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Clipping Diário - 23/07/2014

Publicado em 23/07/2014
Clipping Diário - 23/07/2014

A Polícia Militar nas ruas Apesar de contar com um efetivo reduzido, a Polícia Militar de Santa Catarina vem executando uma nova política de presença ostensiva nas ruas de Florianópolis e de outros municípios do Estado onde há graves problemas de criminalidade. A operação desencadeada na comunidade de Chico Mendes, na área continental da Capital, revelou que nessas áreas encontra-se a origem e a raiz do tráfico de drogas, a causa principal dos roubos, assaltos e assassinatos na Grande Florianópolis. Outras áreas igualmente infestadas de traficantes já foram vasculhadas e sofreram uma limpeza da Polícia Militar. Importante nessa nova gestão comandada pelo coronel Valdemir Cabral é que essa presença mais ostensiva acontece no centro e ruas principais dos mais populosos bairros da cidade. São blitze inesperadas, circulação mais frequente de policiais com viaturas, a cavalo ou de motocicletas. Tudo isto dá aos cidadãos uma nova sensação de segurança. Que pode não ser real e efetiva, mas contribui para alertar a bandidagem. Duas são as questões levantadas agora com essa forte presença da PM nas ruas: 1. Por que esta intervenção não acontecia antes? 2. Por que os últimos governos não planejaram o aumento do efetivo da corporação? De acordo com as estatísticas, o efetivo atual da Policia Militar é inferior aquele que operava há 30 anos. A população aumentou, a criminalidade se aprimorou e o sistema policial estagnou. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 23-07   Demolições... Participando de reunião na Associação Empresarial de Florianópolis com dirigentes das associações de moradores da Lagoa, o procurador-geral Alessandro Abreu considerou positiva a decisão de busca de um acordo e alertou: – Se a decisão judicial for executada serão demolidas 80% das construções às margens da Lagoa.   ... E bom senso Na reunião das associações dos moradores, presentes o presidente da Acif, Sander De Mira, e o deputado Edison Andrino (PMDB), o advogado Pedro de Queirós revelou que o juiz federal da Vara Ambiental, Marcelo Borges, está sensível aos apelos dos moradores, pescadores e comerciantes. E que tentará acordo na audiência do dia 13 de agosto.   Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 23-07 u Juiz Marcelo Krás Borges, da Vara Ambiental de Florianópolis, concederá entrevista coletiva hoje, as 17h, para prestar informações sobre a polêmica decisão de demolição de construções na Lagoa da Conceição. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 23-07   MOMENTO DE APREENSÃO Erra quem continua negando, diante de sinais cada vez mais evidentes de recessão, que a política econômica já não produz os efeitos esperados. Foram reforçadas esta semana as projeções negativas para a performance da economia brasileira este ano, o que significa a manutenção de uma preocupante tendência. As previsões de analistas de instituições financeiras, ouvidos pelo Banco Central, reduziram pela oitava semana seguida a estimativa de crescimento do PIB, que fica agora em 0,97%. Considerando-se que o país acumula baixos desempenhos desde 2011, não há mais como desconsiderar os alertas de que as bases da atual política econômica se exauriram. São os números, expressos pela realidade, e não apenas os pontos de vista de eventuais críticos da orientação governamental, que atestam o declínio da atividade produtiva. Para um país com as potencialidades do Brasil, crescer 0,97% significa estagnação. O cenário desfavorável está exposto num conjunto de estatísticas. Há retração no desempenho da indústria, a criação de vagas de empregos, de janeiro a junho, teve o pior semestre desde 2008, o nível de consumo começa a indicar sinais de queda e a inflação ainda se mantém fora do patamar que o próprio governo considera razoável. Os economistas contabilizam ainda, para análise das projeções, o fato de que o humor do empresariado está em baixa. Não surpreende, nesse contexto, que o nível de confiança chegou ao menor patamar dos últimos 15 anos, conforme a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Ações pontuais, como desoneração da folha de pagamento, reduções tributárias e outros incentivos específicos a alguns setores já não produzem o efeito esperado. Erra, como já demonstram os números, quem insiste em negar que o país já experimenta a sensação de que se encaminha para uma recessão. É importante lembrar que há exatamente um ano os mesmos analistas previam crescimento do PIB de 2,6%. Nesse período, as estimativas foram caindo, até chegar agora ao nível mais baixo. O quadro que se forma pode ser incapaz de segurar os índices de emprego, extremamente favoráveis, nos últimos anos, nos mesmos níveis, o que acabaria por dar forma aos piores danos da estagnação. Não há, até o momento, nenhum movimento, por parte do governo, que sinalize alguma mudança de fundo na linha que orienta os condutores da política econômica. Especula-se que poderão ser adotadas novas medidas de estímulo ao crédito e ao consumo, o que certamente será insuficiente. Para complicar, o período eleitoral dificulta eventuais medidas corretivas, que poderiam contribuir para melhorias, mesmo que momentâneas, como a racionalização no controle de gastos estatais. O maior risco, diante de uma perspectiva recessiva, é a ampliação do sentimento de que o país ainda poderá ter mais notícias ruins. Nessas circunstâncias, o pior para todos seria a perda de confiança na capacidade do governo de reorganizar a economia para o crescimento. Fonte: Diário Catarinense – Editorial – 23-07   A Lagoa e o conceito de áreas consolidadas, por Luiz Henrique da Silveira* Uma abrupta demolição coletiva, além de não ter respaldo na lei, provocará um tumulto sem precedentes, ferindo a norma pacificadora. Fui relator do Código Florestal em três comissões: Constituição e Justiça, Agricultura e Meio Ambiente. Relatei a Medida Provisória de que resultou o texto final. Assumi o encargo num clima de confrontação entre as lideranças ambientalistas e agropecuárias. Ao final, aprovamos um texto quase unânime porque concilia os conflitos entre preservação ambiental e produção rural. Para isso, dividimos o Código em duas partes. Nas disposições permanentes, estabelecemos regras o mais claras possíveis de proteção dos mananciais aquíferos e da diversidade vegetal e animal. Nas disposições transitórias, reconhecemos as situações consolidadas e estabelecemos regras factíveis para a recomposição da vegetação. De um lado, firmamos, na propriedade privada o conceito de hipoteca social, fazendo pesar sobre a terra a obrigação de manter uma parcela florestada a título de área reserva legal e ou de preservação permanente. Por área de preservação permanente, o Código conceitua as faixas marginais de qualquer curso d’água natural, estabelecendo faixas que vão de 30 a 500 metros, conforme a largura do rio. Quanto aos lagos e lagoas naturais, em zonas urbanas a faixa a ser mantida com vegetação deve ser de 30 metros. Para pacificar o campo e dar segurança jurídica aos donos de imóveis, o novo Código estabeleceu o reconhecimento de áreas consolidadaCreio que as ocupações à beira da Lagoa da Conceição ocorreram antes do corte legal de 22 de julho de 2008. Sendo assim, estão ressalvadas pelo princípio de áreas consolidadas, podendo-se-lhes exigir uma recomposição futura de no máximo 15 metros, valendo nesse caso o princípio de interesse social, como tal instituído na nova lei ambiental. Uma abrupta demolição coletiva, além de não ter respaldo na lei, provocará um tumulto sem precedentes, ferindo a norma pacificadora do respeito às áreas consolidadas. Fonte: Diário Catarinense –Artigo – 23-07   Governo reduz previsão do PIB Após primeiro semestre de fraco desempenho na economia, governo diminui aposta de crescimento 2,5% para 1,8% em 2014 Diante do fraco desempenho da atividade econômica no primeiro semestre do ano, a equipe do governo federal reduziu de 2,5% para 1,8% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2014. Apesar do recuo, a nova estimativa ainda é considerada otimista. Analistas do mercado financeiro avaliam, segundo a última pesquisa semanal Focus do Banco Central (BC), alta de apenas 0,97% do PIB este ano. No relatório trimestral de inflação de junho, o BC projetou avanço de 1,6%. A nova estimativa de PIB do governo foi incluída no relatório bimestral de reprogramação do Orçamento, divulgado ontem pelo Ministério do Planejamento. A estimativa de PIB é usada como parâmetro para as projeções de receitas e despesas. Informado a cada dois meses, o documento traz as previsões oficiais para a economia brasileira que servem de base para projetar a evolução das receitas e das despesas e definir a execução do Orçamento Geral da União. Apesar de o relatório ser apresentado pelo Ministério do Planejamento, as estimativas para os parâmetros da economia são de autoria da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. No relatório, o governo elevou também a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência no regime de metas para a inflação, de 5,6% para 6,2% neste ano. O valor está abaixo da projeção do BC, de 6,4%. O mercado, na pesquisa Focus, estima que o indicador terminará o ano em 6,44%. Segundo o documento do Ministério do Planejamento, as mudanças nas projeções para o PIB refletem os números trimestrais divulgados até agora pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta da inflação, justifica o relatório, está relacionada aos dados do IPCA até junho. As novas previsões sobre um crescimento ainda menor neste ano preocupam o governo e, consequentemente, o comando da campanha de Dilma Rousseff à reeleição. Ao mesmo tempo, servem de combustível para as críticas dos oposicionistas Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). No Palácio do Planalto, a avaliação é de que, passada a Copa do Mundo, a economia vai dominar o debate eleitoral e, por isso, é preciso reforçar o discurso sobre a ampliação do emprego e da renda dos trabalhadores. A difícil situação da economia foi o principal assunto da reunião de segunda-feira de Dilma com coordenadores de campanha. O sinal amarelo foi aceso porque, pela primeira vez no ano, a projeção para o PIB na pesquisa Focus do Banco Central ficou abaixo de 1%. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-07   Expectativa melhor em SC A redução da previsão de crescimento da economia em 2014 não foi uma surpresa para a indústria catarinense. De acordo com Glauco José Côrte, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), a expectativa anterior, de 2,5% de aumento, já tinha sido descartada pela maioria dos empresários e das instituições financeiras do país. O novo número também foi visto com cautela pelo presidente, que espera um crescimento ainda menor para o país, mas melhor para o Estado. – Esse crescimento de 1,8% continua sendo uma demonstração de otimismo. O problema é que o otimismo acaba não se concretizando. Alguns índices apontam crescimento seja de 1%. Conversamos com industriais do Estado e, mesmo admitindo que o momento é difícil, a maioria afirma que vai continuar investindo. Por isso, esperamos que a economia catarinense tenha alta de 1,5% este ano – diz Glauco. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-07   Morre fundador da Brastemp Morreu na noite de segunda-feira, em São Paulo, o empresário Hugo Miguel Etchenique, criador da marca Brastemp – ícone do segmento de eletrodomésticos no país. Etchenique, de 88 anos, sofria de complicações pulmonares há cerca de três anos. No domingo, foi internado no hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, mas a infecção se agravou e ele não resistiu. O empresário, boliviano naturalizado brasileiro, deixa cinco filhos, 14 netos e dois bisnetos. Sob seu comando, a Brasmotor, empresa que nasceu nos anos 1940 para distribuir automóveis e caminhões importados da Chrysler e da Volkswagen, diversificou os negócios e começou a produzir linha branca. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-07   Sem crise em Palhoça Prova de que Palhoça é um dos municípios que crescem acima da média foi o resultado das vendas do Shopping Via Catarina no primeiro semestre:11% mais que nos mesmos meses do ano passado. Isso anima o centro comercial para o Dia dos Pais. Está sorteando uma viagem de cruzeiro com três acompanhantes. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 23-07   MÍNIS - A Lojas Renner fechou o segundo trimestre com receita líquida de R$ 1,1 bilhão, 17,3% mais frente a igual período de 2013. O Lucro Líquido chegou a R$ 118,5 milhões, com crescimento de 20,9%. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 23-07   Ministério Público tem até duas semanas para responder à Justiça Parecer servirá para avaliar pedido da prefeitura de Florianópolis de suspensão da sentença para desocupação das margens O Ministério Público Federal (MPF) tem de cinco a 15 dias para se manifestar sobre a petição protocolada pela prefeitura de Florianópolis na segunda-feira, que pede a suspensão da execução da sentença determinando a desocupação de uma faixa de 30 metros no entorno da Lagoa da Conceição. Ontem, o juiz da Vara Ambiental da Justiça Federal de Florianópolis, Marcelo Krás Borges, intimou o MPF a dar o parecer sobre os argumentos apresentados pela prefeitura, antes de decidir se aceita o pedido do município. O MPF tem cinco dias, mas, como se trata de processo eletrônico, o prazo começa a contar a partir da abertura do documento – o que tem prazo de 10 dias. A petição da prefeitura é uma ação de exceção de pré-executividade, aplicada quando o defensor argumenta – antes da execução da sentença – para demonstrar a falta de condições para cumprimento das medidas. No documento, o município argumenta que a Justiça Federal não é competente para julgar o caso e, sim, a estadual, com base em parecer de 2005 do Supremo Tribunal Federal. A prefeitura também sustenta que o MPF, como autor da ação, deveria indicar pontualmente quais imóveis desobedecem à lei federal, e pede, com base em decisão anterior do Superior Tribunal de Justiça, a extinção da sentença em decorrência da consolidação do tempo dos imóveis no entorno da Lagoa. Os moradores da Lagoa da Conceição vão se reunir novamente na segunda-feira à noite, na Sociedade Amigos da Lagoa, para tentar entender os impactos da medida. No dia 7 de julho, quando a prefeitura organiza no mesmo local uma audiência com a comunidade, os moradores devem eleger representantes que vão ajudar a expor a situação à Justiça Federal no dia 13 de agosto, em audiência da prefeitura com o MPF. O encontro será para apresentar o cronograma de cumprimento da sentença. O MPF exige o levantamento das ocupações em faixa de marinha, numa área de 30 metros no entorno da Lagoa da Conceição. O órgão pede que a prefeitura identifique quem tem alvará e que ela adote providências para a abertura de acessos às margens. Em levantamento preliminar da prefeitura, 923 imóveis seriam impactados pela decisão.Segundo o procurador do Município, Alessandro Abreu, o número pode chegar a 3 mil. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 23-07   Queda Os dados divulgados se refletiram o que os lojistas previram antes de começar o Mundial: a Copa do Mundo e o atual cenário econômico do país prejudicaram as vendas, segundo o SPC Brasil. No acumulado do semestre, houve baixa de -1,45%. E vem aí o Dia dos Pais para tentar levantar o otimismo e as vendas do setor. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 23-07   Fazendo a diferença A Acif Mulher lançou oficialmente a quarta edição do Prêmio Mulheres que Fazem a Diferença na última semana, em evento com palestra da coach Vanessa Tobias, que já foi uma das vencedoras da distinção. Fernanda Luchi, coordenadora da Acif Mulher, conta com a parceria da madrinha da nova edição, Ciça Gondran, e de Sander de Mira, presidente da entidade. As inscrições para o prêmio seguem abertas até dezembro, pelo site mulheresquefazemadiferenca.com.br. Fonte: Diário Catarinense – Juliana Wosgraus – 23-07   Aeroportos regionais de SC têm bom começo Terminais em Joinville, Navegantes, Criciúma e Chapecó fecharam o primeiro semestre com crescimento no número de usuários, apesar da decisão das companhias de reduzir oferta de frequências em algumas regiões. Apenas Florianópolis sentiu queda O primeiro semestre do ano fechou com alta na movimentação de passageiros em quatro de cinco aeroportos do Estado no primeiro semestre do ano. Apenas o terminal de Florianópolis teve queda no número de pousos e decolagens e de pessoas transportadas no período. No caso do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, nem a Copa do Mundo conseguiu aquecer os resultados. O número de pousos e decolagens em junho de 2014 foi 15,1% menor que no ano passado. O mês de abertura da Copa foi o pior do semestre no aeroporto da Capital. Na análise do presidente da Santur, Valdir Walendowski, a queda nos aeroportos catarinenses é reflexo do desaquecimento da economia. Para ele, enquanto os turistas estrangeiros viajavam pelo país com destino aos jogos da Copa, os turistas brasileiros, empresários e viajantes a trabalho suspendiam os embarques. Já no Aeroporto Internacional de Navegantes, apesar da queda de 18,6% no número de voos no primeiro semestre, o total de passageiros transportados teve alta de 9,2%. Para o superintendente do terminal, Marco Aurélio Zenni, a redução foi uma estratégia das companhias aéreas, que optaram por enxugar a malha. – Mesmo com a redução da oferta de assentos, o número de voos está atendendo satisfatoriamente os passageiros – afirma. Zenni reforça que a partir de setembro, com as festas regionais de outubro e a alta temporada se aproximando, as companhias devem aumentar a oferta de voos. O Aeroporto Municipal Serafin Enoss Bertaso, em Chapecó, registrou um aumento de 11,5% no número de embarques e desembarques no primeiro semestre. Para o segundo semestre, a expectativa do prefeito José Cláudio Caramori (PSD) é que a Azul retome os dois voos diários para Florianópolis, os quais deixou de operar em abril em função de ajustes na malha aérea para a Copa do Mundo. – Em maio, montamos uma comissão que foi à sede da companhia em Campinas reivindicar a retomada desses voos. A Azul informou que nos daria uma resposta depois da Copa e estamos esperando – disse Caramori. De acordo com o administrador do aeroporto, Eglon Buraseska, a companhia tem a intenção de recuperar a operação desses voos em Chapecó e oferecer aeronaves maiores para Florianópolis. Além disso, a Tam solicitou informações à administração do terminal, mas ainda não confirmou um pedido de operação à Anac. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 23-07   Joinville é destaque em crescimento Os ventos estão soprando a favor do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola. De cinco terminais em operação em Santa Catarina, o de Joinville foi o que registrou o maior crescimento no volume de passageiros no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, 230,9 mil pessoas embarcaram ou desembarcaram em Joinville, o que representa um incremento de 36,9% na comparação com o mesmo período de 2013. Enquanto todos os outros terminais tiveram menos pousos e decolagens no período, Joinville ampliou os embarques e desembarques em 51%. Dois novos voos para Porto Alegre e São Paulo, que começaram a operar em setembro do ano passado, também ajudam a explicar o aumento de embarques e desembarques. Esse volume tende a aumentar ainda mais nos próximos meses, já que os números do primeiro semestre foram contabilizados antes da homologação do Instrument Landing System (ILS). O sistema que facilita aterrissagens de aeronaves em condições climáticas adversas começou a operar apenas no dia 27 de junho, mas toda a expectativa criada no processo contribuiu para o crescimento do número de passageiros no período, avalia Rones Heidemann, superintendente do Aeroporto de Joinville: – Tanto se falou do ILS que, de uma forma subjetiva, isso influenciou nessa evolução. Muitos passageiros de Joinville que iam para Curitiba ou Navegantes retornaram, mais confiantes. Como o sistema começou a funcionar a pouco menos de um mês, ainda é cedo para calcular o impacto que o ILS trará na movimentação de aviões e passageiros em Joinville. A expectativa é que a performance do terminal melhore em 61% com o sistema – só em 2013, o aeroporto ficou 339 horas sem operar por causa do mau tempo. Heidemann projeta que, até o fim do ano, o Aeroporto de Joinville receba 500 mil passageiros. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Joinville, Jalmei Duarte, vai além e estima um movimento de 600 mil pessoas em 2014 e de até um milhão em 2015. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 23-07   Governo diz que Avianca tem interesse em Jaguaruna O Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, localizado em Jaguaruna, no Sul de Santa Catarina, negocia com TAM e Gol o início das operações no terminal, homologado em abril deste ano. Em agosto, a RDL Aeroportos, que administra o terminal, fará reuniões com as duas empresas para tratar dos serviços. Enquanto isso, uma terceira empresa pode estar de olho em Jaguaruna. O governo de Santa Catarina divulgou na tarde de ontem que o vice-presidente da Avianca, Tarcísio Gargioni, esteve no Centro Administrativo, em Florianópolis, para tratar dos projetos da companhia no Estado. Entre eles, um estudo de viabilidade para no Sul. O governo alega que fornecerá as informações técnicas e econômicas para embasar o estudo da Avianca. Porém, a assessoria de imprensa da companhia, que atualmente opera em Florianópolis e Chapecó, não confirma as negociações por Jaguaruna. A RDL recebeu com surpresa a notícia da visita do vice-presidente da companhia ao governo do Estado. O gerente de operações da RDL, Fernando de Castro, afirmou que em nenhum momento foi procurado pela Avianca para fornecer qualquer tipo de informação. Atualmente, o aeroporto de Jaguaruna recebe apenas voos executivos, particulares e oficiais, numa média de 150 passageiros por mês. Quando as operações regulares forem iniciadas, a proposta é embarcar até 90 mil passageiros no primeiro ano, 350 mil entre o terceiro e o sexto ano e um milhão de pessoas a partir do oitavo ano. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 23-07   Atividade econômica cai SÃO PAULO - O Indicador de Atividade Econômica da Serasa Experian, chamado de PIB Mensal, recuou 0,3% em maio ante aumento de 0,5% em abril, já com ajustes sazonais. O recuo da atividade econômica em relação a maio de 2013 foi de 0,1%. No acumulado do ano a economia desacelerou de uma alta de 1,4% para 1,1% de abril para maio. No acumulado em 12 meses a alta passou de 2,1% para 1,8%. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 23-07   Inflação recua para 0,17% RIO DE JANEIRO - A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,17% em julho, após subir 0,47% em junho. O resultado foi divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado o IPCA-15 acumula taxas de 4,17% no ano e de 6,51% em 12 meses até julho. O grupo Alimentação e Bebidas registrou deflação de 0,03% . Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 23-07   DE OLHO NO VAREJO A Senior, do setor de TI, enxerga como de potencial expansão o mercado de varejo. Na análise da empresa, dois segmentos serão especialmente importantes nos próximos meses: o de eletromóveis, que deve ser beneficiado pelo programa Minha Casa Melhor do governo federal; e drogarias e farmácias, que tendem a dobrar vendas nos próximos cinco anos. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 23-07   Cai endividamento das famílias catarinenses em julho Pesqisa divulgada pela Fecomércio e pela CNC mostra que famílias com renda superior a 10 salários mínimos estão menos endividadas A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC) de julho de 2014, divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC) e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revela que, na comparação entre o mês de junho julho deste ano, o percentual de endividamento das famílias catarinenses caiu 0,4 pontos percentuais (p.p). Na comparação anual, houve alta de 3,3 p.p. Ainda segundo o estudo, as famílias com renda superior a 10 salários mínimos estão menos endividadas na comparação com as famílias de renda inferior a 10 salários mínimos. Enquanto 56,8% das primeiras apresentam dívidas, 58,9% das segundas estão na mesma situação. Foram entrevistados consumidores de Blumenau, Chapecó, Florianópolis, Itajaí e Joinville, com idade superior a 18 anos. Para compor o dado agregado de Santa Catarina, os resultados obtidos em cada município foram ponderados de acordo com sua população.

Nível de endividamento caiu O nível de endividamento das famílias caiu mensalmente, mostrando uma queda dos muito endividados (0,3 pontos percentuais), passando de 13,9% em junho para 13,6% em julho. No ano, essa porcentagem subiu 4,9p.p. Na faixa dos mais ou menos endividados a redução passou de 24,9% para 24,8%. Quanto aos pouco endividados, passou de 19,0% para 19,1%.
Capital permanece com maior percentual de endividamento Florianópolis permanece com maior percentual de famílias endividadas no Estado. Com 85%, a Capital catarinense é a mais comprometida com dívidas. Ela é seguida por Itajaí, com 52,6%, e Joinville, com 48%. Em relação ao percentual de famílias com contas em atraso, Florianópolis também lidera com 26,6%. Blumenau apresenta o menor percentual de inadimplentes. É de Florianópolis também a liderança, novamente, das famílias que não terão condições de pagar. Nesse quesito, Chapecó é a melhor posicionada, com apenas 0,5% de famílias sem condições de pagar suas dívidas. Para a Fecomércio SC, sobre o nível de endividamento das famílias, observa-se que a percepção preponderante é a resposta não tem dívidas desse tipo, com um nível superior a 50% em quase todos os municípios, exceto Itajaí. Logo em seguida vem os mais ou menos endividados, sendo Chapecó a cidade com maior percentual de sua população nessa faixa e Itajaí, com a menor. Nos muito endividados Florianópolis lidera com 26,6% e Blumenau, a com menor percentual nesse quesito, com apenas 7,3%.
Cartão de crédito O cartão de crédito continua sendo o principal agente no endividamento catarinense. Pelo menos 50% dos entrevistados declararam usar essa forma de pagamento nas compras. Em segundo, terceiro e quarto lugar nos agentes de endividamento no Estado aparecem, respectivamente, os financiamentos de carro (30,2%), os carnês (22,4%) e os financiamentos de casa (12,3%),.
Contas em atraso cresceu Conforme a PEIC, a quantidade de famílias com contas em atraso apresentou alta na comparação entre junho e julho. De 30,1% de famílias com contas em atraso em junho, temos em julho 32,2%. A maior parte das famílias, também entre os endividados, 67,2%, não tem contas em atraso. No total geral das famílias pesquisadas a porcentagem de famílias com contas em atraso ficou em 18,5%, apresentando aumento, quando comparado aos 17,7% do mês anterior. Dentre as famílias com contas em atraso, 26,4% afirmaram que não terão condições de pagar totalmente suas dívidas, ante 21,6% registrados no mês anterior. As que, em parte, terão condições de quitar seus débitos representam 47,0% em julho. Por fim, aquelas que terão condições de pagar totalmente suas dívidas dentre o total de famílias representam 20,8%. O tempo com contas em atraso se concentra acima dos 90 dias, representando 53,1%. O período entre 30 e 90 dias é de 30,4%. E, até 30 dias, apresenta 16,2%. Em geral, a média de tempo em dias para quitação das dívidas em atraso ficou em 68,7 dias, tempo menor que o apurado no mês anterior (69,4 dias).
Confira mais dados e a pesquisa na íntegra aqui. A pesquisa de endividamento e inadimplência dos consumidores catarinenses de julho de 2014 apresentou estabilidade, tanto no endividamento das famílias como na inadimplência. Como as vendas do comércio estão em desaceleração, isso significa que as famílias estão deixando de consumir para quitar seus débitos anteriores. Para a Federação, o aumento dos juros da economia brasileira está aumentando o custo de se ter dívidas, fazendo com que, muito provavelmente até o final do ano, o percentual de famílias endividadas caia. No geral, apesar do elevado endividamento e da desaceleração do consumo, a situação das dívidas das famílias é segura, com baixo comprometimento da renda e prazos de pagamento adequados, o que evita a transformação dos endividados em inadimplentes.
Tenha mais informações sobre cada cidade pesquisada com os sindicatos de cada região: Joinville: Sindicato do Comércio Varejista de Joinville - SINDILOJAS (47) 3026-2600 Blumenau: Sindicato do Comércio Varejista de Blumenau - SINDILOJAS (47) 3221-5750 Chapecó: Sindicato do Comércio Varejista de Chapecó - SICOM (49) 3319-4600 / 3319-4601 Fonte: Portal Adjori/SC – 22-07   Número de consumidores inadimplentes cresce 3,89% em SC Dado é do indicador SPC Brasil e CNDL de inadimplência do consumidor No mês de junho, o número de consumidores inadimplentes registrados no banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) no Estado de Santa Catarina apresentou alta de 3,89% em relação a junho do ano passado. Apesar da alta, o dado ficou abaixo da média nacional, que foi de 4,39%. O Estado de Alagoas apresentou o sétimo menor crescimento de consumidores inadimplente no país, de acordo com o indicador. Crescimento do Total de Inadimplentes por Estado tem variação anual em % (mesmo mês do ano anterior). Crescimento total de inadimplentes por estado tem variação anual em % (mesmo mês do ano anterior). Já em relação ao número de dívidas em atraso, o crescimento foi de 3,51% na comparação com junho de 2013. De maneira geral, os economistas atribuem o crescimento da inadimplência ao esfriamento da atividade econômica, aos juros altos e à alta dos preços.
Metodologia O novo indicador SPC Brasil e CNDL de inadimplência do consumidor tem abrangência nacional e calcula tanto o número de brasileiros inadimplentes quanto o de dívidas atrasadas. Baixe o material completo por cada Estado da federação e a série histórica emhttps://www.spcbrasil.org.br/imprensa/indices-economicos  Fonte: Portal Adjori/SC – 22-07    Alta das vendas no Dia dos Pais deve ser a menor em 5 anos Segundo o SPC Brasil e a CNDL, a estimativa é de incremento de apenas 1% na comparação com as vendas do ano passado, quando houve crescimento de 3,78% SÃO PAULO - As vendas do comércio varejista no Dia dos Pais neste ano devem registrar a alta menos expressiva dos últimos cinco anos, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). A estimativa das instituições é de incremento de apenas 1% na comparação com as vendas do ano passado, quando houve crescimento de 3,78% sobre o ano anterior.  Na mesma base comparativa, as altas foram de 4,75% em 2012, de 6,86% em 2011 e de 10% em 2010. O resultado considera as vendas parceladas realizadas na semana que antecede o Dia dos Pais, entre 3 e 10 de agosto. Em nota, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, afirma que o comércio varejista brasileiro registrou desaceleração das vendas a prazo em todas as datas comemorativas do primeiro semestre de 2014. "Fatores como a alta dos juros, que encarece o crédito, e a inflação elevada, que corrói o salário do consumidor, são determinantes para deixar o brasileiro mais cauteloso", explica.  A CNDL destaca que o Dia dos Pais tradicionalmente movimenta os setores de vestuário, calçados, eletrônicos, bebidas e perfumaria. Fonte: O Estado de São Paulo – 23-07   Demanda das empresas por crédito cai 8,6% em junho, aponta Serasa De acordo com economistas, a queda na demanda é reflexo da Copa do Mundo no Brasil; juro elevado e atividade fraca também estão influenciando baixo interesse SÃO PAULO - O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito recuou 8,6% em junho na comparação com maio, na série sem ajuste sazonal. Ainda segundo a Serasa Experian, houve também uma diminuição de 3,7% na comparação com o mesmo mês de 2013. Já no acumulado do ano até junho, a demanda das empresas por crédito subiu 2,2% ante o mesmo período de 2013. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a queda na demanda das empresas por crédito é reflexo da realização da Copa do Mundo no Brasil, "com a decretação de feriados em várias localidades e datas distintas", dizem. "Além disto, os juros elevados e o baixo dinamismo da economia produziram um quadro de fraco desempenho da busca empresarial por crédito no primeiro semestre de 2014".  Porte. As micro e pequenas empresas foram as que apresentaram a diminuição na procura por recursos de maneira mais intensa. A redução foi de 9,0% na margem, ao passo que o ritmo de queda foi de 3,6% entre as médias empresas e a redução foi de 0,9% nas grandes firmas. No acumulado dos seis primeiros meses do ano ante igual período de 2013, o cenário é diferente. As grandes empresas lideram o aumento na procura por crédito, com incremento de 9,3%. O crescimento entre as micro e pequenas empresas foi menor, de 2,4%, e, entre as companhias de médio porte, houve queda de 2,6% na demanda por crédito no primeiro semestre de 2014 ante o mesmo período do ano passado. Setor. O setor de serviços liderou a redução na busca por crédito em junho ante maio (-11,9%), seguido pelo comércio (-8,1%). Apenas a indústria registrou aumento na demanda por crédito no período (2,6%).  No acumulado do primeiro semestre, a indústria aparece em primeiro lugar na lista, com alta de 7,8% na procura por crédito por parte das empresas, seguida pelo setor de serviços (4,2%). Na comparação com os seis primeiros meses de 2013, houve queda do indicador apenas no comércio (-1,0%). Região. Na abertura dos dados da Serasa Experian, houve queda na demanda por crédito em todas as regiões do País na passagem de maio para junho. O recuo mais expressivo, de 12,6%, foi registrado no Nordeste. No Sudeste a queda foi de 9,0%, no Norte, de 8,2%, no Centro-Oeste, de 7,2%, e de 5,0% no Sul. De janeiro e junho de 2014, o Centro-Oeste lidera a lista de demanda das empresas por crédito com aumento de 8,0% sobre o mesmo período de 2013. Na comparação com o primeiro semestre do ano passado, o Norte registrou aumento de 7,6%, o Nordeste, de 4,1%, o Sul de 1,1% e a região Sudeste teve o aumento menos expressivo, de 0,5%.  Fonte: O Estado de São Paulo – 23-07    Faturamento de farmácias avança 13,7% no primeiro semestre de 2014 Apesar do efeito negativo da Copa do Mundo, as grandes redes de farmácias do país cresceram mais no primeiro semestre deste ano do que no mesmo período de 2013, de acordo com dados da Abrafarma (associação brasileira do segmento). Com um faturamento de R$ 15,6 bilhões, o setor avançou 13,69%. Nos seis primeiros meses de 2013, a elevação havia atingido 12,04%. A expansão das companhias segue, há uma década, em dois dígitos, segundo o presidente da associação, Sérgio Barreto. "O faturamento registrado nos cinco primeiros meses ajudou a manter esse resultado. Só na Copa é que deixamos de crescer", diz Barreto. Em junho, o segmento registrou uma retração de 5% na comparação com maio. A comercialização de medicamentos -que representam 67% do mercado- teve alta de 12,34% no período, com um faturamento de cerca de R$ 10 bilhões. A linha de itens de beleza e higiene pessoal foi a que mais se expandiu: 16,5%. "A venda desses itens dão fôlego ao setor, que possui regras rígidas de comercialização", afirma Barreto. O segmento de não medicamentos detém 32% do mercado e, sozinho, registrou uma receita superior a R$ 5 bilhões no primeiro semestre. Também avançaram o número de lojas (8,5%) e de funcionários (6,5%). A Abrafarma representa 42% do mercado, com 29 grandes redes de farmácias.   Limpeza no Norte A Bombril, fabricante de produtos de limpeza, planeja a construção de uma nova planta industrial no Pará para atender o Norte do país. Hoje, os itens da marca vendidos na região são feitos em Abreu e Lima (PE), cidade vizinha de Recife. "Por mais que tenhamos investido na ampliação da capacidade, a unidade já opera em um ritmo elevado para atender as duas regiões [Norte e Nordeste]", afirma Marcos Scaldelai, presidente da companhia. "Estamos trabalhando direto, aos sábados e domingos, o que eleva os custos. Por isso, temos a necessidade da produção no Norte", diz o executivo. O montante necessário para erguer a unidade é estimado em R$ 75 milhões. A empresa planeja obter parte dos recursos com instituições locais de fomento. Além da planta pernambucana, que representa cerca de 20% do volume faturado pelo grupo, a Bombril tem outras duas fábricas, em São Paulo e Minas Gerais. Em 2013, a receita bruta da empresa foi de cerca de R$ 1,6 bilhão, um crescimento de aproximadamente 20% em relação ao ano anterior.   Confiança do comerciante cai pelo 12º mês consecutivo O índice de confiança do comerciante brasileiro recuou pelo 12º mês seguido e atingiu, mais uma vez, o mais baixo patamar da série histórica, de acordo com dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio). O indicador passou dos 116,5 pontos, registrados em julho de 2013, para 108,4 em julho deste ano -retração de 7%. Quanto maior o número, mais elevada a confiança do empresário do comércio. Na comparação com junho de 2014, no entanto, a queda ficou em 1%. "O índice de confiança é muito influenciado pelo movimento do comércio e a percepção que se tem agora é que o varejo cresce aquém do esperado", diz Fabio Bentes, economista da entidade. O avanço do comércio atingiu 5% nos cinco primeiros meses deste ano. O segmento supermercadista cresceu 4% no mesmo período e puxou a média para baixo. O desempenho é considerado fraco pela CNC e a fez reduzir a expectativa de expansão do setor para 2014 de 6% (projeção de janeiro) para 4,4%. Inflação e recuo do crédito são as principais causas da desaceleração do ritmo de crescimento do comércio.   Turismo na trave Metade das agências de viagens do país teve perda nas vendas durante a Copa, de acordo com levantamento feito pelo Ipeturis a pedido do Sindetur-SP (sindicato paulista do setor). Somente em 13% das companhias consultadas para a pesquisa, a movimentação foi acima do normal. Para 34%, o saldo ficou estável. Em junho deste ano, as vendas do setor de agenciamento caíram em média 27%, puxadas pelas viagens domésticas, segundo o estudo. No primeiro semestre, 31% das empresas ouvidas venderam serviços turísticos voltados para o Mundial, como passagens aéreas, hospedagens, pacotes, locação de veículos e seguros viagem. No mês de junho, a participação média de produtos relacionados à Copa no montante total das vendas das entrevistadas foi de 3,9%. Em maio, esse percentual foi de 2,3% e, nos meses de janeiro a abril, 1,5%. Gerência latina CEO do Grupon Brasil há um ano, Michel Piestun será responsável pelas operações do e-commerce da marca na América Latina a partir deste mês. O executivo é o primeiro brasileiro a ocupar o cargo. Chimarrão paulistano O escritório gaúcho Souto Correa Advogados fixará em agosto uma unidade em São Paulo, no complexo do JK Iguatemi. A banca atua hoje em Porto Alegre e Brasília e tem 39 sócios e 80 funcionários. Migração.... A Bebelu, rede de lanchonetes com 67 unidades no Nordeste do país, irá se expandir neste ano para as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte, onde ainda não atua. A projeção é alcançar 200 pontos nos próximos dois anos. ...gastronômica A marca de franquias investiu recentemente na ampliação da fábrica, de 780 m² para 12 mil m², e agora possui capacidade para fornecer pão, hambúrguer, molho e outros insumos para até 400 lanchonetes. Fonte: Folha de São Paulo – 23-07   Economistas divergem sobre cenário de inflação alta e crescimento baixo Analistas de bancos e das principais consultorias divergem sobre o país enfrentar um cenário de estagflação: combinação de inflação alta e crescimento baixo. "Com a inflação acima do teto da meta do governo (6,5%) e PIB crescendo 0,5% no ano, estamos tecnicamente vivendo essa conjuntura de estagflação", diz o economista Fábio Silveira, diretor da consultoria GO Associados. A economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria, concorda. "Essa situação [de estagflação] é fruto de uma política econômica equivocada." O governo errou, diz, ao reduzir os juros para 7,25% ao ano no passado e ao manter seus gastos elevados. "Tudo para estimular a atividade econômica, mas isso não aconteceu." André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, discorda: o país não está nessa situação porque ainda não foi registrado PIB negativo, apesar da queda na produção e nos investimentos. "O debate da estagflação está contaminado pela disputa eleitoral", diz. Em entrevista à Folha, o tucano Aécio Neves, trouxe o tema à tona ao afirmar que "o Brasil vive um processo de estagflação, de crescimento pífio, com inflação ultrapassando o teto da meta". Caio Megale, economista do Itaú Unibanco, diz que a alta de juros nos últimos meses ainda não teve efeito completo para reduzir a inflação. "Isso deve ocorrer. Por essa razão, é cedo ainda para falar em estagflação."  Fonte: Folha de São Paulo – 23-07   Lucro líquido da Via Varejo sobe 97,9% no 2º tri, para R$ 187 milhões SÃO PAULO  -  A Via Varejo registrou lucro líquido de R$ 187 milhões no segundo trimestre deste ano, em alta de 97,9% sobre os R$ 94 milhões apurados no segundo trimestre do ano passado. Os dados foram divulgados na noite desta terça-feira no site da empresa, que pertence ao Grupo Pão de Açúcar e administra Casas Bahia, Pontofrio e as operações de comércio eletrônico do grupo. A receita líquida da companhia ficou em R$ 5,525 bilhões no segundo trimestre, ante R$ 5,116 bilhões no mesmo período do ano passado, um avanço de 8%. O custo de vendas cresceu 8%, passando de R$ 3,511 bilhões no segundo trimestre de 2013 para R$ 3,792 bilhões no segundo trimestre deste ano. As despesas operacionais recuaram 2,7%, de R$ 1,284 bilhão no segundo trimestre do ano passado para R$ 1,249 bilhão no segundo trimestre de 2014. O Ebitda (resultado antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) do segundo trimestre deste ano alcançou R$ 493 milhões, em alta de 50,8% sobre os R$ 327 milhões do segundo trimestre de 2013. Fonte: Valor Econômico – 23-07   Serasa: Copa faz demanda das empresas por crédito cair 8,6% em junho SÃO PAULO  -  A realização da Copa do Mundo, que reduziu os dias úteis em várias localidades do país, fez a demanda das empresas por crédito cair 8,6% em junho, na comparação com maio, e recuar 3,7% no confronto com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Serasa Experian. No primeiro semestre, houve alta de 2,2%. Além do torneio, os juros elevados e o baixo dinamismo da economia também afetaram a demanda por dinheiro, segundo a empresa. O maior recuo da demanda das empresas por crédito em junho ocorreu nas empresas de serviços, com queda de 11,9% ante maio. No comércio, houve recuo de 8,1% e, na indústria, aumento de 2,6%. No primeiro semestre, apenas o setor comercial acusou recuo na demanda por crédito (-1,0%), enquanto a indústria e serviços exibiram aumento, de 7,8% e 4,2%, respectivamente Em relação ao porte das empresas, em junho, as micro e pequenas reduziram em 9% sua busca por recursos, enquanto, nas médias, a queda foi de 3,6% e, nas grandes, recuo de 0,9%.  Nas regiões, ainda na base mensal, a demanda caiu 12,6% no Nordeste, 9% no Sudeste; 8,2% no Norte; 7,2% no Centro-Oeste; e 5% no Sul. Fonte: Valor Econômico – 23-07   Busca das empresas por crédito cai 8,6% em junho, diz Serasa Na comparação com junho do ano passado, houve recuo de 3,7%. No acumulado do primeiro semestre, houve alta de 2,2%. Foi registrada queda de 8,6% na busca empresarial por crédito em junho, aponta nesta quarta-feira (23) o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito. Na comparação com junho do ano passado, houve recuo de 3,7%. Já no acumulado do primeiro semestre, houve alta de 2,2% na procura por crédito pelas empresas frente mesmo período do ano passado. "A Copa do Mundo em junho, com a decretação de feriados em várias localidades e datas distintas, acabou afetando a procura das empresas por crédito no mês. Além disto, os juros elevados e o baixo dinamismo da economia produziram um quadro de fraco desempenho da busca empresarial por crédito no primeiro semestre de 2014", dizem os economistas da Serasa, em nota. A redução ocorreu de forma mais intensa nas micro e pequenas empresas, que registraram reco de 9% em junho. Nas médias empresas a queda foi de 3,6% e nas grandes empresas o recuo foi de 0,9%. No acumulado do primeiro semestre de 2014, as grandes empresas lideraram a alta, com expansão de 9,3% frente ao mesmo período do ano passado. Fonte: G1 Economia – 23-07

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