Clipping Diário - 23/10/2015
Publicado em 23/10/2015
Clipping Diário - 23/10/2015
Fonte: Diario Catarinense
Prefeitura apresenta Plano de Mobilidade de Florianópolis
A prefeitura de Florianópolis apresentou na manhã desta quinta-feira, 21, o lançamento dos trabalhos de complementação e detalhamento do Plano de Mobilidade de Florianópolis. O evento, realizado no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), no Centro da Capital, contou com a presença de autoridades e políticos.
O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus) agrupou os temas trabalhados em cinco categorias: desenvolvimento orientado do transporte, aquaviário complementar, gestão de demanda e expansão da capacidade viária. A proposta é para que a reestruturação do transporte e melhoria da infraestrutura reduza em 12% o número de carros e aumento da utilização do transporte público.
— Se tivermos condições de mudar essa questão cultural da nossa sociedade e melhorar o transporte público, as pessoas vão deixar o carro em casa — acredita o superintendente de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, Cassio Taniguchi.
Também existem planos para melhoria das servidões e humanização da cidade. Estudos e pesquisas elaborados pelo Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (PLAMUS) estão sendo colocados em prática em conjunto com o Plano de Ação Florianópolis Sustentável.
Medidas práticas e projetos pontuais do que será feito em cada região da cidade não foram apresentados.
Na prática, como será implementado este Plano de Mobilidade, não foi explicado e, provavelmente, a construção das BRTs para melhorar o fluxo viário na Grande Florianópolis deverá começar pela Via Expressa.
Oficinas comunitárias serão realizadas para alinhar interesses entre o poder público e a população a partir do próximo mês. As datas já foram definidas, mas os locais ainda serão divulgados.
Fonte: Diario Catarinense
Volume bem acima da média preocupa
Quantidade d'água que caiu nos últimos dias é sem precendentes, afirma Milton Hobus
A chuva que atinge Santa Catarina nas últimas semanas é algo sem precedentes, segundo o secretário da Defesa Civil do Estado, Milton Hobus. Ele acrescenta que em algumas regiões já choveu mais de 740 milímetros, ultrapassando cinco vezes a média esperada para outubro.
– Estamos tentando fazer um comparativo aqui, mas nas grandes tragédias não tivemos um volume de chuva em todo o Estado como tivemos nos últimos 30 dias.
O secretário pede para que os moradores de regiões castigadas pelos temporais sigam a orientação dos alertas emitidos pelas defesas civis municipais.
As chuvas continuam sem dar trégua, ocasionando inundações em várias cidades do Estado.
– Tivemos a volta da chuva nesta madrugada com granizo, temporais e vendaval. Tudo de ruim está acontecendo em várias regiões do Estado. Prestem atenção a qualquer movimento estranho. Chame a Defesa Civil para que a gente evite tragédias maiores – diz o secretário.
A Defesa Civil orienta para que a população, principalmente quem mora perto das áreas atingidas, mantenha-se informada pelos órgãos oficiais. A Defesa Civil está atualizando de hora em hora o nível do Rio Itajaí-Açu pelo site www.defesacivil.sc.gov.br.
Fonte: Diario Catarinense
Botão de pânico é alternativa para a segurança de taxistas
Mistério em torno da morte de Amorim faz com que o sindicato estude a utilização de dispositivo que faz três fotos, grava áudio e aponta a localização exata do veículo
Enquanto a polícia investiga a causa da morte do taxista Martino Alcino Amorim, 66 anos, conhecido como Amorim – encontrado quarta-feira na praia da Joaquina –, o Sindicato dos Taxistas de Florianópolis e região estuda a utilização de um botão do pânico nos veículos. Hoje, a direção do sindicato tem reunião com uma empresa especializada em segurança.
– Seria um dispositivo dentro do painel que teria a possibilidade de bater de duas a três fotos, gravar o áudio por dois minutos e informar a localização do carro. Parece que o custo do serviço é bem acessível – disse o diretor do Sindicato dos Taxistas, Evandro Brasil.
Em 2014, o auxiliar de Brasil foi assassinado na marginal da BR-282, na Via Expressa. Aos 30 anos, Robson Tiago Andrade morreu após ser esfaqueado por um casal no dia 1o de março. Desde então, o diretor instalou um rastreador e, pelo custo mensal de R$ 48, consegue armazenar várias informações sobre as corridas.
– Desenvolvemos um sistema especial para os taxistas, mas apenas 10% dos veículos têm esse dispositivo. Ele informa onde a corrida começou, o trajeto e o término. Por meio de um sensor no assento, também fico sabendo quando o veículo tem passageiro ou não – explicou.
Atualmente, Florianópolis tem 471 táxis. Até o fim do ano serão mais 210 carros pelas ruas da Capital.
Fonte: Diario Catarinense - Cacau Menezes
Mercado-referência
O Mercado Público de Florianópolis possui 665 comentários no site Tripadvisor, o maior site de viagens do mundo. Com depoimentos de viajantes de todo o globo, elevou seu conceito de excelente e muito bom para 70% em números gerais e após a reabertura da ala sul chegou a inacreditáveis 98%. As principais expressões utilizadas entre moradores e turistas são: limpo, organizado e atrativo.
Fonte: Diario Catarinense – Cacau Menezes
Boa notícia
Uma boa notícia para os motoristas que vêm sofrendo com a buraqueira nas ruas e avenidas de Florianópolis em tempos de chuva forte, praticamente todos os dias: o Ministério das Cidades confirmou à prefeitura que na próxima semana faz o repasse de R$ 36 milhões para melhorias no sistema viário.
O valor é uma primeira parcela de um montante de R$ 211 milhões já aprovados para a cidade dentro do projeto de implantação do primeiro anel viário da Capital. Segundo a prefeitura, as máquinas começam tão logo o tempo ajude.
Fonte: Diario Catarinense – Visor
Todos perdem
A prefeitura de Florianópolis diz que já realizou pelo menos 10 reuniões com a Superintendência do Patrimônio da União (SPU) sobre a polêmica falta de regras para instalação de mesas e cadeiras nas praias, mas não conseguiu fazer avançar sua proposta de receber uma autorização especial do órgão. Até agora não chegaram a um entendimento para regulamentar e fiscalizar a ocupação da faixa de areia, estabelecendo critérios e coibindo abusos.
Fonte: De Olho na Ilha
Vereador divulga lista dos maiores devedores de Florianópolis
Documento com mais de 500 nomes jurídicos e físicos foi entregue pela Procuradoria Geral do Município
O vereador Lino Peres (PT) divulgou no fim da tarde desta quinta-feira, 22, uma lista com mais de 500 nomes jurídicos e físicos dos devedores com débitos já ajuizados em Florianópolis. De acordo com Lino, são os maiores devedores da capital catarinense. A lista foi fornecida ao político pela Procuradoria Geral do Município a pedido da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal.
Os nomes já foram repassados ao presidente da Câmara, Erádio Manoel Gonçalves, e o tema deve entrar na pauta de discussão dos vereadores nos próximos dias.
Entre os devedores estão: bancos, como o HSBC, Itaú e Banco Safra, grandes construtoras, como Hantei e Álamo, comerciantes, hotéis, como Costão do Santinho Turismo e Lazer, o Brava Empreendimentos Hoteleiros e Jurerê Praia Hotel, shoppings, figuras públicas, por exemplo, alguns representantes da mídia catarinense, igrejas e empreendimentos imobiliários, como o Grupo Habitasul.
Fonte: Folha de S.Paulo
Margem média de operadoras de saúde fica entre 1% e 2%, diz setor
Operadoras de saúde complementar viram suas margens de lucro encolherem mais com o aumento de custos e a perda de clientes em razão da queda do emprego formal e da troca por planos mais baratos.
Executivos do setor dizem que na média a margem final das operadoras fica entre 1% e 2%. O resultado operacional do mercado teve deficit de R$ 1,3 bilhão, o que não reflete a realidade de todas as operadoras, frisa a FenaSaúde, pois algumas apresentaram desempenho positivo.
Para a ANS (Agência Nacional de Seguro Complementar), houve uma pequena oscilação negativa do número de usuários.
"É uma variação de 50,5 milhões de vidas para 50,3 milhões", diz José Carlos de Souza Abrahão, diretor-presidente da agência.
Mesmo grandes operadoras, como Amil, Bradesco e SulAmérica, viram uma leve queda de associados em relação ao começo deste ano, segundo dados da ANS.
"Há pessoas que rompem o contrato [de trabalho], mas que mantêm o plano. Ainda precisamos fechar os dados do terceiro trimestre para cravar uma tendência", diz.
Além disso, observa-se uma troca de planos mais caros por outros, mais em conta, afirma o diretor.
"As operadoras já vinham tendo prejuízo operacional e isso se agravou neste ano", diz Marcio Coriolano, presidente da FenaSaúde e da Bradesco Saúde.
"Caiu muito o lucro líquido, resultados vieram bem piores, uma grande diferença entre o desempenho do setor neste ano e em relação ao ano passado."
A sinistralidade (que mede a relação entre despesas e prêmios) se agravou neste primeiro semestre em relação ao ano passado em um ponto percentual –e já era alta.
"Como vivem as operadoras? Vivem do resultado financeiro", acrescenta. As empresas do setor precisam de garantias para o risco assumido.
"Todas as seguradoras deveriam ter dinheiro para pagar fornecedores e beneficiários, o que nem sempre acontece. É com essa renda que muitas têm sobrevivido. Nosso resultado [da Bradesco Saúde] caiu, mas apresentamos lucro líquido."
Além da inflação médica, que subiu 18% em relação a 12 meses anteriores, há demora para repassar os custos para os contratos.
"Quando há demissões, deixa-se de arrecadar o prêmio no dia, mas o tratamento que as pessoas fizeram ainda está entrando para as operadoras. Leva quatro meses até encher todo o copinho."
Para este segundo semestre, a expectativa é que haja uma queda maior do número de associados.
"Devemos perder mais vidas e ficar um pouco negativos por causa de demissões. O setor de comércio e serviços ainda não foi muito afetado e efeitos sobre as operadoras podem tardar", afirma.
Alimentos resistem à crise e indústria projeta crescimento
O mercado de alimentos tem crescido durante a crise econômica, embora em um ritmo cada vez menor nos últimos cinco anos.
Em 2015, o incremento real (que considera a inflação) das vendas deverá ficar entre 0,9% e 1,1% em relação ao ano anterior, segundo a Abia (associação dos fabricantes de alimentos).
"Se compararmos com o PIB brasileiro, que deverá ser negativo neste ano, o setor está melhor que os demais. O segmento é muito competitivo", diz Denis Ribeiro, diretor de economia da entidade.
Em termos de aumento de produção, o volume poderá ser 0,8% maior que o de 2014.
Como o segmento exporta 20% do total fabricado, a alta do dólar dá mais competitividade ao alimento brasileiro fora do país, de acordo com Ribeiro.
"Por ser essencial, este mercado é sempre o último a entrar na crise e o primeiro a sair", afirma.
Mudança de hábito
No futuro, a maior parte das ocupações nos países do G-20 (grupo das economias mais importantes do mundo) virão de empreendedores, de acordo com a pesquisa da consultoria EY.
O estudo traz indicações para estimular a cultura de abertura do próprio negócio
"Há um ecossistema que tem de ser coordenado. O governo deve remover as burocracias e as barreiras de acesso ao capital", diz Luiz Sérgio Vieira, vice-presidente de mercados da EY.
Desânimo... O otimismo do consumidor britânico atingiu em outubro seu patamar mais baixo desde abril de 2013, segundo pesquisa da Ipsos.
...fora do Brasil Dos 1.021 entrevistados pela companhia, 38% afirmaram que a economia deverá piorar nos próximos 12 meses e 32% que irá melhorar. Outros 27% apostam em uma estabilidade.
Recursos... Os investimentos estrangeiros diretos no Brasil caíram 35,6% nos oito primeiros meses do ano, segundo a Unctad (órgão da ONU).
...em pauta O assunto será debatido na terça (27) em evento da Sobeet (sociedade brasileira de estudos de empresas transnacionais), que terá a participação do ministro Joaquim Levy (Fazenda).
Fonte: Folha de S.Paulo
TCU rejeita parcelar 'despedalada', e deficit deste ano deve ir a R$ 70 bi
A equipe da presidente Dilma avalia que o cálculo do deficit primário deste ano pode chegar a cerca de R$ 70 bilhões, em torno de 1% do PIB (Produto Interno Bruto).
Até a tarde desta quinta (22), a previsão de rombo nas contas girava em torno de R$ 55 bilhões. O aumento no valor se deve à resistência do Tribunal de Contas da União em aceitar que o governo parcele o pagamento de dívidas do Tesouro com bancos públicos, pelo atraso em repasses.
Chamados de pedaladas fiscais, esses atrasos se aceleraram no ano eleitoral de 2014, entre outras medidas conhecidas como contabilidade criativa, que permitiram ao governo gastar mais do que as receitas permitiam. O artifício levou as contas de 2014 da presidente Dilma a serem reprovadas pelo TCU, o que serviu de base para o pedido de abertura de processo de impeachment.
Impeachment
Para evitar novos questionamentos jurídicos, o governo decidiu "despedalar" todas as dívidas —zerar os repasses em atraso. No entanto, a equipe econômica ainda tentava negociar com o TCU um parcelamento, para reduzir o impacto dos pagamentos nas contas públicas.
Segundo a Folha apurou, o Palácio do Planalto foi informado nesta quinta-feira (22) que o TCU não aceita o parcelamento, o que levou o governo a elevar para R$ 70 bilhões a estimativa de deficit. No caso do BNDES, o valor dos repasses atrasados pode chegar a R$ 30 bilhões.
O deficit primário (receitas inferiores aos gastos públicos, sem contar a despesa com juros) deste ano deve ser decidido nesta sexta (23). Até agora, a promessa em vigor do governo era de superavit primário (receitas menos despesas, fora os juros da dívida) de R$ 8,7 bilhões em 2015, ou 0,15% do PIB.
De olho em 2016
Para reduzir a reação negativa do mercado financeiro ao anúncio do deficit, o governo vai destacar que mantém a meta de superavit de 0,7% do PIB no próximo ano. A prioridade é tentar evitar novas perdas de grau de investimento (selo de bom pagador) por parte das agências de classificação de risco.
As agências, cujas notas são levadas em conta na tomada de decisão de grandes investidores, avaliam a capacidade de pagamento de dívida de governos e países. Se o governo não consegue economizar o suficiente para reduzir ou ao menos evitar o crescimento de sua dívida pública, como é o caso do Brasil hoje, seu risco aumenta, o que faz com que sua nota de crédito seja rebaixada.
Na prática, isso eleva os juros cobrados por credores e retira investimentos do país, provocando alta do dólar. A equipe de Dilma considera que o superavit em 2016 pode ficar maior com a aprovação da taxação sobre a regularização de dinheiro de brasileiros no exterior (leia texto ao lado) e o refinanciamento de dívidas de empresas.
Fonte: Exame
Prefeitos apoiam nova CPMF e prometem acionar bancadas
O governo federal obteve a promessa de apoio dos prefeitos à recriação da CPMF com uma alíquota de 0,38 por cento a ser distribuída entre todos os níveis da federação, mas a proposta de como usar os recursos ainda divide as diversas associações de prefeituras e o próprio Planalto.
Parte dos prefeitos exige que os recursos sejam aplicados totalmente na área da saúde, enquanto que a União não abre mão de que sejam usados para cobrir o déficit da previdência social.
A presidente Dilma Rousseff teve nesta quinta-feira duas reuniões com três diferentes associações de prefeitos. Ela ouviu que os municípios apóiam a recriação do imposto, mas pedem mudanças.
A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), que reúne as cidades com mais de 200 mil habitantes --incluindo as capitais mais ricas, como São Paulo e Rio de Janeiro-- quer que todos os recursos sejam usados para a saúde e pede uma fatia maior, diminuindo a parte da União de 0,20 ponto percentual para 0,17 ponto, aumentando a dos municípios para 0,12 ponto e mantendo a dos Estados em 0,09 ponto.
"Qualquer imposto novo que venha a ser criado poderia contar com nosso apoio se os recursos fossem destinados à saúde. Nós estamos dispostos a apelar para o Congresso (Nacional) desde que venha a resolver a crise que temos hoje instalada no atendimento à saúde", afirmou o presidente da FNP, Márcio Lacerda, prefeito de Belo Horizonte.
A FNP também quer modificar a maneira como os recursos são divididos entre os próprios municípios, mantendo uma proporção, mas aumentando o que as cidades maiores receberiam por paciente do Sistema Único de Saúde (SUS), alegando que, com a crise no sistema, os maiores municípios acabam absorvendo parte do fluxo dos menores.
Déficit da previdência
A posição dos prefeitos pode se tornar um empecilho para a negociação, não apenas com as demais prefeituras --que defendem a possibilidade de usar os recursos também em outras áreas, como a educação-- mas com a União, que não abre mão da CPMF para cobrir o déficit da previdência.
"A presidente insistiu que o problema do governo federal é a previdência", explicou o presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Eduardo Pereira.
"Nós achamos um bom entendimento que os recursos sejam destinados à seguridade social. Acreditamos que contemple as necessidades das prefeituras, Estados e governo federal." Depois de receber a Confederação Nacional de Prefeitos junto a Dilma pela manhã, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, falou especificamente em seguridade social.
Berzoini admitiu que a proposta que está sendo discutida entre União, Estados e municípios é de uma CPMF com alíquota de 0,38 por cento, ou 0,18 ponto percentual a mais do que a proposta inicial do governo, a fim de dividir os recursos a serem aplicados para "garantir os programas sociais que os entes federados oferecem à população".
"Essa é a possibilidade, a proposta que está sendo articulada com prefeitos e governadores para agregar à proposta que o governo mandou de 0,20 como forma de assegurar um adicional de financiamento para todos os entes da federação", afirmou o ministro depois do encontro entre prefeitos e Dilma.
Na próxima terça-feira, as três associações irão se reunir com Berzoini para tentar chegar a uma proposta comum que possa ser negociada com o Congresso. Todos os três grupos se comprometem a defender a CPMF com suas bancadas parlamentares, mas precisam antes definir o que propor.
Lacerda insiste que seria mais fácil aprovar a medida apelando para o financiamento para a saúde. Já os demais prefeitos defendem uma "união" para reforçar o apelo do governo. "Temos que criar um movimento que tenha mais possibilidades de sucesso", disse o presidente da ABM.
"Vamos participar, vamos movimentar nossos parlamentares, colocando para eles a necessidade desses recursos para resolver esse momento de dificuldade que estamos vivendo", disse o vice-presidente da Confederação Nacional dos Prefeitos, Luiz Lázaro Sorvos.
Apesar da promessa de empenho dos prefeitos junto aos parlamentares, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem reiterado que considera difícil a aprovação da recriação da CPMF pelos parlamentares, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também já manifestou contrariedade à recriação do tributo.
Berzoini argumentou, no entanto, que a alíquota de 0,38 por cento é a "possível de ser assimilada pela economia da maneira horizontal" e que a contribuição tributa de "maneira universal o conjunto de atividades da sociedade e que tem um benefício direto, que é a arrecadação fácil", além de seus recursos poderem ser aplicados diretamente na seguridade social.
Fonte: Agência Brasil
Dólar fecha com queda pela primeira vez em cinco sessões
Depois de quatro sessões seguidas de alta, a moeda norte-americana fechou em queda. O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (22) vendido a R$ 3,908, com queda de R$ 0,035 (-0,9%). A divisa acumula queda de 1,5% em outubro, mas tem alta de 47% em 2015.
A sessão foi marcada pela instabilidade. A cotação começou o dia em alta, chegando a R$ 3,961 por volta das 10h30. Por volta das 11h20, o dólar começou a cair para próximo de R$ 3,91. A moeda norte-americana subiu um pouco no início da tarde, mas recuou novamente por volta das 16h30, meia-hora antes do fechamento do mercado.
A melhoria no cenário externo influenciou o câmbio. A Bolsa de Valores de Xangai, na China, recuperou-se depois de ter uma forte queda no início da semana. Na Europa, o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, declarou que o órgão pode manter os estímulos monetários na zona do euro por mais tempo do que o previsto, com os juros próximos de zero nos países que adotam a moeda comum.
Nos Estados Unidos, os pedidos de seguro-desemprego, que funcionam como termômetro do mercado de trabalho, voltaram a subir. Um possível atraso na recuperação da maior economia do planeta indica a possibilidade de que o Federal Reserve, Banco Central norte-americano, adie o aumento de juros nos Estados Unidos, atualmente no menor nível da história. Juros baixos nos países avançados estimulam a entrada de capital em países emergentes, como o Brasil, pressionando para baixo a cotação do dólar.
Fonte: Agência Brasil
Lei amplia para 35% limite de crédito consignado
O Diário Oficial da União publicou hoje (22) lei que amplia o limite de renda que pode ser comprometido com crédito consignado, descontado em folha de pagamento. O limite passou de 30% para 35%. O percentual adicional de 5% só pode ser destinado para pagar dívidas de cartão de crédito ou para saque por meio de cartão.
A ampliação do limite da renda já estava valendo, por meio de medida provisória (MP), editada pelo governo em julho. A MP foi transformada em lei e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. A regra vale para aposentados, pensionistas, servidores públicos e trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Em julho, o Ministério da Fazenda disse que a elevação do limite de consignação visa a aumentar a "margem de manobra do trabalhador para que ele possa suavizar os impactos do ajuste" na economia. "Além disso, consignar em folha os pagamentos ao cartão de crédito reduzirá a taxa média dessa modalidade de crédito na medida em que a operação se torna mais segura para as instituições financeiras”.
Fonte: Valor Econômico
Financiamento não precisa ser levado a cartório
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem, por unanimidade, que os contratos de financiamento (alienação fiduciária) de veículos não precisam ser registrados em cartório. Para os ministros, bastaria a anotação pelos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) – que pode ser verificada nos documentos dos automóveis ou acessada por meio dos sistemas dos órgãos.
Relator do caso, ministro Marco Aurélio, afirmou que a exigência do registro em cartório havia sido estabelecida na década de 1960 por lei extraordinária e que não estava mais em conformidade com as práticas do século 21.
"Para o leigo é mais fácil, intuitivo e célere verificar a existência de gravame [registro do financiamento] no próprio documento do veículo, em vez de peregrinar pelos cartórios da região em busca de informações", disse o relator, acrescentando que já havia precedentes neste sentido no Supremo.
A decisão foi dada no julgamento de duas ações diretas de inconstitucionalidade (Adins), ajuizadas pelo Partido da República e pelo Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas do Brasil. Ambas eram contrárias aos dispositivos que tratam da competência dos departamentos de trânsito para o registro.
Foram contestados pelos cartórios o parágrafo 1º do artigo 1.361 do Código Civil, o artigo 14 da Lei nº 11.795 e o artigo 6 da Lei nº 11.882, ambas de 2008.
Os autores alegavam violação ao princípio do exercício compulsório da função pública notarial e registral de particulares, previsto no artigo 236 da Constituição Federal. Representante da Associação dos Notários e Registradores do Brasil – que atuou como amicus curiae em um das ações -, o advogado Henrique Neves da Silva, alegou que os departamentos de trânsito trocaram os convênios com os cartórios por acordos com empresas privadas.
"São as financeiras que estão cuidando desses registros. Alega-se menos burocracia e menos custos aos consumidores, mas nos cartórios os preços são fixados pelo Judiciário. Hoje, cada Detran cobra um valor. O de Goiás, por exemplo, cobra taxa de R$ 143. O do Paraná, R$ 42", disse o advogado.
Representantes dos cartórios também tentaram convencer os ministros da importância da exigência usando dados coletados no Procon de São Paulo. Segundo o advogado José Rollemberg Leite Neto, que representa uma registradora, há muitas reclamações contra financeiras, por não acesso a contratos, taxas abusivas e cobranças desconhecidas. "Dispensar a exigência do registro em cartório abre portas
Fonte: Adjori/SC
Comércio deve contratar apenas 12,5 mil trabalhadores temporários, diz SPC Brasil
Crise econômica derruba expectativa de vendas. Mais da metade dos comerciantes venderam menos do que o esperado nos últimos 90 dias
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para mapear a intenção de contratação de trabalhadores temporários procurados pelo comércio varejista no final do ano revela que o setor deve preencher apenas 12,5 mil vagas até dezembro, considerando as capitais e o interior do país. De acordo com o levantamento, 88% dos empresários consultados não contrataram e não pretendem contratar funcionários para o final do ano.
Para os economistas do SPC Brasil, a baixa intenção de contratação está ligada ao pessimismo com as vendas. De acordo com o levantamento, 44% dos empresários entrevistados acreditam que as vendas em 2015 serão piores do que as registradas em 2014, devido, principalmente, ao cenário econômico menos favorável (29%), ao desemprego (20%) e à diminuição do poder de compra com a inflação (16%). Um dado que corrobora a baixa perspectiva, é que para 50% dos comerciantes consultados o faturamento dos últimos três meses foi mais fraco que o esperado.
"As contratações temporárias sempre foram uma boa oportunidade para o jovem que está procurando o primeiro emprego ou para quem está desempregado e quer se reposicionar no mercado de trabalho. Neste ano, porém, a crise econômica derrubou a expectativa de faturamento dos varejistas e por isso poucos comerciantes pretendem contratar nos próximos meses", afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.