Clipping Diário - 24/01/2017
Publicado em 24/01/2017
Clipping Diário - 24/01/2017
Terça-feira - 24/01
Geral
Fonte: Diário Catarinense
Aeroportos de SC receberam 195 mil passageiros a menos em 2016
Os seis aeroportos de Santa Catarina registraram queda de 3,13% em embarques e desembarques no ano passado, equivalente a 195,4 mil passageiros a menos do que em 2015. Os dados são da Infraero, da prefeitura de Chapecó e da RDL Aeroportos.
O cenário foi bem diferente do observado em 2015, quando o turismo no Estado foi beneficiado pela crise. Naquele ano, com o orçamento apertado, as famílias que viajavam para o exterior acabaram optando por destinos nacionais, o que fez a movimentação crescer 4,54% nos aeroportos do Estado em relação a 2014.
Em 2016, no entanto, o aprofundamento da recessão e a crise fiscal em Estados importantes para o turismo catarinense, como é o caso do Rio Grande do Sul, abalaram a movimentação em SC.
Com exceção de Jaguaruna, inaugurado em 2014 e ainda em expansão de operações, os outros cinco aeroportos registraram queda. A mais intensa foi em Criciúma, de 23,9%, afetado pela transferência de parte das operações para Jaguaruna. Em seguida, aparecem Chapecó (-5,89%) e Florianópolis (-4,37%). No Brasil, a redução foi de 7%.
Fonte: Notícias do Dia
Mesmo sob pressão, Gean Loureiro mantém votação de pacote de projetos nesta terça-feira
Mesmo diante da pressão dos servidores públicos, dos estudantes e dos movimentos sociais, a Câmara de Vereadores de Florianópolis deve iniciar na manhã desta terça-feira (24), em sessão extraordinária, a votação de 26 projetos de lei do pacote de medidas encaminhado pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB) nos primeiros dias de governo. Nesta segunda-feira (23), a comissão especial montada para analisar as matérias analisou os pareceres, emendas e votos de vistas nos projetos.
Dos 37 projetos encaminhados à Câmara, pelo menos 11 não irão à votação — quatro referentes ao Plano Diretor, criação da Nota Fiscal Manezinha, Previdência Complementar dos servidores e regulamentação do Airbnb, por exemplo. Os demais estão conclusos para votação.
Segundo o secretário da Casa Civil, Filipe Mello, os demais projetos ficam mantidos. Alguns deles chegaram a receber propostas de modificação do próprio Executivo, como é o caso das incorporações dos servidores e a concessão de licenças-prêmio. “Os projetos são mantidos, até porque são importantes para a questão financeira do município. A greve não é uma vontade da maioria, mas sim uma posição isolada do sindicato. Nós cedemos nos pontos que era permitido ceder”, afirmou Mello.
Além dos projetos relacionados ao Plano Diretor, que tiveram pedido do MPF (Ministério Público Federal) para retirada de pauta, a proposta que trata da criação da Nota Fiscal Manezinha recebeu parecer contrário dos auditores fiscais do município, que apontaram fuga de receita de até R$ 40 milhões, caso fosse aprovada.
Para o governo, a aprovação das matérias é importante para sanar a situação financeira do município. Segundo os números apresentados pelo prefeito Gean Loureiro (PMDB), a cidade estaria com uma dívida de R$ 633 milhões de curto prazo e até R$ 1 bilhão em longo prazo.
Já o Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal) aponta falta de diálogo do governo e que as medidas não atacam o ponto central para conter a crise. “O município não colocou nos projetos de lei o balanço financeiro. A impressão que temos é de que os números estão sendo manipulados. O que queremos é a retirada dos projetos e a abertura de debate público com a categoria”, disse Alex Santos, presidente do sindicato.
Greve é mantida
Em assembleia, os servidores do município decidiram pela continuidade da greve, que nesta terça-feira completa uma semana. Os trabalhadores analisaram a contraproposta do governo, que cedeu em alguns pontos, como retirar do projeto que prevê a unificação dos fundos de previdência o aumento da alíquota de contribuição. Mesmo assim a greve foi mantida. “Se o pacote for aprovado como prometem os vereadores, a greve deve permanecer e de uma forma sem precedentes, já que, com a retirada de direitos, o trabalhador ficará ainda mais desmotivado”, afirmou Márcio dos Santos, diretor do Sintrasem.
O movimento dos trabalhadores recebeu apoio de outras 15 entidades, entre elas associações comunitárias, OAB/SC e Sindicato dos Médicos. “O que vemos é um retrocesso, principalmente sobre a questão do transporte estudantil, que vai retirar conquistas importantes dos estudantes. Mas também tem a questão do Plano Diretor e a pauta dos servidores. O que cobramos é a retirada do pacote”, afirmou Larissa Livramento, porta-voz do movimento Passe livre.
Servidores e integrantes dos movimentos sociais fizeram uma vigília em frente à Câmara de Vereadores. As 7h desta terça-feira, os trabalhadores realizam nova assembleia e após a votação na Câmara a categoria deve decidir se volta ou mantém a greve. As assembleias têm contado com parte maciça dos servidores públicos, incluindo a presença ainda dos inativos.
Desde o início da greve, o serviço mais impactado tem sido a saúde, com mais de dez postos fechados e outros com atendimento parcial. A educação, que na sua maioria está de férias, mantém o funcionamento das creches de verão. Caso o pacote seja aprovado, os trabalhadores prometem “operação tartaruga” em todos os setores do funcionalismo público.
Trabalhadores da Comcap decretam apoio aos servidores
Os trabalhadores da Comcap (Companhia Melhoramentos da Capital) também decidiram fazer uma paralisação de 24 horas em solidariedade aos servidores do município. A decisão foi tomada em assembleia na manhã desta segunda-feira. Os serviços serão paralisados entre 7h desta terça-feira e 7h de quarta-feira (25). De acordo com Elizângela Pereira, diretora do departamento civil do Sintrasem, os trabalhadores da Comcap optaram por unificar a luta dos servidores municipais contra o pacote de medidas apresentado pelo prefeito Gean Loureiro.
O secretário da Casa Civil, Filipe Mello, considera a paralisação ilegal, “uma vez que as pautas da votação não atingem diretamente os trabalhadores da Comcap”. “Nunca vi greve por solidariedade e a informação que temos é de que essa não é uma decisão da maioria e que os serviços serão mantidos”, afirmou.
Cenário político a favor do prefeito
Matematicamente, Gean Loureiro (PMDB) tem a maioria na Câmara de Vereadores e pode conseguir sem grandes esforços aprovar praticamente todas as matérias na pauta desta terça-feira. A vantagem do governo pode ser medida nos votos da comissão especial, onde poucos votos divergiam das matérias.
A contagem nos bastidores aponta que a bancada da base do prefeito tem cerca de 16 votos, contra sete da oposição. Mesmo assim, há expectativas de que os votos contrários ao pacote possam chegar a 11.
Os 11 novos vereadores são o fiel da balança. Eles também terão nesta terça-feira a primeira prova de fogo à frente do Legislativo. Dos novatos, apenas Renato Geske (PSOL) e Maria da Graça (PMDB) já passaram pela Câmara.
Com a promessa de galerias lotadas, esta será a primeira vez que os vereadores falarão para toda a cidade, e não apenas para seu eleitorado. Experiente, Celso Sandrini (PMDB) diz que o calor do público não tem como ser ignorado e inevitavelmente afeta todos que estão em processo de votação. “Nessas horas têm que ter tranquilidade”, afirmou.
Na noite desta segunda-feira, o Sintrasem voltou a se reunir com o presidente da comissão especial e líder do governo, Roberto Katumi (PSD). Os sindicalistas tentaram sem sucesso pedir a retirada dos seis projetos de lei que atingem o funcionalismo público.
O que dizem os vereadores
Fábio Braga (PTB): “A prefeitura está em estado de calamidade. O que espero é que a cidade saia ganhando com essa votação”.
Celso Sandrini (PMDB): “Ninguém vai fazer algo para se desgastar por prazer. E também ninguém vai perder direito adquirido”.
Miltinho Barcelos (DEM): “Esses projetos são emergenciais. E são medidas que já foram tomadas em outros governos”.
Afrânio Boppré (PSOL): “Se esse pacote for aprovado o prefeito não consegue governar a cidade. Mas ainda tenho uma esperança”.
Lino Peres (PT): “Os projetos atacam o servidor público mas não atacam a sonegação e a dívida ativa. É o desmonte do serviço público”.
Pedrão (PP): “Os projetos retiram direitos consolidados dos servidores. Sem contar que os projetos estão incompletos”.
Fonte: Notícias do Dia
Equipe do Ipuf pede alteração do projeto de lei que modifica a estrutura da prefeitura
Em carta aberta divulgada nesta segunda-feira (23), a equipe técnica do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis) criticou o projeto de lei complementar nº 1.590/2017, que altera a estrutura organizacional da administração pública da Prefeitura de Florianópolis. O projeto, que segundo os servidores modifica substancialmente o Ipuf, fragiliza “sua atribuição de coordenar e articular as ações integradas de planejamento urbano”.
Leia o documento na íntegra
Dentre os pontos que preocupam os servidores com as mudanças do Projeto de Lei está a fragilização do Plano Diretor, o prejuízo ao patrimônio histórico, arquitetônico e à paisagem cultural, o compromentimento do planejamento urbano integrado, a perda do legado técnico do Ipuf, a adoção de uma estrutura organizacional inadequada para o Ipuf e a oneração da estrutura no que diz respeito ao planejamento urbano.
Na carta, os servidores pedem que o prefeito Gean Loureiro (PMDB) reavalie a estrutura organizacional proposta no projeto “de modo a evitar a oneração do erário público e o aumento da burocracia na tramitação de processos”, pede a manutenção das atribuições legais do Ipuf, a permanência do Sephan (Serviço do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural) dentro da estrutura do Ipuf e a equiparação hierárquica do Ipuf às secretarias municipais.
Fonte: Notícias do Dia
Mais de 800 estabelecimentos fiscalizados na Operação Veraneio apresentam irregularidades
A nova etapa da Operação Veraneio 2017, realizada pela secretaria de Estado da Fazenda, identificou que 850 estabelecimentos em Joinville, Itajaí, Florianópolis, Tubarão, Criciúma e Araranguá apresentam irregularidades. O número equivale a 85% dos locais fiscalizados pelos 100 auditores entre os dias 17 e 18 de janeiro. Em 2016, 27% dos 908 estabelecimentos apresentavam algum tipo de irregularidade.
O objetivo da operação é reduzir a prática de fraudes e, consequentemente, permitir uma concorrência saudável e legal entre os contribuintes. Neste ano, as irregularidades mais encontradas foram o uso de equipamento para pagamento com cartão de crédito ou débito com CNPJ diverso ao estabelecimento, inobservância da obrigatoriedade de uso do ECF (Emissor de Cupom Fiscal) e uso de calculadora eletrônica impressora no ponto de venda.
Além disso, foram notificados locais em que há o uso de Programa Aplicativo PAF-ECF, que não observa a Especificação de Requisitos correta, e estabelecimentos sem inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS ou inativos.
De acordo com o coordenador do Grupo Especialista Setorial em Automação Comercial, Sérgio Pinetti, o grande número de estabelecimentos irregulares já era esperado. O motivo é o fato de a secretaria já ter identificado cerca de quatro mil contribuintes que não apresentaram – ou apresentaram de forma parcial – informações relativas às vendas realizadas com cartões de crédito e débito no último ano.
O gerente de Fiscalização da Fazenda catarinense, Rogério Mello, observou um aumento na prática de fraudes por empresas do Simples Nacional com o objetivo de reduzir indevidamente o faturamento e permanecer no regime de tributação diferenciado. Tais contribuintes deverão responder às medidas legais e perder o benefício fiscal.
Fonte: Varejista
Brasil cresce nas exportações de tecnologia para couro e calçados
O Brasil se destaca no cenário internacional como fabricante de máquinas e equipamentos para couro e calçados. E a presença no mercado externo cresceu em 2016, com ênfase para a América Latina. As exportações do setor totalizaram US$ 18,3 milhões no ano passado, o que representa incremento de 4,5% na comparação com 2015.
Os maiores compradores foram Argentina e México, tradicionais clientes do Brasil, mas a tecnologia brasileira teve como destino 38 países, que adquiriram 148 produtos diferentes, fornecidos por 50 empresas brasileiras.
Cristiane Stoffel (foto), diretora executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas para Couro e Calçados (Abrameq), destaca que “2016 foi um ano de desafios para as indústrias de um modo geral e não foi diferente para as nossas indústrias de máquinas”. Por outro lado, a dirigente da entidade observa que “neste ano o câmbio contribuiu para as exportações, o que fez com que a Abrameq se dedicasse ainda mais na promoção comercial da indústria de máquinas brasileiras no mercado externo, resultando num incremento das receitas de exportação de nossos associados”.
“A participação das nossas empresas associadas nas iniciativas que desenvolvemos foi fundamental para este resultado”, sublinha Cristiane, que salienta a importância decisiva de instituições parceiras, como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI).
Para 2017, a diretora executiva da Abrameq estima que “o cenário para as exportações se mantenha favorável e que o mercado interno comece a apresentar recuperação”. Para que neste ano os resultados sejam bons, o gestor de projetos da entidade, Vinícius Fonte,relata que “seguimos com muitas ações de promoção comercial. Em fevereiro, ocorrerão duas ações, uma na Colômbia mostrando neste mercado todos os diferenciais existentes nos nossos produtos brasileiros e, outra, no mercado interno, no polo de Birigui (SP), onde será realizada feira de máquinas da Abrameq, expondo estes diferenciais às indústrias calçadistas desta região”.
O gestor adiciona que, em março, nossos esforços serão para a Fimec, maior feira do setor de máquinas, que será realizada de 14 a 16 de março, em Novo Hamburgo (RS). Nesta feira, comenta Vinícius, “esperamos ótimo resultado. Além das ações tradicionais nesta feira, a Abrameq estará realizando atividades inovadoras, visando potencializar bons resultados de vendas para nossas empresas”.
Fonte: Varejista
Franquias de conserto e customização de roupa são tendência para 2017
As redes que oferecem conserto e customização de roupas estão entre as tendências de franquias para 2017, segundo especialistas. O investimento inicial é a partir de R$ 79 mil, o faturamento médio mensal pode chegar a R$ 40 mil e o lucro, a R$ 12 mil. O retorno do investimento vem a partir de 18 meses.
Segundo Hugo Mastrorosa, gerente de marketing da Arranjos Express, o faturamento da rede cresceu 75% no ano passado, na comparação com 2015.
"Mesmo com a crise, nós conseguimos crescer porque as pessoas estão percebendo que é possível customizar, reaproveitar e consertar roupas. Essa cultura já é bastante disseminada na Europa e veio para ficar."
Lucia Barreto, diretora de expansão da Linha e Bainha, afirma que o faturamento de 2016 cresceu 30% na comparação com o ano anterior.
"O brasileiro tem a cultura de se adaptar ao que é novo. Mesmo com sinais de melhora da economia, a procura por customização continua aquecida, porque a iniciativa já começou a fazer parte da vida do brasileiro."
Paulo Henrique Conrad, diretor executivo do Grupo Restaura, diz que a rede registrou um crescimento de 15% no volume de serviços, e 20% no faturamento das lojas. "As pessoas perceberam que podem restaurar e deixar uma peça renovada em vez de comprar uma roupa nova."
Confira mais informações sobre as três redes.
Linha e Bainha
Atualmente, a rede tem 24 unidades pelo país e só não está presente na região Centro-Oeste. Confira os dados da franquia, fornecidos pela empresa:
Investimento inicial: a partir de R$ 79 mil, com taxa de franquia, custo de instalação e capital de giro
Faturamento mensal: R$ 25 mil
Lucro médio mensal: R$ 7.500 (30% do valor do faturamento)
Retorno do investimento: a partir de 24 meses
Restaura Jeans
A rede tem 203 lojas espalhadas pelo país, com exceção da região Norte. Confira os dados da franquia, fornecidos pela empresa:
Investimento inicial: a partir de R$ 100 mil, com taxa de franquia, custo de instalação e capital de giro
Faturamento mensal: R$ 32 mil
Lucro médio mensal: R$ 8.000 (25% do valor do faturamento)
Retorno do investimento: a partir de 24 meses
Arranjos Express
A franquia tem 63 unidades no Brasil e 22 em fase de abertura. Está presente em 10 Estados. Confira os dados da franquia, fornecidos pela empresa:
Investimento inicial: R$ 180 mil, com taxa de franquia, custos de instalação e capital de giro
Faturamento médio mensal: de R$ 30 mil a R$ 40 mil
Lucro médio mensal: de R$ 9.000 a R$ 12 mil (30% do valor do faturamento)
Prazo de retorno do investimento: em até 18 meses
Tendência que veio para ficar
Claudia Bittencourt, diretora da consultoria de franquias Grupo Bittencourt, afirma que, independentemente da crise econômica, as franquias com negócios ligados a reparo, customização e revitalização vão continuar a existir.
"Apesar de nós sabermos que há um público que prefere comprar uma roupa nova a consertar, o reaproveitamento e a economia compartilhada, principalmente para a nova geração, são tendências que vieram para ficar. Essa nova geração não se interessa em ter peças novas. Ela quer algo prático."
Negócio é fácil de ser copiado e pode haver explosão de redes
Para Marcelo Cherto, presidente da consultoria de franquias Grupo Cherto, toda tendência deve ser observada com cautela.
"A customização não se assemelha ao caso das redes de frozen [iogurte], cupcake e paletas mexicanas que, da mesma forma que surgiram, foram sumindo do mercado. No entanto, o negócio é facilmente copiável porque não exige inovação e tem investimento baixo. Com isso, podem aparecer centenas de marcas, e o mercado talvez não tenha espaço para tanta gente."
O especialista diz que o ideal é que o empreendedor estude bastante a região onde pretende atuar e a marca na qual planeja investir. Bittencourt concorda com ele e acrescenta: "O negócio exige o mesmo trabalho do que os demais. É preciso captar clientes, divulgar a marca e ver qual será o apoio que a rede dá ao franqueado para garantir o sucesso do seu negócio."
Fonte: De Olho na Ilha
Alteração no trânsito da Avenida Beira-mar Norte começa no dia 31 de janeiro
Está confirmado para o dia 31 de janeiro o início da alteração no trânsito da Avenida Beira-Mar Norte, em Florianópolis, em função das próximas etapas da obra de restauração da Ponte Hercílio Luz. Em caráter de teste, será fechada uma das três faixas - na área abaixo da ponte - para quem passa pelo Elevado Rita Maria e segue pela Beira-mar Norte.
A sinalização e a demarcação provisória com cones da área fechada serão realizadas na noite do dia 30. E o dia 31, uma terça-feira, será um período de teste com acompanhamento por equipes da Guarda de Trânsito de Florianópolis. Aprovada a mudança, o trecho, que tem cerca de 100 metros, ficará fechado por até 60 dias, com a colocação de tapumes em substituição dos cones.
Os detalhes foram definidos em reunião na manhã desta segunda-feira, 23, com a presença do secretário de Estado da Infraestrutura, Luiz Fernando Cardoso, e do presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Wanderley Agostini. Também participaram o engenheiro fiscal da obra da Ponte Hercílio Luz, Wenceslau Diotallévy, técnicos do Deinfra e representantes de órgãos como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Defesa Civil, Capitania dos Portos e empresa Teixeira Duarte, responsável pela obra.
Ao longo dos próximos trabalhos na ponte, serão duas principais etapas que devem interferir no trânsito na região insular e no continente. A primeira, que envolve a mudança iniciada neste dia 31, é o reforço das bases de sustentação, trabalho que exigirá cuidados extras no tráfego nas imediações das duas cabeceiras da ponte. Mudanças no trânsito da região continental também serão necessárias nas próximas semanas.
E a outra etapa que vai interferir no trânsito é a transferência de 20% da carga do vão central da Ponte Hercílio Luz para estrutura provisória construída abaixo da ponte. O trabalho está previsto para a madrugada entre os dias 11 e 12 de fevereiro.
Ciclo da obra
A Ponte Hercílio Luz, que completou 90 anos em maio de 2016, passa pelo último ciclo de obras do trabalho de restauração. O contrato com o grupo português Teixeira Duarte foi assinado em março do ano passado e a ordem de serviço foi entregue no dia 18 de abril. O prazo de execução previsto é 30 meses, com conclusão dos trabalhos prevista para o segundo semestre de 2018.
Em março de 2016, foi concluída a construção da estrutura chamada ponte segura. Trata-se da implantação de um apoio temporário, com a finalidade de estabilizar a estrutura da obra original, garantindo a sua integridade a efetiva conclusão de sua recuperação. Foram instaladas cinco estruturas em formato de treliças entre as quatro torres erguidas abaixo da estrutura original. Como a base das torres é submersa, o trabalho realizado foi bastante complexo.
No final de 2016 também foi concluída a etapa de substituição das longarinas e transversinas, peças principais da base. Elas formam uma trama que será o suporte para o piso por onde passarão os automóveis.
Fonte: G1
Praça XV de Novembro recebe ensaios de seis escolas de samba
A Praça XV de Novembro vai receber os ensaios das escolas de samba do Grupo Especial de Florianópolis. Os eventos são abertos ao público e iniciam nesta sexta-feira (27), às 21h. Os desfiles estão marcados para o dia 25 de fevereiro, na passarela Nego Quirido.
A primeira escola a se apresentar será a Nação Guarani. Depois, na próxima terça-feira (31), será a vez da Consulado. Todas as seis escolas do grupo especial irão se apresentar na estrutura montada no local.
Os ensaios vão até o dia 10 de fevereiro, que se encerra com a Unidos da Coloninha. Cada escola também realiza ensaios em seus barracões, em diferentes pontos da cidade.
Confira o cronograma de apresentações:
Sexta, 27 de janeiro - Nação Guarani
Terça, 31 de janeiro - Consulado
Quarta, 1 de fevereiro - Dascuia
Sexta, 3 de fevereiro - Embaixada Copa Lord
Terça, 7 de fevereiro - Os Protegidos da Princesa
Sexta, 10 de fevereiro - Unidos da Coloninha
Fonte: Exame
IPC-Fipe avança 0,58% na 3ª quadrissemana de janeiro
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo desacelerou a alta a 0,58 por cento na terceira quadrissemana de janeiro, depois de avançar 0,69 por cento na segunda leitura do mês, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta terça-feira.
O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.
Fonte: Exame
Desemprego ampliado é de 21,2%, quase o dobro da taxa oficial
A deterioração do mercado de trabalho no Brasil é muito mais profunda do que indicam as pesquisas tradicionais. Segundo estudo comparativo do banco Credit Suisse, o Brasil está entre os recordistas globais do chamado desemprego ampliado.
O levantamento indica que o Brasil tem a sexta maior taxa de desemprego ampliado entre 31 países desenvolvidos e emergentes que foram avaliados.
Em síntese, a taxa de desemprego tradicional considera apenas quem procura trabalho e não encontra. A taxa de desemprego ampliada usa uma métrica mais complexa: inclui quem faz bico por falta de opção e trabalha menos do que poderia ou desistiu de procurar trabalho – sofre do chamado desalento.
De acordo com os dados mais recentes, do terceiro trimestre de 2016, a taxa de desemprego ampliada do Brasil bateu em 21,2% – quase o dobro do desemprego oficial, que nesse período alcançou 11,8%. Por esse critério, perto de 23 milhões de brasileiros estariam desempregados ou subutilizados.
Numa comparação internacional, a taxa de desemprego ampliado do Brasil está bem acima da média dos países analisados, que é de 16,1%. Também fica acima da taxa de países com renda comparável a do Brasil, como México (18,3%) e Turquia (15,9%).
O Brasil está atrás apenas de países profundamente afetados pela crise internacional: Grécia (o recordista, com 31,2% de desemprego ampliado), Espanha (29,75%), Itália (24,6%), Croácia (24,6%) e Chipre (23,8%).
Esta é a primeira vez que um levantamento do gênero inclui o Brasil e isso só foi possível porque agora há dados disponíveis no organismo oficial responsável por acompanhar o mercado de trabalho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde novembro do ano passado, o IBGE oferece informações complementares sobre a subutilização da força de trabalho.
Foi com base nessas novas estatísticas que o banco organizou o levantamento. “Os novos indicadores oficiais permitem uma visão mais abrangente sobre a realidade do mercado de trabalho brasileiro e uma comparação internacional”, diz Leonardo Fonseca, economista do Credit Suisse que coordenou o estudo.
O paulistano Tiago de Oliveira Souza, 32 anos, é um exemplo da sutileza da nova estatística. Ele não engrossa a taxa de desemprego tradicional, pois tem uma ocupação: é motorista do Uber.
Mas preenche os requisitos para compor a taxa de desemprego ampliado porque é subutilizado. Souza trabalha menos horas do que poderia. “Tento fazer 8 horas por dia, mas nem sempre consigo, porque tem concorrência. A demanda oscila, tudo é muito imprevisível”, diz.
Tiago também está numa atividade abaixo de suas qualificações. Fala, lê e escreve em inglês com facilidade. Tem, na sua definição, nível “intermediário avançado”.
Apenas 5% dos brasileiros têm esse domínio do idioma. De 2004 a 2014, foi metalúrgico na Mercedes-Benz Caminhões, em São Bernardo do Campo (SP). Foi de montador a inspetor de qualidade.
Aderiu a um programa de demissão voluntária pois achou que poderia fazer carreira em outra atividade. Ocorre que, naquele momento, a crise chegou e as suas possibilidades foram se estreitando. Souza, que toca guitarra e violão, foi ser vendedor numa loja de instrumentos musicais, mas não se adaptou. “As metas eram altas e as vendas caíam”, diz.
Decidiu, então, trabalhar num bar de jazz, na Vila Madalena (zona oeste de São Paulo). “Em maio do ano passado, o bar não resistiu e fechou”, diz ele.
Por quatro meses, distribuiu currículos, sem sucesso. Sobrou ser motorista. “O Uber era para complementar renda e virou atividade principal. Ainda bem que eu tenho isso.”
O economista Sérgio Firpo, professor e pesquisador do Insper, lembra que há muitos critérios para medir o desemprego. Historicamente, o desemprego do IBGE foi inferior ao do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
“O que importa é que haja padronização”, diz Firpo. Nesse caso, o desemprego ampliado é um refinamento nas estatísticas que aperfeiçoa a análise do mercado de trabalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Exame
Desemprego e dívidas ainda vão afetar Brasil, diz FMI
A demanda no Brasil deve seguir pressionada em 2017 pelo alto nível de desemprego e de endividamento das famílias, avalia nesta segunda-feira, 23, o diretor para o departamento de Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alejandro Werner, em uma análise sobre a América Latina.
“O Produto Interno Bruto continuou a se contrair no terceiro trimestre de 2016 e os indicadores da atividade econômica no fim do ano apontavam para uma demora na recuperação porque os gastos privados continuam fracos”, afirma Werner.
A previsão do FMI para o Brasil foi rebaixada na semana passada e a estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve crescer apenas 0,2% este ano, um dos piores desempenhos entre os emergentes.
O economista do FMI ressalta que para estimular a economia, o governo brasileiro anunciou recentemente medidas para ajudar as empresas altamente endividadas, além de reformas para reduzir a burocracia e os custos da atividade empresarial.
Werner destaca ainda a aprovação da medida que estabelecem um teto para os gastos públicos e a proposta de reforma da previdência enviada ao Congresso.
Ao mesmo tempo, enquanto o Planalto tenta arrumar as contas federais, Werner menciona que a situação fiscal de vários Estados é cada vez mais difícil.
“Existe a expectativa de que uma nova legislação lance as bases para um ajuste na esfera estadual e para programas de reformas monitorados pelo governo federal”, ressalta em sua análise.
No lado da política monetária, Werner menciona que a inflação vem caindo rapidamente nos últimos meses e, no fim de 2016, estava abaixo do limite superior da margem de tolerância da meta do Banco Central.
Com isso, foi possível acelerar “consideravelmente” o ritmo de corte da Selic na reunião deste mês do Comitê de Política Monetária (Copom).
Falando de forma geral sobre a América Latina, Werner alerta sobre a necessidade de os países da região continuarem a usar o espaço de que dispõem para calibrar o ajuste fiscal, uma vez que a expectativa é que os preços das matérias-primas continuem baixos em relação a seus níveis históricos, apesar da alta recente.
Outra recomendação é que os governo adotem políticas que facilitem o saneamento dos balanços das empresas, muitas delas com volume importante de passivos em moedas estrangeiras. As taxas de câmbio devem permanecer flexíveis, diz ele, destacando que as condições externas estão cada vez mais voláteis.
O FMI volta a recomendar que a região aprofunde as reformas estruturais, como investimentos em infraestrutura, redução da burocracia, reforço da educação, para tentar expandir o crescimento de médio prazo.