Clipping Diário - 23/05/2015
Publicado em 23/05/2015
Clipping Diário - 23/05/2015
Fonte: Economia SC - 23/05
Sescon Grande Florianópolis organiza III Bolo Tributário
O Sescon Grande Florianópolis (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas da Grande Florianópolis), em parceria com diversas entidades, realiza na segunda-feira, dia 25, Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte, entre 11h e 14h, o III Bolo Tributário, no Largo da Catedral Metropolitana, no centro de Florianópolis. O objetivo, de acordo com a diretoria, é conscientizar a população sobre as altas cargas tributárias do país, demonstrando quais as formas que nosso dinheiro deveria ser melhor empregado nos serviços públicos.
O presidente do Sescon Grande Florianópolis, Fernando Baldissera, diz que o objetivo é esclarecer a população de uma forma lúdica quais são os tributos e de que forma eles são investidos dentro do nosso município, do Estado e do nosso país, e de que forma esses recursos são distribuídos. Ele usa o exemplo do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para detalhar como a população carece de informações sobre o assunto. “75% do valor recolhido pelo ICMS é distribuído no Estado. 25% no município. É esse tipo de explicação que queremos levar às pessoas”, observou.
No dia, serão distribuídas fatias de bolo que representarão impostos pagos pelos contribuintes. Neste ano a organização vai promover a iniciativa, também, pelas redes sociais, tirando fotos da população com a #chegadecorrupcao.
Outra novidade será a Gincana da Arrecadação que terá a participação de alunos do Colégio Henrique Stodiek e do Colégio Lauro Müller. De acordo com as regras, cada equipe receberá uma lista de produtos alimentícios e de higiene e limpeza que terão que arrecadar no dia do evento até as 12h. Dessa lista a organização vai tirar o percentual de tributos de cada produto que será igual ao número de pontos para cada equipe. Também cada equipe terá que compartilhar fotos no Facebook com a hashtag. A equipe vencedora ganhará um passeio para o Beto Carrero World.
Os brasileiros trabalham cerca de 150 dias para pagar tributos federais, estaduais e municipais. Isso significa que os valores recebidos pelos contribuintes até 31 de maio serão destinados a impostos, taxas e contribuições. Há 20 anos, esse número correspondia a 106 dias, segundo dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). A estatística é baseada em dados oficiais que apontam que até o mês de maio o contribuinte trabalha só para pagar impostos.
Segundo Baldissera, não está existindo respeito ao contribuinte porque as medidas que continuam a progredir por conta de possíveis problemas de caixa de governo, quem acaba pagando a conta é o contribuinte. Hoje, a carga tributária sobre a produção de riquezas no Brasil, que é o PIB, chega a 35%, chegando ao ponto de ser insuportável.
O Dia Nacional de Respeito ao Contribuinte será comemorado no dia 25 de maio pela Fenacon, que realiza ato público denominado “Corte do Bolo Tributário”.
As entidades parceiras do evento são ACIF, ACIBIG, CDL Florianópolis/CDL Jovem, AEMFO CDL São José, AMPE, Banco do Empreendedor, SEBRAE, FACISC, ACIT, CDL Tijucas, ACIP, FECOMÉRCIO, FECONTESC, Observatório Social de Florianópolis, Observatório Social de São José, CRCSC, SINDUSCON, ABIH, FIESC, ACIG, ACATS, ACISAI, FAMPESC, FCDL/SC, CECOP.
Fonte: Diário Catarinense - Cidade - 23/05
Mercado de trabalho fecha 4,2 mil vagas formais em SC
Industria e agropecuária foram os dois setores mais prejudicados em Santa Catarina no maisbaixo índice registrado no Estado desde 2002. No país, resultado foi o pior para abril em 23 anos
A divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de abril, ontem, trouxe más notícias para Santa Catarina. O Estado ficou em 21o lugar no ranking geral e sem ajustes da criação de vagas formais, perdendo mais de 4,2 mil postos celetistas (-0,20%) em relação ao mesmo período de 2014. É o pior índice para abril registrado na série iniciada em 2002 e apresentada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Dois setores do trabalho catarinense foram especialmente prejudicados: a indústria de transformação e a agropecuária. O primeiro perdeu um total de 2.432 postos (principalmente na têxtil e na mecânica), e o segundo, 2.251. Já os setores de serviços e da construção civil registraram crescimento, somando cerca de mil postos novos.
PAÍS TEM PIOR RESULTADO REGISTRADO EM 23 ANOS
No mês passado, o Brasil perdeu quase 98 mil postos de trabalho, amargando o pior resultado para abril desde 1992. Mesmo naquele ano, o corte foi menor, com uma queda de 63,2 mil vagas. Para comparação, no mesmo período de 2014 foram criados 105,3 mil postos formais de trabalho.
Apenas cinco Estados brasileiros tiveram desempenhos positivos em abril deste ano: Goiás Piauí (+0,20%); (+0,18%); Distrito Federal (+0,13%); Acre (+0,11%); e Mato Grosso do Sul (+0,07%).
Para o ministro do trabalho e emprego, Manoel Dias (PDT), o cenário mudará a partir do segundo semestre, com um reaquecimento do mercado e aumento nos níveis de consumo e investimento. Questionado se 2015 deve terminar com um saldo positivo, Dias afirmou que o país passa por um momento de transição e, qualquer projeção nessas circustâncias seria “um blefe”.
Fonte: Notícias do Dia - 23/05
Ipuf apresenta projeto de revitalização do bairro José Mendes, em Florianópolis
Proposta de intervenção urbanística no bairro será exposta durante a mostra Casa Cor Santa Catarina 2015
O Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis) vai expor, na mostra Casa Cor Santa Catarina 2015, o projeto de intervenção urbanística “Bairro José Mendes, revitalização da orla – eixo viário principal”. Apesar de o evento ser pago, o projeto ficará exposto na área externa da mostra, na antiga fábrica da Coca-Cola (rua José Maria da Luz, 163, José Mendes), com entrada gratuita para a população, de 28 de maio a 12 de julho.
A autoria do projeto é do arquiteto e urbanista Marco Avila Ramos, que pretende adequar as características culturais e tradicionais do bairro com a necessidade de uma revitalização viária e outras conquistas à região. O município ainda busca formas de captar os R$ 4 milhões necessários para o projeto com o Ministério das Cidades. Se for executada, a obra levaria um ano para ser concluída.
De acordo com Ramos, entre as diversas adequações, o projeto visa dar prioridade a ciclistas e pedestres, com a construção de ciclovias de mão-dupla e passeios compartilhados nos trechos mais estreitos. “Vamos conseguir ligar a ciclovia do final da avenida Beira-Mar Norte até a Via Expressa Sul através do José Mendes. Todo esse trecho ganhará passeios novos e padronizados, dando uniformidade ao bairro do começo ao fim. Num lugar onde a geografia é recortada, com muitas curvas, as ciclovias darão mais segurança ao pessoal que passa por lá. Em muitos trechos, hoje a população tem que acabar dividindo espaço com os ônibus nas ruas, o que é perigoso”, diz o arquiteto.
O projeto também inclui a proposta de transformação de um local utilizado como estacionamento informal, próximo à praia do Curtume, em uma praça pública, com direito a bancos, parque infantil e academia ao ar livre. “Vamos levantar o nível do passeio nessa área, inclusive a própria via, fazendo com que os veículos trafeguem em uma velocidade menor. Acredito que está será a primeira praça de lazer do bairro”, afirma Ramos. Outra previsão é a de transformar a fiação elétrica aérea em subterrânea, para não prejudicar a estética visual do bairro.
Valorização do patrimônio
Além da reestruturação viária, o projeto tem o propósito de preservar e valorizar o patrimônio histórico e cultural do bairro, incluindo a adequação dos muros próximos à orla. Atualmente, o bairro é considerado Área de Preservação Cultural, além de se caracterizar como via panorâmica, o que restringe a altura permitida dos muros voltados para o mar em um metro. “Atualmente, são poucas as casas que obedecem a esse padrão. Por isso, a prefeitura deverá buscar uma parceria com a própria comunidade para que a lei seja, de fato, respeitada”, diz Marco Avila Ramos.
Com toda a revitalização, espera-se também estimular a atividade econômica na região, inclusive a gastronômica. “Queremos estimular o potencial turístico inexplorado na região”, antecipa o arquiteto.
Antigamente, o bairro era habitado principalmente por imigrantes portugueses, sendo que os primeiros casais açorianos começaram a chegar em 1748. O patrimônio arquitetônico, do período colonial, é preservado apenas parcialmente nos dias de hoje. O José Mendes tem população aproximada de 5.000 habitantes.
O bairro também representa a única faixa de orla da região central insular, entre a Ponta do Coral e o mangue do aeroporto, que não foi aterrada. Os limites são os que foram estabelecidos naturalmente pelo mar. Em sua pequena orla, há remanescentes de manguezal, restinga pequena e de mata atlântica.