Clipping Diário - 23/04/2014
Publicado em 23/04/2014
Serviços puxam inflação para cima Considerado o mais sensível ao controle, setor leva o mercado a projetar aumento de preços acima do teto da meta Por mais que tenham pesado no bolso do cidadão nesses três primeiros meses do ano, não é o preço do tomate e da batata que tem tirado o sono da equipe econômica do governo em ano eleitoral. É a alta no custo dos serviços, um dragão considerado bem mais difícil de controlar, que acendeu a luz vermelha para políticos e empresários: o mercado, pela primeira vez, projeta inflação acima do teto da meta em 2014. Pesquisa realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) com mais de cem instituições financeiras, aponta que a previsão para inflação no final do ano passou de 6,47% para 6,51%. É um indicativo de especialistas de que o governo não conseguirá manter os preços dentro do limite traçado para a inflação, que é de 6,50% ao ano. O resultado vem logo após a forte alta dos preços em março, a maior para o mês desde 2003. Quem está com férias planejadas para o meio do ano ou pretendia fugir do agito da Copa já percebeu a mordida na carteira. Preços de passagens aéreas e hospedagem estão mais salgados por conta do mundial de futebol que se aproxima. Mas não é só isso. Mão de obra para reparos também está mais pesada, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. – É uma tendência natural de um mercado de trabalho aquecido. Conforme as pessoas aumentam a renda passam a utilizar serviços que antes não tinham acesso, como convênio de saúde e cursos de idiomas. A inflação nesse caso responde diretamente à renda dos trabalhadores – avalia Rafael Costa Lima, professor da USP e responsável pelo índice IPC-Fipe. Após subir, preços do setor custam a cair O dragão no setor de serviços é justamente o mais difícil de domar, afirmam economistas. Diferentemente de produtos industrializados, não sente a prensa dada pela alta de juros e não sabe o que é concorrência de mercadorias importadas. Também não responde tão prontamente à lei de oferta e procura como é o caso dos alimentos, que tendem a baixar o preço assim que a nova safra chega às prateleiras. Depois que os preços sobem, custam a cair. A dificuldade de segurar os preços no setor fica ainda mais complicada com o início da Copa do Mundo no meio do ano. Ao trazer turistas para o país, o evento pode jogar ainda mais para cima preço de itens como alimentação fora de casa, passagens aéreas e hospedagem durante junho e julho, dois meses em que o dragão tradicionalmente costumava voar baixo. Nos últimos anos, a desaceleração de preços no meio do ano foi fundamental para deixar o índice dentro da meta lá em dezembro. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 23-04 Crescimento tímido no comércio O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Carlos Grendene, prefere minimizar os resultados da pesquisa. Ele lembra que Joinville vive um momento de pleno emprego e que é difícil apontar um gasto médio do consumidor. Apesar do cenário desfavorável da economia, ele projeta um crescimento entre 1% e 2% nas vendas do Dia das Mães deste ano. Mas, para isso, conta com uma forcinha do clima. – O tempo tem que colaborar. O frio precisa aparecer para ajudar nas vendas – diz. O grande trunfo do comércio devem ser as promoções. Segundo o estudo, o varejo joinvilense é o que mais deve explorar esse artifício para atrair clientes – 59% das lojas da cidade indicaram que essa deve ser a principal ação desenvolvida, enquanto a média estadual é de 29%. Os itens mais procurados pelo consumidor joinvilense serão peças de vestuário (47,5%) e perfumes e cosméticos (13,5%). As compras serão realizadas principalmente em shoppings (50,2%) e no comércio de rua (47%). A grande maioria (85%) vai realizar o pagamento à vista, enquanto apenas 14,5% vão recorrer ao parcelamento ou ao cartão de crédito. Fonte: A Notícia – Economia – 23-04 Vendas crescem 2,5% na Páscoa e frustram comércio Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, o varejo teve o resultado mais fraco dos últimos cinco anos As vendas a prazo na Páscoa (entre 13 e 19 de abril) cresceram 2,55% em relação ao mesmo período do ano passado, informou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O resultado foi considerado ruim pelo setor. "Este foi o resultado mais fraco dos últimos cinco anos", informou a CNDL, em nota sobre os resultados da Páscoa 2014. Para a CNDL, o desempenho reflete o baixo crescimento da economia e já era esperado pelos comerciantes. "Projetávamos o pior crescimento dos últimos cinco anos, por volta de 3,5%. Mas essa variação de 2,55% veio aquém do esperado e frustrou ainda mais os lojistas", avalia o presidente da confederação, Roque Pellizzaro Junior. O presidente do CNDL destaca que a Páscoa representa a primeira grande festa do ano para o comércio e pode funcionar como um termômetro para o desempenho para o varejo ao longo de 2014. "Não só pelo que este resultado representa, mas pelo que todos os indicadores de confiança do empresário e do consumidor também apontam, 2014 será um ano de fraquíssimo crescimento para o varejo", avalia Pellizzaro Junior. O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) atribui o resultado ao menor crescimento da massa salarial, à alta dos juros e, principalmente, à inflação elevada. "Mesmo indicando estar sob controle, a inflação ainda é alta e diminui o poder de compra do consumidor, o que impacta nas vendas", diz a economista do SPC, Luiza Rodrigues. Serasa. Outro índice apontou uma tendência parecida. O indicador de atividade do comércio relativo à semana da Páscoa da Serasa Experian, registrou aumento de 1,6% em todo o País em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado ficou abaixo do registrado em 2013, quando o crescimento foi de 5,6% em relação a 2012. Na cidade de São Paulo, as vendas cresceram 3,7%, aumento menor que os 6,9% registrados no mesmo período de 2013. Os economistas da Serasa Experian atribuíram o resultado fraco à alta da inflação, que corroeu o poder de compra dos consumidores, e à elevação da taxa de juros, que encareceu o crédito. Fonte: O Estado São Paulo – 23-04 Caixa regulamenta portabilidade de financiamento com FGTS Transferência de dívida entre bancos foi autorizada em março; novas regras já estão no Diário Oficial A Caixa Econômica Federal publicou nesta terça-feira, 22, no Diário Oficial da União (DOU) circular com os critérios e procedimentos operacionais para a execução de portabilidade de financiamentos habitacionais concedidos a pessoas físicas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Essa possibilidade de transferir a dívida de um banco para outro foi autorizada pelo Conselho Curador do FGTS em março deste ano. No fim do ano passado, o Conselho Monetário Nacional (CMN) já havia aprovado resolução sobre a portabilidade de operações de crédito, que entrará em vigor em 5 de maio. Antes era preciso que o Conselho Curador do FGTS aprovasse a portabilidade para as operações envolvendo o dinheiro do Fundo e, na sequência, edição de ato da Caixa, operadora do FGTS, regulamentado a medida. Segundo a circular da Caixa, os agentes financeiros do FGTS podem efetuar a portabilidade exclusivamente sob a forma de sub-rogação de dívida, observada a habilitação e o limite de recursos do agente proponente disponível junto ao agente operador do FGTS. "Na transferência de dívida, a taxa de juros de remuneração do funding FGTS deve permanecer inalterada", diz o texto. "A taxa de juros será acrescida da taxa de risco de crédito do agente financeiro proponente, na forma da legislação do FGTS", acrescenta. O regulamento permite que os agentes financeiros, a seu critério, possam reduzir o porcentual do diferencial de juros e a taxa de administração, nas operações em que estas são pagas pelo devedor, como forma de incentivar a portabilidade. Já o valor e o prazo da operação no agente financeiro proponente não podem ser superiores ao saldo devedor e ao prazo remanescente da operação de crédito objeto da portabilidade na data da sub-rogação da dívida. De acordo com a norma, o sistema de amortização da operação de crédito objeto da portabilidade não pode ser alterado e os contratos de financiamento na fase de construção não são objetos de portabilidade. Fonte: O Estado São Paulo – 23-04 Vendas na Páscoa desaceleram em 2014, diz Serasa As vendas no comércio durante a semana da Páscoa desaceleraram, apontou a Serasa Experian nesta terça-feira, com alta de apenas 1,6% sobre período equivalente de 2013. Na semana da Páscoa do ano passado, que caiu entre os dias 25 a 31 de março, as compras haviam crescido 5,6% na comparação com o ano anterior. Também houve diminuição no ritmo nas compras de última hora. No final de semana da Páscoa, somente, as compras subiram 4,4% neste ano, ante 6,8% em 2013. INFLAÇÃO E CREDIÁRIO CARO Em comunicado, o Serasa atribuiu o resultado à aceleração da inflação e encarecimento do crediário em função dos sucessivos aumentos nas taxas de juros. "Vale notar também que a presença do feriado de Tiradentes, emendando com a Páscoa, determinou comportamentos distintos dos consumidores nas lojas no final de semana", disse a empresa de informações de crédito. Enquanto no Brasil houve avanço nas vendas de última hora, na cidade de São Paulo, especificamente, houve queda de 5,3%. O indicador da Serasa leva em conta as consultas realizadas no banco de dados da empresa durante o período analisado. Fonte: Folha de São Paulo – 23-04 Lucro de bancos cresce com spread maior e bons ativos Em um período em que o crédito custou a evoluir, é a partir do baixo apetite para riscos e de um ensaio de recuperação de spreads que os quatro maiores bancos de capital aberto devem extrair um lucro líquido de R$ 11,6 bilhões no primeiro trimestre, valor 8,8% maior do que o observado em igual período do ano passado e 1% menor na comparação com o quarto trimestre de 2013. Pela média das estimativas de cinco casas de análise, Bradesco e Itaú Unibanco devem puxar esse resultado. O primeiro deve mostrar um lucro líquido de R$ 3,388 bilhões, o que representaria uma expansão de 15,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Para o Itaú, a expectativa é de crescimento de 26,8% do lucro, na mesma base de comparação, para R$ 4,452 bilhões. Os números levam em conta os cálculos dos analistas para o lucro líquido ajustado. A temporada de divulgações começa na quinta-feira, com os números do Bradesco. O aumento do lucro da instituição é, segundo analistas consultados pelo Valor , reflexo de um cenário favorável com recuperação de spreads e estabilidade na qualidade dos ativos. Além disso, o banco tem se esforçado para manter as despesas sob controle. "Em termos de crédito, o consignado e o imobiliário devem ainda apresentar forte crescimento e a expansão no segmento de pequenas e médias empresas (PME) deve superar a do corporativo [em geral]", afirma a equipe de análise do J. Safra, em relatório. No caso do Itaú, os analistas continuam bastante otimistas. Segundo relatórios de Goldman Sachs, J.Safra, Credit Suisse e Votorantim Corretora, a instituição deve apresentar retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) acima de 20% pelo quarto trimestre consecutivo e acima dos níveis apresentados em 2012 e 2013. Esse desempenho é o melhor entre os bancos do país. No que se refere ao crédito, o primeiro trimestre não deve mostrar grandes mudanças, com o banco mantendo o perfil conservador. O menor apetite por risco nos empréstimos, porém, não deve ser exclusividade do Itaú. Os analistas creem que tal dinâmica envolverá todos os bancos privados ao longo deste ano, que ainda tendem a caminhar a passos lentos na diversificação da carteira. "De uma forma geral, uma recuperação mais ampla do apetite por crédito é improvável este ano e o primeiro trimestre vai tornar mais difícil para os bancos atingirem o guidance (meta) anual de crescimento dos empréstimos", destaca o relatório assinado por analistas do Goldman Sachs. Apesar disso, a expectativa é de que no longo prazo as carteiras dos bancos privados cresçam, à medida que os bancos públicos coloquem o pé no freio após anos de aceleração. Essa brecha deve ser ocupada de maneira mais evidente por Itaú Unibanco e Bradesco. "Seguimos confiantes porque os bancos públicos já chegaram em um patamar muito alto em termos de oferta de crédito e devem reduzir participação e, consequentemente, abrir espaço para os privados", destaca o analista da Ativa, Lenon Borges. Para o Banco do Brasil, a estimativa dos analistas é de resultado fraco no primeiro trimestre, mesmo com o esforço do banco de cortar custos. Segundo a média das expectativas de três casas de análise, o lucro líquido ajustado do banco deve ser de R$ 2,462 bilhões, com recuo de 8,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Por mais um trimestre, a qualidade dos ativos da instituição ainda é citada como um fator de preocupação. Apesar da recuperação dos spreads em algumas linhas, o resultado financeiro do BB pode ainda refletir o alto estoque de crédito com spreads menores, além de um aumento dos custos de captação. No caso do Santander Brasil, a expectativa é de desempenho aquém do desejado. Assim como o Banco do Brasil, a qualidade dos ativos da instituição é citada como um fator preocupante. Os analistas veem o resultado do banco como o mais sensível entre as maiores instituições no país, uma vez que ainda há dificuldade em melhorar a rentabilidade da operação. "O banco sofreu mais com a inadimplência, além de ter uma carteira que cresce menos que os concorrentes", diz Carlos Daltozo, analista da BB Investimentos. O banco deve mostrar um aumento nas despesas com provisões na comparação com o trimestre anterior, mas o movimento deve ser de melhora quando comparado com o mesmo período do ano passado. Segundo a média das perspectivas de quatro casas de análise, o lucro líquido do banco deve ter ficado em R$ 1,29 bilhão, o que representará recuo de 15,1% em relação ao mesmo trimestre de 2013. (Colaborou Carolina Mandl) Fonte: Valor Econômico – 23-04 Aumenta número de cheques sem fundo em SC Percentual aumentou de 1,97% em fevereiro para 2,23% em março, aponta Serasa. O percentual de cheques sem fundo no estado de Santa Catarina aumentou de 1,97% em fevereiro para 2,23% em março, de acordo com pesquisa do Serasa. Em março do ano passado, a devolução de cheques pela segunda vez por falta de fundos no estado havia sido de 2,19% do total de cheques compensados. No país, o percentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 2,21% em março deste ano, No mês passado, foram devolvidos 1.401.869 cheques e compensados 63.390.631. Em março do ano passado, esse percentual foi 2,36%; já em fevereiro de 2014, houve 1,99% de devoluções. Entre janeiro e março, Santa Catarina teve 2,05% de cheques sem fundo. No Paraná, o percentual foi de 2,07% e, no Rio Grande do Sul, 2,16%, o que resultou numa média de 2,10% na região Sul, igual à média brasileira. O estado de Roraima foi o líder do ranking e passou dos 12%. Em Amazonas, o percentual foi de apenas 1,24%. Fonte: Economia SC – 23-04
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