Clipping Diário - 23/10/2014
Publicado em 23/10/2014
Clipping Diário - 23/10/2014
Puxadinho no Mercado
A prefeitura de Florianópolis atribui o atraso na entrega da reforma do Mercado Público ao grande número de ampliações irregulares feitas pelos comerciantes nas últimas décadas. Apenas da ala sul saíram mais de cem carretas de entulhos. A reforma deve estar concluída no início de 2015.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 23-10
A Ponte...
O governo estadual está assinando contrato com empresa especializada visando a retomada das obras da Ponte Hercílio Luz. O prazo de conclusão da etapa de reforço do vão central é de seis meses, segundo nota da Secom. Neste período, o Deinfra fará concorrência internacional para a contratação da empresa que concluirá a restauração.
... E a empresa
A empresa escolhida pelo governo é a TDB Produtos e Serviços, do Espírito Santo. Seu site informa que “tem 10 anos no mercado metal mecânico, oferecendo serviços de fabricação e montagem de estruturas metálicas”. Fica situada no Polo Industrial da Serra.
O deputado federal João Pizzolatti, vice-presidente estadual do PP, divulgou nota manifestando apoio à reeleição de Dilma Rousseff (PT). Citado como beneficiário do Petrolão, até agora é o único parlamentar do PP que deixa de apoiar Aécio Neves (PSDB).
Fonte: Diário Catarinense –Moacir Pereira – 23-10
Retomada das obras em vista
TDB Produtos e Serviços Ltda foi contratada emergencialmente para concluir a sustentação. O governador Raimundo Colombo autorizou ontem o contrato que vai garantir a retomada dos trabalhos na ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. O novo cronograma será dividido em duas grandes etapas.
A primeira consiste na finalização da estrutura provisória que sustentará o vão central da ponte enquanto as peças forem substituídas e restauradas. E a segunda é o trabalho de restauração de toda a ponte Hercílio Luz.
– Para a primeira etapa, contratamos a empresa em caráter de emergência e as obras recomeçam no início de novembro. O prazo para conclusão é de seis meses. Mas, em paralelo, ainda nestes seis meses, vamos finalizar o edital para contratação da empresa que fará o trabalho de restauração. Será uma concorrência internacional, para encontrar uma empresa de grande porte – destacou o governador Raimundo Colombo.
Após restaurada, a ponte Hercílio Luz também terá um papel importante no trânsito da Grande Florianópolis. O presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Paulo Meller, afirma que hoje as pontes Colombo Salles e Pedro Ivo, que garantem o acesso à Ilha de Santa Catarina, recebem uma média de 178 mil veículos por dia, entre entradas e saídas (o número é resultado de uma média anual).
Fonte: Diário Catarinense – 23-10
Desaceleração Espraiada
Receita de serviços tem menor alta da série histórica iniciada em 2012
A crise na indústria brasileira já respinga no setor de serviços. A redução na demanda das fábricas fez o segmento registrar em agosto crescimento nominal de apenas 4,5%, em relação a igual período do ano anterior, segundo dados da pesquisa mensal divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o pior resultado da série histórica iniciada em janeiro de 2012.
Os números da pesquisa reforçam a percepção de nova queda do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, afirmou o economista-chefe da Icatu Vanguarda, Rodrigo Mello. O setor de serviços é o mais relevante para o PIB, pela ótica da oferta, com participação de quase 70%.
O IBGE confirma que as perdas na indústria levaram ao freio nos dois segmentos mais importantes dos serviços: transporte terrestre e informação e comunicação. Por outro lado, os serviços prestados às famílias ainda mostram fôlego, com alta de 9% em agosto.
– No que se refere a lazer, as famílias estão mantendo um padrão satisfatório – disse Roberto Saldanha, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
Fonte: Diário Catarinense – 23-10
SC lidera crescimento de ICMS
O Estado alcançou o maior crescimento nacional de arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de janeiro a agosto deste ano. SC atingiu expansão de 12,33%. Em segundo lugar ficou a Bahia com 10,96% e em terceiro, Goiás, com 9,03%. O ranking do período, na ordem, tem SC, BA, GO, MG, PE, PR, RJ, RS, SP e ES. Dos valores considerados, não estão incluídos multas, juros e pagamentos da dívida ativa. Segundo comparativo feito pela Secretaria de Estado da Fazenda, a alta de SC é quase o dobro da obtida pelos vizinhos Paraná (7,16%) e Rio Grande do Sul (6,57%). No país, o crescimento médio ficou em 5,38%. Apesar de SC estar crescendo acima da média nacional, o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, diz que a liderança foi alcançada graças ao combate à sonegação. – Esse resultado é reflexo do esforço fiscal que a Fazenda vem fazendo, principalmente no combate à sonegação. Temos uma equipe que persegue metas ousadas, trabalhando com inteligência aliada à tecnologia, reflexo de um acordo de resultados estabelecido com base na meritocracia - disse Gavazzoni.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 23-10
O Cenário do Verão
Depois dos problemas de abastecimento de água e energia e de trânsito da última temporada, que prejudicaram a imagem do Estado, há compreensível expectativa sobre o verão.
Às vésperas de mais uma temporada de verão, há uma compreensível expectativa sobre a preparação de órgãos públicos e privados para garantir um período de férias com o menor transtorno possível a turistas e moradores. Depois dos problemas ocorridos no final de 2013 e no início deste ano, com desabastecimento de água, interrupções de fornecimento de energia e tráfego saturado em diversas regiões, espera- se que as devidas providências preventivas tenham sido tomadas para acompanhar o aumento significativo da demanda. Afinal, é inadmissível que um dos principais destinos turísticos do país, justificadamente exaltado pelas belezas naturais e pela diversidade geográfica e cultural – características aliás enaltecidas pelas campanhas institucionais oficiais –, tenha a imagem mais uma vez desgastada pela falta de infraestrutura.
Linha de ônibus para turistas que chegam do aeroporto, vigilância ostensiva em terra e no mar e ambulantes regularizados foram algumas das medidas anunciadas ontem durante o detalhamento da Operação Presença-Verão 2015 para Florianópolis, que reuniu representantes da prefeitura e de órgãos do governo do Estado. São iniciativas pertinentes e que contribuem para um ambiente mais hospitaleiro e com mais conforto e segurança a todos.
Mas a principal preocupação das autoridades deve ser a adoção de um plano a longo prazo que efetivamente evite a repetição do colapso dos serviços de água e luz e que acabe com as intermináveis filas nas rodovias. Embora o discurso oficial seja de que o investimento realizado até agora assegura eficiência nesses setores, as experiências dos últimos anos na Grande Florianópolis, no Litoral Norte e no Vale do Itajaí revelaram falta de planejamento e de integração entre prefeituras e governos estadual e federal.
Além da necessária integração entre os diversos organismos oficiais na implantação de programas consistentes e de agilidade para ações emergenciais – o que não tem sido praxe –, é fundamental que o assunto seja tratado com absoluta transparência, sem o habitual empurra-empurra entre autoridades e a falta de respeito com a população. Para continuar a ser um destino turístico de excelência, o Estado precisa encarar com seriedade todos os gargalos que são potencializados nas férias de verão. Se os planos continuarem imediatistas e paliativos, nada vai mudar.
Em resumo
Editorial alerta para a necessidade de adoção de medidas que evitem colapsos nos municípios com maior demanda turística e pede transparência oficial.
Fonte: Diário Catarinense – Editorial – 23-10
Economia
Brasil perde a liderança no ranking de otimismo. O brasileiro continua sendo um dos povos mais otimistas do mundo em relação à situação econômica do País. Mas o cenário está mudando e a perda de otimismo teve impacto nos gastos da nova classe média neste ano. Isso deve se repetir no próximo, dependendo da intensidade dos ajustes macroeconômicos, segundo consultorias especializadas.
Para 2015, especialistas acreditam que o ritmo de compras da nova classe média deve diminuir. No entanto, essa parcela da sociedade, que representa 50% da população e que desembolsou no ano passado R$ 1,2 trilhão, não deve abandonar o padrão de consumo conquistado.
– Eles entraram no mercado de consumo para ficar, sentiram o gosto do mel e não querem perdê-lo – afirma o diretor de serviços ao cliente da empresa de pesquisas Ipsos, Lawrence Mills.
Pesquisa aponta mais confiança para 2015
Ontem, os executivos da empresa apresentaram cenários para 2015. Dorival Mata-Machado, diretor da Ipsos Public Affairs, correlacionou a queda no otimismo do brasileiro com redução no ritmo de consumo. Pesquisa da empresa feita em setembro com grupo de 24 países mostra que 57% dos brasileiros acreditam que nos próximos seis meses a economia estará forte ou muito mais forte.
Isso coloca o país na vice-liderança do otimismo em relação à economia, atrás apenas da Índia (71%). Apesar de o resultado ser favorável, a situação do Brasil já foi melhor. Em 2010, o país liderava o ranking com 79% de otimistas. E foi assim até abril deste ano.
Pesquisa da Nielsen, que acompanha as compras de 137 itens, entre alimentos, bebidas, artigos de higiene e limpeza, mostra que, entre junho e agosto deste ano, o volume consumido dos itens cresceu 3,7% ante igual período de 2013, depois de ter aumentado 6,4% e 4,8% nos trimestres anteriores.
– A classe média, que representa 50% do consumo, teve uma contribuição bem inferior ao seu peso para o avanço das vendas – ressalta a analista da Nielsen, Sabrina Balhes.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-10
MP vistoria reforma da ala norte do Mercado
Promotor Daniel Paladino realizou visita no local na manhã de ontem e constatou problemas de acessibilidade no prédio reformado. A falta de acessibilidade foi o principal problema constatado pelo promotor de Justiça Daniel Paladino, em vistoria realizada no Mercado Público de Florianópolis na manhã de ontem. Rampas com inclinação exagerada, calçadas com pintura e modelos fora do padrão e degraus na entrada das lojas são alguns dos problemas que as pessoas com necessidades especiais encontram na ala norte, aberta em junho, depois da reforma.
O presidente da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos (Aflodev), José Roberto Leal, o Zezinho, acompanhou a inspeção do Ministério Público, e pôde mostrar para Paladino as dificuldades para se transitar no local:
– Sou um cadeirante que está bem fisicamente e quando o promotor me chamou para ir até o vão central não consegui, pois não tem uma rampa. Outro problema que eu acho sério é que o banheiro do deficiente é separado dos outros e fica trancado. Cadê a inclusão? – diz Zezinho.
Após a visita, Paladino afirmou que a ala norte só poderia ter sido aberta depois do projeto completamente pronto. No mês de junho, o promotor havia vistoriado o local e constatou que os problemas percebidos anteriormente permaneceram sem solução. Na época ele conversou com o Ipuf, mas não houve encaminhamento das questões apresentadas. O Ministério Público irá solicitar os projetos para a prefeitura, para que a equipe técnica faça uma análise. De acordo com o promotor, o relatório e o laudo devem ficar prontos dentro de 30 dias.
– Queremos atacar a ala norte para evitar que os problemas se repitam na ala sul – disse Paladino.
Por orientação da equipe da Secretaria de Obras, a Ala Sul não foi inspecionada, porque o local não seria seguro para visitação. O promotor ainda declarou que se não houver outra alternativa, pode pedir o fechamento do Mercado até a solução dos problemas.
O diretor da Secretaria de Obras de Florianópolis, Paulo Abraham, explica que a obra ainda não foi recebida pela prefeitura, então serão feitos ajustes. A ala norte foi aberta para atender os comerciantes e a comunidade, que pediam pela reabertura:
– Até dezembro vamos corrigir todos os problemas apontados, mas a parte do banheiro é uma questão relativa. A Secretaria executou o projeto conforme veio do Ipuf, que achou por bem fazer o banheiro separado – disse.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-10
Descontada a inflação, serviços completam seis meses de queda na receita real. Receita do setor de serviços teria acusado variação real de -3,9% em agosto
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (22), dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Eles apontam que, em agosto, a receita bruta de serviços cresceu 0,1% na comparação com o mês de julho. Em relação ao mesmo mês de 2013, houve expansão de 4,5%, o que representou uma ligeira desaceleração.
Com a perda de ritmo no comparativo anual, os serviços acumulam alta nominal de 6,7% nos oito primeiros meses deste ano, crescendo, portanto, a chance de que o segmento apure seu pior resultado ao final de 2014. Nos dois últimos anos a receita do setor cresceu 10,0% e 8,5%, respectivamente.
Fabio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), afirma que a série divulgada pelo IBGE teve início em janeiro de 2012 e ainda não conta com um deflator próprio nem com ajustes sazonais. “Os serviços de educação, saúde e financeiros não são pesquisados. Ainda assim, os demais subsetores respondem por 36,5% de todo o valor adicionado bruto gerado pela economia e por 34,6% do pessoal ocupado no País. Valendo-se da variação dos preços dos serviços do IPCA referente aos últimos 12 meses – de +8,4% – como deflator da PMS, a receita do setor de serviços teria acusado variação real de -3,9% no período, seu pior resultado no comparativo anual real”, afirma Bentes.
Sobre a CNC
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) é a entidade sindical que representa 2,2 milhões de empresas do comércio de bens, serviços e turismo, categorias que, juntas, respondem por cerca de 1/4 do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram aproximadamente 16 milhões de empregos diretos e formais. A CNC trabalha de forma integrada com 34 federações patronais (27 estaduais e sete nacionais), as quais agrupam mais de 950 sindicatos. A Confederação administra, também, um dos maiores sistemas de desenvolvimento social do mundo – o Serviço Social do Comércio (Sesc), com atuação nas áreas de educação, saúde, cultura e lazer, e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), principal agente da educação profissional voltada para o setor do comércio de bens, serviços e turismo.
Fonte: Portal Adjori/SC – 23-10
Desemprego cai para 4,9% em setembro, a menor taxa para o mês da história
Em agosto, a taxa estava em 5%; segundo o IBGE, a queda do desemprego teve ajuda da migração de pessoas para a inatividade. A taxa de desemprego registrou um leve recuo em setembro para 4,9%. Em agosto, o desemprego estava em 5%. A variação não foi considerada estatisticamente significativa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Ainda assim, foi a menor taxa para o mês de setembro em toda a série histórica iniciada em 2002.
O resultado ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 4,90% a 5,30%, com mediana de 5,10%.
A redução na taxa de desemprego teve mais uma vez ajuda da migração de pessoas para a inatividade. Não houve aumento no número de ocupados em setembro ante agosto. Pelo contrário, a população ocupada teve ligeiro recuo de 0,2%, o equivalente a 36 mil postos de trabalho a menos. Do mesmo modo, a população desocupada encolheu, 3,1%, ou seja, menos 38 mil pessoas à procura de emprego. A faixa que aumentou foi a da população inativa, em 0,7%, devido à chegada de mais 133 mil pessoas na inatividade.
Na comparação com setembro do ano passado, o número de ocupados diminuiu 0,4% (91 mil vagas a menos), enquanto a população desocupada caiu 10,9% (com menos 145 mil pessoas na fila do desemprego). No mesmo período, o número de inativos subiu 3,7%, o equivalente a 690 mil pessoas a mais na inatividade.
Rendimento. O rendimento médio real dos trabalhadores teve alta de 0,1%, para R$ 2.067,10, e cresceu 1,5% em relação a setembro de 2013, quando era de R$ 2.035,62.
A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 48,4 bilhões em setembro, resultado considerado estável em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2013, a massa cresceu 0,9%.
Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 48,7 bilhões em agosto, uma alta de 0,4% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2013, houve aumento de 1,9% na massa de renda efetiva. (Com informações da Agência Estado)
Fonte: O Estado de São Paulo – 23-10
Varejo sobe 1,3% em setembro, primeira alta em 3 meses, diz pesquisa
O movimento do comércio aumentou 1,3% em setembro, comparado com agosto, descontados os efeitos sazonais, de acordo com dados nacionais do varejo apurados pela Boa Vista SCPC.
É a primeira taxa positiva após três meses. Nas contas da empresa, que não inclui vendas de automóveis e materiais de construção, o varejo teve queda de 0,10% em junho, de 1,06% em julho e de 1,18% em agosto.
Na comparação com o mesmo período do ano passado houve alta de 5,2%, a taxa mais alta desde maio. Em 12 meses, o aumento é de 4,7%.
Apesar do resultado positivo, a Boa Vista segue prevendo que o varejo terá crescimento de 4% neste ano, o que implica uma desaceleração na taxa de 12 meses.
Na comparação com agosto, a maior alta ocorreu no segmento de móveis e eletrodomésticos, de 2,6%. A atividade do setor de supermercados, alimentos e bebidas subiu 1,1% em setembro, enquanto o segmento de combustíveis e lubrificantes subiu 0,7%. Apenas o segmento de tecidos, vestuários e calçados teve queda, de 1,7% no mês, feitos os ajustes sazonais.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, todos os segmentos registraram movimento positivo, com destaque para combustíveis (10,1%), seguido por tecidos, vestuário e calçados (9,9%), móveis e eletrodomésticos (7%) e supermercados (3,7%).
Serviços
Já o setor de serviços teve em agosto seu pior resultado desde janeiro de 2012, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O crescimento nominal do segmento no mês referido foi de 4,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, taxa inferior a de julho (4,6%) e junho (5,8%).
No acumulado do ano, a receita aumentou 6,7% e, em 12 meses, subiu 7,4% –também as menores taxas da série.
Fonte: Folha de São Paulo – 23-10
Consumidor espera mais do que as marcas entregam, diz pesquisa
São tantas interações nas redes sociais que consumidores e marcas vivem um momento DR (discutir a relação). Quase 9 em cada 10 pessoas ouvidas para uma pesquisa feita em 12 países dizem esperar um relacionamento mais significativo com as marcas. Mas menos de duas acredita que as marcas fazem isso de forma correta.
Os dados fazem parte do Brandshare, pesquisa anual da Edelman Significa, empresa de relações públicas e comunicação corporativa com sede nos EUA.
"As expectativas das pessoas na interação com marcas aumentou muito", diz Rodolfo Araújo, líder da área de pesquisa da Edelman no Brasil. "A relação vai muito além de questões de consumo. As pessoas querem ver seus problemas resolvidos, mas também querem que as marcas sejam simpáticas e apoiem causas com as quais se identificam."
A Edelman ouviu 15 mil pessoas sobre o que elas esperam das marcas. No Brasil, foram 1.027 pessoas. Os números no Brasil são relativamente similares ao da pesquisa internacional, com alguma variação de intensidade.
Uma das motivações do Brandshare era entender até que ponto o consumidor está disposto a entregar de bandeja seus dados e opiniões para as marcas.
A conclusão, segundo Araújo, é que a forma mais eficaz para as marcas é preencher as expectativas dos consumidores nas esferas racional, emocional e social.
"A questão da qualidade e da responsabilidade socio-ambiental não é mais opcional. Toda marca tem que preencher esses quesitos. A briga vai ser no território simbólico, das narrativas e dos propósitos."
Quanto mais as marcas preencherem essas expectativas, diz Araújo, mais as pessoas estarão dispostas também a compartilhar conteúdo produzido por elas.
Fonte: Folha de São Paulo – 23-10
FGV: IPC-S repete taxa de 0,49% na 3ª quadrissemana de outubro
O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) repetiu na terceira quadrissemana de outubro a mesma taxa, de 0,49%, registrada na segunda quadrissemana, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Das oito classes de despesas que compõem o IPC-S, cinco registraram inflação mais alta e três mais baixa.
Entre as que subiram estão educação, leitura e recreação (0,04% para 0,19%), habitação (0,49% para 0,52%), saúde e cuidados pessoais (0,53% para 0,59%), vestuário (0,60% para 0,80%) e despesas diversas (0,14% para 0,19%). Nestas, a FGV destaca o comportamento das salas de espetáculo (0,28% para 1,43%), taxa de água e esgoto residencial (-0,09% para 0,36%), perfume (0,30% para 0,60%), calçados masculinos (0,58% para 1,25%) e serviço religioso e funerário (0,36% para 0,69%), respectivamente.
Em contrapartida, alimentação (0,65% para 0,57%), transportes (0,38% para 0,28%) e comunicação (0,67% para 0,61%) desaceleraram puxados por refeições em bares e restaurantes (0,57% para 0,45%), automóvel usado (-0,20% para -0,50%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,86% para 0,18%), respectivamente.
O IPC-S mede a inflação semana a semana em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Brasília.
Fonte: Valor Econômico – 23-10
SP: Lojas dão até cem dias de prazo para pagar
O consumidor que está pensando em antecipar as compras de Natal pode parcelar a despesa e jogar a primeira prestação para janeiro ou até fevereiro de 2015, mas é preciso ficar atento à taxa de juros.
As redes varejistas, no cartão próprio, dão até cem dias de carência para pagar a primeira prestação. É o caso das redes C&A, Marisa e Riachuelo. No São Bernardo Plaza Shopping, a Hering tem carência de até 40 dias para a primeira parcela, no parcelamento em cinco ou oito vezes.
No entanto, a contagem dos juros começa a partir da data da compra, por isso o cliente deve verificar a taxa antes para ver se compensa. Em relação ao mesmo período do ano passado, a taxa média de juros do comércio aumentou 11,8%, de acordo com a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade). Em setembro de 2013, a taxa média estava em 4,14%. No mesmo mês deste ano chegou a 4,63%. A remuneração da poupança, para comparar, é de 0,5% ao mês, nove vezes menor do que os juros cobrados pelas lojas.
“As promoções no varejo devem ficar mais agressivas daqui para frente. Além da incerteza em relação ao futuro face a crise econômica, o consumidor já demonstrou em outras datas neste ano que não está nem um pouco propenso a consumir como em anos anteriores”, disse o professor Leonardo Bastos, coordenador do curso de ciências econômicas do Centro Universitário Newton Paiva.
A pesquisa sobre comportamento do consumidor da Hello Research, em 70 cidades do país, revela que, entre consumidores que compraram produtos de bens duráveis em promoção nos últimos três meses, 83% optaram por produtos com preço menor e 12% escolheram as ofertas com facilidade no prazo de pagamento.
Na rede Casas Bahia, a opção de parcelamento em 18 vezes tem a primeira prestação para dezembro. A oferta vale para produtos específicos como a TV LG Full HD de 39” por 18 parcelas de R$ 129. À vista, o aparelho custa R$ 1.399. Ou seja, vai custar R$ 923 a mais no financiamento. Na Sylvia Desing, que deixa a primeira parcela para janeiro, um sofá com chaise sai por doze parcelas de R$ 239, o total a prazo é de R$ 2.868. À vista, o mesmo sofá custa R$ 2.390. A diferença é de R$ 478.
Também é possível adiar o início do pagamento na hora de trocar o carro ou no pacote de turismo. A concessionária Viamar segura a primeira parcela para janeiro e a TAM Viagens tem carência de até 30 dias.
Fonte: Portal Varejista – 23-10