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Clipping Diário - 23/05/2014

Publicado em 23/05/2014
Clipping Diário - 23/05/2014

Pessoas e novos desafios O comportamento diante das mudanças da sociedade, a sobrevivência das empresas em um mercado cada vez mais competitivo, a construção de uma cultura corporativa que apaixone os colaboradores e o surgimento de uma geração de jovens superconectados foram os temas principais no segundo dia da Expogestão 2014. O evento é considerado um dos principais encontros de gestão do país e reúne cerca de 7,5 mil executivos e lideranças até amanhã em Joinville. MERITOCRACIA CAUSA INVEJA O antropólogo Roberto DaMatta prendeu a atenção da plateia em sua fala sobre comportamento na Expogestão 2014. DaMatta disse que a introdução do modelo de meritocracia nas organizações é uma dificuldade porque é causador de inveja. Apesar de ser aceito e difundido, é necessário haver padrões de medição de produtividade nos negócios. O palestrante também mostrou que o comportamento das pessoas muda de acordo com os papéis que elas ocupam na sociedade. DaMatta tratou ainda de oposição de identidades intrarregionais (o sulista se vê diferente do nordestino, por exemplo). Para o antropólogo, ser “alguém” é ser reconhecido de maneira distinta no contexto social. Por isso, o anonimato leva as pessoas a procurarem o “jeitinho” como forma de autoafirmação numa sociedade que continua com suas raízes hierárquicas fortemente fincadas com a colonização portuguesa. CULTURA BASEADA NA PAIXÃO O processo que engloba inovação e transformação passa pela capacidade de se construir uma cultura empresarial na qual as pessoas sintam paixão pelo que fazem, estejam alinhadas a um propósito claro e comprometidas com o crescimento. Esta é a visão do presidente executivo do Grupo RBS, Eduardo Sirotsky Melzer, que destacou o case da empresa, um dos maiores grupos multimídia do Brasil, em sua palestra ontem na Expogestão. O executivo também lembrou que as pessoas devem ter senso crítico para questionar permanentemente tudo o que se faz. As lideranças, afirmou Eduardo, devem garantir espaço para a inovação e aceitar o erro como parte do processo. O fracasso deve servir de aprendizado. OS DESAFIOS DE SE PENSAR NO FUTURO A sobrevivência em longo prazo das empresas brasileiras em uma época em que tantas iniciativas acabam se frustrando com pouquíssimo tempo de mercado foi um dos temas abordados por Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral. Arruda explicou que, na esfera organizacional, as empresas têm um prazo de validade e inovação que é medido em ciclos de 30 anos. Todos os grandes investimentos, gerenciamento de grandes crises e as decisões mais impactantes são medidos dentro deste meio-tempo. O grande problema é que 77% das empresas que entram no mercado encerram suas atividades antes que um ciclo se complete, e o grande desafio é levantar as causas desse declínio, além de elaborar um manual de sobrevivência aos empreendedores. Para ele, uma empresa só é capaz de pensar e especular a longo prazo enquanto for apta a gerar resultados. O PERFIL DA NOVA GERAÇÃO A primeira geração de jovens globais e superconectados, entre 18 e 24 anos, consome conteúdo de forma não linear. É marcada pela flexibilidade e não se identifica com partidos políticos, pode concordar com pontos presentes em um e outro. Esta foi a avaliação do publicitário gaúcho Rony Rodrigues, presidente da Box 1824, empresa referência em pesquisa de tendências e comportamento de consumo na América Latina. Segundo Rodrigues, esses jovens não apreciam o radicalismo e gostam de se definir por vários aspectos diferentes. Para essa geração, as coisas não têm fim – elas se modificam. Eles vivem uma ansiedade crônica pelo medo de ficar para trás. Sucesso para eles é fazer o que ama. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-05   Brasil cai para o 54º lugar em competitividade O Brasil só tem recuado em um dos rankings mais relevantes do mercado mundial. Caiu quatro posições e ficou em 54º lugar no Índice de Competitividade Mundial 2014 (World Competitiveness Yearbook - WCY), divulgado ontem pelo instituto IMD, da Suíça, e a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais. Entre os 60 países analisados, o Brasil ficou à frente apenas da Eslovênia, Bulgária, Grécia, Argentina, Croácia e Venezuela. No ano passado, o país ficou em 51º lugar. Este ano, os primeiros do ranking, na ordem, são os Estados Unidos, seguido pela Suíça, Cingapura, Hong Kong, Suécia, Alemanha e Canadá. Quem analisou o ranking em palestra na Expogestão, ontem, em Joinville, foi o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, representante brasileiro do estudo global de competitividade. Ele falou sobre Estratégias e Inovação. É preocupante o fato de o Brasil vir perdendo posição no indicador ano após ano. Em 2010, estava em 38º lugar. A pesquisa é baseada em indicadores de eficiência do governo, eficiência empresarial e infraestrutura. No caso do governo, houve piora nas finanças públicas, estrutura institucional e estrutura social. Na área empresarial, a produtividade e eficiência caiu de 58 para 59 e em mercado de trabalho, foi registrado recuo de 23 para 32. Na área de infraestrutura, a maior queda ficou no indicador saúde e meio ambiente, que estava em 35 e foi para 40. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 23-05   Um bolo O Sindicato dos Contadores de Florianópolis vai protestar contra a alta carga tributária com a distribuição de um bolo, segunda-feira, das 11h às 14h do dia 26 de maio, no Largo da Catedral. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 23-05   FILAS NO DLI Motoristas fizeram fila no Posto Angeloni ontem pela manhã para encher o tanque com gasolina com desconto. O litro do combustível foi vendido a R$ 1,99, preço que desconsidera o valor dos impostos. Normalmente, sairia por R$ 2,96. A iniciativa integrou o Dia da Liberdade de Impostos (DLI), da Câmara de Dirigentes Lojistas, que chama a atenção para a alta carga tributária. A Pizza na Pedra, na Via Gastronômica, também participou vendendo pizzas mais baratas. Fonte: A Notícia- Claudio Loetz – 23-05   Governo sobe previsão de inflação O governo federal elevou as projeções de inflação para 2014 no relatório de reavaliação de receitas e despesas orçamentárias relativo ao segundo bimestre. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 5,3% para 5,6%. A expectativa para o crescimento da economia foi mantida em 2,5%, apesar de o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já ter sinalizado para uma nova estimativa de 2,3%. As previsões do governo continuam mais otimistas que as do mercado financeiro. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras, os analistas acreditam que o IPCA fechará o ano em 6,43%. Fonte: A Notícia- Economia – 23-05   Intenção de famílias de consumir caiu 2,3% em maio, diz CNC O resultado derrubou o indicador ao pior nível de toda a série histórica, iniciada em 2011  A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) caiu 2,3% em maio ante abril, para 122,4 pontos, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), nesta quinta-feira, 22. Em relação a maio de 2013, houve recuo de 4,2%. O resultado derrubou o indicador ao pior nível de toda a série histórica, iniciada em 2011. "A inflação pressionada, principalmente de serviços e de alimentos, os juros altos e as incertezas sobre o futuro próximo mantiveram o ritmo da intenção de consumo em queda", justificou a CNC. A Confederação ponderou, contudo, que o índice se mantém acima dos 100 pontos, o que indica nível ainda favorável. Segundo a CNC, a queda na intenção de consumo das famílias foi influenciada pelo recuo, tanto na comparação mensal quanto anual, de todos os componentes da pesquisa. Os que apresentaram maior retração foram Momento para Duráveis, Perspectiva Profissional e Perspectiva de Consumo. O item Momento para Duráveis foi o mais prejudicado nesta conjuntura, com queda de 4,9% na comparação com abril e retração de 13,6% em relação a maio de 2013. "O cenário de pessimismo causado pelas inseguranças até o final do ano e o elevado nível de endividamento combinado com a tendência de alta da taxa básica de juros vêm desaquecendo o consumo", observou a CNC. O componente Nível de Consumo Atual também alcançou em maio o menor resultado da série (97,9 pontos), após queda de 0,4% em relação a abril e de 2,6% em relação a igual período do ano passado. A maior parte das famílias declarou estar com o nível de consumo igual ao do ano passado (36,6%). Diante das condições atuais e da perspectiva para o futuro da economia doméstica, a Divisão Econômica da CNC prevê expansão de 4,9% nas vendas do varejo em 2014. A projeção já havia sido ajustada após o resultado das vendas de março, quando houve retração de 0,5% no volume comercializado pelo varejo restrito (que não inclui automóveis e materiais de construção). Fonte: O Estado de São Paulo – 23-05   IPC-S desacelera alta a 0,69% na 3ª quadrissemana de maio, diz FGV O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a alta para 0,69 por cento na terceira quadrissemana de maio, depois de avançar 0,78 cento na segunda quadrissemana do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira. Fonte: O Estado de São Paulo – 23-05   Confiança do consumidor cai 3,3% em maio e tem menor nível desde abril de 2009, diz FGV O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 3,3 por cento em maio na comparação com abril, atingindo o menor nível desde abril de 2009, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira. O ICC passou a 102,8 pontos, ante 106,3 pontos em abril, quando houve recuo de 0,8 por cento. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 3,9 por cento, passando para 107,2 pontos em maio, menor nível desde maio de 2009. Já o Índice de Expectativas recuou 2,9 por cento, a 100,6 pontos, sexta queda seguida e no patamar mais fraco desde março de 2009. De acordo com a FGV, o que mais influenciou a queda do ICC foi o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação financeira familiar, com queda de 3,4 por cento, para 124,7 pontos, menor nível desde fevereiro de 2010. A confiança do consumidor vem sendo abalada por um cenário de inflação elevada e juros mais altos no país, o que encarece e limita o crédito. Fonte: O Estado de São Paulo – 23-05   Comércio espera alta de só 1% nas vendas para o Dia dos Namorados O comércio espera um crescimento de apenas 1% nas vendas para o Dia dos Namorados em relação aos números do ano passado. Se confirmada, a projeção será o resultado mais fraco dos últimos cinco anos e repetirá o desempenho fraco da Páscoa e do Dia das Mães. Na A pesquisa é da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O Dia dos Namorados será comemorado em 12 de junho, data de estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo. Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, a coincidência traz impactos negativos para o faturamento do comércio. "A abertura da Copa de certa forma vai concorrer com o Dia dos Namorados. Sem contar que a maioria das cidades brasileiras funcionará em regime de meio expediente e, em São Paulo, será decretado feriado", disse Pellizzaro Junior em comunicado. INFLAÇÃO O presidente da confederação também aponta o cenário de aperto monetário e a inflação alta como outros fatores que afetam o faturamento do varejo. "Além de todo esse contexto econômico, os lojistas não estão otimistas, já que não tiveram bons resultados na Páscoa e nem no Dia das Mães", disse. O Dia dos Namorados é a terceira data mais lucrativa para o comércio, ficando atrás somente do Natal e do Dia das Mães. Segundo a CNDL e o SPC, os produtos mais procurados durante o período são itens de vestuário, calçados, perfumaria, floricultura, joias e bijuterias.  Fonte: Folha de São Paulo – 23-05   Empresa que não depositar férias no prazo terá que pagá-las em dobro O TST (Tribunal Superior do Trabalho) transformou em súmula uma série de decisões trabalhistas tomadas nas últimas décadas. Isso significa que os demais tribunais deverão seguir esses entendimentos em relação à legislação, o que aumenta a garantia de direitos para os trabalhadores. A resolução divulgada nesta quinta-feira (22) converte em súmula 11 orientações já publicadas pelo TST. De acordo com o tribunal, não há nenhuma alteração importante em relação aos entendimentos existentes. Veja abaixo o que se tornou súmula. Férias Em relação ao período de férias, por exemplo, o TST esclarece que é devido o pagamento em dobro, caso a remuneração não seja depositada até dois dias antes do início do período de folga. Jornada Também fica definido que não tem validade qualquer cláusula prevista em convenção ou acordo coletivo que aumente o limite de cinco minutos antes ou no final da jornada de trabalho, limitado a dez minutos diários. Participação no lucro Não é necessário que o contrato de trabalho esteja em vigor na data prevista para distribuição de lucros para que o trabalhador tenha direito ao benefício. "Assim, inclusive na rescisão contratual antecipada, é devido o pagamento da parcela de forma proporcional aos meses trabalhados, pois o ex-empregado concorreu para os resultados positivos da empresa", diz o TST. Insalubridade Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional. É necessária também que a atividade esteja na relação oficial do Ministério do Trabalho. Para os serviços de higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta de lixo, é necessário pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo. Periculosidade Quando o pagamento de adicional de periculosidade é efetuado por decisão da empresa, ainda que de forma proporcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, não é necessário realização da prova técnica para comprovar existência do trabalho em condições perigosas.  Fonte: Folha de São Paulo – 23-05   Para Luiza Trajano, eleição não trará grande mudança para o varejo Para Luiza Helena Trajano, CEO do Magazine Luiza, as eleições que acontecerão este ano não trarão mudanças significativas para o varejo no Brasil, seja qual for o resultado. A empresária participou nesta quinta-feira (22/05) de um debate promovido pela Bloomberg, em São Paulo. Perguntada sobre as perspectiva de crescimento do país e sobre o pessimismo da população, a empresária afirmou que o varejo é hoje o maior empregador brasileiro, mas que tem de enfrentar um aspecto negativo, o "custo Brasil", que engloba fatores como alta carga tributária e custo de produção. "Nada vai mudar se a gente não fizer uma reforma política". Para Luiza, a mudança virá a partir da educação. "Vai ter que partir de cada cidadão estudar e fazer valer uma reforma política profunda para que a gente consiga diminuir o "custo Brasil". Precisamos de uma reforma trabalhista e de uma reforma tributária", disse. De acordo com Luiza, os maiores varejistas do país se uniram há dez anos para pensar no Brasil como um todo e no segmento e conseguiram "colocar o varejo no lugar que ele merece". A CEO afirmou ter trabalhado três anos em um comitê para tentar fazer a reforma tributária no Brasil com representantes de vários segmentos, mas nada foi pra frente. "De acordo com o nosso sistema de votação, cada senador e deputado tem que torcer para o seu estado e, assim, não vai mudar nunca. Os primeiros seis meses pode ser uma beleza e daí um pouquinho volta tudo de novo". A empresária criticou a organização da Copa do Mundo. "A gente poderia ter feito muito melhor. Péssima comunicação, péssima educação da população". Para Luiza, agora que a Copa já irá acontecer no país, o brasileiro precisa aprender a evidenciar o "lado positivo" do Brasil. "Se a gente não assumir que o Brasil é nosso, a coisa não vai mudar. Vai estar todo mundo focado no país, nós temos que mostrar o nosso Brasil". Luiza compartilhou durante o debate que está muito preocupada com a segurança do país durante o mundial de futebol. "Olha, eu não sou disso, mas eu tenho passado noites muito atentas porque quando a polícia faz greve, você não imagina o que as pessoas fazem". Luiza afirmou que pediu ao ministro da Justiça, José Euduardo Cardozo, que a Polícia Federal substitua a Polícia Militar imediatamente em caso de greve. "O Brasil não é dessa agressividade, o Brasil não é desse povo. A Copa teve erros, mas ela está aí, nós não vamos devolver ela nos últimos dias. Nós temos que agora tirar o melhor dessa Copa". Fonte: Portal Varejista – 23-05   Casas Bahia diz que parceria banca 'risco' de promoção de TV em dobro A varejista Casas Bahia garante estar torcendo pelo hexa do Brasil na Copa do Mundo, ainda que um tropeço da seleção brasileira possa livrar a rede de ter que entregar uma segunda televisão ao preço de R$ 1 a todos os participantes da promoção “Emoção em dobro”. Pelas regras da rede de lojas, quem comprar uma TV Samsung 60 polegadas poderá levar um segundo televisor de 51 polegadas da mesma marca por R$ 1,00 se o Brasil conquistar o título. Apesar de, matematicamente, a probabilidade do Brasil ser campeão ser menor que a de não ser, e de as Casas Bahia já ter levado vantagem em 2006, quando lançou uma promoção semelhante – o Brasil foi eliminado nas quartas de final e a taça foi levantada pela Itália –, a empresa diz que trata-se de uma campanha cujo desfecho é imprevisível. “O que estamos dando é uma grande oportunidade para o consumidor, uma vez que a promoção depende exclusivamente da performance da seleção. Não temos nenhuma gerência sobre o resultado”, diz Flavia Altheman, diretora de Marketing e Inteligência de Mercado da Via Varejo, empresa que administra as marcas Casas Bahia e Pontofrio. Ela explica, porém, que o eventual “prejuízo” trazido pelo hexa já foi devidamente calculado pela empresa e será compartilhado com a parceira Samsung. “O planejamento desta campanha foi negociado com a Samsung e fechado no ano passado. E tudo já está em estoque. Se o Brasil for campeão, no dia seguinte os participantes da promoção já poderão ir à loja porque teremos em estoque a quantidade vendida”, garante a diretora. A concorrente Sony, que é patrocinadora oficial da Fifa e da Copa do Mundo, anunciou no inicio do mês uma promoção que poderá acirrar ainda mais a disputa no mercado de televisores. A fabricante informou que todo consumidor que comprar um a TV Sony de 70 polegadas das linhas W855 ou W856 durante o mês de maio no Brasil ganhará automaticamente uma TV de 32 polegadas, das linhas R434 ou R435, independente do resultado da Copa. Estratégia para driblar questionamentos da CBF  Segundo a executiva das Casas Bahia, é também a parceria com a fabricante de eletrodomésticos, que é patrocinadora da seleção brasileira, que protege a campanha de eventuais questionamentos dos organizadores da Copa e da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), uma vez que a promoção está vinculada diretamente com o desempenho do Brasil no mundial. “Temos todo o respaldo porque a Samsung é patrocinadora da CBF e a promoção só é válida para TV da Samsung, não envolve nenhuma outra marca”, explica. Recentemente, a Hyundai decidiu alterar a sua promoção que anunciava 1 ano a mais aos 5 anos de garantia da montadora para os veículos no caso de o Brasil conquistar o hexa. A mudança ocorreu após a CBF questionar a vinculação da promoção ao desempenho da seleção brasileira. Pesou no caso o fato de a Volkswagen ser a montadora que patrocina a CBF e ter se sentido prejudicada pela ação da rival. “Tudo o que fazemos é sempre validado pelo nosso departamento jurídico. Não tem como ser diferente. Como líderes do varejo e um dos maiores anunciantes do mercado, somos vitrine total”, diz Flavia Altheman. Além da parceria com uma patrocinadora da CBF, outro trunfo da campanha das Casas Bahia é que em nenhum momento as propagandas usam os termos “Copa do Mundo” e “seleção brasileira”, cujo uso comercial é permitido apenas para patrocinadores ou mediante autorização da CBF ou da Fifa. A promoção refere-se à Copa por “mundial de futebol de campo em 2014”. Os comerciais da campanha também evitam uma associação direta com a seleção brasileira. No lugar de torcedores com a tradicional camisa verde e amarela (marca de propriedade da CBF), a rede optou por escalar torcedores argentinos para falar que “todo mundo vai querer torcer pelo Brasil”. No mais novo filme, são torcedores italianos que aparecem “virando a casaca”. “Estudamos muito para fazer esta campanha. Está tudo dentro das normas e não estamos fazendo marketing de emboscada”, afirma a diretora, citando a estratégia de empresas que buscam se associar a eventos de maneira irregular, induzindo os consumidores a acreditar que a marca é autorizada ou endossada pelos organizadores. Procurada pelo G1, a CBF informou apenas que o departamento jurídico da entidade analisa a campanha. A campanha de Dia das Mães das Casas Bahia também pegou carona no clima de Copa e trouxe a música "Na Cadência do Samba” (Que bonito é) – melodia que virou um dos hinos do futebol no Brasil após ser usada como trilha pelo programa Canal 100 a partir da década de 50. Desde janeiro, as Casas Bahia também passaram a pintar a sua logomarca de verde e amarelo no lugar do tradicional azul e vermelho. "A ideia é reforçar a brasilidade da marca neste ano. Se o Brasil for campeão, vamos manter o logo em verde e amarelo até o final do ano", diz a porta-voz. Expectativa de vendas e concorrência A grande aposta das Casas Bahia, por se tratar de uma estratégia de marketing, é justamente alavancar as vendas com o atrativo da chance de se ganhar uma segunda TV ao custo de R$ 1,00. A expectativa da varejista é vender neste segundo trimestre o dobro de TVs comercializadas nos meses de abril, maio e junho de 2013.  “O nosso ritmo de vendas já é o dobro do mesmo período do ano passado”, diz a porta-voz da rede. Com relação à promoção da Sony, que anuncia distribuir a TV oficial a Copa, a diretora preferiu não polemizar. "O consumidor sai ganhando, porque vai encontrar diversas promoções e poderá escolher a melhor opção para a sua necessidade". Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a produção de eletrodomésticos da chamada linha marrom, cujo principal produto é a TV, cresceu 51,5% no 1º trimestre na comparação com os três primeiros meses do ano passado. Levantamento da Fecomércio-RJ/Ipsos indica que a chegada da Copa no Brasil fez dobrar a intenção de compras de televisão no país. Segundo a pesquisa, entre os brasileiros que pretendem adquirir algum produto bem durável, 34,2% tem a intenção de comprar uma nova TV até junho. O resultado é o dobro da média da série histórica (16%). Procurada pelo G1, a Samsung não comentou especificamente a parceria com as Casas Bahia, mas disse que a expectativa do mercado é de um aumento de 15 a 20% na venda de TVs neste ano. “A expectativa da Samsung é crescer acima da média, ganhando participação de mercado”, disse Gustavo Assunção, diretor de produtos na categoria TV da Samsung Brasil, acrescentando que, em razão da Copa, deverá ocorrer uma inversão da sazonalidade (variação conforme a época do ano), com vendas do 1º semestre superando as do 2° semestre e representando cerca de 60% do total.Casas Bahia driblou restrições colocando italianos e argentinos torcendo pelo Brasil. Fonte: Portal Varejista – 23-05    Shopping centers permanecerão abertos durante a Copa do Mundo Segundo a pesquisa, 95% dos estabelecimentos deverão fechar entre 30 minutos e 1 hora antes dos jogos, reabrindo logo após o término das partidas. De acordo com levantamento realizado pela Abrasce – Associação Brasileira de Shopping Centers - com mais de 40 shoppings em todo o Brasil, a grande maioria dos centros comerciais funcionará normalmente nos dias de jogos da seleção brasileira durante a Copa do Mundo. Segundo a pesquisa, 95% dos estabelecimentos deverão fechar entre 30 minutos e 1 hora antes dos jogos, reabrindo logo após o término das partidas. Nas praças de alimentação, os jogos serão televisionados para funcionários e lojistas que optarem por permanecer no local. Restaurantes e operações de alimentação que tiverem entrada independente continuarão funcionando. Para os restaurantes localizados na área interior dos shoppings, o funcionamento deverá ocorrer desde que os consumidores entrem antes do fechamento. Fonte: Portal Varejista – 23-05    Atividade econômica recua 0,8% em março Segundo o Serasa, alta no primeiro trimestre da atividade econômica foi de 0,3%. Foto: Divulgação O Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) recuou 0,8% em março de 2014 na comparação com o mês imediatamente anterior (fev/14), já efetuados os ajustes sazonais. Apesar desta queda, o primeiro trimestre encerrou com crescimento de 0,3% da atividade econômica, ajustada sazonalmente, perante o quarto trimestre do ano passado. Na comparação com o mês de março de 2013, houve alta de 1,6% na atividade econômica em março deste ano. Com este resultado, a atividade econômica no acumulado do primeiro trimestre de 2014 subiu 2,3% frente ao mesmo período do ano passado. De acordo com os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho da atividade econômica em março, bem como do primeiro trimestre como um todo, reflete os impactos adversos das altas da inflação e das taxas de juros sobre a atividade econômica. Além destes, outros elementos também pesaram sobre a economia no primeiro trimestre, como, por exemplo, os recuos dos índices de confiança de empresários e consumidores perante ao acúmulo de incertezas, estas indo desde as dúvidas quando à eficácia do atual combate à inflação, até as fragilidades associadas ao cenário de crescimento econômico global. Também a crise na economia argentina, importante parceiro comercial do país e destino de parte relevante da nossa produção industrial afetou a atividade econômica do primeiro trimestre deste ano. Do ponto de vista da demanda agregada, o recuo de 0,8% da atividade econômica deveu-se às quedas de 1,1% no consumo das famílias, de 6,9% nos investimentos e de 5,1% das exportações. Pelo lado positivo, tivemos a expansão de 0,4% no consumo do governo e a queda de 9,2% das importações (que entram com sinal negativo no PIB). Todavia, estes dois últimos resultados foram mais que compensados pelas quedas dos três primeiros. Pelo lado da oferta agregada, a contração da atividade econômica em março/14 só não foi maior porque o setor agropecuário registrou elevação de 2,1% de sua produção. Contudo, a indústria caindo 3,8% e o setor de serviços recuando 0,5% em março pesaram mais sobre a atividade econômica, determinando recuo em seu resultado agregado. Fonte: Economia SC – 23-05

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