Clipping Diário - 23/04/2015
Publicado em 23/04/2015
Clipping Diário - 23/04/2015
Entrevista
Fonte: Ricardo Campos
Emissora: SBT - Jornal Segurança e Cidadania
Pauta: Golpes no Comércio
https://www.youtube.com/watch?v=Y9X_0BtZGXc
Entrevista
Fonte: Osmar Silveira
Emissora: Ric Record - Jornal Continente
Pauta: Educação financeira
http://ricmais.com.br/sc/jornal-do-continente/videos/florianopolis-e-a-segunda-capital-do-pais-em-numero-de-familias-endividadas/
Fonte: Diário Catarinense - 23/04
Tornado em Xanxerê: autoridades priorizam doação de materiais de construção, água e comida
Centro de Triagem no centro de Xanxerê tem ajuda de mais de 100 voluntários
Em meio o desastre em Xanxerê, a solidariedade das pessoas aflora. E é isso que se pode ver em toda Santa Catarina. Os centros de donativos espalhados por cidades do Estado estão recebendo doações de diversas coisas. De acordo com o coordenador regional da Defesa Civil de Chapecó, Clair Bazzi, uma quantidade suficiente de roupas foram doadas e agora a prioridade é para água, comida e materiais de construção.
Em Xanxerê, a central de triagem montada no Parque de Exposições Femi, na região central, conta com a ajuda da Defesa Civil, Exército e mais 100 voluntários. Um deles é a professora de educação física, Bruna Osório de 21 anos. A professora está em pé desde as 7h40min desta quarta-feira para auxiliar no que pode as vítimas do tornado de segunda-feira.
Estado se mobiliza para receber donativos
A Defesa Civil reforça que não recebe nem arrecada donativos para as vítimas de eventos climáticos. As campanhas de captação são realizadas por entidades de classe e prefeituras.
Em Florianópolis, doações podem ser deixadas na base da Guarda Municipal, em Coqueiros, que está à disposição 24 horas. A prefeitura também divulgou nesta quarta-feira estar recebendo doações na sede da secretaria de Segurança Pública e Defesa do Cidadão, na Rua Deodoro, das 8h até 18h.
Doações em dinheiro podem ser feitas para a conta da prefeitura de Xanxerê no Banco do Brasil:
Agência - 0586-x
Conta corrente - 2015-x
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 23/04
A propósito
Basta um dia de chuva para que fique evidente o total descaso com as calçadas em Florianópolis. É mais fácil achar uma poça d’água do que um local seguro para caminhar.
Central sem serviço
Clientes da Celesc que procuraram a central de atendimento da Rua Saldanha Marinho, no centro de Florianópolis, foram informados por um segurança terceirizado que o serviço só volta a funcionar hoje. O motivo? Durante o feriado, o local foi arrombado e 14 computadores foram furtados. Toda a ação foi registrada por câmeras de segurança. As imagens foram enviadas para a Polícia Civil ainda pela manhã. De acordo com funcionários que viram o vídeo, os invasores são moradores de rua.
Fonte: Diário Catarinense - 23/04
Sem acordo com governo, caminhoneiros confirmam greve a partir da meia-noite
A reunião entre caminhoneiros e governo federal, realizada na tarde desta quarta-feira, em Brasília, terminou sem acordo. Com isso, a categoria confirma nova paralisação a partir da meia-noite desta quarta-feira (0h de quinta-feira).
— O governo não nos ouviu. Agora o Brasil vai parar — afirmou o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ijuí, Carlos Alberto Litti Damer.
O motorista relatou que, logo após o término da reunião, a categoria já começou a organizar a greve em todo o país, que envolve o bloqueio de estradas, como ocorreu em fevereiro. Apenas os caminhões com ajuda para os atingidos pelo tornado em Xanxerê, no oeste de Santa Catarina, terão passagem liberada pelos manifestantes, segundo Damer. Ainda não há informações sobre quais estradas serão bloqueadas no Rio Grande do Sul.
O encontro ocorreu na sede da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), com a presença dos ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues. A principal reivindicação dos caminhoneiros era a criação de uma tabela com o preço mínimo do frete, que não foi confirmada pelo governo. A medida é vista como inconstitucional pelo Planalto, que afirma não poder interferir no mercado.
— Estamos confiantes nas negociações e conquistas dos últimos meses com a categoria, mas vamos monitorar a situação — afirmou o Rossetto após a reunião, referindo-se à ameaça dos caminhoneiros de retomar a greve.
A tabela com preços mínimos para o frete, pedido dos caminhoneiros, foi classificada como "impositiva" por Rossetto. Na reunião, o governo ofereceu uma tabela referencial de preços. A oferta desagradou os motoristas, pois na prática não obrigará empresas a seguir suas informações.
Os caminhoneiros discordam do governo e afirmam que a tabela de preços mínimos seria constitucional.
— Não é inconstitucional. Os táxis não tem tabela padronizada? Se quiser, o governo pode negociar — argumenta Damer.
— Pra vir pra Brasília, nós fretamos um ônibus. E a ANTT tem um valor mínimo por quilômetro rodado. Por que com o frete não dá pra ter também? — questionou o caminhoneiro Fábio Roque, de Santa Rosa.
Esta é a terceira reunião entre motoristas e Rossetto. Em um encontro realizado no final de março, os motoristas também saíram sem uma resposta concreta por parte da União.
Embora a regulamentação da Lei dos Caminhoneiros, uma das reivindicações da categoria na paralisação de fevereiro, tenha sido publicada na semana passada no Diário Oficial da União, os motoristas ainda mostram insatisfação. Segundo eles, o governo atendeu apenas em parte às reivindicações.
Fonte: G1 - 23/04
Câmara conclui votação e permite que qualquer atividade seja terceirizada
Deputados mantiveram possibilidade de empresa terceirizar atividade-fim.Texto principal tinha sido aprovado dia 8. Projeto vai agora para o Senado.
A Câmara dos Deputados concluiu nesta quarta-feira (22) a votação do projeto de lei que regulamenta contratos de terceirização. O texto principal foi aprovado no último dia 8, mas a análise de emendas (propostas de alteração do texto apresentadas pelos partidos) ficou para esta semana. O projeto agora segue para votação no Senado.
Apesar da intensa campanha do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o plenário manteve o ponto de maior polêmica da proposta – a permissão para terceirizar qualquer atividade.
Atualmente, uma súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê que as empresas só podem subcontratar serviços para o cumprimento das chamadas atividades-meio, mas não atividades-fim. Ou seja, uma universidade particular pode terceirizar serviços de limpeza e segurança, mas não contratar professores terceirizados. Pelo projeto aprovado na Câmara, essa limitação não existirá mais. O PT tentou votar uma emenda que alterava o projeto para manter a restrição à terceirização de atividades-fim.
No entanto, o plenário aprovou antes uma outra emenda, de autoria do PMDB, que reforça a possibilidade de terceirização de qualquer função ao definir empresa contratada como "associações, sociedades, fundações e empresas individuais" que prestem serviços relacionados à "parcela de qualquer atividade da contratante".
Com a aprovação dessa emenda, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entendeu que a proposta do PT sequer deveria ir à votação, já que tratava de tema já analisado pelo plenário.
O líder do PT, Sibá Machado (AC), afirmou que a questão da atividade-fim deveria ser votada nominalmente para deixar clara para os trabalhadores a posição de cada parlamentar sobre o tema. Para o petista, esse trecho do projeto vai ampliar os contratos terceirizados e “precarizar” as relações de trabalho.
“Não se trata de uma questão regimental ou não. Vamos considerar uma questão simbólica. Era o entendimento que eu tive em todas as negociações [com os líderes partidários], que essa matéria seria levada a votação, em votação nominal. Era a questão que tínhamos como sublime do debate”, disse o petista.
Eduardo Cunha, porém, manteve a decisão e argumentou que houve tempo para o debate sobre a ampliação dos contratos de terceirização. “Todos tiveram a oportunidade de fazer o debate político e vossa excelência, inclusive, fez o debate de com a posição de derrotar a emenda [do PMDB]”, declarou.
Obrigações trabalhistas
A emenda aprovada pelo plenário também prevê a responsabilidade “solidária” da empresa contratante quanto às obrigações trabalhistas e previdenciárias dos trabalhadores terceirizados.
Pela alteração validada pelos deputados, a empresa que contrata os serviços da terceirizada também poderá ser responsabilizada na Justiça pelo pagamento integral das dívidas deixadas pela contratada.
O texto original previa que a responsabilidade da empresa contratante era "subsidiária", isto é, a contratante só seria obrigada a complementar o que a contratada, que causou o dano ou débito não foi capaz de arcar sozinha. A responsabilidade solidária só seria aplicada quando essa supervisão não fosse comprovada.
A emenda mantém, porém, a obrigação de a contratante fiscalizar mensalmente os pagamentos pela terceirizada de salário, 13º, contribuições ao FGTS e demais direitos trabalhistas e previdenciários.
Contribuição previdenciária
Apesar da mobilização da equipe econômica do governo, que se reuniu com líderes partidários para alterar o modelo de arrecadação em contratos de terceirização, o plenário rejeitou as propostas apresentadas.
Pelo projeto aprovado pela Câmara, empresas que fornecem mão-de-obra, ou seja, que trabalham com cessão de profissionais e não de maquinário, pagarão uma alíquota de 11% sobre a receita bruta para a Previdência. Já empresas que terceirizam serviços que envolvem maquinário, como transporte de cargas e terraplanagem, pagarão ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) uma alíquota de 20% sobre a folha de pagamento.
O governo inicialmente queria que fosse estendida para todas as empresas a cobrança da alíquota de 11% sobre o faturamento. No entanto, diante da resistência do relator, o Planalto propôs manter os 11% para terceirização de mão-de-obra e cobrar das demais empresas 5,5% sobre o faturamento.
Apesar da redução da alíquota, o relator rejeitou a proposta por entender que esse modelo resultará em aumento de tributos, já que a incidência será sobre o faturamento e não a folha de pagamento.
Mais cedo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, se reuniram com líderes partidários para tentar um acordo sobre o modelo de contribuição, mas não conseguiram convencer os deputados.
Direitos
O projeto aprovado pelos deputados prevê que os empregados terceirizados tenham os mesmos direitos assegurados no local de trabalho aos funcionários da empresa contratante: alimentação em refeitório, quando for o caso; serviços de transporte; atendimento médico ou ambulatorial nas dependências da empresa; e treinamento adequado quando a atividade exigir.
A proposta estabelece a possibilidade da chamada “quarteirização”, ou seja, de a empresa terceirizada subcontratar os serviços de outra empresa. Esse mecanismo só poderá ser adotado, porém, em serviços técnicos especializados e se houver previsão no contrato original.
Além disso, a "quarteirização" deverá ser comunicada aos sindicatos dos trabalhadores. Para resguardar funcionários que estejam nessa condição, o texto prevê que direitos trabalhistas e previdenciários sejam responsabilidade da empresa contratante primária, ou seja, de quem requisitou os serviços da primeira terceirizada.
Exclusão de empresa pública
Na semana passada, o plenário aprovou um destaque para excluir das novas regras de terceirização as empresas públicas e sociedades de economia mista controladas por União, estados, Distrito Federal e municípios.
Conforme o líder do PSDB na Casa, deputado Carlos Sampaio (SP), destaque aprovado em plenário não proíbe que o setor público realize terceirizações, mas impede que empresas controladas pelo governo façam a terceirização em todas as suas atividades, como prevê o projeto. A intenção, segundo ele, é valorizar o concurso público como forma de ingresso nesse tipo de empresa.
No entanto, na visão do líder do governo, José Guimarães (PT-CE), a aprovação do destaque não impedirá que o projeto se aplique a empresas públicas e sociedades de economia mista. Para ele, não é necessário haver, no texto, artigo que diga expressamente que as regras se aplicam a essas categorias.
O petista citou o artigo 173 da Constituição Federal, que diz que empresas estatais que exploram atividade econômica estão sujeitas ao regime jurídico das empresas privadas.
“Esse projeto de terceirização é um regime jurídico aplicado às empresas privadas e deverá ser aplicado também às empresas públicas, ao Banco do Brasil, à Petrobras. Esse destaque não terá qualquer incidência nos serviços terceirizados dessas empresas”, afirmou.
Quarentena
Na emenda apresentada pelo PMDB, os deputados também aprovaram a redução para 12 meses do prazo de "quarentena" que empresas terão de cumprir para recontratar funcionários diretos como terceirizados. No texto original, esse período era de 24 meses.
Pessoas com deficiência
A Câmara também aprovou uma alteração que trata das cotas para contratação de pessoas com deficiência. Pela emenda, as empresas terão que contabilizar todos os empregados diretos e terceirizados para calcular o tamanho da cota de funcionários com deficiência a serem contratados, que hoje varia de 2% a 5%, dependendo do tamanho da empresa.
Guarda portuária
Os deputados também aprovaram um destaque da bancada do PTB que veda a aplicação da terceirização às guardas portuárias vinculadas às administrações dos portos.
Administração direta e indireta
Outra alteração aprovada pelos parlamentares é a que estende os direitos previstos aprovados no projeto da terceirização, como, por exemplo, acesso a transporte, ambulatório e refeitório, para os trabalhadores terceirizados da administração direta e indireta.
Fonte: Notícias do Dia - 23/04
Saiba o que fazer ou não fazer em caso da passagem de um tornado
Recomendações do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil são úteis para evitar que as tragédias se agravem
Em questão de minutos, os tornados que atingiram Xanxerê e Ponte Serrada na última segunda-feira deixaram mais de mil pessoas desabrigadas. Na hora em que surge um fenômeno como este é difícil ficar calmo e saber o que fazer. Mas é essencial saber quais cuidados tomar, como proceder e o que não fazer para evitar que a tragédia se agrave ainda mais. A destruição de um tornado é concentrada e violenta, provocando arrastamento de árvores, destruição de imóveis e circulação dos destroços no ar. Por isso, é fundamental saber quais atitudes tomar antes, durante e depois da ocorrência do fenômeno.
A primeira atitude é procurar um lugar seguro para se abrigar. No caso de um tornado, isso significa ficar sob uma estrutura preferencialmente de alvenaria, no subsolo ou porão. Segundo o major do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Sandro Martins, a curiosidade deve ser deixada de lado e o aconselhável é ficar longe das janelas, que podem ser atingidas por outros objetos. Por isso, dentro de casa, a pessoa deve ficar em um corredor, longe das janelas. “Deve-se evitar ficar próximo de árvores, que sofrem muitas quedas, e também longe de estruturas frágeis. Quando estiver dentro de um veículo e não conseguir chegar a um local seguro, é aconselhável que permaneça dentro do veículo e evite ficar próximo de fiações”, diz.
Caso a pessoa esteja a pé durante o tornado, o recomendado é deitar no chão, preferencialmente em uma vala ou local de desnível do solo, pois o tornado acaba passando somente pela superfície do chão. Dentro de casa, a Defesa Civil aconselha a colocar no chão todos os objetos que possam cair e desligar os aparelhos elétricos e o gás.
Após a passagem do tornado, a recomendação do Corpo de Bombeiros é para que as vítimas evitem contato com as redes elétricas e estruturas metálicas que podem estar energizadas. Além disso, as pessoas devem evitar entrar em edificações danificadas e ir a hospitais somente em casos graves para evitar superlotação. Caso o imóvel tenha sido atingido fortemente, a pessoa deve esperar pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros para ver a real situação do imóvel para poder retornar para casa.
Fonte: Economia SC - 23/04
SC mantém indicadores acima da média nacional
Enquanto Santa Catarina ampliou em 1,6% o número de postos de trabalho nos últimos 12 meses até fevereiro, o Brasil reduziu em 0,1%, na mesma comparação.
Nova edição do boletim “Indicadores Econômico-Fiscais”, produzido pela Secretaria de Estado da Fazenda, mostra que Santa Catarina sente os impactos da crise econômica, mas continua apresentando resultados acima dos nacionais. O melhor exemplo é a geração de emprego. Enquanto Santa Catarina ampliou em 1,6% o número de postos de trabalho nos últimos 12 meses até fevereiro, o Brasil reduziu em 0,1%, na mesma comparação.
“Santa Catarina, provavelmente pela diversificação produtiva, desenvolvimento tecnológico, infraestrutura e qualificação de sua população, tem obtido resultados econômicos melhores que os nacionais”, destaca a publicação. O boletim “Indicadores Econômico-Fiscais” reúne informações sobre PIB, emprego, balança comercial, produção agrícola e industrial, vendas e receitas do comércio, consumo de energia elétrica, entre outros indicadores.
A edição de março mostra que o Estado está sofrendo os efeitos da crise. As expectativas do empresário, tanto da indústria quanto do comércio, atingiram o pior resultado da série histórica do Estado. Os consumidores também estão cada vez menos confiantes em relação a suas possibilidades de consumo, especialmente no longo prazo, e há uma maior proporção de famílias sem condições de quitar suas dívidas.
“Essa onda de pessimismo generalizado resultou em uma persistente retração dos indicadores econômicos”, avalia Paulo Zoldan, integrante da equipe da Diretoria de Planejamento Orçamentário da SEF, responsável pela publicação.
Resumo das principais análises feitas pelo “Boletim Indicadores Econômico-Fiscais”:
- No comércio varejista ampliado, o volume de vendas vem desacelerando desde maio de 2014, registrando nos últimos 12 meses, até fevereiro, uma retração de 0,7%. Ainda assim, na mesma comparação, o indicador em nível nacional registrou queda de 3,8%.
- No mesmo período, a indústria de transformação retraiu 3,6%. Apesar deste péssimo desempenho a indústria nacional enfrenta retração ainda maior.
- O setor de serviços, embora também esteja desacelerando, tem tido o melhor desempenho. A receita cresceu 8,5% até janeiro, enquanto em nível nacional cresceu apenas 5,4%.
- Na agropecuária, dentre os 13 principais produtos agrícolas do Estado, sete apresentaram variação percentual negativa em relação à safra de 2014. Condições do clima e mercado estão, entretanto, permitindo uma boa safra para os sojicultores. Boas perspectivas para as exportações de suínos e aves deverão dar algum fôlego para o setor.
- As exportações do Estado, diante da desvalorização do câmbio, reagiram nos últimos meses, mas no acumulado do ano até março, ainda registram queda de 7,5% no valor em relação ao mesmo período de 2014. O desempenho comercial do Estado tem apresentado uma evolução melhor que a do país.
Fonte: SPC Brasil
56% dos consumidores quitam as dívidas após serem procurados pelos credores, diz SPC
Segundo pesquisa, oito em cada 10 entrevistados procuram ou são procurados pelas empresas credoras. Dívidas de cartões de crédito são as que menos resultam em acordos
Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira Meu Bolso Feliz identificou as estratégias de cobrança mais utilizadas pelas empresas para receberem os pagamentos pendentes. O estudo revela que oito em cada dez (83%) dos entrevistados afirmam terem sido cobrados pelos credores em decorrência das dívidas que os deixaram com nome sujo. A taxa de sucesso da cobrança, ou seja, o número de entrevistados que quitaram as dívidas após o contato é 56%.
Quando analisada em setores específicos, a taxa de sucesso aumenta entre as empresas de internet (70%) e escola ou faculdade (64%) e as negociações que menos resultam em acordo são as de cartão de crédito (43%).
Entre os meios utilizados para a comunicação entre a empresa e consumidor, o envio de carta é o mais frequente (31%), principalmente no caso de conta de água (91%). Outros meios são a conversa com o cobrador por telefone (16%, ou 52% no caso de escola ou faculdade), e o e-mail (16%, ou 51% na conta de TV a cabo).
18% dos entrevistados sentem constrangimento ao receber cobrança
A pesquisa indica que a cobrança é um momento desconfortável para os consumidores. Perguntados sobre como se sentiram, 18% relataram constrangimento ao serem cobrados pelas empresas. Os sentimentos de humilhação, irritação e desrespeito tiveram o mesmo percentual de citações (6%).
Quanto à postura do credor, 38% dos entrevistados a consideram respeitosa. Porém, 16% dos consumidores notam um comportamento frio por parte do profissional encarregado de fazer a cobrança, e 12% sentiram uma postura agressiva.
“Muitas vezes essa impressão negativa se deve ao número de contatos (média de 10) e aos fortes argumentos utilizados pelos credores na hora da cobrança”, explica Vignoli. “O argumento mais utilizado, em 37% dos casos, é a possibilidade do consumidor ficar com o nome sujo e inserido em cadastros de proteção ao crédito se a dívida não for paga”. Outras fortes estratégias usadas pelos cobradores e mencionadas na pesquisa são a possibilidade de protesto em cartório (19%) e, em último caso, a possibilidade do consumidor ser acionado judicialmente (17%).
62% dos consumidores querem diminuir valor das dívidas
Segundo a pesquisa, 84% dos consumidores que não quitaram sua pendência após o contato de cobrança tentaram negociar as dívidas. Durante as negociações, os pedidos mais frequentes são por valores menores (62%) e número diferente de parcelas (10%). Ao aceitar uma proposta de negociação, os fatores de maior motivação são o valor da prestação (30%), a redução significativa do valor da dívida para o pagamento parcelado (29%) e o desconto para pagamento à vista (21%).
Quando consegue quitar a dívida, a maior parte dos entrevistados (63%) relata o sentimento de alívio. “Os dados da pesquisa revelam que o consumidor tenta negociar as dívidas e encontrar um acordo. Isso é essencial para que o planejamento mensal seja efetivo e a vida financeira entre nos eixos e saia do vermelho”, explica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.
Dicas para uma boa negociação das dívidas
Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, é importante que a iniciativa de tentar negociar a dívida também parta do consumidor. “Mas antes deve existir um planejamento para saber quais dívidas são mais importantes pagar primeiro e aí então negociar com a empresa credora”, diz. “Antes de tudo o consumidor tem que conhecer a fundo os próprios gastos e sua renda para saber quanto pode disponibilizar para o pagamento do total da dívida ou das parcelas mensais”, explica. Algumas dicas da economista para uma boa negociação:
Tentar uma portabilidade da dívida, considerando taxas de juros mais baixas: “as taxas do cartão de crédito (média de 260% ao ano) e do cheque especial (média de 158% ao ano) são muito altas e é possível trocar essas dívidas por um empréstimo pessoal. Mas é importante estar atento às parcelas do empréstimo e honrar o pagamento delas – 48% das pessoas que renegociaram as dívidas estão com as parcelas atrasadas”.
Reservar uma parte da renda para o pagamento das dívidas, e caso não haja renda, vender bens como automóveis e eletrônicos para usar o dinheiro: “O consumidor deve ir à negociação já com uma reserva financeira para pagar, independente de como será a negociação. Muitas vezes o credor aceita uma ótima negociação, mas com início imediato, e o consumidor perde a oportunidade por não ter se planejado anteriormente”.
Não ter vergonha ou medo do gerente do banco ou do responsável pela cobrança. “Segundo os dados da pesquisa, menos de 20% das pessoas que renegociaram a dívida fizeram contraproposta aos credores. O consumidor deve ser firme e conversar com o credor o quanto antes. Mesmo que o problema seja muito antigo, vale a pena negociar com o gerente ou empresa credora para conseguir descontos e menores taxas de juros. “O banco sempre tem interesse em negociar, por isso é importante não desistir e ir atrás”.
Fonte: SPC Brasil - 23/04
Inadimplência das empresas sobe sete por cento, SPC Brasil
Piora do cenário macroeconômico também atinge os empresários brasileiros. Indicador anual de dívidas em atraso sobe para 6,36%
O número de pessoas jurídicas inadimplentes voltou a acelerar em março deste ano e cresceu 7,04%, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O levantamento é do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). Além do aumento no número de empresas inadimplentes, a aceleração atingiu também a variação da quantidade de dívidas em atraso em nome de pessoas jurídicas (6,36% a mais em março deste ano, em relação a março do ano passado).
"A atual situação da economia brasileira tem gerado um ciclo vicioso, difícil de interromper. Como a inflação e as taxas de juros estão altas, as vendas caem e as empresas empregam e investem menos. Os efeitos negativos são percebidos nas quedas das vendas no varejo e na produção industrial. Dessa forma, temos queda de confiança tanto do empresário, quanto do consumidor. Esse resultado se traduz em inadimplência de ambas as partes, como os indicadores têm apontado", analisa o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Além da piora na conjuntura econômica brasileira, os dados refletem também a menor base de crédito da economia que impede que a aceleração seja ainda mais pronunciada. Os números apurados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostraram queda acumulada em 12 meses de 14% na produção de bens de capital. Esses produtos, na avaliação dos economistas, compõem boa parte dos investimentos das empresas e o forte recuo mostra que os investimentos, a maioria dependente de financiamentos, também têm caído.
Alta anual de 6,36% nas dívidas em atraso
O total de dívidas em atraso de pessoas jurídicas registrou alta anual de 6,36% em março de 2015, voltando ao nível que já havia sido verificado em dezembro de 2014 (6,45%), quando foi registrado o maior crescimento anual desde setembro de 2013.
Para a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, mesmo com essa piora constante no indicador de dívidas em atraso, ainda é cedo para afirmar que se trata de uma tendência explícita. "Os dados de dívidas ainda estão muito voláteis. Desde meados de 2014, as variações estão bem parecidas e influências opostas. Então, ainda é cedo para dizer em tendência anunciada de piora", completa Kawauti.
Alta de 7,92% no Nordeste supera a média nacional
A pesquisa apresentou também o número de dívidas por região em que reside o devedor. O principal destaque veio do Nordeste, que apresentou uma forte alta anual de 7,92% em março de 2015 e foi a única região com crescimento acima da média nacional. Em seguida, vem a região Sudeste que registrou crescimento de 5,47% no número de dívidas não pagas. Por outro lado, a região com crescimento anual mais modesto foi o Centro-Oeste, com alta de 3,00%.
"Por ser uma região que cresceu muito e de forma acelerada na última década, o Nordeste ainda está aprendendo a lidar com os novos instrumentos de financiamento", justifica a economista sobre a alta variação anual da região.
Na variação por segmento, Serviços (que inclui Bancos, Transporte, Alimentação e Hotelaria, Educação e Serviços domésticos), apesar de não ter sido a categoria com maior alta, ganha destaque por ter sido o setor que mais contribuiu com a alta do número de dívidas em atraso de empresas: 3,19%. Este segmento apresentou alta de 4,43% no número de pendências e teve participação de 70,67% junto ao total de compromissos não pagos em todo o país. Mas a análise mostra que, no caso das empresas devedoras, todos os segmentos apresentaram alta anual da inadimplência, com exceção à divisão outros.
Segundo Kawauti, a variação anual do segmento Serviços é baixa por ser um setor com grande participação. "Esta categoria desenvolve atividades maduras, como os bancos, que já têm um alto índice de inadimplência. Então, não é qualquer variação que reflete nos gráficos do levantamento, as dívidas deveriam crescer significativamente para mudar os dados do estudo", completa a economista.
Fonte: Agência Brasil
Dólar fecha pouco acima de R$ 3, no menor valor em 50 dias
Depois de atingir R$ 2,99 ao longo do dia, a moeda norte-americana fechou pouco acima de R$ 3. O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (22) vendido a R$ 3,008, com queda de R$ 0,019 (-0,63%). A cotação fechou no menor valor desde 4 de março, quando valia R$ 2,981.
No início da sessão, a cotação chegou a subir fortemente, aproximando-se de R$ 3,10. Nas horas seguintes, porém, o dólar caiu e ficou oscilando ao longo de todo o dia. Na cotação mínima, por volta das 12h40, a moeda chegou a ser vendida a R$ 2,998, mas voltou a se estabilizar acima de R$ 3.
A queda do dólar ocorre no dia em que analistas econômicos esperam a divulgação do balanço da Petrobras. Na noite desta quarta, a estatal divulgará o balanço auditado de 2014, que leva em conta as perdas resultantes do esquema de propinas investigado pela Operação Lava Jato. A dificuldade em estimar os prejuízos com a corrupção e a descoberta de novos fatos fizeram a empresa adiar o balanço do ano passado várias vezes.
Hoje, as ações da estatal também oscilaram ao longo do dia, mas fecharam com leve alta. As ações preferenciais, que dão preferência na distribuição de dividendos, encerraram a sessão com valorização de 0,23%. As ações ordinárias, que dão direito a voto, subiram 0,53%. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou com aos 54.617 pontos, com alta de 1,59%.