CDL

menu

Clipping Diário - 23/06/2014

Publicado em 23/06/2014
Clipping Diário - 23/06/2014

OPORTUNIDADES Litoral terá mais de mil empregos Duas grandes redes de supermercado irão inaugurar lojas em Itajaí Nos próximos meses, pelo menos mil pessoas deverão ser contratadas em Itajaí. A chegada de duas grandes redes de supermercado à cidade e o número de vagas que são oferecidas no Balcão de Empregos, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda – aproximadamente 300 todos os meses – puxam o número significativo de oportunidades. A rede de supermercados catarinense Bistek e a francesa Carrefour pretendem contratar 750 pessoas em Itajaí em março do ano que vem. Segundo a gerente de recursos humanos da Bistek, Candice Schürhaus, Itajaí foi escolhida para abrigar a maior loja da rede. A empresa começará o processo de seleção em fevereiro e não exige experiência. Ao todo, serão 350 contratações diretas. A maior parte das vagas contemplará os cargos de operador de caixa, embalador, repositor, zelador, entregador de panfleto, balconista de padaria, padeiro, confeiteiro e auxiliares. Além do supermercado, o empreendimento abrigará uma estrutura de minishopping, com 70 lojas anexas. Os interessados já podem enviar currículos para currículos@bistek.com.br ou entregá-los na obra. Além da expectativa pelo início das obras na loja de Itajaí, a rede Bistek concentra hoje parte de sua força na inauguração da loja em Navegantes, prevista para julho. Já o Carrefour prevê o início das obras para julho. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-06   OPORTUNIDADES Apoio na contratação De acordo com o diretor da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda de Itajaí, Arquimedes Dauer Junior, todos os dias cerca de 150 pessoas buscam uma colocação – ou uma recolocação – no mercado de trabalho, no Balcão de Empregos. A maioria, segundo ele, sai de lá com encaminhamentos para entrevistas, e cerca de 60% acaba sendo contratada. Tanto trabalhadores quanto empregadores não pagam pelo serviço que há oito anos é oferecido pela prefeitura. No Balcão de Empregos, a construção civil e a indústria naval são as áreas com mais vagas disponíveis. Hoje, itajaienses que buscam o serviço chegam a encontrar 290 oportunidades para uma série de funções diferentes. – Todos os dias temos profissionais sendo contratados com carteira assinada e novas vagas sendo ofertadas. Por isso, esse número não muda muito de um mês para o outro – diz o diretor. Maria Helena da Conceição, de 42 anos, é uma das pessoas que recorrem ao Balcão de Empregos. Há menos de um mês em Itajaí, a pernambucana de Glória do Goitá escolheu o litoral catarinense para escapar do desemprego na cidade natal. Pouco antes de ser entrevistada para uma vaga de cozinheira, disse que busca o emprego para poder trazer os filhos para a cidade. Mãe de cinco, ela diz que a oferta de empregos foi a razão da mudança para Itajaí. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-06   OPORTUNIDADES Itajaí comemora aumento das novas vagas formais A chegada das duas redes de supermercados à Itajaí e o trabalho feito pelo Balcão de Empregos, só confirma um dado que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda já comemora – o do crescimento nas contratações com carteira assinada em Itajaí. Nos quatro primeiros meses do ano, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que o número de admitidos superou em mais de 3,4 mil o de demitidos – foram 22.287 contratações, contra 18.866 demissões. Se comparado ao mesmo período do ano passado, o saldo foi positivo. Em 2013, foram 21.384 admissões, contra 18.154 demissões. – Nos quatro primeiros meses do ano, Itajaí apresentou uma média de mais de mil contratações por mês, e essa variação representa, até o momento, um número maior do que todo o ano passado – destacou o secretário Onézio Gonçalves Filho. Falta de compromisso dificulta a seleção Segundo a gerente do Bistek. Candice Schürhaus, no setor de supermercados os candidatos na faixa dos 20 têm demonstrado pouco compromentimento com a função – muitos permanecem apenas cinco meses em um emprego. Por isso, profissionais na faixa dos 30 anos ou mais têm sido procurados pelo setor. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-06   CURRÍCULO ONLINE Foco no conteúdo sobre carreira Maior rede social de contatos profissionais, LinkedIn se tranforma para ser mais do que um site de recrutamento de pessoas A rede social de contatos profissionais LinkedIn está passando por mudanças. Nos últimos 18 meses, duas realidades ficaram claras para a empresa: os usuários buscam cada vez mais informações sobre carreiras dentro do site, que inicialmente era visto como uma ferramenta de recrutamento. Além disso, os acessos estão migrando para os smartphones: hoje, 44% dos usuários já navegam no site por dispositivos móveis. Segundo Penry Price, vice-presidente de soluções de marketing do LinkedIn, a vantagem da migração da simples visualização de currículos para uma plataforma com informações relevantes sobre carreiras eleva em sete vezes as interações dentro do site. – O LinkedIn mudou e passou a ser menos sobre como encontrar um trabalho e mais sobre informações profissionais – disse o executivo, em entrevista durante o Cannes Lions – Festival Internacional de Criatividade. Essa transformação, de acordo com o executivo, está relacionada ao amadurecimento do site. Hoje, o LinkedIn tem 300 milhões de usuários no mundo. E esses perfis já formaram suas conexões. Com isso, criaram-se grupos de interesse. Um estudo recente divulgado pelo LinkedIn mostra que, em alguns mercados mais desenvolvidos, as empresas de mídia com forte orientação para as áreas de negócios e carreiras lideram a geração de conteúdo dentro do site. Nos Estados Unidos, a maior fonte é a revista Forbes, enquanto no Reino Unido o Financial Times aparece na segunda posição. No Brasil, ainda predominam as grandes empresas, como Petrobrás, Vale e Ambev. Embora Price afirme que uma mudança de paradigma esteja ocorrendo dentro do LinkedIn, os números do balanço da empresa mostram que os serviços profissionais ainda são a principal fonte da receita, tendo respondido por 58% do faturamento no primeiro trimestre de 2014. A receita total da companhia, no entanto, cresceu 46% no período e atingiu US$ 473 milhões entre janeiro e março. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-06     ECONÔMICAS Alta do IPI deixa preços mais atrativos As vendas dos veículos e comerciais leves novos caíram 7,2% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Associação Nacional das Fabricantes de Automóveis (Anfavea). Na mesma análise, os usados cresceram 14,5%, informa a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). Em maio, foram financiados 533 mil veículos, uma queda de 6% em relação ao ano anterior. O número de operações com veículos novos caiu, de 195 mil para 170 mil. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-06   SC em busca da meta de arrecadação Apesar da atividade econômica mais fraca, a arrecadação estadual catarinense deve fechar o primeiro semestre muito próxima à meta arrojada definida pelo governador Raimundo Colombo, de 16% de crescimento. Segundo Antonio Gavazzoni, secretário da Fazenda de SC, o primeiro quadrimestre ficou muito próximo do alvo, com expansão de 15,9%. Em maio, o resultado puxou a média do período para baixo, deixando o percentual em 12%. Como junho ainda não acabou, é difícil prever o resultado, mas Gavazzoni acredita que a meta será alcançada. Para driblar o baixo crescimento econômico do período, a estratégia da Fazenda estadual foi apertar a fiscalização e combater a sonegação no Estado. De acordo com Gavazzoni, o endurecimento no combate à informalidade foi fundamental para manter o ritmo de crescimento. O esforço na fiscalização e o controle rigoroso dos gastos públicos irão permitir, ainda em meados de julho, que o governo estadual pague a primeira parcela do 13o salário do funcionalismo público – uma injeção de R$ 300 milhões na economia catarinense. A data exata do pagamento do benefício será definida hoje pelo governador Colombo. Segundo Gavazzoni, a preocupação é grande com a segunda metade do ano, porque se trata de um período de final de mandato. De toda a forma, o governo tem conseguido manter os gastos com a folha de pagamento abaixo do limite prudencial definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 23-06   Compras pelo celular Parece uma prateleira de supermercado, mas é apenas um painel. A empresa Mercode espalhou painéis com fotos que imitam gôndolas em três estações do metrô de São Paulo, na semana passada, para divulgar o lançamento de um aplicativo que permite compras pelo celular. Junto aos itens em exposição, também estão QR codes (espécie de código de barras que pode ser lido pela câmera do aparelho). Após escanear o código, o usuário será direcionado para o aplicativo para comprar produto. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 23-06   Shopping virtual Está previsto para agosto o lançamento do CDL Shopping Virtual, aposta da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para aproximar o pequeno e médio varejista do comércio eletrônico. O portal vai reunir várias lojas virtuais que poderão ser customizadas com diferentes cores e posicionamento da logo, por exemplo. Mais de 1 milhão de lojistas brasileiros poderão aproveitar a novidade. Informações em www.cdlshopping.com. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Pancho – 23-06   SENAC E SESC VÃO SER AMPLIADOS A Federação do Comércio de Santa Catarina (Fecomércio-SC) vai ampliar as instalações do Senac e do Sesc em Joinville. O Senac local está claramente defasado em relação às necessidades de demandas de cursos e de espaço físico na cidade, admite o presidente da federação, Bruno Breithaupt. No Sesc, estão previstas obras de uma piscina térmica suspensa, com área de estacionamento. Ainda serão erguidos oito andares para aumentar oferta de salas de aula para o ensino infantil e fundamental – até a oitava série – na cidade. As licitações para os dois empreendimentos serão anunciadas neste ano. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 23-06   Cara nova Aos poucos o Mercado Público de Florianópolis vai ganhando nova identidade. A recém-aberta ala norte com 77 espaços já está bem diferente daquele antigo corredor exclusivo de lojas de calçados... ... Boxes de tabacaria, bombonière, artesanato e artigos de couro são apenas alguns exemplos. Quando a ala sul também estiver pronta, serão 113 lojas com 54 atividades comerciais diferentes. Fonte: Diário Catarinense –Visor – 21-06   SEU BOLSO Como os juros corroem o poder de compra Quase 20% do valor gasto em parcelas têm como destino os bancos e financeiras SÃO PAULO - Os juros no comércio, em empréstimos e no crédito rotativo voltaram a subir no Brasil, depois que o Banco Central (BC) elevou a taxa básica de 7,25% para 11% ao ano, na tentativa de abafar a disparada da inflação. Acontece que, com o emprego e a renda em alta, as pessoas continuaram comprando parcelado: o endividamento das famílias em março deste ano ficou em 45% da renda, um ponto percentual acima do registrado quando a Selic voltou a subir, em abril do ano passado. – Mesmo com o juro em alta, a maior parte das pessoas continua sem calcular o custo do dinheiro. Assim, fatias cada vez mais altas da renda são comprometidas somente para pagar juros – analisa o professor de Economia da PUC-RS Wilson Marchionatti. Esse custo do dinheiro tem pesado no bolso da população brasileira. Dados do BC mostram que, a cada R$ 5,30 que o brasileiro gasta em prestação, outro R$ 1 é pago como juro – ou seja, quase 20% do gasto com parcelas vai para o cofre de bancos ou financeiras. E isso corrói o poder de compra dos consumidores, que poderiam gastar mais em produtos ou serviços se as taxas fossem menores. Em alguns casos, essa proporção é estratosférica. Com taxas de 232% e 158% ao ano, cartões de crédito e cheques especiais absorvem mais dinheiro do consumidor com juros do que com as compras em si. Cerca de 12% dos usuários de cartões de crédito parcelam a fatura Essas taxas afetam 12% dos usuários de cartão, que preferem parcelar a fatura, naufragando no crédito rotativo, do que pagar a conta cheia, conforme a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). – Se fizer o cálculo e perceber o tamanho do juro, o consumidor vai chegar à conclusão de que, muitas vezes, vale mais a pena juntar dinheiro por alguns meses para pagar um bem à vista – afirma o consultor financeiro Edward Claudio Jr. O estudante Leonardo Marchionni faz as contas – dele e da família. Depois de ver a agonia da mãe tentando tirar o nome de um cadastro negativo e suspender o cartão de crédito da noiva para evitar novas dívidas, ele passou a sentar com elas e ajudá-las a planejar cada compra. – Cartão pode ser uma boa se for bem usado: pagando em apenas uma vez e quitando o valor cheio da fatura. O que não dá para fazer é deixar as dívidas se acumularem e virarem bola de neve – diz Leonardo. GUIA DE SOBREVIVÊNCIA Dicas para lidar bem com seu cartão de crédito DO TAMANHO CERTO Conheça as opções oferecidas no seu contrato para o uso do serviço. Não é necessário, por exemplo, ter cartão internacional se você não costuma viajar ao Exterior. EVITE O PARCELAMENTO A facilidade para parcelar compras é um dos atrativos, mas é preciso controle. Não crie dívidas que sejam superiores ao seu orçamento do mês seguinte. PAGUE A FATURA À VISTA A fatura mensal deve ser quitada no valor total. O pagamento mínimo abre caminho para uma dívida difícil de controlar. NEGOCIE A ANUIDADE Os bancos costumam negociar descontos no pagamento de anuidade. Se considerar o aumento abusivo, e esgotadas as possibilidades de negociação, pode-se questionar as tarifas no Procon. SE ESTIVER ENDIVIDADO Procure a administradora de seu cartão e tente combinar o parcelamento com taxa de juro mais baixa. Avalie também a possibilidade de tomar um empréstimo para liquidar o débito do cartão de crédito. O juro médio do crédito direto ao consumidor (CRC) é de 21,7% ao ano, 10 vezes menor do que o do cartão. NAS ALTURAS Cada tipo de crédito tem uma taxa diferente Operação - Juro mensal - Juro anual Cartão de crédito - 10,52% - 232,12% Cheque especial - 8,22% - 158,04% Empréstimo em financeiras - 7,29% - 132,65% Juro no comércio - 4,62% - 71,94% Empréstimo em bancos - 3,41% - 49,54% Financiamento de automóveis - 1,08% - 23,87% Fonte: Jornal de Santa Catarina – 21-06   ESTUDO Copa do Mundo gera 1 milhão de empregos e pode injetar R$ 30 bi BRASÍLIA - Levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido do Ministério do Turismo, revela qual a previsão de impacto da Copa do Mundo na economia do país. O estudo aponta que o evento esportivo vai gerar cerca de 1 milhão de empregos no Brasil, o que representa 15% dos 4,8 milhões de empregos formais criados ao longo do governo de Dilma Rousseff. Além da geração de postos de trabalho, o Mundial deve propiciar a injeção de R$ 30 bilhões na economia. O levantamento tem como parâmetro uma comparação entre a projeção dos impactos gerados pela Copa do Mundo e as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. O período de referência é de janeiro de 2011 a março de 2014. Para o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vicente Neto, os números da pesquisa são extremamente significativos: – Estamos comemorando neste momento. É um legado humano extraordinário. Segundo o levantamento, do total de vagas relacionadas à Copa, 710 mil são fixas e 200 mil são temporárias (todos com carteira assinada). Só na cadeia do turismo foram gerados 50 mil novos empregos em função da competição. Fonte: Jornal de Santa Catarina – 21-06   REFLEXO DA INFLAÇÃO Famílias vão menos ao mercado No primeiro trimestre deste ano, as famílias brasileiras estão indo 20% a menos aos supermercados para comprar alimentos, bebidas e itens de higiene e limpeza em comparação ao mesmo período de 2013. Ou seja, quem ia 10 vezes por mês passou a ir só oito vezes ao ponto de venda. Isso é o que revela uma pesquisa do instituto Kantar Worldpanel, que visita semanalmente 11,3 mil domicílios em todo o país para radiografar o consumo de cerca de 80 itens de uso diário. – As famílias estão racionalizando o consumo – diz Christine Pereira, diretora comercial do instituto e responsável pela pesquisa. Ela explica que uma conjugação de fatores desfavoráveis, como a inflação elevada combinada com o menor crescimento da renda e do emprego, além da concorrência dos gastos com itens básicos e com o de outras despesas, como internet e TV a cabo, provocou a mudança no comportamento de compras. A pesquisa mostra que o movimento de reduzir a ida às lojas ocorreu em todas as classes sociais, mas com menor intensidade entre os mais abastados. – O consumidor está indo menos vezes ao ponto de venda para comprar, mas está indo mais vezes para pesquisar – diz o gerente do departamento econômico e de pesquisas da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Rodrigo Mariano. Ele observa que essa estratégia de compra remete a períodos de inflação elevada de décadas passadas e que agora está de volta à cena. Consumidores estão comprando mais itens Apesar de ir menos vezes ao ponto de venda, a pesquisa mostra que o consumidor, quando vai às compras, está levando mais itens. Na média, houve um crescimento de 7% no número de itens adicionais comprados a cada visita ao supermercado no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013. As classes D e E estão puxando para cima essa média, com acréscimo de 12% na compra de itens adicionais a cada visita. – As classes D e E não andaram para trás – afirma Christine. Segundo ela, apesar terem menos dinheiro no bolso, o peso do consumo de alimentos e bebidas no orçamento das famílias dessas camadas sociais é muito alto, chega a 35%, em comparação a 18% nas classes A e B e 29% na classe C. Por isso, a concorrência entre o gasto com itens básicos e outras despesas nas classes D e E é menor. Fonte: Diário Catarinense –Economia – 22-06   PARA SAIR DO VERMELHO Planejamento para fugir dos juros Brasil tem uma das taxas mais altas do mundo e a organização dos gastos pessoais é fundamental para escapar das dívidas Dono dos juros mais altos do mundo, o Brasil ainda teima em ter uma população que desconhece o custo do dinheiro. Dois em cada três usuários de cartão de crédito não sabem o preço que pagam ao parcelar a fatura, por exemplo, e um a cada três cria novas dívidas sem saber quais taxas estão incluídas, mostra uma pesquisa das consultorias Ilumeo e Ricam. E nem dá para dizer que seriam informações preciosistas. Diferentemente de Estados Unidos ou Japão, onde o juro para empréstimos, hipotecas e financiamentos é irrisório, no Brasil a taxa chega, em média, a 100,3% ao ano, conforme a Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Ou seja: o sujeito toma um dinheiro emprestado, e ao final de 12 meses estará devendo o dobro. – O juro no Brasil é alto por vários motivos: a taxa Selic é uma das maiores do mundo, a inadimplência é alta e há muitos impostos na operação dos bancos. Sem contar o spread (margem de lucro do banco em operações), que também é gordo. Isso reforça a necessidade de o consumidor planejar seus gastos – afirma Jorge Augustowski, diretor-executivo da Anefac. Os juros no comércio, em empréstimos e no crédito rotativo voltaram a subir no Brasil, depois que o Banco Central elevou a taxa básica de 7,25% para 11% ao ano, na tentativa de abafar a inflação. Acontece que, com o emprego e a renda em alta, as pessoas continuam comprando parcelado. O custo do dinheiro tem pesado no bolso da população. Dados do BC mostram que a cada R$ 5,30 que o brasileiro gasta em prestação, outro R$ 1 é pago como juro – ou seja, quase 20% do gasto com parcelas vai para o cofre de bancos ou agências financeiras. – Se fizer o cálculo e perceber o tamanho do juro, o consumidor vai chegar à conclusão de que vale mais a pena juntar dinheiro para pagar um bem à vista – afirma o consultor financeiro Edward Claudio Jr. Fonte: Diário Catarinense –Economia – 22-06   Trabalhadores podem se regularizar com ou sem CNPJ A Forma De Regularização Mais Atrativa, Mas Que Não Serve Para Todos Os Profissionais, É Se Tornar Um Microempreendedor Individual (MEI) Mesmo não estando mais protegido pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o profissional autônomo tem a opção de trabalhar utilizando o Recibo de Pagamento Autônomo (RPA), que não implica na criação de um CNPJ. Apesar de ser mais simples, porque não exige nenhum tipo de cadastro, o RPA é uma opção cara, porque sempre que o trabalhador for receber uma parcela do seu pagamento, a empresa que contratou o serviço vai reter INSS, ISS e Imposto de Renda, respeitando a tabela progressiva. A forma de regularização mais atrativa, mas que não serve para todos os profissionais, é se tornar um Microempreendedor Individual (MEI). Para aderir a essa opção, é preciso checar a lista de atividades que se enquadram na categoria e respeitar o teto máximo de faturamento de R$ 60 mil por ano. O MEI acaba sendo mais barato pelas taxas e contribuições cobradas. O trabalhador paga apenas uma taxa de R$ 36,20 mensais e o ISS. A contribuição para o INSS já está embutida na taxa. Seja pelo RPA ou pelo MEI, o autônomo consegue cumprir com as obrigações sem recorrer a um profissional contábil. Mas quem não atende aos requisitos necessários para ser MEI ainda tem a opção de se cadastrar como Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli). Nesse caso, o autônomo será tributado principalmente, a depender da atividade e do faturamento, pelo Simples Nacional ou por lucro presumido. De acordo com o advogado tributarista Bruno Zanim, do escritório MPMAE Advogados, é uma opção mais complexa, que exige auxílio profissional. Na hora de escolher a forma de se regularizar, Zanim lembra que existem profissionais que contam com um investidor, alguém que acredita no trabalho a ser desenvolvido, mas que não quer ter a figura associada ao projeto. Para esses casos, ele recomenda a sociedade em conta de participação. Nessa situação, o autônomo teria de abrir uma empresa e estabeleceria uma sociedade em que há um sócio ostensivo (o próprio autônomo) e o sócio oculto (o investidor), que seria mais dificilmente identificado pelos credores da empresa. Fonte: O Estado de São Paulo – 23-06   IPC-S desacelera alta a 0,34% na 3ª quadrissemana de junho, diz FGV O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,34 por cento na terceira quadrissemana de junho, depois de subir 0,36 por cento na segunda quadrissemana do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. Fonte: O Estado de São Paulo – 23-06   Economistas reduzem projeção para 1ª alta da Selic em janeiro de 2015 Economistas de instituições financeiras reduziram a projeção para o tamanho do primeiro aumento da Selic em 2015, ao mesmo tempo em que pioraram novamente a estimativa de crescimento da economia neste ano e passaram a ver contração da indústria. Os agentes econômicos consultados na pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira mantiveram pela terceira semana seguida a expectativa de que a Selic não voltará a subir este ano, mantendo-se no atual patamar de 11,00 por cento. Mas reduziram a previsão para a primeira alta da taxa básica de juros em janeiro do ano que vem. Agora eles veem aumento de 0,25 ponto percentual, seguido de mais três movimentos na mesma proporção, encerrando o ano a 12,00 por cento. Anteriormente, os economistas projetavam aumento de 0,50 ponto percentual em janeiro. No mercado de juros futuros, a curva já precifica que a próxima alta da Selic será de 0,25 ponto percentual justamente em janeiro, diante dos sinais de que a inflação está perdendo fôlego no curto prazo, apesar de continuar em patamares elevados. Contribui para esse cenário nos DIs a preocupação manifestada pelo BC com a fragilidade da economia na última ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em que manteve a Selic em 11 por cento. No documento, o BC indicou também inflação mais baixa neste e no próximo ano. [nL1N0OM10G] O Top 5 de médio prazo, com as instituições que mais acertam as projeções, também passou a ver a Selic a 11,00 por cento neste ano, contra 11,25 por cento na semana anterior. E projetam a taxa básica de juros no mesmo nível em 2015, ante 11,63 por cento. CRESCIMENTO Sobre o Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa é de expansão de 1,16 por cento este ano, contra 1,24 por cento na pesquisa anterior. É a quarta semana seguida de corte na estimativa do crescimento econômico.Já para a indústria os agentes econômicos passaram a ver uma contração da atividade, de 0,14 por cento, ante expansão de 0,51 por cento anteriormente. Para 2015, os economistas também reduziram a perspectiva para o PIB, desta vez pela quinta vez seguida, para 1,60 por cento, 0,13 ponto percentual a menos do que na pesquisa anterior. Para a indústria entretanto eles veem melhora, com crescimento de 2,30 por cento ante 2,25 por cento. Em relação ao IPCA, a perspectiva no Focus foi mantida em 6,46 por cento este ano, bem perto do teto da meta do governo, que é de 4,5 por cento com margem de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Para os próximos 12 meses, a estimativa também permaneceu em 5,91 por cento, mas para 2015 sofreu ligeiro ajuste a 6,10 por cento, 0,02 ponto percentual a mais.Em junho, novo alívio nos preços dos alimentos e de habitação ajudou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) a desacelerar a 0,47 por cento, frente a 0,58 por cento de maio.[nL2N0OZ0GP] Veja abaixo os dados sobre a expectativa do mercado, pela mediana das projeções: 2014 2015Indicador Anterior Atual Anterior Atual.IPCA 6,46% 6,46%6,08%6,10%.Dólar (fim do ano) R$2,40 R$2,40 R$2,50R$2,50.Selic (fim do ano) 11,00% 11,00% 12,00%12,00%.Dívida líquida/PIB 34,70% 34,65%35,00%35,00%.PIB (crescimento) 1,24% 1,16%1,73%1,60%.Indústria (crescimento) 0,51% -0,14%2,25%2,30%.Conta corrente (US$ bi) -80,00 -80,00 -75,00-75,00.Balança (US$ bi) 2,00 2,00 10,0010,00.IED (US$ bi) 60,00 60,00 55,0055,40.Preços administrados 5,00% 5,00% 6,85%7,00% Fonte: O Estado de São Paulo – 23-06   Para lucrar mais, lojas on-line lançam produtos de marca própria Lojas virtuais estão tentando se tornar mais conhecidas do público fora da internet e melhorar as margens de lucro lançando produtos que levam seus nomes. A Tricae, e-commerce de produtos variados para crianças, lançou calçados e itens de vestuário com o nome da empresa neste ano. Juliana Duarte, 29, sócia-fundadora da empresa, diz esperar que pais pouco habituados a comprar pela internet, após verem as roupas da marca sendo usadas por outras crianças, interessem-se por conhecer o site (os itens só são vendidos lá). Os produtos de marca própria tem, para a companhia, um custo entre 8% e 20% menor. A meta é que eles representem 10% do faturamento da Tricae até o fim do ano. A Kanui, especializada em moda e acessórios esportivos, lançou cinco linhas de roupas com marca própria. Segundo Juliana Caldeira, 33, diretora de produto da loja on-line, um dos objetivos é oferecer preços mais baixos. "Nossa marca não compete diretamente com os outros produtos que vendemos. Se um menino quer comprar uma roupa de determinada grife da qual gosta pode ver nossos itens e levar junto ao que já estava buscando." A redução dos custos é possível devido à negociação direta entre a loja virtual e seu fornecedor, diminuindo ao máximo o número de intermediários na cadeia dos produtos, explica o consultor do Sebrae-SP José Carmo. Porém, para não prejudicar a imagem da companhia, é importante se certificar da qualidade dos fornecedores e de sua capacidade de atender à demanda, diz Carmo. O sucesso de uma grife própria depende principalmente do conhecimento que a empresa tem de seus clientes, segundo Mauricio Morgado, professor da Fundação Getulio Vargas. É preciso analisar o público que se quer atingir. "Se você usa o nome de sua loja de itens mais caros e lança uma marca que tem por objetivo oferecer preço baixo, isso pode ser prejudicial", afirma. Bruno Ballardie, 30, fundador da loja virtual de óculos eÓtica, criou sete marcas diferentes do produto (duas vendidas só no site e cinco que também estão em lojas multimarcas). A diferença é que o nome da empresa não aparece em nenhuma delas. "O consumidor no Brasil gosta de produtos com um conceito. As marcas do varejo por si só não trazem consigo algo tão forte", afirma o empresário. Segundo ele, com a criação de várias grifes, é possível segmentar o público que deve ser alcançado por cada uma delas.  Fonte: Folha de São Paulo – 23-06   Intenção de Consumo das Famílias tem recuo de 1,6% em junho, diz CNC A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) segue em deterioração. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice apontou recuo de 1,6% em junho, em comparação com maio, e queda de 7,4% em relação ao mesmo mês em 2013. O resultado está pela segunda vez consecutiva no menor nível da série histórica, iniciada em 2011. Segundo a CNC, a inflação em alta e a elevação dos juros causam maior aperto no orçamento doméstico e enfraquecem as perspectivas de consumo. “Não só o nosso índice, mas Serasa e FGV, todos os índices de confiança, tanto do consumidor quanto dos empresários, estão apresentando essa queda. É uma tendência macroeconômica do país. Em relação ao consumidor, eu apontaria [como motivo da queda] o crédito e os juros”, analisou a economista Juliana Serapio. Apesar do resultado, o índice ainda mantém-se acima da zona de indiferença (100 pontos), indicando um nível favorável. No entanto, a economista não acredita em melhora até o fim do ano. “Eu acredito em piora, até porque a gente ainda tem a eleição esse ano, que causa apreensão tanto em empresas quanto em família.  Esse ano, a gente teve um problema que afetou as famílias, que foi a inflação dos alimentos. Pelo Banco Central, as pessoas dizem que a expectativa em relação à inflação é maior do que a dos empresários.  Eles estão pessimistas em relação ao cenário esse ano”, completou. Na mesma base comparativa, os dados regionais revelaram que a retração do índice nacional foi puxada principalmente pelas capitais do Centro-Oeste, Sul e Nordeste, que registraram quedas de 3,9%, 3,5% e 2%, respectivamente. Fonte: Portal Varejista – 23-06

galeria de imagens

Compartilhar: