a venda de bens e serviços (4% na mesma comparação). Houve ainda, no período, aumento da massa salarial, de 11,6%, e do valor em dólares das importações, de 4,6%. Os percentuais têm fato gerador em julho e influência na arrecadação de agosto. Programas de recuperação fiscal podem alterar projeções da Receita Diante desse cenário, a expectativa da Receita Federal é que a arrecadação registre no final do ano crescimento de 3% em comparação ao mesmo período de 2012, mesma projeção anunciada mês passado por Nunes. – Trabalhamos com perspectiva de crescimento contínuo na arrecadação acumulada no ano. Essa relação em setembro deve ser maior do que a verificada em agosto – disse. O secretário informou que, para obter o resultado, o órgão não conta com a arrecadação extra em decorrência de programas de refinanciamento de tributos atrasados (Refis), que voltaram a ser estudados pelo governo e pelo Congresso Nacional. O Fisco tem se posicionado contra esses projetos. Questionado sobre as medidas, Nunes disse que essas ações dependem do Legislativo e de instâncias superiores do Executivo: – A decisão política não é da Receita Federal. Ela envolve outras variáveis, como as econômicas. Dependem também da dificuldade de empresas de determinados setores. A decisão é em outras esferas e não vou opinar se elas são certas ou erradas se a sanção presidencial ocorrer. Fonte: Jornal de Santa Catarina - Economia – 24-09
Desonerações geram perdas de R$ 7 bilhões Apesar do aumento recorde na arrecadação de agosto, a Receita Federal estima que deixou de recolher R$ 7 bilhões em agosto com desonerações tributárias. Números divulgados ontem mostram que essa perda foi 48,6% maior do que a registrada no mesmo período de 2012, quando as desonerações somaram R$ 4,7 bilhões. O órgão calculou um volume de desonerações até agosto de R$ 51 bilhões ante R$ 29,7 bilhões no mesmo período de 2012, uma alta de 71,8%. Também caiu a arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que fechou em R$ 2,3 bilhões, uma redução de 8,7%. Houve ligeira queda ainda nas receitas com PIS (-0,25%) e Cofins (-1,27%), encerrando o mês em R$ 4,1 bilhões e R$ 15,9 bilhões, respectivamente. Houve expansão, porém, de 10,3% da arrecadação do Imposto de Importação, totalizando R$ 3,5 bilhões. Também cresceram em 6,6% as receitas com o IR de Rendimentos do Capital, que chegaram a R$ 2 bilhões. O IPI de automóveis cresceu 65% e somou R$ 253 milhões. Fonte: Jornal de Santa Catarina - Economia – 24-09
  Dia das Crianças com baixa previsão de vendas A Câmara Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) preveem que as vendas para o Dia das Crianças de 2013 vão apresentar o pior desempenho dos últimos anos, com crescimento de 4% em relação a igual período de 2012. As altas, em períodos anteriores foram de 4,8%, em 2012; de 5,9%, em 2011; e de 8,5%, em 2010. A avaliação das instituições é de que a ascensão do dólar e a inflação funcionarão como um freio às vendas. Fonte: Jornal de Santa Catarina - Economia – 24-09
  R$ 35 milhões Foi o prejuízo do comércio blumenauense com a enchente que atingiu a cidade no domingo e segunda-feira, segundo estimativa inicial feita pelo vice-presidente da CDL, Hélio Roncaglio. Leva em conta danos materiais, dias parados, redução do movimento e despesas para contornar problemas com a enchente. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 24-09
Engajado A semana é de Feirão do Imposto em 40 cidades catarinenses. Nesta 11ª edição, o Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de Santa Catarina (Cejesc) acopla à programação a coleta de assinaturas às propostas do Movimento Brasil Eficiente. O MBE defende a redução da carga e a simplificação da estrutura tributária no País que hoje abrange 80 tributos e arrecada R$ 1,59 trilhão ao ano. É bem apanhada a campanha que empresários como Liandra Nazário e André Gaidzinski se encarregam pessoalmente de multiplicar nas redes sociais. Carro zero, por exemplo, sem a incidência de tributos, é vendido por 62% do valor. Fonte: Notícias do Dia - Panorama – 24-09
  BB e Caixa ampliam captação com título isento de imposto Para fazer frente ao forte aumento da carteira de crédito em um cenário de margens mais apertadas, os bancos públicos ampliaram fortemente a captação de recursos com o uso de títulos com lastro em financiamentos imobiliários e ao agronegócio. Isentas de imposto, as letras de crédito conhecidas pelas siglas LCA e LCI possuem um custo de funding inferior a outros instrumentos, como as tradicionais cédulas de depósito bancário (CDB). Fonte: Valor Econômico On-line – 24-09
  Crédito acelerou em agosto, diz Febraban Depois de começar o segundo semestre com um desempenho fraco, o crédito mostrou sinais mais encorajadores em agosto, segundo aponta a sondagem preliminar da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O levantamento mostra que o estoque de financiamentos no Brasil cresceu 1,5% em agosto, alcançando R$ 2,58 trilhões. Em julho, o avanço foi de 0,6% na mesma comparação, derrubado pelo fraco desempenho de algumas das principais linhas de crédito ao setor produtivo, como o capital de giro. Fonte: Valor Econômico On-line – 24-09
Empresas dão aumento acima da inflação só para cargos mais baixos As empresas privadas só deram aumento salarial acima da inflação, em 2013, para os cargos mais baixos, justamente aqueles em que as negociações coletivas costumam ser mais frequentes, segundo uma pesquisa da consultoria Mercer. Já nos níveis em que as greves são raras e os reajustes dependem mais do reconhecimento do mérito individual do que de pressões em grupo, a remuneração direta não acompanhou a inflação. Considerando o salário base mais os incentivos de curto prazo, como bônus e participação no lucro, os cargos de nível operacional tiveram um reajuste de 12,5% em 2013, segundo a pesquisa, que consultou 446 empresas privadas, com faturamento médio de US$ 1,25 bilhão. De acordo com o levantamento, um funcionário operacional ganhou, em média, um salário anual de R$ 24 mil em 2012. Neste ano, a média subiu para R$ 27 mil. Entre os sete grupos em que os pesquisadores dividiram os profissionais, o de funcionários operacionais foi o único onde se registrou um aumento médio de remuneração superior ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o indicador oficial de inflação, que no ano passado subiu 5,84%. O segundo grupo com maior reajuste foi justamente o extremo oposto, o dos presidentes de empresas. Depois de embolsar uma média de R$ 1,084 milhão no ano passado, este ano eles ganharão, até dezembro, R$ 1,14 milhão, uma alta de 5,2%. Com esse aumento, eles quase conseguem manter o poder de compra que tinham em 2012. Nos demais níveis hierárquicos, no entanto, houve perda do poder aquisitivo. Os salários de coordenadores, supervisores e gerentes normalmente sofrem um impacto menor em acordos coletivos. Empregados desses níveis dependem mais de que o mercado reconheça seu desempenho para ter um aumento. Vale ressaltar que a pesquisa considera os cargos, não as pessoas. Por exemplo, se um funcionário foi promovido a diretor, recebendo mais do que como gerente, porém menos do que o diretor anterior, a estatística vai informar que o salário dos diretores, em média, diminuiu, ainda que aquele trabalhador específico esteja ganhando mais. Outro ponto a ser ressaltado é que a pesquisa trabalha com valores médios. Diversos gerentes, diretores ou supervisores, por exemplo, podem ter obtido aumento real de salário, mas não o suficiente para puxar a média para cima da inflação. Disparidade Também deve ser levado em contato que, como os presidentes ganham muito mais que os outros empregados, uma elevação de 5% significa, para eles, bem mais dinheiro do que uma alta de 12% para um funcionário operacional. Isso fica claro no gráfico abaixo, onde nem se nota a diferença de tamanho de uma barra para a outra no nível operacional. Já entre os presidentes, o aumento de 5% é bem nítido, porque corresponde, em valores, a R$ 56 mil (ou seja, duas vezes o salário de empregados operacionais). Na semana passada, este blog comentou outros dados dessa mesma pesquisa da Mercer. Os leitores mais atentos podem estranhar, pois os números parecem não bater. No post anterior, era dito que o presidente de uma empresa privada no Brasil (considerando tanto as de capital nacional quanto as demais) ganha hoje R$ 1,289 milhão por ano. Já no post desta segunda-feira, a informação é de que eles ganham R$ 1,14 milhão. A diferença existe porque a remuneração de R$ 1,289 milhão se refere à média de todas as empresas que participaram da pesquisa neste ano. Já o R$ 1,14 milhão inclui apenas as companhias presentes tanto na pesquisa de 2013 como na de 2012. A Mercer pesquisou 826 cargos em companhias privadas que, juntas, faturaram mais de US$ 500 bilhões em 2012, o que dá um quarto do PIB (produto interno bruto) do Brasil. Essas empresas empregam 1,7 milhão de pessoas, ou 7% da população economicamente ativa do país. A coleta de dados foi feita no primeiro semestre de 2012 e 2013. Reajustes A constatação da Mercer confirma uma tendência que já vinha sendo verificada nos últimos anos, de aumento maior de remuneração na base da pirâmide econômica. A renda média dos trabalhadores com curso superior teve um aumento real de apenas 0,7% de 2003 a 2012, ou seja, apenas acompanhou a inflação, atingindo R$ 4,1 mil em dezembro do ano passado, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já a dos que têm até oito anos de estudos registrou uma elevação real de 37% no mesmo período, chegando a R$ 953. Isso foi possível porque a maior parte dos empregos gerados nos últimos anos contemplou cargos que exigem menos escolaridade. A taxa de desocupação das pessoas com até oito anos de estudos caiu de 12%, em 2003, para 4,5%. Consequentemente, ficou mais difícil, para as empresas, substituir funcionários com esse perfil, o que aumentou o poder de barganha deles. Em 2012, o número de greves no país foi o maior dos últimos 16 anos.
Em 2003, somente 19% das negociações coletivas terminaram com um reajuste acima da inflação; no ano passado, a proporção foi de 95%, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Neste ano, no entanto, o indicador caiu para 85%.
A questão agora é se o mercado de trabalho vai se desaquecer a ponto de os empregados de cargos mais baixos perderem o poder de barganha conquistado na era Lula. Fonte: Uol Economia – 24-09
Confiança do consumidor sobe 1% em setembro para maior nível desde fevereiro O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,0% em setembro na comparação com agosto, atingindo o maior nível desde fevereiro, informou a FGV nesta terça-feira. O ICC avançou para 114,2 pontos, ante 113,1 pontos em agosto, quando havia subido 4,4% em relação ao mês anterior. Em fevereiro o indicador atingiu 116,2 pontos. De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 3,5%, passando para 121,3 pontos em setembro, maior nível desde maio (122,7). Já o Índice de Expectativas avançou 0,4%, para 110,8 pontos no período. Após forte queda em junho e julho, o indicador que mede a situação econômica no momento registrou alta de 4,5% em setembro, retornando ao nível de junho. Na comparação entre agosto e setembro, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa passou de 17,4% para 17,3%, enquanto a dos que a consideram ruim caiu de 37,8% para 34,1%. Já em relação aos seis meses seguintes houve melhora no quesito que mede a intenção de compras de bens duráveis, com avanço de 0,7%. O indicador atingiu 86,5 pontos, o maior patamar desde janeiro de 2013 (86,6). A parcela de consumidores com ímpeto para compras maiores diminuiu de 16,0% para 13,4%, enquanto a dos que preveem compras menores caiu de 30,1% para 26,9%. A confiança dos consumidores foi afetada recentemente, entre outros, pela inflação elevada, que ainda é motivo de atenção. Fonte: Uol Economia – 24-09
Alshop prevê alta de 12% nas vendas para o Dia da Criança A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) prevê um crescimento de 12% nas vendas para o Dia da Criança, comemorado em 12 de outubro. Segundo a entidade, os pedidos dos varejistas aos fabricantes ficaram em média 12% maiores que em 2012, projetando uma alta na mesma grandeza do varejo em 2013 ante o ano passado. "O mercado de brinquedo depende muito das importações, mas a alta do dólar em 2013 favorecerá o brinquedo nacional, que deverá participar com 55%, ficando 45% para os importados nas vendas", informou a Alshop em nota distribuída à imprensa. A entidade prevê um aumento de 15% no número de empregados nas lojas com a contratação de temporários. Fonte: Portal Varejista – 24-09
  Confiança do consumidor sobe 1% em setembro, diz FGV O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas subiu 1% em setembro na comparação com agosto, atingindo o maior nível desde fevereiro, informou a FGV nesta terça-feira. O ICC avançou para 114,2 pontos, ante 113,1 pontos em agosto, quando havia subido 4,4% em relação ao mês anterior. Em fevereiro o indicador atingiu 116,2 pontos. De acordo com a FGV, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 3,5%, passando para 121,3 pontos em setembro, maior nível desde maio (122,7). Já o Índice de Expectativas avançou 0,4%, para 110,8 pontos no período. Após forte queda em junho e julho, o indicador que mede a situação econômica no momento registrou alta de 4,5% em setembro, retornando ao nível de junho. Na comparação entre agosto e setembro, a proporção de consumidores que avaliam a situação atual da economia como boa passou de 17,4% para 17,3%, enquanto a dos que a consideram ruim caiu de 37,8% para 34,1%. Já em relação aos seis meses seguintes houve melhora no quesito que mede a intenção de compras de bens duráveis, com avanço de 0,7%. O indicador atingiu 86,5 pontos, o maior patamar desde janeiro de 2013 (86,6). A parcela de consumidores com ímpeto para compras maiores diminuiu de 16% para 13,4%, enquanto a dos que preveem compras menores caiu de 30,1% para 26,9%. A confiança dos consumidores foi afetada recentemente, entre outros, pela inflação elevada, que ainda é motivo de atenção. Fonte: Portal Terra Economia – 24-09
Inadimplência das empresas cai 3,5% em agosto, diz Serasa A inadimplência das pessoas jurídicas recuou 3,5% em agosto, na comparação com julho, segundo indicador da Serasa Experian divulgado nesta terça-feira. O levantamento também verificou uma queda de 0,7% na comparação entre agosto de 2013 e agosto do ano anterior. Na comparação de janeiro a agosto deste ano com igual período de 2012, a inadimplência das empresas cresceu 1,4%. Conforme economistas da Serasa, a redução da inadimplência está relacionada com o recuo dos níveis de inadimplência dos consumidores, que faz com que as empresas tenham maior receita e, consequentemente, consigam honrar de forma mais efetiva seus compromissos.Nos primeiros oito meses do ano, as dívidas não bancárias, com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, tiveram um valor médio de R$ 813,90, alta de 6,2% ante igual período de 2012. As dívidas com bancos tiveram queda de 3,9% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2012, com um valor médio de R$ 5.068,35. Os títulos protestados atingiram o valor médio de R$ 2.050,71 de janeiro a agosto, com aumento de 5,3% sobre igual acumulado de 2012. Os cheques sem fundos tiveram um valor médio de R$ 2.461,93, alta de 10% quando comparado com os oito primeiros meses do ano anterior. Fonte: Portal Terra Economia – 24-09
Grupo dono da Vivo faz acordo para controlar Telecom Italia, da TIM Telefónica será acionista majoritária da empresa Telecom Italia e poderá vender a TIM no Brasil para respeitar regras de concorrência do setor MADRI - A espanhola Telefónica, dona da Vivo no Brasil, chegou a um acordo para se tornar acionista majoritária da Telecom Italia, proprietária da TIM no País. A Telefónica é a maior acionista da Telco, holding que controla a Telecom Italia, com uma fatia de 46%, equivalente a cerca de 10% das ações da operadora italiana. Os demais investidores na Telco são os bancos italianos Mediobanca e Intesa Sanpaolo e a seguradora Generali. A holding, por sua vez, detém uma participação de 22,4% na Telecom Italia. A compra do controle da Telecom Italia pela Telefónica implicá, além da complexa análise antitruste no Brasil, um desafio à manutenção da qualidade dos serviços prestados no País, afirmou uma fonte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Pelas regras do setor de telecomunicações no Brasil, não pode haver sobreposições de outorga: ou seja, um mesmo grupo não pode ter duas empresas que atuam no Serviço Móvel Pessoal (telefonia móvel) em uma mesma região. Se a Telefónica assumir o controle da Telecom Italia na Europa, será indiretamente a sócia majoritária da TIM no Brasil, onde já é dona da Vivo. Por isso, teria de se desfazer da outorga e das faixas de frequência de uma das duas operadoras, potencialmente unificando as bases de clientes de ambas as empresas em um único espectro. Essa unificação, porém, segundo a fonte da Anatel, levaria a problemas na qualidade do serviço, já que a base de clientes que hoje usa faixas de duas operadoras seria "afunilada" nas frequências de apenas uma companhia. Segundo dados de julho da Anatel, a Vivo é a líder do mercado brasileiro de telefonia móvel e a TIM aparece em segundo lugar. Somadas, as empresas teriam mais de 55% de market share. Fonte: O Estadão On-line – 24-09
  233 mil vagas de emprego serão abertas no fim de ano Pesquisa do SPC Brasil mostra, porém, que apenas 14% dos trabalhadores temporários no comércio e nos serviços serão efetivados

O comércio e o setor de serviços têm expectativas moderadamente otimistas para este fim de ano. Pesquisa do SPC Brasil com 731 companhias em 27 capitais, a maioria pequenas e microempresas, mostra que 37% delas planejam contratar. Ao todo serão admitidos 233 mil trabalhadores temporários, dos quais 14% podem se tornar funcionários efetivos. O gerente financeiro do SPC Brasil, Flávio Borges, explica que a pesquisa foi realizada pela primeira vez. Por isso, não há parâmetros para fazer comparações. De toda forma, os números indicam que tanto os varejistas como os prestadores de serviços estão otimistas quanto à expectativa de vendas, porém cautelosos nas contratações. Segundo a enquete feita em agosto, 52% dos entrevistados não contrataram e não pretendem contratar funcionários e 11% já contrataram e não pretendem contratar. Restam 37% que planejam fazer admissões e mais da metade (54%) destes querem admitir o mesmo número de trabalhadores temporários de 2012. Já em relação às perspectivas de vendas, o quadro é mais positivo: 83% dos entrevistados esperam vendas iguais ou maiores do que as de 2012 e apenas 12% piores. "Existe uma diferença entre as expectativas dos varejistas, que estão mais otimistas, e dos analistas econômicos, mais pessimistas", observa. Borges atribui o otimismo dos empresários a fatos novos que têm surgido no cenário econômico recentemente, como a maior oferta de crédito por conta de programas específicos, como o Minha Casa Melhor para compra de eletrodomésticos e móveis, por exemplo. Além disso, apesar do elevado nível de endividamento, a inadimplência do consumidor vem recuando lentamente. "Os analistas são mais pessimistas porque avaliam o todo", diz o gerente do SPC Brasil. Prova disso que as próprias projeções do SPC Brasil sobre o crescimento de vendas para este ano foram reduzidas. Em janeiro, a expectativa era que o varejo crescesse 6% este ano em relação a 2012. Agora essa projeção está em 4%. Informalidade. Um dado da enquete que chama atenção é o elevado nível de informalidade: 43% dos empresários do comércio e dos serviços informaram que não vão registrar os temporários. "O porcentual é altíssimo", diz Borges. Quando se avalia apenas as empresas do comércio, essa fatia cai para 33% e cresce para 70% no caso das prestadoras de serviços. A explicação para essa discrepância, segundo a pesquisa do SPC Brasil, é que as empresas do comércio estão mais expostas à fiscalização, enquanto as prestadoras de serviços são "mais invisíveis". Borges, no entanto, observa que os elevados encargos trabalhistas incidentes sobre as empresas levam essas companhias a aumentar o grau de informalidade dos trabalhadores. Mesmo com expectativas moderadas de contratação, os varejistas e prestadores de serviços têm dificuldade de obter mão de obra temporária. "Não está fácil para quem quer contratar", diz Borges. Os empresários querem trabalhadores qualificados e dispostos a receber baixa remuneração. Já os trabalhadores querem salários maiores, mas nem sempre são qualificados. Esse descompasso entre oferta e procura de trabalho faz com que alguns cargos sejam de difícil recrutamento para este final de ano. Entre as funções mais demandadas, a pesquisa aponta a de vendedor, caixa, estoquista e motorista. Fonte: O Estadão On-line – 24-09
Arrecadação soma R$ 83 bilhões em agosto, valor recorde para o mês No acumulado do ano, receita com impostos foi de R$ 722 bilhões, alta de 0,79% na comparação com 2012; por outro lado, desonerações cresceram 71% no período

A arrecadação de impostos e contribuições federais cobrados pela Receita Federal apresentou um aceleração em agosto, atingindo R$ 83,9 bilhões em agosto, o melhor resultado para o mês na história. O resultado mostrou uma alta real (com correção da inflação pelo IPCA) de 2,68% em relação a agosto de 2012. O secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Nunes, avaliou que a alta da arrecadação em agosto reflete o aumento da lucratividade das empresas, o que elevou as receitas com o IRPJ e CSLL. Segundo ele, os dados mostram um aumento forte da arrecadação desses tributos pela sistemática de estimativa mensal. O secretário destacou que está mantida a previsão de alta da arrecadação de 3% em 2013. Segundo ele, essa previsão está baseada na evolução da lucratividade das empresas e das estimativas até o final do ano. Essa previsão não leva em conta a arrecadação com eventuais pagamentos de parcelamentos de dívidas aprovados pelo Congresso Nacional. Em julho, a arrecadação foi de R$ 94,2 bilhões com alta de 0,89% em comparação ao mesmo mês do ano passado. No entanto, em relação julho deste ano, a arrecadação de agosto apresentou uma queda real de 11,18%. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira, a arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita Federal somou R$ 82 bilhões. As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 1,9 bilhão. No acumulado do ano até agosto, a arrecadação soma R$ 722,2 bilhões, com ligeira alta real de 0,79% sobre o mesmo período do ano passado. Desonerações A Receita Federal estimou uma perda de arrecadação de R$ 7 bilhões em agosto com desonerações tributárias, número 48,62% maior do que a registrada no mesmo período do ano passado, quando as desonerações somaram R$ 4,7 bilhões. No ano, a Receita calculou um volume de desonerações, até agosto, de R$ 51 bilhões ante R$ 29,7 bilhões no mesmo período do ano passado, uma alta de 71,81%. Receitas administradas A arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita Federal registrou um aumento real de 2,44% em agosto em relação a igual mês do ano passado e chegou a R$ 82 bilhões. De acordo com o órgão, entre as principais causas dessa variação estão tributos que demonstram a recuperação dos rendimentos das empresas, que foram os crescimentos de 13,35% do Imposto de Renda sobre Pessoas Jurídicas (IRPJ) - que somou R$ 6,8 bilhões - e de 9,05% na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - que totalizou R$ 3,7 bilhões. Além disso, houve uma expansão de 10,33% da arrecadação do Imposto de Importação nessa comparação, totalizando R$ 3,4 bilhões. Também aumentaram em 6,56% as receitas com o IR de Rendimentos do Capital, que chegaram a R$ 2 bilhões. O IPI de automóveis cresceu 64,99% e somou R$ 253 milhões. Por outro lado, a arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) caiu 8,67% e fechou agosto de 2013 em R$ 2,2 bilhões. Também caíram ligeiramente as receitas com PIS (-0,25%) e Cofins (-1,27%), fechando o mês, respectivamente, em R$ 4,1 bilhões e R$ 15,9 bilhões. Entre janeiro e agosto deste ano, o crescimento de 1,15% das Receitas Administradas pela Receita Federal na comparação com os oito primeiros meses do ano passado se deveu principalmente à expansão de 4,09% da arrecadação de PIS/Cofins, que representou 78,43% da variação de receitas nessa comparação. Em seguida, as receitas previdenciárias aumentaram 2,61% e representaram 66,75% nessa diferença do acumulado do ano. A arrecadação com IRPJ e CSLL foi a terceira que mais contribuiu para o crescimento entre janeiro e agosto, com alta de 3,63% em relação ao mesmo período de 2012 e um peso de 56,70% no total. Já o IR sobre rendimentos de residentes no exterior, com expansão de 9,29% no período, também representou 10,95% do aumento do conjunto das receitas administradas. Por outro lado, a queda de 99,74% na arrecadação da Cide Combustíveis no período teve o maior peso negativo, de 36,88%, seguida das reduções na receitas de IOF (-12,80% na comparação anual) e IR sobre rendimentos do capital (-10,33%), IR sobre rendimentos do trabalho (-1,77%) e IPI (-3,11%). Fonte: O Estadão On-line – 24-09

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