Clipping Diário - 23/08/2016
Publicado em 23/08/2016
Clipping Diário - 23/08/2016
Terça-Feira - 23/08
CDL
Fonte: Notícias do Dia
Geral
Fonte: Diário Catarinense
Eleições 2016: o caos urbano em Florianópolis no primeiro debate
A principal contribuição dada ao debate entre os candidatos à prefeitura de Florianópolis partiu de um estreante na política partidária e no processo eleitoral. O ex-secretário de Planejamento do governo estadual Murilo Flores tocou na ferida ao afirmar que "a cidade está parando¿ e que caminha para ¿o caos em termos de mobilidade urbana."
Tem razão. Os engarrafamentos já não se registram apenas nas horas do rush. Eles acontecem durante todo o dia e já se multiplicam para regiões e bairros antes livres desta praga estressante e improdutiva.
O candidato do PSB trouxe dados concretos. Ao defender como solução o transporte coletivo – defesa feita também pelos outros quatro candidatos – citou recente pesquisa a indicar que 50% dos deslocamentos são com transporte individual. Com o mesmo sistema viário e as limitações da Ilha de Santa Catarina, aliado às facilidades de aquisição de veículos, a paralisia é questão de tempo.
O debate da CBN Diário teve pontos altos: o nível, a abordagem de temas relevantes e o respeito mútuo. Mas também há registros necessários: o discurso é o mesmo da campanha de 2012, faltaram propostas concretas sobre os principais desafios da Capital e não se avaliou um grave problema: as finanças do município. Inexplicável, pois todos sabem que a prefeitura está quebrada.
E não se tocou em outro ponto crucial: a vocação econômica de Florianópolis e a proibição geral, ações, impugnações e entraves para empreendimentos turísticos e ecológicos que geram empregos e renda.
CONTRAMÃO
A deputada Angela Albino (PCdoB) começou mal a campanha para a prefeitura de Florianópolis. Mesmo sabendo que a prefeitura está quebrada, defendeu a Ponta do Coral pública. Como a área é privada, não disse como operar a mágica. E o professor Elson Pereira (PSol) abriu sua fala com "Fora Temer e sem Volta Dilma". Seu partido até hoje não emitiu uma única nota de condenação à roubalheira federal.
Fonte: Diário Catarinense
Associação dos Comerciantes do Camelódromo estima prejuízo de R$ 800 mil após incêndio
Menos de quatro dias após o incêndio que atingiu o camelódromo de Florianópolis na madrugada da última sexta-feira (19), uma nova avaliação nos boxes e na estrutura do prédio estimou em R$ 800 mil os prejuízos causados pelo fogo.
A informação é do administrador do camelódromo, José Roberto Leal, o Zezinho, que na tarde desta segunda-feira abriu o local para uma nova vistoria do Corpo de Bombeiros.
— R$ 600 mil são de prejuízos dos donos dos boxes, e cerca de R$ 200 mil relativos à estrutura e elétrica do prédio — calcula Zezinho, presidente da Associação dos Comerciantes do Camelódromo.
O espaço de compras populares deve ser reaberto na sexta-feira (26), depois de concluída a limpeza e os reparos na parte elétrica e estrutural da edificação. Apenas cinco dos 130 boxes do local devem permanecer fechados, justamente as lojas que foram atingidas pelas chamas.
— Esperamos reabrir na sexta-feira, depois que todas as exigências de segurança forem inspecionadas pelo Corpo de Bombeiros. Já as quatro lojas que tiveram perda total, e outra atingida parcialmente, devem demorar mais um mês para abrir — informou Zezinho.
Inicialmente, Zezinho acreditava que apenas duas lojas tinham sido atingidas pelo fogo, o boxe 97, de artigos eletrônicos, e o 98, onde funciona uma ótica. No fim de semana, porém, se constatou que outras três lojas foram atingidas.
— Os boxes 102 e 103 também tiveram perda total, assim como o 97 e 98. Já o 96 teve perdas de 10% — explicou Zezinho.
O major Jesiel Alves, do Corpo de Bombeiros, não quis falar quais são as suspeitas em relação à origem do fogo. Afirmou que estava no local nesta segunda-feira "para tentar comprovar uma teoria", mas não quis fornecer maiores detalhes.
— Estamos tentando comprovar a teoria, mas não posso adiantar do que se trata, até porque pode não ser o correto — destacou.
Jesiel disse que o prazo para entregar o laudo é de 20 dias úteis desde o incêndio. Mesmo assim, as respostas conclusivas para o ocorrido podem chegar antes ou até depois do prazo estipulado inicialmente.
— Se não tiver nenhuma dificuldade, pode ser que o laudo saia antes desses 20 dias. Mas também pode ser que saia depois. Se tivermos que requerer algum documento ou teste de laboratório, a gente pode prorrogar esse prazo. Mas a princípio, a norma fala em 20 dias úteis.
Comerciantes não possuíam seguro, mas associação garante que arcará com os custos
Composto de 130 boxes, nenhum dos lojistas do camelódromo possuía seguro das lojas e mercadorias, informa Zezinho. Agora, ele pretende providenciar um seguro coletivo para os trabalhadores do local.
— Em relação aos prejuízos, eles serão cobertos pela administração do camelódromo — garantiu o administrador, que estima entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil por dia a média de faturamento dos boxes do local.
Outra medida anunciada pela Associação dos Comerciantes do Camelódromo é de que a chave geral de energia elétrica do espaço, agora será desligada sempre após o fechamento do local, por volta de 20h. Antes, revela, cada comerciante tinha a responsabilidade de desligar a chave de seu estabelecimento.
— A partir de agora, vamos desligar a geral às 20h, depois que as lojas fecham — conclui Zezinho.
O incêndio
O camelódromo de Florianópolis foi atingido por um incêndio na madrugada da última sexta-feira. Por volta das 3h30min, um vigilante que trabalha no local percebeu o fogo e ligou para o Corpo de Bombeiros.
Segundo informações da Central de Emergência, o incêndio teria começado em uma loja de produtos eletrônicos no lado esquerdo da estrutura. As chamas só foram controladas cerca de duas horas depois, às 5h30min. Apesar do susto, ninguém se feriu.
Zezinho, administrador do camelódromo, destaca que o local possui todos os alvarás do Corpo de Bombeiros em dia e sistemas de prevenção contra incêndios:
— O forro é anti chamas, acredito que por isso o fogo não se espalhou mais e evitamos uma tragédia maior.
Fonte: Diário Catarinense
Startup Weekend fortalece cultura inovadora em Santa Catarina
Falta de tempo não é desculpa para tirar do papel uma ideia de negócio. Quem comprova a afirmativa são os 140 participantes do Startup Weekend Women, evento de imersão na cultura empreendedora que aconteceu no último fim de semana em Florianópolis. O encontro promete incrementar o ecossistema inovador em Santa Catarina, que já conta com 232 startups, duas aceleradoras, 18 incubadoras, seis espaços coworking e seis investidores, conforme o Mapa Startup SC.
Com a mão na massa — ou melhor, no computador —, profissionais de Business, Desenvolvimento de Software e Design uniram-se em grupos para criar 14 startups em somente 54 horas nas instalações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Capital. As premiadas (veja lista abaixo) demonstram que transpiração é mais importante que inspiração.
Na sexta-feira, 54 ideias foram apresentadas oralmente em um minuto. Depois, uma votação decidiu quais delas seriam desenvolvidas. Já com os times de até 10 participantes estabelecidos no sábado pela manhã, era chegado o momento de validar os problemas, propor soluções e criar modelos de negócio junto ao mercado — etapas que ainda envolvem programação e design dos projetos. A apresentação em três minutos para empreendedores da região, que escolheram os vencedores, encerrou a programação do evento, cujo formato foi berço para empresas como o aplicativo Easy Táxi.
Educação empreendedora
Apesar dos cases de sucesso também existentes em Santa Catarina, como as joinvilenses Meus Pedidos — solução de vendas para representantes comerciais, indústrias e distribuidoras — e Conta Azul — programa de gestão financeira empresarial, a passagem pela jornada de aprendizado "zero to hero" é o verdadeiro objetivo do gestor de projetos do Sebrae responsável pelo evento e pelo programa Startup SC, Alexandre Souza.
— Somente 12% das ideias apresentadas aqui são levadas adiante, mas isso não é o mais importante. Nosso objetivo é a educação empreendedora na prática — justifica.
A empreendedora Rayanny Nunes, que criou a Klipbox — ferramenta de clipping online — a partir de um Startup Weekend e apresentou a última edição na Capital catarinense, acrescenta a construção de times sólidos como outro aprendizado, mais importante que as próprias ideias "pivotadas".
— Esqueçam o termo CEO [Chief Executive Officer, que significa diretor executivo]! Aqui, nós vestimos todos o mesmo chapéu — brinca a nordestina.
Uma das participantes, Inara Oliveira, aprova a proposta. A principal dificuldade encontrada por ela foi a de monetizar o negócio pré-estabelecido.
— Por esse motivo nossa ideia deixou de ser tão social, como inicialmente previsto, mas mantivemos a sociabilização — explica a profissional formada em Marketing, que desenvolveu em grupo o Hey Ho, um aplicativo para conectar pessoas e vender ingressos coletivos de eventos.
Projetos vencedores
1º lugar: Cuide Bem, aplicativo para ajudar os profissionais cuidadores, que emite alertas de medicamentos e consultas médicas, por exemplo.
2º lugar: Conexão Liberdade, plataforma marketplace na qual o grupo produtivo, obedecendo o critério principal de ser composto de membros em situação de cárcere penitenciário ou egressas, faz seu cadastro e monta sua loja com fotos, descrição e preço dos produtos.
3º lugar: Homie, solução para facilitar a divisão das contas familiares ou de quem compartilha casa/apartamento.
Menção honrosa: Lilith, aplicativo para casais liberais que buscam sexo em grupo.
As outras 10 startups apresentadas podem ser acessadas neste link.
Iniciativa para incentivar participação das mulheres
Mulheres correspondem somente a 25,5% do empreendedorismo na área de Tecnologia da Informação em Santa Catarina, conforme dados da Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia e da Neoway. Na Grande Florianópolis, a taxa é ainda menor: 23,4%. Os dois recortes mostram que a região está, inclusive, abaixo da média nacional de protagonismo feminino em empresas, que não ultrapassa os 26,5%.
A fim de tentar incentivá-las, oito edições do Startup Weekend voltadas às mulheres, como a que aconteceu em Florianópolis, estão previstas no Brasil e outras 61 no mundo. Nesses encontros, a meta é preencher 75% vagas com mulheres e 25% com homens — exatamente o contrário do que normalmente acontece em eventos da comunidade empreendedora.
Elas não devem temer o erro, tendo em vista que o aprendizado também está na falha, conforme lembra um dos facilitadores do evento em Santa Catarina, Eduardo Mattos, que também é diretor e investidor-anjo da Iluminas e do SmartMob Coworking.
— Invertemos essa lógica para que elas se sintam confortáveis em participar sempre, até que essas edições específicas não sejam mais necessárias e tenhamos participações igualitárias.
O objetivo foi, inicialmente, cumprido. Elas foram maioria de público, pitches e pódio.
— A equipe vencedora é composta exclusivamente por mulheres, isso é inédito — comemorou no palco a coordenadora regional do Sebrae em Florianópolis, Soraya Tonelli, que participa da Rede de Mulheres Empreendedoras.
O Startup Weekend: é uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto que tem a missão de inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Mais de 8 mil startups foram criadas nos eventos realizados em cerca de 100 países.
Fonte: G1
Entidades de SC questionam novo complexo da Segurança Pública
O novo complexo da Segurança Pública em Santa Catarina - construído para integrar os comandos do estado em Florianópolis e reduzir custos com aluguéis - está perto de ficar pronto, mas não deve atingir sua proposta inicial. Isso porque alguns comandos, como os da Polícia Militar, dos Bombeiros e do Detran ,informaram que não vão se transferir para a nova sede, que custou aos cofres públicos R$ 80 milhões.
Como mostrou o RBS Notícias desta segunda-feira (22), com o mesmo investimento seria possível contruir 170 batalhões da Polícia Militar, como um recém-inaugurado em Cocal do Sul, no Sul catarinense.
Com o valor, também seria possível renovar quase toda a frota da Segurança Pública do estado, com mais de 1,6 mil veículos novos para a Polícia Civil, Polícia Militar e Bombeiros.
Três torres e heliponto
O novo complexo tem três torres independentes e 29 mil m² de área construída no bairro Capoeiras, em Florianópolis. Na cobertura, há até mesmo heliponto. A maior parte da verba, R$ 65 milhões, é oriunda do Pacto por Santa Catarina. Outros R$ 15 milhões são da própria SSP.
Em 2014, quando a construção estava começando, a secretaria divulgou no site oficial que "a obra ia reduzir custos com aluguel" porque a "administração está espalhada em dezenove pontos da capital", muitos deles alugados. A previsão era de economia de R$ 600 mil mensais.
Na época, a secretaria informou que os comandos da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Instituto Geral de Perícias (IGP) e o Detran seriam transferidos para o local.
Críticas
Entidades questionam as mudanças. “No momento em que todos falam que temos que economizar, não tem por que uma instituição ou outra dizer que vai ficar de fora e continuar gastando dinheiro público, que vai continuar escoando. Vai fazer falta pra nós”, disse o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Anderson Amorim.
“O dinheiro que se gastou pra fazer esse investimento, que vai acabar dando em nada, que os órgãos vão continuar separados da mesma maneira, então investisse maciçamente na segurança pública de outra forma”, afirmou o presidente do conselho comunitário de Segurança (Conseg) de Floriaópolis, Carlos Thadeu Lima Pires.
Justificativas
A PM confirmou em nota que o "comando-geral e as outras seções vão permanecer no quartel". O comunicado também diz que "só setores que estão em outros endereços na capital e em São José é que serão transferidos para o novo prédio".
O Detran também já demonstrou que não tem interesse na mudança. Em 2011, a estimativa era de que o custo com aluguel chegava a R$ 150 mil, conforme a reportagem.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que, a partir do primeiro semestre de 2017 o novo prédio deve ser ocupado pelas diretorias e gerências da Secretaria, pela delegacia-geral da polícia civil, IGP e por alguns órgãos técnicos, gerando economia com alugueis.
A assessoria não informou se as transferências são suficientes pra ocupar todo o prédio, incluindo os espaços que a PM, os Bombeiros e o Detran não quiseram ocupar.
Fonte: G1
BR-101 será interrompida nesta terça para aferição de radares em São José
Dois pontos da BR-101, em São José, na Grande Florianópolis, deverão ter o trânsito parcialmente interrompido na manhã desta terça-feira (23), informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O motivo é a aferição realizada anualmente nos radares instalados pela Autopista Litoral Sul.
De acordo com a PRF, às 10h está previsto o fechamento da pista principal na altura do km 202, próximo à Cavalaria da Polícia Militar. O fluxo de veículos será desviado para a marginal da rodovia. A previsão é de que o bloqueio dure de 15 a 30 minutos em cada um dos sentidos da rodovia.
A partir das 11h, o trânsito será interrompido somente no sentido norte da marginal na altura do km 211, na região da empresa Intelbras. A previsão também é de que os trabalhos levem de 15 a 30 minutos.
A PRF pede que os motoristas reduzam a velocidade no local para evitar acidentes.
Fonte: G1
Após suspensão de porte de arma, guarda da capital inicia curso de tiro
A Guarda Municipal de Florianópolis começou neste segunda (22) um curso de capacitação de tiro para devolver o porte de armas a oficiais. Segundo Secretaria de Segurança e Gestão do Trânsito, até 2 de setembro 140 guardas estarão de volta às ruas armados.
Os guardas municipais de Florianópolis atuaram armados por oito anos e tiveram o porte cassado em 1º de julho pela Polícia Federal. Em 11 de julho, os oficiais entraram em greve, já que não aceitavam trabalhar sem esses equipamentos. Eles retornaram uma semana depois em funções administrativa.
O treinamento é com armas de cálibre 12, revólver e pistolas calibre 380. Segundo a secretaria, com documentação finalizada e encaminhada à Polícia Federal, a Guarda Municipal poderá ter o porte retomado.
"Depois dessas duas semanas de treinamento, tudo deve voltar à normalidade. Os guardas vão ter aulas de manhã e de tarde, mas trabalharão em horários que não batam com a grade das turmas, especialmente no final de semana", disse o comandante da guarda, Alex Silveira.
Conforme Silveira, os 140 oficiais serão divididos em quatro turmas. Outros 25 guardas que já têm porte de arma seguirão com os trabalhos efetivos.
Burocracia
A Secretaria de Segurança e Gestão do Trânsito chegou a anunciar que as aulas começariam em 1º de agosto e terminariam em 31 de outubro. De acordo com o secretário José Paulo Rubim, as aulas atrasaram por uma questão burocrática.
"A Polícia Rodoviária Federal é que vai ministrar as aulas e, para o curso começar, eles precisaram de autorização da Advocacia-Geral da União (AGU)", disse o secretário Rubim. As aulas serão feitas diariamente na Academia Nacional da Polícia Rodoviária Federal (ANPRF), em Florianópolis.
Fonte: Notícias do Dia
Ministério Público pede impugnação de quatro candidaturas à Câmara de Florianópolis
O MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) ingressou com quatro pedidos de impugnação de registro de candidaturas para o cargo de vereador em Florianópolis. Depois de notificados, os candidatos têm tempo legal para apresentarem suas defesas à Justiça Eleitoral, que irá avaliar e decidir sobre casos.
Nesta terça-feira (23) encerra o prazo de cinco dias, contados da publicação do edital de candidaturas requeridas, para impugnar os pedidos de registro apresentados pelos partidos políticos ou coligações.
Segundo o autor dos pedidos na Capital, o promotor Fabio Strecker Schmidt, três casos ocorrem em razão de rejeição da prestação de contas feita pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) referente ao período em que os disputantes estiveram à frente da gestão de entidades que recebiam recursos públicos do Fundo Social, do governo do Estado.
São eles Geneci Flávia Paiva de Mesquita (PPS), da coligação Acredite na Mudança, Édio Fernandes (PP) e Roberto Katumi Oda (PSD), ambos da coligação Pelo Bem de Florianópolis.
Por telefone, Katumi Oda, que busca a releição como vereador, disse que está tranquilo quanto ao processo porque respondeu pelo mesmo caso quando disputou as eleições em 2012.
“Há quatro anos o juiz recusou esse pedido”, resumiu o parlamentar. Em 2005, ele era responsável pela gestão de uma associação comunitária.
O quarto pedido de impugnação foi feito contra a candidata Márcia Regina Guedes (PP), da Acredite na Mudança. Segundo o promotor, a motivação foi por conta de a concorrente ter sido “exonerada do serviço público e respondido a processo administrativo disciplinar”.
Consultada pela reportagem, Márcia Regina disse que foi pega de surpresa e que sua assessoria jurídica providencia a defesa.
“A prova está feita de uma forma ilegal. Não parte do Ministério Público, mas, sim do governo Estado”, falou.
Na Justiça, ela processa a administração estadual. Hoje atuando como advogada, ela trabalhou como professora da rede pública por durante 20 anos.
Podem fazer pedido de impugnação de candidatura as coligações e partidos, além do Ministério Público. Até o fechamento desta edição, a reportagem não conseguiu localizar os candidatos Édio Fernandes e Flávia de Mesquita. A Justiça Eleitoral é obrigada a validar os registros até 12 de setembro.
Fonte: Notícias do Dia
Pescadores de Florianópolis ainda não sabem como se adequarem às novas exigências da lei
Aposentado há 20 anos, Valdir Manoel Correia, 74, ainda trabalha “de sol a sol”, como gosta de dizer. Quando não está no mar, passa o dia no cais do canal da Barra da Lagoa, e com habilidade de veterano costura e remenda redes para embarcar no bote “Gancheiros”. Ao lado do filho Luciano, 33, tenta ganhar alguma coisa no que resta das safras de corvina e anchova, uma das rendas garantidas da família ameaçada pela mudança na legislação que prevê a regularização da profissão na Capitania dos Portos e Ministério da Agricultura e Abastecimento e suspensão de licenças ilegais.
“Só com o salário mínimo [R$ 880,00] não dá para sobreviver. E, como ainda tenho forças e gosto de ter meu dinheirinho para sair e ir aos bailes, preciso trabalhar”, diz o velho pescador, enquanto aguardava a chegada do filho ao cais. “Foram cedinho botar a rede, mas voltarão sem nada no porão. É mais um dia sem ganhar nada”, emenda. Aposentado, Valdir não recebe seguro defeso nos períodos de entressafra, tampouco tem acesso a crédito do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e aos demais programas sociais do governo federal.
Sem ajuda do pai e de outros dois tripulantes informais - sem carteira e registro profissional na Capitania dos Portos e na Secretaria Nacional de Aquicultura e Pesca -, Luciano dificilmente teria como tirar as amarras da embarcação e sair para pescar. “Sozinho é impossível, é preciso ter gente com experiência e que se adapte às condições do mar”, ressalta o pescador, que não sabe como fará a partir de outubro.
“Pela lei, só poderá embarcar quem estiver regularizado como pescador, com carteira oficial. Quem não estiver legalizado, não poderá entrar na lista de bordo”, completa. Luciano se refere ao rol de equipagem, a relação de tripulantes devidamente registrados e cadastrados na Capitania e no Ministério da Agricultura e do Abastecimento, à qual está vinculada a Secretaria Nacional da pesca.
Na práaacute;tica, predominará a clandestinidade, prevê Luciano. “Se for contar só com tripulantes legalizados, com carteira, 90% das embarcações da Barra da Lagoa ficarão amarradas no cais. Vamos contar com a sorte, e torcer para que a fiscalização nunca nos aborde em maré aberto”, diz. O rol de equipagem é valido tanto para embarcações motorizadas, industriais ou artesanais, quanto para as tradicionais canoas a remo utilizadas, principalmente, durante a safra da tainha no litoral de Santa Catarina – de maio a julho.
Clandestinidade vai continuar
Com documentos pessoais e da embarcação legalizados e quatro redes embarcadas, Luciano Correia estima em R$ 120 mil o patrimônio de pesca, mas também não depende apenas do que traz do mar. Além de reforçar o orçamento da casa com o aluguel de quitinete, a mulher dele também tem carteira legalizada na Secretaria Nacional de Aquicultura e Pesca e, a exemplo, do sogro, Valdir Manoel Correia, que trabalha desde os 17 anos, recebe um salário mínimo por mês.
Luciano sabe que a mulher está entre as 2.256 carteiras consideradas ilegais e suspensas em Florianópolis pela Secretaria Nacional de Aquicultura e Pesca – em Santa Catarina, são 9.870. “Ela já sabe que ficará sem receber no ano que vem”, confidencia.
O prazo de regularização, segundo o presidente da Federação dos Pescadores de Santa Catarina, Ivo Silva, é 30 de setembro deste ano. Até lá, quem teve a carteira suspensa deverá apresentar a documentação necessária, como mapa de produção e comprovante de exercício exclusivo da atividade pesqueira, para fazer a regulamentação. “Quem não fizer a tempo, terá a licença cancelada”, admite.
Para garantir que aposentados e quem exerce outra atividade profissional continuem trabalhando, a federação vai propor à Secretaria Nacional da Pesca a criação de uma licença alternativa. “Seria uma carteira que daria direito apenas a pescar, sem recebimento de seguro defeso ou outros benefícios sociais”, explica.
A alternativa, segundo Silva, evitaria o colapso da atividade artesanal diante da falta de mão de obra especializada. “Mesmo porque, as gerações mais jovens não são estimuladas a enfrentar a dureza da profissão”, argumenta. O presidente da federação lamenta, também que nem cursos de formação estão sendo realizados na Capitania dos Portos, como aulas sobre navegação, natação e segurança no trabalho.
Licença única é outro prejuízo
Na reunião prevista para 12 de setembro, em Brasília, a Federação dos Pescadores de Santa Catarina reivindicará, também, a revogação da portaria 10/2012, que determina o licenciamento de apenas uma modalidade de rede para cada embarcação cadastrada – de fundo (imersão) ou de superfície (pelágica). Este tipo de licenciamento, segundo pescadores, é inviável na prática. “Se tivermos licença para peixe de imersão, como corvina, por exemplo, não poderemos pescar anchova, que é uma espécie boaiada. Como vamos trabalhar?”, questiona Luciano Valdir Correia, que carrega duas redes a bordo do bote “Gancheiros” sempre que vai ao mar: “Se der anchova, pescamos anchova; se der corvina, estamos preparados para ela”.
CARTEIRAS SUPENSAS
Grande Florianópolis
Florianópolis: 2.256
Antônio Carlos: 3
Biguaçu: 77
Palhoça: 176
São José: 83
Governador Celso Ramos: 532
Garopaba: 432
Paulo Lopes: 12
Santo Amaro: 1
Litoral Norte
Joinville: 331
São Francisco do Sul: 223
Garuva: 13
Penha: 237
Balneário Barra do Sul: 120
Itapoá: 213
Fonte: Notícias do Dia
Prefeitura irá intensificar combate ao comércio clandestino em Florianópolis
A prefeitura de Florianópolis anunciou, nesta segunda-feira (22), que irá intensificar o combate ao comércio clandestino na região central da cidade. Em comunicado, a administração municipal informou que houve nesta manhã uma reunião no gabinete do prefeito, Cesar Souza Júnior, com o objetivo de “realizar uma série de ações, tanto pontuais quanto rotineiras, que atinjam os ambulantes clandestinos que atuam na região central de Florianópolis e também seus fornecedores”.
Segundo a prefeitura, a Polícia Militar voltará a dar apoio à SESP (Secretaria Executiva de Serviços Públicos) e Guarda Municipal nas ações de combate, além da Receita Federal, que passará a investigar os produtos de origem duvidosa, e da Policia Civil, que irá apurar ligações com o crime organizado. “Novas reuniões com o mesmo objetivo da de hoje deverão acontecer de forma mais rotineira”, diz a nota.
Na reunião estiveram presentes secretários da SESP, SMDU (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Segurança e Gestão de Trânsito, IGEOF (Instituto de Geração de Oportunidades), além de representantes da Receita Federal e policias Civil e Militar.
Comércio movimenta R$ 5 milhões por mês
Segundo estimativa da SESP, o comércio clandestino movimenta na região cerca de R$ 5 milhões por mês. Desse valor, uma considerável fatia é obtida com a venda de produtos contrabandeados ou falsificados. Além disso, a maioria dos ambulantes nesta situação é formada por estrangeiros cuja situação de legalidade no País não pode ser confirmada, afirma a secretaria.
Ainda de acordo com as informações fornecidas pelo órgão, "é provável que todo este material seja fornecido aos ambulantes por um número bastante reduzido de pessoas". A ideia é tentar chegar até estes abastecedores, afastando-os de suas atividades ilícitas. “Temos que eliminar o problema em sua origem”, disse o prefeito.
Já o secretário de Serviços Públicos, Wilson Vergilio Rabelo, afirmou que rotineiramente vem sendo realizadas ações de combate ao comércio clandestino na área. Ele disse, no entanto, que o órgão não possui estrutura e nem autorização jurídica para realizar investigações ou prisão dos contraventores. “Nosso papel se resume à apreensão das mercadorias”, falou.
Fonte: Jornal Conexão
Fumaça da Casan identifica 54 pontos de irregularidades em Canasvieiras
Os trabalhos de colocação de fumaça na rede de esgoto já identificaram 54 pontos de irregularidades em Canasvieiras, no Norte da Ilha. No caso das casas, os problemas encontrados já foram informados à Prefeitura de Florianópolis, responsável pelo programa ‘Floripa Se Liga na Rede’, para que proceda a fiscalização. A maioria das inconformidades está na bacia do Rio do Bráz em Canasvieiras.
“Estamos em contato com eles que já estão com a programação para ir nas casas. Quando é problema na drenagem, vamos ver com a vídeo inspeção”, afirmou Francisco Pimentel, chefe do setor de esgotos da Casan.
Quando é identificado o escape de fumaça pela rede pluvial, o sistema de vídeo inspeção vai avaliar a tubulação para que a falha ou ligação irregular seja vista pelos técnicos. Com isso, procederá, se possível, uma obra de recuperação no sistema de captação de água da chuva. A maior parte dos problemas, segundo a Casan, foram identificados em casas e na rede de drenagem.
O contrato prevê investigação por fumaça em 35,5 km de rede e 7,5 km de vídeo inspeção ao valor de R$ 360 mil. No mês de julho, 20 km de rede já foram vistoriados pelos técnicos de uma empresa contratada com supervisão da Casan, ou seja, mais da metade do contrato foi cumprido. Francisco Pimentel, chefe do setor de esgotos da Casan, afirmou que o próximo passo do trabalho de inspeção é investigar as redes nas praias de Ponta das Canas e Cachoeira do Bom Jesus.
ENTENDA
Os trabalhos são feitos após um jogo de empurra/empurra entre a Prefeitura e a Casan sobre a responsabilidade dos problemas de poluição no balneário de Canasvieiras. No local, existem ligações irregulares e extravasamento de esgoto, o que responsabiliza ambas partes. Durante o verão, a poluição fez a temporada terminar mais cedo neste ponto do Norte da Ilha, além de ser foco de reportagens de jornais internacionais como Clarin e El País. No ápice do derramamento de esgoto, no ano novo, as viroses deixaram milhares de pessoas doentes e faltou remédio em farmácias. Mesmo sendo causadas pelo esgoto, a prefeitura não admitiu isso e afirmou que o problema era a alimentação das pessoas na praia.